Alice Through the Looking Glass
Diretor: James Bobin
Elenco: Johnny Depp, Mia Wasikowska, Helena Bonham Carter, Anne Hathaway, Sacha Baron Cohen, Rhys Ifans, Matt Lucas, Lindsay Duncan, Leo Bill, Geraldine James, Andrew Scott, Richard Armitage, Ed Speleers, Alan Rickman, Timothy Spall, Paul Whitehouse, Stephen Fry, Barbara Windsor, Michael Sheen, Matt Vogel, Wally Wingert, Paul Hunter, Meera Syal, Hattie Morahan, Joanna Bobin, Amelia Crouch, Leilah de Meza, Simone Kirby, Siobhan Redmond, Owain Rhys Davies, Jane Fowler, Adam Burton, Frances de la Tour, Ross Green, Matt Hookings, Toby Jones, Minouche Kaftel, Alexander James Rodriguez, Andrew Sachs, Mike Simmrin, Daniel Westwood.
Ano: 2016
Sinopse: Alice Kingsleigh passou os últimos anos seguindo os passos de seu pai e navegando os oceanos. No seu retorno a Londres, ela se depara com um espelho mágico e retorna ao fantástico mundo de Wonderland e seus amigos o Coelho Branco, a lagarta Absolem, O Gato e o Chapeleiro Maluco, que não é ele mesmo. O Chapeleiro perdeu sua “maluquice”, então Mirana, a Rainha Banca, envia Alice em uma jornada em busca da Cronosfera, um globo metálico que fica dentro da câmara do Grande Relógio que controla todo o tempo. Retornando ao passado, ela reencontra amigos e inimigos em momentos diferentes de suas vidas, e embarca em uma perigosa corrida para salvar o Chapeleiro antes que o tempo se acabe.
Crítica do CINEVITOR: Vamos direto ao ponto. Alice Através do Espelho não faria falta se não tivesse sido realizado. Mas, empolgados com o sucesso de bilheteria de Alice no País das Maravilhas, dirigido por Tim Burton, resolveram insistir em uma continuação cinematográfica da história contada por Lewis Carroll. Neste novo filme, Burton deixa a direção e assume o papel de produtor. James Bobin, do nada elogiável Os Muppets, assume o comando da aventura e entrega um filme, em certos momentos, agradável, e visualmente bonito. Superior ao primeiro, mas sem grandes evoluções, Alice Através do Espelho deixa a desejar por se preocupar demais em passar mensagens o tempo todo por meio de frases de efeito. Com isso, perde a emoção necessária para um filme de aventura e sua narrativa se desenvolve sem motivação. O elenco, mesmo com nomes talentosos, exagera na atuação e não surpreende. Aliás, Johnny Depp parece ter esquecido de seu Chapeleiro Maluco do primeiro filme e aparece diferente, não fisicamente, mas um pouco deslocado. Apesar desses tropeços, o filme tem suas qualidades. A mensagem feminista no roteiro é super válida e destaca o empoderamento de suas personagens de maneira certeira e real, sem ser forçada. O tempo, muito bem retratado na história, vira um personagem importante interpretado por Sacha Baron Cohen. A maneira como a narrativa brinca com o relógio é interessante e dá força para o desenrolar dos acontecimentos, passeando pelo passado, presente e futuro. Alice Através do Espelho vai ter seu público, mas talvez não agrade tanto como esperado. Pelo menos é mais ágil que o primeiro. Ufa! (Vitor Búrigo)
Nota do CINEVITOR:
