Até o Último Homem

por: Cinevitor

ateultimohomemposterHacksaw Ridge

Diretor: Mel Gibson

Elenco: Andrew Garfield, Hugo Weaving, Teresa Palmer, Rachel Griffiths, Vince Vaughn, Sam Worthington, Luke Bracey, Dennis Kreusler, Firass Dirani, Michael Sheasby, Luke Pegler, Ben Mingay, Nico Cortez, Goran D. Kleut, Harry Greenwood, Damien Thomlinson, Ben O’Toole, Andrew Sears, Jim Robison, Nathan Baird, Sam Wright, Mikael Koski, Troy Pickering, James Moffett, Josh Dean Williams, Richard Roxburgh, Robert Morgan, Helmut Bakaitis, Bill Young, Georgia Adamson, Jacob Warner, Milo Gibson, Darcy Bryce, Roman Guerriero, James Lugton, Kasia Stelmach, Nathaniel Buzolic, Charles Jacobs, Benedict Hardie, Philip Quast, James Mackay, Ryan Corr, Sam Parsonson, James O’Connell, Ori Pfeffer, Adrian Twigg, Sean Lynch, Luke McMahon, Thomas Unger, William Temm, Kazuaki Ono, Hayden Geens, Eric Taugherbeck, Tim Potter, Santo Tripodi, Matt Nable, Laurence Brewer, Nobuaki Shimamoto, Hiroshi Kasuga, Ryuzaburo Naruse, Taka Uematsu, Adam Bowes, Yukihiro Nagashima, Takehiro Abe, Daniel Thone, Nathan Halls, Nicholas Cowey, Charles Upton, Yoji Tatsuta, Milan Pulvermacher, Richard Pyros.

Ano: 2016

Sinopse: O filme é baseado em uma história real, que acontece durante a Segunda Guerra Mundial e tem como protagonista o médico do exército Desmond T. Doss, que se tornou conhecido por ter recusado a pegar em armas durante o conflito, fato que não o impediu de salvar mais de 75 pessoas durante a Batalha de Okinawa.

Crítica do CINEVITOR: Bombas, soldados, sangue, corpos dilacerados. Filmes de guerra não saem de moda em Hollywood, principalmente quando enaltecem a glória dos americanos. Mas, nem todos valem a pena. Com tantas obras icônicas na história do cinema, um novo filme deste gênero precisa inovar e surpreender o espectador para, pelo menos, não se tornar esquecível. Se superar ou se igualar à dramas aclamados que já retrataram esse cenário doloroso nas telonas não é uma tarefa fácil. É preciso se reinventar. E não só na parte técnica, mas, principalmente no roteiro. Até o Último Homem, novo trabalho de Mel Gibson como diretor, se esforça para realizar tal desafio, e até consegue em alguns momentos, mas logo cai em um melodrama heroico que, inicialmente, promete apresentar algo diferente em sua trama, mas acaba derrapando para o mais do mesmo. Nem por isso deixa de ser um filme tocante, bem dirigido e com ótimas atuações, vide o trabalho do protagonista Andrew Garfield, que preenche a cota de herói americano carismático na temporada de premiações ao interpretar um médico do exército que se recusa a pegar em armas durante a Batalha de Okinawa. Baseado em fatos reais, Até o Último Homem transborda patriotismo, porém, em meio a sangria desatada, se preocupa em focar no lado mais humano de seus personagens, destacando suas personalidades durante o conflito. Ainda que exagere nos efeitos visuais em algumas cenas, com uma clássica fotografia acinzentada muito comum em filmes deste gênero, é válido elogiar o trabalho de mixagem e edição do som, que colabora com o impacto visual proposto pelo longa. Em seu roteiro, há também uma abordagem religiosa em torno de seu protagonista que bate de frente com os ideais daqueles que não acreditam ou não seguem as palavras bíblicas. Até o Último Homem é mais um filme americano sobre guerra, no qual Mel Gibson não decepciona, mas também não apresenta algo muito diferente daquilo que já foi visto. (Vitor Búrigo)

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

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