Elenco: Elina de Souza, Rodrigo Lombardi, Gabriel Leone, Vicente Alvite, Rosa Maria Baroli, Carlos Campanile, Jussara Marques, Dláigelles Silva, Vanderlan Mendes, Francisco Júnior, Agatha Paulita, Melissa Bezerra, Lupita Nyong’o, Pedro Pascal, Kit Connor, Bill Nighy, Stephanie Hsu, Matt Berry, Ving Rhames, Mark Hamill, Catherine O’Hara, Boone Storm, Alexandra Novelle, Raphael Alejandro, Paul-Mikél Williams, Eddie Park, Dee Bradley Baker, Randy Thom, Avrielle Corti, Keston John, Max Mittelman, Piotr Michael, Alessandro Beghi, Tiago Martinez, Becca Last, Madelyn Turpin, Kayleigh Rayne, Isabelle Tupin, Beckett Blomberg, Damon Fung, King Moore, Collin Erker.
Ano: 2024
Sinopse: A épica aventura acompanha a jornada de uma robô, a unidade ROZZUM 7134, Roz, que naufraga em uma ilha desabitada e precisa aprender a se adaptar ao ambiente hostil, construindo pouco a pouco relacionamentos com os animais nativos, e até adotando um filhotinho de ganso órfão.
Titina Medeiros e Solana Bandeira no curta Ladeira Abaixo, de Ismael Moura
A 19ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro acontecerá entre os dias 5 e 11 de dezembro em João Pessoa, na Paraíba. O evento, que terá entrada franca em todas as sessões, será realizado na rede Cinépolis do Manaíra Shopping.
Nesta segunda-feira, 07/10, a organização do festival divulgou a seleção oficial dos 12 curtas-metragens que farão parte da Competição Nacional. Com recorde de inscrições nesta edição, com 880 filmes inscritos (entre curtas e longas), o Comitê de Seleção foi formado pelos jornalistas e críticos de cinema Amilton Pinheiro (SP) e Rodrigo Fonseca (RJ) e a roteirista e crítica Vivi Pistache (BH).
Em comunicado oficial, Lúcio Vilar, fundador e produtor executivo do evento, disse: “O Fest Aruanda experimenta, esse ano, uma virada de chave que terá efeitos generalizados em sua edição de 19 anos”. O festival chega esse ano com nomenclatura renovada: passa a ser o Festival do Audiovisual Internacional da Paraíba.
“A grande novidade é que dobramos a aposta na valorização do curta-metragem enquanto categoria, experimental por excelência, e, como sabemos, trampolim para o longa-metragem na carreira de qualquer realizador. Além das tradicionais mostras competitivas de curta-metragem nacional, paraibana e de estudantes da Universidade Federal da Paraíba, vamos amplificar substancialmente o nosso braço internacional. Vem se somar aos curtas-metragistas da União Europeia, filmes da San Diego State University (SDSU/Califórnia, EUA) e da China nesta edição, o que será um sopro de renovação no fluxo de intercâmbio com conteúdos audiovisuais de quatro continentes”, explicou Vilar.
Sobre os filmes escolhidos: “A seleção deste ano celebra o espírito de diversidade e de coragem do cinema brasileiro recente na triagem por temáticas urgentes (assombradas por fantasmas da exclusão) que servem de pólvora para narrativas combativas, que não largam mão da dialética”, disse Rodrigo Fonseca, crítico de cinema, dramaturgo e roteirista.
Segundo Amilton Pinheiro: “Uma ótima leva de curtas-metragens com diversidade temática, que passa pelas questões identitárias a temas mais universais, como: envelhecimento, morte, nossa latinidade; e propostas de dispositivos de linguagem. Os realizadores desses filmes não esqueceram que cinema é uma linguagem”.
“Face a uma profícua safra de filmes nacionais, essa edição do Fest Aruanda faz uma aposta curatorial diversa, coletiva e de apuro afiado, que resulta no acolhimento não apenas dos filmes que vibraram mais consensuais, bem como das obras que se revelaram maravilhosamente improváveis. Assim, essa edição do festival traz um conjunto de um conjunto de filmes que convidam a revisitar a nação brasileira fabulando amálgamas e bálsamos”, disse Vivi Pistache, roteirista, pesquisadora e curadora.
Foram selecionados realizadores experientes, diretores de longas, inclusive, junto com estreantes e curtas-metragistas com mais de um filme. Vale destacar o fato da seleção apresentar mais filmes vindos da região Nordeste do que do Sudeste, seis no total, o que mostra a força das produções feitas na região: “Outra coisa a ser destacada é que os três curtas paraibanos pressentes na mostra nacional foram produzidos fora da capital [Cuité, Coxixola e Cabaceiras]. Todos do interior do estado, mostrando que a descentralização é uma realidade em todo país”, completou Amilton.
O Fest Aruanda contará também com o Prêmio Canal Brasil de Curtas no valor de 15 mil reais para o melhor curta do festival. O Prêmio Canal Brasil de Curtas tem como objetivo estimular a nova geração de cineastas, contemplando os vencedores na categoria curta-metragem e uma forma de contemplar o festival em sua relação de parceria com o canal do cinema brasileiro.
Conheça os curtas-metragens nacionais selecionados para o 19º Fest Aruanda:
A Última Valsa, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP) A Voz de Guadakan, de Joel Pizzini (MS) Almadia, de Mariana Medina (CE) Eu Fui Assistente de Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro (RJ) Helena de Guaratiba, de Karen Black (RJ) Jupiter, de Carlos Segundo (MG) Ladeira Abaixo, de Ismael Moura (PB) Movimentos Migratórios, de Rogério Cathalá (BA) Navio, de Alice Carvalho, Larinha R. Dantas e Vitória Real (RN) Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ) Serão, de Caio Bernardo (PB) Umbilina e sua Grande Rival, de Marlom Meirelles (PE/PB)
Betty Faria no curta Como Chorar Sem Derreter, de Giulia Butler
A 15ª edição do Festival de Cinema de Triunfo, que acontecerá entre os dias 9 e 14 de dezembro, no Theatro Cinema Guarany, no Sertão do Pajeú, em Pernambuco, contará com 40 filmes na programação entre curtas, médias e longas-metragens.
Os filmes selecionados concorrem ao Troféu Caretas com prêmios do Júri Oficial e Júri Popular. Cada prêmio destinará R$ 3 mil para o melhor longa, R$ 2 mil para os melhores curtas de cada categoria e R$ 1 mil para o melhor filme experimental. O Troféu Caretas também será entregue em outras categorias; já o Troféu Fernando Spencer será concedido para o melhor personagem das obras concorrentes.
O festival, que em breve anunciará outras atividades em sua programação, é realizado pelo Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura e Fundarpe.
