A MSDC, Mostra Sesc de Cinema, uma das principais iniciativas de incentivo ao cinema independente no Brasil, está com inscrições abertas para sua sétima edição até o dia 22 de julho. Podem concorrer curtas, médias e longas-metragens ficcionais, documentais e animações, finalizados a partir de 1º de janeiro de 2022, que não tenham sido exibidos em circuito comercial.
As obras selecionadas serão divulgadas em setembro. Além da oportunidade de exibição por todo o país, a Mostra concederá prêmios em um valor total de até R$ 280 mil em licenciamentos: “No ano passado, recebemos mais de 1.500 produções, o que comprova a importância desse projeto para fortalecer e dar visibilidade ao audiovisual brasileiro. A Mostra Sesc de Cinema é uma iniciativa de valorização da produção cinematográfica nacional, que conta com representantes de todas as regiões do país e amplia o acesso da população a uma filmografia que expressa a diversidade contemporânea. Dessa forma, o Sesc cumpre uma missão essencial da sua atuação na área cultural, que é democratizar o acesso ao cinema e proporcionar a artistas e cineastas de todo o Brasil a possibilidade de apresentar seus trabalhos ao grande público”, destaca Janaina Cunha, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.
Podem ser inscritos (clique aqui) filmes do Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. As obras serão avaliadas por comissões estaduais formadas por profissionais do Sesc e especialistas convidados.
Serão selecionados 24 filmes, que farão parte do Panorama Nacional, além de 10 produções voltadas para infância e juventude, que integrarão o Panorama Infantojuvenil. Essas produções serão exibidas no evento de premiação, realizado no mês de novembro em Belém, no Pará. Os demais filmes selecionados serão exibidos nos âmbitos de seus respectivos estados, com exceção da Região Norte, que realizará o Panorama Regional, composto pelas obras selecionadas nos estados participantes da região.
Lançada em 2017, a Mostra Sesc de Cinema se consolida como um dos principais canais de incentivo e fomento ao cinema independente do país. O projeto reúne produções que não conseguem encontrar espaço nos circuitos comerciais de cinema, dando visibilidade à produção cinematográfica brasileira e contribuindo para a promoção de novos talentos no setor do audiovisual.
A diretoria da Biennale di Venezia anunciou nesta terça-feira, 02/07, que a comédia de fantasia e terror Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice, dirigido pelo consagrado cineasta Tim Burton, será o filme de abertura da 81ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 28 de agosto e 7 de setembro.
A sequência do longa Os Fantasmas se Divertem, lançado em 1988, conta com Michael Keaton, Winona Ryder, Catherine O’Hara, Justin Theroux, Monica Bellucci, Jenna Ortega e Willem Dafoe no elenco: “Estou muito animado com isso. Significa muito para mim ter a estreia mundial deste filme no Festival de Cinema de Veneza”, disse o cineasta.
Alberto Barbera, diretor do festival, também comentou: “Beetlejuice Beetlejuice marca o tão esperado retorno de um dos personagens mais icônicos do cinema de Tim Burton, mas também a feliz confirmação do extraordinário talento visionário e da realização magistral de um dos autores mais fascinantes de seu tempo. A Biennale di Venezia tem a honra e o orgulho de sediar a estreia mundial de uma obra que apresenta um balanço surpreendente de imaginação criativa e um ritmo alucinatório”.
No filme, que será exibido fora de competição, Keaton retorna ao seu papel icônico ao lado de Winona Ryder como Lydia Deetz e de Catherine O’Hara como Delia Deetz, com os novos membros do elenco: Justin Theroux, Monica Bellucci, Arthur Conti, em sua estreia no cinema, Jenna Ortega como a filha de Lydia e Willem Dafoe.
A sinopse diz: após uma inesperada tragédia familiar, três gerações da família Deetz voltam para casa em Winter River. Ainda assombrada por Beetlejuice, a vida de Lydia vira de cabeça para baixo quando sua filha adolescente rebelde, Astrid, descobre a misteriosa maquete da cidade no sótão e o portal para a vida após a morte é acidentalmente aberto. Com problemas surgindo em ambos os reinos, é apenas uma questão de tempo até que alguém diga o nome de Beetlejuice três vezes e o demônio travesso retorne para desencadear sua própria marca de caos.
