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57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cristiane Falcão e Dona Elizabeth no longa pernambucano Filhas da Noite

A gestão compartilhada do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro anunciou nesta quarta-feira, 06/11, a seleção oficial de sua 57ª edição, que acontecerá entre os dias 30 de novembro e 7 de dezembro. Referência histórica que atravessa gerações, o mais longevo festival de cinema do país ocupará, mais uma vez, o Cine Brasília.

Neste ano, serão exibidos 79 filmes, distribuídos em nove mostras, sendo elas: as tradicionais Competitiva Nacional e Mostra Brasília, três mostras paralelas, sessões especiais, exibições de mercado, Festivalzinho e FestUni, com produções universitárias.

O 57º Festival de Brasília apresentará: seis longas-metragens e 12 curtas na Mostra Competitiva Nacional, selecionados entre 1.180 títulos (953 curtas e 227 longas) inscritos; quatro longas e oito curtas da Mostra Brasília – 26º Troféu Câmara Legislativa, voltado para as produções do DF; 13 longas para as mostras paralelas Caleidoscópio, Festival dos Festivais e A Formação dos Brasis; 7 produções infantojuvenis que integram o Festivalzinho, sessões especiais, filmes de abertura e encerramento, e três exibições conectadas ao mercado

Os selecionados para as mostras competitivas nacionais serão remunerados com cachê de seleção nos valores de R$ 30 mil para longas-metragens e R$ 10 mil para curtas. Há ainda prêmios em dinheiro, como o Prêmio Canal Brasil de Curtas, que concede R$ 15 mil ao curta eleito pelo júri montado pelo canal; e prêmios em mídia, como o do Canal Like, que concede R$ 50 mil em anúncios no canal ao melhor longa pelo Júri Oficial. Na Mostra Brasília, o audiovisual candango concorre a R$ 240 mil reais em prêmios concedidos pelo 26º Troféu Câmara Legislativa

Além de um volume ampliado de filmes, a 57ª edição apresenta como novidade uma estrutura inédita montada ao redor do Cine Brasília. A Arena do Festival de Brasília, que já comporta a tradicional praça de alimentação e a área de convivência, neste ano agregará mais três auditórios. O primeiro deles é a tradicional sala de projeção do Cine Brasília, que ganhou o título oficial de Sala de Cinema Vladimir Carvalho. Uma segunda sala de cinema reunirá exibições paralelas e especiais; enquanto os outros dois vão receber a 4ª Conferência do Audiovisual Brasileiro, as oficinas, os encontros setoriais e todas as atividades do 6º Ambiente de Mercado. A estrutura se completa com uma sala multiuso para a realização de debates e uma sala de reuniões para os júris.

O primeiro Troféu Candango de 2024 já tem dona: a veterana atriz, ganhadora do Candango por sua atuação em Xica da Silva, no Festival de Brasília de 1975, Zezé Motta. Ela será a grande homenageada desta edição e receberá a estatueta pelo conjunto de sua obra na noite de abertura. Na ocasião, o festival presta tributo póstumo a um dos maiores documentaristas brasileiros, o cineasta e professor paraibano, radicado em Brasília, Vladimir Carvalho, e à produtora, atriz e cantora Mallú Moraes; são duas figuras que marcaram o cinema nacional e, particularmente, se tornaram referência do cinema candango.

Sob a presidência do secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, e a direção geral da produtora Sara Rocha, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 2024 tem direção artística do crítico, cineasta e programador Eduardo Valente. A edição apresenta um mosaico do mais novo cinema brasileiro, com produções de Norte a Sul do país: “As comissões de seleção do festival puderam mergulhar num universo amplo de filmes, que comprovam a vitalidade e a diversidade da produção do país. Foi um processo ao mesmo tempo prazeroso e difícil, porque mesmo com uma ampliação do número total de obras exibidas, uma quantidade enorme de bons filmes sempre precisa ficar de fora”, reconheceu Valente

Priscilla Vilela e Irandhir Santos em Enquanto o Céu Não me Espera, de Christiane Garcia

Para ele, os filmes que compõem a seleção oficial e as diversas mostras paralelas foram selecionados pela importância individual e pelo panorama que traçam em conjunto: “Eles representam, de maneira ampla, uma imagem firme e plural do que se faz de mais relevante no cinema brasileiro hoje”, define.

A 57ª edição do Festival de Brasília não estará restrita ao Plano Piloto. Como todo ano, as ações de descentralização permitem que os filmes do festival cheguem a outras regiões administrativas do Distrito Federal. De 30 de novembro a 7 de dezembro, portanto, o filme de abertura, a Mostra Competitiva Nacional e a Mostra Brasília ganham projeção simultânea em Planaltina, Taguatinga e Gama

Nesta edição, Brasília terá estrutura de acessibilidade mais adequada às demandas da comunidade. Os filmes de abertura e encerramento, e os todos os títulos da Mostra Competitiva Nacional e da Mostra Brasília terão legendagem descritiva em tela complementar abaixo da tela do cinema e audiodescrição feita ao vivo com sistema de transmissão para fones de ouvido. Além de espaço adequado para fluxo de pessoas com mobilidade reduzida, as cerimônias de abertura e encerramento terão tradução para Libras

Os filmes que abrem e fecham o festival são apresentados logo após as cerimônias de abertura e encerramento, apresentadas pela atriz e influenciadora acreana Gleici Damasceno, nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro. Homenagens a grandes personalidades das ciências e artes brasileiras se apresentam em formato documental, com duas estreias marcantes para as telas do país. 

Na abertura, Marcelo Gomes, do recente Retrato de um Certo Oriente, faz a primeira exibição de seu novíssimo longa-metragem, Criaturas da Mente, filme que investiga o sonho como motor da revolução humana, acompanhando o trabalho e a vida do neurocientista e escritor brasileiro Sidarta Ribeiro. No encerramento, Lírio Ferreira e Carolina Sá apresentam O Menino d’Olho d’Água, documentário sobre o mestre do instrumental brasileiro, Hermeto Pascoal, filmado no sertão alagoano, lugar onde nasceu e de onde vem suas primeiras referências sonoras. 

A 57ª edição do Festival de Brasília traz Ruy Guerra de volta à competição de longas. O veterano cineasta de origem moçambicana apresentará A Fúria, a aguardada conclusão de sua trilogia política iniciada com o clássico Os Fuzis (1964), apresentado em Brasília em mostra retrospectiva de 1975, seguida por A Queda (1977), participante da Mostra Competitiva de 1978. Em A Fúria, codirigido por Luciana Mazzotti, Guerra traz Ricardo Blat no papel antes interpretado pelo saudoso Nelson Xavier, vencedor do prêmio de melhor ator daquele ano. 

Quem também volta após consagração em edição anterior do evento com filme novo é Sérgio Borges, diretor mineiro que levou o Candango de melhor longa em 2010 por O Céu Sobre os Ombros. Agora, ao lado da diretora Clarissa Campolina, ele divide a direção de Suçuarana, um drama sobre a retirante Dora em busca de trabalho e de uma terra antiga de sua mãe em uma região mineradora, até encontrar um vilarejo repleto de afeto e coletividade. Também de Minas Gerais, integra a competição oficial de longas a produção indígena Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá, de Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna. Trata-se de um documentário protagonizado por uma das próprias diretoras do filme, Sueli, que é arte-educadora da Aldeia Escola Floresta de Teófilo Otoni (MG). O filme relata a sua busca pelo pai, Luis Kaiowá, de quem foi separada pela ditadura militar.

Cena do curta E Assim Aprendi a Voar, de Antonio Fargoni

Um título inédito de Brasília se apresenta na seleção oficial da Mostra Competitiva Nacional. Longa-metragem de estreia do diretor brasiliense Guilherme Bacalhao, Pacto da Viola, traz grande elenco local para contar a história de um músico sertanejo que precisa ajudar o pai doente, um capitão de folia que tem uma dívida com os santos e demônios. A diretora amazonense Christiane Garcia faz sua estreia em longa de ficção com Enquanto o Céu Não me Espera. Estrelado por Irandhir Santos e Priscilla Vilela, o filme narra a história de um agricultor que luta contra as dificuldades climáticas em um pequeno sítio afetado pelas cheias dos rios da Amazônia

Salomé, de Pernambuco, é o segundo longa da carreira do diretor André Antônio, que se tornou uma referência do cinema queer brasileiro contemporâneo ao integrar o coletivo Surto & Deslumbramento. Aqui ele narra a história de uma jovem modelo que se apaixona por um rapaz envolvido em uma estranha seita, que cultua a sanguinária princesa bíblica Salomé.

A Comissão de Seleção de longas da Mostra Competitiva Nacional foi composta por Janaína Oliveira, Leonardo Bomfim, Luís Fernando Moura e Rafaella Rezende. Eles tiveram o desafio de assistir e selecionar entre 227 longas, os seis em competição. O júri que premiará os longas em cartaz é formado por Affonso Uchôa, Carina Bini, Heitor Augusto, Mariana Nunes e Sandra Kogut. O festival forma, ainda, o júri do Prêmio Zózimo Bulbul, a conferir os troféus para os melhores filmes com temática afirmativa. O time é montado a partir de indicações do Centro Afro Carioca de Cinema e da Apan, Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro, e em 2024 será composto por Aristótelis Tothi, Vitor José Pereira e Larô Gonzaga

Na seleção de curtas-metragens, o 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro reforça sua vocação para trazer questões urgentes da sociedade contemporânea, sob as mais diversas perspectivas geográficas, de gênero e de raça, com obras representantes de todas as regiões brasileiras. O cinema candango conseguiu o maior espaço dentre os curtas, com três filmes na disputa.

De São Paulo, Javyju: Bom Dia marca a estreia da cacica Kunha Rete, que divide a direção com Carlos Eduardo Magalhães numa ficção científica futurista situada em uma aldeia Guarani. E, de Minas Gerais, Mãe de Ouro, de Maick Hannder, apresenta uma ficção sobre a superação do luto. Representantes do Rio de Janeiro, Yuri Costa traz sua perspectiva afrossurrealista para uma viagem às festas black dos anos 1970 no drama E Seu Corpo é Belo, enquanto a dupla Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro apresentam o documentário Dois Nilos, que celebra o cinema negro brasileiro com um passeio pelas memórias do cineasta Afrânio Vital.

A região Norte está representada com a nova produção do realizador e professor Antonio Fargoni, que idealizou o movimento Cinema Instantâneo, estilo presente neste curta de ficção de Rondônia, E Assim Aprendi a Voar. O Sul concentra duas produções: uma de Santa Catarina, Kabuki, única animação da competição, realizada em stop motion pelo premiado quadrinista e curta-metragista Tiago Minamisawa; e a outra do Rio Grande do Sul, Chibo, dirigida por Gabriela Poester e Henrique Lahude, um documentário que investiga a travessia clandestina de mercadorias de uma família que mora na fronteira entre Brasil e Argentina.

Do Nordeste, o público poderá mergulhar nos curtas Maremoto, de Cristina Lima e Juliana Bezerra, do Rio Grande do Norte, e Mar de Dentro, de Lia Letícia, de Pernambuco. No curta potiguar, as diretoras contam a história de uma filha de pescador frustrada que assume o desafio de fazer um mergulho em alto-mar para resgatar um tesouro. Na produção pernambucana, a diretora e artista visual realiza uma performance poética permeada pela história política de Preto Sérgio, um ex-detento preso injustamente ainda menor de idade em Fernando de Noronha.

Documentário Apocalipse nos Trópicos, de Petra Costa

A Comissão de Seleção de Curtas elencou os 12 filmes a partir de 953 inscritos. Os trabalhos foram desenvolvidos por André Dib, Bruno Victor, Camila Macedo, Karen Black, Lorenna Montenegro e Sergio Silva. O júri da categoria é composto por Lila Foster, Mirella Façanha, Paola Malmann, Simone Zuccolotto e Thiago Costa.

Na programação da Mostra Brasília, a seleção 2024 dos concorrentes aos R$ 240 mil em prêmios reúne desde diretores estreantes do Distrito Federal a cineastas premiados. A seleção de longas-metragens da mostra reúne quatro filmes. Veterano e premiado, com várias passagens pelo Festival de Brasília, o documentarista Renato Barbieri volta com seu novo longa: Tesouro Natterer. O filme aborda o naturalista austríaco Johann Natterer, membro da Expedição Austríaca que acompanhou a então Arquiduquesa Leopoldina em sua vinda ao Brasil, em 1817. Outro nome muito conhecido do teatro e das artes no Distrito Federal, Adriano Guimarães, do Coletivo Irmãos Guimarães, faz uma incursão solo no universo cinematográfico com a produção Nada, um delicado drama sobre uma mulher que volta ao interior onde viveu na infância para acompanhar os últimos dias de vida de sua irmã.

Além desses, a seção de longas marca a estreia de curtas-metragistas premiados de Brasília neste formato. Fáuston Silva, que coleciona láureas por seu filme Meu Amigo Nietzsche, apresenta seu Manual do Herói, uma ficção sobre um rapaz que recebe um manual das mãos de uma heroína mascarada; e Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão exibem pela primeira vez no Brasil o documentário A Câmara, que registra a atuação das mulheres do parlamento em meio ao cenário de polarização.

Dentre os curtas brasilienses inscritos, foram selecionados oito filmes. De documentários experimentais a animação infantojuvenil e exercícios de linguagem nos mais variados gêneros da ficção, a Mostra Brasília tem aqui um mosaico da produção recente de realizadores da cidade. A Comissão de Seleção foi formada pela própria CLDF e em 2024 contou com os esforços de Ciro Marcondes, Glória Teixeira, Suellen Batista, Ulisses de Freitas e William Alves. O júri que distribui os prêmios em dinheiro é composto por Antonio Grassi, Catarina Accioly e José Delvinei

Além das mostras competitivas, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro apresenta três mostras paralelas que complementam o panorama de filmes exibidos nesta edição. São elas: a Mostra Caleidoscópio, a mostra A Formação dos Brasis e o retorno da mostra Festival dos Festivais. Além dessas, o festival também apresenta sessões especiais, o tradicional Festivalzinho, com sete títulos entre longas e curtas-metragens, os Lançamentos de Mercado e o FestUni, em parceria com a UnB, Universidade de Brasília, com produções de curtas-metragens universitários de várias regiões do País. 

Na Mostra Caleidoscópio, nova mostra competitiva do festival com prêmios próprios, cinco títulos destacam trabalhos que desafiam os olhares dos espectadores do Festival de Brasília pela maneira como se aproximam de temas e universos surpreendentes, através de um ponto de vista inquieto e criativo de seus realizadores e realizadoras. A mostra conta com júri especial, formado por Adirley Queiróz, Sara Silveira e José Geraldo Couto, que concederá dois Candangos aos seus maiores destaques na premiação final do evento.

Não competitiva, a mostra A Formação dos Brasis reúne quatro documentários que ajudam a entender aspectos formadores da cultura e da sociedade brasileira. As produções apresentam retratos de grandes artistas fundamentais, seja através de figuras históricas importantes a quem a historiografia oficial não deu a devida importância, seja por uma reflexão sobre a realidade contemporânea nas escolas secundárias brasileiras, que formam os Brasis de amanhã.

Já para compor a seleção da mostra Festival dos Festivais, a equipe curatorial traz para suas primeiras exibições em solo brasiliense alguns dos mais comentados filmes brasileiros exibidos anteriormente com destaque em outros grandes festivais de cinema, como os de Gramado, Rio e Mostra de São Paulo. Entre as Sessões Especiais, quatro títulos complementam as exibições: o clássico Xica da Silva, de Cacá Diegues, ganha exibição única em homenagem aos 80 anos de Zezé Motta; André Luiz Oliveira também exibe um clássico, Meteorango Kid: Herói Intergalático (1969) em cópia restaurada e ainda inédita; Procura-se Meteorango Kid: Vivo ou Morto (2023), de Marcel Gonnet, em homenagem ao clássico do diretor candango, também ganha sessão no festival, resgatando o processo de produção e o impacto do clássico de Oliveira; e Sinfonia da Sobrevivência, de Michel Coeli, que chama a atenção para a crise climática que atravessamos no país, com foco especial no desastre ambiental do Pantanal.

No Festivalzinho, sete obras foram selecionadas entre as 153 infantis inscritas na seleção do evento. Nos Lançamentos do Mercado, parcerias com importantes canais potencializam as atividades programadas com as primeiras exibições de séries e filmes.

Conheça os filmes selecionados para o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 2024:

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS

A Fúria, de Ruy Guerra e Luciana Mazzotti (SP)
Enquanto o Céu Não me Espera, de Christiane Garcia (AM)
Pacto da Viola, de Guilherme Bacalhao (DF)
Salomé, de André Antonio (PE)
Suçuarana, de Clarissa Campolina e Sérgio Borges (MG)
Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá, de Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna (MG)

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS

Chibo, de Gabriela Poester e Henrique Lahude (RS)
Confluências, de Dácia Ibiapina (DF)
Descamar, de Nicolau (DF)
Dois Nilos, de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro (RJ)
E Assim Aprendi a Voar, de Antonio Fargoni (RO)
E Seu Corpo é Belo, de Yuri Costa (RJ)
Inflamável, de Rafael Ribeiro Gontijo (DF)
Javyju: Bom Dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães (SP)
Kabuki, de Tiago Minamisawa (SC)
Mãe do Ouro, de Maick Hannder (MG)
Mar de Dentro, de Lia Letícia (PE)
Maremoto, de Cristina Lima e Juliana Bezerra (RN)

MOSTRA CALEIDOSCÓPIO

Filhas da Noite, de Henrique Arruda e Sylara Silvério (PE)
Future Brilliant, de Abílio Dias (SP)
Palimpsesto, de André Di Franco e Felipe Canêdo (MG)
Topo, de Eugenio Puppo (SP)
Trópico de Leão, de Luna Alkalay (SP)

MOSTRA BRASÍLIA | LONGAS

A Câmara, de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragã
Manual do Herói, de Fáuston da Silva
Nada, de Adriano Guimarães
Tesouro Natterer, de Renato Barbieri

MOSTRA BRASÍLIA | CURTAS

A Sua Imagem na Minha Caixa de Correio, de Silvino Mendonça
Caravana da Coragem, de Pedro B. Garcia
Cemitério Verde, de Maurício Chades
Kwat e Jaí: Os Bebês Heróis do Xingu, de Clarice Cardell
Manequim, de Danilo Borges e Diego Borges
ONA, de Clara Maria e M4vi Afroindie
Via Sacra, de João Campos
Xarpi, de Rafael Lobo

MOSTRA PARALELA | FESTIVAL DOS FESTIVAIS

A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha (SP)
Apocalipse nos Trópicos, de Petra Costa (DF/RJ/SP)
Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ)
Oeste Outra Vez, de Erico Rassi (GO)

MOSTRA PARALELA | A FORMAÇÃO DOS BRASIS

Ausente, de Ana Carolina Soares (MG)
Barreto, Fotógrafo das Lentes Nuas, de Miguel Freire (RJ)
Brasiliana: A História do Musical Negro que Apresentou o Brasil ao Mundo, de Joel Zito Araújo (MG/RJ)
Quem é Essa Mulher?, de Mariana Jaspe (BA/RJ)

