VII Cine Jardim: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Sandro Micael no curta potiguar Eu, Youtuber, de Rodrigo Sena

De volta ao interior pernambucano, a sétima edição do Cine Jardim – Festival Latino-americano de Cinema de Belo Jardim acontecerá entre os dias 22 e 27 de maio em formato híbrido. A programação contará com 67 curtas-metragens realizados no Brasil, Panamá e Chile, divididos em uma mostra principal e outras seis paralelas.

As exibições acontecem no Cine Teatro Cultura, em Belo Jardim, agreste pernambucano, que receberá os filmes da competição, e ao ar livre na Praça Pública, com os curtas da Mostra Rota de Migrações, além da programação virtual na plataforma Cardume. O festival também realizará uma série de atividades paralelas gratuitas, sempre comprometido com o debate e a formação de público em relação à produção audiovisual contemporânea.

Além da Mostra Competitiva de curtas-metragens latino-americanos, que será avaliada por um júri especial formado por profissionais da sétima arte, o Cine Jardim realizará também as mostras paralelas: Diversidade de Voos, em homenagem à atriz Roberta Gretchen Coppola com histórias sobre pessoas transgêneros; Revoada, que discute memória, preservação e identidade cultural; Voo Livre, apresentando mulheres como protagonistas de suas próprias histórias; Rotas de Migração, com abordagens variadas para o público jovem; e Passarinho, formada por filmes para a infância e reúne, em sua maioria, animações.

A programação apresenta também a Mostra Especial VouSer Acessibilidade, que traz filmes pernambucanos com acessibilidade comunicacional: audiodescrição, janela de libras e legendas descritivas. O melhor filme de cada panorama paralelo receberá o prêmio concedido pelo Júri Popular.

A seleção foi montada a partir de 831 filmes inscritos, entre ficções, documentários e animações de todas as regiões do Brasil, além de produções estrangeiras. Para Leo Tabosa, cineasta e produtor do festival, o número de inscrições acompanha o crescimento do evento que, nos últimos anos, tem movimentado a cena cultural de Belo Jardim: “O retorno do Cine Jardim ao formato presencial possibilita que resgatemos os encontros entre o público e os realizadores que viajam até o interior pernambucano para apresentar e conversar sobre suas obras. É sempre um momento de celebração do cinema que ultrapassa as fronteiras dos grandes centros urbanos e alcança novos olhares”, afirma.

O Cine Jardim é uma janela destinada à divulgação da produção cinematográfica latino-americana, à profissionalização de jovens por meio do audiovisual e à democratização dos bens culturais. O festival, de caráter competitivo, visa premiar filmes latino-americanos das mostras competitivas. Esta janela aberta no interior é importante para compreender e apreciar outros mundos reais e possíveis, que na mágica tela branca projetam-se infinitas possibilidades de encontros e intercâmbios com um único compromisso: fazer deste mundo um mundo mais humano e mais perto de todos nós.

Conheça os filmes selecionados para o 7º Cine Jardim:

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS LATINO-AMERICANOS

Aratu, de Firmino de Almeida (PB)
As Velas do Monte Castelo, de Lanna Carvalho (CE)
Búsqueda, de Rodrigo Sousa & Sousa (Panamá/Brasil)
Contando Aviões, de Fábio Rodrigo (SP)
Corpo que Fala, de Samuel Fortunato e Bruno Rubim (RJ)
Dois no Asfalto, de Daniel Chagas (RJ)
Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (RJ)
Jornadas de 14h, de Clara Henriques e Luiza França (RJ)
Paulo Galo: Mil Faces de um Homem Fiel, de Felipe Larozza e Iuri Salles (SP)
Pedro Faz Chover, de Felipe César de Almeida (PE)
Perfection, de Guilherme G. Pacheco (RS)
Primos, de Daniel Pustowka (CE)
Recife, Marrocos, de Alexandre Figueirôa (PE)
Sideral, de Carlos Segundo (RN)
Todas as Rotas Noturnas Conduzem ao Alvorecer, de Felipe André Silva (PE)
Um Filme com Celso Marconi, de Helder Lopes e Paulo de Sá Vieira (PE)
Xavier e Miguel, de Ricky Mastro (SP)

MOSTRAS PARALELAS

A Baleia Mágica, de Douglas Alves Ferreira (SP)
A Botija, o Beato e a Besta-fera, de Túlio Beat (PE)
Acquarella, de Catarina Brandão (BA)
A Menina Atrás do Espelho, de Iuri Moreno (GO)
Antes de Falar de Amor, de Sarah Tavares (MG)
Ana Rúbia, de Diego Baraldi e Íris Alves Lacerda (MT)
Apolo, de Paulo de Sá Vieira (PE)
Arte pra Mim, de Cláudio Neto (PE)
As Coisas Não Vão Mudar, de Luiz Apolinário (PE)
Capitão Tocha, de Matheus Amorim (GO)
Cercas, de Ismael Moura (PB)
Céu, de Valtyennya Pires (PB)
Curta Diferenças, de Lisandro Santos (RS)
Cyntia, de Rafael Diniz (MG)
Eduardo Punch, de Alunos do Projeto Estúdio Escola de Animação (RJ)
Elisa, de Letícia Reis (BA)
Entre a Serra e a Malhada, de Raquel Santana e Cauê Kamalesha (PE)
Entre Muros, de Gleison Mota (SP)
Era uma Vez em Icapuí, de Alunos do Projeto de Animação (ES)
Eu Não Sei Dançar, Mas Danço, de Fábio Rogério (SP)
Eu Nunca Contei a Ninguém, de Douglas Duan (PE)
Eu, Youtuber, de Rodrigo Sena (RN)
Ewé de Òsányìn: O Segredo das Folhas, de Pâmela Peregrino (BA)
Helena, de Paulo Ricardo (SP)
História de um Avô, de Francielli Noya e Wolmyr Alcantara (ES)
Îebyra, de Eduardo Souza Lima (RJ)
Lente de Aumento, de Pedro Lucas de Castro (RJ)
Leoncio, de Lori Queiroz (PE)
Lucy Solta os Bichos, de Sergio Martinelli e Billy Fernandes (SP)
Mamãe!, de Hilda Lopes Pontes e Klaus Hastenreiter (BA)
Mao Lucky, de Luis Carlos Caballero Arguelles (Panamá)
Maria, de Guilherme Carravetta de Carli (RS)
Nem Todas as Manhãs são Iguais, de Fabi Melo (PB)
Nonna, de Maria Augusta Vilalba Nunes (SC)
O Monstro do Pântano do Sul, de Marko Martinz (SC)
O Plantonista do Dia, de Allan Ribeiro (RJ)
O Preto de Azul, de Alvaro Tallarico e Leandro Ferra (RJ)
O Quarto de André, de Thiago Barba (SC)
O Templo do Rei, de Verônica Cabral (SP)
Paola, de Ziel Karapotó (PE)
Para que Não se Acabe, de Joyce Noelly e Davi Batista (PE)
Pedra do Caboclo, de Heleno Florentino (PE)
Quarentena, de Adriel Nizer e Nando Sturmer (PR)
Quinze Primaveras, de Leão Neto (CE)
Remoinho, de Tiago A. Neves (PB)
Rua Dinorá, de Natália Maia e Samuel Brasileiro (CE)
Santa Claws, de Sergio Acuña (Chile)
Sem Filtros, de Heleno Florentino (PE)
Taxi Time, de Eudis Cardoso (GO)
Trancinhas, de Mariana Stolf (MG)

Foto: Rodrigo Sena.

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