Festival de Cinema de Vitória comemora 30 anos com retrospectiva de longas e curtas-metragens 

por: Cinevitor
Gustavo Jahn em O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho

Em 2023, o Festival de Cinema de Vitória completa 30 anos de existência. Para comemorar a data, o evento promove uma série de exibições especiais que apresentam um recorte de filmes exibidos nas últimas três décadas. Essa é a proposta da Mostra Comemorativa 30 Anos Festival de Cinema de Vitória, que acontecerá entre os dias 14 e 18 de junho, no Sesc Glória, no centro da capital do Espírito Santo.

O público vai conferir, durante os cinco dias de festival, uma programação que apresenta um panorama do cinema brasileiro. Na programação da tarde serão exibidos 20 curtas-metragens, com sessões sempre a partir das 15h. Nas exibições noturnas, que tem início às 19h, serão exibidos dois filmes: um longa-metragem e um curta-metragem capixaba

Ao todo, a programação conta com 25 curtas-metragens e cinco longas-metragens que apresentam um recorte simbólico da produção audiovisual brasileira, e que reafirmam o caráter contemporâneo e atento do Festival de Cinema de Vitória ao acompanhar as transformações culturais e sociais, por meio de sua produção audiovisual, que aconteceram no país.  

Para Lucia Caus, diretora do Festival de Cinema de Vitória, a Mostra Comemorativa reafirma o talento dos profissionais que produzem no Brasil: “São três décadas de Festival de Cinema de Vitória. Foram 30 anos de inúmeros desafios, tanto para nós que realizamos o festival, quanto para quem produz cinema no Brasil. Mas, ao mesmo tempo, foram tempos de luta, realizações e alegrias. Esse recorte, que será apresentado na Mostra Comemorativa 30 Anos, é uma prova da força do audiovisual brasileiro. Da criatividade de seus realizadores e suas equipes, que com suas produções originais, emocionantes e divertidas, contam a história do nosso país”.

Durante os trinta anos de existência, o Festival de Cinema de Vitória tem sido uma importante janela de fomento para o cinema brasileiro. Neste período, o público pôde conferir gratuitamente aproximadamente dois mil curtas-metragens selecionados, além de mais de 180 longas-metragens, vindos de todas as regiões do Brasil.  

Foi a partir deste material que a Comissão de Seleção escolheu os filmes que fazem parte da Mostra Comemorativa 30 Anos. A Sessão de Curtas contou com a curadoria da cineasta, produtora e curadora Flavia Candida; do cineasta, curador, escritor, pesquisador na área audiovisual e professor da Ufes, Erly Vieira Jr; e do mestre em Cinema e Artes do Vídeo, curador e produtor do programa TV É Cinema, Waldir Segundo. A Sessão de Longas teve a seleção de Gilberto Alexandre Sobrinho, que é pesquisador na área do cinema e audiovisual e professor do Instituto de Artes da Unicamp

Conheça os filmes selecionados para a retrospectiva:

LONGAS-METRAGENS

A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante (PE) (2014) (exibido no 21º FCV)
Corumbiara, de Vincent Carelli (RR) (2009) (exibido no 16º FCV)
Ela Volta na Quinta, de André Novais Oliveira (MG) (2014) (exibido no 22º FCV)
O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho (PE) (2012) (exibido no 19º FCV)
Quase Dois Irmãos, de Lucia Murat (RJ) (2004) (exibido no 11º FCV)

CURTAS-METRAGENS

A Festa e os Cães, de Leonardo Mouramateus (CE) (2016) (exibido no 22º FCV)
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro-Andrade (SC) (2020) (exibido no 27º FCV)
Alma Bandida, de Marco Antônio Pereira (MG) (2018) (exibido no 25º FCV)
Angelo Anda Sumido, de Jorge Furtado (RS) (1997) (exibido no 4º FCV)
Castelos de Vento, de Tânia Anaya (MG) (1998) (exibido no 6º FCV)
Chupa Cabras, de Rodrigo Aragão (ES) (2005) (exibido no 13º FCV)
Eclipse Solar, de Rodrigo de Oliveira (ES) (2016) (exibido no 23º FCV)
Ensaio de Cinema, de Allan Ribeiro (RJ) (2009) (exibido no 16º FCV)
Kbela, de Yasmin Thayná (RJ) (2015) (exibido no 23º FCV)
Meninos, de Ursula D’Art (ES) (2009) (exibido no 16º FCV)
Na Missão, com Kadu, de Aiano Benfica, Kadu Freitas e Pedro Maia Brito (MG/PE) (2016) (exibido no 23º FCV)
No Devagar Depressa dos Tempos, de Eliza Capai (SP) (2014) (exibido no 21º FCV)
No Princípio Era o Verbo, de Virgínia Jorge (ES) (2005) (exibido no 12º FCV)
O Duplo, de Juliana Rojas (SP) (2012) (exibido no 19º FCV)
Perifericu, de Rosa Caldeira, Vita Pereira, Sthefanny Fernanda e Nay Mendl (SP) (2020) (exibido no 27º FCV)
Praça Walt Disney, de Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira (PE) (2011) (exibido 18º FCV)
Quinze, de Maurílio Martins (MG) (2014) (exibido no 21º FCV)
Rap, o Canto da Ceilândia, de Adirley Queirós (DF) (2005) (exibido no 13º FCV)
Sweet Karolynne, de Ana Bárbara Ramos (PB) (2009) (exibido no 16º FCV)
Virgindade, de Chico Lacerda (PE) (2014) (exibido no 22º FCV)

CURTAS-METRAGENS CAPIXABAS

A Cor do Fogo e a Cor da Cinza, de André Felix (2014) (exibido no 21º FCV)
Inabitáveis, de Anderson Bardot (2020) (exibido no 27º FCV)
O Projeto do Meu Pai, de Rosaria (2016) (exibido no no 23º FCV)
Para Todas as Moças, de Castiel Vitorino (2019) (exibido no 27º FCV)
Perto da Minha Casa, de Diego Locatelli e Carol Covre (2013) (exibido no 20º FCV)

Foto: Divulgação.

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