Festival do Rio 2023 divulga seleção completa com filmes internacionais

por: Cinevitor
Gael García Bernal e Perla De La Rosa em Cassandro

O Festival do Rio 2023, que acontecerá entre os dias 5 e 15 de outubro, contará com mais de 200 obras, entre nacionais e internacionais, em sua programação. A seleção traz os títulos mais esperados e comentados nos maiores festivais internacionais, além dos nacionais inéditos da Première Brasil (que foram anunciados anteriormente; clique aqui).

A programação oficial terá sessões especiais, exibições com acessibilidade, mostras paralelas, homenagens e uma seleção de títulos que refletem a diversidade e a variedade da produção brasileira e internacional. Para atualizar o debate sobre inovação no audiovisual, o RioMarket apresentará mesas e masterclasses para o mercado e uma seleção aberta ao público com ingressos gratuitos, sob inscrição prévia na nova sede do festival, na Glória.

A Gala de Abertura, que acontecerá no dia 5 de outubro no Cine Odeon, abre a maratona cinéfila com Atiraram no Pianista, de Fernando Trueba e Javier Mariscal, este último estará presente no Rio para apresentar o primeiro filme de animação a abrir o evento; um drama investigativo animado que celebra a música brasileira e a liberdade de expressão. A Gala de Encerramento, no dia 14, também não fica atrás no ineditismo com dois filmes: Priscilla, longa tão esperado dirigido por Sofia Coppola, que rendeu o prêmio de melhor atriz para Cailee Spaeny no Festival de Veneza; e o brasileiro O Sequestro do Voo 375, história que relembra o sequestro de um voo comercial da Vasp em 1998, dirigido por Marcus Baldini.

Em comunicado oficial, Ilda Santiago, diretora executiva de programação do Festival do Rio, disse: “O Festival do Rio é uma celebração e um convite para novas aventuras, guardando um profundo respeito pela nossa história. O Brasil é muito plural e podemos ver este retrato também nas telas do cinema. São diversas ações que criamos para os mais diversos públicos e gostos diferentes, para comemorar a edição histórica de 25 edições do festival”.

Para esta 25ª edição, o Festival do Rio marcará presença por toda a cidade, na praia, nas arenas culturais da prefeitura e em centros culturais, como o da Caixa Cultural e Justiça Federal, que apresentam a mostra A Cinemateca É Brasileira e o programa Geração, respectivamente. O evento também receberá, em noites de gala, quatro séries brasileiras; filmes que destacam as narrativas LGBTQIAPN+ concorrem ao Prêmio Félix.

Neste ano, o time de jurados do Troféu Redentor será formado por: Laís Bodanzky (presidente), Gaia Furrer, Isabél Zuaa, João Vieira Jr. e Renata Pinheiro no Júri Principal; Johnny Massaro (presidente), Beatriz Seigner, Jéssica Ellen e Pedro Bronz no Júri Novos Rumos; e Sandro Fiorin (presidente), Andrea Capella, Pedro Henrique França e Wescla Vasconcelos no Prêmio Félix 2023.

Conheça os filmes internacionais selecionados para o Festival do Rio 2023:

