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IX DIGO: conheça os vencedores do Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás

por: Cinevitor
Francisco Carbone e Dostoiewski Champangnatte de Hastes Flexíveis com Pontas de Algodão

Foram anunciados nesta quarta-feira, 19/06, em cerimônia apresentada pelas drags Alexia Twistter e Thelores, os vencedores da nona edição do DIGO, Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás.

Com direção de Cristiano Sousa e curadoria de Ricky Mastro, o festival recebeu 457 obras inscritas. O júri do IX DIGO foi formado por: Alex Amaral, Alana Castella, Wellington Dias, Bernardo de Assis, Gabriel Lodi, Julia Katharine, Paulo Vespúcio e Ida Feldman.

Entre os longas nacionais, Nós Somos o Amanhã, de Lufe Steffen, se destacou com três prêmios, entre eles, melhor filme. Já na mostra de longas goianos, Hastes Flexíveis com Pontas de Algodão, dirigido por Dostoiewski Champangnatte e Pedro Gui, foi premiado em duas categorias; o roteiro é assinado por Dostoiewski Champangnatte e Francisco Carbone.

Os homenageados do DIGO 2024 foram: Ludmylla Pimentel, Amanda Souto e Zander; Alexia Twister recebeu o Troféu Christian Petermann e o ator José Neto Barbosa, do monólogo A Mulher Monstro, se destacou com o Prêmio André Fischer.

Além dos filmes, aconteceu também a premiação do DIGO Literário, que tem como finalidade premiar uma obra literária inédita, nos gêneros romance, conto, crônica ou poesia, escrita em língua portuguesa, por autores brasileires LGBTI+ residentes no país. A obra em primeiro lugar recebe o prêmio de R$ 1.500 e será lançada pelas Edições Cândido, editora parceira do festival.

Conheça os vencedores do DIGO 2024:

MOSTRA NACIONAL | LONGA
Melhor Filme: Nós Somos o Amanhã, de Lufe Steffen (SP)
Melhor Direção: Suellen Vasconcelos e Tati Franklin, por Toda Noite Estarei Lá
Melhor Roteiro: Nós Somos o Amanhã, escrito por Lufe Steffen
Melhor Atuação: Claudia Ohana, por Nós Somos o Amanhã

MOSTRA NACIONAL | CURTA
Melhor Filme: Peixe Vivo, de Frederico Evaristo e Bob Yang (SP)
Melhor Direção: Bruno Tadeu, por Nação Comprimido
Melhor Roteiro: Peixe Vivo, escrito por Bob Yang, Frederico Evaristo e Nina Galindo 
Melhor Atuação: Elias Andreato e Teuda Bara, por Nação Comprimido

MOSTRA INTERNACIONAL | CURTA
Melhor Filme: Los domingos que quedan, de Manolo Pavón (Espanha)
Melhor Direção: Ryan Paige, por Making Up
Melhor Roteiro: Los domingos que quedan, escrito por Manolo Pavón
Melhor Atuação: Luz Valdenebro, por Los domingos que quedan

MOSTRA GOIANOS | LONGAS
Melhor Filme: Hastes Flexíveis com Pontas de Algodão, de Dostoiewski Champangnatte e Pedro Gui
Melhor Direção: Dostoiewski Champangnatte e Pedro Gui, por Hastes Flexíveis com Pontas de Algodão
Melhor Roteiro: Capim Navalha, escrito por Michel Queiroz

MOSTRA GOIANOS | CURTAS
Melhor Filme: Exotismos, de Alessandra Gama
Melhor Direção: Alessandra Gama, por Exotismos
Melhor Roteiro: Exotismos, escrito por Alessandra Gama
Menção Honrosa: Sagrada Travesti do Evangelho, de Júlia F. Cândida

PRÊMIO DO PÚBLICO
Casebre, de Henrique Raynal (DF)

MELHOR FILME DIGO DESEJOS E SENTIDOS
O Prazer é Todo Meu, de Vanessa Sandre (SC)

PRÊMIO DIGO LITERÁRIO
1º lugar: Estrela-do-mar, de Júlio César da Silva Alves (RJ)
2º lugar: Magia, Dores E Tre(A)Mores, de Thalita Oliveira da Silva (RJ)
3º lugar: Primeiro, o Nome, de Carolina Ladeia Marini (PB)

Foto: Abner Marcelo.

Mariëtte Rissenbeek será homenageada com o Kikito de Cristal no 52º Festival de Cinema de Gramado

por: Cinevitor
Homenageada internacional em Gramado

A 52ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que acontecerá entre os dias 9 e 17 de agosto, abre suas portas para o mundo; em 2024 amplia as possibilidades do troféu Kikito de Cristal. A honraria, tradicionalmente entregue a grandes nomes do cinema ibero-americano, agora passa a ter status global.

Mariëtte Rissenbeek, diretora executiva do Festival de Berlim entre os anos de 2019 e 2024, será a primeira homenageada desta nova etapa. Nascida na Holanda, em 1956, estudou língua e literatura alemãs, estudos teatrais e sociologia na Rijksuniversiteit Utrecht e na Freie Universität Berlin. Depois de concluir o mestrado, mudou-se definitivamente para Berlim e começou a trabalhar na agência de relações públicas Löhlein & Schonert. Em 1986, ingressou na distribuidora Tobis Film.

Em 1995, passa a atuar na produção de filmes trabalhando na Ziegler Film, onde produziu vários longas-metragens para TV, além de curtas e médias-metragens. Em 1998, estabeleceu sua própria produtora em Hamburgo e trabalhou com Mika Kaurismäki. Na virada do milênio, passou a exercer funções na produtora Hofmann & Voges, com sede em Munique.

Em 2003, Mariëtte se tornou responsável pelas relações com festivais internacionais e relações públicas na German Films, organização para a promoção internacional do cinema alemão. Foi nomeada Diretora Adjunta da German Films em 2006, passando à Diretora Geral em 2011. A partir de 2019, atuou como Diretora Executiva do Festival Internacional de Cinema de Berlim, sendo a primeira mulher a assumir o cargo, encerrando sua colaboração com o festival alemão em sua 74ª edição

“É uma nova fase de Gramado. Estamos alçando voos cada vez mais altos. Poder iniciar essa nova etapa do Kikito de Cristal com uma homenagem à Mariëtte, quando a imigração alemã completa duzentos anos em nosso país, é muito simbólico. Uma mulher com uma trajetória de pioneirismo que culmina na direção geral de um dos maiores festivais de cinema do mundo. Estamos honrados em recebê-la nesta edição do Festival”, comenta Rosa Helena Volk, presidente da Gramadotur, autarquia municipal responsável pelos eventos da cidade gaúcha.

O Kikito de Cristal é dedicado a expoentes do cinema internacional. A honraria foi entregue pela primeira vez em 2007 ao cineasta Eduardo Coutinho. O também cineasta Ruy Guerra, os atores Jean Pierre Noher, César Troncoso e Leonardo Sbaraglia e as atrizes Cecilia Roth, Soledad Villamil, Paulina García e Alice Braga foram outros nomes homenageados.

Foto: Divulgação/Berlinale.

Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa, com Isaac Amendoim, divulga teaser oficial

por: Cinevitor
Isaac Amendoim em seu primeiro trabalho como ator

Com direção de Fernando Fraiha, de Bem-Vinda, Violeta!, Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa, um dos filmes mais aguardados, divulgou seu primeiro cartaz e o teaser oficial. O longa tem estreia prevista para o dia 9 de janeiro de 2025.

O influenciador Isaac Amendoim interpreta Chico Bento no live-action baseado na obra de Mauricio de Sousa, que conta também com a atriz Livia La Gatto como a mãe do protagonista e o ator Luis Lobianco como Nhô Lau, o dono da goiabeira mais famosa das histórias infantis.

“Galerinha, estou feliz demais da conta de apresentar procês as minhas primeiras cenas no filme. Cês vão ver um pouquinho da Vila Abobrinha”, revela o influenciador mineiro Isaac Amendoim, de 10 anos, em seu primeiro trabalho como ator. Com mais de três milhões de seguidores nas redes sociais, ele é conhecido por fazer vídeos que mostram sua rotina na roça de Cana Verde, sua cidade natal.

No teaser, é revelada a saga de Chico e seus amigos, Zé Lelé (Pedro Dantas), Tábata (Lorena de Oliveira), Hiro (Davi Okabe) e Zé da Roça (Guilherme Tavares). Quando a goiabeira maraviosa do rabugento Nhô Lau é colocada em risco pelo coronel Dotô Agripino (Augusto Madeira) e seu filho Genesinho (Enzo Henrique), Chico e sua turma se unem em uma aventura para salvar a árvore e a natureza ao redor da Vila da Abobrinha.

A cidade fictícia saiu diretamente dos quadrinhos criados por Mauricio de Sousa para o interior de São Paulo, onde os cenários foram recriados em quatro fazendas de Bragança Paulista e Itatiba. Ao todo, equipe e elenco passaram por dois meses de preparação e seis semanas de filmagens nas locações. Com roteiro de Elena Altheman, Fernando Fraiha e Raul Chequer, a produção é assinada pela Biônica Filmes em coprodução com a Mauricio de Sousa Produções, Paris Entretenimento e Paramount Pictures; a distribuição é da Paris Filmes.

