Naomi Nero: atuação elogiada em Berlim.
O Festival de Berlim só termina no domingo, 21/02, mas os vencedores do 30° Teddy Award, prêmio paralelo à competição oficial, que elege os melhores filmes com temática LGBT, foram anunciados nesta sexta-feira, 19/02.
Para comemorar os 30 anos da premiação, a revista alemã Männer, voltada ao público gay e parceira do Teddy desde a primeira edição, criou um prêmio especial, formado por um júri independente, composto por cinco integrantes, para eleger o melhor filme da competição. O brasileiro Mãe Só Há Uma, de Anna Muylaert, foi o grande vencedor: “O filme consegue levantar questões interessantes sobre gênero e sexualidade. Os protagonistas Naomi Nero e Daniele Nefussi nos fizeram rir e chorar”, diz o comunicado oficial do júri.
Mãe Só Há Uma conta a história de Pierre, um jovem de classe média como todos os outros. Um dia a polícia bate à sua porta e sua vida vira de cabeça pra baixo. Após um exame de DNA , aquela que ele pensava ser sua mãe é presa. Pierre se vê forçado a trocar de mãe, de casa, de escola e de nome. Em sua nova identidade, ele passa a ser chamado de Felipe. É quando seus lados mais íntimos e ocultos saem do armário, doa a quem doer.
Mas, como funciona o Teddy Award? Todos os filmes selecionados para as mostras do Festival de Berlim são analisados por um júri independente. Aqueles que preencherem os critérios relacionados à temática LGBT já são indicados.
Confira os vencedores do Teddy Award 2016:
MELHOR FILME | FICÇÃO:
Kater (Tomcat), dirigido por Händl Klaus
MELHOR FILME | DOCUMENTÁRIO:
Kiki, dirigido por Sara Jordenö
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI:
You’ll never be alone (Nunca vas a estar solo), dirigido por Alex Anwandter
MELHOR CURTA-METRAGEM:
Moms on Fire, dirigido por Joanna Rytel
PRÊMIO DO PÚBLICO:
Théo et Hugo dans le même bateau, dirigido por Olivier Ducastel e Jacques Martineau
PRÊMIO MÄNNER MAGAZIN:
Mãe Só Há Uma, dirigido por Anna Muylaert
TEDDY ESPECIAL:
Christine Vachon