SESSÕES ESPECIAIS

Meteorango Kid: Herói Intergalático, de André Luiz Oliveira
Procura-se Meteorango Kid: Vivo ou Morto, de Marcel Gonnet e Daniel Fróes
Sinfonia da Sobrevivência, de Michel Coeli
Xica da Silva, de Cacá Diegues

MOSTRA PARALELA | FESTIVALZINHO | LONGA

Abá e Sua Banda, de Humberto Avelar (RJ)
Joãozinho: O Filme, de Fáuston da Silva (DF)
Marraia, de Diego Scarparo (ES)

MOSTRA PARALELA | FESTIVALZINHO | CURTA

A Menina e o Flautista, de Lara Dezan (SP)
A Menina que Queria Voar, de Tais Amordivino (BA)
Maréu, de Nicole Schlegel (RJ)
Outro Lugar, de Perseu Azul (MT)

LANÇAMENTOS DO MERCADO

Como Nascem os Heróis, de Iberê Carvalho (DF)
Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar Por Aí, de Caio Cavechini e Evelyn Kuriki (SP/RJ/BA)
Malvinas: O Diário de uma Guerra, de Ricardo Pereira e Eugenia Moreyra (Brasil/Argentina/Portugal)

FESTUNI

Anderson Automóveis, de João Monteiro (DF)
Cabocolino, de João Marcelo (PE)
Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP)
Coaxo, de Cecília Silva Martinez (RS)
Desconserto, de Haniel Lucena (CE)
Deus Não Deixa, de Marçal Vianna (RJ)
Entre Sonhos e Barracos, de Arthur Quadra, Carol Alves, Gabriel Pimenta, Giovanna Moraes, Marcelle Won Held, Maria Julia Max, Micaella Matias e Tainá Lima (MG)
Eu Faço Loucuras por Você, de Gabriela Queiroz (SP)
Fui na Feira, de Ana Carolina Aliaga e Vitória Marques (SP)
Manchas de Sol, de Martha Mariot (RS)
Monalisa, de Tainá Lima (MG)
Néctar do Tempo, de Pedro Rodrigues (BA)
No Avesso do Espelho, de Beatriz Sampaio (SP)
Noites em Claro, de Elvis Alves (CE)
Pálido Ponto Vermelho, de Kalel Pessôa, Arthur Oliveira e Lucas Chefe (PA)
Penumbra, de Johnathan Aguiar (SP)
Queda, de Pedro d’Melo e Arthur Assis (MG)
Retorno, de Arthur Paiosi (DF)
Sagrada Travesti do Evangelho, de Júlia F. Cândida (GO)

FILME DE ABERTURA
Criaturas da Mente, de Marcelo Gomes

FILME DE ENCERRAMENTO
O Menino d’Olho d’Água, de Lírio Ferreira e Carolina Sá

Fotos: Sylara Silvério/Divulgação.

19º Comunicurtas: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta As Marias, de Dannon Lacerda

A 19ª edição do Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB acontecerá em diversos espaços de Campina Grande, na Paraíba, entre os dias 18 e 24 de novembro e abordará o tema Imagem-cidade-movimento.

Os filmes selecionados serão exibidos nas mostras competitivas: Tropeiros, Brasil, Estalo, Tropeiros de Telejornalismo, Som da Serra, Tropiqueers e Território e Liberdade; além da mostra Cine Teia, sem caráter competitivo.

Com coordenação geral de Hipolito Lucena, o festival celebra a cidade e as manifestações de resistência cultural e social construídas comunitariamente na urbe. Além dos filmes, a programação conta com atividades paralelas, como debates sobre o mundo audiovisual, palestras, workshops e oficinas. A iniciativa também consiste na difusão e exibição de filmes e vídeos de curta e longa-metragem locais, regionais, nacionais e internacionais, das áreas de cinema, jornalismo e publicidade.

“O Comunicurtas UEPB é um evento cultural e educacional que teve sua primeira edição em 2005 na cidade de Campina Grande. Ele foi criado por um grupo de jovens, na época estudantes de jornalismo da Universidade Estadual da Paraíba. Desde o seu início, o festival buscou reinventar o cenário audiovisual da região, proporcionando um espaço para exibição, discussão e aprendizado no campo audiovisual”, disse Lucena.

Conheça os filmes selecionados para o 19º Comunicurtas:

MOSTRA BRASIL | CURTAS-METRAGENS

As Marias, de Dannon Lacerda (MS)
Batalha de Flores, de Luis Villaverde e Moira Soares (SP)
Bicicleta Vermelha, de Rodolpho Pinotti (SP)
Deixa, de Mariana Jaspe (RJ)
Depois do Fim, de Pedro Paulo Maciel (SP)
Jupiter, de Carlos Segundo (RN)
Navio, de Alice Carvalho, Larinha R. Dantas e Vitória Real (RN)
Noé da Ciranda, de João Marcelo (PE)
O Nada, de André Ladeia (RJ)
Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ)
Santa Teresa, de Vanessa Guedes (SP)
Umbilina e sua Grande Rival, de Marlom Meirelles (PE/PB)

MOSTRA TROPEIROS | CURTAS PARAIBANOS

Antes de Ser Blues, de Sinedei Moura (Campina Grande)
Breu, de Joilson Custódio (Bananeiras)
Destino: Além das Margens, de Adriana Caldas e Anderlucia Caldas (Itaporanga)
Dual, de Clara Farias e Victoria Santana (Campina Grande)
Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (Cabedelo)
Jacu, de Ramon Batista (Nazarezinho)
Josafá de Orós: Xilogravando a Cultura Nordestina, de Silvio Toledo (Campina Grande)
Marilak, de Carlos Mosca (Campina Grande)
Memórias no Espelho, de Deleon Souto (Patos)
Mira, de Sólon Rodrigues (Campina Grande)
Museu Vivo do Nordeste, de Yago Paolo Costa Aguiar (Campina Grande)
O Guará de Fogo, de João Paulo Ferreira da Silva (Lagoa Seca)
O Mistério do Carrossel, de André Leite (Campina Grande)
Suspiro, de Nil Marcondes (João Pessoa)
Uma Vez ao Dia, de Nathan Cirino (Campina Grande)

LONGAS-METRAGENS

Anna Mariani: Anotações Fotográficas, de Alberto Renault (SP)
Delivery, de Virginia Cavendish (SP)
Memórias da Chuva, de Wolney Oliveira (CE)

MOSTRA TROPIQUEERS

Amnésia Digital, de Bianca Rocha (PB)
Eu Disse Sem Usar Palavras, de Braulio Rezende (RJ)
Free Eubrite, de Felipe De Bretas (Portugal)
Reservado, de Ana Amélia Arantes (MG)
Sirius Não é Tão Longe, de Nick Sanches (CE)

MOSTRA ESPECIAL | CINE TEIA

30 anos em 30 minutos: A História do PSF em Campina Grande, de Rafael Mélo (PB)
Gigantes de Palmas, de Wertem Nunes (TO)
O Caminho do Grilo, de Hipolito Lucena (PB)

MOSTRA TERRITÓRIO E LIBERDADE | VIDEOARTE

Alegoria, de Joeser Alvarez e Ariana Boaventura (RO)
Camerasaurus, de Daniel Fávaro, Davi Mello, Petronio Neto e Sávio Fernandes (SP)
Composto n.3, de Cidra (Itália)
Este Navio Vai Afundar, de Luc da Silveira (PR)
Lorca, de Malcon Hebert (SP)
Névoa, Flores e Detalhes de Galipan, de Geczain Tovar (Venezuela)
O Beijo, de Petter Baiestorf (MG)
O Leão e a Rosa, de Gustavo Oliveira (MG)
Ovo da Criatividade, de Maria Korporal (Alemanha)
Tecendo Caminhos, de Katarina Silva, Henfil e Cled Pereira (DF)

MOSTRA ESTALO | FILMES SUPER CURTOS

A Canção do Cuco, de Nolan Stolz (EUA)
Abissal, de Júlia Lopes, Larissa Otial e Thais Nadur (MG)
Amizade Tranquila, de Marcos Kravchenko (Ucrânia)
Ariano na Luzzco, de Renata Fabrício (PB)
Criança, de Saeed Rezaei (Irã)
Em um Tempo de Paz, de 4°A EB1P e RD Dias (Portugal)
Errorista, de Soudabeh Majidi (Irã)
Falta, de Thais Nadur e Letícia Terra (MG)
Mãos de Sebo, de João Paulo Ferreira da Silva (PB)
Outono, de Jean-Marie Villeneuve (França)
Pulsare, de Carlos Alberto Pereira (PB)
Quem é o Verdadeiro Culpado?, de Darshan BK e Srikanth BS (Índia)
Renascido, de Joana Agrela (Portugal)
Sonho de Vida, de Renata Monteiro (RJ)
Wetsitales: O Sol e a Lua, de Jade Dandan Evangelista (Filipinas)
Ya Hanouni, de Lyna Tadount e Sofian Chouaib (França)

MOSTRA SOM DA SERRA | VIDEOCLIPES

Afrodite, de Lee sin; dir.: Alisson Nunes (PB)
Animals Freedom, de Tcap Leviatán; dir.: Nacho Recio (Espanha)
Deixa Eu Colar, de Nathalia Bellar; dir.: Nathalia Bellar e Anabi Pinheiro (PE/PB)
Dona Rosa Caveira, de Jana Luia; dir.: Diana Freixo (SP)
Gavnnahallan, de Elin Kaaven; dir.: Nacho Recio (Espanha)
Kumbayá, de Skarimbó; dir.: Babi Baracho (RN)
Pelejar, de Rancore; dir.: Brunno Kawagoe e Vinicius Voar (SP)
Perdi Meus Olhos, de Fyodor; dir.: John Don (Grécia)
Pesadelo, de Mohamad Razazian (Irã)
Receita de Vó, de Renan Inquérito e Liah Vitória; dir.: Carlon Hardt (PR)
Templo dos Adeptos, de Alquimistas de Atlântida; dir.: Liah Teles (SE)

MOSTRA TROPEIROS DE TELEJORNALISMO

Artista Visual Matheus Matias, de Hermano Junior (Bananeiras, PB)
Espigões na Orla, de Ana Lúcia Medeiros, Débora Freire e Aderlon Amorim (João Pessoa, PB)
Geraldo do Babau, de Lucas Tarciano (Solânea, PB)
Luto na Música: Morre o cantor e compositor Biliu de Campina, de Renata Fabrício (Campina Grande, PB)
Luz, Câmera, Extensão, de Bonerges Guedes (Currais Novos, RN)
Mestra da Ciranda Odete de Pilar, de Lucas Tarciano (Pilar, PB)
O Rock nos Dias Atuais, de Gabriel Guimarães (Campina Grande, PB)
Paixão Esporte Clube: Gabriel e a grande inspiração, de Dayson Victor (Campina Grande, PB)
Público LGBTQIA+ é destaque nas quadrilhas juninas, de Ewerton Correla (Campina Grande, PB)
Sangue, Silêncio e Sobrevivência: Uma Série Sobre a Pobreza Menstrual, de Luana Lima e Érica Pereira (Campina Grande, PB)

Foto: Divulgação.

CINEVITOR #475: Entrevista com Fernanda Torres e Selton Mello | Ainda Estou Aqui

por: Cinevitor
Fernanda Torres e Selton Mello na exibição do filme na 48ª Mostra de São Paulo

Escolhido para representar o Brasil na categoria de melhor filme internacional do Oscar 2025, Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, chega aos cinemas brasileiros depois de uma trajetória marcante em festivais internacionais.

O longa é estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello com participação especial de Fernanda Montenegro. O filme reúne a Sony Pictures Classics com Walter Salles, 26 anos depois da trajetória de sucesso de Central do Brasil, e é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram; o roteiro é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, e Heitor Lorega, que foram premiados no Festival de Veneza deste ano.

A sinopse diz: Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice , cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas, é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.

O longa, que chega aos cinemas brasileiros no dia 7 de novembro, promove o reencontro entre Fernanda Torres e Walter Salles depois de Terra Estrangeira e O Primeiro Dia. Na última parte do filme, Eunice é interpretada por Fernanda Montenegro, que volta a trabalhar com Salles depois do consagrado Central do Brasil. O elenco principal reúne nomes como Valentina Herszage, Luiza Kosovski, Bárbara Luz, Guilherme Silveira e Cora Ramalho, como os filhos na primeira fase do filme; e Olivia Torres, Antonio Saboia, Marjorie Estiano, Maria Manoella e Gabriela Carneiro da Cunha integram a família no segundo momento.

E mais: Guilherme Silveira, Pri Helena, Humberto Carrão, Maeve Jinkings, Dan Stulbach, Camila Márdila, Luiz Bertazzo, Lourinelson Vladmir, Thelmo Fernandes, Carla Ribas, Daniel Dantas, Charles Fricks, Helena Albergaria, Marcelo Varzea, Caio Horowicz, Maitê Padilha, Luana Nastas, Isadora Gupert, Alexandre Mello, Augusto Trainotti, Alan Rocha e Daniel Pereira.

A direção de fotografia é assinada por Adrian Teijido; a direção de arte é de Carlos Conti e o figurino de Cláudia Kopke, com caracterização de Marisa Amenta e Laura Zimmerman no som direto. A montagem é de Affonso Gonçalves e a preparação de elenco de Amanda Gabriel; Daniela Thomas assina como produtora associada. O filme também foi exibido nos festivais de Toronto, San Sebastián e Biarritz Amérique Latine, além de ter sido selecionado para o Festival de Nova York e premiado pelo público na 48ª Mostra de São Paulo.

A adaptação cinematográfica do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva, é produzida pela VideoFilmes, RT Features e Mact Productions; o longa é o primeiro filme original Globoplay, em coprodução com ARTE France e Conspiração. A distribuição nos cinemas brasileiros será realizada pela Sony Pictures.

Para falar mais sobre Ainda Estou Aqui, conversamos com a protagonista Fernanda Torres, que interpreta Eunice Paiva, e Selton Mello, que vive Rubens Paiva nas telonas. No bate-papo, falaram da emoção de exibir o filme no Brasil, expectativa para o Oscar e outras premiações, trabalho com Walter Salles, entre outros assuntos.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação/VideoFilmes.

Malu

por: Cinevitor

Direção: Pedro Freire

Elenco: Yara de Novaes, Juliana Carneiro da Cunha, Carol Duarte, Átila Bee, Marcio Vito, Marina Provenzzano, Felipe Haiut, Cristiane Morilo, Jersiano Prudencio Vieira.

Ano: 2024

Sinopse: Malu, uma mulher de meia idade com um passado glorioso, se vê presa em um caos existencial. A complexa relação com sua mãe conservadora e com sua filha adulta torna a crise ainda mais aguda, em meio a momentos de carinho e alegria entre as três. Um retrato de uma mulher em busca da melhor versão de si mesma. Livremente inspirado na vida da atriz paulista Malu Rocha.

Nota do CINEVITOR:

48ª Mostra de São Paulo: conheça os vencedores; Francis Ford Coppola é homenageado

por: Cinevitor
Renata de Almeida e Francis Ford Coppola na premiação da 48ª Mostra

Foram anunciados nesta quarta-feira, 30/10, no Espaço Petrobras na Cinemateca Brasileira, os vencedores da 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. A solenidade foi apresentada por Serginho Groisman e Renata de Almeida, diretora da Mostra, e contou com a presença dos brasileiros premiados e de personalidades do meio cultural.

Os filmes da seção Competição Novos Diretores mais votados pelo público foram submetidos ao Júri Oficial, formado nesta edição pela atriz brasileira Camila Pitanga, pelo ator e cineasta português Gonçalo Waddington, pela curadora e produtora Hebe Tabachnik, pelo produtor Kyle Stroud, pelo diretor e escritor iraniano Mohsen Makhmalbaf e pelo crítico de cinema francês Thierry Meranger. Os jurados escolheram Familiar Touch, de Sarah Friedland, e Hanami, de Denise Fernandes, como os melhores filmes de ficção. Na categoria de documentário, premiaram No Other Land, de Basel Adra, Rachel Szor, Hamdan Ballal e Yuval Abraham, e Sinfonia da Sobrevivência, de Michel Coeli. Também concederam o prêmio de melhor direção para Adam Elliot, do filme Memórias de um Caracol. Todos receberam o Troféu Bandeira Paulista, uma criação da artista plástica Tomie Ohtake.

A noite também foi marcada pela entrega do Prêmio Leon Cakoff para o consagrado cineasta Francis Ford Coppola, que marcou presença no evento. A premiação foi seguida da exibição do filme mais recente do diretor americano, Megalópolis. Além disso, a Mostra também prestou uma homenagem ao cineasta paraibano Vladimir Carvalho, que morreu recentemente aos 89 anos.

O público da 48ª Mostra escolheu, entre os longas internacionais, O Caso dos Estrangeiros, de Brandt Andersen, como melhor filme de ficção, e Balomania, de Sissel Morell Dargis, como melhor documentário. Entre os brasileiros, o consagrado Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, recebeu o prêmio de melhor ficção, e 3 Obás de Xangô, de Sérgio Machado, o de melhor documentário. A escolha do público é feita por votação: a cada sessão assistida, o espectador recebe uma cédula para votar com uma escala de 1 a 5, entregue sempre ao final do filme. O resultado proporcional dos filmes com maiores pontuações determina os vencedores.

A imprensa especializada que cobre o evento e tradicionalmente confere o Prêmio da Crítica também participou da premiação elegendo Manas, de Marianna Brennand, como melhor filme brasileiro, e Levados Pelas Marés, de Jia Zhangke, como o melhor longa entre os estrangeiros. A Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, também realiza tradicionalmente uma premiação que escolhe o melhor filme brasileiro; neste ano, o eleito foi o documentário Intervenção, de Gustavo Ribeiro.

Pela segunda vez, a Netflix entregou um prêmio no festival, que é concedido a um filme brasileiro participante da Mostra deste ano que ainda não tenha contrato com um serviço de streaming. O longa premiado nesta 48ª edição foi o pernambucano Serra das Almas, de Lirio Ferreira. O prêmio do Projeto Paradiso dá apoio à distribuição nos cinemas a um dos filmes da seção Mostra Brasil que recebeu maior votação do público. O aporte serve para complementar a distribuição da obra nas salas de cinema brasileiras e ajudar a sua estreia nas telas nacionais. Neste ano, o escolhido foi o longa Malu, do diretor Pedro Freire.

O Coletivo de Diretoras de Arte do Brasil premia pela terceira vez na Mostra o trabalho de um diretor de arte que tenha se destacado no festival. Neste ano, Mathé recebeu o prêmio por seu trabalho no filme Hanami, de Denise Fernandes.

Conheça os vencedores da 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo:

TROFÉU BANDEIRA PAULISTA 2024 | JÚRI INTERNACIONAL

MELHOR FILME | FICÇÃO
Familiar Touch, de Sarah Friedland (EUA)
Hanami, de Denise Fernandes (Suíça/Portugal/Cabo Verde)

MELHOR FILME | DOCUMENTÁRIO
No Other Land, de Basel Adra, Rachel Szor, Hamdan Ballal e Yuval Abraham (Palestina/Noruega)
Sinfonia da Sobrevivência, de Michel Coeli (Brasil)

MELHOR DIREÇÃO
Adam Elliot, por Memórias de um Caracol (Memoir of a Snail)

PRÊMIO DO PÚBLICO

MELHOR FICÇÃO BRASILEIRA
Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Brasil/França)

MELHOR DOCUMENTÁRIO BRASILEIRO
3 Obás de Xangô, de Sérgio Machado (Brasil)

MELHOR FICÇÃO INTERNACIONAL
O Caso dos Estrangeiros, de Brandt Andersen (Jordânia)

MELHOR DOCUMENTÁRIO INTERNACIONAL
Balomania, de Sissel Morell Dargis (Dinamarca/Espanha)

OUTROS PRÊMIOS

PRÊMIO ABRACCINE
Melhor Filme Brasileiro: Intervenção, de Gustavo Ribeiro

PRÊMIO DA CRÍTICA
Melhor Filme Brasileiro: Manas, de Marianna Brennand
Melhor Filme Internacional: Levados pelas Marés (Feng Liu Yi Dai), de Jia Zhangke (China)

PRÊMIO NETFLIX
Serra das Almas, de Lírio Ferreira

PRÊMIO PARADISO
Malu, de Pedro Freire

PRÊMIO BRADA | MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Mathé, por Hanami

Foto: Miranda Filho/Agência Foto.

Repescagem da 48ª Mostra de São Paulo: conheça os filmes que serão exibidos

por: Cinevitor
Zhao Tao em Levados pelas Marés, de Jia Zhangke

A partir desta quinta-feira, 31/10, começa, no CineSesc e no Cine Satyros Bijou, a repescagem da 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, que traz uma nova chance para o público assistir aos filmes que se destacaram nesta edição.

Serão exibidos 43 filmes da seleção da 48ª Mostra durante a repescagem, entre eles, longas premiados em festivais internacionais como: o brasileiro Manas, de Marianna Brennand, grande vencedor da mostra Giornate degli Autori, em Veneza; e Hanami, de Denise Fernandes, vencedora do prêmio de melhor cineasta emergente no Festival de Locarno.

Vale lembrar que os ingressos estarão disponíveis para compra apenas na bilheteria dos cinemas no dia da sessão de cada filme. As credenciais seguem válidas para a repescagem, mas a compra de ingressos ocorre diretamente no cinema, sem passar pelo aplicativo da Mostra, nem pela Velox.

A programação da repescagem começa no CineSesc na quinta-feira, 31/10 e vai até quarta-feira, 06/11; o Cine Satyros Bijou só terá sessões de quinta-feira, 31/10, a domingo, 03/11.

Conheça os filmes selecionados para a repescagem da 48ª Mostra de São Paulo:

CINE SATYROS BIJOU

31/10 (quinta-feira)
15h: Miniaturas Cósmicas (Cosmic Miniatures), de Alexander Kluge (Alemanha)
17h: A Savana e a Montanha, de Paulo Carneiro (Portugal/Uruguai)
18h40: Vira-Lata (Mongrel), de Chiang Wei Liang e You Qiao Yin (Taiwan/Singapura/França)
21h10: Um Homem Diferente (A Different Man), de Aaron Schimberg (EUA)

01/11 (sexta-feira)
15h: O Legado de Pandora (Pandoras Vermächtnis), de Angela Christlieb (Áustria)
16h50: O Navio Branco (Belyy Parokhod), de Inga Shepeleva (Rússia/França)
18h50: A Casa das Estações (Jangson), de Jung Min Oh (Coreia do Sul)
21h15: A Lista (The List), de Hana Makhmalbaf (Irã/Afeganistão/Reino Unido)

02/11 (sábado)
15h: Rumo a uma Terra Desconhecida (Vers un Pays Inconnu), de Mahdi Fleifel (Reino Unido/Irlanda/França/Alemanha/Grécia/Holanda/Qatar/Arábia Saudita/Palestina)
17h10: Onze Futuros: Berlinale Encontra o Futebol (Elf Mal Morgen: Berlinale Meets Fußball), de Maximilian Bungarten, Anna-Maria Dutoit, Kilian Armando Friedrich, Indira Geisel, Eva Gemmer, Felix Herrmann, Hannah Jandl, Justina Jürgensen, Hilarija Ločmele, Daniela Magnani Hüller, Sophie Mühe, Camille Tricaud e Marie Zrenner (Alemanha)
19h20: O Planeta Silencioso (The Silent Planet), de Jeffrey St. Jules (Canadá)
21h15: Tentigo (Nelum Kuluna), de Ilango Ram (Sri Lanka/Índia)

03/11 (domingo)
15h: Abril, Verde, Amarelo (Abril, Verde, Amarillo), de Santiago Aulicino (Argentina)
16h20: XXL, de Kim Ekberg e Sawandi Groskind (Suécia/Finlândia)
18h: Uma Luz Negra (Una Luz Negra), de Alberto Hayden (Chile)
19h40: 2035, de Jaein Park (Coreia do Sul)

CINESESC

31/10 (quinta-feira)
15h: Por que a Guerra? (Why War), de Amos Gitai (França/Suíça)
17h: Minha Querida Família (Ma Famille Chérie), de Isild Le Besco (França)
19h: 3 Obás de Xangô, de Sérgio Machado (Brasil)
20h50: Levados pelas Marés (Feng Liu Yi Dai), de Jia Zhangke (China)

01/11 (sexta-feira)
15h: Aqui as Crianças Não Brincam Juntas (Here Children Do Not Play Together), de Mohsen Makhmalbaf (Irã/Reino Unido)
16h40: Tudo que Imaginamos como Luz (All We Imagine as Light), de Payal Kapadia (França/Índia/Holanda/Luxemburgo)
19h10: Manas, de Marianna Brennand (Brasil)
21h20: Hanami, de Denise Fernandes (Suíça/Portugal/Cabo Verde)

02/11 (sábado)
15h: Intervenção, de Gustavo Ribeiro (Brasil)
17h10: Malu, de Pedro Freire (Brasil)
19h20: Balomania, de Sissel Morell Dargis (Dinamarca/Espanha)
21h30: Sinfonia da Sobrevivência, de Michel Coeli (Brasil)

03/11 (domingo)
15h: Angelo na Floresta Misteriosa (Angelo Dans la Forêt Mystérieuse), de Vincent Paronnaud e Alexis Ducord (França)
16h50: Zafari, de Mariana Rondón (Peru/Brasil/México/França/Chile/República Dominicana/Venezuela)
19h: A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha (Brasil/Itália/França)
21h20: No Other Land, de Basel Adra, Rachel Szor, Hamdan Ballal e Yuval Abraham (Palestina/Noruega)

04/11 (segunda-feira)
15h: Apocalipse nos Trópicos, de Petra Costa (Brasil)
17h20: Sol de Inverno (Boku No Ohisama), de Hiroshi Okuyama (Japão/França)
19h20: Barba Ensopada de Sangue, de Aly Muritiba (Brasil)
21h40: Não Sou Eu (C’est pas moi), de Leos Carax (França)

05/11 (terça-feira)
15h: Memórias de um Caracol (Memoir of a Snail), de Adam Elliot (Austrália)
17h: Sister Midnight, de Karan Kandhari (Índia/Reino Unido/Suécia)
19h20: Familiar Touch, de Sarah Friedland (EUA)
21h20: O Caso dos Estrangeiros, de Brandt Andersen (Jordânia)

06/11 (quarta-feira)
15h: De Hilde, com Amor (In Liebe, Eure Hilde), de Andreas Dresen (Alemanha)
17h40: Serra das Almas, de Lirio Ferreira (Brasil)
20h15: Gulmohar, de Rahul V. Chittella (Índia)

Foto: Divulgação/MK2.

Gotham Awards 2024: conheça os indicados

por: Cinevitor
Pamela Anderson: indicada por The Last Showgirl

Foram anunciados nesta terça-feira, 29/10, os indicados ao 34º Gotham Awards, um dos principais prêmios do cinema independente, organizado pelo Gotham Film & Media Institute, anteriormente IFP, Independent Filmmaker Project, que dá início à temporada de premiações.

Em comunicado oficial, Jeffrey Sharp, produtor cinematográfico e presidente do Gotham, disse: “Estamos orgulhosos em anunciar os indicados, que foram selecionados por comitês de indicação que trazem suas perspectivas independentes para o processo de seleção. As indicações deste ano celebram vozes de todo o mundo, incorporando a crescente aceitação do cinema internacional por públicos em todos os lugares”. A cerimônia de premiação desta 34ª edição acontecerá no dia 2 de dezembro, no Cipriani Wall Street, em Nova York.

Como a primeira grande cerimônia de premiação da temporada, o Gotham Awards reconhece e destaca filmes independentes, assim como seus roteiristas, diretores, produtores e atores. Os candidatos são selecionados por comitês de críticos de cinema, jornalistas e curadores de festivais. Júris distintos, compostos por roteiristas, diretores, atores, produtores e editores escolhem os vencedores.

