A Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha realiza, desde 1987, o Prêmio Goya (ou Premios Goya), evento que elege os melhores filmes e profissionais do cinema e é conhecido como o Oscar espanhol.
Nesta segunda-feira, 29/11, os atores Jose Coronado e Nathalie Poza anunciaram os indicados da 36ª edição da premiação, que acontecerá no dia 12 de fevereiro de 2022, em Valência, no sudeste da Espanha, em cerimônia que contará com vencedores do ano passado, cineastas valencianos e grandes nomes do cinema espanhol.
A comédia El buen patrón, de Fernando León de Aranoa, lidera a lista com 20 indicações e, com isso, torna-se o filme mais indicado da história da premiação. O drama Maixabel, de Icíar Bollaín, aparece na sequência com 14 indicações e Mães Paralelas, de Pedro Almodóvar, se destaca com oito. O Brasil estava na disputa por uma vaga entre os quatro finalistas da categoria de melhor filme ibero-americano com A Febre, dirigido por Maya Da-Rin, mas ficou de fora da competição.
Neste ano, o ator José Sacristán receberá o Goya honorário por suas brilhantes atuações em diversos filmes inesquecíveis. A atriz australiana Cate Blanchett será homenageada com o Goya Internacional, honraria criada este ano que destaca personalidades que contribuem para o cinema em todo o mundo.
Conheça os indicados ao Prêmio Goya 2022:
MELHOR FILME
El buen patrón
Libertad
Mães Paralelas
Maixabel
Mediterráneo
MELHOR DIREÇÃO
Fernando León de Aranoa, por El buen patrón
Icíar Bollaín, por Maixabel
Manuel Martín Cuenca, por La hija
Pedro Almodóvar, por Mães Paralelas
MELHOR ATOR
Eduard Fernández, por Mediterráneo
Javier Bardem, por El buen patrón
Javier Gutiérrez, por La hija
Luis Tosar, por Maixabel
MELHOR ATRIZ
Blanca Portillo, por Maixabel
Emma Suárez, por Josefina
Penélope Cruz, por Mães Paralelas
Petra Martínez, por La vida era eso
MELHOR ATOR COADJUVANTE
Celso Bugallo, por El buen patrón
Fernando Albizu, por El buen patrón
Manolo Solo, por El buen patrón
Urko Olazabal, por Maixabel
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Aitana Sánchez-Gijón, por Mães Paralelas
Milena Smit, por Mães Paralelas
Nora Navas, por Libertad
Sonia Almarcha, por El buen patrón
MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE
Carol Rodríguez Colás, por Chavalas
Clara Roquet, por Libertad
David Martín de los Santos, por La vida era eso
Javier Marco Rico, por Josefina
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
El buen patrón, escrito por Fernando León de Aranoa
Libertad, escrito por Clara Roquet
Maixabel, escrito por Iciar Bollain e Isa Campo
Tres, escrito por Juanjo Giménez Peña e Pere Altimira
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Ama, escrito por Júlia de Paz Solvas e Núria Dunjó López
As Leis da Fronteira, escrito por Daniel Monzón e Jorge Guerricaechevarría
El vientre del mar, escrito por Agustí Villaronga
Pan de limón con semillas de amapola, escrito por Benito Zambrano e Cristina Campos
ATOR REVELAÇÃO
Chechu Salgado, por As Leis da Fronteira
Jorge Motos, por Lucas
Óscar de la Fuente, por El buen patrón
Tarik Rmili, por El buen patrón
ATRIZ REVELAÇÃO
Almudena Amor, por El buen patrón
Ángela Cervantes, por Chavalas
María Cerezuela, por Maixabel
Nicolle García, por Libertad
MELHOR DIREÇÃO DE PRODUÇÃO
El amor en su lugar, por Óscar Vigiola
El buen patrón, por Luis Gutiérrez
Maixabel, por Guadalupe Balaguer Trelles
Mediterráneo, por Albert Espel e Kostas Seakianakis
MELHOR FOTOGRAFIA
El buen patrón, por Pau Esteve Birba
Libertad, por Gris Jordana
Mães Paralelas, por José Luis Alcaine
Mediterráneo, por Kiko de la Rica
MELHOR MONTAGEM
Abaixo de Zero, por Antonio Frutos
El buen patrón, por Vanessa L. Marimbert
Josefina, por Miguel Doblado
Maixabel, por Nacho Ruiz Capillas
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
As Leis da Fronteira, por Balter Gallart
El buen patrón, por César Macarrón
Mães Paralelas, por Antxón Gómez
Maixabel, por Mikel Serrano
MELHOR FIGURINO
As Leis da Fronteira, por Vinyet Escobar
El amor en su lugar, por Alberto Valcárcel
El buen patrón, por Fernando García
Maixabel, por Clara Bilbao
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
As Leis da Fronteira, por Sarai Rodríguez, Benjamín Pérez e Nacho Díaz
El buen patrón, por Almudena Fonseca e Manolo García
Libertad, por Eli Adánez, Sergio Pérez Berbel e Nacho Díaz
Maixabel, por Karmele Soler e Sergio Pérez Berbel
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
El buen patrón, por Zeltia Montes
La abuela, por Fatima Al Qadiri
Maixabel, por Alberto Iglesias
Mediterráneo, por Arnau Bataller
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Burst Out, de Àngel Leiro, Jean-Paul Dupeyron e Xavier Capellas (Álbum de posguerra)
Las leyes de la frontera, de Alejandro García Rodríguez, Antonio Molinero León, Daniel Escortell Blandino, José Manuel Cabrera Escot e Miguel García Cantero (As Leis da Fronteira)
Que me busquen por dentro, de Antonio Orozco e Jordi Colell Pinillos (El cover)
Te espera el mar, de Maria José Llergo (Mediterráneo)
MELHOR SOM
El buen patrón, por Iván Marín, Pelayo Gutiérrez e Valeria Arcieri
Mães Paralelas, por Sergio Bürmann, Laia Casanovas e Marc Orts
Maixabel, por Alazne Ameztoy, Juan Ferro e Candela Palencia
Tres, por Daniel Fontrodona, Oriol Tarragó, Marc Bech e Marc Orts
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
Assalto ao Banco da Espanha, por Pau Costa e Laura Pedro
El buen patrón, por Raúl Romanillos e Míriam Piquer
La abuela, por Raúl Romanillos e Ferran Piquer
Mediterráneo, por Àlex Villagrasa
MELHOR ANIMAÇÃO
Gora Automatikoa
Mironins
Salvar el árbol (Zutik!)
Valentina
MELHOR DOCUMENTÁRIO
El retorno: la vida después del ISIS, de Alba Sotorra
Héroes del Silencio: Barulho e Rock’n’Roll, de Alexis Morante
Quién lo impide, de Jonás Trueba
Un blues para Teherán, de Javier Tolentino
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO
A Cordilheira dos Sonhos, de Patricio Guzmán (Chile)
As Siamesas, de Paula Hernández (Argentina)
Canção Sem Nome, de Melina León (Peru)
Los Lobos, de Samuel Kishi Leopo (México)
MELHOR FILME EUROPEU
Adeus, Idiotas, de Albert Dupontel (França)
Bela Vingança, de Emerald Fennell (Reino Unido)
Druk – Mais Uma Rodada, de Thomas Vinterberg (Dinamarca)
O Homem Ideal, de Maria Schrader (Alemanha)
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO
Farrucas, de Ian de la Rosa
Mindanao, de Borja Soler
Tótem Loba, de Verónica Echegui
Votamos, de Santiago Requejo
Yalla, de Carlo D’Ursi
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Dajla: cine y olvido, de Arturo Dueñas Herrero
Figurante, de Nacho Fernández
Mama, de Pablo de la Chica
Ulisses, de Joan Bover
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
Nacer, de Roberto Valle
Proceso de selección, de Carla Pereira Docampo
The Monkey, de Lorenzo Degl’ Innocenti e Xosé Zapata
Umbrellas, de Jose Prats e Álvaro Robles
Foto: Divulgação.