Queer Lisboa 2023: filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta maranhense Casa de Bonecas, de George Pedrosa

O Queer Lisboa tem como proposta exibir filmes de temática gay, lésbica, bissexual, transgênero, transexual, intersexo e de outras sexualidades e identidades não normativas. Com a expansão crescente do cinema queer em grandes festivais internacionais, o evento português, criado em 1997, cumpre seu objetivo de divulgar estéticas e narrativas mundiais que ainda possuem acesso limitado para o grande público.

Neste ano, em sua 27ª edição, que acontecerá entre os dias 22 e 30 de setembro, a programação contará com 80 títulos; a seleção apresenta 45% de filmes assinados por homens cis, 41% por mulheres cis e 14% por pessoas trans ou não-binárias. A programação também apresenta uma mostra retrospectiva de Yvonne Rainer, dançarina, coreógrafa e cineasta americana. 

Como de costume, o cinema brasileiro ganha destaque na seleção. Na mostra competitiva de longas-metragens de ficção, filmes de Bruno Carboni e Julia Murat aparecem na lista, além de Pornomelancolía, de Manuel Abramovich, uma coprodução entre Argentina, Brasil e França. Entre os documentários em competição, o Brasil aparece com Peixe Abissal, de Rafael Saar.

Já na competição de curtas-metragens, três produções nacionais, dirigidas por Julia Leite, George Pedrosa e Leonardo Amorim ganham destaque. A participação do Brasil no festival completa-se com títulos nas mostras Queer Art e Panorama

O júri desta 27ª edição será formado por: Anabela Moreira, Bernardo Mendonça e Joana Alves na competição de longas; Francisco Frazão, Gertrudes Marçal e Susana Nobre na competitiva de documentários; André Cabral, Mia Tomé e Rafaela Jacinto na competição de curtas; e Marta Simões, Puta da Silva e Teresa Coutinho na mostra Queer Art.

Conheça os filmes selecionados para o 27º Queer Lisboa:

COMPETIÇÃO | LONGAS-METRAGENS

All the Colours of the World Are Between Black and White, de Babatunde Apalowo (Nigéria)
Blue Jean, de Georgia Oakley (Reino Unido)
Mutt, de Vuk Lungulov-Klotz (EUA)
O Acidente, de Bruno Carboni (Brasil)
Opponent, de Milad Alami (Suécia/Noruega)
Peafowl, de Byun Sung-bin (Coreia do Sul)
Pornomelancolía, de Manuel Abramovich (Argentina/Brasil/França)
Regra 34, de Julia Murat (Brasil/França)

COMPETIÇÃO | DOCUMENTÁRIOS

As I Was Looking Above, I Could See Myself Underneath, de Ilir Hasanaj (Kosovo)
Cantando en las Azoteas, de Enric Ribes (Espanha)
Kokomo City, de D. Smith (EUA)
Out of Uganda, de Rolando Colla e Josef Burri (Uganda/Suíça)
Peixe Abissal, de Rafael Saar (Brasil)
Polish Prayers, de Hanka Nobis (Suíça/Polônia)
Transfariana, de Joris Lachaise (França/Colômbia)
Who I Am Not, de Tünde Skovrán (Romênia/Canadá)

