The Jungle Book
Diretor: Jon Favreau
Elenco: Neel Sethi, Bill Murray, Ben Kingsley, Idris Elba, Lupita Nyong’o, Scarlett Johansson, Giancarlo Esposito, Christopher Walken, Garry Shandling, Brighton Rose, Marcos Palmeira, Dan Stulbach, Alinne Moraes, Julia Lemmertz, Thiago Lacerda, Tiago Abravanel, Emjay Anthony, Jon Favreau, Sam Raimi, Russell Peters, Ritesh Rajan, Kendrick Reyes, Sara Arrington, Allan Trautman, Dee Bradley Baker, Irrfan Khan.
Ano: 2016
Sinopse: Baseado nas histórias de Rudyard Kipling e inspirado no clássico longa de animação da Disney, o filme acompanha Mogli, um menino criado por uma família de lobos. Mas o garoto sente que não é mais bem-vindo na floresta quando o temido tigre Shere Khan, que carrega cicatrizes causadas por caçadores, promete eliminar o que ele considera uma ameaça. Forçado a abandonar o único lar que conhece, Mogli embarca em uma cativante jornada de autoconhecimento, guiado pela pantera e mentora Bagheera e pelo alegre urso Baloo. Pelo caminho, encontra criaturas da selva que não são exatamente bondosas, incluindo Kaa, uma cobra cuja voz sedutora e olhar penetrante hipnotizam o menino lobo, e Rei Louie, o nobre de fala mansa que tenta convencer Mogli a contar o segredo da ilusória flor vermelha mortal: o fogo.
Crítica do CINEVITOR: A história de Mogli apareceu nas telonas pela primeira vez em 1968, em uma animação que foi indicada ao Oscar de melhor canção original. Fez sucesso nas bilheterias e entrou para a história por ser o último filme produzido por Walt Disney, que morreu antes do lançamento. Quase cinquenta anos depois, o menino lobo volta aos cinemas com um visual totalmente repaginado. Aliás, é isso que mais chama atenção nessa nova adaptação cinematográfica das histórias de Rudyard Kipling. Dirigido por Jon Favreau, de Homem de Ferro, Mogli – O Menino Lobo é um espetáculo para os olhos, graças a tecnologia CGI (leia-se Computer Graphic Imagery, mais conhecida como computação gráfica). Os cenários e os animais, gerados em computador, são tão reais que impressionam o espectador. Ainda mais quando se tem apenas um ator, em carne e osso, em cena. No caso, o novato Neel Sethi, escolhido entre milhares de candidatos para interpretar o protagonista. Se pensar que ele atuou praticamente em um fundo azul, tendo que imaginar o que estaria ao seu redor, já vale ser parabenizado pelo desempenho. Mas, a magia e a fantasia, características constantes nos filmes da Disney, aparecem mesmo por meio dos efeitos visuais. Sabemos que muitos filmes utilizam da tecnologia para aperfeiçoar suas histórias, mas, em Mogli, ela se destaca ainda mais por trazer verossimilhança à trama. A dublagem, que conta com um time de grandes estrelas (tanto na versão original, como na brasileira), colabora com esse tom realista. Já no quesito roteiro, o filme deixa um pouco a desejar e esquece de emocionar o público com a trajetória do garoto criado por lobos, perdendo a empolgação em certos momentos. Porém, a direção competente de Jon Favreau se destaca e coopera com o desenrolar das ações, muito bem filmadas, que entregam uma bela fotografia e uma trilha sonora na medida, sem exageros, correspondendo bem à proposta do longa. Mogli – O Menino Lobo é esteticamente belo e funciona perfeitamente como entretenimento para todos os tipos de público. (Vitor Búrigo)
Nota do CINEVITOR: