Rei

por: Cinevitor

reiposternacionalRey

Direção: Niles Atallah

Elenco: Rodrigo Lisboa, Claudio Riveros.

Ano: 2017

Sinopse: Em 1860, um aventureiro francês de 35 anos partiu para Araucanía, uma região inóspita no sul do Chile, com o intuito de fundar um reino. Ele partiu com o aval do chefe indígena da região, Mañil. Porém, ao chegar, descobre que este morreu. Sem seu apoio, é preso pelo governo chileno, que vê no estrangeiro um perigo, e tem que justificar sua viagem para não ser preso e exilado.

Crítica do CINEVITOR: Em seu segundo longa-metragem, o cineasta chileno-americano Niles Atallah narra a história de Orélie-Antoine de Tounens, um francês que assume o título de Rei da Araucania e Patagônia, depois de ser escolhido pelos indígenas mapuches. Em Rey, premiado no Festival Internacional de Cinema de Roterdã, acompanhamos a trajetória desse aventureiro em meio a uma criativa experiência imagética do diretor. Aqui, nos deparamos com diversos tipos de recursos cinematográficos que complementam essa obra, como: imagem granulada, riscos na película, efeitos psicodélicos, sobreposição de imagens. E é essa mistura de linguagens que engrandece o filme. Narrado em capítulos, a cada ato somos apresentados a diferentes momentos da vida do protagonista, sempre acompanhado de uma estética diferenciada para representar tal momento encenado. Na fotografia, há predominância de cores em momentos específicos vividos pelo personagem principal, assim como o uso constante de símbolos em forma de representação artística. Rey é uma experiência cinematográfica que nos leva a um universo fantasioso onde a composição de linguagens se conecta com a narrativa experimental e alcança o imaginário do espectador. (Vitor Búrigo)

*Clique aqui e assista aos melhores momentos do debate com o diretor Niles Atallah no Olhar de Cinema.

*Filme assistido no 6º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

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