Festival de Guadalajara 2022: filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor
Valentina Herszage em Raquel 1:1, de Mariana Bastos: em competição.

O Festival Internacional de Cine en Guadalajara, um dos mais fortes da América Latina, anunciou nesta semana os filmes selecionados para a sua 37ª edição, que acontecerá entre os dias 10 e 18 de junho na cidade mexicana.

Além do destaque para o cinema mexicano com o Prêmio Mezcal, o evento também apresenta uma programação com produções ibero-americanas. Neste ano, o Brasil está representado com diversos títulos, entre eles, Raquel 1:1, de Mariana Bastos, que foi exibido recentemente no SXSW, South by Southwest. Protagonizado por Valentina Herszage, o longa conta a história de uma jovem que, ao chegar em uma pequena cidade do interior, atravessa um misterioso acontecimento que lhe faz embarcar numa desafiadora e controversa missão ligada à Bíblia e a traumas de seu passado.

“É uma honra poder fazer parte de um festival tão relevante como o de Guadalajara. Para o filme é excelente pois é a legitimação de uma curadoria de muita qualidade e estamos felizes com este momento”, disse Mariana Bastos, diretora, que já participou do evento em 2017 com Alguma Coisa Assim, que divide a direção com Esmir Filho.

Produzido por Fernando Sapelli, Morena Koti e Igor Bonatto, o elenco conta também com Emílio de Mello, Eduarda Samara, Ravel Andrade e Priscila Bittencourt. Com distribuição da O2 Play, o filme foi selecionado para a mostra competitiva de longa-metragem ibero-americano de ficção.

Além disso, três curtas-metragens brasileiros também estão na disputa: Chão de Fábrica, de Nina Kopko; Adeus, Calon, de João Borges; e XAR – Sueño de Obsidiana, de Edgar Calel e Fernando Pereira dos Santos. E mais: o documentário The Territory, de Alex Pritz, uma coprodução entre Brasil, Dinamarca e Estados Unidos, premiada no Festival de Sundance, aparece na mostra Cine Socioambiental.

O festival também anunciou os títulos que disputam o Prêmio Maguey, que divulga e promove um cinema que começa com histórias acompanhadas por uma orientação sexual aberta e diversa, celebrando o melhor da cinematografia LGBTQ do mundo. O Brasil aparece com Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre, que foi o grande vencedor do Teddy Award deste ano, no Festival de Berlim.

Conheça os filmes selecionados para o 37º Festival Internacional de Cinema de Guadalajara:

LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO | FICÇÃO

Camila saldrá esta noche, de Inés María Barrionuevo (Argentina)
Carajita, de Silvina Schnicer e Ulises Porra (República Dominicana/Argentina)
Celeste Soledad, de Alex Argüelles (México)
EAMI, de Paz Encina (Paraguai/Argentina/México/EUA/França/Alemanha/Holanda)
La Roya, de Juan Sebastián Mesa (Colômbia/França)
One Year, One Night, de Isaki Lacuesta (Espanha/França)
Raquel 1:1, de Mariana Bastos (Brasil)
The Cow Who Sang a Song Into the Future, de Francisca Alegría (Chile/França/EUA/Alemanha)
Tiempos futuros, de V. Checa (Peru/México/Equador/Espanha/Alemanha)
Utama, de Alejandro Loayza Grisi (Bolívia/Uruguai/França)

LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO | DOCUMENTÁRIO

Alis, de Clare Weiskopf e Nicolas Van Hemelryck (Colômbia/Romênia/Chile)
Canto cósmico. Niño de Elche, de Leire Apellaniz López e Marc Sempere-Moya (Espanha)
El vent que ens mou, de Pere Puigbert (Espanha)
La espera, de Ingrid Valencic e María Celeste Contratti (Argentina)
La picada, de Felipe Zúñiga (Costa Rica/Chile)
La playa de los enchaquirados, de Iván Mora Manzano (Equador)
Las Delicias, de Eduardo Crespo (Argentina)
Los saldos, de Raúl Capdevila Murillo (Espanha)
Otra semilla, de Matías Italo Scarvaci (Argentina)
Para su tranquilidad haga su propio museo, de Pilar Moreno e Ana Endara (Panamá)

LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL DE ANIMAÇÃO

Home is Somewhere Else, de Carlos Hagerman e Jorge Villalobos (México/EUA)
My Love Affair With Marriage, de Signe Baumane (Letônia/EUA/Luxemburgo)
The Island, de Anca Damian (Romênia/Bélgica/França)