Com roteiro de Alfred Gough, Miles Millar e Seth Grahame-Smith, o filme é baseado nos personagens criados por Michael McDowell e Larry Wilson. A direção de fotografia é de Haris Zambarloukos, de Belfast, e o designer de produção é assinado por Mark Scruton, vencedor do Emmy por Wandinha; a edição é de Jay Prychidny e o figurino é de Colleen Atwood, vencedora do Oscar por Animais Fantásticos e Onde Habitam, Alice no País das Maravilhas, Memórias de uma Gueixa e Chicago. A trilha sonora é de Danny Elfman, indicado ao Oscar por Gênio Indomável, MIB: Homens de Preto, Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas e Milk: A Voz da Igualdade.
Amplamente conhecido como um dos artistas mais imaginativos e como um realizador capaz de criar os mais bizarros efeitos visuais, Tim Burton reinventou o cinema de gênero hollywoodiano de acordo com a sua visão muito pessoal, conquistando uma base de fãs internacionais e influenciando uma geração de jovens artistas. Sua filmografia icônica nas últimas três décadas inclui Os Fantasmas se Divertem (1988), Batman (1989), Edward Mãos de Tesoura (1990), O Estranho Mundo de Jack (1993), Ed Wood (1994), Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas (2003), A Noiva Cadáver (2005), Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (2007), Alice no País das Maravilhas (2010), Dumbo (2019) e Wandinha, no qual atuou como produtor executivo, entre outros.
Depois de disputar a Palma de Ouro no Festival de Cannes, o thriller erótico Motel Destino, novo longa-metragem do cineasta cearense Karim Aïnouz, terá sua estreia no Brasil na abertura do 52º Festival de Cinema de Gramado.
Motel Destino carrega o nome de um local numa beira de estrada do litoral cearense, palco de jogos perigosos de desejo, poder e violência. Uma noite, a chegada de um jovem transforma em definitivo o cotidiano do motel. O rapaz em fuga, totalmente vulnerável, cruza seu caminho com o de uma mulher aprisionada pelas dinâmicas de um casamento abusivo.
Elemento recorrente na filmografia de Aïnouz, o erotismo é o pano de fundo de Motel Destino. As cores fortes e vibrantes do litoral nordestino dão a tônica visual-narrativa da nova obra, o primeiro projeto do diretor rodado inteiramente no Ceará desde O Céu de Suely (2006). O estabelecimento de beira de estrada que dá título ao filme é, segundo ele, “o principal personagem do enredo e o local onde se entrecruzam questões crônicas da realidade brasileira“. O longa é um retrato íntimo de uma juventude que teve seu futuro roubado por uma elite tóxica e esmagadora, contra a qual a insubordinação e revoltas são, não raramente, a saída possível.
Em comunicado oficial, Karim disse: “É uma grande alegria apresentar Motel Destino em Gramado. Depois de tantos anos longe do Brasil, ainda mais tempo longe do Ceará, colocar esse filme no mundo é, para mim, uma felicidade imensa. Os últimos anos foram muito difíceis, nos quais sobrevivemos a uma pandemia e a um governo fascista. Motel Destino é uma ode ao desejo como motor da vida”, celebra o diretor.
Estrelado por Iago Xavier, Fabio Assunção e Nataly Rocha, a coprodução entre Brasil, França e Alemanha tem roteiro assinado por Karim Aïnouz, Mauricio Zacharias e Wislan Esmeraldo. O elenco conta também com Renan Capivara, Yuri Yamamoto, Fabíola Líper, Isabela Catão, Jupyra Carvalho, David Santos e Bruna Beserra.
Por trás das câmeras, a diretora de fotografia Hélène Louvart, renomada por seus trabalhos em A Vida Invisível e Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre, captura com sutileza as nuances visuais do filme. A montadora Nelly Quettier, reconhecida por Beau Travail e Lazzaro Felice, imprime uma precisão rítmica à narrativa. O diretor de arte Marcos Pedroso, de Madame Satã e Praia do Futuro, agrega uma rica expressão artística à obra. A produção foi liderada por Janaina Bernardes (Cinema Inflamável) e Fabiano Gullane e Caio Gullane (Gullane).
Para o curador Marcos Santuario, a escolha reafirma Gramado como vitrine nacional de obras brasileiras consagradas no exterior: “Karim dispensa apresentações. Com seus trabalhos, esse potente realizador deixa sua marca no audiovisual brasileiro desde os anos 1990 e leva o melhor do nosso cinema para as telas do mundo. Madame Satã, O Céu de Suely, Praia do Futuro e A Vida Invisível são apenas alguns registros da extensa filmografia de Aïnouz. Motel Destino é um filme que causou um furor no exterior, em Cannes, e repete um pouco aquilo que temos feito em anos anteriores, abrindo Gramado com filmes brasileiros que têm sido expoentes no exterior”.
Santuario comenta, também, sobre a felicidade de ter um dos maiores realizadores brasileiros trazendo seu novo projeto para abrir Gramado: “Karim, com seu filme, mostra um pouco do que o mundo está vendo a respeito do cinema brasileiro. Aplaudindo e premiando. Para nós, é uma honra enorme ter o filme de um dos maiores realizadores brasileiros da contemporaneidade, que é aplaudido e reverenciado em outros festivais importantíssimos pelo mundo, abrindo essa edição do Festival de Gramado”, afirma.
O longa-metragem terá única exibição na noite de abertura do 52º Festival de Cinema de Gramado, 9 de agosto, fora de competição; a programação do evento se estende até 17 de agosto. Nos cinemas, Motel Destino estreia no dia 22 de agosto, distribuído pela Pandora Filmes.
Neste ano, o longa brasileiro Tudo o que Você Podia Ser, de Ricardo Alves Jr., foi consagrado com quatro prêmios, entre eles, melhor filme: “É um filme que centra na amizade como um ato político, nossas personagens não precisam justificar suas existências, elas são o que querem ser. É uma alegria receber esses prêmios no For Rainbow por reafirmar a importância de construir outros imaginários da nossa comunidade LGBTQIA+, e afirmar a potência da existência e a possibilidade de sonhar sem medo”, disse o diretor.
O júri desta edição foi formado por: Ana Mogli Saura, Andreia Pires, Diego Hoefel e Fabíola Aquino nos longas-metragens; Ella Monstra, Jéssica Teixeira e Nívia Uchôa nos curtas-metragens; e na Mostra Cearense contou com Fabíola Aquino, Isaac Martins e Verónica Valenttino.
O Prêmio da Crítica, avaliado por Dani Duarte, Mylena Gadelha e Raiane Ferreira, justificou suas escolhas: “Como pensar a expressão do cinema enquanto lugar para criação de mundos possíveis? Os filmes premiados pelo júri da crítica trazem esta reflexão em suas espinhas dorsais. Por quebrar expectativas, utilizando uma narrativa pautada na potência do jogo da dramatização, e propor ao espectador uma experiência empática e reflexiva sobre uma realidade possível, o Júri da Crítica da 18ª edição do For Rainbow premia Xavier e Miguel, de Ricky Mastro, como melhor curta-metragem. Por abordar a religiosidade e o meio ambiente na vida de pessoas trans, colocando em perspectiva vivências que valorizam as conquistas, superações e reflexões desses grupos sociais, o Júri da Crítica premia Capim Navalha, de Michel Queiroz, como melhor longa-metragem”.
Conheça os vencedores do For Rainbow 2024:
MOSTRA COMPETITIVA | LONGAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS
Melhor Filme: Tudo o que Você Podia Ser, de Ricardo Alves Jr. (Brasil) Melhor Direção: Ricardo Alves Jr., por Tudo o que Você Podia Ser Melhor Roteiro: Orlando, Minha Biografia Política, escrito por Paul B. Preciado Melhor Atuação: Aisha Brunno, por Tudo o que Você Podia Ser Melhor Fotografia: Orlando, Minha Biografia Política, por Victor Zebo Melhor Direção de Arte: Orlando, Minha Biografia Política, por Anna Le Mouël Melhor Som: Eu Não Sou Ninguém (Io Non Sono Nessuno), por Geraldine Otter Melhor Trilha Sonora: Capim Navalha, por Michel Queiroz Melhor Edição: Tudo o que Você Podia Ser, por Lorena Ortiz Menção Honrosa: Capim Navalha, de Michel Queiroz (Brasil)
MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS
Melhor Filme: Ferro’s Bar, de Cine Sapatão (Aline A. Assis, Fernanda Elias, Nayla Guerra e Rita Quadros) (Brasil) Melhor Direção: Leo Tabosa, por Dinho Melhor Roteiro: Trânsito (Transit), escrito por Hyein Moon Melhor Ator: Gustavo Batista, por Peixe Vivo Melhor Atriz: Margot Leitão, por Raposa Melhor Fotografia: Lolo, por Ana Gabriela Gutiérrez Melhor Direção de Arte: Pedagogias da Navalha: Se a palavra é um feitiço, minha língua é uma encruzilhada, por Alma Flora, Colle Christine e Larissa Oliveira Melhor Som: Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, por Juliana Santana e Nicolau Domingues Melhor Trilha Sonora: De Noite, Na Cama, por Malu Rizzo Melhor Edição: Bem-Vinda de Volta, por Duda Casoni
PRÊMIO DA CRÍTICA Melhor curta-metragem: Xavier e Miguel, de Ricky Mastro (Brasil) Melhor longa-metragem: Capim Navalha, de Michel Queiroz (Brasil)
MOSTRA CEARENSE Melhor Filme: Kila & Mauna, de Ella Monstra
A diretoria da Biennale di Venezia anunciou nesta sexta-feira, 28/06, que a icônica atriz americana Sigourney Weaver receberá o Leão de Ouro honorário na 81ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 28 de agosto e 7 de setembro. A homenagem foi proposta por Alberto Barbera, diretor do festival.
