Suicide Squad
Diretor: David Ayer
Elenco: Margot Robbie, Viola Davis, Will Smith, Joel Kinnaman, Jared Leto, Jai Courtney, Jay Hernandez, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Cara Delevingne, Adam Beach, Karen Fukuhara, Ike Barinholtz, Christopher Dyson, Bambadjan Bamba, Ted Whittall, David Harbour, Robin Atkin Downes, Robert B. Kennedy, Billy Otis, Shailyn Pierre-Dixon, James McGowan, Jim Parrack, Common, Ezra Miller, Aidan Devine, Andrew Bee, Frank J. Zupancic, Dwight Ireland, Amanda Brugel, Kevin Hanchard, Alain Chanoine, Matt Baram, Scott Eastwood, Kevin Vance, Alex Meraz, Kenneth Choi, Agueda Cardenas, Corina Calderon, Daniela Uruena, Nicolas Uruena, Christopher T. Adams, Tim Ajro, James Chilli Chillingworth, Valiant Michael, Dan Petronijevic, Ben Affleck.
Ano: 2016
Sinopse: Reúna um time com os mais perigosos supervilões já encarcerados, forneça a eles o mais poderoso arsenal à disposição do governo e os envie em uma missão para derrotar uma entidade enigmática insuperável. Amanda Waller, Oficial de Inteligência dos EUA, está convencida de que apenas um grupo de indivíduos díspares, desprezíveis, com quase nada a perder e convocado secretamente vai funcionar. No entanto, quando eles percebem que não foram escolhidos apenas para ter sucesso mas também por sua óbvia culpa quando inevitavelmente falharem, o Esquadrão Suicida resolverá morrer tentando ou decidirá que é cada um por si?
Crítica do CINEVITOR: Esquadrão Suicida fez tanto barulho antes de estrear que gerou expectativas até mesmo em pessoas que nunca se interessaram por quadrinhos. Algo super compreensível, já que os trailers eletrizantes deixavam os olhos brilhando de quem assistia. Porém, o tão esperado encontro dos vilões do Universo DC nas telonas se perdeu no meio do caminho. Depois de Batman vs Superman: A Origem da Justiça, que dividiu opiniões, a pressão em fazer um filme superior, mais dinâmico e confiante, só aumentou. Sendo assim, Esquadrão Suicida teve cenas refilmadas e muitos retoques na edição. Mas, os problemas ultrapassam essas barreiras. A começar pelo roteiro fraco e mal estruturado. Logo no início da projeção, enquanto os personagens são apresentados de maneira criativa, o ritmo corre bem. Só que a empolgação perde força em seguida, mantendo a narrativa em um lugar comum. Uma direção firme, capaz de passar confiança ao espectador, até poderia salvar essa história mal contada, mas, David Ayer também deixa a desejar. Diferente de Corações de Ferro, em que dirigiu muito bem Brad Pitt e sua turma em uma missão contra os nazistas, aqui, o diretor dá um passo para trás ao deixar passar a oportunidade de arriscar mais, principalmente nas cenas de ação e também nos momentos mais melodramáticos de seus personagens. Até a trilha sonora, repleta de músicas conhecidas, que poderia ajudar a empolgar a trama, surge equivocada em alguns momentos, pecando pelo excesso. Mas, se tem algo que valha a pena em Esquadrão Suicida é seu elenco: Viola Davis, no papel de Amanda Waller, uma Oficial de Inteligência dos EUA, é, sem dúvida, a mais talentosa de toda a turma; e Will Smith, como Pistoleiro, consegue encontrar o tom certo entre a diversão e as cenas de ação. Mas, quem rouba a cena é Margot Robbie como Arlequina. Carismática, ingênua e violenta ao mesmo tempo, a atriz se destaca em um papel que vai além das maldades. Em um de seus flashbacks, compreendemos suas atitudes e a maneira como encara a relação com o Coringa, aqui interpretado por Jared Leto, que, aliás, desempenha muito bem sua função, criando novas e convincentes características para um personagem já conhecido pelo público (e também muito bem representado nas telonas, tanto por Jack Nicholson, em Batman, quanto por Heath Ledger, em Batman: O Cavaleiro das Trevas). Uma pena que ele apareça menos do que gostaríamos. Esquadrão Suicida tinha tudo para ser um filmaço, daqueles de tirar o fôlego e surpreender a plateia. Causou alvoroço, fez uma boa divulgação, apresentou ótimos personagens, mas esqueceu de levar mais a sério a vilania de seus protagonistas, perdendo a oportunidade de proporcionar cenas de ação inesquecíveis e dignas de supervilões. Faltou alguma coisa. (Vitor Búrigo)
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Nota do CINEVITOR:
