Morre, aos 76 anos, o cineasta brasileiro Luiz Rosemberg Filho

por: Cinevitor

luizrosembergmorreO diretor, em 2016, na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

Morreu na madrugada deste domingo, 19/05, aos 76 anos, o cineasta brasileiro Luiz Rosemberg Filho. Segundo informações divulgadas, ele sofreu complicações depois de uma cirurgia, na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, e não resistiu.

Rosemberg era considerado um dos nomes mais importantes do cinema marginal e se destacava com produções experimentais. Apesar de ser alvo constante da censura, durante a ditadura militar, conseguiu realizar diversas obras marcantes, entre elas, Crônica de um Industrial, de 1978, que foi proibida pelos censores de ser exibida no Festival de Cannes.

Começou sua carreira nas telonas em 1968 com Balada de Página Três, filme protagonizado por Sindoval Aguiar, Chacrinha e Adriana Prieto. Depois disso, lançou diversos filmes, como: Jardim das Espumas (1971), Imagens do Silêncio (1973), Assuntina das Amérikas (1976), O Santo e a Vedette (1982), Dois Casamentos (2014), Guerra do Paraguay (2017), entre outros.

No ano passado, exibiu Os Príncipes na 22ª edição do Cine PE – Festival Audiovisual. O longa foi premiado nas categorias de melhor ator para Igor Cotrim, melhor atriz para Patrícia Niedermeier, melhor ator coadjuvante para Tonico Pereira, melhor fotografia, trilha sonora e edição de som.

A carreira de Luiz Rosemberg Filho, que corria por fora do circuito comercial, também foi marcada por curtas-metragens, como: Imagens e Imagens (2000), Ficção Científica (2000), Barbárie (2000), As Sereias (2000), As Máscaras (2000), Linguagem (2014), Carta a uma Jovem Cineasta (2014), entre outros.

Antes de ser internado, Rosemberg, que também atuava como escritor e artista plástico, deixou finalizado um longa-metragem inédito: O Bobo da Corte.

Foto: Reprodução/YouTube.

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