120 battements par minute
Direção: Robin Campillo
Elenco: Nahuel Pérez Biscayart, Arnaud Valois, Adèle Haenel, Antoine Reinartz, Félix Maritaud, Médhi Touré, Aloïse Sauvage, Simon Bourgade, Catherine Vinatier, Saadia Bentaïeb, Ariel Borenstein, Théophile Ray, Simon Guélat, Jean-François Auguste, Coralie Russier, Samuel Churin, Yves Heck, Emmanuel Ménard, François Rabette, Caroline Piette, Naelle Dariya, Pascal Tantot, Mehdi Rahim, Julien Herbin, Sabrina Aliane, Marco Horanieh, Bachir Saïfi, Kevin Dez, Emmanuel Pierre, Cécile Dominjon, Julien Kurtz, Pauline Guimard, Vincent Vasseur, Iwan Lambert, Jean-Christophe Brétignière, Mathieu Barthel, Sarah Teper, Edéa Darcque, Aurore Corominas, David Philippe Aboucaya, Jérôme Clément-Wilz, Jean-Damien Détouillon, Camille Garnier, Jean-Noël Martin, Cédric Villain, Lozach Sébastien, Lucas Caudron.
Ano: 2017
Sinopse: Início dos anos 1990. Com a epidemia da AIDS já tendo levado inúmeras vidas na última década, o grupo ativista Act Up-Paris potencializa suas formas de ação a fim de lutar contra a indiferença geral. Nathan, um novato no grupo, tem seu mundo abalado por Sean, um militante radical. Um magnífico tributo a um momento de altruísmo e ação social, quando a comunidade gay se juntou para lutar contra o estado, a indústria farmacêutica e a indiferença da sociedade.
Crítica do CINEVITOR: A trajetória de 120 Batimentos por Minuto, de Robin Campillo, começou no Festival de Cannes, do qual saiu vencedor do Grande Prêmio do Júri. Passou por outras premiações, quase sempre vitorioso, e foi eleito o melhor filme estrangeiro por diversas associações de críticos. O longa, ambientado no início dos anos 1990, mostra o grupo ativista ACT UP, em Paris, na luta pelo reconhecimento da sociedade sobre a importância da prevenção e do tratamento em relação à AIDS. Nathan, recém-chegado ao grupo, logo fica impressionado com a dedicação de Sean, um dos participantes mais engajados, e os dois começam um relacionamento sorodiscordante (quando um dos parceiros vive com o vírus e o outro não), apesar do delicado estado de saúde de Sean. Ao mostrar uma resistente batalha contra o estado, a indústria farmacêutica e a indiferença social, Campillo realiza uma obra reflexiva, que também destaca a vida pessoal de seus personagens de forma emotiva. 120 Batimentos por Minuto retrata com precisão uma época marcada pelo preconceito, que, infelizmente, ainda respinga nos dias de hoje. (Vitor Búrigo)
*Crítica publicada na edição 100 (janeiro/2018) da Revista Preview.
*Filme assistido no 19º Festival do Rio.
Nota do CINEVITOR: