Todos os posts de Cinevitor

Oscar 2025: Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, é indicado em três categorias; Fernanda Torres está na disputa

por: Cinevitor
Fernanda Torres em Ainda Estou Aqui: indicada a melhor atriz

Foram divulgados na manhã desta quinta-feira, 23/01, os indicados ao Oscar 2025. O anúncio, transmitido ao vivo, foi apresentado pelos atores e comediantes Bowen Yang e Rachel Sennott no Samuel Goldwyn Theater; e contou também com a participação de Janet Yang, presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, e Bill Kramer, CEO da AMPAS.

Dirigido por Jacques Audiard, o francês Emilia Pérez lidera a lista com 13 indicações, entre elas, a de melhor atriz para Karla Sofía Gascón, sendo a primeira mulher transgênero na história a ser indicada nesta categoria. Na sequência, O Brutalista e Wicked se destacam com dez indicações cada.

Neste ano, o Brasil se destaca com três indicações para Ainda Estou Aqui, de Walter Salles: melhor filme, sendo o primeiro longa brasileiro a ser indicado nesta categoria; melhor atriz para Fernanda Torres, a segunda brasileira indicada a este prêmio (a primeira foi sua mãe, Fernanda Montenegro, por Central do Brasil, em 1999); e melhor filme internacional.

Vencedor do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza deste ano e estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, com participação especial de Fernanda Montenegro, o filme é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram; o roteiro é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, e Heitor Lorega.

A sinopse diz: Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice , cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas, é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.

O longa, que já alcançou mais de três milhões de espectadores nos cinemas, promove o reencontro entre Fernanda Torres e Walter Salles depois de Terra Estrangeira e O Primeiro Dia. Na última parte do filme, Eunice é interpretada por Fernanda Montenegro, que volta a trabalhar com Walter Salles depois do consagrado Central do Brasil.

O elenco principal reúne nomes como Valentina Herszage, Luiza Kosovski, Bárbara Luz, Guilherme Silveira e Cora Ramalho, como os filhos na primeira fase do filme; e Olivia Torres, Antonio Saboia, Marjorie Estiano, Maria Manoella e Gabriela Carneiro da Cunha integram a família no segundo momento. E mais: Guilherme Silveira, Pri Helena, Humberto Carrão, Maeve Jinkings, Dan Stulbach, Camila Márdila, Luiz Bertazzo, Lourinelson Vladmir, Thelmo Fernandes, Carla Ribas, Daniel Dantas, Charles Fricks, Helena Albergaria, Marcelo Varzea, Caio Horowicz, Maitê Padilha, Luana Nastas, Isadora Gupert, Alexandre Mello, Augusto Trainotti, Alan Rocha e Daniel Pereira.

Vale lembrar que, até então, a última vez que o cinema brasileiro concorreu na categoria de melhor filme internacional foi em 1999, com Central do Brasil, também de Walter Salles e com Fernanda Montenegro; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os semifinalistas na shortlist.

A 97ª edição do Oscar acontecerá no dia 2 de março no Dolby Theatre, em Hollywood. O apresentador da cerimônia será Conan O’Brien, que assume a função pela primeira vez.

Confira a lista completa com os indicados ao Oscar 2025:

MELHOR FILME
A Substância
Ainda Estou Aqui
Anora
Conclave
Duna: Parte 2
Emilia Pérez
Nickel Boys
O Brutalista
Um Completo Desconhecido
Wicked

MELHOR DIREÇÃO
Brady Corbet, por O Brutalista
Coralie Fargeat, por A Substância
Jacques Audiard, por Emilia Pérez
James Mangold, por Um Completo Desconhecido
Sean Baker, por Anora

MELHOR ATRIZ
Cynthia Erivo, por Wicked
Demi Moore, por A Substância
Fernanda Torres, por Ainda Estou Aqui
Karla Sofía Gascón, por Emilia Pérez
Mikey Madison, por Anora

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Ariana Grande, por Wicked
Felicity Jones, por O Brutalista
Isabella Rossellini, por Conclave
Monica Barbaro, por Um Completo Desconhecido
Zoe Saldaña, por Emilia Pérez

MELHOR ATOR
Adrien Brody, por O Brutalista
Colman Domingo, por Sing Sing
Ralph Fiennes, por Conclave
Sebastian Stan, por O Aprendiz
Timothée Chalamet, por Um Completo Desconhecido

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Edward Norton, por Um Completo Desconhecido
Guy Pearce, por O Brutalista
Jeremy Strong, por O Aprendiz
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor
Yura Borisov, por Anora

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
A Substância, escrito por Coralie Fargeat
A Verdadeira Dor, escrito por Jesse Eisenberg
Anora, escrito por Sean Baker
O Brutalista, escrito por Brady Corbet e Mona Fastvold
Setembro 5, escrito por Moritz Binder, Tim Fehlbaum e Alex David

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Conclave, escrito por Peter Straughan
Emilia Pérez, escrito por Jacques Audiard
Nickel Boys, escrito por RaMell Ross e Joslyn Barnes
Sing Sing, escrito por Greg Kwedar e Clint Bentley
Um Completo Desconhecido, escrito por James Mangold e Jay Cocks

MELHOR FILME INTERNACIONAL
A Garota da Agulha, de Magnus von Horn (Dinamarca)
A Semente do Fruto Sagrado, de Mohammad Rasoulof (Alemanha)
Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Brasil)
Emilia Pérez, de Jacques Audiard (França)
Flow, de Gints Zilbalodis (Letônia)

MELHOR ANIMAÇÃO
Divertida Mente 2, de Kelsey Mann
Flow, de Gints Zilbalodis
Memórias de um Caracol, de Adam Elliot
Robô Selvagem, de Chris Sanders
Wallace & Gromit: Avengança, de Merlin Crossingham e Nick Park

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Black Box Diaries, de Shiori Itô
No Other Land, de Yuval Abraham, Basel Adra, Rachel Szor e Hamdan Ballal
Porcelain War, de Brendan Bellomo e Slava Leontyev
Sugarcane, de Emily Kassie e Julian Brave NoiseCat
Trilha Sonora para um Golpe de Estado, de Johan Grimonprez

MELHOR FOTOGRAFIA
Duna: Parte 2, por Greig Fraser
Emilia Pérez, por Paul Guilhaume
Maria Callas, por Edward Lachman
Nosferatu, por Jarin Blaschke
O Brutalista, por Lol Crawley

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Conclave, por Suzie Davies e Cynthia Sleiter
Duna: Parte 2, por Patrice Vermette e Shane Vieau
Nosferatu, por Craig Lathrop e Beatrice Brentnerova
O Brutalista, por Judy Becker e Patricia Cuccia
Wicked, por Nathan Crowley e Lee Sandales

MELHOR FIGURINO
Conclave, por Lisy Christl
Gladiador 2, por Janty Yates e Dave Crossman
Nosferatu, por Linda Muir
Um Completo Desconhecido, por Arianne Phillips 
Wicked, por Paul Tazewell

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
A Substância, por Pierre-Olivier Persin, Stéphanie Guillon e Marilyne Scarselli
Emilia Pérez, por Julia Floch Carbonel, Emmanuel Janvier e Jean-Christophe Spadaccini
Nosferatu, por David White, Traci Loader e Suzanne Stokes-Munton
Um Homem Diferente, por Mike Marino, David Presto e Crystal Jurado
Wicked, por Frances Hannon, Laura Blount e Sarah Nuth

MELHOR EDIÇÃO
Anora, por Sean Baker
Conclave, por Nick Emerson
Emilia Pérez, por Juliette Welfling 
O Brutalista, por David Jancso
Wicked, por Myron Kerstein

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Conclave, por Volker Bertelmann
Emilia Pérez, por Clément Ducol e Camille
O Brutalista, por Daniel Blumberg
Robô Selvagem, por Kris Bowers
Wicked, por John Powell e Stephen Schwartz 

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
El Mal, por Clément Ducol, Camille e Jacques Audiard (Emilia Pérez)
Like A Bird, por Abraham Alexander e Adrian Quesada (Sing Sing)
Mi Camino, por Clément Ducol e Camille (Emilia Pérez)
Never Too Late, por Elton John, Brandi Carlile, Andrew Watt e Bernie Taupin (Elton John: Never Too Late)
The Journey, por Diane Warren (Batalhão 6888)

MELHOR SOM
Duna: Parte 2, por Gareth John, Richard King, Ron Bartlett e Doug Hemphill
Emilia Pérez, por Erwan Kerzanet, Aymeric Devoldère, Maxence Dussère, Cyril Holtz e Niels Barletta
Robô Selvagem, por Randy Thom, Brian Chumney, Gary A. Rizzo e Leff Lefferts
Um Completo Desconhecido, por Tod A. Maitland, Donald Sylvester, Ted Caplan, Paul Massey e David Giammarco
Wicked, por Simon Hayes, Nancy Nugent Title, Jack Dolman, Andy Nelson e John Marquis

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Alien: Romulus, por Eric Barba, Nelson Sepulveda-Fauser, Daniel Macarin e Shane Mahan
Better Man: A História de Robbie Williams, por Luke Millar, David Clayton, Keith Herft e Peter Stubbs
Duna: Parte 2, por Paul Lambert, Stephen James, Rhys Salcombe e Gerd Nefzer
Planeta dos Macacos: O Reinado, por Erik Winquist, Stephen Unterfranz, Paul Story e Rodney Burke
Wicked, por Pablo Helman, Jonathan Fawkner, David Shirk e Paul Corbould

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO
A Lien, de David Cutler-Kreutz e Sam Cutler-Kreutz
Anuja, de Adam J. Graves
I’m Not a Robot, de Victoria Warmerdam
The Last Ranger, de Cindy Lee
The Man Who Could Not Remain Silent, de Nebojsa Slijepcevic

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
A Única Mulher na Orquestra, de Molly O’Brien
Death by Numbers, de Kim A. Snyder
I Am Ready, Warden, de Smriti Mundhra
Incident, de Bill Morrison
Instruments of a Beating Heart, de Ema Ryan Yamazaki

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
Beautiful Men, de Nicolas Keppens
In the Shadow of the Cypress, de Hossein Molayemi e Shirin Sohani
Magic Candies, de Daisuke Nishio
Wander to Wonder, de Nina Gantz
Yuck!, de Loïc Espuche

Foto: Divulgação/Sony Pictures Classics/VideoFilmes.

Festival de Berlim 2025: O Último Azul, de Gabriel Mascaro, está na disputa pelo Urso de Ouro

por: Cinevitor
Rodrigo Santoro e Denise Weinberg no brasileiro O Último Azul, de Gabriel Mascaro

A 75ª edição do Festival de Berlim, que acontecerá entre os dias 13 e 23 de fevereiro, acaba de anunciar os filmes selecionados para a Competição, que disputarão o cobiçado Urso de Ouro, prêmio máximo do evento. Neste ano, o cineasta Todd Haynes comandará o júri e a atriz Tilda Swinton será homenageada com o Urso de Ouro honorário.

Em comunicado oficial, Tricia Tuttle, diretora do festival, disse: “Estamos extremamente orgulhosos dos filmes na Competição deste ano; eles mostram a amplitude do cinema e oferecem vislumbres fascinantes de diferentes vidas e lugares. Há dramas íntimos que nos pedem para entender nossas fragilidades e forças humanas; há comédia suave, mas também a sátira mais afiada e negra; há filmes que homenageiam grandes nomes do cinema e outros que usam a tela mais completa da forma de arte. Cada uma dessas obras singulares mostra cineastas no topo de sua arte. Dessas fileiras merecedoras, estamos ansiosos para descobrir o que o júri de Todd Haynes escolherá com os vencedores dos Ursos de Ouro e Prata da Berlinale”.

A seleção principal deste ano conta com 19 obras, entre elas, um primeiro longa-metragem e um documentário. Produções de 26 países estão representadas e 17 filmes são estreias mundiais. Oito títulos foram dirigidos ou codirigidos por mulheres e nove cineastas já exibiram seus filmes na Berlinale anteriormente.

Entre os dezenove filmes selecionados, vale destacar a presença do brasileiro O Último Azul (em inglês, The Blue Trail), novo longa de Gabriel Mascaro, de Boi Neon e Divino Amor. Estrelado por Denise Weinberg, Rodrigo Santoro, Miriam Socarrás e Adanilo, o filme se passa na Amazônia, em um Brasil quase distópico, onde o governo transfere idosos para uma colônia habitacional para desfrutar seus últimos anos de vida. Antes de seu exílio compulsório, Tereza, uma mulher de 77 anos, embarca em uma jornada para realizar seu último desejo. Uma aventura sobre resistência e amadurecimento ao longo dos rios da Amazônia, o filme tem previsão para chegar aos cinemas brasileiros ainda em 2025, com distribuição da Vitrine Filmes.

Em comunicado oficial, Mascaro disse: “Só o fato de O Último Azul ter sido selecionado para a principal sessão da Berlinale já é uma grande vitória para o cinema brasileiro. Estou muito honrado em saber que nosso filme vai competir pelo Urso de Ouro, mas o prêmio maior já ganhamos, que é ver a cultura brasileira pujante novamente”. Esta é a segunda vez de Mascaro no Festival de Berlim: em 2019, Divino Amor foi exibido na Mostra Panorama. A produtora Rachel Daisy Ellis também comenta a seleção: “Temos visto uma safra incrível de filmes brasileiros conquistado o mundo, depois do setor ter passado por um período desafiador e essa retomada mostra a força do cinema nacional. Estamos muito felizes de estar levando o nosso filme, que fala de resistência, esperança e o direito de sonhar para a competição de Berlim. A produção contou com uma importante participação de trabalhadores do audiovisual do Norte e Nordeste do país, além de colaboradores do  México, Chile e Cuba, reforçando a importância das políticas públicas”.

Rodrigo Santoro acrescenta: “A seleção de O Último Azul para a competição principal de Berlim só reforça o quanto o Brasil é capaz de produzir um cinema forte, profundo e competitivo. É emocionante ver o cinema independente chegando tão longe, feito com garra e talento; muitas vezes, com muito pouco. Sigo acreditando nesse cinema desde Bicho de Sete Cabeças”.

Vale lembrar que a última vez que o Brasil disputou o Urso de Ouro foi em 2020 com Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra. O Último Azul é uma produção da Desvia (Brasil) e Cinevinay (México), em coprodução com a Globo Filmes (Brasil), Quijote Films (Chile), Viking Film (Países Baixos), e distribuição da Vitrine Filmes no Brasil. O filme foi produzido por Rachel Daisy Ellis e Sandino Saravia Vinay.

Além da Competição, outros títulos foram anunciados em mostras paralelas e o filme de abertura desta 75ª edição será o drama Das Licht (The Light), dirigido por Tom Tykwer, com Lars Eidinger, Nicolette Krebitz, Michael Ihnow, Marius Biegai, Francisco del Solar, Max Kruk, Elyas Eldridge e Gerrit Neuhaus no elenco.

E mais: no European Film Market & Co-Production Market, o Brasil aparece com alguns títulos na Berlinale Series Market Selects 2025, que fornece uma prévia exclusiva das séries mais esperadas do mundo todo. São elas: Máscaras de Oxigênio (Não) Cairão Automaticamente, de Marcelo Gomes e Carol Minên, com Johnny Massaro, Ícaro Silva e Bruna Linzmeyer; Reencarne, de Bruno Safadi, com Taís Araujo, Welket Bungué e Julia Dalavia; e Sutura, de Fabio Montanari, protagonizada por Cláudia Abreu e Humberto Morais.

Em outro evento paralelo, o Co-Pro Series, especializado em pitching e networking organizado pela Berlinale Co-Production Market e realizado durante a Berlinale Series Market, participantes e outros compradores podem descobrir uma seleção exclusiva de dez projetos internacionais de séries dramáticas de alta qualidade que estão procurando parceiros internacionais de coprodução e financiamento. A lista traz Miami Wildlife, criada por Adam Penn e dirigida pelos brasileiros Fernando Meirelles e Quico Meirelles; com produção da O2 Filmes, Brasilien & Traveling Picture Show Company.

Confira os novos filmes selecionados para o Festival de Berlim 2025:

COMPETIÇÃO

Ari, de Léonor Serraille (França/Bélgica)
Blue Moon, de Richard Linklater (EUA/Irlanda)
Dreams, de Michel Franco (México)
Drømmer, de Dag Johan Haugerud (Noruega)
El mensaje, de Iván Fund (Argentina/Espanha)
Geu jayeoni nege mworago hani, de Hong Sang-soo (Coreia do Sul)
Hot Milk, de Rebecca Lenkiewicz (Reino Unido)
If I Had Legs I’d Kick You, de Mary Bronstein (EUA)
Kontinental ’25, de Radu Jude (Romênia)
La cache, de Lionel Baier (Suíça/Luxemburgo/França)
La Tour de Glace, de Lucile Hadžihalilović (França/Alemanha)
Mother’s Baby, de Johanna Moder (Áustria/Suíça/Alemanha)
O Último Azul, de Gabriel Mascaro (Brasil/México/Chile/Holanda)
Reflet dans un diamant mort, de Hélène Cattet e Bruno Forzani (Bélgica/Luxemburgo/Itália/França)
Sheng xi zhi di, de Huo Meng (China)
Strichka chasu, de Kateryna Gornostai (Ucrânia/Luxemburgo/Holanda/França)
Was Marielle weiß, de Frédéric Hambalek (Alemanha)
Xiang fei de nv hai, de Vivian Qu (China)
Yunan, de Ameer Fakher Eldin (Alemanha/Canadá/Itália/Palestina/Qatar/Jordânia/Arábia Saudita)

BERLINALE SPECIAL GALA

After This Death, de Lucio Castro (EUA)
Heldin, de Petra Volpe (Suíça/Alemanha)
Lurker, de Alex Russell (EUA/Itália)
Um Completo Desconhecido, de James Mangold (EUA)

BERLINALE SPECIAL

Das Deutsche Volk, de Marcin Wierzchowski (Alemanha)
Kein Tier. So Wild. (No Beast. So Fierce.), de Burhan Qurbani (Alemanha/Polônia/França)
Leibniz – Chronik eines verschollenen Bildes, de Edgar Reitz e Anatol Schuster (Alemanha)
Michtav Le’David, de Tom Shoval (Israel/EUA)
My Undesirable Friends: Part I – Last Air in Moscow, de Julia Loktev (EUA)

PERSPECTIVES

Al mosta’mera, de Mohamed Rashad (Egito/França/Alemanha/Qatar/Arábia Saudita)
Baksho Bondi, de Tanushree Das e Saumyananda Sahi (Índia/França/EUA/Espanha)
BLKNWS: Terms & Conditions, de Kahlil Joseph (EUA)
Come la notte, de Liryc Dela Cruz (Itália/Filipinas)
Duas vezes João Liberada, de Paula Tomás Marques (Portugal)
El Diablo Fuma (y guarda las cabezas de los cerillos quemados en la misma caja), de Ernesto Martínez Bucio (México)
Hé mán, de Chu Chun-Teng (Taiwan)
How to Be Normal and the Oddness of the Other World, de Florian Pochlatko (Áustria)
Kaj ti je deklica, de Urška Djukić (Eslovênia/Itália/Croácia/Sérvia)
Le rendez-vous de l’été, de Valentine Cadic (França)
Mad Bills to Pay (or Destiny, dile que no soy malo), de Joel Alfonso Vargas (EUA)
Minden Rendben, de Bálint Dániel Sós (Hungria)
Mit der Faust in die Welt schlagen, de Constanze Klaue (Alemanha)
On vous croit, de Arnaud Dufeys e Charlotte Devillers (Bélgica)

Foto: Guillermo Garza.

Prêmio APCA 2024: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Fernanda Torres: premiada por Ainda Estou Aqui

A Associação Paulista de Críticos de Artes anunciou os vencedores do Prêmio APCA 2024, que conta com os melhores do ano nas seguintes categorias: Arquitetura, Artes Visuais, Cinema, Dança, Literatura, Música Popular, Música Erudita, Rádio, Teatro, Teatro Infantojuvenil e Televisão.

Na categoria Cinema, os jornalistas e críticos Flavia Guerra, Francisco Carbone, Luiz Carlos Merten, Orlando Margarido e Walter Cezar Addeo escolheram o aclamado longa Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, como o melhor filme do ano que passou. O título, exibido e premiado no Festival de Veneza, e que rendeu o Globo de Ouro de melhor atriz em drama para Fernanda Torres, é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O elenco conta também com Selton Mello e Fernanda Montenegro.

Além disso, em outras áreas do Prêmio APCA, como Música Popular, Hermeto Pascoal foi consagrado como Artista do Ano e Alaíde Costa ficou com o Grande Prêmio da Crítica. Já em Televisão, Andrea Beltrão foi premiada por seu trabalho na novela No Rancho Fundo, da TV Globo, e Senna, da Netflix, foi eleita a melhor série; Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar Por Aí, do Globoplay, levou o prêmio de melhor documentário e Sem Censura, da TV Brasil, o melhor programa. No Teatro, Débora Falabella se destacou com Prima Facie e Nathalia Timberg recebeu o Grande Prêmio da Crítica.

Em comunicado oficial, a diretoria da APCA disse: “A APCA caminha para seus 70 anos em constante crescimento e celebrando as artes em onze categorias, de forma completa e diversa. Neste ano, tivemos a volta da categoria de Música Erudita que por muitos anos fez parte da APCA e esteve ausente nas últimas premiações”.

Em Assembleia Geral realizada no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, os associados se reuniram e definiram os vencedores nesta segunda-feira, 20/01. A cerimônia de entrega dos troféus da 69ª edição aos artistas contemplados acontecerá em abril, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, em uma parceria viabilizada pela Associação Paulista Amigos da Arte e Secretaria de Estado da Cultura.

Conheça os vencedores do Prêmio APCA 2024 nas categorias de Cinema:

MELHOR FILME
Ainda Estou Aqui, de Walter Salles

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Antonio Candido, Anotações Finais, de Eduardo Escorel 

MELHOR DIREÇÃO
André Novais Oliveira, por O Dia que te Conheci

MELHOR ROTEIRO
Retrato de um Certo Oriente, escrito por Marcelo Gomes, Maria Camargo e Gustavo Campos

MELHOR ATRIZ 
Fernanda Torres, por Ainda Estou Aqui

MELHOR ATOR
Bruno Jefferson, por Saudade Fez Morada Aqui Dentro

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
Pedro Freire, pela estreia na direção em longa-metragem por Malu

Foto: Divulgação/VideoFilmes/Sony Pictures Classics.

6º Cine Verão – Festival de Cinema da Cidade do Sol: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Os vencedores da sexta edição do Cine Verão

Foram anunciados neste sábado, 18/01, os vencedores da sexta edição do Cine Verão – Festival de Cinema da Cidade do Sol, que aconteceu no Complexo Cultural Rampa, no bairro de Santos Reis, em Natal, Rio Grande do Norte.

Desde a sua primeira edição, o festival celebra o cinema independente como uma plataforma de exibição, reflexão e conexão. Além das duas mostras competitivas, a programação do Cine Verão também ofereceu ao público atividades de fomento à cultura cinematográfica com workshops, mesas temáticas e um espaço de convivência criado para estimular o debate sobre o cinema brasileiro e também desfrutar do veraneio às margens do Rio Potengi

O júri do Cine Verão 2025 foi formado por: Ana Paola Ottoni, Tatiana de Souza Lima e Plínio Sá na Mostra Cine Verão Brasil, que apresentou um panorama da produção cinematográfica nacional; e Daniel Rezende, Marcela Freire e Vitor Búrigo na Mostra Cine Verão Poti, que exibiu 12 filmes realizados em território potiguar.

Conheça os vencedores do 6º Cine Verão:

MOSTRA CINE VERÃO BRASIL

Melhor Filme | Júri Oficial: A Chuva do Caju, de Alan Schvarsberg (DF)
Melhor Filme | Júri Popular: Era Uma Vez Diversiones, de Sharlene Esse e Henrique Arruda (PE)
Melhor Direção: Alan Schvarsberg, por A Chuva do Caju
Melhor Roteiro: Ladário, escrito por Ed Junior
Melhor Atuação: Pietra Gomes, por Onde a Maré Leva
Melhor Fotografia: A Chuva do Caju, por Alan Schvarsberg
Melhor Direção de Arte: Caluim, por Alice Braz
Melhor Trilha Sonora: Nosso Modo de Lutar
Melhor Desenho de Som: Antonio e Manoel, por Gabriel Pinheiro
Melhor Montagem: Ladário, por Marcelo Coutinho
Menção Honrosa: Nosso Modo de Lutar, de Francy Baniwa, Kerexu Martim e Vanuzia Pataxó (Rede Katahirine) (DF)

MOSTRA CINE VERÃO POTI

Melhor Filme | Júri Oficial: Canto de Acauã, de Jaya Pereira (Natal)
Melhor Filme | Júri Popular: Eu Estou Aqui, de André Santos (Natal)
Melhor Direção: Paula Vanina, por Lagrimar
Melhor Roteiro: Divagar, escrito por Lupa Silva
Melhor Atuação: Eu Estou Aqui, por todo o elenco
Melhor Fotografia: Eu Estou Aqui, por Sylara Silvério
Melhor Direção de Arte: Divagar
Melhor Trilha Sonora: Clave de Sol, por Anderson Figueredo
Melhor Desenho de Som: Lagrimar, por Luiz Gadelha e Rafael Telles
Melhor Montagem: Canto de Acauã, por Julio Castro
Menção Honrosa: Diálogos Indígenas do Nosso Tempo, de Gustavo Guedes (Natal)

Foto: Vitória Oliveira.

Festival de Berlim 2025 anuncia novos títulos; produções brasileiras são selecionadas

por: Cinevitor
Seu Jorge e Shirley Cruz em A Melhor Mãe do Mundo, de Anna Muylaert

A 75ª edição do Festival de Berlim, que acontecerá entre os dias 13 e 23 de fevereiro, anunciou novos títulos em sua programação em diversas mostras. O cinema brasileiro, já confirmado com diversos filmes, ganha ainda mais destaque com novas obras selecionadas para a Berlinale.

Na mostra Berlinale Special, uma das mais diversas do festival, o Brasil aparece, fora de competição, com o novo longa de Anna Muylaert: A Melhor Mãe do Mundo. O filme acompanha a história de Gal, interpretada por Shirley Cruz, uma catadora de materiais recicláveis que, a fim de escapar da violência do marido Leandro, vivido por Seu Jorge, coloca seus filhos pequenos em sua carroça e atravessa a cidade de São Paulo. Pelo caminho, ela enfrenta os perigos das ruas enquanto tenta convencer as crianças, Rihanna e Benin, de que estão vivendo uma grande aventura. 

Muylaert, que em 2015 conquistou o Prêmio do Público na mostra Panorama com o aclamado Que Horas Ela Volta?, retorna com um drama sensível e comovente que aborda temas como vulnerabilidade social, violência doméstica e, acima de tudo, o incondicional amor materno. Ao longo da trama, o público acompanha os sacrifícios emocionais e físicos que Gal faz para preservar a segurança e a inocência de seus filhos. Vale lembrar que em 2016, seu filme Mãe Só Há Uma, também foi exibido na Panorama.

Além de Shirley Cruz e Seu Jorge, o elenco conta também com Rihanna Barbosa, Benin Dailher e Luedji Luna; e participação de Katiuscia Canoro, Dexter e Lourenço Mutarelli. O longa é um projeto da +Galeria, que se destaca por apoiar produções com temas relevantes e impactantes, capazes de abrir diálogos sobre questões sociais pertinentes. 

Com um programa abrangente de filmes contemporâneos que exploram as vidas e os mundos de crianças e adolescentes, a Berlinale Generation desfruta de uma posição única como instigadora de um cinema jovem que quebra convenções. Neste ano, os títulos selecionados oferecem uma variedade deslumbrante de linguagens cinematográficas. As obras fazem parte das mostras Generation Kplus e Generation 14plus, dois programas de competição que exibem um cinema internacional de última geração para o público jovem e para todos os outros.

Cena do curta-metragem brasileiro Arame Farpado, de Gustavo de Carvalho 

O cinema brasileiro marca presença na Generation 14plus com o curta-metragem Arame Farpado, de Gustavo de Carvalho. Produzido inteiramente no interior de São Paulo pela UFO Filmes, com sede em Paraguaçu Paulista, o filme foi realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo e orçamento enxuto. Para o diretor, a seleção na Berlinale é uma conquista significativa: “É um prazer estrear esse filme em um festival tão importante quanto a Berlinale, que faz com que essa história chegue cada vez mais longe. Berlim ajuda o filme a cruzar fronteiras, ainda mais em um momento tão bonito para o cinema brasileiro”.

A narrativa acompanha um drama familiar com duas irmãs e um padrasto recém-chegado, forçados a passar uma noite na sala de espera de um hospital. Enquanto enfrentam seus próprios conflitos, tornam-se testemunhas do caos social ao redor. O elenco traz a mineira Camila Botelho como protagonista e Ricardo Bagge, além da jovem atriz Isabella Guido, de 12 anos, descoberta em uma escola local, que faz sua estreia no cinema com uma performance marcante.

As filmagens em Paraguaçu Paulista ganharam um toque de realismo com a construção de um hospital fictício em um prédio local e isso gerou burburinho na cidade, pois muitos moradores acreditaram que se tratava de uma inauguração real. A repercussão foi tão grande que a prefeitura precisou divulgar uma nota pública esclarecendo que o local era parte do cenário de um filme. A produtora Luísa Cação reforçou o impacto da seleção na Berlinale: “A gente quer que o mundo veja nossas histórias, escute o que a gente tem pra contar… e Berlim é uma oportunidade muito grande pra isso. Estamos muito felizes!”.

Ainda na Generation 14plus, o Brasil se destaca com a exibição especial da obra De Menor: A Série, de Caru Alves de Souza, que em 2020 passou pela Berlinale com Meu Nome é Bagdá, que foi premiado na mostra Generation. Partindo de uma grande variedade de formatos de gênero e baseados em um cenário antinaturalista, jovens atores retratam cenas em que jovens entram em conflito com autoridades estatais; uma reflexão coletiva sobre as dimensões sistêmicas da justiça e da injustiça.

Produção ficcional que gira em torno de audiências envolvendo adolescentes em conflito com a lei, a série traz uma linguagem não-naturalista. Cada um dos seis episódios adota um gênero ou estilo diferente, incluindo musical, programa de TV, game e podcast. Em Berlim, serão exibidos dois deles.

Grace Orsato em De Menor: A Série, de Caru Alves de Souza

Com seu roteiro final fruto de um processo colaborativo de criação desenvolvido junto ao elenco, a série conta com a atuação de jovens talentos, como: Grace Orsato, Giulia Del Bel, William Costa, Benjamín, Luan Carvalho e Taciana Bastos. A obra tem ainda participações das atrizes Carlota Joaquina, Marina Medeiros, do músico Shabazz, Rita Batata e Giovanni Gallo; estes dois últimos foram protagonistas do longa De Menor, vencedor do Festival do Rio, em 2013, e que serviu de inspiração para a série.

De Menor: A Série é uma produção da Tangerina Entretenimento, empresa comandada pela cineasta Tata Amaral. A equipe criativa principal é composta pelo diretor de fotografia Leonardo Feliciano, a montadora Camila Rizzo, o diretor de arte Julio Dojcsar, a figurinista Silvana Marcondes, a preparadora de elenco Marina Medeiros, o editor de som e mixador Pedro Noizyman e o autor da trilha musical André Whoong.

Além disso, Lucia Murat também marca presença na Generation 14plus com seu novo trabalho: Hora do Recreio, que combina documentário com uma abordagem ficcional com temas como violência, racismo e tráfico de drogas. Esta é a terceira vez da cineasta brasileira no festival, depois de participar com Maré, Nossa História de Amor, em 2007, e Doces Poderes, em 1997.

Com o objetivo de provocar a discussão sobre a educação no país sob a perspectiva de alunos dos ensinos fundamental e médio, com idades entre 14 e 19 anos, o documentário, que será distribuído pela Imovision, aponta os problemas vividos por adolescentes de quatro escolas de diferentes comunidades e bairros do Rio de Janeiro e suas famílias. Partindo de uma pesquisa realizada com professores da rede pública, geralmente apresentados por meio de estatísticas, o projeto une debates com os alunos em sala de aula, sobre os temas evasão escolar, racismo, tráfico de drogas, bala perdida, feminicídio e gravidez precoce, com performances ficcionais.

Documentário brasileiro Hora do Recreio, de Lucia Murat

A partir da dramatização da peça de teatro baseada no livro Clara dos Anjos, de Lima Barreto, escrito no início do século XX, que mostra o abuso sofrido por uma jovem negra suburbana, realizada pelos grupos Nós do Morro, do Vidigal; Grupo de Teatro VOZES, do Cantagalo; e Instituto Arteiros, da Cidade de Deus; os jovens comparam as interpretações às suas vivências como moradores do Morro da Previdência, Morro do Alemão, Colégio e Vidigal.

Sobre o filme, a diretora falou: “A experiência junto aos adolescentes de Hora do Recreio foi das mais emocionantes dos meus muitos anos de filmagem. A coragem com que eles contaram os sofrimentos que tiveram com suas famílias junto a uma capacidade de articular essas questões deixaram a equipe admirada. Já os alunos de teatro dos grupos com que trabalhamos mostraram uma dedicação e uma disciplina dignas de profissionais tarimbados. Encararam sem medo aquele texto duro e difícil do início do século XX e ao mesmo tempo conseguiram dar ao filme uma leveza, já que com muito humor conseguiam rir do passado e fazer um paralelo com as suas vivências de hoje”.

O cinema brasileiro segue com outras produções anunciadas recentemente, como: o documentário Atardecer en América, de Matías Rojas Valencia, uma coprodução entre Chile e Colômbia, na mostra Generation 14plus; e Anba dlo, de Luiza Calagian e Rosa Caldeira, uma coprodução entre Cuba, Brasil e Haiti, na Berlinale Shorts.

Neste ano, o filme de abertura da mostra Panorama será o suspense Welcome Home Baby, do cineasta austríaco Andreas Prochaska. O festival também anunciou anteriormente que o cineasta Todd Haynes será o presidente do Júri Internacional desta edição; diretor de filmes como Longe do Paraíso, Carol, Não Estou Lá e Segredos de um Escândalo, foi premiado na Berlinale, em 1991, com seu filme de estreia: Poison, que levou o Teddy Award. E mais: a consagrada atriz Tilda Swinton será homenageada com o Urso de Ouro Honorário.

Conheça os novos títulos selecionados para o Festival de Berlim 2025:

PANORAMA

1001 Frames, de Mehrnoush Alia (EUA)
Begyndelser, de Jeanette Nordahl (Dinamarca/Suécia/Bélgica)
Confidente, de Çağla Zencirci e Guillaume Giovanetti (Turquia/França/Luxemburgo)
Delicious, de Nele Mueller-Stöfen (Alemanha)
Dreamers, de Joy Gharoro-Akpojotor (Reino Unido)
Hysteria, de Mehmet Akif Büyükatalay (Alemanha)
L’ Incroyable femme des neiges, de Sébastien Betbeder (França)
Looking for Langston, de Isaac Julien (Reino Unido)
Magic Farm, de Amalia Ulman (EUA/Argentina)
Mikusu Modan, de Toshizo Fujiwara (Japão)
Olmo, de Fernando Eimbcke (EUA/México)
Once Again… (Statues Never Die), de Isaac Julien (Reino Unido)
Other People’s Money, de Jan Schomburg, Dustin Loose e Kaspar Munk (Alemanha/Dinamarca/Áustria)
Queerpanorama, de Jun Li (EUA/Hong Kong/China)
Schwesterherz, de Sarah Miro Fischer (Alemanha/Espanha)
Silent Sparks, de Ping Chu (Taiwan)
The Heart Is a Muscle, de Imran Hamdulay (África do Sul/Arábia Saudita)
Zikaden, de Ina Weisse (Alemanha/França)

PANORAMA DOKUMENTE

Bedrock, de Kinga Michalska (Canadá)
Ich will alles. Hildegard Knef, de Luzia Schmid (Alemanha)
Listy z Wilczej, de Arjun Talwar (Polônia/Alemanha)
Monk in Pieces, de Billy Shebar (EUA)
Yalla Parkour, de Areeb Zuaiter (Suécia/Qatar/Arábia Saudita/Palestina)

BERLINALE SPECIAL

A Melhor Mãe do Mundo, de Anna Muylaert (Brasil/Argentina)
Ancestral Visions of the Future, de Lemohang Jeremiah Mosese (França/Lesoto/Alemanha/Arábia Saudita)
Je n’avais que le néant – “Shoah” par Lanzmann, de Guillaume Ribot (França)
Pa-gwa, de Min Kyu-dong (Coreia do Sul)
Shoah, de Claude Lanzmann (França)

BERLINALE SPECIAL GALA

Das Licht, de Tom Tykwer (Alemanha)
Mickey 17, de Bong Joon Ho (EUA/Coreia do Sul/Reino Unido)
The Narrow Road to the Deep North, de Justin Kurzel (Austrália)
The Thing with Feathers, de Dylan Southern (Reino Unido)

GENERATION KPLUS

Akababuru: Expresión de asombro, de Irati Dojura Landa Yagarí (Colômbia)
Anngeerdardardor, de Christoffer Rizvanovic Stenbakken (Dinamarca/Groenlândia)
Down in the Dumps, de Vera van Wolferen (Holanda)
El paso, de Roberto Tarazona (Cuba)
Juanita, de Karen Joaquín e Uliane Tatit (Espanha)
Little Rebels Cinema Club, de Khozy Rizal (Indonésia)
Only on Earth, de Robin Petré (Dinamarca/Espanha)
Pohádky Po Babičce, de David Súkup, Patrik Pašš, Leon Vidmar e Jean-Claude Rozec (Tchéquia/Eslováquia/Eslovênia/França)
Umibe é Iku Michi, de Satoko Yokohama (Japão)
Zirkuskind, de Julia Lemke e Anna Koch (Alemanha)

GENERATION 14PLUS

Arame Farpado, de Gustavo de Carvalho (Brasil)
Atardecer en América, de Matías Rojas Valencia (Brasil/Chile/Colômbia)
Christy, de Brendan Canty (Reino Unido/Irlanda)
De Menor: A Série, de Caru Alves de Souza (Brasil)
Hora do Recreio, de Lucia Murat (Brasil)
Howl, de Domini Marshall (Austrália)
Julian and the Wind, de Connor Jessup (Canadá)
Paternal Leave, de Alissa Jung (Alemanha/Itália)
Quaker, de Giovanna Molina (EUA)
Ran Bi Wa, de Li Wenyu (China)
Ruse, de Rhea Shukla (Índia)
Sous ma fenêtre, la boue, de Violette Delvoye (França/Bélgica)
Sunshine, de Antoinette Jadaone (Filipinas)
Uiksaringitara, de Zacharias Kunuk (Canadá)
Wish You Were Ear, de Mirjana Balogh (Hungria)

FORUM

2024 (2023), de Stefan Hayn (Alemanha)
After Dreaming, de Christine Haroutounian (EUA/Armênia/México)
Batim, de Veronica Nicole Tetelbaum (Israel/Alemanha)
Bombam, de Kang Mi-ja (Coreia do Sul)
Cadet, de Adilkhan Yerzhanov (Cazaquistão)
Canone effimero, de Gianluca De Serio e Massimiliano De Serio (Itália)
Chas pidlotu, de Vitaly Mansky (Letônia/Tchéquia/Ucrânia)
Colosal, de Nayibe Tavares-Abel (República Dominicana)
Der Kuss des Grashüpfers, de Elmar Imanov (Alemanha/Luxemburgo/Itália)
Evidence, de Lee Anne Schmitt (EUA)
Fwends, de Sophie Somerville (Austrália)
Holding Liat, de Brandon Kramer (EUA)
Janine zieht aufs Land, de Jan Eilhardt (Alemanha)
La memoria de las mariposas, de Tatiana Fuentes Sadowski (Peru/Portugal)
little boy, de James Benning (EUA)
Minimals in a Titanic World, de Philbert Aimé Mbabazi Sharangabo (Ruanda/Alemanha/Camarões)
Palliativstation, de Philipp Döring (Alemanha)
Punku, de Juan Daniel Fernández Molero (Peru/Espanha)
Queer as Punk, de Yihwen Chen (Malásia/Indonésia)
Restitucija, ili, San i java stare garde, de Želimir Žilnik (Sérvia/Eslovênia)
Sirens Call, de Miri Ian Gossing e Lina Sieckmann (Alemanha/Holanda)
The Sense of Violence, de Kim Mooyoung (Coreia do Sul)
The Swan Song of Fedor Ozerov, de Yuri Semashko (Lituânia)
The Trio Hall, de Su Hui-yu (Taiwan)
Underground, de Kaori Oda (Japão)
Unsere Zeit wird kommen, de Ivette Löcker (Áustria)
Vaghachipani, de Natesh Hegde (Índia/Singapura)
Wenn du Angst hast nimmst du dein Herz in den Mund und lächelst, de Marie Luise Lehner (Áustria)
What’s next?, de Cao Yiwen (Hong Kong/China)
When Lightning Flashes Over the Sea, de Eva Neymann (Alemanha/Ucrânia)

BERLINALE SHORTS

After Colossus, de Timoteus Anggawan Kusno (Itália/Indonésia/Holanda)
Anba dlo, de Luiza Calagian e Rosa Caldeira (Cuba/Brasil/Haiti)
Because of (U), de Tohé Commaret (França)
Casa chica, de Lau Charles (México)
Casi septiembre, de Lucía G. Romero (Espanha)
Children’s Day, de Giselle Lin (Singapura)
Comment ça va?, de Caroline Poggi e Jonathan Vinel (França)
Dar band, de Hesam Eslami (Irã)
Élő kövek, de Jakob Ladányi Jancsó (Hungria)
Futsu no seikatsu, de Yoriko Mizushiri (França/Japão)
Kámen Osudu, de Julie Černá (Tchéquia)
Ke wai huo dong, de Dean Wei e Xu Yidan (China)
Koki, Ciao, de Quenton Miller (Holanda)
Lloyd Wong, Unfinished, de Lesley Loksi Chan (Canadá)
Mother’s Child, de Naomi Noir (Holanda)
Prekid vatre, de Jakob Krese (Alemanha/Itália/Eslovênia)
Rückblickend betrachtet, de Daniel Asadi Faezi e Mila Zhluktenko (Alemanha)
Sammi, Who Can Detach His Body Parts, de Rein Maychaelson (Indonésia)
Their Eyes, de Nicolas Gourault (França)
Through Your Eyes, de Nelson Yeo (Singapura)

BERLINALE SHORTS SPECIAL PROGRAMME

Happy Doom, de Billy Roisz (2023) (Áustria)
Paranmanjang, de Park Chan-wook e Park Chan-kyong (2011) (Coreia do Sul)
Tant qu’il nous reste des fusils à pompe, de Caroline Poggi e Jonathan Vinel (2014) (França)
Three Stones for Jean Genet, de Frieder Schlaich (2014) (Alemanha)
Vilaine fille mauvais garçon, de Justine Triet (2012) (França)
Vita Lakamaya, de Akihito Izuhara (2016) (Japão)

BERLINALE CLASSICS

A Deusa (Shennü), de Wu Yonggang (1934) (China)
Agonia de Amor (The Paradine Case), de Alfred Hitchcock (1947) (EUA)
Anjos do Inferno (Hell’s Angels), de Howard Hughes e James Whale (1930) (EUA)
Naerata ometi, de Leida Laius e Arvo Iho (1985) (Estônia/União Soviética)
Perseguidor Implacável (Dirty Harry), de Don Siegel (1971) (EUA)
Seisaku no Tsuma, de Yasuzô Masumura (1965) (Japão)
Solo Sunny, de Konrad Wolf (1980) (Alemanha)
Vestida de Azul, de Antonio Giménez-Rico (1983) (Espanha)

*Clique aqui e aqui para conhecer os títulos brasileiros selecionados em outras mostras

Fotos: Aline Arruda/Renato Groberman Hojda/Leonardo Feliciano/Divulgação.

WGA Awards 2025: conheça os indicados ao prêmio do Sindicato dos Roteiristas

por: Cinevitor
O ator brasileiro Wagner Moura em Guerra Civil: filme indicado

O Sindicato dos Roteiristas da América, Writers Guild of America, divulgou nesta quarta-feira, 15/01, os indicados ao Writers Guild Awards 2025, premiação anual que elege os melhores roteiros de cinema, TV, novas mídias e rádio desde 1948.

Ao longo dos anos, diversos filmes foram consagrados pelo Sindicato e pela Academia, como: Spotlight: Segredos Revelados, O Segredo de Brokeback Mountain, A Malvada, Crepúsculo dos Deuses, Me Chame Pelo Seu Nome, Parasita, Bela Vingança, entre outros. No ano passado, Ficção Americana, escrito por Cord Jefferson, levou o Oscar; porém, Anatomia de uma Queda, escrito por Arthur Harari e Justine Triet, que ficou com a estatueta dourada, não foi indicado pelo Sindicato.

Como de costume, o WGA Awards frequentemente exclui vários filmes importantes da temporada de premiações por conta das regras de elegibilidade; uma delas é que se o roteiro for escrito por um não membro do Sindicato, ele não é elegível ao prêmio. Neste ano, diversos longas ficaram de fora, como: o brasileiro Ainda Estou Aqui, com roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega, premiado no Festival de Veneza; A Substância, escrito por Coralie Fargeat e consagrado no Festival de Cannes; Conclave, escrito por Peter Straughan e premiado no Globo de Ouro; o francês Emilia Pérez, de Jacques Audiard; O Brutalista, escrito por Brady Corbet e Mona Fastvold; o indiano Tudo que Imaginamos como Luz, de Payal Kapadia; entre outros.