CURTA-METRAGEM IBERO-AMERICANO | FICÇÃO

Aire, de Kenya Márquez (México)
Au Pair, de David Pérez Sañudo (Espanha)
Cemento y acero, de Oriol Villar (Espanha)
Chão de Fábrica, de Nina Kopko (Brasil)
Gemini, de Orlando Mora Cabrera (Cuba)
La Baláhna, de Xóchitl Enríquez Mendoza (México)
Luz nocturna, de Kim Torres (Costa Rica)
Soldado, de Francisco Sánchez Solís (México)
Tropicalía, de Rodney Llaverías (República Dominicana)
Un pasaje sin regreso, de José Gómez De Vargas (República Dominicana/Holanda/Reino Unido)

CURTA-METRAGEM IBERO-AMERICANO | DOCUMENTÁRIO

Adeus, Calon, de João Borges (Brasil)
Água nas guelras, de Marco Schiavon (Portugal)
Esperanza, de Mayra Veliz (México)
Fuego en el cielo, de Mariano Rentería Garnica (México)
Hay algo que no he dicho, de Massiel Hernández (México)
Ir y volver, de José Permar (México/Bélgica/Hungria)
Memoria, de Nerea Barros (Espanha)
No te agüites, de Juan Vicente Manrique (México)
Sine Die, de Camila Moreiras (Espanha)
XAR – Sueño de Obsidiana, de Edgar Calel e Fernando Pereira dos Santos (Brasil)

PRÊMIO MAGUEY

Alis, de Clare Weiskopf e Nicolas Van Hemelryck (Colômbia/Romênia/Chile)
Beautiful Beings, de Guðmundur Arnar Guðmundsson (Islândia/Dinamarca/Suécia/Holanda/República Checa)
Camila saldrá esta noche, de Inés María Barrionuevo (Argentina)
La playa de los enchaquirados, de Iván Mora Manzano (Equador)
La Santa Piccola, de Silvia Brunelli (Itália)
Like Me, de Eyal Kantor (Israel)
Lonesome, de Craig Boreham (Austrália)
Mi vacío y yo, de Adrián Silvestre (Espanha)
Nunca seremos parte, de Amelia Eloisa (México)
Perfume de Gardenias, de Macha Colón (Porto Rico/Colômbia)
Petit Mal, de Ruth Caudeli (Colômbia)
The Affairs of Lidia, de Bruce La Bruce (Canadá)
Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre (Brasil)

PRÊMIO MEZCAL | FICÇÃO

Celeste Soledad, de Alex Argüelles (México)
Coraje, de Rubén Rojo Aura (México/Espanha)
Goya, de Pablo Orta Zamora (México)
Guardado, hermano, de Jorge Iván Sanders-Ortega (México)
El reino de Dios, de Claudia Sainte-Luce (México)

PRÊMIO MEZCAL | DOCUMENTÁRIO

Cuando cae la noche, de J. Daniel Zúñiga (México)
Lejos de casa, de Carlos Hernández Vázquez (México)
Mamá, de Xun Sero (México)
Plegaria, de Roberto Olivares (México)

CINE SOCIOAMBIENTAL

Black Mambas, de Lena Karbe (Alemanha/França)
Forest for the Trees, de Rita Leistner (Canadá)
Holgut, de Liesbeth De Ceulaer (Bélgica)
How to Kill a Cloud, de Tuija Halttunen (Finlândia/Dinamarca)
The Territory, de Alex Pritz (Brasil/Dinamarca/EUA)

PRÊMIO RIGO MORA

Bird in the Peninsula, de Atsushi Wada (França/Japão)
Black Slide, de Uri Lotan (Israel/Reino Unido)
Bolo raz jedno more…, de Joanna Kozuch (Eslováquia/Polônia)
C’était pas du Bourgogne, de Mathias de Panafieu (França)
El año del radio, de Samuel Kishi Leopo (México)
Flying Sailor, de Wendy Tilby e Amanda Forbis (Canadá)
Hold Me Tight, de Leoluna Robert-Tourneur (Bélgica/França)
Humans are Dumber When Crammed Up Together, de Laurène Fernandez (França)
Ice Merchants, de João Gonzalez (Portugal/França/Reino Unido)
La frontera, de Christian Arredondo Narváez (México)
Leopoldo el del bar, de Diego Porral (Espanha)
Letter to a Pig, de Tal Kantor (França/Israel)
Sierra, de Sander Joon (Estônia)
The Boot, de Seyed Mohsen Pourmohseni Shakib (Irã)
Zoon, de Jonatan Schwenk (Alemanha)

HECHO EN JALISCO

Escocia no es un banco, de Carlos Matsuo e Cristian Franco (México)
Goya, de Pablo Orta Zamora (México)
Nunca seremos parte, de Amelia Eloisa (México)

Foto: Divulgação.

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