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Screen Actors Guild: conheça os vencedores do 31º SAG Awards

por: Cinevitor
Timothée Chalamet: melhor ator por Um Completo Desconhecido

Foram anunciados neste domingo, 23/02, no Shrine Auditorium & Expo Hall, em Los Angeles, os vencedores da 31ª edição do Screen Actors Guild Awards, também conhecido como SAG Awards. O prêmio, que elege os melhores atores e atrizes da TV e do cinema, é realizado anualmente pelo Sindicato dos Atores dos Estados Unidos e é conhecido como um dos termômetros para o Oscar.

Neste ano, nas categorias de cinema, Conclave, de Edward Berger, levou o prêmio de melhor elenco; Timothée Chalamet, que interpreta Bob Dylan em Um Completo Desconhecido, e Demi Moore, de A Substância, foram consagrados nas categorias principais de atuações. A cerimônia, apresentada pela atriz e cantora Kristen Bell, foi transmitida ao vivo pela Netflix

Além disso, a lendária atriz, escritora e ativista Jane Fonda foi homenageada com o SAG Life Achievement Award, que reconhece uma personalidade por conquistas profissionais e humanitárias e é concedido anualmente a um ator ou atriz que promove os melhores ideais da profissão; o prêmio foi apresentado pela atriz e comediante Julia Louis-Dreyfus.

Ovacionada pelo público, Fonda fez um discurso emocionante: “O que nós, atores, criamos é empatia. Nosso trabalho é entender o outro ser humano tão profundamente que possamos tocar suas almas”. E continuou: “Eu tive uma carreira muito estranha, totalmente sem estratégia. Eu me aposentei por 15 anos e voltei aos 65, o que não é comum. Fiz um dos meus filmes de maior sucesso na casa dos 80. E provavelmente na casa dos 90, estarei fazendo minhas próprias cenas de ação em um filme de ação”.

A presidente do SAG-AFTRA, Screen Actors Guild‐American Federation of Television and Radio Artists, Fran Drescher, também marcou presença na cerimônia; Lisa Kudrow, a eterna Phoebe Buffay de Friends, apresentou o momento in memoriam. E mais: o elenco de Conclave, que subiu ao palco para apresentar um clipe especial do filme, enviou uma mensagem sobre a saúde do pontífice: “Primeiramente, gostaríamos de desejar ao Papa Francisco uma rápida recuperação”, disse Isabella Rossellini ao lado de seus colegas.

Conheça os vencedores do 31º SAG Awards:

FILMES

MELHOR ELENCO
Conclave

MELHOR ATOR
Timothée Chalamet, por Um Completo Desconhecido

MELHOR ATRIZ
Demi Moore, por A Substância

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Zoe Saldaña, por Emilia Pérez

MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS
O Dublê

SÉRIES

MELHOR ELENCO | SÉRIE | DRAMA
Xógum: A Gloriosa Saga do Japão

MELHOR ATRIZ | SÉRIE | DRAMA
Anna Sawai, por Xógum: A Gloriosa Saga do Japão

MELHOR ATOR | SÉRIE | DRAMA
Hiroyuki Sanada, por Xógum: A Gloriosa Saga do Japão

MELHOR ELENCO | SÉRIE | COMÉDIA
Only Murders in the Building

MELHOR ATRIZ | SÉRIE | COMÉDIA
Jean Smart, por Hacks

MELHOR ATOR | SÉRIE | COMÉDIA
Martin Short, por Only Murders in the Building

MELHOR ATRIZ | FILME PARA TV ou MINISSÉRIE
Jessica Gunning, por Bebê Rena

MELHOR ATOR | FILME PARA TV ou MINISSÉRIE
Colin Farrell, por Pinguim

MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS
Xógum: A Gloriosa Saga do Japão

Foto: Divulgação/SAG-AFTRA.

American Society of Cinematographers anuncia os vencedores do 39º ASC Awards

por: Cinevitor
Angelina Jolie em Maria Callas, de Pablo Larraín 

Foram anunciados neste domingo, 23/02, no Beverly Hilton Hotel, os vencedores do ASC Awards, prêmio organizado pela American Society of Cinematographers, que elege a melhor direção de fotografia em TV e cinema.

Entre os longas, Maria Callas, dirigido por Pablo Larraín e com fotografia de Edward Lachman, foi consagrado pelos votantes desta 39ª edição. Nas categorias televisivas, as séries Ripley, por Robert Elswit, e Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, por Sam McCurdy, também se destacaram.

Fundada em 1919, a American Society of Cinematographers é uma organização, e não um sindicato, que reúne diretores e diretoras de fotografia com a intenção de discutir técnicas e promover o cinema como uma forma de arte; desde 1986 realiza sua premiação anual.

Conheça os vencedores do ASC Awards 2025 nas categorias de cinema:

MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Maria Callas, por Edward Lachman

MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Gaucho Gaucho, por Michael Dweck e Gregory Kershaw

MELHOR FOTOGRAFIA | FILME PARA TV ou SÉRIE LIMITADA
Ripley (episódio: Lucio), por Robert Elswit

PRÊMIO SPOTLIGHT
Jomo Fray, por Nickel Boys

Foto: Pablo Larraín/Netflix.

Motion Picture Sound Editors anuncia os vencedores do 72º MPSE Golden Reel Awards

por: Cinevitor
Cena do filme Saturday Night: A Noite que Mudou a Comédia, de Jason Reitman

Foram anunciados neste domingo, 23/02, os vencedores da 72ª edição do MPSE Golden Reel Awards, premiação realizada pela Motion Picture Sound Editors, que elege os melhores trabalhos nas áreas de edição de som na TV, no cinema e nos games.

Os membros da MPSE criam os efeitos sonoros dramáticos e inventam novos sons para mundos imaginários. Além dos editores de efeitos de som, a organização conta também com: editores de Foley, que reproduzem efeitos sonoros complementares para um filme (também conhecido como sonoplastia), como por exemplo, barulho de um vidro quebrando ou de um zíper sendo aberto; editores de diálogos, que são os artesãos que suavizam meticulosamente o som da produção gravado no local; editores de ADR, que ajudam a tecer o diálogo recriado e substituem faixas problemáticas; e editores de música, que trabalham com compositores e supervisores musicais que detectam pontos capazes de coser uma tapeçaria sônica da partitura original e da música pré-gravada em várias fontes.

Entre os longas-metragens deste ano, vários títulos se destacaram, como: Saturday Night: A Noite que Mudou a Comédia e Emilia Pérez. Nas categorias televisivas, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, Ripley, Sons do Planeta, Pinguim e Only Murders in the Building foram premiadas. A cerimônia, apresentada pelo ator e comediante Patton Oswalt, aconteceu no Wilshire Ebell Theatre, em Los Angeles.

Fundada em 1953, a MPSE, Motion Picture Sound Editors, é uma organização dedicada a melhorar o reconhecimento de seus membros, que já somam mais de mil, educando o público e o resto da comunidade cinematográfica quanto ao mérito artístico da edição sonora.

Conheça os vencedores do 72º MPSE Golden Reel Awards nas categorias de cinema:

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | DIÁLOGOS/ADR
Saturday Night: A Noite que Mudou a Comédia, por David Butler, Will Files, Lee Gilmore, Helen Luttrell, Emma Present e Matt Cloud

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | EFEITOS/FOLEY
Duna: Parte 2, por Richard King, Dave Whitehead, Michael Babcock, Lee Gilmore, Randy Torres, Brent Burge, Hayden Collow, Melanie Graham, Michael Mitchell, Jeff Sawyer, Matt Stutter, Chris Terhune, Chris Flick, Willard Overstreet, John Cucci e Dan O’Connell

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO
Robô Selvagem, por Brian Chumney, Leff Lefferts, Randy Thom, David Farmer, David Hughes, Jamey Scott, Rich Quinn, Malcolm Fife, Dee Selby, Ronni Brown e Jana Vance

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO
The Blue Angels, por Robert Stambler, Ryan Sully Sullivan e Emma Present

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME INTERNACIONAL
Emilia Pérez, por Aymeric Devoldère, Cyril Holtz, Hortense Bailly, Carolina Santana, Antoine Swertvaegher e Gregory Vincent

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA | FICÇÃO
Wicked, por Jack Dolman, Catherine Wilson e Robin Baynton

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA | DOCUMENTÁRIO
A Música de John Williams, por Ramiro Belgardt, Christopher Barnett e Mike Matessino

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME | STREAMING
Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes, por Scott Hecker, Chuck Michael, Nick Interlandi, Bryan Jerden, Alexander Pugh, Andrew Vernon, Greg ten Bosch, Brad Sokol, Jessie Anne Spence, Michael Hertlein, Arielle McGrail, Byron Wilson, Mark Pappas, Gary Hecker, Jeff Gross, Michael Broomberg e Mike Horton

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO | STREAMING
Apollo 13: Sobrevivendo no Espaço, por Paul Darling, Greg Gettens, Olly Freemantle e Rebecca Heathcote

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO | STREAMING
Arcane (episódio: The Dirt Under Your Nails), por Brad Beaumont, Eliot Connors, Stephen P. Robinson, Alexander Temple, Andrew Kierszenbaum, Sebastien Najand, Alex Seaver, PJ Pascual, John Cucci e Dan O’Connell

STUDENT FILM | VERNA FIELDS AWARD
Songbirds (Savannah College of Art and Design), por Eugenio Mirafuentes

Foto: Hopper Stone/Sony Pictures.

Cinema Audio Society anuncia os vencedores do 61º CAS Awards

por: Cinevitor
Cena do documentário Beatles ’64, de David Tedeschi: premiado

Foram anunciados neste sábado, 22/02, em cerimônia apresentada pelo comediante Tom Papa, no Beverly Hilton International Ballroom, os vencedores da 61ª edição do CAS Awards, premiação realizada pela Cinema Audio Society, que elege a melhor mixagem de som em produções televisivas e cinematográficas.

Entre os indicados deste ano, Um Completo Desconhecido, de James Mangold, com Timothée Chalamet como Bob Dylan, se destacou e levou o prêmio de melhor mixagem de som em longa-metragem. Nas categorias televisivas, as séries Xógum: A Gloriosa Saga do Japão e O Urso foram premiadas.

O engenheiro de som Peter Kurland, presidente da CAS, disse: “Os vencedores deste ano transportaram o público para campos de batalha históricos, para cozinhas movimentadas e momentos profundamente pessoais de um ícone americano, provando mais uma vez que o som é o ritmo no coração dos filmes. De épicos cinematográficos arrebatadores a retratos íntimos da vida, a arte da mixagem de som continua a expandir os limites criativos e técnicos. Esses profissionais excepcionais não apenas aprimoram histórias, eles as definem. Hoje à noite, celebramos sua dedicação, inovação e o impacto duradouro de sua arte”.

A Cinema Audio Society é uma organização filantrópica e sem fins lucrativos, que foi fundada em 1964 com o objetivo de compartilhar informações entre os profissionais de som da TV e do cinema. Como de costume, anualmente realiza uma premiação para eleger a melhor mixagem de som em TV e cinema.

Conheça os vencedores do 61º CAS Awards nas categorias de cinema:

MELHOR MIXAGEM DE SOM | LONGA-METRAGEM
Um Completo Desconhecido, por Tod A. Maitland, Paul Massey, David Giammarco, Nick Baxter, David Betancourt e Kevin Schultz

MELHOR MIXAGEM DE SOM | ANIMAÇÃO
Robô Selvagem, por Ken Gombos, Leff Lefferts, Gary A. Rizzo, Alan Meyerson e Richard Duarte

MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO
A Música de John Williams, por Noah Alexander, Christopher Barnett e Roy Waldspurger

MELHOR MIXAGEM DE SOM | FILME PARA TV ou SÉRIE LIMITADA
Mestres do Ar (1ª temporada, episódio 5: Part Five), por Tim Fraser, Michael Minkler, Duncan McRae, Shane Stoneback, Thor Fienberg, Sean Moher e Randy K. Singer

MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO PARA TV | VARIEDADE ou MUSICAL | SÉRIE ou ESPECIAL
Beatles ’64, por Josh Berger e Giles Martin

Foto: Courtesy of Apple Corps.

Independent Spirit Awards 2025: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Mikey Madison: melhor interpretação por Anora

Foram anunciados neste sábado, 22/02, em Santa Mônica, na Califórnia, em cerimônia apresentada pela atriz Aidy Bryant e transmitida pela internet, os vencedores do Independent Spirit Awards 2025, prêmio que elege as melhores produções independentes do ano.

A 40ª edição consagrou o longa Anora, dirigido por Sean Baker, que liderava a lista de indicações e levou três prêmios, entre eles, melhor filme. A comédia dramática Dìdi, de Sean Wang, se destacou com dois troféus.

Nas categorias televisivas, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, Hollywood Black e Como Morrer Sozinha foram premiadas; Nava Mau, Richard Gadd e Jessica Gunning, de Bebê Rena, foram consagrados por suas atuações.

Os comitês de indicações do Spirit Awards, conhecido como o Oscar do cinema independente, selecionaram indicados de 17 países com orçamentos variando entre US$ 112.000 e US$ 28 milhões. Os membros contam com roteiristas, diretores, produtores, diretores de fotografia, editores, atores, críticos, diretores de elenco, programadores de festivais e outros profissionais da sétima arte.

Conheça os vencedores do Independent Spirit Awards 2025 nas categorias de cinema:

MELHOR FILME
Anora, produzido por Sean Baker, Alex Coco e Samantha Quan

MELHOR FILME DE ESTREIA
Dìdi, de Sean Wang

MELHOR DIREÇÃO
Sean Baker, por Anora

MELHOR ROTEIRO
A Verdadeira Dor, escrito por Jesse Eisenberg

MELHOR ROTEIRO DE ESTREIA
Dìdi, escrito por Sean Wang

MELHOR INTERPRETAÇÃO
Mikey Madison, por Anora

MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor

MELHOR INTERPRETAÇÃO REVELAÇÃO
Maisy Stella, por Meu Eu do Futuro

MELHOR DOCUMENTÁRIO
No Other Land, de Yuval Abraham, Basel Adra, Hamdan Ballal e Rachel Szor

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Flow, de Gints Zilbalodis (Letônia/França/Bélgica)

MELHOR FOTOGRAFIA
Nickel Boys, por Jomo Fray

MELHOR EDIÇÃO
Setembro 5, por Hansjörg Weissbrich

PRÊMIO JOHN CASSAVETES
Girls Will Be Girls, de Shuchi Talati

PRODUCERS AWARD
Sarah Winshall

SOMEONE TO WATCH AWARD
Sarah Friedland, diretora de Familiar Touch

TRUER THAN FICTION AWARD
Rachel Elizabeth Seed, diretora de A Photographic Memory

PRÊMIO ROBERT ALTMAN | MELHOR ELENCO
As Três Filhas, de Azazel Jacobs; direção de elenco: Nicole Arbusto
Elenco: Jovan Adepo, Jasmine Bracey, Carrie Coon, Jose Febus, Rudy Galvan, Natasha Lyonne, Elizabeth Olsen, Randy Ramos Jr. e Jay O. Sanders

Foto: Getty Images.

Festival de Berlim 2025: O Último Azul, de Gabriel Mascaro, é premiado; conheça os vencedores

por: Cinevitor
O Último Azul, de Gabriel Mascaro: filme brasileiro premiado

Foram anunciados neste sábado, 22/02, em cerimônia apresentada por Désirée Nosbusch, os vencedores da 75ª edição do Festival de Berlim. O Urso de Ouro, prêmio máximo do evento, foi entregue para o norueguês Drømmer, de Dag Johan Haugerud.

Ao total, 19 filmes, de 26 países, foram selecionados para a Competição. O cineasta e roteirista americano Todd Haynes presidiu o Júri Internacional, que contou também com Nabil Ayouch, Fan Bingbing, Bina Daigeler, Rodrigo Moreno, Amy Nicholson e Maria Schrader. A consagrada atriz Tilda Swinton foi homenageada com o Urso de Ouro Honorário.

O brasileiro O Último Azul (em inglês, The Blue Trail), dirigido por Gabriel Mascaro, com Denise Weinberg, Rodrigo Santoro, Miriam Socarrás e Adanilo, foi consagrado com o Grande Prêmio do Júri, que recebe o Urso de Prata. O longa se passa na Amazônia, em um Brasil quase distópico, onde o governo transfere idosos para uma colônia habitacional para desfrutar seus últimos anos de vida. Antes de seu exílio compulsório, Tereza, uma mulher de 77 anos, embarca em uma jornada para realizar seu último desejo.

Uma aventura sobre resistência e amadurecimento ao longo dos rios da Amazônia, o filme tem previsão para chegar aos cinemas brasileiros ainda em 2025, com distribuição da Vitrine Filmes. A produção é da Desvia (Brasil) e Cinevinay (México), em coprodução com a Globo Filmes (Brasil), Quijote Films (Chile) e Viking Film (Países Baixos); foi produzido por Rachel Daisy Ellis e Sandino Saravia Vinay.

O Último Azul também recebeu o prêmio de melhor filme da Competição pelo Júri Ecumênico. Desde 1992, as organizações cinematográficas internacionais das Igrejas Protestantes e Católicas, Interfilm e SIGNIS, são representadas pelo Júri Ecumênico. Ele é composto por seis membros e concede os prêmios para diretores que conseguem retratar ações ou experiências humanas que estão de acordo com os Evangelhos, ou em sensibilizar os espectadores para valores espirituais, humanos ou sociais. E mais: o filme de Mascaro levou também o Berliner Morgenpost Readers’ Jury Award, formado por doze leitores do jornal diário Berliner Morgenpost.

Na categoria de melhor roteiro, o romeno Radu Jude foi premiado pela comédia dramática Kontinental ’25, que é protagonizada por Eszter Tompa; o longa traz também o brasileiro Rodrigo Teixeira, da RT Features, como um dos produtores.

O cinema brasileiro, que estava representado com diversas obras nesta 75ª edição, também se destacou em outras categorias: Hora do Recreio, documentário de Lucia Murat, recebeu Menção Especial do Júri Jovem da mostra Generation 14plus. A justificativa diz: “Um filme cujos visuais por si só deixaram um profundo impacto em nós. Ao abordar temas importantes com uma mistura de diversas formas artísticas e uma narrativa clara e estruturada, nos levou a uma jornada emocional, uma jornada que ressoou profundamente, ao mesmo tempo em que oferece uma visão esperançosa e inspiradora para o futuro. Com sua narrativa simbólica, mas facilmente acessível, é um filme vital para os nossos tempos, retratando as lutas contra a discriminação sistêmica, a desigualdade e a violência, ao mesmo tempo em que fornece uma plataforma para destacar a resiliência e as contribuições para a sociedade. Um filme que merece mais discussão e reconhecimento”.

Hora do Recreio combina documentário com uma abordagem ficcional com temas como violência, racismo e tráfico de drogas. Com o objetivo de provocar a discussão sobre a educação no país sob a perspectiva de alunos dos ensinos fundamental e médio, com idades entre 14 e 19 anos, o documentário, que será distribuído pela Imovision, aponta os problemas vividos por adolescentes de quatro escolas de diferentes comunidades e bairros do Rio de Janeiro e suas famílias. Partindo de uma pesquisa realizada com professores da rede pública, geralmente apresentados por meio de estatísticas, o projeto une debates com os alunos em sala de aula, sobre os temas evasão escolar, racismo, tráfico de drogas, bala perdida, feminicídio e gravidez precoce, com performances ficcionais.

A partir da dramatização da peça de teatro baseada no livro Clara dos Anjos, de Lima Barreto, escrito no início do século XX, que mostra o abuso sofrido por uma jovem negra suburbana, realizada pelos grupos Nós do Morro, do Vidigal; Grupo de Teatro VOZES, do Cantagalo; e Instituto Arteiros, da Cidade de Deus; os jovens comparam as interpretações às suas vivências como moradores do Morro da Previdência, Morro do Alemão, Colégio e Vidigal.

Na mesma mostra, o Brasil também se destacou com o curta-metragem Atardecer en América, de Matías Rojas Valencia, uma coprodução com Chile e Colômbia, que recebeu Menção Especial. A justificativa diz: “Nossos nomes serão escritos nessas fronteiras? Este solo reterá o suor do meu povo? Este mar me culpará por esses cadáveres inquietos? O sol secará as lágrimas da minha mãe? A lua testemunhará nossa passagem? Os ventos sussurrarão nossas histórias para o céu, Ou eles se afogarão no silêncio daqueles que morreram? O cenário do filme é profundamente inspirador e captura uma jornada difícil. Ele evoca uma sensação de deslocamento e perda, nos deixando refletir sobre os imensos desafios enfrentados por aqueles que buscam uma nova vida. Este é um filme sobre uma infância perdida”.

No Prêmio da Fipresci, Federação Internacional de Críticos de Cinema, a crítica brasileira Ivonete Pinto participou da escolha da mostra Panorama. No Berlinale Documentary Award, o júri, formado pela brasileira Petra Costa ao lado de Lea Glob e Kazuhiro Sōda, escolheu Holding Liat, de Brandon Kramer.

Conheça os vencedores do Festival de Berlim 2025:

COMPETIÇÃO OFICIAL | LONGA-METRAGEM

URSO DE OURO | MELHOR FILME
Drømmer, de Dag Johan Haugerud (Noruega)

URSO DE PRATA | GRANDE PRÊMIO DO JÚRI
O Último Azul, de Gabriel Mascaro (Brasil/México/Chile/Holanda)

URSO DE PRATA | PRÊMIO DO JÚRI
El mensaje, de Iván Fund (Argentina/Espanha)

URSO DE PRATA | MELHOR DIREÇÃO
Huo Meng, por Sheng xi zhi di (Living the Land)

URSO DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO
Rose Byrne, por If I Had Legs I’d Kick You

URSO DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE
Andrew Scott, por Blue Moon

URSO DE PRATA | MELHOR ROTEIRO
Kontinental ’25, escrito por Radu Jude

URSO DE PRATA | MELHOR CONTRIBUIÇÃO ARTÍSTICA
La Tour de Glace, de Lucile Hadžihalilović, por seu elenco criativo

COMPETIÇÃO OFICIAL | CURTA-METRAGEM

URSO DE OURO | MELHOR CURTA-METRAGEM
Lloyd Wong, Unfinished, de Lesley Loksi Chan (Canadá)

URSO DE PRATA | PRÊMIO DO JÚRI
Futsu no seikatsu (Ordinary Life), de Yoriko Mizushiri (França/Japão)

CUPRA FILMMAKER AWARD
Quenton Miller, por Koki, Ciao

PRÊMIO DO PÚBLICO

MELHOR FILME | MOSTRA PANORAMA
1º lugar: Sorda, de Eva Libertad (Espanha)
2º lugar: Lesbian Space Princess, de Emma Hough Hobbs e Leela Varghese (Austrália)
3º lugar: Hjem kaere hjem (Home Sweet Home), de Frelle Petersen (Dinamarca)

MELHOR FILME | MOSTRA PANORAMA | DOCUMENTÁRIO
1º lugar: Die Möllner Briefe, de Martina Priessner (Alemanha)
2º lugar: Yalla Parkour, de Areeb Zuaiter (Suécia/Qatar/Arábia Saudita/Palestina)
3º lugar: Khartoum, de Anas Saeed, Rawia Alhag, Ibrahim Snoopy, Timeea M Ahmed e Phil Cox (Sudão/Reino Unido/Alemanha/Qatar)

MOSTRA GENERATION 14PLUS | JÚRI INTERNACIONAL

Melhor Filme | Grande Prêmio: Christy, de Brendan Canty (Reino Unido/Irlanda)
Menção Especial: Têtes Brûlées, de Maja-Ajmia Yde Zellama (Bélgica)
Prêmio Especial do Júri | Curta-metragem: Ne réveillez pas l’enfant qui dort (Don’t Wake the Sleeping Child), de Kevin Aubert (Senegal/França/Marrocos)
Menção Especial: Beneath Which Rivers Flow, de Ali Yahya (Iraque)