Vinculado à causa ambiental, Chico Bento tornou-se embaixador da proteção das nascentes do Pantanal e do WWF-Brasil: “A Mauricio de Sousa Produções tem mostrado sua força e inovação, conquistando cada vez mais fãs de todas as idades. Personagens como o Chico Bento já fazem parte do imaginário nacional e representam a cultura brasileira de uma forma única e inclusiva”, pontua Marcos Saraiva, produtor-executivo do núcleo audiovisual da MSP.

Assista ao teaser oficial de Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa:

Foto: Fabio Braga.

Festival de Guadalajara 2024: filmes brasileiros são premiados

por: Cinevitor
Bernardo Florim e Maju de Paiva: melhor direção por Avenida Beira-Mar

Foram anunciados neste sábado, 15/06, em cerimônia apresentada pelo ator mexicano Andrés Zuno, os vencedores da 39ª edição do Festival Internacional de Cine en Guadalajara, considerado um dos mais fortes da América Latina.

O longa No nos moverán, de Pierre Saint Martin, recebeu o Prêmio Mezcal de melhor filme, que destaca o cinema mexicano; a categoria de melhor interpretação consagrou o ator Juan Ramón López, por seu trabalho em Vergüenza.

Neste ano, o cinema brasileiro também se destacou na premiação: Pedágio, de Carolina Markowicz, foi eleito o melhor longa ibero-americano de ficção e ainda rendeu o prêmio de melhor interpretação para Maeve Jinkings. O filme, que apresenta um retrato da opressão e violência sofrida pela população LGBTQIA+, também foi consagrado com o Prêmio Maguey, que divulga e promove um cinema que começa com histórias acompanhadas por uma orientação sexual aberta e diversa, celebrando o melhor da cinematografia LGBTQ do mundo.

Além disso, Avenida Beira-Mar, dirigido por Maju de Paiva e Bernardo Florim, levou o troféu de melhor direção; e também uma Menção Honrosa no Prêmio Maguey. Com Andrea Beltrão e Isbael Teixeira no elenco, a trama discute diversidade de gênero de maneira sensível e delicada: pela perspectiva da infância. A história destaca a amizade entre duas meninas de 13 anos de idade, que se tornam inseparáveis.

Nesta 39ª edição do festival mexicano, o Brasil também marcou presença com o curta-metragem Mala Facha, de Ilén Juambeltz, uma coprodução com o Uruguai; e com o longa Penal Cordillera, de Felipe Carmona, uma coprodução com o Chile. E mais: a brasileira Enoe Lopes Pontes integrou o júri do Prêmio Fipresci, realizado pela Federação Internacional de Críticos de Cinema.

Conheça os vencedores do 39º Festival Internacional de Cinema de Guadalajara:

PRÊMIO MEZCAL

Melhor Filme Mexicano: No nos moverán, de Pierre Saint Martin
Menção Honrosa | Filme: Tratado de invisibilidad, de Luciana Kapla
Melhor Direção: Isabel Cristina Fregoso, por La arriera
Melhor Fotografia: La arriera, por María Sarasvati Herrera
Melhor Interpretação: Juan Ramón López, por Vergüenza
Menção Honrosa | Interpretação: Luisa Huertas, por No nos moverán
Prêmio do Público: No nos moverán, de Pierre Saint Martin
Prêmio do Júri Jovem: Tratado de invisibilidad, de Luciana Kaplan

CURTA-METRAGEM IBERO-AMERICANO

Melhor Curta: A Rosa Nasce Nas Pedras, de Sebastian Molina Ruiz (México)
Menção Honrosa: Pesudo, de Miquel Díaz Pont (Espanha)

LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO DE FICÇÃO

Melhor Filme: Pedágio, de Carolina Markowicz (Brasil/Portugal)
Melhor Direção: Maju de Paiva e Bernardo Florim, por Avenida Beira-Mar (Brasil)
Melhor Roteiro: Yo vi tres luces negras, escrito por Fernando del Razo e Santiago Lozano Álvarez
Melhor Interpretação: Maeve Jinkings, por Pedágio
Melhor Fotografia: Yo vi tres luces negras, por Juan Velásquez
Melhor Filme de Estreia: Fenómenos naturales, de Marcos Díaz Sosa (Cuba/Argentina/França)
Menção Honrosa | Filme: Volveréis, de Jonás Trueba (Espanha/França)
Menção Honrosa | Ator Revelação: Franklin Aro Huasco, por El ladrón de perros

PRÊMIO MAGUEY

Melhor Filme: Pedágio, de Carolina Markowicz (Brasil/Portugal)
Prêmio do Júri: Crossing, de Levan Akin (Suécia/Dinamarca/França/Turquia/Geórgia)
Melhor Interpretação: Elenco de Los amantes astronautas
Menção Honrosa: Avenida Beira-Mar, de Bernardo Florim e Maju de Paiva (Brasil)

LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL DE ANIMAÇÃO

Melhor Filme: Flow, de Gints Zilbalodis (Letônia/França/Bélgica)
Menção Honrosa: Heavies Tendres, de Juanjo Sáez, Carlos Pérez-Reche e Joan Tomás Monfort (Espanha)

LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO DE DOCUMENTÁRIO

Melhor Filme: La fabulosa máquina de cosechar oro, de Alfredo Pourailly de la Plaza (Chile/Holanda)
Melhor Direção: Macu Machín, por La hojarasca
Melhor Direção de Fotografia: Las almas, por Marcos Rostagno

MOSTRA HECHO EN JALISCO

Melhor Longa: Corina, de Urzula Barba Hopfner (México)
Melhor Curta: Bumbumpapá, de Alexis Gómez (México)
Menção Honrosa: La carretera de los perros, de Carlos Rueda (México)

CINE SOCIOAMBIENTAL

Melhor Filme: The Battle for Laikipia, de Daphne Matziaraki e Peter Murimi (Quênia/EUA)
Menção Honrosa: Salvaxe, Salvaxe, de Emilio Fonseca (Espanha) e Tongo Saa, de Nelson Makengo (República Democrática do Congo/Bélgica/Alemanha/Burkina Faso/Qatar)

OUTROS PRÊMIOS

Prêmio FIPRESCI: Tratado de invisibilidad, de Luciana Kaplan (México)
Prêmio FEISAL: La fabulosa máquina de cosechar oro, de Alfredo Pourailly de la Plaza (Chile/Holanda)

*Clique aqui e confira a lista completa com os premiados

Foto: FICG/Diego Gasca.

Conheça os vencedores do 47º Festival Guarnicê de Cinema

por: Cinevitor
Equipe do filme Ginga Reggae na Jamaica Brasileira, de Naýra Albuquerque

Foram anunciados nesta sexta-feira, 14/06, no Teatro João do Vale, em São Luís, no Maranhão, os vencedores da 47ª edição do Festival Guarnicê de Cinema, que exibiu mais de 150 títulos em sua programação. O mais longevo festival do Norte e Nordeste, e um dos mais importantes do país, celebra o audiovisual maranhense e nacional47 anos.

Entre os longas-metragens nacionais, o pernambucano Sekhdese, de Graciela Guarani e Alice Gouveia, foi eleito o melhor filme e também venceu na categoria de melhor montagem. Já o cearense Quando eu me Encontrar, de Amanda Pontes e Micheline Helena, se destacou com cinco prêmios, entre eles, melhor ator para David Santos.

O Festival Guarnicê de Cinema 2024 mobilizou mais de 3.200 pessoas de modo presencial e mais de 35.000 espectadores em formato on-line. Agora, parte da programação do festival segue disponível na plataforma Itaú Cultural Play até 30 de junho.

Além dos prêmios, a noite de encerramento contou também com a exibição de Betânia, longa dirigido por Marcelo Botta, exibido no Festival de Berlim, e composto por elenco totalmente maranhense. A protagonista Diana Mattos recebeu uma homenagem surpresa na cerimônia.

O júri desta 47ª edição foi formado por: Rose Panet, Fabrício Duque e Zienhe Castro nas mostras nacionais; e Pedro Severien, Lúcio Vilar e Fabiana Lima nas mostras maranhenses. A Mostra Universitária contou com Rafaela Gonçalves, Alexandre Gouveia e Cecília Leite no time de jurados.

Neste ano, a consagrada atriz Bete Mendes foi a grande homenageada e a identidade visual do festival foi criada pelo artista Romildo Rocha.

