A 18ª edição da CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto acontecerá entre os dias 21 e 26 de junho no tricentenário município mineiro Patrimônio Histórico da Humanidade. O evento é o único que trata cinema como patrimônio e estrutura sua programação em três frentes temáticas: preservação, história e educação. Cada temática com um enfoque e discussões próprias, que se aproximam em mesas e atividades propostas.
As equipes de curadoria propuseram a temática geral Memória e criação para futuro, que vai permear as ações ao longo de toda a Mostra. Entre as ideias está a de dar visibilidade para a Música Preta no Basil por cineastas indígenas, seus processos de realização, seus tipos de cinema, memórias, cotidianos, desafios e aprendizados e a reforçar a importância da memória como perspectiva para o futuro e um desafio à preservação.
“A CineOP cumpre mais uma vez seu papel de atuar pela salvaguarda do imenso patrimônio audiovisual brasileiro e reafirma a importância de dar continuidade aos encontros anuais presenciais para fortalecer o setor audiovisual em diálogo com a educação e continuar florescendo para preservar nossa história, criar pontes e conexões, desvendar obras e talentos, olhares e diversidade em meio à multiplicação de telas e inovações interativas”, destacou Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora da CineOP.
Durante seis dias de programação gratuita, o público desfrutará de mais de 30 sessões de cinema com exibição de filmes para todas as idades em dois cinemas instalados para atender o evento: o Cine-Praça, cinema ao ar livre a ser instalado na Praça Tiradentes, com uma plateia de 500 lugares; e o Cine-Teatro, a ser instalado no Centro de Convenções (com uma plateia de 510 lugares). E mais: debates, masterclasses, rodas de conversas, oficinas, Mostrinha, atrações musicais e várias outras atividades que acontecem em espaços ouropretanos.
Serão exibidos 125 filmes em pré-estreias e mostras temáticas: 30 longas, 9 médias e 86 curtas-metragens, vindos de 5 países (Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, EUA) e de 14 estados brasileiros distribuídos em nove mostras: Contemporânea, Homenagem, Preservação, Histórica, Educação, Valores, Mostrinha e Cine-Escola.
Espaço referencial de discussões e definições de profissionais e educadores, a CineOP terá também o 18º Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros e o Encontro da Educação: XV Fórum da Rede Kino. Entre diversas atividades previstas, desde seminários, exibições de filmes, palestras e masterclasses intercionais, serão 31 debates e rodas de conversa, com a participação de 83 profissionais nacionais e internacionais.
O evento oficial de abertura acontece na noite de 22 de junho na Praça Tiradentes. Para inaugurar as exibições da Mostra, esse ano será exibida a versão restaurada de A Rainha Diaba (1974), clássico de Antônio Carlos da Fontoura, que tem o ator Milton Gonçalves interpretando a mítica Madame Satã. Mas, antes da sessão, acontece na praça uma performance audiovisual apresentando as três temáticas de cada seção da CineOP (Histórica, Preservação e Educação) e a homenagem ao ator e músico Tony Tornado, no embalo da Temática Histórica Imagens da MPB (Música Preta no Brasil).
Tony Tornado receberá o Troféu Vila Rica
Mais longevo profissional da atuação em atividade no país, Tornado, atualmente no ar na novela Amor Perfeito, da Rede Globo, estará presente para receber o Troféu Vila Rica. Nascido em Presidente Prudente, São Paulo, em 1930, estabeleceu-se a partir dos anos 1960 como um dos precursores do movimento da black music brasileira, inspirada na luta pelos direitos civis. Logo, se tornou também um dos rostos negros mais conhecidos da TV e do cinema.
Para Tatiana Carvalho Costa, uma das curadoras, a imagem de Tony Tornado “nas dezenas de trabalhos nos quais atuou entrecruza as memórias de um povo e sugere muito mais do que deveriam dizer a maioria dos papéis coadjuvantes que fez com tanta dignidade, um fenômeno de resiliência e reconfiguração a exibir a força dos personagens”. Além de estar na tela com os filmes, Tony Tornado também marcará presença na mesa em tributo à sua obra, junto com Bernardo Oliveira (professor, pesquisador, crítico e produtor), Black Josie (DJ, musicista e produtora cultural) e Dom Filó (CEO da Cultne TV e produtor cultural), com mediação de Tatiana Carvalho Costa.
As curadorias de cada eixo da 18ª CineOP desenvolveram trajetos de reflexão e discussão que conectam filmes, aprendizados, pesquisas e conhecimentos para debates e exibições a serem promovidos em todos os dias. Na Temática Histórica, o conceito Imagens da MPB (Música Preta no Brasil) enfatiza a presença da criação musical de artistas pretas e pretos nas trilhas sonoras e nos elencos de filmes e novelas, como personagens em ficção, documentários, videoclipes e performatividades variadas.
A dupla de curadoria Cleber Eduardo e Tatiana Carvalho Costa definiu por colocar em evidência a música preta em seus contextos históricos e culturais nos séculos XX e XXI na criação e inventividade de universos populares. Assim, buscam mostrar a herança de tradições atualizadas do passado e de outras geografias e refletir sobre a riqueza a ser preservada na relação com as imagens.
Os filmes da Mostra Histórica dialogam com a proposta a partir dessas percepções. Uma das pérolas do evento é Uma Nêga Chamada Tereza (1973), clássico perdido do cinema brasileiro, dirigido por Fernando Coni Campos e protagonizado por Jorge Ben Jor. Inédito há décadas, a comédia ficcional mostra o cantor na história de um casal de africanos que vem participar de um festival da canção no Brasil.
A temática, assim como parte dos filmes, estará no centro das discussões de duas mesas com críticos, pesquisadores e professores: O corpo-tela e o som que pensa o fillme, sobre as formas como o cinema pode trazer a força do som antes mesmo das imagens e de que forma essas relações se dão; e Polifonia e memória: Reverberações no futuro, sobre as formas como plataformas digitais atuam na produção, reverberação, sampleamento e amplificação de memórias, além de meios de acesso a um acervo de imagens, sons e experiências gravadas, fundamentais na irradiação e amplitude da Música Preta no Brasil e das expressões audiovisuais a partir dela.
Na Temática Educação, a curadoria de Adriana Fresquet e Clarisse Alvarenga vai trabalhar Cinema e educação digital: Deslocamentos, a partir de uma reflexão do educador Paulo Freire sobre o poder da televisão, em 1983. As conversas dos debates e dos Encontros de Educação deverão se pautar na relação entre a importância e necessidade da educação digital, com todos os seus desafios de acesso e democratização, e a necessidade urgente de entendimento de seus riscos. Entre as palavras-chave adotadas, vão aparecer algoritmos, metaverso, realidade aumentada, realidade mista, inteligência artificial e chatGPT.
Entre os debates do recorte, com presença de professores e profissionais da educação de todo o Brasil, reunidos pela Rede Kino, estão as conversas Políticas públicas para o cinema e para a educação digital: Marcos legais, com a proposta de discutir a regulamentação da Política Nacional de Educação Digital; Cultura digital e os desafios da sociedade contemporânea, com objetivo de problematizar as relações entre cinema, audiovisual e educação digital, avaliando as potências e os riscos no ato de ver, produzir e compartilhar conteúdos num contexto de educação que ainda transita do analógico ao digital; e Cinema, território e soberania digital, sobre as relações entre processos educacionais e audiovisuais com a relação e aproximação com a terra e com a política a partir do interesse pela vida mais que pelo mercado; entre outras.
Cena do curta potiguar A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza
Na Temática Preservação, o eixo será Patrimônio Audiovisual Brasileiro em Rede, proposta pela curadoria de Fernanda Coelho e Vitor Graize e que vai reunir integrantes da ABPA, Associação Brasileira de Preservação Audiovisual, para mais uma rodada de conversas e articulações em prol do cinema patrimônio. Os debates vão se organizar por três tópicos: o diálogo para políticas públicas de preservação num novo ciclo de governo, representadas pela atualização do Plano Nacional de Preservação Audiovisual; o debate sobre a imposição do digital e suas questões éticas, técnicas e políticas; e a reflexão sobre a criação de uma rede nacional de arquivos audiovisuais.
O Encontro de Arquivos, que faz parte da programação da Temática Preservação, contará com a presença de dezenas de profissionais do setor e a realização de diversos encontros e debates em torno dos três pontos destacados, entre eles, iniciativas de mapeamento de arquivos audiovisuais; criação de uma rede nacional de arquivos audiovisuais; a rede e suas conexões: produção; e a rede e suas conexões: difusão e exibição.
Uma das mesas, Memória e criação para o futuro, propõe um balanço da última década no segmento da preservação a partir de perspectivas e desafios políticos, econômicos, tecnológicos e educacionais e deverá ter a presença de nomes do Governo Federal, como Margareth Menezes, Ministra da Cultura; de Denise Pires de Carvalho, secretária de Educação Superior do Ministério da Educação; e Alex Braga, presidente da Ancine, Agência Nacional do Cinema.
Anualmente, a CineOP conta com a participação de importantes profissionais internacionais numa série de masterclasses e mesas de debates. Além disso, inteligência artificial, Lei Paulo Gustavo, Argumento Cinematográfico, Memória Sonora, Marketing Digital e Cinema Comunitário são alguns dos diversos temas das 10 modalidades do programa de formação: quatro oficinas, dois workshops e quatro masterclasses que serão realizadas durante o evento.
A CineOP leva o universo cinematográfico para mais perto de crianças, adolescentes e educadores da rede pública de Ouro Preto através da realização do programa Cine-Expressão – A Escola vai ao cinema, que oferece uma programação gratuita que propõe criar um espaço de aprendizado entre estudantes, unindo cinema e educação; com oferta de sete sessões de cinema seguidas de debates, elaboração de material didático para trabalhar os filmes na sala de aula e lançamento de livros.
As sessões Cine-Escola são pensadas para faixas etárias específicas e seguidas de cine-debates após a sessão com o propósito de usar o cinema como ferramenta pedagógica e beneficiar as escolas de Ouro Preto e região. Os filmes foram selecionados pela curadora Ramina El Shadai e têm potencial de revelar percepções e despertar sensações e conexões. Para a criançada, a CineOP realiza a Mostrinha de Cinema, que terá uma sessão especial inclusiva que oferece as três medidas de acessibilidade ( legendagem descritiva, libras e audiodescrição).
Repetindo a bem-sucedida parceria cultural com o Sesc em Minas, a programação artística da CineOP vai acontecer no Sesc Cine-Lounge Show, que será instalado no Centro de Artes e Convenções. Além do tradicional Cortejo da Arte, que percorre as ruas tricentenárias de Ouro Preto, destaca-se, pelo segundo ano consecutivo, a Festa Junina da CineOP, que será promovida como parte da programação da Mostra Valores e reunirá três quadrilhas da cidade.
Durante seis dias de evento, o público terá oportunidade de vivenciar um conteúdo inédito, descobrir novas tendências, assistir aos filmes, curtir atrações artísticas, trocar experiências com importantes nomes da cena cultural, do audiovisual, da preservação e da educação, participar do programa de formação e debates temáticos de forma gratuita.
Conheça os filmes selecionados para a CineOP 2023:
MOSTRA HOMENAGEM | LONGA-METRAGEM
Quilombo, de Cacá Diegues (RJ, 1984)
MOSTRA HISTÓRICA | LONGAS
Baile Soul, de Cavi Borges e Marcio Graffiti (RJ, 2023) (filme de abertura)
Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor, de Alfredo Manevy (SP, 2022)
Paulinho da Viola, Meu Tempo é Hoje, de Izabel Jaguaribe (RJ, 2003)
Rio Zona Norte, de Nelson Pereira dos Santos (RJ, 1957)
Simonal: Ninguém Sabe o Duro que Eu Dei, de Calvito Leal, Cláudio Manoel e Micael Lange (RJ, 2008)
Sou Feia, Mas Tô Na Moda, de Denise Garcia (RJ, 2005)
Trem do Soul, de Clementino Jr. (SP, 2021)
Uma Nêga Chamada Tereza, de Fernando Coni Campos (SP, 1973)
MOSTRA HISTÓRICA | CURTAS
A Voz e o Vazio: a vez de Vassourinha, de Carlos Adriano (SP, 1998)
Alma no Olho, de Zózimo Bulbul (RJ, 1973)
Aniceto do Império em Dia de Alforria, de Zózimo Bulbul (RJ, 1980)
As Mina do Rap, de Juliana Vicente (SP, 2015)
Brasilianas: Cantos de Trabalho – Música Folclórica Brasileira, de Humberto Mauro (MG, 1955)
Elekô, de Coletivo Mulheres de Pedra (RJ, 2015)
Gurufim na Mangueira, de Dandara (RJ, 2000)
Inocentes 30 anos, de Carol Thomé (RJ, 2011)
Nelson Cavaquinho, de Leon Hirzsman (RJ, 1969)
Nelson Sargento, de Estevão Ciavatta (RJ, 1997)
Partido Alto, de Leon Hirszman (RJ, 1982)
Tim Maia, de Flavio Tambellini (RJ, 1984)
Transgressão Parte II, de Jup do Bairro e Rodrigo de Carvalho (RJ, 2020)
MOSTRA PRESERVAÇÃO | LONGA
A Rainha Diaba, de Antonio Carlos da Fontoura (RJ, 1974)
MOSTRA PRESERVAÇÃO | MÉDIA
Joga a Rede no Mar: Histórias e Memórias dos Pescadores da Maré, de Studio Line Filmes em cooperação com Museu da Maré/CEASM (RJ, 2011)
Ligya Pape, de Paula Gaitán (SP, 1981)
MOSTRA PRESERVAÇÃO | CURTAS
Anna Bella Geiger, de Vivian Ostrovsky (RJ, 2019)
Centerminal, de Anna Bella Geiger (RJ, 1974)
Declaração em Retrato I, de Anna Bella Geiger (RJ, 1974)
Local da Ação, de Anna Bella Geiger (RJ, 1978)
Mira, Um Imigrante, de Rubens Gerchman e João Carlos Horta (RJ, 1982)
O Casamento na Palafita, de Camila Moura, Fraão Luz e Jefferson Melo (RJ, 2021)
Passages I, de Anna Bella Geiger (RJ, 1974)
Perto de Clarice, de João Carlos Horta (RJ, 1982)
Rola-Rola na Maré, de Jairo Costa (RJ, 1977)
MOSTRA EDUCAÇÃO | LONGA-METRAGEM
Território, de Alexandra Cuesta (Equador, 2016)
MOSTRA EDUCAÇÃO | MÉDIAS
Série Paulo Freire: A Formação do Pensamento, de Cristiano Burlan (SP, 2020)
Série Paulo Freire: As 40 Horas de Angicos, de Cristiano Burlan (SP, 2020)
Série Paulo Freire: Do Pátio do Colégio à Pedagogia do Oprimido, de Cristiano Burlan (SP, 2020)
Série Paulo Freire: O Exílio, de Cristiano Burlan (SP, 2020)
Série Paulo Freire: O Mundo Não É, Está Sendo, de Cristiano Burlan (SP, 2020)
MOSTRA EDUCAÇÃO | CURTAS
1,2,3… Alice Filmando, de Marli França Silva (SP, 2022)
A Ficha Caiu, de Rodneia Nogueira Duarte (MG, 2022)