Em comunicado oficial, Sigourney Weaver disse: “Estou verdadeiramente honrada em receber o Leão de Ouro pelo conjunto da obra em Veneza. Receber este prêmio é um privilégio que compartilho com todos os cineastas e colaboradores com quem trabalhei ao longo dos anos. Aceito com orgulho este prêmio em homenagem a todos que ajudaram a dar vida a esses filmes”.
Sobre as homenagem, Alberto Barbera disse: “Uma atriz do calibre de Sigourney Weaver tem poucos rivais. Fortalecida por sua significativa formação teatral, conquistou o grande público cinematográfico com Alien, dirigido por Ridley Scott, tornando-se logo uma figura emblemática da década de 1980. Ao longo daquela década, ela forjou a imagem de uma heroína inédita no gênero de filmes de ação, capaz de rivalizar vitoriosamente com os modelos masculinos que, até então, dominavam os filmes épicos e de aventura. Não satisfeita por ter aberto caminho para atrizes poderosas, a atriz continuou incessantemente sua busca por uma identidade pessoal. Ela constantemente desafiava sua personalidade por meio de escolhas que variavam de filmes de gênero a comédias, filmes de arte e filmes infantis, evitando rótulos que procuravam restringi-la ao papel de um ícone triunfante da era Reagan”.
E continuou: “Como autêntica colaboradora, e não simplesmente como um instrumento maleável nas mãos de um diretor, ela contribuiu para o sucesso de filmes de James Cameron, Paul Schrader, Peter Weir, Michael Apted, Roman Polanski, Ivan Reitman, Mike Nichols, Ang Lee e muitos outros, impondo cada vez a marca de uma personalidade complexa, às vezes contraditória, mas sempre autêntica, à sua própria presença carismática. Dotada de um temperamento notável, capaz de se movimentar com delicadeza mas sem fragilidade, criou a imagem de uma mulher segura de si e determinada, dinâmica e decidida; ao mesmo tempo, com matizes infinitamente diferentes, ela permite que sua sensibilidade feminina intensamente magnética seja filtrada. O Leão de Ouro pelo conjunto de sua obra é apenas um reconhecimento para uma estrela que construiu pontes entre o mais sofisticado cinema de arte e filmes que envolvem o público de uma forma franca e original, permanecendo ao mesmo tempo fiel a si mesma”.
Três vezes indicada ao Oscar e vencedora do BAFTA e do Globo de Ouro, Sigourney Weaver criou uma série de personagens memoráveis, tanto dramáticos quanto cômicos, em filmes como Alien, o Oitavo Passageiro, Nas Montanhas dos Gorilas e Heróis Fora de Órbita. Ao longo dos anos, cativou o público e foi aclamada como uma das atrizes mais versáteis no palco e na tela.
Nascido e educada na cidade de Nova York, Weaver se formou na Universidade de Stanford e fez mestrado na Yale School of Drama. Seu primeiro trabalho profissional foi na peça The Constant Wife, de John Gielgud, com Ingrid Bergman.
Sigourney Weaver em Avatar
Depois de algumas participações nas telonas, inclusive em Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, fez sua grande estreia no cinema no sucesso de bilheteria de Ridley Scott, Alien, o Oitavo Passageiro, em 1979. Mais tarde, em 1986, reprisou o papel em Aliens, O Resgate, de James Cameron; seu desempenho lhe rendeu indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro de melhor atriz. Em 1992, ela trouxe Ripley de volta à vida em Alien 3, de David Fincher, que também coproduziu; e em 1997, estrelou e coproduziu Alien: A Ressurreição, de Jean-Pierre Jeunet.
Em 1989, foi indicada ao Oscar em duas categorias: melhor atriz por Nas Montanhas dos Gorilas e melhor atriz coadjuvante por Uma Secretária de Futuro; acabou sendo premiada pelas duas atuações no Globo de Ouro. Em seguida, estrelou o sucesso Os Caça-Fantasmas 2 e seguiu carreira com: O Ano que Vivemos em Perigo, Testemunha Fatal, Uma Intriga Internacional, 1492: A Conquista do Paraíso, Une femme ou deux, A Morte e a Donzela, Copycat: A Vida Imita a Morte, Jeffrey: De Caso Com a Vida; e Branca de Neve: Um Conto de Fadas de Terror, que lhe rendeu sua primeira indicação ao Emmy e ao SAG Awards.