Nas categorias televisivas, The Boys, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, Abbott Elementary, O Urso, Hacks, Pinguim, Ripley, entre outros, se destacaram. Os vencedores da 77ª edição serão anunciados no dia 15 de fevereiro; vale destacar que a data está mantida por enquanto, já que diversas mudanças no calendário da temporada de premiações foram realizadas devido aos incêndios florestais em Los Angeles.

Conheça os indicados ao WGA Awards 2025 nas categorias de cinema:

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
A Verdadeira Dor, escrito por Jesse Eisenberg
Anora, escrito por Sean Baker
Guerra Civil, escrito por Alex Garland
Meu Eu do Futuro, escrito por Megan Park
Rivais, escrito por Justin Kuritzkes

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Assassino por Acaso, escrito por Richard Linklater e Glen Powell; baseado em um artigo de Skip Hollandsworth na revista Texas Monthly 
Duna: Parte 2, escrito por Denis Villeneuve e Jon Spaihts; baseado no romance Dune, de Frank Herbert
Nickel Boys, escrito por RaMell Ross e Joslyn Barnes; baseado no livro The Nickel Boys, de Colson Whitehead
Um Completo Desconhecido, escrito por James Mangold e Jay Cocks; baseado no livro Dylan Goes Electric!: Newport, Seeger, Dylan, and the Night That Split the Sixties, de Elijah Wald
Wicked, escrito por Winnie Holzman e Dana Fox; baseado na peça musical (com letras de Stephen Schwartz e texto de Winnie Holzman) e no livro de Gregory Maguire

MELHOR ROTEIRO | DOCUMENTÁRIO
Jim Henson, o Homem-Ideia, escrito por Mark Monroe
Kiss the Future, escrito por Bill S. Carter e Nenad Cicin-Sain
Martha, escrito por R.J. Cutler
War Game, escrito por Tony Gerber e Jesse Moss

MELHOR ROTEIRO | FILME PARA TV e STREAMING
Dates de Formatura, escrito por D.J. Mausner
Rebel Ridge, escrito por Jeremy Saulnier
Terry McMillan Presents: Forever, escrito por Bart Baker
The Great Lillian Hall, escrito por Elisabeth Seldes Annacone

Foto: Divulgação/Diamond FIlms.

BAFTA 2025: Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, está na disputa pelo Oscar britânico

por: Cinevitor
Ainda Estou Aqui, de Walter Salles: filme brasileiro na disputa

A Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão, British Academy of Film and Television Arts, anunciou nesta quarta-feira, 15/01, em Londres, os indicados ao BAFTA 2025, British Academy Film Awards, que foram revelados por Mia McKenna-Bruce e Will Sharpe.

Neste ano, em sua 78ª edição, 42 títulos ganharam destaque, entre eles, o brasileiro Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, na categoria de melhor filme em língua não inglesa. Com Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro no elenco, o longa é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram; o roteiro, premiado no Festival de Veneza, é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, e Heitor Lorega.

Além disso, Conclave, dirigido por Edward Berger, lidera a lista com 12 indicações; Emilia Pérez, do diretor francês Jacques Audiard, aparece na sequência com onze indicações. O Brutalista, Anora, Duna: Parte 2 e Wicked também se destacaram. Neste ano, uma nova categoria foi criada: melhor filme infantil e familiar.

Em comunicado oficial, Jane Millichip, CEO do BAFTA, disse: “Os 42 filmes indicados hoje abrangem um espectro fantasticamente amplo de gêneros com enorme amplitude na expressão criativa; das peças de personagens mais íntimas a comentários sociais épicos, passando por dramas, musicais e comédias que misturam gêneros”. Sara Putt, presidente do BAFTA, também comentou: “De um total de 235 filmes inscritos, temos o prazer de anunciar 42 filmes extraordinários e criativamente ambiciosos que foram indicados. As habilidades exibidas por profissionais criativos e técnicos em geral são fenomenais”.

Anna Higgs, presidente do Comitê de Cinema do BAFTA, acrescentou: “Parabéns a todos os 42 filmes indicados hoje. A seleção é uma vitrine incrível do melhor talento criativo trabalhando na produção cinematográfica hoje na Grã-Bretanha e no mundo. Estou feliz que 12 dos filmes indicados sejam dirigidos por mulheres. Nossos membros votantes do BAFTA agora têm a tarefa nada invejável de selecionar os vencedores que serão celebrados no EE BAFTA Film Awards 2025”.

A British Academy of Film and Television Arts adotou um esquema diferente de votação há quatro anos. Na primeira rodada, todos os membros votantes recebem uma amostra selecionada aleatoriamente de 15 filmes, conforme recomendado para visualização antes da votação. Isso garante que todos os títulos inscritos sejam vistos individualmente centenas de vezes. Na segunda rodada de votação, os membros são obrigados a assistir todos os filmes selecionados para a longlist, que foi revelada recentemente, e resultou na lista final.

A cerimônia de premiação do Oscar britânico acontecerá no dia 16 de fevereiro, no Royal Festival Hall, em Londres, e será apresentada, mais uma vez, pelo ator escocês David Tennant. Além disso, o ator britâncio Warwick Davis, conhecido por Willow: Na Terra da Magia, será homenageado com o BAFTA Fellowship.

Confira a lista completa com os indicados ao BAFTA 2025:

MELHOR FILME
Anora
Conclave
Emilia Pérez
O Brutalista
Um Completo Desconhecido

MELHOR FILME BRITÂNICO
Bird
Blitz
Conclave
Gladiador 2
Hard Truths
Kneecap: Música e Liberdade
Lee
Love Lies Bleeding: O Amor Sangra
The Outrun
Wallace & Gromit: Avengança

MELHOR DIREÇÃO
Brady Corbet, por O Brutalista
Coralie Fargeat, por A Substância
Denis Villeneuve, por Duna: Parte Dois
Edward Berger, por Conclave
Jacques Audiard, por Emilia Pérez
Sean Baker, por Anora

MELHOR ATRIZ
Cynthia Erivo, por Wicked
Demi Moore, por A Substância
Karla Sofía Gascón, por Emilia Pérez
Marianne Jean-Baptiste, por Hard Truths
Mikey Madison, por Anora
Saoirse Ronan, por The Outrun

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Ariana Grande, por Wicked
Felicity Jones, por O Brutalista
Isabella Rossellini, por Conclave
Jamie Lee Curtis, por The Last Showgirl
Selena Gomez, por Emilia Pérez
Zoe Saldaña, por Emilia Pérez

MELHOR ATOR
Adrien Brody, por O Brutalista
Colman Domingo, por Sing Sing
Hugh Grant, por Herege
Ralph Fiennes, por Conclave
Sebastian Stan, por O Aprendiz
Timothée Chalamet, por Um Completo Desconhecido

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Clarence Maclin, por Sing Sing
Edward Norton, por Um Completo Desconhecido
Guy Pearce, por O Brutalista
Jeremy Strong, por O Aprendiz
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor
Yura Borisov, por Anora

MELHOR ATOR/ATRIZ EM ASCENSÃO | VOTO POPULAR
David Jonsson
Jharrel Jerome
Marisa Abela
Mikey Madison
Nabhaan Rizwan

MELHOR ELENCO
Anora, por Sean Baker e Samantha Quan
Conclave, por Martin Ware e Nina Gold
Kneecap: Música e Liberdade, por Carla Stronge
O Aprendiz, por Carmen Cuba e Stephanie Gorin
Um Completo Desconhecido, por Yesi Ramirez

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
A Substância, escrito por Coralie Fargeat
A Verdadeira Dor, escrito por Jesse Eisenberg
Anora, escrito por Sean Baker
Kneecap: Música e Liberdade, escrito por Rich Peppiatt, Naoise Ó Cairealláin, Liam Óg Ó Hannaidh e JJ Ó Dochartaigh
O Brutalista, escrito por Brady Corbet e Mona Fastvold

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Conclave, escrito por Peter Straughan
Emilia Pérez, escrito por Jacques Audiard
Nickel Boys, escrito por RaMell Ross e Joslyn Barnes
Sing Sing, escrito por Greg Kwedar, Clint Bentley, Clarence Maclin e John “Divine G” Whitfield
Um Completo Desconhecido, escrito por James Mangold e Jay Cocks

MELHOR FILME EM LÍNGUA NÃO INGLESA
A Semente do Fruto Sagrado, de Mohammad Rasoulof (Alemanha)
Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Brasil)
Emilia Pérez, de Jacques Audiard (França)
Kneecap: Música e Liberdade, de Rich Peppiatt (Irlanda/Reino Unido)
Tudo que Imaginamos como Luz, de Payal Kapadia (Índia/EUA/França)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Black Box Diaries, de Shiori Itô
Filhas, de Angela Patton e Natalie Rae
No Other Land, de Yuval Abraham, Basel Adra, Rachel Szor e Hamdan Ballal
Super/Man: A História de Christopher Reeve, de Ian Bonhôte e Peter Ettedgui
Will & Harper, de Josh Greenbaum

MELHOR ANIMAÇÃO
Divertida Mente 2, de Kelsey Mann
Flow, de Gints Zilbalodis
Robô Selvagem, de Chris Sanders
Wallace & Gromit: Avengança, de Merlin Crossingham e Nick Park

ROTEIRISTA, DIRETOR(A) OU PRODUTOR(A) BRITÂNICO REVELAÇÃO
Dev Patel (diretor), por Fúria Primitiva
Karan Kandhari (diretor e roteirista), por Sister Midnight
Luna Carmoon (diretora e roteirista), por Hoard
Rich Peppiatt (diretor e roteirista), por Kneecap: Música e Liberdade
Sandhya Suri (diretora e roteirista), James Bowsher (produtor) e Balthazar de Ganay (produtor), por Santosh

MELHOR FOTOGRAFIA
Conclave, por Stéphane Fontaine
Duna: Parte Dois, por Greig Fraser
Emilia Pérez, por Paul Guilhaume
Nosferatu, por Jarin Blaschke
O Brutalista, por Lol Crawley

MELHOR EDIÇÃO
Anora, por Sean Baker
Conclave, por Nick Emerson
Duna: Parte 2, por Joe Walker
Emilia Pérez, por Juliette Welfling
Kneecap: Música e Liberdade, por Chris Gill e Julian Ulrichs

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Conclave, por Suzie Davies e Cynthia Sleiter
Duna: Parte 2, por Patrice Vermette e Shane Vieau
Nosferatu, por Craig Lathrop
O Brutalista, por Judy Becker e Patricia Cuccia
Wicked, por Nathan Crowley e Lee Sandales

MELHOR FIGURINO
Blitz, por Jacqueline Durran
Conclave, por Lisy Christl
Nosferatu, por Linda Muir
Um Completo Desconhecido, por Arianne Phillips
Wicked, por Paul Tazewell

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
A Substância, por Pierre-Olivier Persin, Stéphanie Guillon, Frédérique Arguello e Marilyne Scarselli
Duna: Parte 2, por Eva Von Bahr e Love Larson
Emilia Pérez, por Julia Floch-Carbonel, Emmanuel Janvier, Jean-Christophe Spadaccini e Romain Marietti
Nosferatu, por David White, Traci Loader e Suzanne Stokes-Munton
Wicked, por Frances Hannon, Laura Blount e Sarah Nuth

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Conclave, por Volker Bertelmann
Emilia Pérez, por Clément Ducol e Camille
Nosferatu, por Robin Carolan
O Brutalista, por Daniel Blumberg
Robô Selvagem, por Kris Bowers

MELHOR SOM
A Substância, por Valérie Deloof, Victor Fleurant, Victor Praud, Stéphane Thiébaut e Emmanuelle Villard
Blitz, por John Casali, Paul Cotterell e James Harrison
Duna: Parte 2, por Ron Bartlett, Doug Hemphill, Gareth John e Richard King
Gladiador 2, por Stéphane Bucher, Matthew Collinge, Paul Massey e Danny Sheehan
Wicked, por Robin Baynton, Simon Hayes, John Marquis, Andy Nelson e Nancy Nugent Title

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Better Man: A História de Robbie Williams, por Luke Millar, David Clayton, Keith Herft e Peter Stubbs
Duna: Parte 2, por Paul Lambert, Stephen James, Gerd Nefzer e Rhys Salcombe
Gladiador 2, por Mark Bakowski, Neil Corbould, Nikki Penny e Pietro Ponti
Planeta dos Macacos: O Reinado, por Erik Winquist, Rodney Burke, Paul Story e Stephen Unterfranz
Wicked, por Pablo Helman, Paul Corbould, Jonathan Fawkner e Anthony Smith

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO
Marion, de Joe Weiland e Finn Constantine
Milk, de Miranda Stern
Rock, Paper, Scissors, de Franz Böhm
Stomach Bug, de Matty Crawford
The Flowers Stand Silently, Witnessing, de Theo Panagopoulos

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO | ANIMAÇÃO
Adiós, de Jose Prats
Mog’s Christmas, de Robin Shaw
Wander to Wonder, de Nina Gantz

MELHOR FILME INFANTIL E FAMILIAR
Flow
O Menino e o Mestre
Robô Selvagem
Wallace & Gromit: Avengança

Foto: Alile Dara Onawale.

