Allan Ribeiro e Douglas Soares: parceria de sucesso nas telonas. 

O carioca Allan Ribeiro possui um currículo repleto de ótimos filmes. Seu primeiro longa, Esse Amor que Nos Consome, recebeu o Prêmio Especial do Júri da APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes), em 2013. Além disso, seus curtas, também sempre elogiados pela crítica, têm feito sucesso em diversos festivais. No ano passado, por exemplo, O Clube foi premiado em Gramado e Paulínia.

Na noite de sábado, 13/06, Allan apresentou seu novo filme para o público do 4º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba. O documentário Mais do que Eu Possa me Reconhecer, eleito o melhor filme da Mostra Aurora pelo Júri da Crítica da 18ª Mostra de Cinema de Tiradentes, retrata o cotidiano do artista plástico Darel Valença Lins em sua casa, em meio a pinturas, vídeos caseiros e histórias pessoais.

Após a exibição, Allan e o roteirista Douglas Soares participaram de um debate e falaram sobre o longa. “O filme é feito de descobertas, provocações. Filmei quatro dias com Darel. Nunca imaginei que esse material daria um longa”, disse o diretor.

O artista: Darel em cena do documentário. 

Questionado sobre o que o artista achou do resultado final, Allan respondeu: “O Darel gostou muito. Ele tinha medo de que fizessem alguma coisa muito careta, como já fizeram com ele na TV”. E finalizou: “O nosso encontro, apesar da amizade que criamos, se deu mais na montagem. Fizemos uma parceria através das imagens. Pra mim, Darel é um dos maiores artistas vivos”.

Mais do que Eu Possa me Reconhecer faz parte da Mostra Outros Olhares do festival e terá mais uma exibição na terça-feira, 16/06.

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Texto: Vitor Búrigo / Fotos: Divulgação.