Confira a lista completa com os indicados ao Gotham Awards 2024:

MELHOR FILME
Anora, de Sean Baker
Babygirl, de Halina Reijn
Nickel Boys, de RaMell Ross
Rivais, de Luca Guadagnino
Um Homem Diferente, de Aaron Schimberg

MELHOR DIREÇÃO
Guan Hu, por Black Dog
Jane Schoenbrun, por Eu Vi o Brilho da TV
Payal Kapadia, por Tudo que Imaginamos como Luz
RaMell Ross, por Nickel Boys
Sean Baker, por Anora

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Dahomey, de Mati Diop
Intercepted, de Oksana Karpovych
No Other Land, de Yuval Abraham, Basel Adra, Hamdan Ballal e Rachel Szor
Soundtrack to a Coup d’Etat, de Johan Grimonprez
Sugarcane, de Julian Brave NoiseCat e Emily Kassie
Union, de Stephen Maing e Brett Story

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Hard Truths, de Mike Leigh (Reino Unido/Espanha)
Inside the Yellow Cocoon Shell, de Thien An Pham (Vietnã/Singapura/França/Espanha)
Tudo que Imaginamos como Luz, de Payal Kapadia (França/Índia/Holanda/Luxemburgo)
Vermiglio, de Maura Delpero (Itália/França/Bélgica)
Zona de Exclusão, de Agnieszka Holland (Polônia/EUA/República Tcheca/França/Bélgica/Alemanha/Turquia)

MELHOR DIREÇÃO REVELAÇÃO
Alessandra Lacorazza, por In the Summers
India Donaldson, por Good One
Mahdi Fleifel, por To a Land Unknown
Shuchi Talati, por Girls Will Be Girls
Vera Drew, por The People’s Joker

MELHOR ROTEIRO
As Três Filhas, escrito por Azazel Jacobs
Entre os Templos, escrito por Nathan Silver e C. Mason Wells
Femme, escrito por Sam H. Freeman e Ng Choon Ping
Janet Planet, escrito por Annie Baker
O Mal Não Existe, escrito por Ryûsuke Hamaguchi

MELHOR ATUAÇÃO
Adrien Brody, por O Brutalista
Colman Domingo, por Sing Sing
Demi Moore, por A Substância
Justice Smith, por Eu Vi o Brilho da TV
Keith Kupferer, por Ghostlight
Marianne Jean-Baptiste, por Hard Truths
Mikey Madison, por Anora
Nicole Kidman, por Babygirl
Pamela Anderson, por The Last Showgirl
Saoirse Ronan, por Outrun

MELHOR ATUAÇÃO COADJUVANTE
Adam Pearson, por Um Homem Diferente
Brian Tyree Henry, por The Fire Inside
Brigette Lundy-Paine, por Eu Vi o Brilho da TV
Clarence Maclin, por Sing Sing
Danielle Deadwyler, por Piano de Família
Guy Pearce, por O Brutalista
Katy O’Brian, por Love Lies Bleeding: O Amor Sangra
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor
Natasha Lyonne, por As Três Filhas
Yura Borisov, por Anora

ATUAÇÃO REVELAÇÃO
Brandon Wilson, por Nickel Boys
Izaac Wang, por Dìdi
Lily Collias, por Good One
Maisy Stella, por Meu Eu do Futuro
Ryan Destiny, por The Fire Inside

Foto: Divulgação.

Conheça os curtas-metragens paraibanos selecionados para o 19º Fest Aruanda

por: Cinevitor
Pattrícia de Aquino e Dudha Moreira no filme Concha

A 19ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontecerá entre os dias 5 e 11 de dezembro, em João Pessoa, na Paraíba, anunciou os curtas-metragens paraibanos selecionados para a mostra competitiva Sob o Céu Nordestino.

Neste ano, foram dez filmes paraibanos selecionados e que disputarão o Troféu Aruanda: “Viva o cinema paraibano, que mostra sua força mais uma vez, agora, nessas dez produções que atestam a maneira corajosa em explorar temas espinhosos, como violência e os preconceitos de toda ordem no seio da família e na sociedade e a finitude da vida, em retratos comoventes sobre a morte e pertencimento. Os curtas-metragistas usam diversos dispositivos narrativos para dar conta de forma mais complexa desse manancial de histórias e temas. Cabe ainda salientar que a maior parte dos 10 curtas selecionados foram produzidos fora da capital, João Pessoa, oito curtas dos 10, foram feitos em cidades do interior da Paraíba, um marco”, disse, em comunicado oficial, o curador do Fest Aruanda, Amilton Pinheiro.

Lúcio Vilar, diretor e curador do festival, também comentou: “A produção curta-metragista paraibana mantém-se fiel à sua tradição histórica enquanto categoria de mais forte expressão audiovisual. Mais uma vez se justifica apostar numa mostra exclusiva só para curtas paraibanos, especialmente com presença hegemônica de filmes rodados no interior da Paraíba, demonstração indiscutível da descentralização da produção”.

Conheça os curtas paraibanos selecionados para o Fest Aruanda 2024:

A Menina da Serra, de Cleyson Gomes (Paulista)
Areia, Memória e Cinema, de Letícia Damasceno (Areia)
Breu, de Joilson Custódio (Bananeiras)
Concha, de Pattrícia de Aquino (Campina Grande)
Marilak, de Carlos Mosca (Campina Grande)
Nua, de Fabi Melo (Campina Grande)
O Sonho de Anu, de Vanessa Kypá (Itaporanga)
Rita Não Anda Só, de Ary Régis Lima (Guarabira)
Salvatério, de Dani L. (João Pessoa)
Suspiro, de Nill Marcondes (João Pessoa)

Foto: Divulgação.

Circuito Penedo de Cinema 2024: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Malu em cena no curta pernambucano Filhos da Noite, de Henrique Arruda

Da junção de quatro consagrados eventos do cinema alagoano nasceu o Circuito Penedo de Cinema, que em 2024 chega à sua 14ª edição já consolidado no calendário brasileiro do audiovisual. O festival acontecerá entre os dias 25 de novembro e 1º de dezembro.

Entre 1.100 filmes títulos inscritos, serão exibidos 63 curtas-metragens distribuídos em quatro mostras: Brasileiro, Universitária, Ambiental e Cinema Infantil. Segundo o coordenador geral do evento, Sérgio Onofre, a seleção foi feita a partir de quatro curadorias, sendo uma para cada mostra competitiva, que contou com a participação de especialistas na área: “As equipes que tiveram os filmes selecionados para esta edição devem festejar muito porque passaram por uma grande peneira. Ter um filme selecionado dentre mais de mil obras inscritas é de fato um belo motivo para se comemorar”.

O Circuito Penedo de Cinema 2024 faz uma homenagem ao cinema argentino, que assim como o Brasil, possui obras da sétima arte conhecidas mundialmente. A escolha se deu como apoio à história cinematográfica do país vizinho, que resiste como uma potência cultural. Produzida pela programadora visual Camila Fialho, a identidade visual traz o Sol de Maio, presente na bandeira argentina, assim como as linhas onduladas em azul celeste (clique aqui e confira).

Ano após ano, o Circuito Penedo se reinventa e busca abrir espaço para novas discussões, sempre reafirmando seu papel como instrumento para olhares e perspectivas sobre o vasto patrimônio audiovisual alagoano e nacional, em diálogo com a educação. Durante sete dias, a cidade histórica de Penedo, em Alagoas, receberá uma programação intensa e gratuita.

O festival se apresenta como lugar de resistência e luta diante das situações adversas para o campo da cultura no país. É nesse contexto de reafirmação do cinema nacional, de suas produções e da empregabilidade promovida pelo setor que o evento se faz ainda mais importante.

Conheça os filmes selecionados para o 14º Circuito Penedo de Cinema:

17º FESTIVAL DO CINEMA BRASILEIRO

A Menina e o Pote, de Valentina Homem (PE)
América, do Sul, de Maria Clara Bastos (SP)
Bença, de Manu Cappo (PR)
Capturar o Fantasma, de Davi Mello (SP)
Cavaram uma Cova no Meu Coração, de Ulisses Arthur (AL)
Do Tanto de Telha no Mundo, de Bruno Brasileiro (CE)
Filhos da Noite, de Henrique Arruda (PE)
Habito, de Fernando Santos (AL)
Jussara, de Camila Ribeiro (BA)
Mistérios do Nixipae, de Renato Libanoro e Mawa Pey Huni Kuî (AC)
O Canto, de Isa Magalhães e Izabela Vitorio (AL)
Peixe Vivo, de Bob Yang e Frederico Evaristo (SP)
Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL)
Vão das Almas, de Edileuza Souza e Santiago Dellape (DF)
Vollúpya, de Éri Sarmet e Jocimar Dias Jr. (RJ)

14º FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO DE ALAGOAS

Apesar das Quebras, de Mark Nascimento (AL)
CЯUA, de Ana Beatriz Campana e Luana Girotto (PR)
Esse Navio Vai Afundar, de Luc da Silveira (PR)
KM 100, de Lucas Ribeiro (SP)
No Fim da Noite, de Simon Pereira (SP)
No Meio do Campo, de Vinícius Menezes (CE)
Número Errado, de Leonardo Marcini (MG)
Penumbra, de Jonathan Aguiar (SP)
Projeto de Doutorado.1, de Roseane Monteiro (AL)
RHEUM, de Rayana França (BA)

11º FESTIVAL VELHO CHICO DE CINEMA AMBIENTAL

A Viagem de Jurema, de Vanessa Marrocos (PA)
Águas Turvas, de Gabriel Panazio e Kleber Leão (RJ)
Amazônia Chama, de Zefel Coff (DF)
As Lavadeiras, de Vera Rocha Oliveira (AL)
Bati da Vila, de Raquel Cardozo (RN)
Cabeça de Fogo, de Lidiana Reis (GO)
Correnteza, de Diego Müller e Pablo Müller (RS)
Depois da Margem, de Rodrigo Guimarães Silva (MG)
Diálogos Indígenas de Nosso Tempo, de Gustavo Guedes (RN)
E o Vento do Norte, de Antonio Fargoni (PE)
Eles Não Nos Deixam Ver o Sol, de Tota Fernandes (BA)
Finas Paredes, de Andrômeda Oliveira e Brunno Magalhães (SP)
Mulheres das Ilhas, de Caio Salles (RJ)
Mulheres Maratimbas, de Thais Helena Leite (ES)
O Bombeiro, de Mozart Albuquerque (PE)
O Concurso de Mágica da Floresta, de Direção Coletiva (RJ)
Privada, de Henrique Gorga e Daniel de Paula (SP)
Quando Bento Era São, de Clementino Junior (RJ)
Rebio Saltinho, de Thiago Ismael Hara (SP)
Resistência, de Juraci Júnior (RO)
Saberes do Velho Chico, de Juliana Perdigão e Odilon Amaral (MG)
Terra Vista, de Pedro Aguiar Stropasolas e Noa Cykman (BA)
Yabá, de Rodrigo Sena (RN)