Conheça os filmes selecionados para o 15º Festival de Cinema de Triunfo:
LONGA-METRAGEM NACIONAL
Cervejas no Escuro, de Tiago A. Neves (PB) Citrotoxic, de Julia Zakia (SP) Légua Tirana, de Diogo Fontes Ek’derô e Marcos Carvalho Xôlaka (PE) Sekhdese, de Graciela Guarani e Alice Gouveia (PE) Tijolo por Tijolo, de Victória Álvares e Quentin Delaroche (PE)
CURTA E MÉDIA-METRAGEM PERNAMBUCANO
Carniceiros, de Geisla Fernandes e Wllyssys Wolfgang (Petrolina) Damião, de Hórus (São Lourenço da Mata) De Pés: Dom Santana, de Cora Fagundes (Cabo de Santo Agostinho) Dinho, de Leo Tabosa (Recife) Flor do Coco, de Vinícius Tavares (Toritama) Mulher Maracatu, de Carlota Pereira e Dani Cano (Tracunhaém/Nazaré da Mata) O Som da Pele, de Marcos Santos (Recife) Socorro & Mazé, de João Marcelo (Surubim) Sua Majestade, o Passinho, de Carol Correia e Mannu Costa (Recife) Uma Irmã Mais Velha, de Drica Mendes (Recife)
CURTA E MÉDIA-METRAGEM DOS SERTÕES
Carol, de Bruna Tavares (Afogados da Ingazeira, PE) É Cantando que Eu me Liberto, de Tatá Farias (Triunfo, PE) KRUARÃ: Território Ancestral, de Zinid (Triunfo, PE) Lilith, de Nayane Nayse (Afogados da Ingazeira, PE) Mestre Orlando do Couro: Ancestralidade Viva na Pele Talhada, de Bruno Marques (Poço Redondo, SE) Miração, de Agamenon Porfírio (Ouricuri, PE) Moagem, de Odília Nunes (Tabira, PE)
CURTA E MÉDIA-METRAGEM NACIONAL
A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza (RN) Cinemas de Rua de Guaxupé, de Eudaldo Monção Jr. (MG) Emerenciana, de Larissa Nepomuceno (PR) Mansos, de Juliana Segóvia (MT) Navio, de Alice Carvalho, Larinha R. Dantas e Vitória Real (RN) Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL) Ser Trava no Sertão Transgressora, de Luís Massilon da Silva Filho (PE) Solange Não Veio Hoje, de Hilda Lopes Pontes e Klaus Hastenreiter (BA)
CURTA E MÉDIA-METRAGEM INFANTOJUVENIL
Como Chorar Sem Derreter, de Giulia Butler (RJ) Cósmica, de Ana Bárbara Ramos (PB) Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (PB) Super-Heróis, de Rafael de Andrade (DF) Yadedwa Seetô, de Coletivo Cinema no Interior: Comunidade Indígena Angico Pankararu (PE)
CURTA E MÉDIA-METRAGEM EXPERIMENTAL
BucóliCALL, de Fábio Narciso (MG) Búfala, de Tothi Santos (GO) O Bombeiro, de Mozart Albuquerque (PE) RHEUM, de Rayana França (BA) Sustenta a Pisada!, de Jéssika Betânia (PE)
Elenco: Joaquin Phoenix, Lady Gaga, Brendan Gleeson, Catherine Keener, Zazie Beetz, Steve Coogan, Harry Lawtey, Leigh Gill, Ken Leung, Jacob Lofland, Bill Smitrovich, Sharon Washington, Alfred Rubin Thompson, Connor Storrie, Gregg Daniel, Mac Brandt, George Carroll, John Lacy, Tim Dillon, Wayne Dehart, Troy Fromin, Ajgie Kirkland, Terrance T.P. Polite, Jimmy Walker Jr., Toney Wilson, June Carryl, Don McManus, G.L. McQueary, Angela D. Watson, Murphy Guyer, Carson Higgins, Gattlin Griffith, Hudson Oz, Ray Lykins, Will Ropp, Ashton Moio, Stephen Stanton, Martin Kildare, Laurie Dawn, Barry Bonder, Kaylah Sharve’ Baker, Celeste Butler, Anthony Gullotta, Haley Handson, Greg Hoffman, Tom Johnson, Robert Loftus, Eddy Mejia, Troy Metcalf, Dane Alexander Peplinski, Alanna Phillips, Angelica Quinonez, Suki Úna Rae, Joseph Scarpino, Brad Trettien.
Ano: 2024
Sinopse: Nesta sequência, Arthur Fleck está institucionalizado em Arkham à espera do julgamento por seus crimes como Coringa. Enquanto luta com sua dupla identidade, Arthur não apenas se depara com o amor verdadeiro em Lee Quinzel, como encontra a música que sempre esteve dentro dele.
Saoirse Ronan no longa The Outrun, de Nora Fingscheidt
Depois de anunciar os títulos brasileiros, o Festival do Rio 2024, que acontecerá entre os dias 3 e 13 de outubro, revelou mais de 150 títulos internacionais que serão exibidos ao longo da programação com produções aclamadas nos maiores festivais do mundo e os indicados por seus países ao Oscar.
Nesta 26ª edição, uma seleção imperdível de produções internacionais ganha destaque na mostra Panorama Mundial. Entre os mais aguardados está O Quarto ao Lado, vencedor do Leão de Ouro em Veneza e o primeiro filme falado em inglês do cineasta espanhol Pedro Almodóvar. O longa, estrelado por Tilda Swinton e Julianne Moore, aborda o reencontro de duas amigas em meio a lembranças do passado e desafios atuais.
Parthenope, do premiado diretor italiano Paolo Sorrentino, que disputou a Palma de Ouro no Festival de Cannes deste ano, também se destaca. O drama fantástico, descrito como uma carta de amor a Nápoles, é o primeiro filme do cineasta a ter uma protagonista feminina: Celeste Dalla Porta e Stefania Sandrelli interpretam a personagem-título ao lado de Gary Oldman.
Outro destaque é The Seed Of The Sacred Fig, dirigido por Mohammad Rasoulof, cineasta iraniano exilado, vencedor do Prêmio Especial do Júri e do Prêmio FIPRESCI em Cannes. O filme foi rodado sob sigilo no Irã, o que resultou na condenação do diretor à prisão, que precisou fugir de seu país, cruzando a fronteira pelas montanhas, para não ser encarcerado. Já O Aprendiz, de Ali Abbasi, retrata a ascensão do magnata Donald Trump nos anos 1970 e 1980, com performances marcantes de Sebastian Stan e Jeremy Strong, e conquistou a crítica após sua estreia em Cannes.
Além disso, o festival traz Unicórnios, um drama queer dirigido por Sally El Hosaini e James Krishna Floyd, e estrelado por Jason Patel e Ben Hardy. Outros destaques incluem: o novo drama da cineasta alemã Nora Fingscheidt, The Outrun, exibido na mostra Panorama do Festival de Berlim, protagonizado por Saoirse Ronan e baseado no livro de memórias da jornalista Amy Liptrot; o aclamado drama Bird, da cineasta britânica Andrea Arnold, que foi exibido em Cannes; The End, de Joshua Oppenheimer, que disputou a Concha de Ouro no Festival de San Sebastián e traz Tilda Swinton no elenco; a comédia de horror Canina, de Marielle Heller, com Amy Adams; entre outros.
A seleção do Festival do Rio traz títulos já indicados por seus respectivos países que disputarão uma vaga na categoria de melhor filme internacional do Oscar 2025. Até agora já estão confirmados: o francêsEmilia Pérez, de Jacques Audiard, que será o filme de abertura, e venceu o Prêmio do Júri e o prêmio de melhor atriz para Selena Gomez, Karla Sofía Gascón, Adriana Paz e Zoe Saldaña no Festival de Cannes; A Garota da Agulha, de Magnus von Horn, representante da Dinamarca e que disputou a Palma de Ouro; o chilenoNo Lugar da Outra, de Maite Alberdi, que foi exibido em San Sebastián; o canadenseLinguagem Universal, de Matthew Rankin, que ganhou o Prêmio do Público na Quinzena de Cineastas em Cannes; Assassina, de Eva Nathena, representante da Grécia, que foi consagrado no Festival Internacional de Cinema de Xangai; Encontro com Ditador, de Rithy Panh, do Camboja e exibido em Cannes; Todo Mundo Ama Touda, de Nabil Ayouch, representante do Marrocos.
Tilda Swinton e Julianne Moore em O Quarto ao Lado, de Pedro Almodóvar
E mais títulos na disputa pela estatueta dourada completam a programação: o argentinoMatem o Jóquei!, de Luis Ortega, que disputou o Leão de Ouro em Veneza; Três Quilômetros para o Fim do Mundo, de Emanuel Pârvu, da Romênia, que foi o vencedor da Queer Palm em Cannes e premiado no Festival de Sarajevo; Rainhas, de Klaudia Reynicke, representante da Suíça e grande vencedor da mostra Generation Kplus em Berlim; Caminho da Vida, de Min Bahadur Bham, do Nepal, que disputou o Urso de Ouro em Berlim e foi exibido em Locarno; Memórias de um Corpo Ardente, de Antonella Sudasassi Furniss, representante da Costa Rica e que recebeu o Prêmio do Público na mostra Panorama na Berlinale; o norueguêsArmand e os Limites das Famílias, de Halfdan Ullmann Tøndel, vencedor da Caméra d’Or em Cannes; e o consagrado The Seed Of The Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof, representante da Alemanha.
Além disso, a mostra Panorama Mundial traz outras diversas obras consagradas ao redor do mundo. Do Festival de Cannes destacam-se: Sem Pudor, de Konstantin Bojanov, que rendeu o prêmio de melhor atriz para Anasuya Sengupta na mostra Un Certain Regard; Um Filme Inacabado, de Lou Ye, exibido fora de competição; A Mais Preciosa das Cargas, de Michel Hazanavicius, que disputou a Palma de Ouro e foi exibido também no Festival de Annecy; Viver, Morrer e Renascer, de Gaël Morel, e É Tempo de Amar, de Katell Quillévéré, exibidos na mostra Cannes Premiere; Meu nome é Maria, de Jessica Palud, que retrata a vida da icônica atriz francesa Maria Schneider, famosa por seu papel polêmico em O Último Tango em Paris; e Loucos por Cinema!, de Arnaud Desplechin, exibido fora de competição e também em San Sebastián.
A seleção da Panorama Mundial segue também com destaques do Festival de Berlim: Black Tea: O Aroma do Amor, de Abderrahmane Sissako, diretor de Timbuktu, que disputou o Urso de Ouro; As Aventuras de uma Francesa, de Hong Sang-soo, com Isabelle Huppert, que venceu o Grande Prêmio do Júri; Tudo Vai Ficar Bem, de Ray Yeung, vencedor do Teddy Award e do mesmo diretor de Suk Suk: Um Amor em Segredo; Meu Bolo Favorito, de Maryam Moghaddam e Behtash Sanaeeha, consagrado com o Prêmio FIPRESCI, da Federação Internacional de Críticos de Cinema; Architecton, de Victor Kossakovsky, Tempo Suspenso, de Olivier Assayas, e Língua Estrangeira, de Claire Burger, que disputaram o Urso de Ouro; e o português Mãos no Fogo, de Margarida Gil, exibido na mostra Encounters.
Do Festival de Veneza, a mostra Panorama Mundial traz: Campo de Batalha, de Gianni Amelio, e Juventude: De Volta ao Lar, de Wang Bing, que disputaram o Leão de Ouro; e Happyend: Liberdade em Vigilância, de Neo Sora, exibido na mostra Orizzonti.
Georgina Epiayu, mulher trans da etnia Wayúu, em Alma do Deserto, de Mónica Taboada Tapia
Outros destaques ao redor do mundo completam a seleção: Trilha Sonora para um Golpe de Estado, de Johan Grimonprez, vencedor do prêmio Cinematic Innovation no Festival de Sundance; Sabbath Queen, de Sandi DuBowski, exibido no Festival de Tribeca; Juventude: Tempos Difíceis, de Wang Bing, vencedor do Prêmio FIPRESCI em Locarno; Ao Pó Voltaremos, de Carlos Marques-Marcet, eleito o melhor filme da mostra Platform no Festival de Toronto; Banzo: Uma Mortal Nostalgia, de Margarida Cardoso, premiado no IndieLisboa; Transamazônia, dirigido pela sul-africana Pia Marais, que disputou o Leopardo de Ouro em Locarno, uma coprodução entre França, Alemanha, Suíça, Taiwan e Brasil; Uma Bela Vida, de Costa-Gavras, exibido em competição no Festival de San Sebastián; o documentário O Efeito Casa Branca, dirigido pelo brasileiro Pedro Kos ao lado de Bonni Cohen e Jon Shenk; A Contadora de Filmes, de Lone Scherfig, com Bérénice Bejo e Daniel Brühl; Todo Tempo que Temos, de John Crowley, com Andrew Garfield, Florence Pugh e Grace Delaney no elenco; entre outros.
Já a Première Latina, uma das mostras mais longevas da programação do Festival do Rio, vai exibir 17 longas-metragens representando os países Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Panamá, Peru e Uruguai. As produções selecionadas abordam questões sociais, políticas e existenciais que refletem a diversidade cultural e histórica de cada região retratada. A Première Latina existe desde a segunda edição do Festival do Rio, realizada no ano 2000, e visa promover a aproximação cultural entre os povos latino-americanos.
Destacam-se: Alma do Deserto, de Mónica Taboada Tapia, uma coprodução entre Brasil e Colômbia, que recebeu o Queer Lion no Festival de Veneza; O Homem que Amava Discos Voadores, de Diego Lerman, exibido em San Sebastián; Dormir de Olhos Abertos, de Nele Wohlatz, uma coprodução entre Brasil, Alemanha, Taiwan e Argentina, que passou pela Berlinale e San Sebastián; Raiz, de Franco García Becerra, que recebeu Menção Especial na mostra Generation Kplus em Berlim; O Castigo, de Matías Bize, premiado no Cine Ceará e no Festival de Málaga; entre outros.
A mostra Midnight Movies vem para provocar, assustar, excitar e fazer rir, sem preconceito ou tabu, com a seleção de filmes que usam e abusam da linguagem do cinema. Na seleção deste ano, destacam-se longas que passaram por alguns dos principais festivais mundiais, como: O Império, de Bruno Dumont, vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Berlim; Rainhas do Drama, primeiro longa de Alexis Langlois, exibido na Semana da Crítica, em Cannes; o documentário alemão Baldiga: Coração Aberto, de Markus Stein, exibido na mostra Panorama em Berlim; Herege, de Scott Beck e Bryan Woods, com Hugh Grant e Sophie Thatcher; Os Hiperbóreos, de Cristóbal León e Joaquín Cociña, destaque na Semana da Crítica em Cannes; O Crepúsculo do Pé Grande, de David Zellner e Nathan Zellner, com Jesse Eisenberg, exibido no SXSW Film Festival; O Intruso, de Bruce LaBruce, da mostra Panorama de Berlim; e No Nosso Sangue, dirigido pelo brasileiro Pedro Kos, que já foi indicado ao Oscar pelo curta Onde Eu Moro.
Mahsa Rostami, Soheila Golestani e Setareh Maleki em The Seed of the Sacred Fig
Na mostra Itinerários Únicos, o Festival do Rio reúne 11 títulos com histórias de personalidades e lugares singulares, que marcaram seu tempo com novas ideias, quebra de tabus e preconceitos, ou que se destacaram na luta por liberdade e individualidades, entre eles, em estreia mundial, Twiggy, de Sadie Frost, resgata a trajetória da supermodelo da década de 1960, cantora, atriz e produtora Twiggy; o filme traz depoimentos dela própria e de nomes como Paul McCartney, Lulu, Poppy Delevingne, Brooke Shields, Pattie Boyd e Zandra Rhodes. E mais: outro ícone, agora do cinema, Humphrey Bogart, é retratado em Humphrey Bogart: A Vida Vem em Flashes, de Kathryn Ferguson; exibido na mostra Sessões Especiais do Festival de Cannes, A Bela de Gaza, de Yolande Zauberman, é um documentário sobre mulheres transgênero em Israel; entre outros.
A seleção internacional do Festival do Rio completa-se com a mostra Expectativa, que também traz diversos títulos consagrados internacionalmente e outras obras, como: Tóxico, de Saulė Bliuvaitė, vencedor do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno; Maré Alta, de Marco Calvani, com o brasileiro Marco Pigossi, que foi exibido no SXSW e premiado no FilmOut San Diego; Bring Them Down, de Christopher Andrews, com Barry Keoghan, exibido no London Film Festival; Uma Família, de Christine Angot, da mostra Encounters da Berlinale; De Volta à Alexandria, de Tamer Ruggli, exibido no Festival de Zurique; A Verdadeira Dor, de Jesse Eisenberg, premiado como melhor roteiro no Festival de Sundance; Amável, de Lilja Ingolfsdottir, vencedor do Prêmio Especial do Júri e melhor atriz para Helga Guren no Karlovy Vary International Film Festival; Bruxas, de Elizabeth Sankey, consagrado no Festival de Tribeca; A Garota da Vez, dirigido pela atriz Anna Kendrick, que passou pelo Palm Springs International Film Festival; O Soldado Sem Rastros, de Dani Rosenberg, da seleção de Locarno do ano passado.
Do Festival de Cannes, a mostra Expectativa conta com: O Cão Preto, de Guan Hu, melhor filme da mostra Un Certain Regard; Eat the Night, de Caroline Poggi e Jonathan Vinel, exibido na Quinzena de Cineastas; O Julgamento do Cachorro, de Laetitia Dosch, Santosh: Vozes da Hierarquia, de Sandhya Suri, Niki, de Céline Sallette, e Viet e Nam, de Truong Minh Quý, da Un Certain Regard; As Mulheres da Sacada, de Noémie Merlant, exibido na Sessão da Meia-Noite; Animale, de Emma Benestan, que foi o filme de encerramento da Semana da Crítica; e O Retrato de Norah, de Tawfik Alzaidi, que recebeu Menção Especial na mostra Un Certain Regard.
Marco Pigossi em Maré Alta, do cineasta italiano Marco Calvani
A programação da Expectativa segue com títulos do Festival de Berlim, como: A Quem Eu Pertenço?, de Meryam Joobeur, Gloria! Acordes para a Liberdade, de Margherita Vicario, e Caminho da Vida, de Min Bahadur Bham, que disputaram o Urso de Ouro; A Perda de Faruk, de Asli Özge, vencedor do Prêmio FIPRESCI da mostra Panorama; Interceptado, de Oksana Karpovych, que recebeu Menção Especial do Júri Ecumênico; Semana Santa, de Andrei Cohn, exibido na mostra Forum; O Divórcio de Andrea, de Josef Hader, e Todos os que Você É, de Michael Fetter Nathansky, destaque da mostra Panorama; e Ela Estava Sentada, Como Todas as Outras, de Youjia Qu, que recebeu Menção Especial na mostra Generation 14plus.
Do Festival de Veneza, a mostra Expectativa traz: Cidade do Vento, de Lkhagvadulam Purev-Ochir, que rendeu o prêmio de melhor ator para Tergel Bold-Erdene na mostra Orizzonti do ano passado; September 5, de Tim Fehlbaum, filme de abertura da Orizzonti Extra; E Seus Filhos Depois Deles, de The Boukherma Brothers, que consagrou Paul Kircher com o Prêmio Marcello Mastroianni de Ator Revelação da Competição Internacional; Aïcha: Uma Outra Chance, de Mehdi M. Barsaoui, e Pedaço de Mim, de Anne-Sophie Bailly, exibidos na mostra Orizzonti; e Familia, de Francesco Costabile, que rendeu o prêmio de melhor ator para Francesco Gheghi na mostra Orizzonti deste ano.