Conheça os vencedores do 47º Festival Guarnicê de Cinema:

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | LONGA-METRAGEM

Melhor Filme: Sekhdese, de Graciela Guarani e Alice Gouveia (PE)
Melhor Direção: Antonio Fargoni, por No Caminho Encontrei o Vento
Melhor Ator: David Santos, por Quando eu me Encontrar
Melhor Atriz: Pipa, por Quando eu me Encontrar
Melhor Ator Coadjuvante: Lucas Limeira, por Quando eu me Encontrar
Melhor Atriz Coadjuvante: Di Ferreira, por Quando eu me Encontrar
Melhor Roteiro: O Sonho de Clarice, escrito por Cesar Lignelli, Fernando Gutiérrez, Oko e Guto Bicalho
Melhor Direção de Fotografia: No Caminho Encontrei o Vento, por Antonio Fargoni
Melhor Direção de Arte: Quando eu me Encontrar, por Thaís de Campos
Melhor Montagem: Sekhdese, por Alice Gouveia
Melhor Trilha Sonora Original: O Sonho de Clarice, por Cesar Lignelli
Melhor Desenho de Som: O Sonho de Clarice, por Cesar Lignelli, Fernando Gutierrez e Francisco Vasconcelos
Menção Honrosa: Transo, de Lucca Messer (SP); pela originalidade do objeto, quebra de tabus e coragem de abordar um tema pouco explorado como a sexualidade e a intimidade do corpo com deficiência; e pelo conjunto do elenco e pela coragem em falar em primeira pessoa da sexualidade, intimidade e corpos com deficiência

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | CURTA-METRAGEM

Melhor Filme: O Último Rock, de Diego de Jesus (ES)
Melhor Direção: Julio Matos, por Utopia Muda
Melhor Ator: Jorge Neto, por Cidade by Motoboy
Melhor Atriz: Beatriz Oliveira, por Lapso
Melhor Ator Coadjuvante: Dante Preto, por Cidade by Motoboy
Melhor Atriz Coadjuvante: Luana Vitra, por O Lado de Fora Fica Aqui Dentro
Melhor Roteiro: O Último Rock, escrito por Diego de Jesus
Melhor Direção de Fotografia: 152 AB, por Augusto Brasil
Melhor Direção de Arte: 152 AB, por Bruna Maynart
Melhor Montagem: Utopia Muda, por Lucas Lazarini e Júlio Matos
Melhor Trilha Sonora Original: Jussara, por Bob Bastos 
Melhor Desenho de Som: Jussara, por Luciano Tucunduva
Menção Honrosa: O Lado de Fora Fica Aqui Dentro, de Larissa Barbosa (MG); pelo tema e a abordagem estética sobre o racismo e o trabalho escravo
Menção Honrosa: Por Favor Leiam Para que eu Descanse em Paz, de Anna Costa e Silva e Nanda Félix (RJ); pela escolha sensível e necessária sobre o tema do esquecimento, da invisibilidade e opressão no corpo e na alma feminina
Menção Honrosa: Por que Não Ensinaram Bixas Pretas a Amar?, de Juan Rodrigues (BA); pela coragem em abordar um tema necessário e urgente que é a negritude, a necropolítica, o racismo e a violência

MOSTRA COMPETITIVA | LONGA-METRAGEM MARANHENSE

Melhor Filme: Ginga Reggae na Jamaica Brasileira, de Naýra Albuquerque
Melhor Direção: Naýra Albuquerque, por Ginga Reggae na Jamaica Brasileira
Melhor Ator: Rei Zulu, por Rei Zulu
Melhor Atriz: Célia Sampaio, por Ginga Reggae na Jamaica Brasileira
Melhor Ator Coadjuvante: Marcos Santos, por Muleque Té Doido 4
Melhor Atriz Coadjuvante: Mathy Lemos e Thaynara OG, por Tire 5 Cartas
Melhor Roteiro: José, escrito por Beto Matuck
Melhor Direção de Fotografia: José, por Beto Matuck
Melhor Direção de Arte: Ginga Reggae na Jamaica Brasileira, por Gê Viana
Melhor Montagem: José, por Beto Matuck
Melhor Trilha Sonora Original: Ginga Reggae na Jamaica Brasileira, por Célia Sampaio e Adnon Soares
Melhor Desenho de Som: Ginga Reggae na Jamaica Brasileira, por Naýra Albuquerque

MOSTRA COMPETITIVA | CURTA-METRAGEM MARANHENSE

Melhor Filme: João de Una Tem um Boi, de Pablo Monteiro e LAB+SLZ
Melhor Direção: Pablo Monteiro e LAB+SLZ, por João de Una Tem um Boi
Melhor Ator: Pai João, por João de Una Tem um Boi
Melhor Atriz: Zezita Matos, por Antes de Partir
Melhor Ator Coadjuvante: Rafael Lobato, por É só Contar
Melhor Atriz Coadjuvante: Jaqueline Lince, por Clair de Lune
Melhor Roteiro: Mar.Ina, escrito por Caique, Jeyci Elizabeth Silva e Marcelo Almeida
Melhor Direção de Fotografia: Entre a Fé e a Tradição: Tenda de Senhor Ogum, por Ben Hur Real e Zezinho Neto
Melhor Direção de Arte: Mar.Ina, por Patricia Medeiros, Ana Beatriz Carvalho, Wesley Santos, Pedro Creative, Alexander Avellar, Maria Eduarda Souza e Cris Quaresma
Melhor Montagem: João de Una Tem um Boi, por Pablo Monteiro
Melhor Trilha Sonora Original: Mariô, por Brena Maria e Cahhi Silva
Melhor Desenho de Som: João de Una Tem um Boi, por Gabriel Portela

MOSTRA COMPETITIVA | VIDEOCLIPES

Melhor Videoclipe | Júri Técnico: Voguebike, de Getúlio Abelha
Melhor Videoclipe | Júri Popular: A Flor do Beco da Mina, de Jesiel Bives
Menção Honrosa: Baculejo, de O Shoock e Chorando se Foi, de Catharina Bravin

MOSTRA UNIVERSITÁRIA

Melhor Filme: Nosso Terreiro, de Ana Carolina Santos, Samyre Protázio, Fernando Lucas Santos e Ranyere Serra
Melhor Videoclipe: Agora Têm, de Yann Kaminski

MOSTRA COMPETITIVA | JOGOS DIGITAIS

Melhor Jogo Maranhense | Júri Popular: Ayrumã, por Crafteca
Melhor Jogo Maranhense | Júri Técnico: Hexxed, por Osvaldo Neto
Melhor Jogo Nordestino: Road Out, por Rastrolabs
Melhor Narrativa: Hexxed, por Osvaldo Neto
Melhor Áudio: Scarlet Manor: The Hair, por Astral Game Studio
Melhor Arte: Estrada Bus, por Estrada Digital Games
Melhor Game Design: Divinastros, por Astral Game Studio

PRÊMIO ASSEMBLEIA | JÚRI POPULAR
Muleque Té Doido 4, de Erlanes Duarte (MA)

PRÊMIO ITAÚ CULTURAL PLAY
João de Una Tem um Boi, de Pablo Monteiro e LAB+SLZ

Foto: Divulgação/UFMA.

Mostra Quelly Internacional de Gênero e Sexualidade 2024: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta Homem de Verdade, de Rafael Rudolf

A sétima edição da Quelly, Mostra Internacional de Gênero e Sexualidade, apresentada pelo Centro Cultural Vale Maranhão e Kasarão Filmes, acontecerá entre os dias 20 e 22 de junho, em São Luís, no Maranhão, com filmes LGBTQI+ maranhense e de diversas partes do Brasil em sua programação.

Durante os últimos anos, a Mostra Quelly tornou-se um dos principais eventos de mapeamento e exibição de obras queer no Maranhão. O projeto foi idealizado em 2019 por George Pedrosa, com produção da Kasarão Filmes e dos produtores Josh Baconi e Gabriel Marques: “Mesmo com o avanço de diversas discussões sobre sexualidade ainda precisamos bater na tecla de direitos básicos em pleno 2024. Esse ano, selecionamos filmes que retratam o acesso ao aborto legal e seguro, a presença de pessoas LGBTQIA+ em espaços religiosos, sem perder o foco na difusão de obras que fogem de retratar a sexualidade de uma norma conservadora de representação”, disse Pedrosa, que também assina a curadoria.

Neste ano, a noite de abertura contará com as exibições especiais do curta Se Eu Tô Aqui é Por Mistério, de Clari Ribeiro, e do premiado longa Levante, dirigido por Lillah Halla. Depois da sessão, acontecerá um bate-papo com Lorre Mota, que atua em ambos os filmes. Além das exibições, o evento também realizará a oficina Dispositivo Animal: Oficina de Consciência Corporal para um diálogo entre expressão e movimento, com  Lorre Yégo Motta

Conheça os filmes selecionados para a 7ª Mostra Quelly:

27, de Flóra Anna Buda (França/Hungria)
A Lama da Mãe Morta, de Camilo Pellegrini (RJ)
Homem de Verdade, de Rafael Rudolf (SP)
Levante, de Lillah Halla (SP)
Mar.Ina, de Direção Coletiva (MA)
O Cavalo de Pedro, de Daniel Nolasco (GO)
O Prazer é Todo Meu, de Vanessa Sandre (SC)
Pirinepolynda, de Tita Maravilha, Izzi Vitório e Bruno Victor (GO)
Se Eu Tô Aqui é Por Mistério, de Clari Ribeiro (RJ)
Toda Noite Estarei Lá, de Suellen Vasconcelos e Tati Franklin (ES)

Foto: Divulgação.

2º Bonito CineSur: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do longa brasileiro Sekhdese, de Graciela Guarani e Alice Gouveia

A segunda edição do Bonito CineSur – Festival de Cinema Sul-Americano acontecerá entre os dias 19 e 27 de julho em Bonito, Mato Grosso do Sul, com 30 filmes na programação, divididos em cinco mostras e que concorrem à premiação num total de R$ 50 mil.

Além da exibição dos filmes, o Bonito CineSur também promove outras atividades, como discussões visando acordos internacionais, debates, oficinas de roteiro, produção executiva, assistência de direção e interpretação para cinema e TV, além de apresentações musicais.

A curadoria deste ano foi formada por José Geraldo Couto, Andréa Cals e Marcela Lordy na mostra de longas sul-americanos; Jade Rainho, Belchior Cabral e Luis Guilherme Moreira Batista na mostra de curtas sul-americanos; Elis Regina Nogueira nas mostras de longas e curtas de cinema ambiental; e Marcos Pierry na mostra de filmes sul-mato-grossenses.

No coração da América do Sul, Bonito é parte do Parque Nacional da Serra da Bodoquena e um dos pontos de ecoturismo mais importantes do país. Em 2023, o Bonito CineSur enriqueceu o calendário cultural da cidade, do país e do continente com a exibição de 45 filmes de 12 países da América do Sul.

Conheça os filmes selecionados para o Bonito CineSur 2024:

LONGA-METRAGEM SUL-AMERICANO

A Outra Forma, de Felipe Guzmán Ramírez (Colômbia/Brasil)
Las Fieras, de Juan Flores (Argentina)
Las preñadas, de Pedro Wallace (Argentina/Brasil)
Luiz Melodia: No Coração do Brasil, de Alessandra Dorgan (Brasil)
Neirud, de Fernanda Faya (Brasil)
Tarkarí de chivo, de Daniel Yegres e Francisco Denis (Venezuela)

CURTA-METRAGEM SUL-AMERICANO

À Noite Todos os Gatos São Pardos, de Matheus Moura (Brasil)
Ayer Será Igual que Manãna, de Omar Arteaga (Venezuela)
Camino al Cielo, de Miguel Vargas (Colômbia)
Crescer es Matar a Tu Madre, de Nika Ardito (Argentina)
Cuarto de Hora, de Nemo Arancibia (Chile)
La Asistente, de Pierre Plano (Peru)

LONGA-METRAGEM AMBIENTAL

Allpamanada, de Tawna Collective (Equador)
La ilusion de la abundancia, de Erika Gonzalez Ramirez e Matthieu Lietaert (Colômbia)
Los de abajo, de Alejandro Quiroga (Bolívia)
Sekhdese, de Graciela Guarani e Alice Gouveia (Brasil)
Somos y seremos mar, de Malena Blanco (Argentina)
Tupungato, de Rafael Pease (Chile)

CURTA-METRAGEM AMBIENTAL

A Menina e o Mar, de Gabriel Mellin (Brasil)
Bauxita, de Thamara Pereira (Brasil)
La Cadena, de Kerly Meneses Guerrero (Equador)
No están solos, de Andrea Osorio (Paraguai)
Warmis: Guardianas del agua, de Paola Gabriela Quispe Quispe (Bolívia)
Where are you from?, de Juan Cristiani (Uruguai)

FILMES SUL-MATO-GROSSENSES

A Voz de Guadakan, de Joel Pizzini
As Quatro Estações da Juventude, de Essi Rafael
In Útero, de Paulo Alvarenga Isidorio
Ninguém Lhe Estenderá a Mão, de Deivison Pedrê
O Formoso, de Roberto Leite
Rotas Monçoeiras: A História de Um Rio e Seu Povo, de Cid Nogueira e Silas Ismael

Foto: Divulgação.

8º Festival ECRÃ: conheça as obras selecionadas

por: Cinevitor
Clara Choveaux no longa Hastes Flexíveis com Pontas de Algodão

A oitava edição do Festival ECRÃ, que acontecerá entre os dias 27 e 30 de junho em formato presencial no Rio de Janeiro, e entre os dias 4 e 7 de julho na versão on-line, contará com destaques internacionais exibidos e expostos em diversos festivais e eventos pelo mundo.

Dedicado às experimentações no mundo das artes audiovisuais e do cinema, o Festival ECRÃ acontecerá na Cinemateca do MAM, Estação NET Botafogo e, pela primeira vez, ocupará o Espaço Cultural Arte Sesc, no Flamengo. Com filmes e videoartes premiadas, instalações e performances de relevância no mundo das artes audiovisuais e presença de realizadores, o ECRÃ reafirma seu compromisso com a democratização da arte e segue com entrada gratuita. A fase on-line também oferecerá para o público games que experimentam em linguagem e visual. 

Entre os longas e médias-metragens deste ano, vale destacar a estreia mundial do primeiro longa de Marianna Milhorat chamado Logo Acima da Superfície da Terra (Para uma Extinção a Caminho); o jovem realizador canadense Victor Dubyna também estreia no ECRÃ o média Wanton, um exercício solitário em que atua, dirige e edita e resulta em um dos filmes mais aterrorizantes do ano. A seleção traz também obras brasileiras, como Hastes Flexíveis com Pontas de Algodão, de Pedro Gui e Dostoiewski Champagnette, que também assina o roteiro ao lado de Francisco Carbone, e que narra com tons fantásticos e humor ácido a história de uma família presa em casa à beira de um colapso que nos remete a Cronenberg e ao cinema grego contemporâneo.

A programação de curtas-metragens traz Aventura no Cinema, novo filme do realizador carioca Vinícius Dratovsky, na tradição do cinema marginal para filmar sua pequena homenagem a Julio Bressane. Entre os brasileiros, se destaca a presença de Um Tropeço em Cinco Movimentos, de Valentina Rosset, bela sinfonia em homenagem a Toru Takemitsu, que vem egressa do Festival de Roterdã. Retornando ao festival, Fábio Andrade e Vinícius Romero trazem seus novos filmes: Veredas Tropicais, analisando o passado brasileiro com a censura cinematográfica, e Duna Atacama, um diário sensorial de viagem rumo a espaços alienígenas. Direto dos festivais de Berlim e Tiradentes, Janaína Wagner também retorna com seu novo filme, Quebrante. Da Viennale e do É Tudo Verdade vem Sertão, América, novo trabalho da diretora Marcela Ilha Bordin, responsável também pelo curta Princesa Morta do Jacuí.

O ECRÃ traz pela primeira vez ao Brasil exibições dos filmes do realizador canadense Kurt Walker. Vencedor do prêmio de melhor filme do DocLisboa por seu longa-metragem de estreia Hit 2 Pass e o grande prêmio do Festival du Noveau Cinèma em Montreal por seu curta Eu Pensei No Mundo de Você, Kurt virá ao Rio de Janeiro para apresentar seus filmes e participará de bate-papos com o público mediados pelo pesquisador e professor Wilson Oliveira Filho e pelo crítico de cinema Filipe Furtado no Espaço Cultural Arte Sesc Flamengo. Além dos filmes já citados, o ECRÃ exibirá o média-metragem s01e03 e o curta-metragem Gargoyle dentro da retrospectiva do realizador. 

Com curadoria do realizador, produtor e entusiasta da cultura cinéfila carioca Cavi Borges, a sessão Cavideo traz três filmes em caráter de estreia em terras cariocas. A programação contará também com as tradicionais mesas redondas após as sessões de filmes brasileiros; e este ano após as sessões dos filmes de Kurt Walker.

Conheça os filmes selecionados para o Festival ECRÃ 2024:

LONGA E MÉDIA-METRAGEM

A Casa à Beira do Rio (The House By The River), de Adrien Charmot (França)
A Intrusão das Cartas (The Intrusion Of Letters), de Huang Guan (China/EUA)
A Lagoa do Soldado (The Soldier’s Lagoon), de Pablo Alvarez Mesa (Colômbia/Canadá)
A Moeda Viva (A Moeda-Viva), de Pedro Paiva (Portugal)
A Noite Infinita (La Notte Infinita), de Francesco Zanatta (Itália)
Apple Pie, de Evan Snyder (EUA)
Aquele que Viu o Abismo, de Gregório Gananian e Negro Leo (Brasil)
Aqui Jaz o Teu Esquema, de Gabraz Sanna (Brasil)
Barrunto, de Emilia Beatriz (Porto Rico/Escócia)
Breathless, de James Benning (EUA)
Clorindo Testa, de Mariano Llinás (Argentina)
Eros, de Rachel Daisy Ellis (Brasil)
Escuridão Flamejante (Darkness, Darkness, Burning Bright), de Gaëlle Rouard (França)
Godard Só (Seul Godard), de Arnaud Lambert e Vincent Sorrel (França)
Hastes Flexíveis com Pontas de Algodão, de Pedro Gui e Dostoiewski Champagnette (Brasil)
Hoje (Today), de Su Friedrich (EUA)
Línguas de Fogo, de Zé Kielwagen (Brasil)
Logo Acima da Superfície da Terra (Para uma Extinção a Caminho) (Just Above The Surface Of The Eart (For A Coming Extiction)), de Marianna Milhorat (Canadá)
Mannvirki, de Gústav Geir Bollason (Islândia/França)
Moradia Popular de Xining (Xining Public Housing), de Tsai Ming-Liang (Taiwan)
Nada Mais (Nic Vic), de Vít Pancíř (República Tcheca)
Nós e a Noite (Us And The Night), de Audrey Lam (Austrália)
O Terminal (La Terminal), de Gustavo Fontán (Argentina)
Paixão Sinistra, de João Pedro Faro (Brasil)
Para Lota, de Bruno Safadi e Ricardo Pretti (Brasil)
Rapacidade, de Julia De Simone e Ricardo Pretti (Brasil)
Sofia Foi, de Pedro Geraldo (Brasil)
Solaris Mon Amour, de Kuba Mikruda (Polônia)
Todo Dourado (The All Golden), de Nate Wilson (Canadá)
Uma Pedra Atirada (A Stone’s Throw), de Razan AlSalah (Palestina/Líbano/Canadá)
Wanton, de Victor Dubyna (Canadá)

