Entre tantos trabalhos marcantes nas telonas, como Central do Brasil e A Vida Invisível, a consagrada Fernanda Montenegro, única atriz brasileira indicada ao Oscar, retorna às telas de cinema como protagonista de Vitória.
Com direção de Andrucha Waddington, de O Juízo, Casa de Areia, Eu Tu Eles e Sob Pressão, e com roteiro de Paula Fiúza, o longa é o primeiro filme original Globoplay, reforçando o compromisso da plataforma não só com grandes histórias brasileiras, mas também com a experiência das salas de cinema.
Vitória é inspirado na obra literária Dona Vitória da Paz, de Fábio Gusmão, que conta a história real de uma aposentada que desmontou uma quadrilha carioca de traficantes e policiais a partir de filmagens feitas da janela do seu apartamento no Rio de Janeiro. O filme tem estreia prevista nos cinemas para o dia 15 de agosto.
Produzido por Andrucha Waddington e Breno Silveira, Vitória tem produção da Conspiração, em coprodução com MyMama Entertainment e Globoplay, e apoio da Globo Filmes. A distribuição é da Sony Pictures, que retoma a parceria de longa data com a Conspiração.
Vale lembrar que o cineasta Breno Silveira, de 2 Filhos de Francisco: A História de Zezé di Camargo & Luciano e Gonzaga: De Pai pra Filho, estava no comando da produção e, infelizmente, morreu durante as filmagens em maio de 2022, na cidade de Limoeiro, em Pernambuco, quando passou mal durante uma cena e sofreu um infarto fulminante.
Nas redes sociais, o autor do livro escreveu: “E começa a contagem regressiva para Vitória! O filme, protagonizado por Fernanda Montenegro, foi a última obra idealizada por Breno Silveira com sua esposa Paula Fiúza, que escreveu o roteiro do filme. Também foi em agosto, mais precisamente dia 24 do ano de 2005, que eu publicava no Jornal Extra o caderno especial Janela Indiscreta. Eu contava ali a história de Dona Vitória, que passou anos filmando o tráfico de drogas da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana. Ela morreu ano passado, aos 93 anos, e seu nome verdadeiro foi revelado: Joana Zeferino da Paz. A reportagem virou livro pouco mais de um ano depois, com o nome Dona Vitória da Paz”.
Foto: Suzanna Tierie.