Thomás Aquino e Bárbara Colen em Bacurau: seis prêmios.
Foram anunciados neste domingo, 11/10, os vencedores da 19ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. A cerimônia, transmitida pela TV Cultura e também pelo YouTube e Facebook da emissora, foi apresentada por Marina Person e Adriana Couto. Diferente dos outros anos, o evento não contou com a presença do público por conta da pandemia de Covid-19.
A noite começou com a participação especial do artista Paulinho Moska, que abriu o evento em uma apresentação virtual. Joyce Moreno e Francis Hime também participaram, assim como Pedro Luís e Teresa Cristina. Além disso, o 19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro homenageou não apenas uma personalidade, mas todos os profissionais do setor audiovisual coletivamente.
Os finalistas ao Troféu Grande Otelo concorreram em 32 categorias e foram escolhidos em votação pelos sócios da Academia, além da categoria voto popular, que, por abarcar produções de todo o setor, este ano passa a se chamar Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais.
Bacurau, dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, que liderava a lista de indicações (dezessete em 15 categorias), foi o grande vencedor deste ano com seis prêmios, entre eles, melhor filme de ficção e melhor ator para Silvero Pereira, que dividiu a estatueta com Fabrício Boliveira, de Simonal. A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, também se destacou com cinco prêmios, entre eles, o de melhor atriz coadjuvante para Fernanda Montenegro.
Conheça os vencedores do 19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:
MELHOR LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
MELHOR LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Estou me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes
MELHOR LONGA-METRAGEM | COMÉDIA
Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral, de Halder Gomes
MELHOR LONGA-METRAGEM | INFANTIL
Turma da Mônica – Laços, de Daniel Rezende
MELHOR LONGA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
Tito e os Pássaros, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto
MELHOR DIREÇÃO
Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau
MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM
Leonardo Domingues, por Simonal
MELHOR ATRIZ
Andrea Beltrão, por Hebe: A Estrela do Brasil
MELHOR ATOR (empate)
Fabrício Boliveira, por Simonal e Silvero Pereira, por Bacurau
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Fernanda Montenegro, por A Vida Invisível
MELHOR ATOR COADJUVANTE
Chico Diaz, por Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
Hélène Louvart, por A Vida Invisível
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Bacurau, escrito por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
A Vida Invisível, escrito por Karim Aïnouz, Inés Bortagaray e Murilo Hauser
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
A Vida Invisível, por Rodrigo Martirena
MELHOR FIGURINO
A Vida Invisível, por Marina Franco
MELHOR MAQUIAGEM
Hebe: A Estrela do Brasil, por Simone Batata
MELHOR EFEITO VISUAL
Bacurau, por Mikaël Tanguy e Thierry Delobel
MELHOR MONTAGEM | FICÇÃO
Bacurau, por Eduardo Serrano
MELHOR MONTAGEM | DOCUMENTÁRIO
Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar, por Karen Harley
MELHOR SOM
Simonal, por Marcel Costa, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond, Armando Torres Jr. e Renan Deodato
MELHOR TRILHA SONORA
Simonal, por Wilson Simoninha e Max de Castro
MELHOR FILME INTERNACIONAL
Parasita (Gisaengchung), de Bong Joon-Ho (Coreia do Sul)
MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO:
A Odisseia dos Tontos (La Odisea de los Giles), de Sebastián Borensztein (Argentina/Espanha)
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO
Sem Asas, de Renata Martins (SP)
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Viva Alfredinho!, de Roberto Berliner (RJ)
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
Ressurreição, de Otto Guerra (RS)
MELHOR SÉRIE ANIMAÇÃO TV PAGA/ OTT
Turma da Mônica Jovem (1ª temporada) (Cartoon Network)
MELHOR SÉRIE DOCUMENTÁRIO TV PAGA/OTT
Quebrando o Tabu (2ª temporada) (GNT)
MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV PAGA/ OTT
Sintonia (1ª temporada) (Netflix)
MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV ABERTA
Cine Holliúdy (1ª temporada) (Globo)
MELHOR LONGA-METRAGEM | VOTO POPULAR
Eu Sou Mais Eu, de Pedro Amorim
A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, criada no dia 20 de maio de 2002, foi reconhecida este ano pela AMPAS, Academy of Motion Picture Arts and Sciences, como a única entidade credenciada para indicar o filme que representa o cinema brasileiro na categoria de melhor longa-metragem internacional no Oscar, sem qualquer tutela do governo que esteja no poder.
Profissionais do setor, das mais diversas áreas, podem se associar à Academia, adquirindo assim não apenas o direito de votar no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, mas de participar das assembleias e eventos que acontecem ao longo do ano, como a eleição para a comissão que escolhe o filme brasileiro indicado para representar o país no Oscar.
A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais é presidida por Jorge Peregrino e a diretoria é composta por Paulo Mendonça (diretor vice-presidente), Alexandre Duvivier, Bárbara Paz, Iafa Britz e Renata Almeida Magalhães.
Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.