MOSTRA GENERATION 14PLUS | JÚRI JOVEM

Melhor Filme | Urso de Cristal: Sunshine, de Antoinette Jadaone (Filipinas)
Menção Especial: Hora do Recreio, de Lucia Murat (Brasil)
Melhor curta-metragem | Urso de Cristal: Wish You Were Ear, de Mirjana Balogh (Hungria)
Menção Especial: Atardecer en América, de Matías Rojas Valencia (Brasil/Chile/Colômbia)

MOSTRA GENERATION KPLUS | JÚRI INTERNACIONAL

Melhor Filme | Grande Prêmio: Zhi Wu Xue Jia (The Botanist), de Jing Yi (China)
Menção Especial: Umibe é Iku Michi (Seaside Serendipity), de Satoko Yokohama (Japão)
Prêmio Especial do Júri | Curta-metragem: Autokar, de Sylwia Szkiłądź (Bélgica/França)
Menção Especial: Akababuru: Expresión de asombro, de Irati Dojura Landa Yagarí (Colômbia)

MOSTRA GENERATION KPLUS | JÚRI INFANTIL

Melhor Filme | Urso de Cristal: Maya, donne-moi un titre, de Michel Gondry (França)
Menção Especial: Zirkuskind (Circusboy), de Julia Lemke e Anna Koch (Alemanha)
Melhor curta-metragem | Urso de Cristal: Little Rebels Cinema Club, de Khozy Rizal (Indonésia)
Menção Especial: Down in the Dumps, de Vera van Wolferen (Holanda)

TEDDY AWARD

Melhor Filme | Longa-metragem: Lesbian Space Princess, de Emma Hough Hobbs e Leela Varghese (Austrália)
Melhor Documentário/Filme Ensaio: Satanische Sau (Satanic Sow), de Rosa von Praunheim (Alemanha)
Melhor Filme | Curta-metragem: Lloyd Wong, Unfinished, de Lesley Loksi Chan (Canadá)
Prêmio do Júri: Wenn du Angst hast nimmst du dein Herz in den Mund und lächelst (If You Are Afraid You Put Your Heart into Your Mouth and Smile), de Marie Luise Lehner (Áustria)
Prêmio Teddy EspecialTodd Haynes

PRÊMIO FIPRESCI

Competição: Drømmer, de Dag Johan Haugerud (Noruega)
Perspectives: Kaj ti je deklica, de Urška Djukić (Eslovênia/Itália/Croácia/Sérvia)
Panorama: Bajo las banderas, el sol, de Juanjo Pereira (Paraguai/Argentina/EUA/França/Alemanha)
Forum: La memoria de las mariposas, de Tatiana Fuentes Sadowski (Peru/Portugal)

JÚRI ECUMÊNICO

Competição: O Último Azul, de Gabriel Mascaro (Brasil/México/Chile/Holanda)
Panorama: The Heart Is a Muscle, de Imran Hamdulay (África do Sul/Arábia Saudita)
Forum: Holding Liat, de Brandon Kramer (EUA)

OUTROS PRÊMIOS

BERLINER MORGENPOST READERS’ JURY AWARD
O Último Azul, de Gabriel Mascaro (Brasil/México/Chile/Holanda)

BERLINALE DOCUMENTARY AWARD
Holding Liat, de Brandon Kramer (EUA)

BERLINALE DOCUMENTARY AWARD | MENÇÃO ESPECIAL
La memoria de las mariposas, de Tatiana Fuentes Sadowski (Peru/Portugal) e Canone effimero, de Gianluca De Serio e Massimiliano De Serio (Itália)

BERLINALE CAMERA
Rainer Rother

MELHOR FILME DE ESTREIA | PRÊMIO GWFF
El Diablo Fuma (y guarda las cabezas de los cerillos quemados en la misma caja), de Ernesto Martínez Bucio (México)

MELHOR FILME DE ESTREIA | PRÊMIO GWFF | MENÇÃO ESPECIAL
On vous croit, de Arnaud Dufeys e Charlotte Devillers (Bélgica)

*Para conferir a lista completa com os vencedores, clique aqui.

Foto: Reprodução/YouTube.

Flow

por: Cinevitor

Straume

Direção: Gints Zilbalodis

Ano: 2024

Sinopse: Gato é um animal solitário, mas quando seu lar é destruído por uma grande inundação, ele encontra refúgio em um barco habitado por diversas espécies, tendo que se juntar a elas apesar das diferenças.

Nota do CINEVITOR:

18º Curta Taquary: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Marcélia Cartaxo e Zezita Matos em Umbilina e Sua Grande Rival, de Marlom Meirelles

Fortalecendo o compromisso com o cinema brasileiro, o meio ambiente e a educação, o Curta Taquary realizará sua 18ª edição entre os dias 16 e 22 de março em seis cidades do Alto Capibaribe, no Agreste de Pernambuco: além de Taquaritinga do Norte, o festival também acontecerá em Poção, Jataúba, Santa Cruz do Capibaribe, Brejo da Madre de Deus e Toritama.

Neste ano, foram 947 inscrições e 82 curtas-metragens selecionados, de 16 estados, contemplando todas as regiões do Brasil; 49% deles foram dirigidos por mulheres. São trabalhos que contemplam a diversidade da produção contemporânea, com experimentações estéticas e temáticas das mais variadas possíveis.

Mais uma vez, a realização se dará em datas simbólicas: entre 16 (Dia Nacional da Conscientização das Mudanças Climáticas) e 22 de março (Dia Mundial da Água): o empenho no cuidado com a natureza é uma constante do Curta Taquary. Para cada um dos 947 filmes inscritos, será plantada uma muda de árvores nativas do Agreste, contribuindo com o reflorestamento da região. Além do plantio das mudas nos afluentes e matas ciliares do Rio Capibaribe, a caravana Curta Taquary levará exibições dos curtas, oficina de formação audiovisual, apresentações culturais, entre outras atividades.