Completam a mostra Expectativa do Festival do Rio: Na Terra de Irmãos, de Raha Amirfazli e Alireza Ghasemi, vencedor do prêmio de melhor direção em Sundance; Clandestina, de Maria Mire, exibido no Doclisboa; Swimming Home: Ao Redor da Piscina, de Justin Anderson, destaque no Festival de Tribeca; Johatsu: Os Evaporados, de Andreas Hartmann e Arata Mori, exibido no Krakow Film Festival; Sempre Garotas, de Shuchi Talati, premiado em Berlim e vencedor do Prêmio do Público e melhor atriz para Preeti Panigrahi; Pierce: Marchar e Romper, de Nelicia Low, exibido no Karlovy Vary International Film Festival; Sebastian, de Mikko Mäkelä, destaque em Sundance e Guadalajara; o português Manga d’Terra, de Basil da Cunha, que disputou o Leopardo de Ouro em Locarno; e Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal, de Raven Jackson, indicado ao Gotham Awards e ao Spirit Awards, destaque na lista da National Board of Review e exibido em competição em Sundance e San Sebastián.
Como parte das homenagens do festival, será celebrada a vida e carreira de Christopher Reeve, o eterno Superman, que completaria 72 anos em 2024, com a exibição do documentário Super/Man: A História de Christopher Reeve, dirigido por Ian Bonhôte e Peter Ettedgui.
Para a Gala de Encerramento Internacional, o Festival do Rio traz ao público Conclave, uma adaptação do best-seller homônimo de Robert Harris e centra-se em um dos eventos mais secretos e antigos do mundo: a seleção de um novo Papa. O longa, protagonizado por Ralph Fiennes, é dirigido por Edward Berger, vencedor do Oscar de melhor filme internacional em 2023 por Nada de Novo no Front.
Conheça os filmes internacionais selecionados para o Festival do Rio 2024:
PANORAMA MUNDIAL
A Contadora de Filmes (La Contadora de Películas), de Lone Scherfig (França/Espanha/Chile) A Garota da Agulha (Pigen Med Nålen), de Magnus von Horn (Dinamarca/Polônia/Suécia) A Hora do Orvalho (Il Punto di Rugiada), de Marco Risi (Itália) A Mais Preciosa das Cargas (La Plus Précieuse Des Marchandises), de Michel Hazanavicius (França/Bélgica) Ao Pó Voltaremos (Polvo Serán), de Carlos Marques-Marcet (Espanha/Itália/Suíça) Architecton, de Victor Kossakovsky (Alemanha/França) As Aventuras de uma Francesa (Yeohaengjaui Pilyo), de Hong Sang-soo (Coreia do Sul) As Gigantes (The Giants), de Laurence Billiet (Austrália) Banzo: Uma Mortal Nostalgia, de Margarida Cardoso (Portugal/França/Holanda) Bird, de Andrea Arnold (Reino Unido/França) Black Tea: O Aroma do Amor, de Abderrahmane Sissako (França/Luxemburgo/Taiwan/Mauritânia/China) Campo de Batalha (Campo di Battaglia), de Gianni Amelio (Itália) Canina (Nightbitch), de Marielle Heller (EUA) É Tempo de Amar (Le Temps d’aimer), de Katell Quillévéré (França/Bélgica) Encontro com Ditador (Rendez-Vous avec Pol Pot), de Rithy Panh (França/Camboja/Taiwan/Qatar/Turquia) Happyend: Liberdade em Vigilância, de Neo Sora (Japão) Juventude: De Volta ao Lar (Qing Chun: Gui), de Wang Bing (França/Luxemburgo/Holanda) Juventude: Tempos Difíceis (Qingchun: Ku), de Wang Bing (França/Luxemburgo/Holanda) Língua Estrangeira (Langue Étrangère), de Claire Burger (França/Alemanha/Bélgica) Loucos por Cinema! (Spectateurs!), de Arnaud Desplechin (França) Mãos no Fogo, de Margarida Gil (Portugal) Meu Bolo Favorito (Keyke Mahboobe Man), de Maryam Moghaddam e Behtash Sanaeeha (Irã/França/Suécia/Alemanha) Meu Nome é Maria (Maria), de Jessica Palud (França) O Aprendiz (The Apprentice), de Ali Abbasi (Canadá/Dinamarca/Irlanda) O Efeito Casa Branca (The White House Effect), de Pedro Kos, Bonni Cohen e Jon Shenk (EUA) O Monge e a Arma (The Monk and the Gun), de Pawo Choyning Dorji (Butão/França/EUA/Taiwan) O Quarto ao Lado, de Pedro Almodóvar (Espanha) O Quintal Americano (L’orto americano), de Pupi Avati (Itália) Parthenope, de Paolo Sorrentino (Itália/França) Sabbath Queen, de Sandi DuBowski (EUA) Sem Pudor (The Shameless), de Konstantin Bojanov (Suíça/Bulgária/França/Taiwan/Índia) Super/Man: A História de Christopher Reeve (Super/Man: The Christopher Reeve Story), de Ian Bonhôte e Peter Ettedgui (EUA/Reino Unido) Teleférico do Amor (Gondola), de Veit Helmer (Alemanha/Geórgia) Tempo Suspenso (Hors du Temps), de Olivier Assayas (França) Tesouro (Treasure), de Julia von Heinz (Alemanha/França) The End, de Joshua Oppenheimer (Dinamarca/Alemanha/Irlanda/Itália/Reino Unido/Suécia) The Outrun, de Nora Fingscheidt (Alemanha/Reino Unido) The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof (Alemanha/França/Irã) Todo Mundo Ama Touda (Everybody Loves Touda), de Nabil Ayouch (França/Marrocos/Bélgica/Dinamarca/Holanda) Todo Tempo que Temos (We Live in Time), de John Crowley (Reino Unido/França) Transamazônia (Transamazonia), de Pia Marais (França/Alemanha/Suíça/Taiwan/Brasil) Três Quilômetros para o Fim do Mundo (Trei Kilometri pâna la Capatul Lumii), de Emanuel Pârvu (Romênia) Trilha Sonora para um Golpe de Estado (Soundtrack to a Coup d’Etat), de Jonah Grimonprez (Bélgica/França/Holanda) Tudo Vai Ficar Bem (Cong jin yihou), de Ray Yeung (Hong Kong) Um Caso Comum (Le Fil), de Daniel Auteuil (França) Um Filme Inacabado (An Unfinished Film), de Lou Ye (Singapura/Alemanha) Uma Bela Vida (Le Dernier Souffle), de Costa-Gavras (França) Unicórnios (Unicorns), de Sally El Hosaini (Reino Unido/EUA/Suécia) Viver, Morrer e Renascer (Vivre, mourir, renaître), de Gaël Morel (França)
PREMIÈRE LATINA
Alma do Deserto (Alma del Desierto), de Mónica Taboada Tapia (Brasil/Colômbia) Confio em Ti (En Vos Confío), de Agustín Toscano (Argentina) Dormir de Olhos Abertos, de Nele Wohlatz (Brasil/Alemanha/Taiwan/Argentina) Estado de Silêncio (Estado de Silencio), de Santiago Maza (México) Matem o Jóquei! (El Jockey), de Luis Ortega (Argentina/México/Espanha/Dinamarca/EUA) Memórias de um Corpo Ardente (Memorias de un Cuerpo que Arde), de Antonella Sudasassi Funiss (Costa Rica/Espanha) No Lugar da Outra (El Lugar de la Otra), de Maite Alberdi (Chile) O Aroma do Pasto Recém-Cortado (El Aroma del Pasto Recién Cortado), de Celina Murga (Argentina/Uruguai/Alemanha/México/EUA) O Castigo (El Castigo), de Matías Bize (Chile/Argentina) O Homem que Amava Discos Voadores (El Hombre que Amaba los Platos Voladores), de Diego Lerman (Argentina) O Ladrão de Cães (El Ladrón de Perros), de Vinko Tomičić Salinas (Chile/França/México/Bolívia/Itália/Equador) Os Sonhos de Pepe (Los Sueños de Pepe: Movimiento 2052), de Pablo Trobo (Uruguai) Pimpinero: Sangue e Gasolina (Pimpinero: Sangre y Gasolina), de Andrés Baiz (Colômbia) Querido Trópico, de Ana Endara (Panamá/Colômbia) Rainhas (Reinas), de Klaudia Reynicke (Suíça/Peru/Espanha) Raiz (Raíz), de Franco García Becerra (Peru/Chile) Vera e o Prazer dos Outros (Vera y el Placer de los Otros), de Romina Tamburello e Federico Actis (Argentina)
EXPECTATIVA