PANORAMA MUNDIAL

A Fragilidade do Gelo (Ran Dong), de Anthony Chen (China)
A Sociedade da Neve (La Sociedad de la Nieve), de J.A. Bayona (Espanha)
All of Us Strangers, de Andrew Haigh (Reino Unido/EUA)
As 4 Filhas de Olfa (Les Filles d’Olfa), de Kaouther Ben Hania (França/Tunísia/Alemanha/Arábia Saudita)
As Paredes Falam (Las Paredes Hablan), de Carlos Saura (Espanha)
As Verdades Essenciais do Lago (Essential Truths of the Lake), de Lav Diaz (Filipinas/França/Portugal/Singapura/Itália/Suíça/Reino Unido)
Cannes sem Cortes (Cannes Uncut), de Richard Blanshard e Roger Penny (Reino Unido)
Cassandro, de Roger Ross Williams (EUA)
Conto de Fadas (Skazka), de Aleksandr Sokurov (Rússia/Bélgica)
Crônicas do Irã (Ayeh Have Zamini), de Alireza Khatami e Ali Asgari (Irã)
De Volta à Córsega (Le Retour), de Catherine Corsini (França)
DogMan, de Luc Besson (França/EUA)
Elas por Elas (Tell it Like a Woman), de Taraji P. Henson, Catherine Hardwicke, Silvia Carobbio, Leena Yadav, Maria Sole Tognazzi, Lucía Puenzo, Mipo Oh e Lucia Bulgheroni (EUA/Itália/Índia/Japão)
Enea, de Pietro Castellitto (Itália)
Estranhos na Noite (Une Nuit), de Alex Lutz (França)
Firebrand, de Karim Aïnouz (Reino Unido/EUA)
Fronteira Verde (Zielona Granica), de Agnieszka Holland (Polônia/França/República Tcheca/Bélgica)
Hit Man, de Richard Linklater (EUA)
Hypnotic: Ameaça Invisível, de Robert Rodriguez (EUA)
Invisíveis (The Ballad of a Hustler), de Heitor Dhalia (Brasil/EUA)
L’ordine del Tempo, de Liliana Cavani (Itália)
Mal Viver, de João Canijo (Portugal/França)
Menu Prazer: Les Troisgros (Menus Plaisirs – Les Troisgros), de Frederick Wiseman (EUA)
Meu Pequeno Maad (Moje Slunce Maad), de Michaela Pavlátová (República Tcheca/França/Eslováquia)
MMXX, de Cristi Puiu (Romênia/França/Moldávia)
Monster (Kaibutsu), de Hirokazu Koreeda (Japão)
Nossos Corpos (Notre Corps), de Claire Simon (França)
O Sabor da Vida (La Passion de Dodin Bouffant), de Anh Hung Tran (França)
Orlando, Minha Biografia Política (Orlando, Ma Biographie Politique), de Paul B. Preciado (França)
Pare com Suas Mentiras (Arrête avec tes Mensonges), de Olivier Peyon (França)
Perfect Days, de Wim Wenders (Japão/Alemanha)
Pobres Criaturas (Poor Things), de Yorgos Lanthimos (Irlanda/EUA)
Quarto 999 (Chambre 999), de Lubna Playoust (França)
Segredos de um Escândalo (May December), de Todd Haynes (EUA)
The Teachers’ Lounge (Das Lehrerzimmer), de Ilker Çatak (Alemanha)
Um Amor (Un Amor), de Isabel Coixet (Espanha)
Um Silêncio (Un Silence), de Joachim Lafosse (Bélgica/França/Luxemburgo)
Viver Mal, de João Canijo (Portugal/França)

PREMIÈRE LATINA

A Céu Aberto (A Cielo Abierto), de Mariana Arriaga e Santiago Arriaga (México/Espanha)
A Prática (La Práctica), de Martín Rejtman (Argentina/Chile/Alemanha/Portugal)
A Suprema (La Suprema), de Felipe Holguín Caro (Colômbia)
A Uruguaia (La Uruguaya), de Ana García Blaya (Argentina/Uruguai)
Anna, de Marco Amenta (Itália)
Eureka, de Lisandro Alonso (França/Argentina/Alemanha/Portugal/México)
Heroico, de David Zonana (México)
Nas Pegadas de Mengele (Tras Las Huellas de Mengele), de Alejandro Venturini e Tomás De Leone (Argentina/Brasil)
O Outro Filho (El Otro Hijo), de Juan Sebastian Quebrada (Colômbia/França/Argentina)
O Vento que Arrasa (El Viento que Arrasa), de Paula Hernández (Argentina/Uruguai)
O Vilarejo El Eco (El Eco), de Tatiana Huezo (México/Alemanha)
Os de Baixo (Los de Abajo), de Alejandro Quiroga Guerra (Argentina/Brasil/Bolívia/Colômbia)
Os Delinquentes (Los Delincuentes), de Rodrigo Moreno (Argentina/Brasil/Luxemburgo/Chile)
Perdidos na Noite (Perdidos en la Noche), de Amat Escalante (México/Holanda/Alemanha/Dinamarca)
Puan, de María Alché e Benjamín Naishtat (Argentina/Brasil/França/Itália/Alemanha)
Rinoceronte, de Arturo Castro Godoy (Argentina/Itália)
Todo o Silêncio (Todo el Silencio), de Diego del Rio (México)
Totem (Tótem), de Lila Avilés (México/Dinamarca/França)

