Stepan Nercessian em Chacrinha: O Velho Guerreiro, de Andrucha Waddington.
A Academia Brasileira de Cinema divulgou nesta segunda-feira, 17/06, a lista com os filmes finalistas ao 18º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que este ano acontecerá no dia 14 de agosto, com transmissão ao vivo para todo o país pelo Canal Brasil.
Chacrinha: O Velho Guerreiro, dirigido por Andrucha Waddington, lidera a lista pela disputa do Troféu Otelo em 12 categorias; O Grande Circo Místico, de Cacá Diegues, aparece na sequência com 10 indicações e Benzinho, de Gustavo Pizzi, com nove.
Escolhidos pelos sócios da Academia, os finalistas do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro concorrem ao Troféu Otelo em 33 categorias, sendo quatro inéditas: melhor filme ibero-americano lançado no Brasil e as melhores séries brasileiras de produção independente de ficção, documentário e animação exibidas na TV por assinatura e no OTT.
A disputa deste ano reuniu 74 longas de ficção, 67 longas documentários, dois longas infantis, 55 curtas nacionais, além de 43 longas estrangeiros e 11 longas ibero-americanos. Apenas um longa-metragem de animação foi inscrito: Peixonauta – O Filme, que receberá uma Menção Honrosa. Ao todo, 1986 profissionais foram inscritos na disputa e mais de 200 concorrem ao Troféu Otelo.
“O Grande Prêmio apresenta um vasto panorama da indústria audiovisual brasileira e os profissionais e filmes finalistas refletem a pluralidade do nosso cinema. O objetivo da Academia é representar todas as gerações de cineastas”, disse o presidente da Academia Brasileira de Cinema, Jorge Peregrino.
Os vencedores serão escolhidos no segundo turno, a partir de sexta-feira, 21 de junho, quando além dos membros da Academia, o público vota nos seus favoritos nas categorias: melhor longa-metragem de ficção, melhor longa-metragem de documentário, melhor longa-metragem estrangeiro e melhor longa-metragem ibero-americano.
A Academia Brasileira de Cinema é presidida por Jorge Peregrino e a diretoria é composta por Paulo Mendonça (diretor vice-presidente), Bárbara Paz (diretora secretária), Alexandre Duvivier (diretor financeiro) e Iafa Britz (diretora social).
Neste ano, a atriz, cantora e ativista na luta contra o racismo Zezé Motta será a grande homenageada desta edição, que tem como tema a música no cinema. Com 50 anos de carreira, Zezé lançou 14 discos, fez mais de 40 filmes, além de 35 novelas. Nas telonas, destacam-se: Vai Trabalhar, Vagabundo!, de Hugo Carvana (1973); Xica da Silva (1976) e Quilombo (1984), ambos de Cacá Diegues; Anjos da Noite, de Wilson Barros (1987); Tieta do Agreste (1996) e Orfeu (1998), novamente sob direção de Diegues; Cronicamente Inviável, de Sérgio Bianchi (2000) e Bróder, de Jefferson De (2010).
Conheça os indicados ao 18º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:
MELHOR LONGA-METRAGEM | FICÇÃO:
A Voz do Silêncio, de André Ristum
Benzinho, de Gustavo Pizzi
Chacrinha: O Velho Guerreiro, de Andrucha Waddington
O Grande Circo Místico, de Carlos Diegues
O Paciente – O Caso Tancredo Neves, de Sergio Rezende
MELHOR LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO:
A Luta do Século, de Sérgio Machado
Ex-Pajé, de Luiz Bolognesi
My Name is Now, Elza Soares, de Elizabete Martins Campos
O Processo, de Maria Augusta Ramos
Todos os Paulos do Mundo, de Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira
MELHOR LONGA-METRAGEM | COMÉDIA:
Minha Vida em Marte, de Susana Garcia
Mulheres Alteradas, de Luis Pinheiro
Não Se Aceitam Devoluções, de André Moraes
Os Farofeiros, de Roberto Santucci
Todas as Razões para Esquecer, de Pedro Coutinho
Uma Quase Dupla, de Marcus Baldini
MELHOR LONGA-METRAGEM | INFANTIL:
Detetives do Prédio Azul 2 – O Mistério Italiano, de Viviane Jundi
O Colar de Coralina, de Reginaldo Gontijo
MELHOR DIREÇÃO:
Aly Muritiba, por Ferrugem
Andrucha Waddington, por Chacrinha: O Velho Guerreiro
Carolina Jabor, por Aos Teus Olhos
Gabriela Amaral Almeida, por O Animal Cordial
Gustavo Pizzi, por Benzinho
MELHOR ATRIZ:
Adriana Esteves, por Canastra Suja
Débora Falabella, por O Beijo no Asfalto
Grace Passô, por Praça Paris