A Garota da Vez (Woman of the Hour), de Anna Kendrick (EUA) A Perda de Faruk (Faruk), de Asli Özge (Alemanha/Turquia/França) A Quem Eu Pertenço? (Mé el Aïn), de Meryam Joobeur (Tunísia/França/Canadá) A Verdadeira Dor (A Real Pain), de Jesse Eisenberg (EUA/Polônia) Aïcha: Uma Outra Chance, de Mehdi M. Barsaoui (França/Tunísia/Itália/Arábia Saudita/Qatar) Amal: Dos Muros para Dentro, de Jawad Rhalib (Bélgica) Amável (Elskling), de Lilja Ingolfsdottir (Noruega) Animale, de Emma Benestan (França/Bélgica/Arábia Saudita) Armand e os Limites das Famílias, de Halfdan Ullmann Tøndel (Noruega/Holanda/Suécia/Alemanha) As Mulheres da Sacada (Les Femmes au Balcon), de Noémie Merlant (França) Assassina (Fonissa), de Eva Nathena (Grécia) Bring Them Down, de Christopher Andrews (Irlanda/Reino Unido/Bélgica) Bruxas (Witches), de Elizabeth Sankey (Reino Unido) Caminho da Vida (Shambhala), de Min Bahadur Bham (Nepal/França/Noruega/Hong Kong/Turquia/Taiwan/EUA/Qatar) Cidade do Vento (Ser Ser Salhi), de Lkhagvadulam Purev-Ochir (França/Alemanha/Mongólia/Holanda/Portugal/Qatar) Clandestina, de Maria Mire (Portugal) Daddio, de Christy Hall (EUA/Canadá) De Volta à Alexandria (Retour en Alexandrie), de Tamer Ruggli (Suíça/França/Qatar) E Seus Filhos Depois Deles (Leurs Enfants Après Eux), de The Boukherma Brothers (França) Eat the Night, de Caroline Poggi e Jonathan Vinel (França) Ela Estava Sentada, Como Todas as Outras (Kai Shi De Qiang), de Youjia Qu (China) Entrelaços (Necklace), de Fernando Grostein Andrade e Fernando Siqueira (Brasil/EUA) Familia, de Francesco Costabile (Itália) Gloria! Acordes para a Liberdade, de Margherita Vicario (Itália/Suíça) Interceptado (Intercepted), de Oksana Karpovych (Canadá/França/Ucrânia) Johatsu: Os Evaporados, de Andreas Hartmann e Arata Mori (Alemanha/Japão) Linguagem Universal (Universal Language), de Matthew Rankin (Canadá) Manga d’Terra, de Basil da Cunha (Portugal/Suíça) Maré Alta (High Tide), de Marco Calvani (EUA) Meu Lugar é Aqui (Il Mio Posto È Qui), de Daniela Porto e Cristiano Bortone (Itália/Alemanha) Na Terra de Irmãos (In the Land of Brothers), de Raha Amirfazli e Alireza Ghasemi (Irã/França/Holanda/EUA) Niki, de Céline Sallette (França) O Cão Preto (Gou Zhen), de Guan Hu (China) O Divórcio de Andrea (Andrea Lässt Sich Scheinden), de Josef Hader (Áustria) O Julgamento do Cachorro (Le Procès du Chien), de Laetitia Dosch (França/Suíça) O Retrato de Norah (Norah), de Tawfik Alzaidi (Arábia Saudita) O Soldado Sem Rastros (The Vanishing Soldier), de Dani Rosenberg (Israel) Pedaço de Mim (Mon Inséparable), de Anne-Sophie Bailly (França) Pierce: Marchar e Romper, de Nelicia Low (Singapura/Taiwan/Polônia) Santosh: Vozes da Hierarquia, de Sandhya Suri (Reino Unido) Sebastian, de Mikko Mäkelä (Reino Unido/Bélgica/Finlândia) Seis Palmos sobre a Terra (Six Pieds sur Terre), de Karim Bensalah (França) Semana Santa (Saptamana Mare), de Andrei Cohn (Romênia/Suíça/Reino Unido) Sempre Garotas (Girls Will Be Girls), de Shuchi Talati (Índia/França/EUA/Noruega) September 5, de Tim Fehlbaum (Alemanha/EUA) Swimming Home: Ao Redor da Piscina, de Justin Anderson (Reino Unido/Brasil/Holanda/Grécia) Temporada de Seca (Sucho), de Bohdan Sláma (Alemanha/Eslováquia/República Tcheca) Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal (All Dirt Roads Taste of Salt), de Raven Jackson (EUA) Todos os que Você É (Alle Die Du Bist), de Michael Fetter Nathansky (Alemanha/Espanha) Tóxico (Akipleša), de Saulė Bliuvaitė (Lituânia) Uma Família (Une Famille), de Christine Angot (França) Viet e Nam (Viet and Nam), de Truong Minh Quý (Vietnã/Filipinas/Singapura/França/Holanda/Itália/Alemanha)
MIDNIGHT MOVIES
A Herança, de João Cândido Zacharias (Brasil) A Tristeza (Ku Bei), de Rob Jabbaz (Taiwan) Abraço de Mãe, de Cristian Ponce (Brasil/Acrotíri e Deceleia) Baldiga: Coração Aberto (Baldiga: Entsichertes Herz), de Markus Stein (Alemanha) Deadstream, de Joseph Winter e Vanessa Winter (EUA) Força Bruta: Condenação (Beomjoidosi 4), de Heo Myeong-haeng (Coreia do Sul) Herege (Heretic), de Scott Beck e Bryan Woods (EUA) Infestação (Vermines), de Sébastien Vaniček (França) Mad God, de Phil Tippett (Canadá) Não Fale o Mal (Speak No Evil), de Christian Tafdrup (Dinamarca) (2022) No Nosso Sangue (In Our Blood), de Pedro Kos (EUA) O Crepúsculo do Pé Grande (Sasquatch Sunset), de David Zellner e Nathan Zellner (EUA) O Império (L’Empire), de Bruno Dumont (França/Alemanha/Itália/Portugal/Bélgica) O Intruso (The Visitor), de Bruce LaBruce (Reino Unido) Os Hiperbóreos (Los Hiperbóreos), de Cristóbal León e Joaquín Cociña (Chile) Rainhas do Drama (Les Reines du Drame), de Alexis Langlois (França/Bélgica) Stopmotion, de Robert Morgan (Reino Unido) Tokyo Revengers 2, Arco Halloween de Sangue, Parte 1: Destino (Tokyo Revengers 2 Part 1: Bloody Halloween: Destiny), de Tsutomu Hanabusa (Japão) Tokyo Revengers 2, Arco Halloween de Sangue, Parte 2: Confronto (Tokyo Revengers 2: Bloody Halloween: Decisive Battle), de Tsutomu Hanabusa (Japão) Tokyo Revengers, de Tsutomu Hanabusa (Japão)
ITINERÁRIOS ÚNICOS
A Bela de Gaza (La Belle de Gaza), de Yolande Zauberman (França) Brian Jones e os Rolling Stones (The Stones and Brian Jones), de Nick Broomfield (Reino Unido) Humphrey Bogart: A Vida Vem em Flashes (Bogart: Life Comes in Flashes), de Kathryn Ferguson (Reino Unido) In the Mood for Art: O Museu M+ e Arte Contemporânea em Hong Kong (In the Mood for Art: The M+ Museum and the Art Scene in Hong Kong), de Michael Schindhelm (Suíça) Jean Genet Agora (Jean Genet Ahora), de Miguel Zeballos (Argentina) Misty: A História de Erroll Garner (Misty: The Erroll Garner Story), de Georges Gachot (Suíça/França/Alemanha) O Poeta Rei, de Carlos Gomes (Portugal) Promessa: A Arquitetura de BV Doshi (Das Versprechen: Architekt BV Doshi), de Jan Schmidt-Garre (Alemanha) Riefenstahl: Cinema e Poder, de Andres Veiel (Alemanha) Twiggy, de Sadie Frost (Reino Unido) Uma Visão Repentina às Coisas Profundas (A Sudden Glimpse to Deeper Things), de Mark Cousins (Reino Unido)
*Clique aqui e conheça os longas brasileiros selecionados para a Première Brasil
*Clique aqui e conheça os curtas-metragens brasileiros selecionados para a Première Brasil
A cerimônia de encerramento revelou os projetos premiados no maior programa de coprodução do audiovisual brasileiro; e de longas-metragens da Mostra Território em três categorias, que contou com Ariel Kuaray Ortega, Bárbara Colen, Everlane Moraes, Pedro Ortega e Rebeca Gutiérrez no Júri Oficial.
O prêmio de melhor longa-metragem da mostra Território, de caráter competitivo, foi concedido ao argentino Las Almas, dirigido por Laura Basombrío. O Júri Oficial destacou o filme por sua “escuta consciente do território retratado”, elogiando como a obra respeita o ritmo do espaço filmado e oferece “um ponto de vista claro de direção, em coerência com a fotografia e o design sonoro”. A interpretação do relato em off da protagonista também foi mencionada como um ponto alto do filme, conduzindo o espectador “ao terreno e ao onírico”, abordando temas como “a dor, a cura, os lutos, a violência de gênero e a resiliência”. A sensibilidade poética e o detalhismo da produção foram decisivos para sua vitória.