Com Tempestade de Gelo, de Ang Lee, foi premiada no BAFTA em 1998; em 1999, com o O Mapa do Mundo, de Scott Elliott, foi indicada ao Globo de Ouro e ao Satellite Awards. No mesmo ano apareceu na comédia de ficção científica Heróis Fora de Órbita, de Dean Parisot, e em 2001 em Doce Trapaça, dirigida por Dean Parisot. Em 2002, Weaver estrelou a versão cinematográfica de Os Heróis e em 2003 atuou em O Mistério dos Escavadores. No ano seguinte, apareceu em A Vila, de M. Night Shyamalan, e recebeu ótimas críticas por sua atuação em Heróis Imaginários, escrito e dirigido por Dan Harris.
Outros destaques nas telonas foram: Confidencial, Um Elenco do Barulho, Um Certo Olhar, Wall-E, O Corajoso Ratinho Despereaux, Uma Mãe para o Meu Bebê, Você de Novo, O Segredo da Cabana, Um Negócio Nada Seguro, Paul: O Alien Fugitivo, Vampiras, Chappie, Sete Minutos Depois da Meia-Noite, Vingança, Regresso ao Amor, entre outros. Em dezembro de 2009, protagonizou o filme inovador de James Cameron, Avatar, que se tornou a maior bilheteria de todos os tempos.
Além dos créditos no cinema, Sigourney também brilhou nos palcos e recebeu, em 1984, uma indicação ao Tony Awards por seu papel principal em Hurlyburly, na Broadway, dirigida por Mike Nichols. Na televisão, se destacou por seus trabalhos em Orações para Bobby, Animais Políticos, Os Defensores e Dix pour cent.
Em 2020, atuou em Meu Ano em Nova York, de Philippe Falardeau, que abriu o Festival de Berlim. No ano seguinte, narrou o documentário Segredos das Baleias. Em 2022, também em Berlim, exibiuDisque Jane, de Phyllis Nagy; no mesmo ano, lançou Avatar: O Caminho da Água. Em 2023, atuou em Jardim dos Desejos, de Paul Schrader, e na série As Flores Perdidas de Alice Hart, na qual também assinou a produção executiva.
Sigourney Weaver, que foi homenageada no Festival de San Sebastián, em 2016, em breve estará no terror Dust Bunny, de Bryan Fuller, com Mads Mikkelsen; e na ficção científica The Gorge, de Scott Derrickson, com Anya Taylor-Joy e Miles Teller.
Fotos: Corey Nickols/Getty Images for IMDb/Mark Fellman/Twentieth Century Fox.
Elenco: Lupita Nyong’o, Joseph Quinn, Alex Wolff, Djimon Hounsou, Thea Butler, Jennifer Woodward, Sunjay Midda, Elijah Ungvary, Zay Domo Artist, Cain Aiden, Malik Jubal, Alexander John, Káit Feeney, Nick Davison, Jonathan Sparrow, Yaya Hamza, Mark Khan, Vinodini Patel.
Ano: 2024
Sinopse: Na cidade de Nova York, uma mulher vive o aterrorizante primeiro dia da invasão alienígena que silenciou o mundo. Prelúdio da franquia que mostra os eventos que antecederam Um Lugar Silencioso e Um Lugar Silencioso: Parte II.
Após a análise da curadoria, entre os mais de 250 filmes inscritos, de diversos estados do Brasil, o AFRONTE montou a programação das suas cinco mostras com a seleção de 24 filmes, com foco em obras realizadas por mulheres, pessoas negras e indígenas e/ou pertencentes à comunidade LGBTQIAP+. A intenção da curadoria foi compor diferentes mostras com uma diversidade de realizadores e/ou temáticas que contemplassem a diversidade de gênero, racial e sexual, reforçando nossa multiplicidade de vivências e a constante necessidade da representatividade dentro e fora das telas.
O júri desta terceira edição será formado por: Dênia Cruz, Judson Andrade Takará e Janvita nas mostras Potiguar e Laços; e Priscilla Vilela, Rodrigo Almeida e Stephanie Moreira nas mostras Nacional e Identidade. O Júri da Crítica contará com Marcela Freire, Igor Gomes e Aryanne Queiroz, que fazem parte da ACCiRN, Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte.
Além das exibições dos curtas-metragens, a programação do festival será composta também por atividades formativas como palestras, masterclass e oficinas. Toda a programação será oferecida à população de forma gratuita.