CURTA-METRAGEM

A Espera Reclusa Perante as Montanhas, de Enrico Alchimim (Brasil)
A Língua do Sol (The Suns Tongue), de Laura Jane Cooper (Reino Unido)
A Lua Também Nasce (The Moon Also Rises), de Yuan Wang (França)
A Mais Branca das Sombras (Si blanche soit l’ombre), de Damien Cattinari (França)
A Sua Imagem na Minha Caixa de Correio, de Silvino Mendonça (Brasil)
Antes Dela Fugir (Before She Rode Away), de Joshua Troxler (EUA)
Artificial Porém Muito Sensível, de Amanda Devulsky (Brasil)
Aventura no Cinema, de Vinicius Dratovsky (Brasil)
Cartões Postais Elétricos (Electric Postcards), de Gloria Chung (EUA)
Cogu (Mush), de Jodie Mack (EUA)
Cópia de Trabalho: O Incidente de Facto Vela (工作樣片:另一次維拉事件), de Pastinaca Videotapes Plantation (China/Bósnia e Herzegovina/Bielorrússia/Suíça)
Distância (Dystans), de Antoni Orlof (Polônia)
Do Pé ao Chão (Foot to Ground), de Christopher Thompson (EUA)
Duna Atacama, de Vinícius Romero (Brasil/Chile)
Fotografia em Branco (Blank Photograph), de Che-yu Su (Taiwan/França)
Horizontes (Horizons), de Charlie Marois (Canadá)
Luz Barulho Fumaça e Luz Barulho Fumaça (Light, Noise, Smoke, and Light, Noise, Smoke), de Tomonari Nishikawa (Japão)
O que Humanos Veem como Sangue os Jaguares Veem como Chicha (Lo que los humanos ven como sangre, los jaguares ven como chicha), de Luciana Decker Orozco (Bolívia)
Oclusões Remotas (Remote Occlusions), de Utkarsh (Índia/EUA)
Onde Estão os Meus Amantes (Où Sont Tous Mes Amants), de Jean-Claude Rousseau (França)
Otherhood, de Deborah Stratman (EUA)
Quando Encontrarmos o Mundo (When We Encounter The World), de Leonardo Pirondi e Zazie Ray-Trapido (Portugal/EUA)
Quebrante, de Janaína Wagner (Brasil)
Ruído Azul, de Julia Maurano (Brasil)
Ruling Star, de Jerome Hiler (EUA)
Salaman Extensor, de Matilde Miranda Mellado (Chile)
Sertão, América, de Marcela Ilha Bordin (Brasil)
Sonido: Ivans & Tobis, de Diogo Baldaia (Portugal)
Terminal Island, de Sam Drake (EUA)
Um Tropeço em Cinco Movimentos, de Valentina Rosset (Brasil/EUA)
Veredas Tropicais, de Fábio Andrade (Brasil)

SESSÕES ESPECIAIS

Inventário de Imagens Perdidas, de Gustavo Galvão (Brasil)
Mulheres em Auschwitz, de Patrícia Niedermeier e Regina Miranda (Brasil)
Ruínas de Navarone, de Marcela Tamm (Brasil)

RETROSPECTIVA KURT WALKER

Eu Pensei o Mundo de Você (I Thought The World Of You), de Kurt Walker (Canadá) (2022)
Gargoyle, de Kurt Walker (Canadá) (2017)
Hit 2 Pass, de Kurt Walker (Canadá) (2014)
s01e03, de Kurt Walker (Canadá) (2020)

*Clique aqui e confira a seleção completa

Foto: Divulgação.

19ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto anuncia 153 títulos na programação

por: Cinevitor
Cena do curta-metragem Big Bang Henda, de Fernanda Polacow

A 19ª edição da CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto acontecerá entre os dias 19 e 24 de junho na cidade de Ouro Preto, Patrimônio Histórico da Humanidade. Trata-se do único evento brasileiro com enfoque no cinema como patrimônio e a estruturar a programação em três temáticas: preservação, história e educação. Cada uma delas têm atividades complementares, em sessões de filmes, debates, rodas de conversa, estudos de caso e lançamentos de livros.

Durante seis dias de programação intensa e gratuita, o público vai conferir mais de 32 sessões de cinema com exibições para todas as idades em dois cinemas instalados especialmente para o evento: o Cine-Praça, ao ar livre, na Praça Tiradentes com plateia de 500 lugares; e o Cine-Teatro no Centro de Convenções com plateia de 510 lugares. Para além das sessões, as atividades incluem debates, masterclasses, rodas de conversas, oficinas, Mostrinha, atrações musicais e várias outras atividades espalhadas pela cidade, pelo Centro de Artes e Convenções e na Praça Tiradentes.

Na programação audiovisual, serão 153 filmes em pré-estreias e mostras temáticas; 15 longas, 1 média e 122 curtas-metragens vindos de sete países e 18 estados brasileiros distribuídos em diversas mostras: Contemporânea, Homenagem, Preservação, Histórica, Educação, Mostrinha, Cine-Escola, Contemporânea TV UFOP e IC Play.

“A CineOP tem se destacado não apenas pelo enfoque conceitual diferenciado de abordar o cinema de maneira ampla em três frentes temáticas – preservação, história e educação, mas também por ser um espaço privilegiado de discussões de políticas públicas para a preservação audiovisual e as conexões entre o cinema e a educação; duas linguagens que se enriquecem mutuamente realizando encontros, incentivando reflexões, provocando discussões, apresentando projetos, iniciativas e filmes instigantes e fortes na relação com o seu tempo e pelo que representam. Ao longo de sua trajetória sempre esteve atenta às mudanças no campo da preservação, ao mesmo tempo, que propõe olhar para a história com perspectiva de futuro e, ainda, aproximou a educação do cinema criando espaços de construção coletiva para contribuir com o momento atual e urgente para a presença do audiovisual nas escolas”, relata Raquel Hallak, coordenadora geral da CineOP.

A ser realizado na CineOP, o 19º Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros e o Encontro da Educação: XVI Fórum da Rede Kino seguem como ambientes referenciais de discussões e definições a profissionais e educadores. No total estão previstos 31 debates e rodas de conversa, com a participação de mais de 120 profissionais nacionais e internacionais nas mais variadas atividades e encontros.

O evento oficial de abertura acontecerá na noite de 20 de junho, às 19h30, na Praça Tiradentes. O homenageado dessa edição, dentro da temática Cinema de animação no Brasil: uma perspectiva histórica, será o cineasta e animador Alê Abreu, que receberá o Troféu Vila Rica e terá uma retrospectiva de seus trabalhos ao longo do evento.

Com 30 anos de carreira dedicados à linguagem da animação, Alê Abreu se tornou emblema e sinônimo de criatividade na área, inclusive tendo seu segundo longa-metragem, O Menino e o Mundo (2014), indicado ao Oscar da categoria em 2016: “A homenagem está ancorada no percurso autoral de um criador que, se tem ainda poucos filmes, é especialmente coerente e obsessivo”, diz Cléber Eduardo, curador da Temática Histórica junto, este ano, com o professor e animador Fábio Yamaji.

Edifício Tatuapé Mahal: curta-metragem de Fernanda Salloum e Carolina Markowicz

Além da homenagem a Abreu, a sessão de abertura vai contar com a exibição de seis curtas-metragens animados que irão fazer um breve percurso histórico para ilustrar, logo de início, o recorte desse ano na CineOP: Passo, de Alê Abreu (2007); Respeitável Público, de Irmãos Wagner (1987); A Saga da Asa Branca, de Lula Gonzaga (1979); Até a China, de Marão (2015); Novela, de Otto Guerra (1992); e Castelos de Vento, de Tania Anaya (1999).

No caso de Alê Abreu, a retrospectiva de sua obra vai ocupar outras sessões ao longo da CineOP, incluindo seus três longas-metragens: Garoto Cósmico (2007); O Menino e o Mundo (2014); e Perlimps (2023); e diversos curtas desde o começo de sua carreira, há três décadas.

As curadorias de cada eixo da 19ª CineOP prepararam uma vasta programação que conecta filmes, aprendizados, pesquisas e conhecimentos para debates e exibições ao longo da semana. Na Temática Histórica, o conceito Cinema de animação no Brasil: uma perspectiva histórica propõe um retrospecto, em perspectiva, de uma das formas audiovisuais mais expressivas e também desafiadoras do país.

A dupla de curadoria Cléber Eduardo e Fábio Yamaji coloca em pauta um estilo de produção que há mais de um século vem existindo e resistindo, sobrevivendo contra limitações técnicas e econômicas no país e sendo movida pela paixão heroica e autodidata de algumas iniciativas ao longo da maior parte de sua história: “A animação brasileira é marcada por descontinuidades nas carreiras da grande maioria de seus realizadores e por casos de títulos isolados de alguns; mesmo assim, segue persistente e permanente, sobretudo no curta metragem, seu principal meio expressivo, com uma dimensão estética e cultural considerável”, diz Yamaji.

De forma a permitir que o espectador da CineOP se familiarize com a trajetória da animação brasileira, a Mostra Histórica terá subdivisões, com exibições de filmes específicos a cada recorte: Percurso histórico, com o longa Luz, Anima, Ação, de Eduardo Calvet (2013), documentário que repassa a história dessa linguagem no país; Homenagem, com trabalhos do diretor Alê Abreu; Anima docs, com uma série de curtas-metragens documentais feitos em animação; Repercussão internacional, com curtas que tiveram ampla circulação fora do Brasil ao longo dos anos; Animação de invenção, com trabalhos de pegada mais experimental; e Contemporânea, com o mais recente longa de Marão, Bizarros Peixes das Fossas Abissais (2023).

