XII Janela Internacional de Cinema do Recife: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

afebrejanelarecifeRegis Myrupu em A Febre: prêmio de melhor ator no Festival de Locarno.

O Janela Internacional de Cinema do Recife exibe filmes nacionais e estrangeiros, inclusive cópias restauradas de grandes clássicos, em diálogo direto com arquivos e distribuidoras internacionais. O evento é como um fórum de cinema com encontros, discussão e produção crítica.

Desde 2008 contabiliza cerca de 130 mil espectadores utilizando em média duas salas de cinema. Nesses 12 anos, foram exibidos aproximadamente 1400 filmes entre curtas, médias e longas metragens; de filmes centenários quase perdidos a estreias mundiais.

Porém, os cortes no apoio à Cultura implantados pelo atual governo federal deixaram o Janela, já com 12 anos de trabalho, sem base para a sua realização esse ano. Os cortes têm atingido inúmeros festivais de cinema no país e a indústria do audiovisual brasileiro como um todo. “Este ano faríamos um belo e importante Janela de qualquer jeito. Mesmo que ainda menor, em condições mais difíceis ainda. Com as boas notícias, ganhamos a oportunidade de fazer novos planos”, diz o comunicado oficial do evento.

Para a realização do festival, foi criado um financiamento coletivo, onde qualquer pessoa pode contribuir com os custos do festival em troca de recompensas. As metas podem ser acessadas na página da campanha de benfeitoria (clique aqui).

O Janela Internacional de Cinema do Recife 2019 terá 5 dias de duração e ocorrerá entre 6 e 10 de novembro, no Cinema São Luiz, no Cinema da Fundação do Derby e no recém-inaugurado Cinema da UFPE.

Conheça os filmes selecionados para o XII Janela Internacional de Cinema do Recife:

CLÁSSICOS

Easy Rider: Sem Destino, de Dennis Hopper (1968)
A Idade do Ouro, de Luis Buñuel (1930)
O Salário do Medo, de Henri-Georges Clouzot (1953)
Sem Chão, de Kathleen Collins (1982)
SuperOutro, de Edgard Navarro (1989)
Tudo sobre Minha Mãe, de Pedro Almodóvar (1999)

COMPETIÇÃO DE LONGAS

A Febre, de Maya Da-Rin (Brasil/França/Alemanha)
Koko-di Koko-da, de Johannes Nyholm (Suécia/Dinamarca)
Noite Passada Te Vi Sorrindo (Last Night I Saw You Smiling), de Kavich Neang (Camboja/França)
So Pretty, de Jessie Jeffrey Dunn Rovinelli (EUA/França)
Um Filme de Verão, de Jô Serfaty (Brasil)

COMPETIÇÃO DE CURTAS BRASILEIROS

CRIAR AS LEIS
Quebramar, de Cris Lyra (SP)
Para Todas as Moças, de Castiel Vitorino Brasileiro (ES)
Sete Anos em Maio, de Affonso Uchôa (MG)

MUDAR DE ROTA
Thynia, de Lia Letícia (PE)
Teoria Sobre Um Planeta Estranho, de Marco Antônio Pereira (MG)
Looping, de Maick Hannder (MG)
Peixe, de Yasmin Guimarães (MG)
Ilhas de Calor, de Ulisses Arthur (AL)

MOSTRA COMPETITIVA INTERNACIONAL

TUDO TEM FEBRE
Febre do Sul (Fiebre Austral), de Thomas Woodroffe (Chile)
ALTIPLANO, de Malena Szlam (Chile/Argentina/Canadá)
Cisne Elétrico (Electric Swan), de Konstantina Kotzamani (Argentina/Grécia/França)

AVISTADOS POR VAGALUMES
Past Perfect, de Jorge Jácome (Portugal)
Sapatos de Viagem (Traveling Shoes), de Kevin Jerome Anderson (EUA)
Rise, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca (Brasil/Canadá/EUA)
Vever (Para Barbara) (Vever (For Barbara)), de Deborah Stratman (Guatemala/EUA)
Parsi, de Eduardo “Teddy” Williams e Mariano Blatt (Guiné Bissau/Argentina/Suíça)
Resista Num Pálido Ponto Azul (Linger on Some Pale Blue Dot), de Alexandre Koberidze (Alemanha/Israel)

SESSÕES ESPECIAIS | CURTAS-METRAGENS

FAROL ACESO
Cinema Contemporâneo, de Felipe André Silva (PE)
Caranguejo Rei, de Enock Carvalho e Matheus Farias (PE)
Tempestade, de Fellipe Fernandes (PE)
A Mulher que Sou, de Nathália Tereza (PR)
Swinguerra, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca (PE)
A Cristalização de Brasília, de Guerreiro do Divino Amor (RJ/DF)
Rosário, de Juliana Soares e Igor Travassos (PE)
A História do Pequeno Puppetboy (Sagan om den lille Dockpojken), de Johannes Nyholm (Suécia)

SESSÕES ESPECIAIS | LONGAS-METRAGENS

Abismo Tropical, de Paulo Caldas (Brasil)
Casa, de Letícia Simões (Brasil)
Indianara, de Aude Chevalier-Beaumel e Marcelo Barbosa (Brasil)
Jogos Dirigidos, de Jonathas de Andrade (Brasil)
Passagens (Passages), de Lúcia Nagib e Samuel Paiva (Reino Unido)
Funeral de Estado (State Funeral), de Sergei Loznitsa (Holanda/Lituânia)
Synonymes, de Nadav Lapid (França/Israel/Alemanha)
O Farol (The Lighthouse), de Robert Eggers (EUA/Brasil)
Vitalina Varela, de Pedro Costa (Portugal)

SESSÕES COMENTADAS PELO DIRETOR

Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles (Brasil/França)
Divino Amor, de Gabriel Mascaro (Brasil/Uruguai/Dinamarca/Noruega/Chile/Suécia)

PROGRAMAS CONVIDADOS

BRASIL DISTÓPICO VOL. 2
O Jardim das Espumas, de Luiz Rosemberg Filho (Brasil, 1970)

FUNDAÇÃO BERGMAN
Fårödokument 1969, de Ingmar Bergman (Suécia)
Fårödokument 1979, de Ingmar Bergman (Suécia)

Foto: Divulgação.

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