Conheça os filmes selecionados para o III AFRONTE:
MOSTRA POTIGUAR
Bati da Vila, de Raquel Cardozo BOYCAM, de Arlindo Bezerra, Ernani Silveira e Rodrigo Sena Feito o Vento, de Julhin de Tia Lica Luzidas, de Jaya Pereira e Stephanie Bittencourt Sinais Vermelhos, de Vânia Maria e Márcia Lohss
MOSTRA NACIONAL
Castanho, de Adanilo (AM) Fluxo, de Filipe Barbosa (SP) Instante, de Paola Veiga (DF) Lagrimar, de Paula Vanina (RN) Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ)
MOSTRA IDENTIDADE
Cartas pra Mim, de Marina Vergueiro (SP) Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta (MG) Encruzilhada, de Silvio Guedes (RN) Quando a Noite Ainda Não Existia, de Gabriel Coelho (PE) Yabá, de Rodrigo Sena (RN)
MOSTRA LAÇOS
Bege Euforia, de Anália Alencar (RN) Concha de Água Doce, de Lau Azevedo e João Pires (RS) Faísca, de Gabriela Monteiro (BA) Morro do Cemitério, de Rodrigo R. Meireles (MG) Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL)
MOSTRA AMOR NA TERCEIRA IDADE
Busco-me, de Maria Camila Ortiz, Suelen Rodrigues, Felipe Chiaretti e Santiago Mendez (PR) Desiré, de Catarina Calungueira (RN) Nação Comprimido, de Bruno Tadeu (MG) O Prazer é Todo Meu, de Vanessa Sandre (SC)
Sinopse: O documentário mostra uma visão crua e honesta dos bastidores da luta de Celine Dion contra uma doença que altera sua vida. Servindo como uma carta de amor aos seus fãs, o filme destaca como a música guiou a sua vida, ao mesmo tempo que mostra a resiliência do espírito humano.
O festival é dedicado ao documentário e à celebração do vínculo entre Cinema e História, com sua realização no Centro Histórico do terceiro território mais antigo do Brasil. Na Mostra Curtas Catarinenses e Latinos o melhor filme escolhido pelo Júri Oficial foi A Trilha Sonora de um Bairro, de Betinho Celanex e Danilo Custódio, que traça o retrato do bairro Cidade Industrial de Curitiba a partir da cena rapper. O filme também recebeu o prêmio do Júri Popular da Mostra Infantojuvenil, na escolha de mais de 600 crianças e adolescentes participantes.
Os filmes premiados irão receber R$ 27 mil em prêmios oferecidos pelas empresas parceiras da Associação Cultural Panvision. Tiago Santos, Diretor Executivo da Panvision, lembrou o pai, Antonio Celso dos Santos, falecido em 2023, que sempre agradecia à equipe incansável, assim como agradeceu à prefeitura e a todos os parceiros e apoiadores. Com isso, convidou toda a equipe do FALA São Chico 2024 ao palco, como uma forma de agradecer a quem faz o festival e mostrar ao público todos os envolvidos.
No palco, foi também entregue o Troféu Amigo do FALA à intérprete de Libras Adriane Klug, pelo seu envolvimento nas atividades e por integrar cada vez mais na missão de acessibilidade. Marilha Naccari, diretora-presidente da Associação Cultural Panvision e diretora de programação do FALA, dando continuidade ao legado do pai, também agradeceu à equipe incansável, “que colabora para completar aqui os sonhos compartilhados e continuar construindo mudanças sociais e mudanças na nossa história”.
O júri deste ano foi formado por: Carol Marins, Fahya Kury Cassins, Icaro Bittencourt, Meibe Rodrigues e Mikael de Melo Pereira. A noite de encerramento contou também com a exibição de dois filmes: O Primeiro Telefone da Cidade, de Marina Simioli, e Trilhos Históricos II: Ferrovia Dona Francisca, de Antonio Celso dos Santos, idealizador da Associação Cultural Panvision, que faleceu no ano passado, sendo esta a primeira grande homenagem a ele nos festivais da Panvision.