Las Almas também foi reconhecido com o Prêmio Abraccine, concedido pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema. O Júri da Crítica, formado por Ana Paula Barbosa, Marcos Santuario e Rodrigo James, destacou a “capacidade do filme de utilizar a narrativa do documentário com força cênica social e criativa”, incorporando elementos da ficção de maneira habilidosa. O trabalho de imagem e som foi elogiado por estar “a serviço do resgate de memória”, demonstrando “sensibilidade e competência” no uso dos recursos técnicos, reforçando o impacto da obra no festival.
Pelo Júri Oficial, o prêmio de melhor presença foi entregue à personagem Karina, do filme Mala Reputação, de Marta García e Sol Infante, do Uruguai. Segundo o júri, Karina se destaca por ser “empática, leve e esperta”, além de conseguir transmitir uma corporeidade que “é o próprio filme”. A atuação da personagem estabelece uma forte conexão com o público, “atravessando em um sentido de moralidade contraposto à humanidade”. O júri elogiou ainda a “forma muito autêntica de mostrar sua vida em frente à câmera”, garantindo assim o reconhecimento como a melhor presença em cena.
Por fim, o Júri Oficial deu o prêmio de destaque à fotografia de Carropasajero, de Juan Pablo Polanco Carranza e Cesar Alejandro Jaimes, da Colômbia. O filme foi celebrado pela “fotografia exuberante e poética”, que cria uma “dimensão espiritual” e aproxima o espectador da “escuta interior e do silêncio”. A composição visual, com um trabalho cuidadoso de luzes e sombras, foi apontada como essencial para transmitir a corporalidade dos personagens e criar uma “atmosfera nostálgica entre o silêncio e o vento”.
Enquanto isso, na 15ª edição do Brasil CineMundi, o estado de Alagoas saiu como o grande vencedor com O Rio de Lágrimas Corre no Vale do Amor, premiado pelo Júri Oficial como o melhor projeto da categoria Horizonte. O júri foi formado por Thiago Macêdo Correia, Christine Tröstrum e Lidia Damatto. Ao agradecer o prêmio, Ulisses Arthur disse sentir falta de filmes brasileiros que retratem a juventude no interior do Nordeste e que seu projeto tem esse entre seus objetivos.
Conheça os vencedores de 2024 da CineBH e do Brasil CineMundi:
MOSTRA TERRITÓRIO | CineBH
MELHOR FILME Las Almas, de Laura Basombrío (Argentina)
MELHOR PRESENÇA Karina Nuñez, por Mala Reputación
DESTAQUE DO JÚRI Carropasajero; fotografia de Angello Faccini
JÚRI DA CRÍTICA | PRÊMIO ABRACCINE Las Almas, de Laura Basombrío (Argentina)
BRASIL CineMundi
PROJETO EM DESENVOLVIMENTO | TROFÉU HORIZONTE O Rio de Lágrimas Corre no Vale do Amor, de Ulisses Arthur (AL) Produção: Alessandra Moretti Empresa Produtora: Céu Vermelho Fogo Filmes Prêmios: DOT Cine, Mistika, Naymovie Edina Fujii, O2 Pós, Parati Films e Ventana Sur
MENÇÃO HONROSA | MOSTRA HORIZONTE Enseada, de Sara Pinheiro e Pablo Lamar (MG) Produção: Luana Melgaço Empresa Produtora: Anavilhana
PRÊMIO DocBrasil Meeting O Rio Diante da Curva, de Renan Barbosa Brandão (RJ) Prêmios: DOT Cine e Naymovie Edina Fujii
PRÊMIO MAAF | ESPANHA | PROJETO PARADISO A Estirada, de Sérgio de Carvalho (AC)
PRÊMIO FIDBA | ARGENTINA Na Passagem do Trópico, de Francisco Miguez (SP)
PRÊMIO NUEVAS MIRADAS | CUBA Zumbido, de Karen Akerman (RJ)
PRÊMIO WORLD CINEMA FUND | ALEMANHA Zumbido, de Karen Akerman (RJ)
PRÊMIO RIDM | CANADÁ O Lugar da Falta, de Mariana de Melo (MG)
PRÊMIO DocSP Cartas para um Futuro Esquecido, de Pablo Francischelli e Takumã Kuikuro (RJ)
PRÊMIO CENTRO DE ESTUDOS DocSP Pretos Novos do Valongo, de Laís Dantas e Monica Sanches (RJ)
PRÊMIO COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO | BURNING | COLÔMBIA Até o Amanhecer, de Lara Carvalho (BA)
PRÊMIO COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO | CONECTA | CHILE O Rio Diante da Curva, de Renan Barbosa Brandão (RJ)
FOCO MINAS | PRÊMIO Naymovie EDINA FUJII Desejo é o Nome do Homem que Eu Amo, de Lea Monteiro (MG)
PRÊMIO ANAVILHANA | PARADISO MULTIPLICA Vestígios, de Milena Times (PE)
WIP | WORK IN PROGRESS Prêmio O2 Pós: Lira, de Beth Formaggini e Maria Lira Marques Prêmio Mistika: Sangue do Meu Sangue, de Rafaela Camelo (DF) Prêmio The End: Notas Sobre o Distrito de Miguel Burnier, de João Dumans (MG)
Pamela Anderson recebe o Prêmio Especial do Júri para The Last Showgirl, de Gia Coppola
Foram anunciados neste sábado, 28/09, os vencedores da 72ª edição do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián. O documentário Tardes de soledad, dirigido por Albert Serra, recebeu a Concha de Ouro de melhor filme; o longa aborda o universo das touradas.
Neste ano, o Júri Oficial foi presidido pela cineasta espanhola Jaione Camborda, que venceu a Concha de Ouro no ano passado com O Corno. O time contou também com: Leila Guerriero, jornalista e escritora argentina; Fran Kranz, ator e diretor americano; Christos Nikou, cineasta grego; Carole Scotta, produtora francesa; e Ulrich Seidl, diretor austríaco.
Além disso, o cinema brasileiro marcou presença com diversos títulos, entre eles, Cidade; Campo, de Juliana Rojas; Dormir de Olhos Abertos, de Nele Wohlatz; Ainda Estou Aqui, de Walter Salles; entre outros. Neste ano, a consagrada atriz Cate Blanchett e o aclamado cineasta e roteirista espanhol Pedro Almodóvar foram homenageados com o Prêmio Donostia.
Conheça os vencedores do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián 2024:
CONCHA DE OURO | MELHOR FILME Tardes de soledad, de Albert Serra (Espanha/França/Portugal)
CONCHA DE PRATA | MELHOR DIREÇÃO Laura Carreira, por On Falling Pedro Martín-Calero, por El llanto
CONCHA DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO Patricia López Arnaiz, por Los destellos
CONCHA DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE Pierre Lottin, por Quand vient l’automne
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI The Last Showgirl, de Gia Coppola (EUA)
PRÊMIO DO JÚRI | MELHOR ROTEIRO Quand vient l’automne, escrito por François Ozon e Philippe Piazzo
PRÊMIO DO JÚRI | MELHOR FOTOGRAFIA Bound in Heaven, por Piao Songri
PRÊMIO NEW DIRECTORS Melhor Filme: Bagger Drama, de Piet Baumgartner (Suíça) Menção Especial: La guitarra flamenca de Yerai Cortés, de Antón Álvarez (Espanha)
PRÊMIO HORIZONTES Melhor Filme: El Jockey, de Luis Ortega (Argentina/México/Espanha/Dinamarca/EUA)
PRÊMIO ZABALTEGI-TABAKALERA Melhor Filme: April, de Dea Kulumbegashvili (Geórgia/França/Itália) Menção Especial: Monólogo colectivo, de Jessica Sarah Rinland (Argentina)
JÚRI POPULAR | MELHOR FILME | CIUDAD DE DONOSTIA En fanfare, de Emmanuel Courcol (França)
JÚRI POPULAR | MELHOR FILME EUROPEU | CIUDAD DE DONOSTIA The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof (Alemanha/Irã/França)
PRÊMIO FIPRESCI Bound in Heaven, de Huo Xin (China)
SIGNIS AWARD Los destellos, de Pilar Palomero (Espanha)
*Clique aqui e confira a lista completa com os premiados em outras categorias paralelas.
João Miguel em Estômago 2: O Poderoso Chef, de Marcos Jorge
A 17ª edição do LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival, acontecerá entre os dias 4 e 7 de novembro, no The Culver Theater, localizado no coração de Los Angeles ao lado de grandes estúdios, como Sony Pictures, Amazon Studios e Apple Studios.