Na Mostra Contemporânea de Longas serão exibidos: A Portas Fechadas, de João Pedro Bim (SP); Agudás: os Brasileiros do Benin, de Aída Marques (Brasil/Benin/França); Boom Shankar: O Filme Perdido do Guará, de Sergio Gag (SP); Othelo, O Grande, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ); e Peréio, Eu te Odeio, de Allan Sieber e Tasso Dourado (RJ/SP).

Documentário sobre Paulo César Pereio, que morreu em maio deste ano

Já a Mostra Contemporânea de Curtas contará com: A Sua Imagem na Minha Caixa de Correio, de Silvino Mendonça (DF); Big Bang Henda, de Fernanda Polacow (Angola/Portugal/Brasil); Curacanga, de Mateus Di Mambro (BA); Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta (MG); Dona Biu, de Gabriela Taulois (RJ); Estrela da Tarde, de Francisco Rio (DF); Estudo pra uma pintura o lavrador de café, de Desali e Rafael dos Santos Rocha (MG); Histórias que Nos Contam, de Luan Santos (BA); Lulina e a Lua, de Alois Di Leo e Marcus Vinicius Vasconcelos (SP); Olha a hora de entrar na roda, de Rodrigo Carvalho (BA); Oração, de Haroldo Saboia (SP); Pororoca, de Fernanda Roque e Francis Frank (MG); Sertão, América, de Marcela Ilha Bordin (PI/ES/RS); e SPELL (Feitiço), de Khalil Charif (RJ).

Na Temática Educação, a curadoria de Adriana Fresquet e Clarisse Alvarenga propõe o Plano Nacional de Cinema na Escola: Comunicação, Cultura e Educação. O objetivo será elaborar diretrizes e recomendações para a criação de políticas públicas que venham subsidiar o contato de educadores e também de crianças, da educação infantil ao ensino fundamental, e jovens do ensino médio, com as imagens e os sons de forma a garantir a qualidade social dessa experiência.

Na programação, masterclasses internacionais, sessões de filmes, apresentações de projetos audiovisuais educativos, debates e reuniões de trabalho da Rede Latino-Americana de Educação, Cinema e Audiovisual, além de quatro GTs (grupos de trabalho): formação docente; infraestrutura e equipamentos; acervos e curadorias; e pedagogias.

“A emergência das tecnologias digitais possibilita ampliar e diversificar as experiências pedagógicas, sonhar com escolas cada vez mais engajadas na produção coletiva e sensível de conhecimentos, articulando as experiências passadas com as possibilidades de invenção e comunicação atuais, mas a conectividade também deve prever tempos e espaços para a desconexão. O digital não pode ser o palimpsesto do analógico, quando pensamos na educação escolar e na vida”, disse a curadora Adriana Fresquet.

Na Temática Preservação, o eixo proposto pela dupla de curadores José Quental e Vivian Malusá será O Futuro da Preservação Audiovisual Começa no Presente e vai novamente reunir integrantes da ABPA, Associação Brasileira de Preservação Audiovisual, para mais uma rodada de conversas e articulações na luta pelo cinema como patrimônio. Mesas, conversas e seminários pretendem refletir sobre o impacto especialmente da inteligência artificial no ambiente da preservação, tratando dos desafios que ainda persistem na implementação das tecnologias digitais nas diversas áreas do setor: “Dados da FIAT (Federação de Arquivos de TV e Mídias) mostram que grande parte das televisões ao redor do mundo utilizam algum tipo de inteligência artificial generativa em seus trabalhos cotidianos, e a restauração de filmes também já começa a fazer uso desta tecnologia. E no Brasil, em que estágio estamos?”, questiona Quental.

O Encontro de Arquivos, parte da programação da Temática Preservação, contará com a presença de dezenas de profissionais, incluindo convidados internacionais, para levantar aspectos importantes pensados pela curadoria e de como um trabalho coletivo pode auxiliar no avanço desses processos: “A ampliação e desenvolvimento das redes de arquivos também é fundamental para uma perspectiva de futuro da área. Novas associações e redes têm sido criadas com este objetivo. Quais são estas redes e suas propostas de trabalho? Como potencializar as trocas teóricas e técnicas entre as instituições?”, completa o curador.

Cena do curta A Sua Imagem na Minha Caixa de Correio, de Silvino Mendonça

Como em todo ano, a CineOP conta com a participação de importantes profissionais internacionais numa série de masterclasses e mesas de debates voltadas a várias das temáticas. Na 19ª edição, participam: Macarena Bello (Chile), que vai falar sobre ações de preservação Cineteca Nacional do Chile, onde ela é uma das coordenadoras; Cielo Salviolo (Argentina), gestora cultural, pesquisadora e consultora, que vai tratar de Infância e cultura digital na escola; e Sebastian Wiedemann (Colômbia), cineasta, pesquisador e filósofo, para falar sobre Ecologia de imagens em desaceleração.

Além de sessões e discussões, a CineOP tem ainda seu programa de formação, que além das três masterclasses internacionais, conta este ano com sete oficinas gratuitas: A preservação do cinema através dos objetos: diagnóstico e estado de conservação, com a doutora em Artes Jussara Freitas; O Cinema na Sala de Aula, com a doutora em Linguística Vanderlice Sól; Produção audiovisual com inteligência artificial, ministrada pelo cineasta Sergio Rossini; Vídeo-maleta: Criação Audiovisual, com o artista gráfico francês Jérôme Lopez; Da ideia à tela: processo de realização de um filme de animação, com a diretora e animadora Rosana Urbes; Direção de Arte: A Estética da Cena, com a diretora de arte Maria Cecília Amaral; e Narrativas Sonoras, a ser oferecida pela diretora de som Bianca do Nascimento Martins.

A Mostra de Cinema de Ouro Preto leva o universo cinematográfico para próximo das crianças, adolescentes e educadores da rede pública de Ouro Preto, graças ao programa Cine-Expressão: A Escola vai ao cinema. É oferecida programação gratuita para criar um espaço de aprendizado entre estudantes e mesclar o audiovisual e a educação. Serão sete sessões de cinema seguidas de debates, elaboração de material didático para trabalhar os filmes na sala de aula e lançamento de livros.

As escolas participantes recebem ainda o material pedagógico de cada filme elaborado exclusivamente para o programa visando contribuir para o debate e a reflexão na sala de aula sobre os temas e abordagens que os filmes oferecem em suas histórias.

Aberta a todas as idades, a Mostrinha de Cinema acontecerá no domingo, dia 23/6, com a exibição de Chef Jack (2023), primeiro longa-metragem em animação de Minas Gerais. O filme foi realizado por Guilherme Fiúza Zenha, recentemente falecido, e que terá essa exibição também como tributo a seu trabalho e sua memória.

O Menino e o Mundo, de Alê Abreu: longa brasileiro indicado ao Oscar 

Repetindo a bem-sucedida parceria cultural com o Sesc em Minas, a programação artística da CineOP vai acontecer no Sesc Cine-Lounge Show que será instalado no Centro de Artes e Convenções e se estabelece como um espaço de múltiplas e amplas possibilidades de encontro, entretenimento e diálogo do cinema com as outras artes.

Além do tradicional Cortejo da Arte que percorre as ruas tricentenárias de Ouro Preto, no dia 22 de junho, sábado, às 11h30, com saída da Praça Tiradentes, o público vai poder curtir várias atrações: performances, DJs, shows que prometem agitar as noites ouropretanas e valorizar grupos locais, além de artistas de destaque na cena mineira que se relacionam com as temáticas e debates propostos.

E, pelo segundo ano consecutivo, acontecerá a Festa Junina da CineOP, que será promovida no domingo, dia 23 de junho, a partir das 18 horas, no Centro de Convenções como parte da programação da Mostra Valores e vai reunir três quadrilhas da cidade, além de barraquinhas de comes e bebes, brincadeiras e música.

A CineOP é uma mostra audiovisual pioneira desde sua criação a enfocar o cinema como patrimônio em intercâmbio com o mundo e reafirma anualmente seu propósito de ser um empreendimento cultural de reflexão e luta pela salvaguarda do rico e vasto patrimônio audiovisual brasileiro. Estrutura sua programação em três temáticas, presta homenagens, realiza exibição de filmes brasileiros e internacionais, oficinas, debates, seminário, Mostrinha, sessões Cine-Escola, atrações artísticas e promove anualmente o Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros e o Encontro da Educação: Fórum Rede Kino.

Durante seis dias de evento, o público terá oportunidade de vivenciar um conteúdo inédito, descobrir novas tendências, assistir aos filmes, aproveitar as atrações artísticas, trocar experiências com importantes nomes da cena cultural, do audiovisual, da preservação e da educação, participar do programa de formação e debates temáticos de forma gratuita.

Fotos: Divulgação.

Cine PE 2024: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Victor di Marco: melhor ator pelo curta gaúcho Zagêro

Foram anunciados nesta terça-feira, 11/06, no Teatro do Parque, no Recife, em cerimônia apresentada pela atriz pernambucana Nínive Caldas, os vencedores da 28ª edição do Cine PE – Festival do Audiovisual.

O documentário gaúcho Memórias de um Esclerosado, de Thais Fernandes e Rafael Corrêa, foi consagrado com a Calunga de Prata de melhor filme e mais quatro prêmios; a produção conta a história do codiretor do longa, cartunista diagnosticado com esclerose múltipla em 2010.

A animação pernambucana Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda, Luan Hilton, Chia Beloto, Marila Cantuária, Juliette Perrey, Marcelo Vaz, Yuri Shmakov, Raul Souza, Gio Guimarães, Gabriel de Moura e Rubens Caetano, também foi unanimidade entre os júris e se destacou com seis prêmios.

Neste ano, o Júri Oficial de longas-metragens contou com: Kika Latache, Edson Celulari, Carol Castro, Joel Zito Araújo e Marcus Ligocki Jr. Entre os curtas, o time de jurados foi formado por: André da Costa Pinto, Julia Barreto, Marlom Meirelles, Marilha Naccari e Pally Siqueira.

Composto por Arthur Gadelha, Tati Régis e Yasmine Evaristo, o júri do Prêmio da Crítica, formado pela Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, concedeu a Calunga de melhor longa-metragem para Invisível, de Carolina Vilela e Rodrigo Hinrichsen. O prêmio de melhor curta nacional foi para o gaúcho Zagêro, de Victor di Marco e Márcio Picoli.

Com júri formado por Francisco Carbone, Vitor Búrigo, Raphael Camacho, Neusa Barbosa e Yasmine Evaristo, o Prêmio Canal Brasil elegeu como melhor curta a produção pernambucana Hoje Eu Só Volto Amanhã. Com o objetivo de estimular a nova geração de cineastas, o Canal Brasil oferece um troféu e R$ 15 mil para o melhor filme de curta-metragem, que também será exibido em sua grade de programação.

Conheça os vencedores do 28º Cine PE – Festival do Audiovisual:

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS

Melhor Filme: Memórias de um Esclerosado, de Thaís Fernandes e Rafael Corrêa (RS)
Melhor Direção: Invisível, por Carolina Vilela e Rodrigo Hinrichsen
Melhor Roteiro: Memórias de um Esclerosado, escrito por Thais Fernandes, Rafael Corrêa e Ma Villa Real
Melhor Ator: Alexandre Guimarães, por No Caminho Encontrei o Vento
Melhor Ator Coadjuvante: Rafael Corrêa, por Memórias de um Esclerosado
Melhor Atriz: Márcia de Oliveira, por Cordel do Amor Sem Fim
Melhor Atriz Coadjuvante: Helena Ranaldi e Patrícia Gasppar, por Cordel do Amor Sem Fim
Melhor Fotografia: Geografia Afetiva, por Luciana Baseggio e Mari Moraga
Melhor Direção de Arte: Cordel do Amor Sem Fim, por André Cortez
Melhor Montagem: Invisível, por Rodrigo Séllos e Fernando Nicolletti
Melhor Trilha Sonora: Memórias de um Esclerosado, por André Paz
Melhor Edição de Som: Geografia Afetiva, por Rosana Stefanoni

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS NACIONAIS

Melhor Filme: Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda, Luan Hilton, Chia Beloto, Marila Cantuária, Juliette Perrey, Marcelo Vaz, Yuri Shmakov, Raul Souza, Gio Guimarães, Gabriel de Moura e Rubens Caetano (PE)
Melhor Direção: Crianças e adolescentes da Comunidade de Macambira, por Flores da Macambira
Melhor Roteiro: Hoje Eu Só Volto Amanhã, escrito por Diego Lacerda
Melhor Ator: Victor di Marco, por Zagêro
Melhor Atriz: Juliana Araújo, por Jogo de Classe
Melhor Fotografia: Zagêro, por Ma Villa Real
Melhor Direção de Arte: Hoje Eu Só Volto Amanhã
Melhor Montagem: Resistência, por Vinicius Lima e Rafael Souto
Melhor Trilha Sonora: Flores da Macambira, por Vovô Romário
Melhor Edição de Som: Hoje Eu Só Volto Amanhã, por Nicolau Domingues e Rafael Travassos

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS

Melhor Filme: Das Águas, de Adalberto Oliveira e Tiago Martins Rêgo
Melhor Direção: Adalberto Oliveira e Tiago Martins Rêgo, por Das Águas
Melhor Roteiro: Emocionado, escrito por Pedro Melo
Melhor Ator: Guilherme Alves, por Mãe
Melhor Atriz: Mariana Castelo, por Emocionado
Melhor Fotografia: Das Águas, por Adalberto Oliveira
Melhor Direção de Arte: Mãe, por Letícia Rodrigues
Melhor Montagem: Emocionado, por Douglas Henrique
Melhor Trilha Sonora: Das Águas, por Marolas Crew e todo o conjunto da obra
Melhor Edição de Som: Moagem, por Romero Coelho

OUTROS PRÊMIOS

JÚRI POPULAR
Melhor Curta Pernambucano: Náufrago, de Vitória Vasconcellos
Melhor Curta Nacional: Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda, Luan Hilton, Chia Beloto, Marila Cantuária, Juliette Perrey, Marcelo Vaz, Yuri Shmakov, Raul Souza, Gio Guimarães, Gabriel de Moura e Rubens Caetano (PE)
Melhor longa-metragem: Memórias de um Esclerosado, de Thaís Fernandes e Rafael Corrêa (RS)

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda, Luan Hilton, Chia Beloto, Marila Cantuária, Juliette Perrey, Marcelo Vaz, Yuri Shmakov, Raul Souza, Gio Guimarães, Gabriel de Moura e Rubens Caetano (PE)

PRÊMIO DA CRÍTICA | ABRACCINE
Melhor Curta Nacional: Zagêro, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
Melhor longa-metragem: Invisível, de Carolina Vilela e Rodrigo Hinrichsen (RJ)

Foto: Felipe Souto Maior.

Jorge Furtado será homenageado com o Troféu Eduardo Abelin no 52º Festival de Cinema de Gramado

por: Cinevitor
Cineasta gaúcho: carreira consagrada

No ano em que completa 40 anos de carreira, o Festival de Gramado homenageia um dos mais representativos diretores brasileiros com o Troféu Eduardo Abelin: Jorge Furtado. O portoalegrense cruzou os caminhos da medicina, psicologia, jornalismo e artes plásticas, mas se tornou um dos mais emblemáticos diretores, roteiristas e produtores do audiovisual brasileiro.

Mesclando linguagens documental e ficcional, Furtado criou obras sensíveis que trazem dilemas brasileiros em uma linguagem universal, capazes de capturar sensações e perturbações de qualquer espectador.    

Começou sua carreira profissional na televisão, ainda na década de 1980. Em 1987, foi um dos fundadores da Casa de Cinema de Porto Alegre, um dos mais importantes núcleos de produção de filmes do país, a qual integra até hoje. Nas telonas, dirigiu marcos do cinema produzido no Rio Grande do Sul e se tornou conhecido como realizador de alguns dos melhores curtas do cinema nacional, como O Dia em que Dorival Encarou a Guarda (1986), Barbosa (1988) e, principalmente, Ilha das Flores (1989), com os quais recebeu vários prêmios nacionais e internacionais, inclusive no Festival de Berlim. A Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Abraccine, classificou o simbólico filme como o melhor curta-metragem brasileiro de todos os tempos. 

Com a virada do milênio, estreia como diretor de longas-metragens em Houve uma Vez Dois Verões (2002). Com seu segundo longa, O Homem que Copiava, chega ao grande público, levando mais de 600 mil espectadores aos cinemas. Por esse, recebeu diversos prêmios, incluindo o de melhor filme no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, em 2004. Furtado marcou carreira com a direção de longas e programas especiais na televisão, que abriram novos caminhos e discussões em torno do audiovisual brasileiro.

Para Rosa Helena Volk, presidente da Gramadotur, autarquia municipal responsável pelos eventos da cidade, a homenagem reforça a potência do cinema gaúcho: “Jorge é um patrimônio do cinema brasileiro e, mais do que isso, um realizador que amadureceu seu trabalho em Gramado. Hoje podemos comemorar os quarenta anos de carreira de um dos maiores nomes do nosso cinema com essa homenagem durante o festival”, diz.

A homenagem será entregue no dia 16 de agosto, durante a programação do 52º Festival de Cinema de Gramado, que acontecerá entre os dias 9 e 17. Após a entrega do troféu Eduardo Abelin a Jorge Furtado, a programação do Festival de Gramado contará com a première mundial da nova produção da Casa de Cinema de Porto Alegre em coprodução com a Globo Filmes, em exibição hors concours. Virginia e Adelaide tem roteiro assinado por Jorge Furtado, que divide a direção com Yasmin Thayná.

O longa-metragem narra, parte em linguagem ficcional e outra parte documental, o encontro entre duas mulheres emblemáticas: Virgínia Leone Bicudo e Adelaide Koch. Virgínia foi a primeira pessoa a fazer psicanálise e a primeira psicanalista formada no Brasil, além de uma das primeiras professoras universitárias negras. Adelaide, mulher judia e psicanalista formada por um discípulo direto de Freud, veio para o Brasil em fuga do regime nazista na Alemanha. As duas se conheceram em agosto de 1937, em São Paulo, e, juntas, revolucionaram os estudos da psicanálise, abrindo espaço para as que vieram depois.

O elenco é composto pelas atrizes Gabriela Correa e Sophie Charlotte. O filme conta com produção de Nora Goulart, direção de fotografia de Lívia Pasqual, direção de arte de Vanessa Rodrigues e Richard Tavares, montagem de Giba Assis Brasil e distribuição da H2O Filmes.

O Troféu Eduardo Abelin é uma homenagem concedida a diretores, cineastas e entidades de cinema pelo trabalho feito em benefício do cinema brasileiro. A honraria leva o nome de um dos pioneiros do cinema gaúcho, o diretor Eduardo Abelin. O cineasta Carlos Reichenbach foi o primeiro a receber a honraria, em 2001. Juntam-se a ele nomes como Cacá Diegues, Arnaldo Jabor, Carla Camurati e Laís Bodanzky.  

