Jean Dujardin e Louis Garrel em O Oficial e o Espião, de Roman Polanski.
A Academia de Artes e Técnicas do Cinema (l’Académie des Arts et Techniques du Cinéma) anunciou nesta quarta-feira, 29/01, os indicados ao prêmio César 2020, conhecido como o Oscar francês. Os nomes foram escolhidos por 4.313 membros votantes da Academia.
O drama O Oficial e o Espião, no original J’accuse, de Roman Polanski, lidera a lista com 12 indicações. A história se passa no final do século XIX e é baseada no Caso Dreyfus, um escândalo político causado por um erro judicial na França, que demorou mais de dez anos para ser resolvido.
O pôster desta 45ª edição é estampado pela atriz dinamarquesa Anna Karina, que morreu em dezembro de 2019, e ficou conhecida por diversos trabalhos ao lado do cineasta Jean-Luc Godard, tornando-se um dos maiores nomes da Nouvelle Vague.
Os vencedores serão anunciados no dia 28 de fevereiro, no Salle Pleyel, em Paris, e a cerimônia será apresentada pela atriz e comediante Florence Foresti.
Conheça os indicados ao César 2020:
MELHOR FILME:
Graças a Deus
Hors normes
La Belle Époque
O Oficial e o Espião
Os Miseráveis
Retrato de uma Jovem em Chamas
Roubaix, une lumière
MELHOR DIREÇÃO:
Arnaud Desplechin, por Roubaix, une lumière
Céline Sciamma, por Retrato de uma Jovem em Chamas
Éric Toledano e Olivier Nakache, por Hors normes
François Ozon, por Graças a Deus
Ladj Ly, por Os Miseráveis
Nicolas Bedos, por La Belle Époque
Roman Polanski, por O Oficial e o Espião
MELHOR ATRIZ:
Adèle Haenel, por Retrato de uma Jovem em Chamas
Anaïs Demoustier, por Alice et le maire
Chiara Mastroianni, por Quarto 212
Doria Tillier, por La Belle Époque
Eva Green, por Proxima
Karin Viard, por Chanson douce
Noémie Merlant, por Retrato de uma Jovem em Chamas
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Fanny Ardant, por La Belle Époque
Hélène Vincent, por Hors normes
Josiane Balasko, por Graças a Deus
Laure Calamy, por Seules les bêtes
Sara Forestier, por Roubaix, une lumière
MELHOR ATOR:
Damien Bonnard, por Os Miseráveis
Daniel Auteuil, por La Belle Époque
Jean Dujardin, por O Oficial e o Espião
Melvil Poupaud, por Graças a Deus
Reda Kateb, por Hors normes
Roschdy Zem, por Roubaix, une lumière
Vincent Cassel, por Hors normes
MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Benjamin Lavernhe, por Amor à Segunda Vista
Denis Ménochet, por Graças a Deus
Grégory Gadebois, por O Oficial e o Espião
Louis Garrel, por O Oficial e o Espião
Swann Arlaud, por Graças a Deus
ATRIZ REVELAÇÃO:
Céleste Brunnquell, por Les éblouis
Lyna Khoudri, por Papicha
Luàna Bajrami, por Retrato de uma Jovem em Chamas
Mama Sané, por Atlantique
Nina Meurisse, por Camille
ATOR REVELAÇÃO:
Alexis Manenti, por Os Miseráveis
Anthony Bajon, por Au nom de la terre
Benjamin Lesieur, por Hors normes
Djibril Zonga, por Os Miseráveis
Liam Pierron, por La vie scolaire
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL:
Graças a Deus, escrito por François Ozon
Hors normes, escrito por Éric Toledano e Olivier Nakache
La Belle Époque, escrito por Nicolas Bedos
Os Miseráveis, escrito por Ladj Ly, Giordano Gederlini e Alexis Manenti
