Diretor: Danny Boyle
Elenco: Michael Fassbender, Kate Winslet, Seth Rogen, Jeff Daniels, Michael Stuhlbarg, Katherine Waterston, Perla Haney-Jardine, Ripley Sobo, Makenzie Moss, Sarah Snook, John Ortiz, Adam Shapiro, John Steen, Stan Roth, Mihran Slougian, Robert Anthony Peters, Noreen Lee, Gail Fenton, Karen Kahn, Rachel Caproni, Lily Tung Crystal, Damara Reilly, Marika Casteel, Dylan Freitas-D’Louhy, Colm O’Riain, Marc Istook, Kristina Guerrero, Bill Seward, Derek W. Adam, Natalie Stephany Aguilar, Elynn Alonzo, Moises Amaya, AnnaCorey, Alice Aoki, Andy Arness, Lena Avgust, Johnnie Boyd, Patrick D Bridges, Tim Brown, Bryan Casserly, Adam Chollet, Janet Dyer, Maxwell Ghobadi, Jimmy Giliberti, Tina Gilton, Emily Marie Grant, Ramsey Hanchette, Diogo Hausen, Linda Joy Henry, Rajiv Khilnani, Larry Kitagawa, Andrew Koponen, Ausaf Masud, Soma Mitra, Cory Montgomery, Ed Moy, Alisha Mullally, Afsheen Olyaie, Lana Palmer, Speir Rahn, Jekyns Pelaez, Vanessa Ross, Anthony Snow, Laurel Steir, Callan Taylor, Anthony Toste, Steven Wiig, Scotty Wood, Bobby Ysip.
Ano: 2015
Sinopse: O filme se passa nos bastidores de três lançamentos icônicos da Apple e leva o espectador a uma viagem na era da revolução digital, apresentando um retrato íntimo de Steve Jobs, uma das figuras mais influentes do último século.
Crítica do CINEVITOR: A nova cinebiografia do cofundador da Apple é vibrante. Completamente diferente do monótono Jobs, lançado em 2013, com Ashton Kutcher no papel principal. Neste novo filme, dirigido por Danny Boyle, conhecemos Steve Jobs em três momentos importantes de sua vida, que a cada passagem de tempo, revelam traços diferentes de sua personalidade. Na primeira parte, por exemplo, que se passa em 1984, conhecemos um homem arrogante, egocêntrico e deslumbrado, que almeja dominar o mundo através de uma revolução digital. Nos outros dois anos retratados na história (leia-se 1988 e 1998) percebemos uma maturidade no protagonista, com novos pensamentos e outros ideais. Não que a arrogância tenha desaparecido, mas sua prepotência não prevalece constantemente nos diálogos. Tais diferenças são notadas por dois motivos: pelo roteiro ágil de Aaron Sorkin, que conduz a trama de maneira dinâmica, e também pela excelente atuação de Michael Fassbender. Só um grande ator consegue transmitir com verossimilhança diversas emoções em um único personagem. E isso ele faz muito bem. Ainda sobre o elenco, vale destacar o trabalho de Jeff Daniels e o admirável desempenho de Kate Winslet, que interpreta Joanna Hoffman, executiva de marketing da Apple e braço direito de Steve Jobs. A atriz, segura em seu papel, passa confiança em uma atuação convincente. O ritmo frenético do filme é uma das principais características de Danny Boyle – diretor de Trainspotting, Quem Quer Ser Um Milionário?, 127 Horas, entre outros. O cineasta consegue sustentar sua história com uma edição inquieta e interessante, inserindo flashbacks em diálogos importantes, por exemplo, e também utilizando muito bem da criatividade para mostrar as passagens de tempo. A trilha sonora trabalha no mesmo ritmo, dando ainda mais fôlego ao filme. Steve Jobs funciona porque narra com clareza e intensidade a história de um importante (e conhecido) homem, trazendo à tona suas conquistas profissionais e também seus problemas pessoais, sem a preocupação de entregar algo delicado. É um filme acelerado, na medida certa, que não ultrapassa o limite de velocidade. (Vitor Búrigo)
Nota do CINEVITOR: