Festival de Guadalajara 2021: filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta potiguar Sideral, de Carlos Segundo: selecionado.

O Festival Internacional de Cine en Guadalajara, um dos mais fortes da América Latina, anunciou nesta semana os primeiros filmes selecionados para a sua 36ª edição, que acontecerá entre os dias 1 e 9 de outubro na cidade mexicana.

Além do destaque para o cinema mexicano com o Prêmio Mezcal, o evento, que terá Duna, de Denis Villeneuve, como filme de abertura, também apresenta uma programação com produções ibero-americanas. Neste ano, o Brasil está representado com diversos títulos, entre eles, três longas na Competição ibero-americana de ficção: Medusa, de Anita Rocha da Silveira; Matar a la Bestia, de Agustina San Martín, coprodução entre Argentina, Brasil e Chile; e O Empregado e o Patrão, de Manolo Nieto, coprodução entre Uruguai, Argentina, Brasil e França.

Além disso, quatro curtas-metragens na Competição Oficial: A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro; Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci; Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli; e Sideral, de Carlos Segundo. E mais: o longa Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente, de Cesar Cabral na Competição Internacional de Animação; e A Última Floresta, de Luiz Bolognesi, Edna, de Eryk Rocha, e Marinheiro das Montanhas, de Karim Aïnouz, na Competição ibero-americana de documentário. O documentário La Opción Cero, de Marcel Beltrán, uma coprodução entre Cuba, Brasil e Colômbia será exibido, fora de competição, na mostra Cinema Libre.

O festival também anunciou os filmes que disputam o Prêmio Maguey, que divulga e promove um cinema que começa com histórias acompanhadas por uma orientação sexual aberta e diversa, celebrando o melhor da cinematografia LGBTQ do mundo.

O evento também apresenta a mostra Guadalajara Construye, com sete obras de ficção em andamento (works in progress) em fase de pós-produção e/ou montagem. Entre os selecionados, dois títulos brasileiros: Hospício Colônia, de André Ristum; e Saudade fez morada aqui dentro, de Haroldo Borges. Além de Pornomelancolía, de Manuel Abramovich, uma coprodução entre Argentina, Brasil e França.

E mais: esta edição conta com o Prêmio Projeto Paradiso Guadalajara Construye, que consiste em um subsídio de dez mil dólares doado pelo Projeto Paradiso a um projeto cinematográfico brasileiro em fase de pós-produção escolhido pelo júri selecionado.

[ATUALIZADO: 19/08 – 19h35]

Conheça os filmes selecionados para o 36º Festival Internacional de Cinema de Guadalajara:

COMPETIÇÃO OFICIAL

LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO DE FICÇÃO

Alegría, de Violeta Salama (Espanha)
Cadejo Blanco, de Justin Lerner (Guatemala/EUA/México)
Clara Sola, de Nathalie Álvarez Mesén (Costa Rica/Bélgica/Suécia/Alemanha)
Corazón Azul, de Miguel Coyula (Cuba)
Inmersión, de Nicolás Postiglione (Chile/México)
Las Consecuencias, de Claudia Pinto Emperador (Espanha/Holanda/Bélgica)
Matar a la Bestia, de Agustina San Martín (Argentina/Brasil/Chile)
Medusa, de Anita Rocha da Silveira (Brasil)
Mis Hermanos Sueñan Despiertos, de Claudia Huaiquimilla (Chile)
O Empregado e o Patrão (El Empleado y el Patrón), de Manolo Nieto (Uruguai/Argentina/Brasil/França)
Piedra Noche, de Iván Fund (Argentina/Chile/Espanha)

CURTA-METRAGEM IBERO-AMERICANO DE FICÇÃO

A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (Brasil)
Before I Die, de Iker Esteibarlanda (Espanha)
Bizimina, de Migueltxo Molina, Pablo Iraburu e Jon Maya (Espanha)
Canto Porque Tengo que Vivir, de Santiago Moga Perpén e Carlos Reverte Gómez (Espanha)
Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci (Brasil/Islândia)
Cuando se Calme la Lluvia, de Guillermo Argueta (El Salvador)
El Nombre del Hijo, de Martina Matzkin (Argentina)
Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (Brasil)
Golpe de Vida, de Luis Alejandro Rodríguez (Venezuela)
Inefable, de Gerard Oms (Espanha)
La Colcha y la Madre, de David Pérez Sañudo (Espanha)
Las Partes Perdidas, de Iñaki Dubirg (Cuba/Argentina)
Los Enemigos, de Ana Katalina Carmona (Colômbia)
Lupita y las Sirenas, de Tomás Pinzón Lucena (Colômbia/França)
Luz de Presença, de Diogo Costa Amarante (Portugal)
Made In, de Eva Marín (Espanha)
Manchester Acatitla, de Selma Cervantes (México)
Medusa, de Carlos Trujano (México)
Mindanao, de Borja Soler (Espanha)
Noite Turva, de Diogo Salgado (Portugal)
O Nosso Reino, de Luís Costa (Portugal)
Pepedrilo, de Víctor Cartas Valdivia (México)
Romina e Iván, de Balam Toscano (México)
Salto, de Nuno Baltazar (Portugal)
Sideral, de Carlos Segundo (Brasil/França)
Soñé que Vivía, de Eymeraude Cordon Le Beurier (Chile)
Te Sueño y No Estás, de Lily Caballero (México)
Una Casa en la Arena, de Cristóbal García (Chile)
Una Historia de Amor Imposible, de Javier Mardones (Chile)

LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO DE DOCUMENTÁRIO

A Última Floresta, de Luiz Bolognesi (Brasil)
Bosco, de Alicia Cano Menoni (Uruguai/Itália)
Cantos que Inundan el Río, de Germán Arango Rendón (Colômbia)
Edna, de Eryk Rocha (Brasil)
El Cielo Está Rojo, de Francina Carbonell (Chile)
El Silencio del Topo, de Anaïs Taracena (Guatemala)
Marinheiro das Montanhas, de Karim Aïnouz (Brasil/França/Alemanha)
Non Dago Mikel?, de Amaia Merino e Miguel Ángel Llamas (País Basco)
Nuestra Libertad, de Celina Escher (El Salvador/Suécia)
Rancho, de Pedro Speroni (Argentina)
Vals de Santo Domingo, de Tatiana Fernández Geara (República Dominicana)

LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL DE ANIMAÇÃO

Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente, de Cesar Cabral (Brasil)
Calamity – Une Enfance de Martha Jane Cannary, de Rémy Chayé (França/Dinamarca)
Charlotte, de Rémy Chayé (França/Canadá)
Flee, de Jonas Poher Rasmussen (Dinamarca/França/Suécia/Noruega)
La Traversée, de Florence Miailhe (França/República Checa/Alemanha)
My Sunny Maad, de Michaela Pavlátová (República Checa/França/Eslováquia)

CURTA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO | PRÊMIO INTERNACIONAL RIGO MORA

Bestia, de Hugo Covarrubias (Chile)
Deshabitada, de Camila Donoso Astudillo (Chile)
Espejo de Agua, de Jimena Medina (México)
Los Huesos, de Cristóbal León e Joaquín Cociña (Chile)
Just for the Record, de Vojin Vasovic (Sérvia/Canadá)
Llueve, de Carolina Corral Paredes e Magali Rocha Donnadieu (México)
Mesdemoiselles les Palourdes, de Mickaël Delalande (França)
Noir-Soleil, de Marie Larrivé (França)
O Teu Nome é, de Paulo Patrício (Portugal/Bélgica)
Pilar, de Janis Joy Epping, Diana Van Houten e Yngwie Boley (Holanda)
Reflejo, de Juan Carlos Mostaza (Espanha)
Steakhouse, de Špela Čadež (Eslovênia/Alemanha/França)
Tío, de Juan Medina (México)
Transtierro, de Susana Arrazola (México)
冬 (The Winter), de Xin Li (Austrália)

PRÊMIO MEZCAL

Comala, de Gian Cassini (México)
Dirty Feathers, de Carlos Alfonso Corral (México/EUA)
Domingo, de Raúl López Echeverría (México/França/Áustria)
El Comediante, de Rodrigo Guardiola e Gabriel Nuncio (México)
El Viaje de Paty, de Santiago Pedroche de Samaniego (México)
La Llevada y la Traída, de Ofelia Medina (México)
Mostro, de José Pablo Escamilla (México)
Nos Hicieron Noche, de Antonio Hernández (México)
Plaza Catedral, de Abner Benaim (Panamá/México)
Poderoso Victoria, de Raúl Ramón (México)
The Gigantes, de Beatriz Sanchis (México/EUA)

PRÊMIO MAGUEY

Blood Red Ox!, de Rodrigo Bellott (EUA/Bolívia)
Colors of Tobi, de Alexa Bakony (Hungria)
Efímera, de Luis Mariano García (México)
El Apego, de Valentin Javier Diment (Argentina)
Finlandia, de Horacio Alcalá (Espanha/México)
Hasahyan, de Adam Kalderon (Israel)
LA Queenciañera, de Pedro Peira (Espanha)
Matar a la Bestia, de Agustina San Martín (Argentina/Brasil/Chile)
Medusa, de Anita Rocha da Silveira (Brasil)
Mi Novia es la Revolución, de Marcelino Islas Hernández (México)
O Anthropos me tis Apantiseis, de Stelios Kammitsis (Chipre/Grécia/Itália)
Our Bodies Are Your Battlefields, de Isabelle Solas (França)
The Gigantes, de Beatriz Sanchis (México/EUA)
The Man with the Answers, de Stelios Kammitsis (Chipre/Grécia/Itália)
The Swimmer, de Adam Kalderon (Israel)
Tobi Színei, de Alexa Bakony (Hungria)

HECHO EN JALISCO | LONGA-METRAGEM

Domingo, de Raúl López Echeverría (México/França/Áustria)
Finlandia, de Horacio Alcalá (Espanha/México)
La Llevada y la Traída, de Ofelia Medina (México)
Poderoso Victoria, de Raúl Ramón (México)

Foto: Divulgação/Casa da Praia Filmes.

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