Para o Curta Taquary, o cinema é uma ferramenta de transformação, tanto pelo deslumbramento quanto pelo seu caráter educativo. O festival vem, há 18 edições, fomentando o audiovisual brasileiro e inserindo o Agreste de Pernambuco no circuito nacional com a promoção de diálogos entre realizadores e público, educadores e artistas de várias linguagens, como o teatro, a música e o audiovisual.

Como propósito, o Curta Taquary sempre foi além da exibição de filmes: formar plateias e entender as possibilidades de diálogos da arte com a sociedade e suas várias questões estão no DNA do projeto. Por isso, encontros educativos e ações ambientais acontecerão durante o festival, com a presença de 28 instituições de ensino, como o IFPE, Instituto Federal de Pernambuco, escolas públicas e privadas, faculdades, prefeituras e entidades e associações ambientais da região.

Os filmes presentes no Curta Taquary são agrupados nas seguintes mostras competitivas: Mostra Brasil e Mostra Internacional; Mostra Pernambucana; Mostra Agreste; Mostra Por Um Mundo Melhor (produções com foco na educação ambiental); Mostra Primeiros Passos (para diretores/as em seu primeiro trabalho); Mostra Dália da Serra (voltada para filmes produzidos em atividades pedagógicas, projetos de formação e oficinas); Mostra Diversidade (obras que abordem questões de sexualidade e de gênero, em suas mais diferentes formas e perspectivas); Mostra Curtas Fantásticos (filmes de horror, ficção científica e fantasia); Mostra Universitária (direcionada para produções oriundas de estudantes de graduação); e Mostra Criancine (curtas voltados para o público infantojuvenil). Haverá ainda uma Sessão Especial, com filmes fora de competição.

Conheça os filmes selecionados para o Curta Taquary 2025:

MOSTRA BRASIL
A Chuva do Caju, de Alan Schvarsberg (DF)
À Noite Todos os Gatos são Pardos, de Matheus Moura (MG)
Envelhecer com as Árvores, de Loic Ronsse e Bárbara Lissa (MG)
Fenda, de Lis Paim (CE)
Guia, de Tarcísio Ferreira (AL)
Hélio Melo, de Leticia Rheingantz (RJ)
Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda (PE)
Mar de Dentro, de Lia Letícia (PE)
Samuel Foi Trabalhar, de Lucas Litrento e Janderson Felipe (AL)

MOSTRA PERNAMBUCANA
Aguda, de Mayara Millane
Carol, de Bruna Tavares
Cavalo Marinho, de Leo Tabosa
Chão, de Philippe Wollney
Emocionado, de Pedro Melo
Festa Infinita, de Ander Beça
Mergulhão, de Rogi Silva e Juliana Soares
Noé da Ciranda, de João Marcelo
Queimando por Dentro, de Enock Carvalho e Matheus Farias
Sustenta a Pisada!, de Jéssika Betânia

MOSTRA AGRESTE
A História e o Brilho das Bandas Marciais de Toritama, de Brendo Hoshington (PE)
Costureiras no Online, de Mayara Bezerra (PE)
Crença e Cura, de Lavínia Bezerra (PE)
Eu Queria que Todo Dia Fosse Carnaval, de Ívison Renato (PE)
Facção, de Henrique Corrêa (PE)
O Carnaval é de Pelé, de Daniele Leite e Lucas Santos (PE)
Outro Lado da Gente, de Vinícius Tavares (PE)
Retrato de um Forró, de Gabriella Ambrósio (PE)
Todas as Memórias que Você Fez para Mim, de Pedro Fillipe (PE)
Umbilina e Sua Grande Rival, de Marlom Meirelles (PE)
Wadja, de Narriman Kauane (PE)

MOSTRA CRIANCINE
Buraco de Minhoca, de Marília Hughes Guerreiro e Cláudio Marques (BA)
Eu e o Boi, O Boi e Eu, de Jane Carmen Oliveira (MG)
Lagrimar, de Paula Vanina (RN)
Mundinho, de Gui Oller, Ricky Godoy e Pipo Brandão (SP)
O Barco, de Rodolpho Pinotti (SP)
Receita de Vó, de Carlon Hardt (PR)

MOSTRA CURTAS FANTÁSTICOS
Divagar, de Lupa Silva (RN)
Gabiru, de Durval Cristóvão (PE)
Javyju: Bom Dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães (SP)
Jupiter, de Carlos Segundo (MG)
Reciclos, de Diego Guerra (RJ)
Rheum, de Rayana França (BA)
Visagens e Visões, de Rod Rodrigues (PA)

MOSTRA DIVERSIDADE
A Pisada é Delas: Mulheres do Coração Nazareno, de Patricia Yara Rocha (PE)
A Volta, de Anny Stone (PE)
Babilônia, de Duda Gambogi (MG)
Carpina, 11 de Setembro, de Mery Lemos (PE)
Galega, de Anna Lu Machado (PE)
Nua, de Fabi Melo (PB)

MOSTRA POR UM MUNDO MELHOR
Amazônia Chama, de Zefel Coff (DF)
Ameaças Climáticas no Recife: Desafio para as Áreas Centrais e Periféricas da Capital Pernambucana, de Íris Samandhi (PE)
Caminhando com Onças, de Larissa Corino, Letícia Benavalli e Rodrigo Rangel (GO)
Cheia, de Wayner Tristão (BA)
Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz, de Lucas Assunção (MG)
Nosso Panfleto Seria Assim, de Leandro Olímpio (SP)

MOSTRA PRIMEIROS PASSOS
Inflamável, de Rafael Ribeiro Gontijo (DF)
Livre para Menstruar, de Ana Pands (SP)
Mira, de Sóllon Rodrigues (PB)
Quatro Pontes, de Tábata Clarissa de Morais (PE)
Travessia, de Karol Felicio (ES)
Veredas, de Igor Rossato (SP)

MOSTRA UNIVERSITÁRIA
A Cachoeira dos Pássaros, de Thiago Pombo (PE)
Baião de Dois: Mestre Naldinho e Mestra Tina na UFPB, de Renatha Aragão (PB)
Como Chorar Sem Derreter, de Giulia Butler (RJ)
Conexão, de Julie Ketlem (PE)
Raízes da Ilha, de Emilly Alves e Nahiara Baddini (SE)
Yara, de Gabi Tores e Ana Beatriz Benevides (RJ)