28ª Mostra de Cinema de Tiradentes exibirá 140 filmes na programação

por: Cinevitor
Cena do curta potiguar Mukunã: Aprendiz de Pajé, de Rodrigo Sena

A 28ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, que acontecerá entre os dias 24 de janeiro e 1º de fevereiro, contará com 140 filmes brasileiros: 43 longas, 1 média e 96 curtas-metragens, vindos de 21 estados. Os títulos serão exibidos, com programação gratuita, em 62 sessões divididas em vários recortes, além de debates, encontros e rodas de conversa.

A curadoria teve coordenação geral de Francis Vogner dos Reis. A comissão de longas-metragens contou com as presenças de Juliano Gomes e Juliana Costa, além de Francis. A de curtas-metragens teve participações de Camila Vieira, Mariana Queen Nwabasili, Leonardo Amaral, Lorenna Rocha e Rubens Fabricio Anzolin.

A Mostra de Cinema de Tiradentes 2025 abre na noite de 24 de janeiro com a pré-estreia de Girassol Vermelho, novo longa-metragem do diretor mineiro Éder Santos, extensão de um de seus trabalhos mais aclamados que se tornou uma ficção protagonizada por um elenco estrelado formado por Daniel de Oliveira, Chico Diaz e Bárbara Paz.

Como já anunciado, em 2025 a Mostra homenageará a atriz catarinense Bruna Linzmeyer, um dos nomes mais representativos de sua geração. Com uma carreira marcada pela coragem e versatilidade, Bruna transita entre o cinema independente e produções televisivas de grande alcance. A homenagem celebra não apenas sua trajetória como atriz, mas também o engajamento com um cinema inventivo, poético e provocador. A Mostra vai promover um recorte de títulos com a atriz para ser exibido ao longo do evento; os filmes são: o recente e premiado Baby, de Marcelo Caetano; A Frente Fria que a Chuva Traz, de Neville d’Almeida; Cidade; Campo, de Juliana Rojas; o sexto episódio da série Notícia Populares, de Marcelo Caetano; Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui, de Eri Sarmet; Se Eu to Aqui é por Mistério, de Clari Ribeiro; Medusa, de Anita Rocha da Silveira; O Filme da Minha Vida, de Selton Mello; O Grande Circo Místico, de Cacá Diegues; e Alfazema, de Sabrina Fidalgo.

A mostra Olhos Livres passa a ser avaliada pelo Júri Oficial com exibições no horário noturno, enquanto a Mostra Aurora será avaliada pelo Júri Jovem com sessões no fim da tarde. Além disso, a Aurora agora passa a contar com filmes exclusivamente de cineastas em seu primeiro longa-metragem.

A Olhos Livres tem se destacado nos últimos anos ao exibir filmes que resgatam o espírito original da Aurora, quando a proposta era desbravar novos caminhos na produção autoral. Muitos desses filmes são de nomes que, apesar de se firmarem como jovens veteranos, continuam a apostar na radicalidade inventiva que marca suas obras. Em sua 18ª edição, a Aurora é espaço exclusivo de primeiros longas-metragens. Com isso, a curadoria preserva o conceito original do recorte, que é o de apontar e descobrir realizadores em trabalhos iniciais na direção e os rumos do cinema contemporâneo brasileiros. Clique aqui e saiba mais.

Everaldo Pontes e Tavinho Teixeira em Batguano Returns: Roben na Estrada

Neste ano, dois filmes fazem parte do recorte temático Que cinema é esse?: os longas-metragens Relâmpagos de Críticas, Murmúrios de Metafísicas, de Julio Bressane e Rodrigo Lima; e Odradek, de Guilherme de Almeida Prado. Quantas imagens podem existir em um plano? O quanto o princípio de organização de uma montagem tem como destino poético a desorganização, a fim de criar ou encontrar algo que não está dado, seja no texto do filme, seja na própria materialidade das coisas que filma ou e na nossa percepção? Em uma época em que se discute, se pratica e se demanda objetos audiovisuais pensados a partir de uma economia de tempo que facilite a produção serial (e industrial) de padrões e que trabalhe, junto ao espectador, com o imperativo da eficiência cognitiva que dispensa a concentração da atenção, esses dois filmes, não só por suas durações (duas hora e meia no filme de Lima e Bressane, quatro horas e meia no de Almeida Prado), mas principalmente pelo caráter de seus trabalhos de concepção do tempo na relação, na duração e na intervenção nas imagens.

O sentido que soa mais latente no conjunto da Mostra Autorias em 2025 é o de uma ênfase nas trocas e nas transformações. Seja na duplicidade dos músicos que conduzem Centro Ilusão (CE), de Pedro Diogenes, cuja permuta (histórica, estética, libidinal) é central como tarefa do trajeto fílmico; ou na fantasmagoria da correspondência de Lota de Macedo Soares habitando a escuridão presente do parque urbano carioca em Para Lota (RJ), de Bruno Safadi e Ricardo Pretti; nas variações entre contar e ver, simbolizar e ser, entre humano e coisa, textura e vida, entre si e outro, que experimentamos em Uma Montanha em Movimento (SP), de Caetano Gotardo; ou nas interações corporais e subjetivas tornadas jogos de montar e desmontar, em Parque de Diversões (MG), de Ricardo Alves Jr. As peças se apresentam para, no trajeto dos filmes, tornarem-se outras. E a possível autobiografia familiar de Sueli Maxakali se torna uma jornada essencialmente coletiva em Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá (MG/MS), de Isael Maxakali, Luisa Lanna, Sueli Maxakali e Roberto Romero, em que toda uma comunidade humana e extra-humana participa, entre presenças e projeções.

As exibições da Mostra Praça são um dos pontos de culminância do aspecto coletivo e comunitário que marca a Mostra de Tiradentes. As centenas de pessoas que se juntam na Praça Tiradentes estão ao mesmo tempo interagindo e experimentando o espaço da cidade, seu contexto imediato, às vezes envolvidos em outras atividades simultaneamente, o que exige da curadoria refletir e trabalhar ideias de coletividade que aparecem nos próprios filmes de diferentes formas.

Este ano, a programação de longas e curtas-metragens da Praça inclui:

LONGAS-METRAGENS

3 Obás de Xangô, de Sérgio Machado (RJ/BA)
Alma Negra: Do Quilombo ao Baile, de Flavio Frederico (SP)
Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ)
Malês, de Antonio Pitanga (RJ)
Milton Bituca Nascimento, de Flavia Moraes (SP)

CURTAS-METRAGENS

A Fumaça e o Diamante, de Bruno Villela, Fábio Bardella e Juliana Almeida (DF)
Canto das Areias, de Maíra Tristão (ES)
Cavaram uma Cova no Meu Coração, de Ulisses Arthur (AL)
Daimara y el Baile Zombie, de Natália Keiko e Tom Hamburger (SP)
Fluxo: O Filme, de Filipe Barbosa (SP)
Fulano de Tal, de André P. Barata, Reinê Pires Muzzi e Vane Ferreira (SP)
Goiânia: Notas Pendulares sobre a Metrópole, de O. Juliano Gomez (GO)
Junho de 2002, de Tainá Lima (MG)
Mukunã: Aprendiz de Pajé, de Rodrigo Sena (RN)
Phoenix Club, de Gabriela Araújo (AL)
Procura-se uma Rosa, de Julia Moraes (RJ)
Reciclos, de Diego Guerra (RJ)
Stella do Patrocínio e a Gênese da Poesia, de Milena Manfredini (RJ)
Travessia, de Karol Felicio e Isadora Carneiro (ES)
Yby Katu, de Kaylany Cordeiro, Jessé Carlos, Ladivan Soares, Geyson Fernandes e Rodrigo Sena (RN)

Novidade em 2024, a mostra Clássicos de Tiradentes traz um recorte que pretende revelar um universo de filmes que atentam contra duas noções vulgares mais convencionais sobre a ideia clássico: a de filmes amplamente conhecidos e que fazem parte de uma memória em comum do público e a que parasita a ideia de obras de arte que primam pelo equilíbrio e por uma forma de expressão ideal. Nesta segunda edição, serão apresentados filmes que deram rumos fundamentais à Mostra de Tiradentes como espaço de invenção e projeção visionária: Conceição: Autor bom é Autor Morto (RJ), de André Sampaio, Cynthia Sims, Daniel Caetano, Guilherme Sarmiento e Samantha Ribeiro, exibido no evento em 2007 e que serviu de prévia do que viria a ser a Mostra Aurora, criada no ano seguinte; e o curta-metragem Maldição Tropical (RJ), de Luísa Marques e Darks Miranda, que em 2017 disputou a Mostra Foco no ano seguinte à derrubada da presidente Dilma Rousseff e trouxe a impressão amarga de que o Brasil é, e sob certo aspecto sempre foi, uma ruína do futuro.

Vitória Vasconcellos: atriz e diretora do curta Esconde-Esconde

Na Mostra de Curtas serão exibidos 96 títulos escolhidos e distribuídos nas mostras Foco (13), Formação (13), Panorama (24), Praça (15), Homenagem (3) Jovem (5), Valores (4), CineEmbraturLab (4), Mostrinha (6), Clássicos de Tiradentes (1) e Território Mineiro (8). Entre elas, a Foco tem avaliação do Júri da Crítica e mantém o perfil da pluralidade e radicalidade, atenta à emergência de expressões sofisticadas de quem está começando pelo curta ou de cineastas experientes que continuam explorando o formato como meio de experimentação e refinamento. Clique aqui e saiba mais.

Em Sessões Debate, serão dois filmes que, além de provocarem discussões sobre a atualidade, se debatem internamente em seus temas e formas. Enquanto Tijolo por Tijolo (PE), de Victoria Alvares e Quentin Delaroche, opta por uma narrativa documental de observação para buscar uma síntese fragmentada de um recorte da sociedade brasileira contemporânea, Trópico de Leão (SP), de Luna Alkalay, apresenta a subjetividade da diretora em um filme ensaio complexo que tem na palavra sua base de expressão.

