Foram anunciados neste sábado, 24/09, os vencedores da 26ª edição do Queer Lisboa – Festival Internacional de Cinema Queer, que tem como proposta exibir filmes de temática gay, lésbica, bissexual, transgênero, transexual, intersexo e de outras sexualidades e identidades não normativas.
O cinema brasileiro, que marcou presença com diversas produções, se destacou na premiação com Corpolítica, de Pedro Henrique França, eleito o melhor documentário pelo público. O filme acompanha a candidatura de quatro pessoas LGBTQIA+ nas eleições de 2020: Andreá Bak, Erika Hilton, Monica Benicio e William de Lucca; o ator Marco Pigossi assina a produção. Em um cenário global de ascensão da extrema-direita ao poder, e diante de um recorde de candidaturas LGBTQIA+ nas eleições de 2020, vários candidatos políticos do Brasil relatam no longa suas experiências e violências na afirmação e luta por direitos no âmbito da política institucional do país.
O júri desta 26ª edição foi formado por: Cláudia Lucas Chéu, Nuno Nolasco e Rita Azevedo Gomes na mostra competitiva de longas; Joana Frazão, Nathalie Mansoux e Rui Madruga nos documentários; Rodrigo Díaz, Rui Palma e Sandra de Almeida na competição de curtas-metragens e na mostra In My Shorts; e Jesse James, Luciana Fina e Vasco Araújo na competição Queer Art.
A cerimônia de encerramento aconteceu na Sala Manoel de Oliveira, do Cinema São Jorge, em Lisboa. Neste ano, mais de 6.500 espectadores ocuparam as várias salas do festival, o que significa um acréscimo de 30% em relação à sua edição anterior.
Conheça os vencedores do 26º Queer Lisboa:
LONGA-METRAGEM | COMPETIÇÃO | FICÇÃO
Melhor Filme: Wet Sand, de Elene Naveriani (Suíça/Geórgia)
Menção Especial: Joyland, de Saim Sadiq (Paquistão)
Prêmio do Público: Joyland, de Saim Sadiq (Paquistão)
DOCUMENTÁRIO | COMPETIÇÃO
Melhor Filme: Nuestros Cuerpos Son Sus Campos de Batalla, de Isabelle Solas (Argentina/França)
Prêmio do Público: Corpolítica, de Pedro Henrique França (Brasil)
QUEER ART | COMPETIÇÃO
Melhor Filme: Neptune Frost, de Anisia Uzeyman e Saul Williams (EUA/Ruanda)
Menção Especial: Ultraviolette et le gang des cracheuses de sang, de Robin Hunzinger (França/Suíça)
CURTA-METRAGEM | COMPETIÇÃO
Melhor Filme: Uma Rapariga Imaterial, de André Godinho (Portugal)
Menção Especial: Billy Boy, de Sacha Amaral (Argentina)
Prêmio do Público: Uma Rapariga Imaterial, de André Godinho (Portugal)
ESCOLA EUROPEIA IN MY SHORTS | COMPETIÇÃO
Melhor Filme: Le Variabili Dipendenti, de Lorenzo Tardella (Itália)
Menção Especial: The Greatest Sin, de Gabriel B. Arrahnio (Alemanha)
Foto: Divulgação.