Retrato de uma Jovem em Chamas, escrito por Céline Sciamma
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO:
Adults in the Room, escrito por Costa-Gavras
O Oficial e o Espião, escrito por Roman Polanski e Robert Harris
Perdi Meu Corpo, escrito por Jérémy Clapin e Guillaume Laurant
Roubaix, une lumière, escrito por Arnaud Desplechin e Léa Mysius
Seules les bêtes, escrito por Dominik Moll e Gilles Marchand
MELHOR DOCUMENTÁRIO:
68, mon père et les clous, de Samuel Bigiaoui
La cordillère des songes, de Patricio Guzmán
Lourdes, de Thierry Demaizière e Alban Teurlai
M, de Yolande Zauberman
Wonder Boy, Olivier Rousteing, né sous X, de Anissa Bonnefont
MELHOR FILME ESTRANGEIRO:
Coringa, de Todd Phillips (Canadá/EUA)
Dor e Glória, de Pedro Almodóvar (Espanha)
Era Uma Vez em… Hollywood, de Quentin Tarantino (EUA/Reino Unido/China)
Lola vers la mer, de Laurent Micheli (Bélgica/França)
O Jovem Ahmed, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne (Bélgica/França)
O Traidor, de Marco Bellocchio (Itália/França/Alemanha/Brasil)
Parasita, de Bong Joon-Ho (Coreia do Sul)
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO:
Longa-metragem:
La fameuse invasion des ours en Sicile
Os Olhos de Cabul
Perdi Meu Corpo
Curta-metragem:
Ce magnifique gâteau!
Je sors acheter des cigarettes
La nuit des sacs plastiques
Make It Soul
MELHOR FILME DE ESTREIA:
Alerta Lobo, de Antonin Baudry
Atlantique, de Mati Diop
Au nom de la terre, de Edouard Bergeon
Os Miseráveis, de Ladj Ly
Papicha, de Mounia Meddour
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL:
Atlantique, por Fatima Al Qadiri
O Oficial e o Espião, por Alexandre Desplat
Os Miseráveis, por Marco Casanova, Kim Chapiron (para o grupo Pink Noise)
Perdi Meu Corpo, por Dan Lévy
Roubaix, une lumière, por Grégoire Hetzel
MELHOR SOM:
Alerta Lobo
La Belle Époque
O Oficial e o Espião
Os Miseráveis
Retrato de uma Jovem em Chamas
MELHOR FOTOGRAFIA:
La Belle Époque, por Nicolas Bolduc
O Oficial e o Espião, por Paweł Edelman
Os Miseráveis, por Julien Poupard
Retrato de uma Jovem em Chamas, por Claire Mathon
Roubaix, une lumière, por Irina Lubtchansky
MELHOR EDIÇÃO:
Graças a Deus, por Laure Gardette
Hors normes, por Dorian Rigal-Ansous
La Belle Époque, por Anny Danché e Florent Vassault
O Oficial e o Espião, por Hervé de Luze
Os Miseráveis, por Flora Volpelière
MELHOR FIGURINO:
Cyrano mon amour, por Thierry Delettre
Jeanne, por Alexandra Charles
La Belle Époque, por Emmanuelle Youchnovski
O Oficial e o Espião, por Pascaline Chavanne
Retrato de uma Jovem em Chamas, por Dorothée Guiraud
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO:
Alerta Lobo, por Benoît Barouh
Cyrano mon amour, por Franck Schwarz
La Belle Époque, por Stéphane Rosenbaum
O Oficial e o Espião, por Jean Rabasse
Retrato de uma Jovem em Chamas, por Thomas Grézaud
MELHOR CURTA-METRAGEM:
Beautiful Loser, de Maxime Roy
Chien bleu, de Fanny Liatard e Jérémy Trouilh
Le chant d’Ahmed, de Foued Mansour
Nefta Football Club, de Yves Piat
Pile poil, de Lauriane Escaffre e Yvonnick Muller
Foto: Divulgação/Califórnia Filmes.