Nicolas Prattes em O Segredo de Davi, de Diego Freitas: serial killer nas telonas.
A 26ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade acontecerá entre os dias 15 e 25 de novembro, em São Paulo. Neste ano, entre os longas brasileiros, dez produções foram selecionadas e estão na disputa pelo Troféu Coelho de Ouro. Sobre os curtas-metragens nacionais, até agora, 16 filmes de sete estados estão confirmados na programação.
O Festival Mix Brasil é o maior evento cultural sobre a diversidade sexual da América Latina e um dos maiores do mundo. Desde 1993 traz para o Brasil os destaques da produção cinematográfica do gênero e leva para dezenas de festivais, em todo o mundo, filmes nacionais.
Bixa Travesty, de Kiko Goifman e Claudia Priscilla, eleito o melhor documentário no Teddy Award deste ano, em Berlim, será o filme de abertura. No longa, o corpo feminino trans se torna um meio político de expressão no espaço público e privado. A cantora trans Linn da Quebrada, uma artista carismática e com uma presença extraordinária no palco, reflete sobre o gênero, com participações de Jup do Bairro e Liniker.
Além disso, a noite de abertura contará com uma apresentação do cantor Johnny Hooker na plateia externa do Auditório Ibirapuera. O show traz 11 canções inéditas de Coração e alguns dos sucessos do disco anterior. Desta vez, o espírito da narrativa contada no palco é combativo e intenso, destoando da entrega dolorosa do show anterior. A apresentação é sobre sobreviver e resistir; como colocar a cabeça para fora d’água depois de um período turbulento.
Conheça os filmes brasileiros selecionados para o Mix Brasil 2018, que este ano apresenta a mostra especial Panorama Brasil, uma novidade na programação:
COMPETITIVA BRASIL | LONGAS-METRAGENS:
45 Dias Sem Você, de Rafael Gomes (SP)
Bixa Travesty, de Kiko Goifman e Claudia Priscilla (SP)
Ilha, de Ary Rosa e Glenda Nicácio (BA)
Inferninho, de Guto Parente e Pedro Diógenes (CE)
Lembro Mais dos Corvos, de Gustavo Vinagre (SP)
O Segredo de Davi, de Diego Freitas (SP)
O Sussurro de Jaguar, de Simon(é) Jaikiriuma Paetau e Thais Guisasola (Brasil/Colômbia/Alemanha)
Sócrates, de Alex Moratto (SP)
Sol Alegria, de Tavinho Teixeira (PB)
Tinta Bruta, de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon (RS)
COMPETITIVA BRASIL | CURTAS-METRAGENS:
Apenas o que Você Precisa Saber Sobre Mim, de Maria Augusta V. Nunes (SC)
Aqueles Dois, de Émerson Maranhão (CE)
BR_RIP, de Carlos Eduardo Nogueira (SP)
Do Lado Dillah, de Washington Callegari (SP)
Do Outro Lado, de Bob Yang e Frederico Evaristo (SP)
Inconfissões, de Ana Galizia (RJ)
Kibe Lanches, de Alexandre Figueirôa (PE)
Majur, de Rafael Irineu (MT)
MC Jess, de Carla Villa-Lobos (RJ)
NEGRUM3, de Diego Paulino (SP)
O Órfão, de Carolina Markowicz (SP)
Preciso Dizer que Te Amo, de Ariel Nobre (SP)
Reforma, de Fábio Leal (PE)
Riscados pela Memória, de Alex Vidigal (DF)
Um Traço Teu, de Dani Nigri (RJ)
Vigia, de João Victor Borges (RJ)
PANORAMA BRASIL:
Ursinho, de Stéphane Olijnyk (RJ)
SuperPina: Gostoso é Quando a Gente Faz!, de Jean Santos (PE)
Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg (SP/RJ)
O Que Resta, de Fernanda Teixeira (RJ)
Fabiana, de Brunna Laboissière (SP/GO)
Copa 181, de Dannon Lacerda (RJ)
Construindo Pontes, de Heloisa Passos (PR)
Alfredo Não Gosta de Despedidas, de André Medeiros Martins (SP)
Abrindo o Armário, de Dario Menezes e Luis Abramo (RJ)
FOCO: PIONEIRISMO LÉSBICO NA DIREÇÃO
A Place of Rage, de Pratibha Parmar (Reino Unido)
Amor Maldito, de Adélia Sampaio (RJ)
Nitrate Kisses, de Barbara Hammer (EUA)
Evidentiary Bodies, de Barbara Hammer (EUA)
Sapatão, Câmera, Ação! (Dykes, Camera, Action!), de Caroline Berler (EUA)
Outros longas e curtas brasileiros farão parte da programação, nas mostras especiais e no recém-criado Panorama Brasil, a nova seção de longas-metragens nacionais do festival. A lista completa dos filmes selecionados será anunciada nos próximos dias.
Foto: Divulgação/Parakino Filmes.