A seleção deste ano contará com diversos títulos em mostras competitivas e paralelas, que discutem temas atuais e importantes. Pelo terceiro ano, o curta-metragem vencedor do LABRFF é automaticamente selecionado para os festivais de Vassouras, Curta Caicó e para a seleção do Festival Internacional de Paraty, reiterando a importância da troca cultural entre o Brasil e o mundo.
Fundado em 2008 pela produtora de cinema Meire Fernandes e pelo jornalista Nazareno Paulo, o LABRFF preencheu uma lacuna na Meca do cinema, tornando-se uma vitrine para as produções brasileiras em Hollywood. O festival já exibiu mais de 1.450 títulos, premiou mais de 600 profissionais do cinema e contribuiu para a realização de longas-metragens no Brasil em parceria com os Estados Unidos, além de ter colaborado para o licenciamento de diversos títulos brasileiros para majors de distribuição americana.
Conheça os filmes selecionados para o LABRFF 2024:
MOSTRA COMPETITIVA | LONGA-METRAGEM
Atena, de Caco Souza Café, Pepi, e Limão, de Adler Paz e Pedro Léo Dois é Demais em Orlando, de Rodrigo Van Der Put Entre Raiz e Asas, de Gabriel Muglia e Wlado Herzog Estômago 2: O Poderoso Chef, de Marcos Jorge Grande Sertão, de Guel Arraes Inexplicável, de Fabricio Bittar Infinimundo, de Bruno Martins e Diego Müller Maníaco do Parque, de Maurício Eça Meu Sangue Ferve por Você, de Paulo Machline Ninguém Sai Vivo Daqui, de André Ristum O Barulho da Noite, de Eva Pereira O Clube das Mulheres de Negócios, de Anna Muylaert Retrato de um Certo Oriente, de Marcelo Gomes Saudosa Maloca, de Pedro Serrano
MOSTRA COMPETITIVA BRASILEIRA | DOCUMENTÁRIO
Diamantes, de Daniela Thomas, Sandra Corveloni e Beto Amaral Nas Ondas de Dorival Caymmi, de Locca Faria Neirud, de Fernanda Faya Othelo, o Grande, de Lucas H. Rossi Pantanal, Planície das Águas, de Lygia Barbosa Vai pra Cuba, Eduardo!, de Juliana Baroni WR Discos Uma Invenção Musical, de Maira Cristina e Nuno Penna
MOSTRA COMPETITIVA | CURTA-METRAGEM
2 Brasis, de Carol Aó e Helder Fruteira Aquela Mulher, de Marina Erlanger e Cristina Lago As Marias, de Dannon Lacerda Batalha de Flores, de Luis Villaverde Bodas de Ouro, de Liza Gomes Cartas a uma Jovem Mulher, de Pedro Belchior Costa Deixa, de Mariana Jaspe Eletricidade, de Gustavo de Carvalho Encruzilhada Bar, de Johann Jean Escadaria do Amor, de Gui Agustini Eu Não Sei se Vou Ter que Falar Tudo de Novo, de Thassilo Weber e Vitoria Fallavena Eu Tenho uma Voz, de Barbara Ramos e Juliana Albuquerque Fenda, de Lis Paim Firmina, de Izah Neiva Julião, Filhos da Praia, de Mônica Mac Dowell Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz, de Lucas Assunção O Entardecer, de Rodrigo Frota e Thiago Oliveira O Louco, de Guilherme Suman Umbilina e sua Grande Rival, de Marlom Meirelles
MOSTRA COMPETITIVA | CURTA-METRAGEM INTERNACIONAL
American Smiles, de Victor Cardoso e Thales Côrrea Before Everything Changes, de Giulia Guzzo Days of Eden, de Gabriel Dimilo e Christopher Maldonado Família, de Germano Kuerten Safe, de Bia Oliveira Saudade, de Lucca de Oliveira Sunflower, de Lury Pinto The Roomate, de Fabio Anfe To the End, de Gui Agustini
MOSTRA PARALELA | CURTA-METRAGEM
Bom Comportamento, de Matthews Silva Conexão, de Julie Ketlem Correnteza, de Diego Müller e Pablo Müller Eu Estou Aqui, de André Santos Gostou do Meu Batom?, de Kathia Calil Margem, de Domingos Antonio Pastrana, de Gabriel Motta e Melissa Brogni
EXIBIÇÃO ESPECIAL The Midway Point, de Lucca Vieira
Elenco: Renato Novaes, Grace Passô, Kelly Crifer, Fabricio FBC, Stan Alba.
Ano: 2023
Sinopse: Todo dia Zeca tenta levantar cedinho para pegar o ônibus e chegar, uma hora e meia depois, na escola da cidade vizinha, onde trabalha como bibliotecário. Acordar cedo anda cada vez mais difícil. Há algo que o impede de manter esse cotidiano. Um dia Zeca conhece Luísa.
Dira Paes: diretora, roteirista, produtora e protagonista
Depois de ser premiado na 52ª edição do Festival de Cinema de Gramado com o kikito de melhor desenho de som para Beto Ferraz, Pasárgada, filme que marca a estreia de Dira Paes como diretora, que também é a roteirista, produtora e protagonista da narrativa, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 26/09.
Pasárgada surgiu de uma experiência pessoal de Dira Paes: durante a pandemia de Covid-19, a artista se isolou entre as montanhas do Arraial do Sana, em Macaé, no Rio de Janeiro, onde o longa foi rodado. Rica em biodiversidade, a região abrange parte da Mata Atlântica e é uma das áreas mais procuradas por pesquisadores de aves no mundo, o que serviu de inspiração para a criação da narrativa.
Na trama, Dira vive Irene, uma ornitóloga de 50 anos, que está fazendo uma pesquisa na floresta tropical para realizar um trabalho de mapeamento de pássaros. Guiada por Manuel, um mateiro interpretado por Humberto Carrão, Irene se vê em face das suas escolhas e do resgate da sua essência.
Nascida no Pará, em meio à Floresta Amazônica, a conexão de Dira com a natureza e seu compromisso com o ativismo ambiental foram elementos importantes para a construção da narrativa. Os dados de que, no Brasil, 80% dos animais contrabandeados são pássaros e que o tráfico de animais silvestres é o terceiro maior do mundo, perdendo apenas para armas e drogas, acionaram ainda mais as inquietações da cineasta para tratar desse universo em Pasárgada. Uma de suas principais atividades durante o desenvolvimento do roteiro foi a observação de pássaros, fator determinante para a escolha da profissão da protagonista Irene: “Inspirada pelos versos do grande poeta modernista Manuel Bandeira, comecei a refletir sobre o poema Vou-me embora pra Pasárgada e sobre o desejo que todos temos de alcançar o nosso paraíso particular, lugar onde a felicidade parece possível, ainda que de maneira onírica”, explicou Dira.
A sinopse diz: Irene é uma ornitóloga, solitária em seus 50 anos que, durante seu projeto de pesquisa no meio da floresta, redescobre sua tropicalidade após conhecer Manuel, um jovem guia que fala a língua dos pássaros e traz à tona seus dilemas como mulher, mãe e profissional.
O elenco conta também com Cássia Kis, Peter Ketnath e Ilson Gonçalves. A produção foi assinada pela Muiraquitã Filmes, Imã Filmes e Baderna Filmes, com coprodução da Globo Filmes, e distribuição da Bretz Filmes. A direção de fotografia é de Pablo Baião e a montagem de André Sampaio; Pedro von Tiesenhausen assina a direção de arte e Luciana Buarque o figurino.
Para falar mais sobre Pasárgada, conversamos com a diretora e protagonista Dira Paes e com o ator Humberto Carrão. No bate-papo, falaram sobre a preparação para o longa, filmagens na pandemia, entrosamento do elenco e equipe, pesquisas, pássaros e expectativa para o lançamento.
Fernanda Torres em cena: aclamada internacionalmente
A Academia Brasileira de Cinema anunciou na manhã desta segunda-feira, 23/09, o filme selecionado para representar o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2025.
Escolhido por unanimidade pela Comissão de Seleção, em reunião virtual, o longa Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, vai disputar uma indicação na categoria de melhor filme internacional na 97ª edição do Oscar, premiação anual promovida pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences, que acontecerá no dia 2 de março de 2025.
Presidida por Bárbara Paz, a Comissão de Seleção deste ano foi composta por 25 membros: Allan Deberton (CE), Andre Pellenz (RJ), Bárbara Paz (RJ), Bernardo Uzeda (RJ), Bia Oliveira (RJ), Carol Bentes (RJ), Cíntia Domit Bittar (SC), Diogo Dahl (RJ), Edson Ferreira (ES), Eloisa Lopez-Gomez (SP), Flavio Tambellini (RJ), Gabriel Mellin (RJ), Gláucia Camargos (RJ), Ilana Brakarz (RJ), Leo M. Barros (RJ), Lô Politi (SP), Lucy Barreto (RJ), Malu Miranda (RJ), Marcelo Serrado (RJ), Monica Trigo (SP), Plinio Profeta (RJ), Renata Martins (SP), Sandra Kogut (RJ), Gal Buitoni (SP) e Alfredo Alves (MG).