Na mostra Vertentes, dois filmes dialogam com estruturas consolidadas do cinema e se integram às narrativas da história da arte para rever os gêneros aos quais se remetem explicitamente. Oeste Outra Vez (GO), de Erico Rassi, explora o sertão de Goiás com referências ao faroeste, mas troca o embate mortal pelo tédio da escassez; em vez do ouro e da conquista típicos do western clássico, o filme aborda a ausência de perspectivas no coração do Brasil. Já Sem Vergonha (RJ), de Rafael Saar, tem Maria Alcina interpretando sua própria biografia, em uma celebração de exuberância e teatralidade. Incorporando a chanchada e o teatro de revista, o filme resgata a irreverência dessas formas artísticas enquanto questiona os limites entre arte e realidade. A pungência de Alcina dá profundidade à encenação, evocando reflexões sobre identidade e autobiografia

Com parte de sua programação voltada às crianças, visando o entretenimento e a educação como parte das ações do evento em atenção à comunidade, a Mostra de Tiradentes exibe em 2025 na Mostrinha: Dentro da Caixinha: Mundo de Papel (MG), de Guilherme Reis, e A Mensagem de Jequi (MG), de Igor Amin, além de curtas-metragens. Ambos os filmes buscam conectar ou reconectar as crianças aos temas e questão do mundo à sua volta e desperta a atenção delas para a responsabilidade com o contexto no qual vivem.

Na programação da Mostra acontece um recorte dedicado a atividades do Brasil CineMundi, encontro internacional de coprodução realizado anualmente na CineBH – Mostra de Cinema de Belo Horizonte. Em Tiradentes, a Conexão BCM promove sessões Work in Progress, com filmes em processo de finalização que são vistos por consultores e convidados especializados na indústria do audiovisual. Em 2025, os filmes WIP são: Nós a Sós (RS), de Márcio Picoli e Victor Di Marco; Morte e Vida Madalena (CE), de Guto Parente; A Voz de Deus (SP), de Miguel Antunes Ramos; Não Estamos Sonhando (CE), de Ulisses Arthur; e O Monstro (SP), de Helena Guerra.

Milton Bituca Nascimento: documentário de Flavia Moraes

Sobre o encerramento: Suçuarana, mais recente projeto da produtora mineira Anavilhana Filmes, é a primeira direção compartilhada de Clarissa Campolina e Sérgio Borges no formato de longa-metragem. Exibido nos festivais de Chicago, Roterdã e Brasília, o filme encerra a 28ª Mostra de Tiradentes. Na narrativa, acompanhamos Dora em uma aventura solitária a caminho da terra que teria pertencido a sua mãe e leva o nome do título: Suçuarana. Como uma Alice no País das Maravilhas na estrada, no percurso em direção a sua Shangri-Lá, a protagonista encontra e desencontra personagens que auxiliam e confundem o trajeto em direção ao seu retorno ao lar.

Diversos títulos da 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes integrarão a programação on-line do evento, que vai reunir títulos, alguns exibidos apenas neste formato, na plataforma do evento. A seleção inclui títulos da Mostra Panorama e da Mostra Homenagem e serão disponibilizados para visualização entre os dias 24 de janeiro e 1 de fevereiro, simultaneamente à realização da programação presencial da Mostra na cidade histórica mineira. Além disso, um recorte especial da Mostra estará disponível na plataforma IC Play, entre os dias 3 e 16 de fevereiro.

Nesta edição, a Universo Produção irá oferecer premiação em dinheiro para os vencedores das mostras Aurora, Olhos Livres, Foco e Formação. Além disso, a 28ª Mostra Tiradentes conta com uma rede de parceiros que distribuem premiações em várias categorias.

A Universo Produção em parceria com a plataforma Festival Scope Pro oferece o Prêmio Festival Scope para filmes da programação da 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes. Essa premiação tem o objetivo de criar oportunidades de distribuição e programação para filmes e talentos independentes do cinema brasileiro. O prêmio consiste na divulgação e disponibilização dos filmes na plataforma para profissionais da indústria cinematográfica no mundo todo. Ao todo, vinte filmes serão premiados: os longas das mostras Aurora e Olhos Livres, os filmes vencedores das mostras Autorias, Foco e Formação, os vencedores dos prêmios Canal Brasil de Curtas e Helena Ignez, e o curta e o longa escolhidos pelo Júri Popular.

Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país, apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias mundiais e nacionais; uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.

Fotos: Bobox Produções/Casa da Praia Filmes/Divulgação.

6º Cine Verão – Festival de Cinema da Cidade do Sol: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do documentário potiguar Canto de Acauã, de Jaya Pereira

Destaque no calendário audiovisual da capital potiguar, a sexta edição do Cine Verão – Festival de Cinema da Cidade do Sol acontecerá entre os dias 16 e 18 de janeiro em Natal no Complexo Cultural Rampa. Pela primeira vez no bairro de Santos Reis, a paisagem litorânea dá o tom do festival que abre o ano cinematográfico do Rio Grande do Norte com programação gratuita.

A curadoria do festival lidou com um número recorde de filmes inscritos: foram mais de 600 submissões que, criteriosamente, foram analisadas sob o ponto de vista narrativo, estético e técnico: “O Cine Verão não é um festival de cinema temático, mas está atento e sensível às pautas importantes da contemporaneidade. Sendo assim, o processo de curadoria reflete esse espírito livre e democrático, com um olhar especial para contemplar a diversidade, sem abrir mão da qualidade. Essa preocupação com a diversidade e com a qualidade já inicia-se com a própria curadoria convidada”, afirma Carito Cavalcanti, Coordenador de Curadoria e do Júri da sexta edição

A Mostra Cine Verão Poti exibirá 12 filmes realizados em território potiguar; as produções foram selecionadas por Fernando Suassuna, Geslline Giovana Braga e Heloísa Sousa. Já a Mostra Cine Verão Brasil apresenta um panorama da produção cinematográfica nacional e contou com curadoria de Quemuel Costa, Rosy Nascimento e Sihan Felix: “Um grande desafio para as duas curadorias que exercem, com liberdade e autonomia, um caminho de análise e escolha não só de cada filme individualmente, mas pensando também no todo, no diálogo dos filmes entre si, com o público, e com o conceito do festival. Um trabalho cuidadoso para apresentar um Brasil amplo e plural, respeitando contextos culturais diversos e fortalecendo a cena cinematográfica do nosso estado”, complementa o cineasta Carito.

Além das duas mostras competitivas, a programação do Cine Verão também oferece ao público atividades de fomento à cultura cinematográfica com workshops, mesas temáticas e um espaço de convivência criado para estimular o debate sobre o cinema brasileiro e também desfrutar do veraneio às margens do Rio Potengi

Para contribuir com a profissionalização da cadeia cultural, as oficinas O projeto para o edital: uma questão estratégica, com Camila Guerra, e Produção Executiva e gestão financeira para projetos audiovisuais, com Babi Baracho, levam ao centro do festival a experiência, a teoria e a técnica de realizadoras reconhecidas pela indústria audiovisual potiguar. Com objetivos semelhantes, a mesa Processos Burocráticos do Fazer e Profissionalização do Setor promove a discussão sobre a economia do audiovisual: o papo é capitaneado por Arlindo Bezerra, Babi Baracho, Camila Guerra e Pedro Fiuza com mediação de Nathalia Santana. A mesa Cinemas de Rua: Passado, Presente e Futuro reúne Anthony Rodrigues, João da Mata e Nelson Marques, com mediação de Wire Lima, para refletir sobre a memória e resistência dos cinemas de rua.  

Na quinta-feira, 16/01, a DJ Aurora recebe o público do Cine Verão às 17h; já na sexta-feira, 17/01, o DJ Sogos abre a pista do Complexo Cultural Rampa às 16h. No sábado, 18/01, o festival começa mais cedo com o Fórum dos Festivais de Cinema de Natal, às 14h, seguido pelo DJ Astrovagant.

Conheça os filmes selecionados para o Cine Verão 2025:

MOSTRA CINE VERÃO BRASIL

A Chuva do Caju, de Alan Schvarsberg (DF)
Antonio e Manoel, de Zeca Ferreira (RJ)
Caluim, de Marcos Alexandre (BA)
Era Uma Vez Diversiones, de Sharlene Esse e Henrique Arruda (PE)
Ladário, de Ed Junior (PB)
No Batente, de Badu Morais e Humberto Bassanello (SP)
Nosso Modo de Lutar, de Francy Baniwa, Kerexu Martim e Vanuzia Pataxó (Rede Katahirine) (DF)
Onde a Maré Leva, de Luan Santos (BA)
Pé de Chinelo, de Cátia Cardoso (PE)
Te Desperto, de Cameron Venture (SC)

MOSTRA CINE VERÃO POTI

Alumbrado, de Catarina Calungueira (Caicó/Cruzeta)
Banheiro dos Campeões, de Felipe Santelli e Osani (Natal)
Canto de Acauã, de Jaya Pereira (Natal)
Clave de Sol, de Anderson Figueredo (Natal)
Diálogos Indígenas do Nosso Tempo, de Gustavo Guedes (Natal)
Diga ao Povo que Avance, de Evelyn Freitas (Apodi/Mossoró)
Divagar, de Lupa Silva (Natal/Parnamirim/Mossoró)
Eu Estou Aqui, de André Santos (Natal)
Lagrimar, de Paula Vanina (Natal)
Mil Manifestações do Qualquer, de Mateus Biston (Natal)
Pupá, de Osani (Acari)
Verão Sem Fim, de Rodrigo Almeida (Natal/Tibau do Sul/Salvador)

Foto: Divulgação.

Festival de Berlim 2025 anuncia novos títulos; filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor
Zizi (ou oração da jaca fabulosa), de Felipe M. Bragança: selecionado

Depois de anunciar os primeiros filmes, a 75ª edição do Festival de Berlim, que acontecerá entre os dias 13 e 23 de fevereiro, revelou os títulos selecionados para as mostras Forum Expanded e Forum Special.

Neste ano, o cinema brasileiro marca presença na Forum Expanded com duas obras: Cartas do Absurdo, de Gabraz Sanna, com Sara Não Tem Nome e Eliakin, que traz o fim do mundo descrito em quatro cartas escritas por indígenas brasileiros no século XVII; o filme trata dos efeitos devastadores do genocídio dos povos indígenas do Brasil nos últimos cinco séculos. E também: Zizi (ou oração da jaca fabulosa), de Felipe M. Bragança, com Leo Tucherman, que traz cenas documentais e encenadas que se misturam nesta história muito pessoal de uma família da periferia do Rio, através das memórias de um quintal, de uma árvore gigante e da mulher que a plantou.

Na 20ª edição da Forum Expanded, que em 2025 apresenta o tema Methods of Translucence, a seleção conta com 24 obras, de 21 países. Empregando práticas que abrangem instalação, filme, vídeo e escultura, os artistas e cineastas selecionados empregam a translucidez como um meio de se envolver com as realidades cataclísmicas do presente. Seja lidando com histórias pessoais ou coletivas, guerras em andamento, extrativismo, legados do colonialismo ou desigualdades sociais, suas abordagens frequentemente dependem da intervenção em vez da observação. Seja por meio de vidro colorido, realidade virtual, especulação histórica ou aumento sônico: suas obras projetam ativamente ideias, imagens e sons que alteram como percebemos a realidade e refratam nossa visão do mundo. Eles tornam o que está faltando ainda mais tangível, redirecionando nosso olhar e, como resultado, lançam o que está além ou fora de nossa percepção em um relevo cada vez mais nítido.

