Cannes 2022: conheça os filmes selecionados para a Quinzena dos Realizadores

por: Cinevitor
Virginie Efira e Benoît Magimel em Revoir Paris, de Alice Winocour.

Organizada pela La Société des réalisateurs de films (la SRF), em 1969, a Quinzena dos Realizadores (Quinzaine des Réalisateurs), mostra paralela ao Festival de Cannes, colabora com a descoberta de novos cineastas independentes e contemporâneos.

Com o objetivo de ser eclética e receptiva a todas as formas de expressão cinematográfica, a Quinzena destaca a produção anual de filmes de ficção, curtas e documentários no cenário independente e também popular, com cineastas talentosos e originais.

Neste ano, em sua 54ª edição, a cineasta norte-americana Kelly Reichardt, de Certas Mulheres e First Cow: A Primeira Vaca da América, será homenageada com o Carrosse d’Or na cerimônia de abertura, que contará também com a exibição de L’envol (Scarlet), do diretor italiano Pietro Marcello.

O pôster deste ano é baseado em Blue Flight, uma foto-performance da artista multidisciplinar Cecilia Paredes. Nascida em Lima, Cecilia vive e trabalha entre o Peru e os Estados Unidos. Seu trabalho explora os temas da natureza e a interação entre o corpo e seu ambiente. Tanto visível quanto invisível, a artista se mistura à imagem que cria, assim como os cineastas fazem em seus filmes.

Confira a lista completa com os filmes selecionados para a Quinzena dos Realizadores 2022, que acontecerá entre os dias 18 e 27 de maio:

LONGA-METRAGEM

1976, de Manuela Martelli (Chile)
Ashkal, de Youssef Chebbi (Tunísia)
De humani corporis fabrica, de Véréna Paravel e Lucien Castaing-Taylor (França)
El agua (The Water), de Elena López Riera (Espanha/Suíça/França)
Enys Men, de Mark Jenkin (Reino Unido)
Falcon Lake, de Charlotte Le Bon (Canadá)
Fogo Fátuo, de João Pedro Rodrigues (Portugal)
Funny Pages, de Owen Kline (EUA)
God’s Creatures, de Saela Davis e Anna Rose Holmer (Irlanda/Reino Unido/EUA)
L’envol (Scarlet), de Pietro Marcello (França/Itália/Alemanha) (filme de abertura)
La dérive des continents (au sud) (Continental Drift (South)), de Lionel Baier (Suíça/França)
La montagne (The Mountain), de Thomas Salvador (França)
Le Parfum vert (The Green Perfume), de Nicolas Pariser (França)
Les années super 8, de Annie Ernaux e David Ernaux-Briot (França)
Les cinq diables (The Five Devils), de Léa Mysius (França)
Les Harkis, de Philippe Faucon (França)
Men, de Alex Garland (Reino Unido) (exibição especial)
Pamfir, de Dmytro Sukholytkyy-Sobchuk (Ucrânia)
Revoir Paris (Paris Memories), de Alice Winocour (França)
The Dam (Al-Sadd, السّد/Le Barrage), de Ali Cherri (Sérvia/Alemanha/Sudão/França)
Un beau matin (One Fine Morning), de Mia Hansen-Løve (França)
Un Varón (A Male), de Fabian Hernández (Colômbia)
Under the Fig Trees (Sous les figues/تحت الشجرة ), de Erige Sehiri (Tunísia/Suíça/França/Qatar)

CURTA-METRAGEM

Aribada, de Simon(e) Jaikiriuma Paetau e Natalia Escobar (Alemanha/Colômbia)
As Time Passes, de Jamil McGinnis (EUA/Turquia)
Beben (Tremor, Tremblement), de Rudolf Fitzgerald-Leonard (Alemanha)
Des jeunes filles enterrent leur vie, de Maïté Sonnet (França)
Happy New Year, Jim (Bonne année, Jim), de Andrea Gatopoulos (Itália)
Jitterbug, de Ayo Akingbade (Reino Unido)
Maria Schneider, 1983, de Elisabeth Subrin (França)
Potemkinistii (The Potemkinists), de Radu Jude (Romênia)
Staging Death, de Jan Soldat (Alemanha/Áustria)
The Spiral (La Spirale), de María Silvia Esteve (Argentina)

Foto: Divulgação/Pathé Films.

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