EXPECTATIVA

20.000 Espécies de Abelhas (20.000 Especies de Abejas), de Estibaliz Urresola Solaguren (Espanha)
A Céu Aberto (A Cielo Abierto), de Mariana Arriaga e Santiago Arriaga (México/Espanha)
A Filha do Pai (La Fille de Son Père), de Erwan Le Duc (França)
A Mãe de Todas as Mentiras (Kadib Abyad), de Asmae El Moudir (Marrocos/Egito/Arábia Saudita/Qatar)
A Natureza do Amor (Simple Comme Sylvain), de Monia Chokri (Canadá/França)
Adeus, Julia (Wadaean Julia), de Mohamed Kordofani (Sudão/Egito/Alemanha/França/Arábia Saudita/Suécia)
Ama Glória (Àma Gloria), de Marie Amachoukeli (França)
Anna, de Marco Amenta (Itália)
As Parteiras (Sages-femmes), de Léa Fehner (França)
Até o Cair da Noite (Bis ans Ende der Nacht), de Christoph Hochhäusler (Alemanha)
Banel & Adama: Amor ou Tradição, de Ramata-Toulaye Sy (França/Mali/Senegal)
BlackBerry, de Matt Johnson (Canadá)
Blackbird Blackbird Blackberry, de Elene Naveriani (Suíça/Geórgia)
Cães de Caça (Les Meutes), de Kamal Lazraq (Marrocos/França/Bélgica/Qatar/Arábia Saudita)
Céu de Plástico (Müanyag égbolt), de Sarolta Szabó e Tibor Bánóczki (Hungria/Eslováquia)
Chegadas e Partidas (Aller/Retour), de Dorothée van den Berghe (Bélgica)
Cidade Rabat, de Susana Nobre (Portugal/França)
Cobweb (Geo-Mi-Jip), de Kim Jee-woon (Coreia do Sul)
Deixar a Noite (Quitter la Nuit), de Delphine Girard (Bélgica/França)
Dias Felizes (Giorni Felici), de Simone Petralia (Itália)
Eu Sou Alguém (I Am Somebody), de Jamillah van der Hulst (Holanda/EUA/Paquistão)
Europa, de Sudabeh Mortezai (Áustria)
Here, de Bas Devos (Bélgica)
How to Have Sex, de Molly Manning Walker (Reino Unido)
I Like Movies, de Chandler Levack (Canadá)
In the Fire, de Conor Allyn (Itália/EUA)
Inshallah, um Menino! (Inchallah un Fils), de Amjad Al Rasheed (Jordânia/França)
Insurgentes (Rebel), de Adil El Arbi e Bilall Fallah (Bélgica/França/Luxemburgo)
Little Girl Blue, de Mona Achache (França/Bélgica)
Manuela, de Clara Cullen (EUA)
Moneyboys, de C. B. Yi (Áustria/França/Taiwan/Bélgica)
Mutt, de Vuk Lungulov-Klotz (EUA)
O Pequeno Corpo (Piccolo Corpo), de Laura Samani (Itália/França/Eslovênia)
Reality, de Tina Satter (EUA)
Sica, de Carla Subirana (Espanha)
Softie (Petite Nature), de Samuel Theis (França)
Trovão (Foudre), de Carmen Jaquier (Suíça)
Tudo ou Nada (Rien à Perdre), de Delphine Deloget (França/Bélgica)
Um Belo Verão (La Bella Estate), de Laura Luchetti (Itália)
Um Fardo (Al Murhaqoon), de Amr Gamal (Iêmen/Sudão/Arábia Saudita)
Uma Família Normal (A Normal Family), de Hur Jin-ho (Coreia do Sul)
Uma Xícara de Café e Sapatos Novos no Pé (Një Filxhan Kafe dhe Këpucë të Reja Veshur), de Gentian Koçi (Albânia/Portugal/Grécia)
Vidas Passadas (Past Lives), de Celine Song (EUA/Coreia do Sul)

