Marighella, de Wagner Moura, é consagrado no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2022

por: Cinevitor
Wagner Moura no palco: oito prêmios para Marighella.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 10/08, os vencedores da 21ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que consagrou o longa Marighella, de Wagner Moura, com oito troféus Grande Otelo, entre eles, o de melhor longa-metragem de ficção; o filme liderava a lista com 17 indicações.

Com apresentação de Camila Pitanga e Silvero Pereira, a cerimônia, que marcou a volta ao formato presencial, foi realizada na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro, e apresentou imagens de produções que marcaram a história do audiovisual brasileiro; o ator também interpretou três canções durante a noite: Sujeito de Sorte, de Belchior, Maria Maria, de Milton Nascimento, e Dias Melhores Virão, de Rita Lee e Roberto de Carvalho

Com direção de Batman Zavareze e roteiro de Bebeto Abrantes, o evento foi transmitido ao vivo pelo YouTube da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais e pelo Canal Brasil, com sinal aberto para não assinantes no Globoplay, que apresentou um aquecimento com comentários de Simone Zuccolotto e Karine Teles.

Ao todo, foram anunciados 32 prêmios escolhidos pelo amplo júri formado por profissionais associados à Academia Brasileira de Cinema. Além disso, os indicados nas categorias de melhor longa-metragem de ficção, melhor longa documental e melhor longa-metragem de comédia concorreram ao disputado prêmio de melhor filme pelo Júri Popular; o vencedor foi O Auto da Boa Mentira, de José Eduardo Belmonte.

Neste ano, a Academia fez uma homenagem coletiva às mulheres produtoras de cinema, além de celebrar os 60 anos do filme O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte, único longa-metragem brasileiro a conquistar a Palma de Ouro no Festival de Cannes; Anibal Massaini Neto, filho do produtor Osvaldo Massaini, subiu ao palco ao lado do ator Antonio Pitanga.

Com sede no Rio de Janeiro e representatividade nacional, a Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais é uma entidade independente criada no dia 20 de maio de 2002 com a finalidade, entre outras, de instituir o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e contribuir para a discussão, promoção e fortalecimento da indústria audiovisual em todo o Brasil.

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais é presidida por Renata Almeida Magalhães e a diretoria é composta por Paulo Mendonça (vice-presidente), Bárbara Paz (diretora secretária) e três novos membros: Jeferson De (diretor de comunicação), Ariadne Mazzetti (diretora financeira) e Allan Deberton (diretor social).

Conheça os vencedores do 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:

MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO
Marighella, de Wagner Moura

MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA
Depois a Louca Sou Eu, de Julia Rezende

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
A Última Floresta, de Luiz Bolognesi

MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL
Turma da Mônica – Lições, de Daniel Rezende

MENÇÃO HONROSA | LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO
Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente, de Cesar Cabral

MELHOR FILME | JÚRI POPULAR
O Auto da Boa Mentira, de José Eduardo Belmonte

MELHOR DIREÇÃO
Daniel Filho, por O Silêncio da Chuva

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM
Wagner Moura, por Marighella

MELHOR ATRIZ
Dira Paes, por Veneza

MELHOR ATOR
Seu Jorge, por Marighella

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Zezé Motta, por Doutor Gama

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Rodrigo Santoro, por 7 Prisioneiros

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Deserto Particular, escrito por Henrique dos Santos e Aly Muritiba

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Marighella, escrito por Felipe Braga e Wagner Moura

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
Marighella, por Adrian Teijido

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Marighella, por Frederico Pinto

MELHOR FIGURINO
Marighella, por Verônica Julian

MELHOR MAQUIAGEM
Veneza, por Martín Macías Trujillo

MELHOR EFEITO VISUAL
Contos do Amanhã, por Pedro de Lima Marques

MELHOR MONTAGEM | FICÇÃO
Piedade, por Karen Harley

MELHOR MONTAGEM | DOCUMENTÁRIO
A Última Floresta, por Ricardo Farias

MELHOR SOM
Marighella, por George Saldanha, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato

MELHOR TRILHA SONORA
Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente, por André Abujamra e Márcio Nigro

MELHOR CURTA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO
Mitos Indígenas em Travessia, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues

MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
Yaõkwa, Imagem e Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli

MELHOR CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO
Ato, de Bárbara Paz

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO
Ema, de Pablo Larraín; distribuidora brasileira: Imovision (Chile)

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Nomadland, de Chloé Zhao; distribuidora brasileira: Disney (EUA)

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA | ANIMAÇÃO | PRODUÇÃO INDEPENDENTE | TV PAGA/OTT
Angeli The Killer (2ª temporada) (Canal Brasil); Produtora: Coala Produções Audiovisual; Direção Geral: Cesar Cabral

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA | DOCUMENTÁRIO | PRODUÇÃO INDEPENDENTE | TV PAGA/OTT
Transamazônica – Uma Estrada para o Passado (1ª temporada) (HBO e HBO Go); Produtora: Ocean Films; Direção Geral: Jorge Bodanzky

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA FICÇÃO | PRODUÇÃO INDEPENDENTE | TV PAGA/OTT
Dom (1ª temporada) (Amazon Prime Video); Produtora: Conspiração; Direção Geral: Breno Silveira

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA FICÇÃO | PRODUÇÃO INDEPENDENTE | TV ABERTA
Sob Pressão (4ª temporada) (Globo); Produtora: Conspiração; Direção Geral: Andrucha Waddington

Foto: Rogerio Resende.

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