14ª MOSTRA DE CINEMA INFANTIL

A Bola, de Brenda Maia (AL)
A Menina Corina em: Quantos mundos Cabem em um Mundo?, de Luciellen de Castro Costa (DF)
Agosto dos Ventos, de Paulo Henrique Antunes (MG)
Até Onde as Pernas Durem, de Alisson Thiago do Nascimento (PR)
Bicicleta Vermelha, de Rodolpho Pinotti (SP)
Bolinhas de Gude, de Ricardo Rodrigues (SP)
Brune Spike e a Batalha da Berinjela, de Caru Roelis (MT)
Contos Mirabolantes: O Olho do Mapinguari, de Andrei Miralha e Petronio Medeiros (PA)
Dona Biu, de Gabriela Taulois (RJ)
Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (PB)
Lagrimar, de Paula Vanina (RN)
Manu Sonha Com Onças, de Daniel Oliveira Garcia (RJ)
Osmose, de Camilla Martinez (SP)
Partiu Férias! Uma Viagem à Ilha da Barra, de Luana Almeida e Ana Malhado (AL)
Quintal, de Mariana Netto (BA)

Foto: Sylara Silvério.

Festival Curta Brasília 2024: conheça os títulos selecionados

por: Cinevitor
Tuca Andrada no curta pernambucano Cavalo Marinho, de Leo Tabosa

A 12ª edição do Festival Curta Brasília acontecerá entre os dias 12 e 15 de dezembro, no Cine Brasília, com diversos curtas-metragens e videoclipes na programação. O evento tem uma proposta inovadora e de qualidade unindo cinema, tecnologia, música, entre outras artes, se destacando como uma experiência única entre público, obras e artistas. 

O festival premia os melhores curtas e videoclipes produzidos a partir de janeiro de 2023, em duas categorias: Mostra Nacional de curtas-metragens e Mostra Decibéis de Videoclipes. Durante quatro dias, o evento integra exibições de filmes nacionais e internacionais, espaço dedicado a experiências em realidade virtual, workshops, oficinas, mercado de economia criativa, intervenções e performances artísticas.  

Neste ano, o Festival Curta Brasília recebeu 1.153 inscrições, que foram analisadas pelas comissões de curadoria, sob coordenação de Arthur B. Senra. Formada pelos profissionais André Novais de Oliveira, Tetê Mattos, Daiane Rosário e Amanda Porto, a curadoria da Mostra Nacional selecionou 30 produções; já para a Mostra Decibéis de Videoclipes, a curadoria, formada por André Gonzales e Marina Lima, selecionou 19 títulos.

Nesta edição, o tempo guiou o processo de seleção, juntamente com outros critérios que levaram em conta o conjunto dos filmes selecionados; o tempo em sua amplitude costura toda a programação. O tempo é fundamental na linguagem cinematográfica, enquanto duração e percepção, o cinema possibilita saltos e viagens no tempo, histórias que conseguem em minutos dilatar ou reduzir momentos da vida. Os filmes selecionados em suas diferentes propostas formais e narrativas, compõem sessões que viajam no tempo, seja nos sonhos, no futuro, no passado, na percepção do presente e das relações. A programação também será composta por outras mostras que ainda serão divulgadas.

O Festival Curta Brasília, por meio do Júri Oficial e do Júri Popular, concederá aos filmes vencedores o Troféu Curta Brasília, além do prêmio em dinheiro, nas seguintes categorias: Prêmio do Júri Oficial para o melhor curta-metragem da Mostra Nacional de Curtas: R$ 6.500,00; Prêmio do Júri Popular para o melhor curta-metragem da Mostra Nacional de Curtas: R$ 6.500,00; Prêmio do Júri Oficial para o melhor videoclipe na Mostra Decibéis de Videoclipes: R$ 2.500,00; Prêmio do Júri Popular para o melhor videoclipe na Mostra Decibéis de Videoclipes: R$ 2.500,00; Prêmio do Júri Popular infantil para o melhor curta-metragem da Mostra Calanguinho: R$ 1.500,00. Outras categorias também serão premiadas com o Troféu Curta Brasília, porém, sem prêmio em dinheiro.

Conheça os títulos selecionados para as mostras competitivas do 12º Festival Curta Brasília:

MOSTRA NACIONAL | CURTA-METRAGEM

A Borda da Vida, de Camila Bauer (RS)
A Mulher Invisível, de R.B. Lima (PB)
A Sua Imagem na Minha Caixa de Correio, de Silvino Mendonça (DF)
A Vida dos Pombos, de João Paulo Freitas e Yago Guedes (MG)
Aquela Mulher, de Marina Erlanger e Cristina Lago (RJ)
As Marias, de Dannon Lacerda (MS)
Boi de Conchas, de Daniel Barosa (SP)
Caluim, de Marcos Alexandre (BA)
Caravana da Coragem, de Pedro B. Garcia (DF)
Carcinização, de Denis Souza (RS)
Carlinha e André, de Ricky Mastro (SP)
Cavalo Marinho, de Leo Tabosa (PE)
Deixa, de Mariana Jaspe (RJ)
Dependências, de Luisa Arraes (RJ)
Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro (RJ)
Expresso Parador, de JV Santos (RJ)
Expresso São Valentim, de Guilherme Ayres e Luiza Torres (SP)
Fenda, de Lis Paim (CE)
Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel Ɨramari (RR)
Nicobé, de Jota Carmo (SP)
Nosso Panfleto Seria Assim, de Leandro Olímpio (SP)
Notas Sobre a Identidade, de Marisa Arraes (DF)
O Tempo é um Pássaro, de Yasmin Thayná (RJ)
O Último Rock, de Diego de Jesus (ES)
Onde Está Mymye Mastroiagnne?, de biarritzzz (PE)
Oração a Vácuo, de Luis Calil (GO)
Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL)
Sereia, de Estevan de la Fuente (PR)
Soneca e Jupa, de Rodrigo R. Meireles (MG)
Utopia Muda, de Julio Matos (SP)

MOSTRA DECIBÉIS | VIDEOCLIPES

5 da manhã, de Djonga; dir.: Pam Martins (SP)
Acelerado, de Cardamomo; dir.: Frederico Demin (RS)
Anel (Nupcial), de STER; dir.: Felipe Thomaz, STER e Rafael Tex (RJ)
Aranha, de Letrux; dir.: Sillas H e Vini Poffo (SC)
Assim de Saúde, de SAMO; dir.: Felipe Reis e Agustin Mica (SC)
Composto V, de O Curupira; dir.: Abú O Curupira (DF)
Coração Geminiano, de Marlan; dir.: Tiko (SE)
Eram os Deuses Astronautas, de O Hipertrópico; dir.: Paulo Doi (PR)
Laguna Plena, de Rimon Guimarães e Tuyo; dir.: Carlon Hardt e Rimon Guimarães (PR)
Me Libera, de Gaby Amarantos e Banda Uó; dir.: Dr1nho (SP)
Memórias de um Carnaval Perdido, de Saci Wèrè; dir.: Gui Campos (DF)
No Túnel, de Meyot; dir.: Jô Serfaty (SP)
Oração 1, de Luiza Brina; dir.: Raquel Pinheiro e Virgínia Pitzer (MG)
Orishas, de Hodari e Luedji Luna; dir.: Aisha Mbikila (SP)
Pressa Safada, de Duda Modesto; dir.: Diogo Soares, Ivan Portela, Beatriz Kalliope e Duda Modesto (AC)
That’s On Me, de Ed Sheeran; dir.: Beatriz Santamaria Pinha (SP)
Trabalhar na MTV, de Perdido & Pullovers; dir.: Perdido (RJ/SP)
Tudo que Eu Quero, de Silva; dir.: Henrique Sauer (SP)
War Heroes, de The Giant Void; dir.: Pêu Ribeiro (SP)

Foto: Divulgação.

Festival Mix Brasil 2024: conheça os filmes brasileiros em competição

por: Cinevitor
Vinicius Teixeira no curta Carne Fresca, de Giovani Barros

Com o tema É na Luz que a Gente se Encontra, e reafirmando o seu foco na curadoria transmídia e nas experiências inovadoras que envolvem todas as manifestações artísticas, o Festival MixBrasil de Cultura da Diversidade, maior festival LGBT+ da América Latina, realizará sua 32ª edição entre os dias 13 e 24 de novembro, em São Paulo.

Neste ano, entre os longas brasileiros, seis produções selecionadas em festivais internacionais e de cineastas consagrados estão na disputa pelo troféu Coelho de Ouro. Já entre os curtas-metragens, 12 títulos recentes e premiados estão na competição.

Com direção de André Fischer, o MixBrasil é conhecido por celebrar as diferentes identidades de gênero e orientações sexuais, bem como formatos e linguagens. O evento divulgará em breve sua programação completa que inclui cinema, música, exposição, literatura, games, festas, performances, experiências imersivas, workshops e o tradicional Show do Gongo.