MOSTRA DÁLIA DA SERRA
Lar, Doce Lar, de Francielli Noya e Wolmyr Alcantara (ES)
Nihy M’ atôô Fulni-ô, de Coletivo Cinema no Interior: Comunidade Indigena Funi-ô (PE)
Opará: Imaginários do São Francisco, de Erna Barros e Ewertton Nunes (SE)
Queimatório, de Chia Beloto, Marila Cantuária, Paulo Leonardo e Alison Santos (PE)
Yadedwa Seetô, de Marcos Carvalho (PE)
Yby Katu, de Kaylany Cordeiro, Jessé Carlos, Ladivan Soares, Geyson Fernandes e Rodrigo Sena (RN)

SESSÃO ESPECIAL
Eu Sou, Nós Somos, de Direção Coletiva (PE)
Ladeira Abaixo, de Ismael Moura (PB)
Memórias: Histórias do Cine Teatro Municipal de Sumé, de Ana Célia Gomes (PB)
Moagem, de Odília Nunes (PE)
Moçambique, À Francis Bebey, de Cecília Távora (PE)
Mulheres que Voam, de Robinson Santos (PE)
No Alto da Serra, de Cariolando Souza (PE)
Odete: A Rendeira, de Adson Alves e Rosângela Araújo (PE)
Pátria Amada, Bandeira, de João Lucas (Joe Ferreira) (PE)

Foto: Beto Martins.

BAFTA 2025: conheça os vencedores do Oscar britânico

por: Cinevitor
Zoe Saldaña: melhor atriz coadjuvante por Emilia Pérez

A Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão anunciou neste domingo, 16/02, em cerimônia realizada no Royal Festival Hall, em Londres, os vencedores do British Academy Awards 2025, também conhecido como BAFTA.

Neste ano, Conclave, dirigido por Edward Berger, que liderava a lista com 12 indicações, foi consagrado com quatro prêmios, entre eles, melhor filme e melhor filme britânico; O Brutalista, de Brady Corbet, também se destacou com quatro estatuetas.

O Brasil estava na disputa com o consagrado Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, na categoria de melhor filme em língua não inglesa. Mas, infelizmente, perdeu para o francês Emilia Pérez, dirigido por Jacques Audiard.

A 78ª edição do BAFTA, conhecido como o Oscar britânico, foi apresentada pelo ator escocês David Tennant e contou com apresentações musicais do grupo Take That e do ator Jeff Goldblum, no piano, no momento in memoriam

Além disso, o ator Warwick Davis, de Willow: Na Terra da Magia e da franquia Star Wars, foi homenageado com o BAFTA Fellowship, entregue pela British Academy of Film and Television Arts em reconhecimento ao seu trabalho e também por desafiar o preconceito social, debater o autoempoderamento e defender pessoas com nanismo, que podem e levam vidas plenas e significativas.

Conheça os vencedores do BAFTA 2025:

MELHOR FILME
Conclave, de Edward Berger

MELHOR FILME BRITÂNICO
Conclave, de Edward Berger

MELHOR DIREÇÃO
Brady Corbet, por O Brutalista

MELHOR ATRIZ
Mikey Madison, por Anora

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Zoe Saldaña, por Emilia Pérez

MELHOR ATOR
Adrien Brody, por O Brutalista

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor

MELHOR ATOR ou ATRIZ EM ASCENSÃO | VOTO POPULAR
David Jonsson

MELHOR ELENCO
Anora, por Sean Baker e Samantha Quan

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
A Verdadeira Dor, escrito por Jesse Eisenberg

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Conclave, escrito por Peter Straughan

MELHOR FILME EM LÍNGUA NÃO INGLESA
Emilia Pérez, de Jacques Audiard (França)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Super/Man: A História de Christopher Reeve, de Ian Bonhôte e Peter Ettedgui

MELHOR ANIMAÇÃO
Wallace & Gromit: Avengança, de Merlin Crossingham e Nick Park

ROTEIRISTA, DIRETOR(A) OU PRODUTOR(A) BRITÂNICO REVELAÇÃO
Rich Peppiatt (diretor e roteirista), por Kneecap: Música e Liberdade

MELHOR FOTOGRAFIA
O Brutalista, por Lol Crawley

MELHOR EDIÇÃO
Conclave, por Nick Emerson

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Wicked, por Nathan Crowley e Lee Sandales

MELHOR FIGURINO
Wicked, por Paul Tazewell

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
A Substância, por Pierre-Olivier Persin, Stéphanie Guillon, Frédérique Arguello e Marilyne Scarselli

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
O Brutalista, por Daniel Blumberg

MELHOR SOM
Duna: Parte 2, por Ron Bartlett, Doug Hemphill, Gareth John e Richard King

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Duna: Parte 2, por Paul Lambert, Stephen James, Gerd Nefzer e Rhys Salcombe

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO
Rock, Paper, Scissors, de Franz Böhm

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO | ANIMAÇÃO
Wander to Wonder, de Nina Gantz

MELHOR FILME INFANTIL E FAMILIAR
Wallace & Gromit: Avengança, de Merlin Crossingham e Nick Park

Foto: Getty Images for BAFTA.

Sindicato dos Maquiadores e Cabeleireiros: conheça os vencedores do 12º MUAHS Awards

por: Cinevitor
Demi Moore em A Substância, de Coralie Fargeat: filme premiado

O Sindicato dos Maquiadores e Cabeleireiros divulgou neste sábado, 15/02, os vencedores do 12º Make-­Up Artists and Hair Stylists Guild Awards. A cerimônia, realizada no Fairmont Century Plaza, em Los Angeles, e apresentada pelos dançarinos Valentin Chmerkovskiy e Jenna Johnson, premiou as melhores maquiagens e estilos de penteados do cinema, da TV, mídias digitais e do teatro.