COMPETIÇÃO | CURTAS-METRAGENS

Acesso, de Julia Leite (Brasil)
Aribada, de Natalia Escobar e Simon(e) Jaikiriuma Paetau (Alemanha/Colômbia)
Buscó a Satanás, Encontró la Familia, de Miguel Ángel Fajardo (Colômbia)
Casa de Bonecas, de George Pedrosa (Brasil)
Dipped in Black, de Matthew Thorne e Derik Lynch (Austrália)
I Am a Horse, de Chaerin Im (Coreia do Sul/Dinamarca)
I Can See the Sun but I Can’t Feel It Yet, de Joseph Wilson (Reino Unido)
I’m the Only One I Wanna See, de Lucia Martinez Garcia (Suíça)
Incroci, de Francesca de Fusco (EUA/Itália)
J’ai vu le visage du diable, de Julia Kowalski (França)
Kerel (Sea of Love), de Jon Cuyson (Filipinas)
La main gauche, de Maxime Robin (Canadá)
Loving in Between, de Jyoti Mistry (Áustria/África do Sul)
Maria Schneider, 1983, de Elisabeth Subrin (França)
Nuits Blanches, de Donatienne Berthereau (França)
Queima Minha Pele, de Leonardo Amorim (Brasil)
Repair, de Bertil Nilsson (Reino Unido)
SCRED TBM, de Kevin Le Dortz (França)
The Dalles, de Angalis Field (EUA)
Troy, de Mike Donahue (EUA)
Warsha, de Dania Bdeir (França/Líbano)
Work, de April Maxey (EUA)

COMPETIÇÃO | CURTAS-METRAGENS | ESCOLA EUROPEIA IN MY SHORTS

Because I Know How Beautiful My Being Is, de Ana María Jessie Serna (Colômbia/Reino Unido/Brasil)
Combien danseront sur ta langue, de Louis-Barthélémy Rousseau (França)
Edge, de Edmund Krempiński e Jakub Dylewsk (Polônia)
Et tu cherches quoi de beau ici?, de Abram Cerda (Bélgica)
Heart Fruit, de Kim Allamand (Suíça)
Les garçons dans l’eau, de Pawel Thomas Larue (França)
Ours, de Morgane Frund (Suíça)
Plastic Touch, de Aitana Ahrens (Espanha)
Pussy Love, de Linda Krauss (Alemanha)
Vanette, de Maria Beatriz Castelo (Portugal)

COMPETIÇÃO QUEER ART

Anhell69, de Theo Montoya (Colômbia/Romênia/França/Alemanha)
Freedom from Everything, de Mike Hoolboom (Canadá)
Labor, de Tove Pils (Suécia)
O Estranho, de Flora Dias e Juruna Mallon (Brasil/França)
Playland, de Georden West (EUA)
Shall I Compare You to a Summer’s Day, de Mohammad Shawky Hassan (Egito/Líbano/Alemanha)
The Life and Strange Surprising Adventures of Robinson Crusoe Who Lived for Twenty and Eight Years All Alone on an Inhabited Island and Said It Was His, de Benjamin Deboosere (Bélgica)
Vai e Vem, de Chica Barbosa e Fernanda Pessoa (Brasil)

PANORAMA

Arrête avec tes mensonges, de Olivier Peyon (França)
Cidade Lúcida, de Adrian Stölzle (Alemanha/Portugal)
Drifter, de Hannes Hirsch (Alemanha)
Intransitivo: um Documentário sobre Narrativas Trans, de Gabz 404, Gustavo Deon, Lau Graef e Luka Machado (Brasil)
Oliver Sacks: His Own Life, de Ric Burns (EUA)

GAZE SHORTS PROGRAM

Don’t Go Where I Can’t Find You, de Rioghnach Ni Ghrioghair (Irlanda)
First Date, de Clara Planelles (Irlanda)
Homebird, de Caleb J. Roberts (Irlanda/Reino Unido)
Punch Line, de Becky Cheatle (Irlanda)
Skin to Skin Talks, de Pradeep Mahadeshwar (Irlanda)
What Could Go Wrong?, de Caroline Quinn (Irlanda)

SESSÕES ESPECIAIS
Passagens (Passages), de Ira Sachs (França)
Sisi & I, de Frauke Finsterwalde (Alemanha/Suíça/Áustria)

FILME DE ABERTURA
La Bête dans la jungle, de Patric Chiha (França/Bélgica/Áustria)

FILME DE ENCERRAMENTO
Queendom, de Agniia Galdanova (França/EUA)

Foto: Divulgação.

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