Recentemente premiado no Festival de Veneza como melhor roteiro, Ainda Estou Aquidisputou a vaga com outros 11 longas inscritos e habilitados e, na semana passada, passou para o segundo turno com outros cinco títulos: Cidade; Campo, de Juliana Rojas; Levante, de Lillah Halla; Motel Destino, de Karim Aïnouz; Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges; e Sem Coração, de Nara Normande e Tião.
Em comunicado oficial, Bárbara Paz, presidente da Comissão de Seleção, disse: “Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar. Ainda Estou Aqui é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso”.
Ainda Estou Aqui é estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello com participação especial de Fernanda Montenegro. O filme reúne a Sony Pictures Classics com Walter Salles, 26 anos depois da trajetória de sucesso de Central do Brasil. O filme é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram; o roteiro é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, e Heitor Lorega.
A sinopse diz: Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice , cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas, é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.
O longa, que chega aos cinemas brasileiros no dia 7 de novembro, promove o reencontro entre Fernanda Torres e Walter Salles depois de Terra Estrangeira e O Primeiro Dia. Na última parte do filme, Eunice é interpretada por Fernanda Montenegro, que volta a trabalhar com Walter Salles depois do consagrado Central do Brasil. O elenco principal reúne nomes como Valentina Herszage, Luiza Kosovski, Bárbara Luz, Guilherme Silveira e Cora Ramalho, como os filhos na primeira fase do filme; e Olivia Torres, Antonio Saboia, Marjorie Estiano, Maria Manoella e Gabriela Carneiro da Cunha integram a família no segundo momento. E mais: Guilherme Silveira, Pri Helena, Humberto Carrão, Maeve Jinkings, Dan Stulbach, Camila Márdila, Luiz Bertazzo, Lourinelson Vladmir, Thelmo Fernandes, Carla Ribas, Daniel Dantas, Charles Fricks, Helena Albergaria, Marcelo Varzea, Caio Horowicz, Maitê Padilha, Luana Nastas, Isadora Gupert, Alexandre Mello, Augusto Trainotti, Alan Rocha e Daniel Pereira.
A direção de fotografia de Ainda Estou Aqui é assinada por Adrian Teijido; a direção de arte é de Carlos Conti e o figurino de Cláudia Kopke, com caracterização de Marisa Amenta e Laura Zimmerman no som direto. A montagem é de Affonso Gonçalves e a preparação de elenco de Amanda Gabriel; Daniela Thomas assina como produtora associada. O filme também foi exibido nos festivais de Toronto, San Sebastián e Festival Biarritz Amérique Latine, além de ter sido selecionado para o Festival de Nova York.
A adaptação cinematográfica do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva, é produzido pela VideoFilmes, RT Features e Mact Productions; o longa é o primeiro filme original Globoplay, em coprodução com ARTE France e Conspiração. A distribuição nos cinemas brasileiros será realizada pela Sony Pictures.
Nas redes sociais, o diretor Walter Salles comentou, em nome da equipe do filme, a escolha: “Para toda a família de Ainda Estou Aqui é uma honra representar o Brasil no Oscar, e nos festivais de cinema como Veneza e San Sebastián. Esperamos ansiosamente pelas estreias na Mostra de São Paulo e depois em uma sessão especial do Festival do Rio, porque esse filme existe, antes de mais nada, para se relacionar com o público brasileiro. Nada disso seria possível sem o livro fundamental de Marcelo Rubens Paiva e o apoio da família Paiva, que nos inspiraram constantemente nessa jornada. Aproveito para celebrar o fato de o cinema brasileiro estar sendo abraçado e premiado desde o início do ano nos principais festivais internacionais como Sundance, Berlim, Cannes, Veneza, Locarno. Vários filmes premiados são de cineastas estreantes, e não poderia haver melhor notícia para o cinema brasileiro. No documentário também temos um ano com filmes excepcionais. Esse conjunto de filmes prova que nossa cinematografia se reergue depois de anos difíceis. Torço para que o ano que vem seja ainda melhor para o cinema brasileiro”.
Na última edição do Oscar, o Brasilesteve na disputa com Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, mas não conseguiu uma vaga na premiação. Vale lembrar que a última vez que o país concorreu na categoria de melhor filme internacional (antes chamada de filme estrangeiro) foi em 1999, com Central do Brasil, também de Walter Salles; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os nove semifinalistas.
A Academia Brasileira de Cinema é a única entidade responsável pela seleção do filme brasileiro que irá concorrer a uma vaga entre os indicados ao prêmio de melhor longa-metragem internacional no Oscar, sem qualquer tutela do governo que esteja no poder.
Angelina Jolie em cena: atuação elogiada em Veneza
O novo longa do cineasta chileno Pablo Larraín, Maria Callas, que disputou o Leão de Ouro recentemente no Festival de Veneza, será o filme de abertura da 48ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.
Maria Callas faz um relato fictício dos últimos dias de vida de uma das mais celebradas cantoras de ópera da história. Angelina Jolie interpreta a soprano greco-americana Maria Callas neste longa que mostra sua última semana na Paris dos anos 1970 e perpassa memórias, retratando seus amigos, seus amores e sua voz. O longa é o terceiro de Larraín que faz um retrato de um ícone feminino do século 20, seguindo Jackie (2016) e Spencer (2021). O cineasta chileno também dirigiu No, que abriu a 36ª Mostra, em 2012.
A cerimônia de abertura acontecerá na quarta-feira, 16/10, às 20h, na Sala São Paulo, com apresentação de Renata de Almeida e Serginho Groisman. O evento vai contar com a presença de profissionais do setor audiovisual, autoridades e patrocinadores.
Vinicius Pagin, diretor-geral da Diamond Films Brasil, distribuidora do filme no país, comenta: “Apresentar um filme de abertura na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo reforça o compromisso da Diamond Films em trazer histórias relevantes e universais para o público brasileiro. Maria Callas celebra uma das vozes mais icônicas de todos os tempos, com Angelina Jolie no papel principal e direção de Pablo Larraín. É uma honra abrir a Mostra com essa produção. Seguimos comprometidos em oferecer ao público brasileiro grandes e premiados filmes do cinema independente”. Vale destacar que além de ser exibida na abertura, a cinebiografia também será apresentada durante o evento, que acontecerá entre os dias 17 e 30 de outubro.
Além de Maria Callas, a Mostra de São Paulo também já revelou outros títulos confirmados em sua programação, como: Anora, de Sean Baker, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes deste ano; o brasileiro Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, premiado em Veneza como melhor roteiro; a animação brasileira Arca de Noé, de Sérgio Machado e Alois Di Leo, na primeira edição da Mostrinha; All We Imagine as Light, de Payal Kapadia, vencedor do Grand Prix no Festival de Cannes; By the Stream, de Hong Sang-soo, vencedor do prêmio de melhor performance para Kim Min-hee no Festival de Locarno; The Shrouds, de David Cronenberg, que disputou a Palma de Ouro este ano.
E mais: C’est pas moi, média-metragem autobiográfico de Leos Carax, exibido no Festival de San Sebastián e em Cannes; Dying, de Matthias Glasner, vencedor do prêmio de melhor filme no German Film Awards; Miséricorde, de Alain Guiraudie, exibido nos festivais de Cannes e Munique; Simón de la Montaña, de Federico Luis, vencedor do Grande Prêmio da Semana da Crítica em Cannes; a animação Memoir of a Snail, de Adam Elliot, premiado como melhor longa-metragem do Festival de Annecy; Vermiglio, de Maura Delpero, vencedor do Grande Prêmio do Júri em Veneza; The Sparrow in the Chimney, de Ramon Zürcher, que disputou o Leopardo de Ouro no Festival de Locarno; Phantosmia, dirigido por Lav Diaz.
A seleção continua com: Eight Postcards from Utopia, de Radu Jude e Christian Ferencz-Flatz, exibido em Locarno; Saturday Night, de Jason Reitman; Sol de Inverno (My Sunshine), de Hiroshi Okuyama, exibido na mostra Un Certain Regard em Cannes e premiado no Festival de Taipei, que será o primeiro filme distribuído pela Michiko Filmes, distribuidora comandada por Michel Simões e Chico Fireman; The Devil’s Bath, de Veronika Franz e Severin Fiala, que venceu o Urso de Prata de Contribuição Artística para a fotografia de Martin Gschlacht no Festival de Berlim; e Tú Me Abrasas, de Matías Piñeiro, exibido na mostra Encounters da Berlinale.
Além disso, também foi divulgado o pôster da 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Neste ano, a arte é assinada pelo cineasta indiano Satyajit Ray (1921-1992), que também ganhará uma retrospectiva no festival.