Foto: Divulgação.

18º For Rainbow: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Will Soares no longa brasileiro Tudo o que Você Podia Ser, de Ricardo Alves Jr.

A 18ª edição do For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero, reconhecido internacionalmente como um festival de referência relacionado à temática LGBTI+, acontecerá entre os dias 21 e 28 de junho em Fortaleza, no Ceará.

A programação seguirá em espaços culturais da capital cearense, especialmente no Complexo Cultural Estação das Artes e no Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura; e nas cidades de Quixadá, Crato e Sobral.

O festival é um dos mais importantes espaços de debate e difusão do respeito à pluralidade sexual e de gênero no Brasil. A programação é inteiramente gratuita e, além das mostras de audiovisual, ainda traz apresentações de teatro, dança, música, literatura, exposição de artes visuais, feira empreendedora LGBT, oficinas, debates e ações de acessibilidade.

São seis mostras de audiovisual e há uma competição onde todos os premiados recebem o Troféu Elke Maravilha. Os vencedores de melhor longa e melhor curta brasileiros receberão, respectivamente, os prêmios de R$ 7 mil e R$ 3 mil. Além disso, os selecionados também concorrem em diversas categorias.

Para a curadoria do conteúdo, o festival tem como principal premissa a diversidade, buscando garantir que os diferentes grupos da comunidade sejam igualmente representados a partir da quantidade de materiais inscritos.

Além da competição, o For Rainbow exibirá as mostras de filmes convidados, representador por Neirud, de Fernanda Faya, sobre sua enigmática tia que percorreu o Brasil como lutadora circense em uma trupe clandestina, só de mulheres, nas décadas de 60 a 80; e Diário da Primavera, de Fabíola Aquino, uma obra que discute e informa criticamente sobre as questões do corpo vinculadas a preconceitos, estética e obesidade, assuntos tão presentes no mundo contemporâneo.

O festival também exibirá, em primeira mão, os quatro primeiros capítulos da minissérie Trago a Pessoa Amada, com direção de Vitã e que tem na equipe um já vencedor do festival, Victor Costa Lopes, como montador e produtor. A equipe local da série é formada majoritariamente por mulheres e pessoas LGBTQIA+. A história é dividida em dois núcleos, que nos moldes dos folhetins televisivos, apresentam os dramas cotidianos de duas camadas sociais.

A Mostra Competitiva de longas-metragens deste ano apresenta uma seleção diversa e inspiradora de filmes que exploram diferentes aspectos da vivência LGBTQIA+. Em Capim-Navalha, dirigido por Michel Queiroz, o espectador é levado à Chapada dos Veadeiros, onde Gustavo e Gaé, homens trans, compartilham suas histórias de vida e resistência. Já no italiano Eu Não Sou Ninguém, de Geraldine Ottier, acompanhamos a trajetória de Mariasilvia Spolato, a primeira mulher a se declarar lésbica publicamente na Itália. Humo bajo el agua, de Fabio Junco e Julio Midú, narra o reencontro e romance entre dois amigos após 20 anos. Em Orlando, Minha Biografia Política, Paul B. Preciado homenageia a obra de Virginia Woolf e reflete sobre a evolução da identidade de gênero através de um retrato poético e político do mundo contemporâneo.

A diversidade cultural e artística continua com The Ball, de Malgorzata Saniewska, que celebra a cena do ballroom em Nova York. Por fim, Tudo o que Você Podia Ser, de Ricardo Alves Jr., mistura documentário e ficção para acompanhar Aisha e suas amigas em Belo Horizonte, explorando os laços de amizade e a celebração da liberdade queer.

Com 21 curtas, a seleção inclui 13 produções brasileiras, destacando os talentos nacionais, e oito internacionais que trazem perspectivas globais sobre a diversidade sexual e de gênero. Entre os filmes internacionais, há produções da Argentina, Sri Lanka, França, México, Paraguai, Índia e Coreia.

A programação busca trazer variedade temática: cinco dos curtas abordam a transexualidade, seis exploram experiências gays, cinco se concentram em histórias lésbicas, um trata da temática intersex e outro sobre identidade não-binária; outros três filmes abordam mais de uma temática dentro do espectro LGBTQI+. Esta diversidade temática reflete o compromisso do festival em garantir a visibilidade para diferentes vozes dentro da comunidade, além de contemplar as múltiplas realidades ao redor do mundo.

A Mostra de Filmes Cearenses celebra a rica cena audiovisual do Ceará, dando destaque a uma nova geração de cineastas diversos e talentosos. Entre os curtas selecionados, Crayon, uma animação experimental de Juno e Becca Lutz, explora a vida de uma artista trans através de seus desenhos. I Wanna Find a Place, de Vinícius da Silva e Ellie Fernandes, é uma produção experimental que reflete sobre a resistência e a existência trans/travesti. Itinerário de uma História Soterrada, de Lucas Vidal, documenta a memória de Raimundo Preta, uma figura icônica da Fortaleza dos anos 70 e 80. Em Kila & Mauna, de Ella Monstra, duas amigas embarcam em uma jornada de resgate.

E mais: Metamorfose, de Dominik Angel, traz uma narrativa impactante sobre dois irmãos que enfrentam seus pais tiranos. O documentário Narrativas LGBTQIAPN+: em contextos de escola e universidade aborda vivências LGBTQIA+ no ambiente educacional. Ordem das Magnólias, de Rafa Sousa, destaca-se por uma equipe inteiramente composta por profissionais trans cearenses. Quem Sabe Nesse Carnaval, de Davi Jaguaribe, segue uma viajante chilena em busca de sua identidade durante o Carnaval de Fortaleza. Telhinha, de Bruno Brasileiro, trata de reconciliação familiar e despedida. Por fim, Um Teto para 3, de Eric Magda Lima, conta uma história de amor bissexual e convivência entre três pessoas. Esses curtas oferecem um panorama diversificado da produção cinematográfica cearense, refletindo a pluralidade e a criatividade que definem o festival.

Na noite de abertura do festival, o humorista cearense Paulo Diógenes, que faleceu em fevereiro deste ano, será homenageado; ele inspirou o cineasta Pedro Diogenes no longa A Filha do Palhaço.

Conheça os filmes selecionados para o For Rainbow 2024:

MOSTRA COMPETITIVA | LONGAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

Capim Navalha, de Michel Queiroz (Brasil)
Eu Não Sou Ninguém (Io Non Sono Nessuno), de Geraldine Ottier (Itália)
Fundação Subaquática (Humo bajo el agua), de Fabio Junco e Julio Midú (Argentina)
Orlando, Minha Biografia Política, de Paul B. Preciado (França)
The Ball, de Malgorzata Saniewska (EUA)
Tudo o que Você Podia Ser, de Ricardo Alves Jr. (Brasil)

MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS

A Pele a que Pertenço (La Piel Donde Me Hallo), de Aline Moscato e Néstor Amarilla Ojeda (Paraguai)
Além do Binário (Beyond the Binary), de Sudesh Abeynayaka (Sri Lanka)
Além-Mar (Beyond the Sea), de Hippolyte Leibovici (França)
Ana Rúbia, de Íris Alves Lacerda e Diego Baraldi (Brasil)
Bem-Vinda de Volta, de Nicole Gullane (Brasil)
Chemsex, de Daniel Porto (Brasil)
De Noite, Na Cama, de Malu Rizzo (Brasil)
Dinho, de Leo Tabosa (Brasil)
Entrando (Coming In), de Louis Devignes, Alice Florent, Romane Etienne, Camille Devise e Killian Maret (França)
Ferro’s Bar, de Cine Sapatão (Aline A. Assis, Fernanda Elias, Nayla Guerra e Rita Quadros) (Brasil)
Gotas de Orvalho (OAS – New Drops), de Kartika Nainan Dubey (Índia)
LOLO, de Ana Gabriela Gutiérrez Salgado (México)
Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, de Renato Sircilli (SP)
Pedagogias da Navalha: Se a palavra é um feitiço, minha língua é uma encruzilhada, de Colle Christine Avelar, Tiana dos Santos e Alma Flora (Brasil)
Peixe Vivo, de Bob Yang e Frederico Evaristo (Brasil)
Problemas de Titia (Complejo de Algo), de Rita Hostt e Tadeo Pestaña Caro (Argentina)
Raposa, de João Fontenele e Margot Leitão (Brasil)
Sombra, de João Pedro Rabelo (Brasil)
Trânsito (Transit), de Hyein Moon (Coreia do Sul)
Tudo que importa, de Coraci Ruiz (Brasil)
Xavier e Miguel, de Ricky Mastro (Brasil)

MOSTRA DE FILMES CEARENSES | CURTAS

Batucada, de Sara Lizz
Crayon, de Juno e Becca Lutz
I Wanna Find a Place, de Vinícius da Silva e Ellie Fernandes
Itinerário de uma História Soterrada, de Lucas Vidal
Kila & Mauna, de Ella Monstra
Metamorfose, de Dominik Angel
Narrativas LGBTQIAPN+: em contextos de escola e universidade, de Paulo Clayton de Souza Lima, Pedro Cauã Patricio da Silva, Rayene Kellen Jardim Lima e Wendy Lima de Aguiar
Ordem das Magnólias, de Rafa Sousa
Quem Sabe Nesse Carnaval, de Davi Jaguaribe
Telhinha, de Bruno Brasileiro
Um Teto para 3, de Eric Magda Lima

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.