Oscar 2021: 93 países disputam o prêmio de melhor filme internacional

por: Cinevitor

barbarahectoroscar2021Brasil na disputa com Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta quinta-feira, 28/01, a lista oficial com os filmes elegíveis que estão na disputa pela estatueta dourada de melhor filme internacional no Oscar 2021, categoria antes chamada de melhor filme estrangeiro.

Para esta 93ª edição, 93 países foram classificados, entre eles, Lesoto, Sudão e Suriname, candidatos pela primeira vez. No início deste ano, o Conselho de Governadores da Academia votou para expandir a lista de pré-selecionados de 10 para 15 filmes. Os membros da Academia, de todos os ramos, são convidados a participar da rodada preliminar de votação e devem atender a um requisito mínimo de visualização para serem elegíveis para votar na categoria. A lista com os 15 filmes escolhidos será anunciada no dia 9 de fevereiro. Desse grupo saem os cinco finalistas que serão revelados no dia 15 de março.

A cerimônia, que foi adiada por conta da pandemia de Covid-19, acontecerá no dia 25 de abril, em Los Angeles; o Brasil está na disputa com Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz. O longa, que traça um paralelo entre a arte e a doença do cineasta Hector Babenco, recebeu o prêmio de melhor documentário da mostra Venice Classics do Festival de Veneza do ano passado.

Vale lembrar que um longa-metragem internacional é definido como um longa-metragem (mais de 40 minutos) produzido fora dos Estados Unidos com uma faixa de diálogo predominantemente (mais de 50%) não falada em inglês.

E mais: o filme de Bárbara Paz também foi qualificado para concorrer na categoria de melhor documentário. Em comunicado oficial, a Academia divulgou que 238 longas-metragens foram inscritos para o prêmio, sendo assim, também podem se qualificar para outras categorias, incluindo melhor filme. A partir de agora, membros específicos do ramo documental votam para determinar a lista final. Outros seis títulos brasileiros também estão na disputa: Fico te Devendo uma Carta sobre o Brasil, de Carol Benjamin; Dentro da Minha Pele, de Toni Venturi e Val Gomes; Protocolo da Morte, de André Di Mauro; Libelu – Abaixo a Ditadura, de Diógenes Muniz; Meu Querido Supermercado, de Tali Yankelevich; e Narciso em Férias, de Renato Terra e Ricardo Calil.

Confira a lista completa com os 93 filmes estrangeiros candidatos ao Oscar 2021:

ÁFRICA DO SUL: Toorbos, de Rene van Rooyen
ALBÂNIA: Open Door (Derë e hapur), de Florenc Papas
ALEMANHA: Und morgen die ganze Welt (And Tomorrow the Entire World), de Julia von Heinz
ARÁBIA SAUDITA
: Sayidat Al Bahr (Scales), de Shahad Ameen
ARGENTINA: Los sonámbulos, de Paula Hernández
ARMÊNIA: Songs of Solomon, de Arman Nshanyan
ÁUSTRIA: Quando a Vida Acontece (Was wir wollten), de Ulrike Kofler
BANGLADESH: Sincerely Yours, Dhaka (Iti, Tomari Dhaka), de Tanvir Ahsan, Saleh Sobhan Auneem, Mir Mukarram Hossain, Golam Kibria, Abdullah Al Noor, Robiul Alam Robi, Krishnendu Chattopadhyay, Nuhash Humayun, Mahmudul Islam, Rahat Rahman e Syed Ahmed Shawki
BÉLGICA: Filles de joie (Working Girls), de Frédéric Fonteyne e Anne Paulicevich
BOLÍVIA: Chaco, de Diego Mondaca
BÓSNIA E HERZEGOVINA: Quo Vadis, Aida?, de Jasmila Zbanic
BRASIL: Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz
BULGÁRIA: Bashtata (The Father), de Kristina Grozeva e Petar Valchanov
CAMARÕES: The Fisherman’s Diary, de Enah Johnscot
CAMBOJA: Fathers, de Huy Yaleng
CANADÁ: 14 jours, 12 nuits, de Jean-Philippe Duval
CAZAQUISTÃO
: The Crying Steppe, de Marina Kunarova
CHILE: Agente Duplo (El Agente Topo), de Maite Alberdi
CHINA: Leap, de Peter Chan
COLÔMBIA: El olvido que seremos, de Fernando Trueba
COREIA DO SUL: The Man Standing Next (Namsanui bujangdeul), de Woo Min-ho
COSTA DO MARFIM: La nuit des rois (Night of the Kings), de Philippe Lacôte
COSTA RICA: Terra das Cinzas (Ceniza Negra), de Sofia Quiros
CROÁCIA: Dopunska Nastava (Extracurricular), de Ivan-Goran Vitez
CUBA: Buscando a Casal, de Jorge Luis Sánchez
DINAMARCA: Druk (Another Round), de Thomas Vinterberg
EQUADOR: Vacío, de Paúl Venegas
EGITO: When We’re Born, de Tamer Ezzat
ESLOVÁQUIA: The Auschwitz Report, de Peter Bebjak
ESLOVÊNIA: Histórias do Bosque de Castanhas (Zgodbe iz kostanjevih gozdov), de Gregor Božič
ESPANHA: A Trincheira Infinita (La trinchera infinita), de Aitor Arregi, Jon Garaño e Jose Mari Goenaga
ESTÔNIA: Viimeiset (The Last Ones), de Veiko Õunpuu
FILIPINAS: Mindanao, de Brillante Mendoza
FINLÂNDIA: Tove, de Zaida Bergroth
FRANÇA: Nós Duas (Deux), de Filippo Meneghetti
GEÓRGIA: Beginning, de Dea Kulumbegashvili
GRÉCIA: Mila (Apples), de Christos Nikou
GUATEMALALa llorona, de Jayro Bustamante
HONG KONG: Shaonian de ni (Better Days), de Derek Tsang
HOLANDA: Buladó, de Eché Janga
HONDURAS: Días de luz (Days of Light), de Gloria Carrión Fonseca, Julio López Fernández, Enrique Medrano, Mauro Borges Mora, Enrique Pérez Him e Sergio Ramírez 
HUNGRIA: Felkészülés meghatározatlan ideig tartó együttlétre (Preparations to Be Together for an Unknown Period of Time), de Lili Horvát
ÍNDIA: Jallikattu, de Lijo Jose Pellissery
INDONÉSIA: Perempuan Tanah Jahanam (Impetigore), de Joko Anwar
IRÃ: Crianças do Sol (Khorshid), de Majid Majidi
IRLANDA: Arracht, de Tom Sullivan
ISLÂNDIA: Agnes Joy, de Silja Hauksdóttir
ISRAEL: Asia, de Ruthy Pribar
ITÁLIA: Notturno, de Gianfranco Rosi
JAPÃO: Mães de Verdade (True Mothers), de Naomi Kawase
JORDÂNIA: 200 Meters, de Ameen Nayfeh
KOSOVO: Exil, de Visar Morina
LESOTOIsso Não é um Enterro, é uma Ressurreição (This Is Not a Burial, It’s a Resurrection), de Lemohang Jeremiah Mosese
LETÔNIA: Dveselu putenis (Blizzard of Souls), de Dzintars Dreibergs
LÍBANO: Broken Keys, de Jimmy Keyrouz
LITUÂNIA: Nova Lituania, de Karolis Kaupinis
LUXEMBURGO: Cuentos del río (River Tales), de Julie Schroell
MACEDÔNIA DO NORTE: Willow, de Milcho Manchevski
MALÁSIA: Roh, de Emir Ezwan
MARROCOS: O Santo Desconhecido (The Unknown Saint), de Alaa Eddine Aljem
MÉXICO: Ya no estoy aquí, de Fernando Frias
MONGÓLIA: As Veias do Mundo (Die Adern der Welt), de Byambasuren Davaa
MONTENEGRO: Grudi (Breasts), de Marija Perovic
NIGÉRIA: The Milkmaid, de Desmond Ovbiagele
NORUEGA: Håp (Hope), de Maria Sødahl
PALESTINA: Gaza mon amour, de Arab Nasser e Tarzan Nasser
PANAMÁ: Causa Justa, de Luis Franco Brantley e Luis Pacheco
PAQUISTÃO: Zindagi Tamasha (Circus of Life), de Sarmad Sultan Khoosat
PARAGUAI
: Matar a un Muerto, de Hugo Giménez
PERU: Canção Sem Nome (Canción sin nombre), de Melina León
POLÔNIA: Sniegu juz nigdy nie bedzie (Never Gonna Snow Again), de Malgorzata Szumowska e Michal Englert
PORTUGAL: Vitalina Varela, de Pedro Costa
QUÊNIA: The Letter (Barua), de Chris King e Maia Lekow
QUIRGUISTÃO: Running to the Sky, de Mirlan Abdykalykov
REPÚBLICA CHECA: O Charlatão (Charlatan), de Agnieszka Holland
REPÚBLICA DOMINICANA: Mis 500 locos, de Leticia Tonos
ROMÊNIA: Collective (Colectiv), de Alexander Nanau
RÚSSIA: Dorogie tovarishchi (Dear Comrades), de Andrey Konchalovskiy
SENEGAL: Nafi’s Father (Baamum Nafi), de Mamadou Dia
SÉRVIA: Dara in Jasenovac, de Predrag Antonijević
SINGAPURA: Estação das Chuvas, de Anthony Chen
SUDÃO: You Will Die at 20, de Amjad Abu Alala
SUÉCIA: Charter, de Amanda Kernell
SUÍÇA: Minha Irmã (Schwesterlein), de Stéphanie Chuat e Véronique Reymond
SURINAME: Wiren, de Ivan Tai-Apin
TAIWAN: Yangguang puzhao (A Sun), de Mong-Hong Chung
TAILÂNDIA: Happy Old Year, de Nawapol Thamrongrattanarit
TUNÍSIA: The Man Who Sold His Skin, de Kaouther Ben Hania
TURQUIA: Milagre na Cela 7, de Mehmet Ada Öztekin
UCRÂNIA: Atlantis (Атлантида), de Valentyn Vasyanovych
URUGUAI: Alelí, de Leticia Jorge
VENEZUELA: Era Uma Vez na Venezuela (Once Upon a Time in Venezuela), de Anabel Rodriguez Rios
VIETNÃ: Dreamy Eyes, de Victor Vu

Foto: Divulgação.

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