A Lenda do Monstro da Panela do Candal, de Adriana Gonçalves Ferreira e Alunos (RS, 2019)
A Pá Morreu, de Lucas Brito de Araujo, Lucas Henrique de Sousa Silva, Melissa Jerônimo França, Samuel Alves da Silva, Samuel Fernandes Araújo e Karla Lopes Beck (SP, 2022)
A Realidade de um Sonho (La realidad de un sueño), de Braian Bautista (Colômbia, 2022)
Ansiedade e Solidão: Uma barreira contra tudo e contra todos, de Ana Clara Lobato e Eduarda Maciel (SP, 2022)
Antolho, de Gabriela Bastos (MG, 2023)
Brasil Colônia, de Rodrigo Soares Chaves (MG, 2021)
Brincadeiras, de Coletiva (RJ, 2022)
Despedida, de Alexandra Cuesta (EUA/Equador, 2013)
Do Vento, de Julia S Oliveira (SP, 2022)
E se…, de Nicolly Mafra (SP, 2022)
Em Busca da Autodestruição, de Isadora Poeiras (MG, 2022)
Fotocópia, de Cristiano Barbosa, Marco Paraná, Vitor Silva, Isabela Mesquita, Paula Vitória, Heitor Rios, Enzo Gabriel, Larissa Neves, Ruth Carvalho, Raquel Carvalho, Raissa Neves, Victor Melauro e Mateus Pe (MG, 2023)
Geométricos, de Valentina Pereira (Colômbia, 2020)
Girando, de Isadora Franco Di Gianni (SP, 2022)
Histórias do Campo (Historias del Campo), de Carolina Dorado Lozano (Colômbia, 2021)
Manipulador, de Marcela Fernandes (MG, 2022)
Montaulas: cenas do ver filmes juntos, de Liana Lobo (MG, 2023)
Não Vão Me Queimar (A Mi No Me Van A Quemar), de Carolina Dorado Lozano (Colômbia, 2021)
O Que o Escuro Abriga?, de Henrique, Beatriz, Laura, João, Levi, Lívia e Marcelle (MG, 2022)
O Recomeço, de Uanda Giorgini Lima Costa, Anna Clara de Souza e Isadora Almeida Silva (MG, 2022)
O Roteiro ao Redor, de Bárbara Soares Silva (MG, 2022)
Ovos, de Karla Lopes Beck, Melissa Jerônimo França e Mirella Vitoria Alves dos Santos (SP, 2022)
Para o Resgate do Mundo (Al Rescate Por El Mundo), de Carol Dayana Pereira López (Colômbia, 2021)
Planos, de Anna Sant’Ana (MG, 2023)
Porta Secreta, de Sara Rogieri Dias, Karla Lopes Beck, Isabella Regina Marialva e Isabella Bueno (SP, 2023)
Primeira Sessão, de Lavínnia Drumond (MG, 2022)
Primeiras Experimentações, de Isabelle Louise Padilha Ocampo Evangelista (SP, 2023)
Rotinas, de Maria Fernanda Alves (MG, 2023)
Sons que Inspiram, de Função Coletiva (Estudantes do Cap Uerj – Ensino Fundamental l) (RJ, 2021)
Tartaruga Contaminada (Tortuga Contaminada), de Felipe Méndez (Colômbia, 2021)
Vaso Ruim de Quebrar, de Yasmin Freitas (MG, 2022)
Vidrados, de Alice Carvalho (MG, 2022)
Visita ao Pasado (Visita al pasado), de Adrián Pérez (Colômbia, 2023)
MOSTRA CONTEMPORÂNEA | LONGAS
Amanhã, de Marcos Pimentel (MG, 2023)
Antunes Filho, Do Coração Para o Olho, de Cristiano Burlan (SP, 2023)
Confissões de um Cinema em Formação, de Eugenio Puppo (SP, 2023)
Diálogos com Ruth de Souza, de Juliana Vicente (SP, 2022)
Elton Medeiros: O Sol Nascerá, de Pedro Murad (RJ, 2022)
Filme Particular, de Janaína Nagata (SP, 2022)
Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia, de José Carlos Arandiba “Zebrinha” (BA, 2022)
Lô Borges: Toda Essa Água, de Rodrigo de Oliveira (RJ, 2023)
Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor, de Alfredo Manevy (SP, 2022)
Não é a primeira vez que lutamos pelo nosso amor, de Luis Carlos de Alencar (RJ/SP/BA/Argentina/EUA, 2022)
O Cangaceiro da Moviola, de Luís Rocha Melo (MG/RJ, 2022)
O Lugar Mais Seguro do Mundo, de Aline Lata e Helena Wolfenson (MG/SP, 2022)
O sucesso e o abstrato, de Virginia Simone e Matheus Walter (RS, 2023)
Ópera Cabaré Casa Barbosa, de Eduardo Consonni e Rodrigo T. Marques (SP, 2022)
Primo da Cruz, de Alexis Zelensky (RJ, 2022)
Procura-se Meteorango Kid: Vivo ou Morto, de Marcel Gonnet e Daniel Fróes (BA, 2023)
Zé, de Rafael Conde (MG, 2023) (filme de encerramento)
MOSTRA CONTEMPORÂNEA | MÉDIA
Caixa Preta, de Saskia e Bernardo Oliveira (RJ/SP, 2022)
Uma Tarde pra Tirar Retrato, de André Sandino Costa (RJ, 2023)
MOSTRA CONTEMPORÂNEA | CURTAS
(des)conhecidos, de Adriano Monteiro (RJ, 2022)
20 Giros, de Leo Lopes (MG, 2022)
A Bata do Milho, de Eduardo Liron (SP/BA, 2023)
A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza (RN, 2023)
A Jornada do Valente, de Rodrigo de Janeiro (RJ, 2022)
Anjos Cingidos, de Laercio Filho e Maria Tereza de Azevedo (PB, 2022)
Arruma um Pessoal pra Gente Botar uma Macumba num Disco, de Chico Serra (RJ, 2023)
Através da Cidade Invisível, de Paulo Grangeiro (SP, 2022)
Cicatriz Tatuada, de Eugênio Lima, Gabriela Miranda e Matheus Brant (SP, 2022)
Isso não é tudo, de Stefane Eskelsen (SP, 2022)
Nada Haver, de Juliano Gomes (MG/ES/RJ, 2022)
Nossa Mãe era Atriz, de André Novais Oliveira e Renato Novaes (MG, 2022)
O Voo, de Igor Barradas (RJ, 2023)
sanc_pc1317_03_01_a_1 – versão 2, de Henrique Amud e Hakaima Sadamitsu (AM, 2023)
Solmatalua, de Rodrigo Ribeiro-Andrade (SC/RJ/SP, 2022)
Temos Muito Tempo para Envelhecer, de Bruna Schelb Corrêa (MG, 2022)
Zoila, de Fabrício Jabar (BA, 2022)
MOSTRA VALORES | LONGA
As Linhas da Minha Mão, de João Dumans (MG, 2023)
CINE ESCOLA | LONGA
Últimas Conversas, de Eduardo Coutinho (RJ, 2015)
CINE ESCOLA | CURTAS
A Baleia Mágica, de Douglas Alves Ferreira (SP, 2022)
A Menina e o Mar, de Gabriel Mellin (RJ, 2022)
Amei te Ver, de Ricardo Garcia (SP, 2023)
Bola da Vez, de Elder Patrick (GO, 2022)
Bolha, de Leandro Wenceslau (MG, 2023)
João no Reino de Papelão, de Rodrigo Vulcano e Lucas Lima (SP, 2022)
Marlon, de Ludmila Curi (RJ, 2022)
O Monstro do Pântano do Sul, de Marko Martinz (SC, 2022)
Pedro, de Leo Silva (CE, 2022)
Sobre Amizade e Bicicletas, de Julia Vidal (PR, 2022)
Super-heróis, de Rafael de Andrade (DF, 2022)
Teo, o Menino Azul, de Hygor Amorim (SP, 2022)
MOSTRINHA | LONGA
A Ilha dos Ilús, de Paulo G C Miranda (GO/2022)
Fotos: Divulgação/Leo Lara/Universo Produção.