Karine Teles, por Benzinho
Marjorie Estiano, por As Boas Maneiras
MELHOR ATOR:
Daniel de Oliveira, por 10 Segundos para Vencer
Lázaro Ramos, por O Beijo no Asfalto
Murilo Benício, por O Animal Cordial
Otávio Müller, por Benzinho
Othon Bastos, por O Paciente – O Caso Tancredo Neves
Stepan Nercessian, por Chacrinha: O Velho Guerreiro
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Adriana Esteves, por Benzinho
Fernanda Montenegro, por O Beijo no Asfalto
Gilda Nomacce, por As Boas Maneiras
Laura Cardoso, por Encantados
Marjorie Estiano, por Paraíso Perdido
Sandra Corveloni, por 10 Segundos para Vencer
MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Ailton Graça, por Mare Nostrum
Enrique Diaz, por Ferrugem
Matheus Nachtergaele, por O Nome da Morte
Milhem Cortaz, por Canastra Suja
Otávio Müller, por O Beijo no Asfalto
Otávio Müller, por O Paciente – O Caso Tancredo Neves
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA:
Fernando Young, por Chacrinha: O Velho Guerreiro
Gustavo Hadba, por Motorrad
Gustavo Hadba, por O Grande Circo Místico
Lula Carvalho, por 10 Segundos para Vencer
Mauro Pinheiro, por Unicórnio
Walter Carvalho, por O Beijo no Asfalto
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL:
A Voz do Silêncio, escrito por André Ristum
As Boas Maneiras, escrito por Juliana Rojas e Marco Dutra
Benzinho, escrito por Karine Teles e Gustavo Pizzi
Chacrinha: O Velho Guerreiro, escrito por Claudio Paiva, Julia Spadaccini e Carla Faour
Ferrugem, escrito por Aly Muritiba e Jessica Candal
O Animal Cordial, escrito por Gabriela Amaral Almeida
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO:
O Beijo no Asfalto, escrito por Murilo Benício
O Grande Circo Místico, escrito por Carlos Diegues e George Moura
O Paciente – O Caso Tancredo Neves, escrito por Gustavo Lipsztein
Rasga Coração, escrito por Jorge Furtado, Ana Luiza Azevedo e Vicente Moreno
Severina, escrito por Felipe Hirsch
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE:
Benzinho, por Dina Salem Levy
Chacrinha: O Velho Guerreiro, por Rafael Targat
O Grande Circo Místico, por Artur Pinheiro
O Paciente – O Caso Tancredo Neves, por Marcos Flaksman
Unicórnio, por André Weller
MELHOR FIGURINO:
10 Segundos para Vencer, por Marcelo Pies
Benzinho, por Diana Leste
Chacrinha: O Velho Guerreiro, por Marcelo Pies
O Doutrinador, por Flávia Lhacer
O Grande Circo Místico, por Kika Lopes
O Paciente – O Caso Tancredo Neves, por Kika Lopes
MELHOR MAQUIAGEM:
10 Segundos para Vencer, por Martín Macías Trujillo
Chacrinha: O Velho Guerreiro, por Marlene Moura
O Animal Cordial, por André Anastácio
O Grande Circo Místico, por Catherine Leblanc Caraes e Emmanuelle Fèvre
O Paciente – O Caso Tancredo Neves, por Adriano Manques
MELHOR EFEITO VISUAL:
As Boas Maneiras, por Cyrille Bonjean, Guilherme Ramalho, Hugo Gurgel, Guillaume Castagné, Nicolas Herlin e Eduardo Schaal
Chacrinha: O Velho Guerreiro, por Claudio Peralta
Motorrad, por Marcelo Siqueira
O Doutrinador, Marco Padro
O Grande Circo Místico, por Marcelo Siqueira e Thierry Delobel
MELHOR MONTAGEM | FICÇÃO:
A Voz do Silêncio, por Gustavo Giani
Benzinho, por Livia Serpa
Chacrinha: O Velho Guerreiro, por Thiago Lima
Motorrad, por Lucas Gonzaga
O Animal Cordial, por Idê Lacreta
O Grande Circo Místico, por Mair Tavares e Daniel Garcia
MELHOR MONTAGEM | DOCUMENTÁRIO:
A Última Abolição, por Natara Ney
Ex-Pajé, por Ricardo Farias
Hilda Hilst Pede Contato, por Karen Harley
My Name is Now, Elza Soares, por Lorena Ortiz e Pablo Paniagua
O Processo, por Karen Akerman
Soldados do Araguaia, por Yan Motta
Todos os Paulos do Mundo, por Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira
MELHOR SOM:
As Boas Maneiras, por Gabriela Cunha, Bernardo Uzeda e Christophe Vingtrinier
Chacrinha: O Velho Guerreiro, por Jorge Saldanha, Armando Torres Jr., Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato
Legalize Já – Amizade Nunca Morre, por George Saldanha, Roberto Ferraz e Andre Tadeu
O Animal Cordial, por Gabriela Cunha, Daniel Turini e Fernando Henna
O Doutrinador, por Jorge Rezende, Eduardo Hamerschlak, Alan Zilli e Armando Torres Jr.