Nesta 32ª edição, o cineasta, escritor e artista canadense Bruce LaBruce virá ao Brasil para ser homenageado com o prêmio Ícone Mix  e com uma exposição inédita e autoral no MIS, Museu da Imagem e do Som. Para celebrar a carreira de um dos mais instigantes cineastas contemporâneos da cena independente, a exposição Bruce LaBruce: Sem Censura traça um panorama da obra audiovisual do artista, culminando em uma instalação baseada em seu último longa-metragem: The Visitor, lançado neste ano na mostra Panorama do Festival de Berlim. Com produção da galeria britânica A/POLITICAL, a exposição conta com pôsteres, cenas de bastidores, press kits, trailers, testes de elenco, stills de filmes, entre outros.

O filme The Visitor, que no Brasil se chamará O Intruso, terá première em São Paulo dentro da programação do Mix. O longa, ambientado em Londres nos dias atuais, acompanha um refugiado que é encontrado nu dentro de uma mala na margem do Rio Tâmisa e passa a seduzir sexualmente os membros de uma família burguesa de classe alta, da qual passa a ser funcionário.

Além dos filmes em competição, o festival também anunciou os títulos selecionados para as Mostras Especiais e para o programa Curtas MixBrasil, com produções brasileiras e internacionais.

Conheça os primeiros filmes selecionados para o MixBrasil 2024:

COMPETITIVA BRASIL | LONGAS

Alegria do Amor, de Marcia Paraiso (SC/CE)
Avenida Beira-Mar, de Bernardo Florim e Maju de Paiva (RJ)
Baby, de Marcelo Caetano (SP)
O Melhor Amigo, de Allan Deberton (CE)
Salão de Baile: This is Ballroom, de Juru e Vitã (RJ)
Uma Breve História da Imprensa LGBT+ no Brasil, de Lufe Steffen (SP)

COMPETITIVA BRASIL | CURTAS

Carne Fresca, de Giovani Barros (RJ)
Cavalo Marinho, de Leo Tabosa (PE)
Cidade by Motoboy, de Mariana Vita (SP)
Corpo Aberto, de João Victor Borges e Will Domingos (RJ)
Eu Não Sei Se Vou Ter que Falar Tudo de Novo, de Vitória Fallavena e Thassilo Weber (RJ)
Nação Comprimido, de Bruno Tadeu (MG)
Noroeste: Quem Nasce Tempestade Não Tem Medo de Vento Forte, de Cibele Appes (SP)
Raposa, de Margot Leitão e João Fontenele (CE)
Se Eu Tô Aqui é Por Mistério, de Clari Ribeiro (RJ)
Solstício, de Couple of Things (PA)
Vollúpya, de Éri Sarmet e Jocimar Dias Jr. (RJ)
Zagêro, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)

MOSTRAS ESPECIAIS

REFRAME | LONGAS-METRAGENS

A Herança, de João Cândido Zacharias (RJ)
Insubmissas, de Carol Benjamin, Ana do Carmo, Julia Katharine, Luh Maza e Tais Amordivino (SP)
Parque de Diversões, de Ricardo Alves Jr. (MG)
Presença, de Erly Vieira Jr (ES)

REFRAME | CURTAS-METRAGENS

Animais Noturnos, de Indigo Braga e Paulo Abrão (Brasil, RJ)
BOÏ, de Lucien Pin (França)
Don Queerxote, de Pablo Ros-Cardona (Espanha)
Festa Infinita, de Ander Beça (Brasil, PE)
O Conto da Bixa, de Karvalio e Stella de Eros (GO)
O Esboço, de Tomas Cali (França)

QUEER.DOC | LONGA-METRAGEM

Rodas de Gigante, de Catarina Accioly  (Brasil, DF/Uruguai)

QUEER.DOC | CURTA-METRAGEM

A Dita Filha de Claudia Wonder, de Wallie Ruy (Brasil, SP)
A Menos que Bailemos, de Hanz Rippe e Fernanda Pineda (Colômbia)
Kings, de Juliana Pamplona (Brasil, RJ)
Tudo que Importa, de Coraci Ruiz (Brasil, SP)

CURTAS MIX BRASIL

CRESCENDO COM A DIVERSIDADE

Correio Elegante, de Victória Santana (SP)
Festa para Duas, de Marina Polidoro (MG)
Mecha Meraki, de Babi Astolfi (SP)
Será que Ele Gosta de Mim?, de Diego Trevisan (SP)

CONTOS LIBERTINOS

A Noite do Minotauro (La noche del minotauro), de Juliana Zuluaga Montoya (Colômbia)
Cherry, Passion Fruit, de Renato José Duque (Brasil, SP/Portugal)
cucumber/knife, de Gustavo Vinagre (SP)
Dildotectônica, de Tomás Paula Marques (Portugal)
Eu Não Quero Saber Seu Nome, de Vinicius Teixeira (RJ)
Lipositivo, de Paulo Lima (SP)
Poesia no Vinho de Seus Lábios, de Matheus Monteiro (CE)

CORAÇÃO NA BOCA

Chi(le)na, de Yoksan Xu (Chile)
Corações Perdidos (Coeurs perdus), de Frédéric Lavigne (França)
Eu Não Posso Fazer Nada, de Tiago Tereza (MG)
Me Chame Ro (Dime Ro), de Carolina Meza (México)

DECIFRA-ME OU DEVORO-TE

A Mão Esquerda (La main gauche), de Maxime Robin (Canadá)
As Minhas Sensações São Tudo o que Tenho para Oferecer, de Isadora Neves Marques (Portugal)
Espinho, de André Guiomar e Mya Kaplan (Portugal)
Fique Quieto ou Te Amo (Quedate quieto o te amo), de Federico Luis (Argentina)
Ícaro, de Billy Klotsa (Reino Unido)

FREAKS! FREAKS! FREAKS!

Chá Revelação (Gender Reveal), de Mo Matton (Canadá)
Die Bully Die, de Nathan Lacey e Nick Lacey (Austrália)
Doris e Bettan: O Caos em Marbella (Doris & Bettan Marbella Mayhem), de Ellen Ekman (Suécia)
RATO! (RAT!), de Neal Suresh Mulani (EUA)
Um Pássaro Bateu na Minha Janela e Agora Eu Sou Lésbica (A Bird Hit My Window and Now I’m a Lesbian), de AJ Dubler e Carmela Murphy (EUA)

QUAL É A SUA VIBE?

Atravessaria a Cidade Toda de Bicicleta Só pra Te Ver Dançar, de Mauricio Abbade (SP)
Emocionado, de Pedro Melo (PE)
Entre a Luz e o Nada, de Joana de Sousa (Portugal)
Você Não Entende Tudo, Mas Entende a Mim (You Can’t Get What You Want But You Can Get Me), de Samira Elagoz e Z Walsh (Holanda/Finlândia)

SAPATÔNICAS

Ana Cecília, de Julia Regis (RS)
As Gaivotas Cortam o Céu, de Mariana Bártolo e Guillermo García López (Portugal/França)
Cinzas de Leite (Cenizas de Leche), de Amelia Eloisa (México)
Encontros Telepáticos, de Henfil (DF)
Um Poema Chamado Love Jones (A Poem Called Love Jones), de Linda Neveah Denson e Diana Khong (EUA)
Um Sapatão na Kaminhada, de Marina Bastos (SP)

Foto: Divulgação.

48ª Mostra de São Paulo: conheça os finalistas ao Troféu Bandeira Paulista

por: Cinevitor
Baeyen Hoffman e Omar Sy no longa O Caso dos Estrangeiros

Foram anunciados nesta quinta-feira, 24/10, os finalistas ao Troféu Bandeira Paulista da 48ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Durante a primeira semana de programação, foram computados os votos do público dos filmes que participam do evento.

Nesta edição, entre as 131 produções de cineastas de primeiro e segundo longa que concorreram ao prêmio, 16 filmes receberam as melhores classificações dos espectadores. As obras, que integram a Competição Novos Diretores, agora serão submetidas ao Júri Oficial, que avaliará e escolherá o grande vencedor do Troféu Bandeira Paulista, uma criação da artista plástica Tomie Ohtake, na categoria de melhor filme; os jurados também podem premiar obras em outras categorias.

O júri da 48ª Mostra de São Paulo é formado: pela atriz brasileira Camila Pitanga; o ator e cineasta português Gonçalo Waddington; a curadora e produtora Hebe Tabachnik; o produtor Kyle Stroud; o diretor e escritor iraniano Mohsen Makhmalbaf; e o crítico de cinema francês Thierry Meranger. Os vencedores serão anunciados no dia 30 de outubro durante a cerimônia de encerramento. Vale lembrar que alguns títulos ainda podem ser vistos nos cinemas.

Conheça os finalistas ao Troféu Bandeira Paulista 2024 da Mostra de São Paulo:

A Vila Perto do Paraíso, de Mo Harawe (Áustria/França/Alemanha/Somália)
Balomania, de Sissel Morell Dargis (Dinamarca/Espanha)
Bicho Monstro, de Germano de Oliveira (Brasil)
Boong, de Lakshmipriya Devi (Índia)
Corações Jovens, de Anthony Schatteman (Holanda/Bélgica)
Exibindo o Perdão, de Titus Kaphar (EUA)
Familiar Touch, de Sarah Friedland (EUA)
Filhos, de Gustav Möller (Dinamarca/Suécia)
Garota por um Dia, de Jean-Claude Monod (França)
Hanami, de Denise Fernandes (Suíça/Portugal/Cabo Verde)
Intervenção, de Gustavo Ribeiro (Brasil)
Memórias de um Caracol, de Adam Elliot (Austrália)
No Other Land, de Basel Adra, Rachel Szor, Hamdan Ballal e Yuval Abraham (Palestina/Noruega)
O Ano Novo que Nunca Veio, de Bogdan Mureşanu (Romênia/Sérvia)
O Caso dos Estrangeiros, de Brandt Andersen (Jordânia)
Sinfonia da Sobrevivência, de Michel Coeli (Brasil)

Foto: Divulgação.