ITINERÁRIOS ÚNICOS

Além do Visível: O Descobrimento da Arte de Hilma af Klint (Jenseits des Sichtbaren – Hilma af Klint), de Halina Dyrschka (Alemanha)
Arte da Diplomacia, de Zeca Brito (Brasil)
Dançando Pina Bausch (Dancing Pina), de Florian Heinzen-Ziob (Alemanha)
Dario Argento Panico, de Simone Scafidi (Itália/Reino Unido)
EGILI: Rainha Retinta no Carnaval, de Caroline Reucker (Brasil)
Godard Cinema (Godard seul le Cinéma), de Cyril Leuthy (França)
Jonathan Shaw: A Tatuagem Vira Arte (Scab Vendor: The Life and Times of Jonathan Shaw), de Mariana Thomé e Lucas de Barros (EUA/Brasil)
Mulheres Radicais, de Isabel Nascimento Silva (Brasil)
Nam June Paik: A Lua é a TV Mais Antiga (Nam June Paik: Moon is the Oldest TV), de Amanda Kim (EUA)
Raoni, Uma Amizade Improvável, de Jean-Pierre Dutilleux (Brasil)
Três Fotógrafas no Front (Drei Frauen und der Krieg), de Luzia Schmid (Alemanha/Itália)
Werner Herzog: Um Sonhador Radical (Werner Herzog: Radical Dreamer), de Thomas von Steinaecker (Alemanha/EUA)

MIDNIGHT MOVIES

A Super Fêmea, de Aníbal Massaini Neto (Brasil) (1973)
Augúrio (Augure), de Baloji (Bélgica/Holanda/República do Congo) (2023)
Cobweb (Geo-Mi-Jip), de Kim Jee-woon (Coreia do Sul) (2023)
Corta! (Coupez!), de Michel Hazanavicius (França/EUA/Japão) (2022)
Doente de Mim Mesma (Syk Pike), de Kristoffer Borgli (Noruega/Suécia) (2022)
Kokomo City: A Noite Trans de Nova York, de D. Smith (EUA) (2023)
Kubi, de Takeshi Kitano (Japão) (2023)
Não Abra! (It Lives Inside), de Bishal Dutta (EUA) (2023)
O Auge do Humano 3 (El Auge del Humano 3), de Eduardo Williams (Argentina/Taiwan/Portugal/Holanda/Brasil/Peru/Hong Kong/Sri Lanka)
Os Homens que Eu Tive, de Tereza Trautman (Brasil) (1973)
Sêneca: A Respeito dos Terremotos, de Robert Schwentke (Alemanha/Marrocos) (2023)
The Kingdom (Riget), de Morten Arnfred e Lars von Trier (Dinamarca/Itália/Alemanha/França/Noruega/Suécia/Holanda) (2022)
Tudo ou Nada (Rien à Perdre), de Delphine Deloget (França/Bélgica) (2023)
Uma Claustrocinefilia (Una Claustrocinefilia), de Alessandro Aniballi (Itália) (2022)

O ESTADO DAS COISAS

A Ascensão do Grupo Wagner (The Rise of Wagner), de Benoît Bringer (França)
Além da Utopia (Beyond Utopia), de Madeleine Gavin (EUA)
Antártica: Continente Magnético (Voyage au Pôle Sud), de Luc Jacquet (França)
Nuclear Now, de Oliver Stone (EUA)
Por Trás das Manchetes: Além dos Panama Papers (Hinter den Schlagzeilen), de Daniel Andreas Sager (Alemanha)
Posto Avançado (L’avamposto), de Edoardo Morabito (Itália/Brasil)
Somos Guardiões (We Are Guardians), de Edivan Guajajara, Chelsea Greene e Rob Grobman (Brasil/EUA)

CLÁSSICOS E CULTS

Adeus, Minha Concubina (Ba Wang Bie Ji), de Chen Kaige (China/Hong Kong) (1993)
Fome de Viver (The Hunger), de Tony Scott (Reino Unido) (1983)

A CINEMATECA É BRASILEIRA

Cabra Marcado para Morrer, de Eduardo Coutinho (1984)
Cinco Vezes Favela, de Leon Hirszman, Joaquim Pedro de Andrade, Miguel Borges, Cacá Diegues e Marcos Farias (1962)
Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade (1969)
O Cangaceiro, de Lima Barreto (1953)
São Paulo: A Sinfonia da Metrópole, de Adalberto Kemeny e Rodolfo Lustig (1929)

ESPECIAL SÉRIES BRASILEIRAS

Amar é para os Fortes, de Yasmin Thayná, Kátia Lund e Daniel Lieff
How To Be a Carioca, de Carlos Saldanha, Joana Mariani, René Sampaio, Tatiana Fragoso e Luciana Bezerra
João sem Deus: A Queda de Abadiânia, de Marina Person
Resistência Negra, de Mayara Aguiar

Foto: Courtesy of Amazon Prime Video.

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