Enquanto isso, na mostra Forum Special, organizada por Barbara Wurm, a seleção exibirá um programa de filmes históricos e atuais, com curadoria em torno de um conjunto de temas relacionados. A seleção corresponde ao programa principal da Forum e confronta o estado devastador do presente ao olhar conscientemente para o passado. Com a temática Open Wounds, Open Words, a mostra forma uma continuação lógica dessas ideias de programação, voltando sua atenção desta vez para as posições da geração mais jovem: crescimento, despertares juvenis, tornar-se adulto e parte da sociedade; em contextos marcados por normas culturais, desigualdade social e injustiça política.

Edna de Cássia em Iracema, Uma Transa Amazônica

Aqui, o Brasil aparece com uma cópia restaurada em 4K de um clássico do Cinema Novo: Iracema, Uma Transa Amazônica, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna, lançado em 1975. Na trama, um caminhoneiro que trafega pela Transamazônica, a grande rodovia brasileira que atravessa a Floresta Amazônica, conhece uma prostituta e aos poucos percebe os problemas daquela região; o elenco conta com Paulo César Peréio e Edna de Cássia.

Além disso, na Berlinale Co-Production Market, 35 projetos de filmes, de 27 países, foram selecionados, entre eles, dois brasileiros: O Funeral, de Carolina Markowicz, da Biônica Filmes; e Serpente, de Diogo Hayashi, da Quarta-Feira Filmes, com produção de Julia Alves.

O festival também anunciou anteriormente que o cineasta Todd Haynes será o presidente do Júri Internacional desta edição; diretor de filmes como Longe do Paraíso, Carol, Não Estou Lá e Segredos de um Escândalo, foi premiado na Berlinale, em 1991, com seu filme de estreia: Poison, que levou o Teddy Award.

E mais: a consagrada atriz Tilda Swinton será homenageada com o Urso de Ouro Honorário na cerimônia de abertura. Em comunicado oficial, disse: “A Berlinale é o primeiro festival de cinema que fui, em 1986, com Derek Jarman e o primeiro filme que fiz, seu Caravaggio. Foi meu portal para o mundo em que fiz o trabalho da minha vida, o mundo do cinema internacional, e nunca esqueci a dívida que tenho com ele. Ser homenageada dessa forma por este festival em particular é profundamente tocante para mim: será um privilégio e prazer celebrar, mais uma vez em fevereiro, a sementeira que é esta reunião de olhos arregalados e confiavelmente maravilhosa”.

Tricia Tuttle, diretora do festival, também comentou: A gama de trabalhos de Tilda Swinton é de tirar o fôlego. Ao cinema, ela traz muita humanidade, compaixão, inteligência, humor e estilo, e expande nossas ideias do mundo por meio de seu trabalho. Tilda é um dos nossos ídolos do cinema moderno e também faz parte da família Berlinale há muito tempo. Estamos muito felizes em poder presenteá-la com este Urso de Ouro Honorário”.

Conheça os novos títulos selecionados para o Festival de Berlim 2025:

FORUM EXPANDED

Akher Youm, de Mahmoud Ibrahim (Egito)
Al Basateen, de Antoine Chapon (França/Áustria)
Alternatives Denkmal für Deutschland (ADfD), de Alternative Monument (Alemanha)
beneath the placid lake, de Kush Badhwar e Vyjayanthi Rao (Índia/Finlândia)
Cartas do Absurdo, de Gabraz Sanna (Brasil)
Chang Gyeong, de Jangwook Lee (Coreia do Sul)
Extra Life (and Decay), de Stéphanie Lagarde (Holanda/França)
J-N-N, de Ginan Seidl (Alemanha)
Mikuba, de Petna Ndaliko Katondolo (República Democrática do Congo/EUA)
Miraculous Accident, de Assaf Gruber (Alemanha/Áustria)
Mirage: Eigenstate, de Riar Rizaldi (Indonésia/Reino Unido/Portugal)
Mountain Roars, de Chonchanok Thanatteepwong e Pobwarat Maprasob (Tailândia)
Mua besoj më shpëtoj portreti, de Alban Muja (Kosovo/Holanda)
Photosynthesizing Dead in Warehouse, de Jeamin Cha (Coreia do Sul)
Pidikwe, de Caroline Monnet (Canadá)
Portales, de Elena Duque (Espanha)
RAPTURE, de Alisa Berger (França/Alemanha)
Sinking Suns, de Neda Saeedi (Áustria/Alemanha)
Spetsialna Operatsiia, de Oleksiy Radynski (Ucrânia/Lituânia)
STARS, de STARS Collective (Reino Unido/Alemanha)
Tin City, de Feargal Ward (Irlanda)
When the Sun is Eaten (Chi’bal K’iin), de Kevin Jerome Everson (EUA)
Wilfred Buck’s Star Stories, de Lisa Jackson e The Macronauts (Canadá)
Zizi (ou oração da jaca fabulosa), de Felipe M. Bragança (Brasil)

FORUM SPECIAL

Das falsche Wort, de Katrin Seybold (1987) (Alemanha)
Guochang, de Nana Xu (2025) (Alemanha/China)
Iracema, Uma Transa Amazônica, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna (1975) (Brasil/Alemanha)
Mes fantômes arméniens, de Tamara Stepanyan (2025) (França/Armênia)
Nagota, de Sabina Bakaeva (2025) (Uzbequistão/França)
Scars of a Putsch, de Nathalie Borgers (2025) (Áustria/Bélgica)
Shinagani gazapkhulebis q’vaviloba, de Tiku Kobiashvili (2025) (Geórgia)
The Long Road to The Director’s Chair, de Vibeke Løkkeberg (2025) (Noruega)

Fotos: Duas Mariola Filmes/Arquivo Jorge Bodanzky IMS. 

77º DGA Awards: conheça os indicados ao prêmio do Sindicato dos Diretores

por: Cinevitor
Edward Berger e Ralph Fiennes nos bastidores de Conclave

Foi divulgada nesta quarta-feira, 08/01, a lista completa com os indicados ao 77º DGA Awards, prêmio organizado pelo Sindicato dos Diretores da América, Directors Guild of America, que elege os melhores diretores e diretoras da TV e do cinema desde 1948.

Em comunicado oficial, Lesli Linka Glatter, presidente do Sindicato, disse: “2024 foi um ano verdadeiramente extraordinário para contar histórias e os indicados de hoje criaram filmes audaciosos e únicos que expandem as possibilidades de excelência cinematográfica. Estou emocionada em parabenizar todos os nossos diretores indicados por seus trabalhos brilhantes, que são visionários, inspiradores e falam à profundidade da experiência humana. Ser escolhido pelos colegas é o verdadeiro marcador de uma excelente realização de direção e o que torna essas indicações tão especiais”.

Neste ano, nenhuma mulher aparece na categoria principal. Enquanto isso, na categoria de direção estreante, duas aparecem na disputa; entre os documentários, destaque para três representantes femininas. Nas categorias televisivas, a lista conta com: Hiromi Kamata, por Xógum: A Gloriosa Saga do Japão; Issa López, por True Detective; Lucia Aniello, por Hacks; Kevin Bray, Jennifer Getzinger e Helen Shaver, por Pinguim; Alfonso Cuarón, por Disclaimer; entre outros. Os vencedores serão anunciados no dia 8 de fevereiro no The Beverly Hilton Hotel, em Beverly Hills.

Além dos indicados, os homenageados desta 77ª edição também foram revelados: o diretor Ang Lee, de O Tigre e o Dragão e vencedor do Oscar por As Aventuras de Pi e O Segredo de Brokeback Mountain, receberá o DGA Lifetime Achievement Award; a produtora Mary Rae Thewlis, indicada ao Emmy por The Americans, será honrada com o Robert B. Aldrich Award; e o produtor Thomas J. Whelan, de Miss Simpatia, Os Excêntricos Tenenbaums, Sex and the City, Gotham e Diarra from Detroit receberá o Frank Capra Achievement Award.

Conheça os indicados ao 77º Directors Guild of America Awards nas categorias de cinema:

MELHOR DIREÇÃO | LONGA-METRAGEM
Brady Corbet, por O Brutalista
Edward Berger, por Conclave
Jacques Audiard, por Emilia Pérez
James Mangold, por Um Completo Desconhecido
Sean Baker, por Anora

MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE | LONGA-METRAGEM
Halfdan Ullmann Tøndel, por Armand
Megan Park, por Meu Eu do Futuro
Payal Kapadia, por Tudo que Imaginamos como Luz
RaMell Ross, por Nickel Boys
Sean Wang, por Dìdi

MELHOR DIREÇÃO | DOCUMENTÁRIO
Brendan Bellomo e Slava Leontyev, por Porcelain War
Ibrahim Nash’at, por Hollywoodgate
Johan Grimonprez, por Soundtrack to a Coup d’Etat
Julian Brave Noisecat e Emily Kassie, por Sugarcane
Natalie Rae e Angela Patton, por Filhas

Foto: Philippe Antonello/Focus Features.

31º SAG Awards: conheça os indicados

por: Cinevitor
Karla Sofía Gascón: indicada por Emilia Pérez

O Sindicato dos Atores dos Estados Unidos divulgou nesta quarta-feira, 08/01, os indicados ao 31º Screen Actors Guild Awards, também conhecido como SAG Awards.

O anúncio, que seria transmitido ao vivo pelo ator Cooper Koch e pela atriz Joey King, foi cancelado por conta dos incêndios florestais e das condições adversas de vento em Los Angeles. Sendo assim, a lista foi revelada em um comunicada à imprensa e nas redes sociais. Fran Drescher, presidente do SAG-AFTRA (Screen Actors Guild‐American Federation of Television and Radio Artists), também participaria do vídeo.

O prêmio, que elege os melhores atores e atrizes da TV e do cinema, é considerado uma prévia para o Oscar, já que seus vencedores quase sempre acabam levando a estatueta dourada para casa. Vale lembrar que o período de elegibilidade para esta edição do SAG foi de 1º de janeiro de 2024 a 31 de dezembro de 2024.

O SAG Awards 2025 acontecerá no dia 23 de fevereiro e a cerimônia, que será realizada no Shrine Auditorium & Expo Hall, em Los Angeles, será transmitida ao vivo pela Netflix. Neste ano, a atriz e cantora Kristen Bell será a apresentadora; a lendária atriz, escritora e ativista Jane Fonda será homenageada com o Life Achievement Award.

Conheça os indicados ao 31º SAG Awards nas categorias de cinema:

MELHOR ELENCO
Anora
Conclave
Emilia Pérez
Um Completo Desconhecido
Wicked

MELHOR ATOR
Adrien Brody, por O Brutalista
Colman Domingo, por Sing Sing
Daniel Craig, por Queer
Ralph Fiennes, por Conclave
Timothée Chalamet, por Um Completo Desconhecido

MELHOR ATRIZ
Cynthia Erivo, por Wicked
Demi Moore, por A Substância
Karla Sofía Gascón, por Emilia Pérez
Mikey Madison, por Anora
Pamela Anderson, por The Last Showgirl

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Edward Norton, por Um Completo Desconhecido
Jeremy Strong, por O Aprendiz
Jonathan Bailey, por Wicked
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor
Yura Borisov, por Anora

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Ariana Grande, por Wicked
Danielle Deadwyler, por Piano de Família
Jamie Lee Curtis, por The Last Showgirl
Monica Barbaro, por Um Completo Desconhecido
Zoe Saldaña, por Emilia Pérez

MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS
Deadpool & Wolverine
Duna: Parte Dois
Gladiador 2
O Dublê
Wicked

Foto: Divulgação/Paris Filmes.