Conheça os vencedores do 3º FALA São Chico:
MELHOR CURTA | JÚRI OFICIAL A Trilha Sonora de um Bairro, de Betinho Celane e Danilo Custódio (Brasil, PR)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI A Menos que Bailemos, de Fernanda Pineda Palencia e Hanz Rippe Gabriel (Colômbia)
MENÇÃO HONROSA Mientras Todo Iba Pasando, de Sandra Rodríguez e Arón Núnez Curto (Peru)
JÚRI POPULAR Marta: Consertadora de Guarda Chuva, de Dannyel Leite (Brasil, SP)
MOSTRA INFANTOJUVENIL | JÚRI POPULAR A Trilha Sonora de um Bairro, de Betinho Celane e Danilo Custódio (Brasil, PR)
AMIGO DO 3º FALA SÃO CHICO Adriane Klug, intérprete de Libras
Foram anunciados nesta sexta-feira, 21/06, os vencedores da 16ª edição do In-Edit Brasil, Festival Internacional do Documentário Musical. Entre longas e curtas, nacionais e internacionais, inéditos no circuito comercial, a programação apresentou filmes com personalidades como Cyndi Lauper, Carlos Santana, Peter Doherty, Black Future, entre outros.
O longa Luiz Melodia, no Coração do Brasil, de Alessandra Dorgan, foi o grande vencedor deste ano e será exibido na edição do In-Edit Barcelona 2024. Através de diversas imagens de arquivo, o documentário é narrado pelo próprio Melodia sobre sua trajetória, desde a infância nos morros do Rio de Janeiro, até ser descoberto por artistas como Wally Salomão e Gal Costa, passando pelo sucesso radiofônico, os conflitos com gravadoras e com o showbiz.
O júri, formado por Tila Chitunda, Bia Abramo e Claudinei Ferreira, concedeu ainda uma Menção Especial para Black Rio! Black Power!, de Emílio Domingos, sobre a cena dos bailes black surgida no Rio de Janeiro nos anos 1970. Tendo à frente Dom Filó, figura fundamental no surgimento da cena, e com depoimentos de outros personagens, o espectador é convidado a conhecer uma história de afirmação e que levava milhares de jovens pretos prontos para dançar, exibir suas roupas blaxploitation, seus penteados black power e cantar.
Além disso, entre os dias 24 e 26 de junho, no CineSesc, o In-Edit Brasil realizará sessões extras, exibindo alguns destaques desta edição; o ingresso para cada sessão terá valor único de dez reais.
Conheça os vencedores do 16º In-Edit Brasil:
MELHOR FILME Luiz Melodia, no Coração do Brasil, de Alessandra Dorgan (SP)
MENÇÃO ESPECIAL Black Rio! Black Power!, de Emílio Domingos (RJ)
Elenco: Miá Mello, Tatá Werneck, Otaviano Costa, Dani Calabresa, Leo Jaime, Katiuscia Canoro, Eli Ferreira, Fernando Mendonça, Sylvia Salustti, Cassiano Ávila, Silvia Goiabeira, Isabella Guarnieri, Amy Poehler, Maya Hawke, Kensington Tallman, Liza Lapira, Tony Hale, Lewis Black, Phyllis Smith, Ayo Edebiri, Lilimar, Grace Lu, Sumayyah Nuriddin-Green, Adèle Exarchopoulos, Diane Lane, Kyle MacLachlan, Paul Walter Hauser, Yvette Nicole Brown, Ron Funches, James Austin Johnson, Yong Yea, Steve Purcell, Dave Goelz, Kirk R. Thatcher, Frank Oz, Paula Pell, June Squibb, Pete Docter, Paula Poundstone, John Ratzenberger, Sarayu Blue, Flea, Bobby Moynihan, Kendall Coyne Schofield, Lori Alan, Raul Ceballos, Krysta Gonzales, Sherry Lynn, Mona Marshall.
Ano: 2024
Sinopse: Divertida Mente 2, da Disney e Pixar, volta a entrar na mente da agora adolescente Riley, no momento em que o centro de controle passa por uma repentina demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções! Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho, que há muito tempo comandam uma operação de sucesso, não sabem ao certo como se sentem quando Ansiedade, Vergonha, Tédio e Inveja chegam.
Por mais um ano, o evento bateu recorde de público com sessões esgotadas, sendo marcado por estreias mundiais e nacionais, com a exibição de produções de todo o mundo e promovendo a democratização do acesso à sétima arte.
Na Mostra Competitiva Brasileira, o filme Greice, do diretor Leonardo Mouramateus, levou o Prêmio Olhar de melhor longa-metragem. A produção trata com notável leveza de temas complexos ao redor das identidades e, em especial, das relações sociais e de gênero. O filme também ganhou os prêmios de melhor roteiro e melhor atuação para Amandyra.
O prêmio de melhor direção foi para Tijolo por Tijolo, de Victoria Alvares e Quentin Delaroche. O longa aborda temas relevantes ao Brasil de hoje, como maternidade, empreendedorismo, direitos reprodutivos e moradia, ressaltando o protagonismo coletivo que torna possível erguer as paredes de um lar dia após dia; a produção também levou o prêmio de melhor montagem e o Prêmio da Crítica, que contou com avaliação de Marden Machado, Maria Caú e Cristiano Castilho.