Nas categorias destinadas aos longas-metragens desta 12ª edição foram consagrados: A Substância, Wicked e The Last Showgirl. Entre as produções televisivas, Emily em Paris, Palm Royale, Pinguim, Abbott Elementary, Bridgerton, Saturday Night Live, The Jennifer Hudson Show e Dancing with the Stars se destacaram.

Vale lembrar que alguns filmes premiados pelo Sindicato também já levaram a estatueta dourada no Oscar, entre eles: A Baleia, A Voz Suprema do Blues, O Escândalo, Vice, O Destino de uma Nação, Esquadrão Suicida, Mad Max: Estrada da Fúria, O Grande Hotel Budapeste e Clube de Compras Dallas.

Conheça os vencedores do MUAHS Awards 2025 nas categorias de cinema:

MELHOR MAQUIAGEM | FILME CONTEMPORÂNEO
A Substância, por Stéphanie Guillon

MELHOR MAQUIAGEM EM FILME DE ÉPOCA E/OU CARACTERIZAÇÃO
Wicked, por Frances Hannon, Alice Jones, Nuria Mbornio, Johanna Nielsen e Branka Vorkapic

MELHOR MAQUIAGEM DE EFEITOS ESPECIAIS
A Substância, por Pierre-Olivier Persin

MELHOR PENTEADO | FILME CONTEMPORÂNEO
The Last Showgirl, por Katy McClintock, Marc Boyle e Stephanie Hobgood

MELHOR PENTEADO EM FILME DE ÉPOCA E/OU CARACTERIZAÇÃO
Wicked, por Frances Hannon, Sarah Nuth, Sim Camps e Gabor Kerekes

Foto: Divulgação/Imagem Filmes.

Sindicato dos Roteiristas anuncia vencedores do WGA Awards 2025

por: Cinevitor
Ethan Herisse e Brandon Wilson em Nickel Boys: filme premiado

O Sindicato dos Roteiristas da América, Writers Guild of America, anunciou neste sábado, 15/02, os vencedores do Writers Guild Awards 2025, premiação que elege os melhores roteiros do cinema, TV, novas mídias e rádio. Realizado anualmente desde 1948, o WGA Awards é considerado um dos termômetros para o Oscar.

Escrito e dirigido por Sean Baker, Anora levou o prêmio de melhor roteiro original. Já Nickel Boys, escrito por RaMell Ross e Joslyn Barnes, venceu na categoria de melhor roteiro adaptado. Como de costume, o WGA Awards frequentemente exclui vários filmes importantes da temporada de premiações por conta das regras de elegibilidade; uma delas é que se o roteiro for escrito por um não membro do Sindicato, ele não é elegível ao prêmio. Neste ano, diversos longas ficaram de fora, entre eles, o brasileiro Ainda Estou Aqui, com roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega.

Entre as categorias televisivas, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, Hacks e Pinguim se destacaram nesta 77ª edição, que foi realizada em dois locais: em Beverly Hills, no The Beverly Hilton, com apresentação de Joel Kim Booster; e em Nova York, sob o comando de Roy Wood Jr., no Edison Ballroom.

A noite contou também com diversos nomes homenageados, como: o cineasta David Lynch, que morreu em janeiro, recebeu o Laurel Award for Screenwriting Achievement; o roteirista Vince Gilligan, vencedor do Emmy por Breaking Bad e Better Call Saul, foi honrado com o Paddy Chayefsky Laurel Award for Television Writing Achievement; os roteiristas de Nickel Boys, RaMell Ross e Joslyn Barnes, receberam o Paul Selvin Award; o roteirista Scott Frank, indicado ao Oscar por Irresistível Paixão e Logan, foi homenageado com o Ian McLellan Hunter Award for Career Achievement; o produtor televisivo Bill Lawrence, vencedor do Emmy por Ted Lasso, recebeu o Herb Sargent Award for Comedy Excellence; e a roteirista Kathy McGee recebeu o Richard B. Jablow Award.

Conheça os vencedores do WGA Awards 2025 nas categorias de cinema:

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Anora, escrito por Sean Baker

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Nickel Boys, escrito por RaMell Ross e Joslyn Barnes; baseado no livro The Nickel Boys, de Colson Whitehead

MELHOR ROTEIRO | DOCUMENTÁRIO
Jim Henson, o Homem-Ideia, escrito por Mark Monroe

MELHOR ROTEIRO | FILME PARA TV e STREAMING
The Great Lillian Hall, escrito por Elisabeth Seldes Annacone

Foto: Divulgação/Diamond FIlms.

29º Art Directors Guild Awards: conheça os filmes premiados

por: Cinevitor
Conclave: filme de Edward Berger premiado

Foram anunciados neste sábado, 15/02, os vencedores da 29ª edição do Annual Excellence in Production Design Awards, que reconhece a excelência em design de produção (ou direção de arte, como é chamada no Brasil) no cinema, televisão, comerciais e videoclipes.

A cerimônia, realizada no InterContinental Los Angeles Downtown e apresentada pela atriz e comediante Rachael Harris, consagrou diversos filmes, entre eles, Conclave, com design de produção assinado por Suzie Davies, que também foi indicada ao Oscar deste ano. Nas categorias televisivas, as séries Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, Fallout, Round 6 e Pinguim foram premiadas; o videoclipe Not Like Us, de Kendrick Lamar, também se destacou.

Fundada em 1937, a Art Directors Guild (ADG, IATSE Local 800) reúne mais de 3.300 membros do mundo todo, principalmente americanos e canadenses, que trabalham como designers de produção, diretores de arte, cenógrafos, ilustradores, modeladores, assistentes de arte, entre outros. Vale lembrar que, dentro da estrutura do cinema brasileiro, o designer de produção é mais conhecido como diretor de arte.

Conheça os vencedores do 29º Annual Excellence in Production Design Awards nas categorias de cinema:

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE ÉPOCA
Nosferatu, por Craig Lathrop

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE FANTASIA
Wicked, por Nathan Crowley

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME CONTEMPORÂNEO
Conclave, por Suzie Davies

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE ANIMAÇÃO
Robô Selvagem, por Raymond Zibach

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME PARA TV ou STREAMING
A Batalha do Biscoito Pop-Tart, por Clayton Hartley

Foto: Courtesy of Focus Features.