Ruben Östlund será o presidente do júri do Festival de Cannes 2023

por: Cinevitor
O cineasta sueco é o terceiro bicampeão da Palma de Ouro a presidir o júri

A 76ª edição do Festival de Cannes, que acontecerá entre os dias 16 e 27 de maio, acaba de anunciar o nome do cineasta sueco Ruben Östlund como presidente do júri; o realizador já venceu a Palma de Ouro duas vezes: em 2017 com The Square: A Arte da Discórdia e no ano passado com Triângulo da Tristeza

Em comunicado oficial, Ruben disse: “Estou feliz, orgulhoso e honrado em receber a honra de ser presidente do Júri da Competição deste ano do Festival de Cannes. Em nenhum lugar do mundo cinematográfico a expectativa é tão forte como quando sobe a cortina dos filmes em competição no festival. É um privilégio. Sou sincero quando digo que a cultura do cinema está em seu período mais importante de todos os tempos. O cinema tem um aspecto único”.

Com seis longas-metragens no currículo, o cineasta já foi selecionado duas vezes para a mostra Un Certain Regard: em 2008 com Involuntário; e em 2014 com Força Maior, no qual recebeu o Prêmio do Júri. Depois de estudar cinema em Gotemburgo, na Suécia, dirigiu seu primeiro longa-metragem, o drama Gitarrmongot, em 2004. Na sequência, realizou o premiado curta Scen nr: 6882 ur mitt liv. Em 2010, no Festival de Berlim, levou o Urso de Ouro de melhor curta-metragem por Händelse vid bank. Seu terceiro longa-metragem, Play, foi exibido na Quinzena dos Realizadores, em Cannes, em 2011.

Com a presença de Ruben Östlund na presidência do júri, o Festival de Cannes pretende prestar homenagem a filmes intransigentes e francos que exigem constantemente que o espectador se desafie e que a arte continue a inventar-se. O cineasta sueco tornou-se o terceiro bicampeão da Palma de Ouro a ser o Presidente do Júri, depois de Francis Ford Coppola e Emir Kusturica; e também o primeiro a assumir esse cargo um ano depois de sua aclamação em Cannes.

“Como presidente, vou lembrar meus colegas do júri sobre a função social do cinema. Um bom filme se relaciona com a experiência coletiva, nos estimula a pensar e nos faz querer discutir o que vimos. Então vamos assistir juntos!”, finalizou Östlund, que assume a mesma função, 50 anos depois, de sua compatriota Ingrid Bergman.

Foto: Divulgação/J. Saget/AFP.

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