Ainda entre os longas brasileiros, Praia Formosa, dirigido por Julia De Simone, foi premiado nas categorias de melhor direção de arte e melhor direção de fotografia. O filme vagueia por encontros entre personagens e paisagens que reforçam, tanto a permanência cruel das raízes coloniais brasileiras, quanto a resiliência e os laços formados pela população afro-brasileira, com atenção especial às mulheres. Já os curtas ganhadores da Mostra Competitiva Brasileira foram Caravana da Coragem, de Pedro B. Garcia, e Povo do Coração da Terra, do Coletivo Guahu’i Guyra.
Os jurados convidados para avaliar os longas e curtas-metragens da Competitiva Brasileira, assim como o curta internacional, foram: o roteirista Bruno Ribeiro; o ator, diretor e produtor carioca Johnny Massaro; o programador de festivais e pesquisador Edvinas Puksta; a mestre em cinema Maria Campaña Ramia; e Paola Buontempo, programadora do Festival de Cinema de Mar del Plata.
O júri das mostras Novos Olhares e Competitiva Internacional de longas contou com Fábio Andrade, Lorenna Rocha e Nathália Tereza; o Prêmio AVEC-PR foi avaliado por Flavio Rocha, Fernando Seliprandy e Débora Butruce.
Na Mostra Competitiva Internacional, o Prêmio Olhar de melhor longa-metragem foi para Pepe, de Nelson Carlos De Los Santos Arias, em que o diretor apresenta, com senso de humor e inventividade apurados, um filme que se reinventa a todo instante entre dispositivos, abordagens, relatos e memórias de África às Américas.
Na mostra Mirada Paranaense, que promove produções de cineastas do Paraná, o Prêmio AVEC-PR Ari Cândido Fernandes, Associação de Vídeo e Cinema do Paraná, de melhor filme foi para Quarto Vazio, da cineasta Julia Vidal, uma produção que gira em torno de um forte trauma enfrentado pela protagonista, que mesmo amparada por pessoas a sua volta, não consegue enfrentar o que a paralisa.
Conheça os vencedores do Olhar de Cinema 2024:
COMPETITIVA BRASILEIRA | LONGAS
PRÊMIO OLHAR | MELHOR FILME Greice, de Leonardo Mouramateus
MELHOR DIREÇÃO Victoria Alvares e Quentin Delaroche, por Tijolo por Tijolo
MELHOR ROTEIRO Greice, escrito por Leonardo Mouramateus
MELHOR ATUAÇÃO Amandyra, por Greice
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE Praia Formosa, por Ana Paula Cardoso
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA Praia Formosa, por Flávio Rebouças
MELHOR SOM A Mensageira, por Lucas Coelho, Ana Penna, Vinicius Barreto e David Terra
MELHOR MONTAGEM Tijolo por Tijolo, por Quentin Delaroche
COMPETITIVA BRASILEIRA | CURTAS
PRÊMIO OLHAR | MELHOR FILME Caravana da Coragem, de Pedro B. Garcia
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI Povo do Coração da Terra (Ava Yvy Pyte Ygua), de Coletivo Guahu’i Guyra
COMPETITIVA INTERNACIONAL
PRÊMIO OLHAR | MELHOR LONGA-METRAGEM Pepe, de Nelson Carlo De Los Santos Arias (República Dominicana/Namíbia/Alemanha/França)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI As Noites Ainda Cheiram a Pólvora, de Inadelso Cossa (Moçambique/França/Alemanha/Portugal)
PRÊMIO OLHAR | MELHOR CURTA-METRAGEM Minha Pátria (Mawtini), de Tabarak Abbas (Suíça)
NOVOS OLHARES
PRÊMIO OLHAR | MELHOR LONGA Idade da Pedra, de Renan Rovida (Brasil)
OUTROS PRÊMIOS
PRÊMIO DO PÚBLICO Melhor longa: Caminhos Cruzados (Crossing), de Levan Akin (Suécia/Dinamarca/França) Melhor curta: Viventes, de Fabrício Basílio
PRÊMIO ABRACCINE Melhor longa: Tijolo por Tijolo, de Victoria Alvares e Quentin Delaroche Melhor curta: Cavaram uma Cova no Meu Coração, de Ulisses Arthur
PRÊMIO AVEC-PR Melhor Filme: Quarto Vazio, de Julia Vidal Menção Honrosa: Baobab, de Bea Gerolin