O Grande Circo Místico, por Christophe Penchenat, Simone Petrillo e Emmanuel Croset
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL:
10 Segundos para Vencer, por Berna Ceppas
Chacrinha: O Velho Guerreiro, por Antonio Pinto
My Name is Now, Elza Soares, por Elza Soares e Alexandre Martins
O Banquete, por Antonio Pinto
O Grande Circo Místico, por Edu Lobo
MELHOR TRILHA SONORA:
Detetives do Prédio Azul 2 – O Mistério Italiano, por Fabio Góes
Intimidade Entre Estranhos, por Frejat, Leoni e Vinicius Cantuária
O Desmonte do Monte, por Sinai Sganzerla
Paraíso Perdido, por Zeca Baleiro
Rasga Coração, por Mauricio Nader
Soldados do Araguaia, por Yan Motta
Todas as Canções de Amor, por Maria Gadú
MELHOR FILME ESTRANGEIRO:
A Forma da Água, de Guillermo del Toro (EUA)
Bohemian Rhapsody, de Bryan Singer (Reino Unido/EUA)
Eu, Tonya, de Craig Gillespie (Reino Unido/EUA/Qatar)
Infiltrado na Klan, de Spike Lee (EUA)
Me Chame Pelo Seu Nome, de Luca Guadagnino (Itália/França)
Nasce uma Estrela, de Bradley Cooper (EUA)
The Square – A Arte da Discórdia, de Ruben Östlund (Suécia/Alemanha/França/Dinamarca)
Três Anúncios Para um Crime, de Martin McDonagh (Reino Unido/EUA)
MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO:
A Noiva do Deserto, de Cecilia Atán e Valeria Pivato (Argentina/Chile)
Alguém Como Eu, de Leonel Vieira (Brasil/Portugal)
As Herdeiras, de Marcelo Martinessi (Paraguai/França/Alemanha/Noruega/Brasil/Uruguai/Itália)
Cachorros, de Marcela Said (Chile)
Uma Noite de 12 Anos, de Álvaro Brechner (Argentina/Espanha/Uruguai)
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO:
Aquário, de Alice Andreoli Hirata
Guaxuma, de Nara Normande
Lé Com Cré, de Cassandra Reis
O Malabarista, de Iuri Moreno
Sobre a Gente, de Alunos do Projeto Animação
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO:
Azul Vazante, de Júlia Alquéres
Copacabana – Auschwitz, de Jaiê Saavedra
Cor de Pele, de Livia Perini
Maré, de Amaranta Cesar
Um Corpo Feminino, de Thais Fernandes
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO:
Adeus à Carne, de Julia Anquier
Nova Iorque, de Leo Tabosa
O Menino Pássaro, de Diogo Leite
O Órfão, de Carolina Markowicz
Peripatético, de Jessica Queiroz
MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE ANIMAÇÃO DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE, PARA TV FECHADA OU PLATAFORMA OTT:
Boris e Rufus
Cupcake & Dino: Serviços Gerais
Irmão do Jorel
Vivi Viravento
O Show da Luna (4ª temporada)
MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE DOCUMENTÁRIO DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE, PARA TV FECHADA OU PLATAFORMA OTT:
Aeroporto – Área Restrita (2ª temporada)
Arquitetos
De Carona com os Óvnis
Inhotim Arte Presente
Mil Dias: A Saga da Construção de Brasília
MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE FICÇÃO DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE, PARA TV FECHADA OU PLATAFORMA OTT:
A Lei do Riso – Crimes Bizarros
Escola de Gênios (1ª temporada)
Mostra tua Cara!
Natália (2ª temporada)
Z4
Foto: Suzanna Tierrie.