Elenco: Anya Taylor-Joy, Chris Hemsworth, Tom Burke, Alyla Browne, George Shevtsov, Lachy Hulme, John Howard, Angus Sampson, Charlee Fraser, Elsa Pataky, Nathan Jones, Josh Helman, David Field, Rahel Romahn, David Collins, Goran D. Kleut, CJ. Bloomfield, Matuse, Ian Roberts, Guy Spence, Robert Jones, Clarence Ryan, Tim Burns, Tim Rogers, Florence Mezzara, Quaden Bayles, Peter Stephens, Sean Millis, Lee Perry, Dylan Adonis, David Barnett, Anna Adams, Peter Sammak, Shea Adams, Josh Randall, Karl Van Moorsel, Dawn Klingberg, Richard Norton, Stephen Amadasun, Nick Annas, Ripley Voeten, Shane Dundas, Maleeka Gasbarri, Keza Ishimwe, Nat Buchanan, Jacob Tomuri, Mark Wales, Bryan Probets, Darcy Bryce, Chudier Gatwech, Shivantha Wijesinha, Spencer Connelly, Ben Smith-Petersen, Jesse Turner, Harrison Norris, Ash Hodgkinson, Nikos Andronicos, Hiroshi Kasuga, Robert McFarlane, Shakriya Tarinyawat, Alex Time, Daniel Webber, Yeye Zhou.
Ano: 2024
Sinopse: Quando o mundo entra em colapso, a jovem Furiosa é sequestrada do Green Place das Muitas Mães e cai nas mãos da horda de motoqueiros liderada pelo Senhor da Guerra Dementus. Vagando pela terra desolada, eles encontram a Cidadela controlada por Immortan Joe. Enquanto os dois tiranos lutam por poder e controle, Furiosa terá que sobreviver a muitos desafios para encontrar e trilhar o caminho de volta para casa.
O In-Edit Brasil, Festival Internacional do Documentário Musical, divulgou a seleção completa de sua 16ª edição, que acontecerá entre os dias 12 e 23 de junho em São Paulo e também com parte da programação em formato on-line.
Com todas as sessões e atividades gratuitas, exceto no CineSesc, onde haverá sessões gratuitas e ingresso no valor único de dez reais, um recorte da programação estará disponível, também de forma gratuita, nas plataformas digitais Sesc Digital, Itaú Cultural Play e Spcine Play.
O festival traz uma seleção de documentários nacionais e internacionais entre longas e curtas, incluindo lançamentos e alguns clássicos em versões restauradas. Além dos tradicionais Panorama Brasileiro e Panorama Mundial, o festival promove este ano o especial Música e Máquinas com uma série de filmes e atividades que apresentam criadores de música e dispositivos musicais eletrônicos, e conclui a programação de filmes com a Mostra Flashback, dedicada ao resgate de títulos históricos nunca exibidos pelo festival.
O evento apresenta também uma variada programação paralela que inclui encontros, masterclasses, debates, apresentações musicais exclusivas, sessões comentadas, a tradicional Feira de Vinil e, pela primeira vez, uma Feira de Livros, com centenas de títulos sobre música e cinema a preços especiais.
A cerimônia de abertura acontecerá no dia 12 de junho, às 20h30, no CineSesc, em sessão gratuita para público e convidados, com a première nacional do documentário Devo, de Chris Smith, sobre a icônica banda formada em 1973 que conseguiu unir crítica social e hits radiofônicos, como Whip It e That’s Good, sem renunciar a seus princípios artísticos.
O Panorama Brasileiro, dividido nas categorias Competição Nacional, Mostra Brasil, Brasil.Doc, Curta um Som e Sessões Especiais, traz uma seleção com 28 documentários que evidenciam a diversidade e a potência da música brasileira, presente em uma imensa gama de artistas contemporâneos e de épocas passadas.
Dois filmes serão exibidos em sessões únicas e especiais: na primeira, o longa Acordo com Lampião? Só Na Boca Do Fuzil!, de Marcelo Felipe Sampaio, sobre a história dos Nazarenos, que enfrentaram Lampião e a Coluna Prestes, será exibido com trilha musical executada ao vivo pelo guitarrista Lúcio Maia (ex-integrante da Nação Zumbi); na outra, o curta Outras Histórias do Mar (BNegão Canta Caymmi), no qual a diretora Carolina Rolim registra o mergulho do artista BNegão nas canções praieiras de Dorival Caymmi. A exibição será seguida de show com BNegão e o violonista Bernardo Bosisio.
O Panorama Mundial contempla uma seleção de 22 filmes inéditos vindos de países como África do Sul, Alemanha, Austrália, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Países Baixos, Japão, Reino Unido, Ucrânia, Essuatíni (ex-Suazilândia), Suíça e Turquia, com grandes nomes do cinema e da música internacional.
Documentário sobre Cyndi Lauper: Let the Canary Sing, de Alison Ellwood
Uma das atrações é a première brasileira e americana de Misty: The Erroll Garner Story, de Georges Gachot, baseado no livro Erroll Garner: The Most Happy Piano, do escritor e biógrafo James M. Doran. O cineasta franco-suíço, que já retratou grandes nomes da música brasileira como João Gilberto e Maria Bethânia, está confirmado na sessão de estreia, que acontecerá no dia 15 de junho, data em que Erroll Garner completaria 103 anos de idade.
O Panorama Mundial também destaca outros títulos importantes, como Carlos, de Rudy Valdez, que conta a jornada do guitarrista mexicano Carlos Santana; Let the Canary Sing, de Alison Ellwood, sobre a vida da cantora Cyndi Lauper; Omar and Cedric: If This Ever Gets Weird, de Nicolas Jack Davies, sobre a amizade e a música de Omar Rodríguez-López e Cedric Bixler-Zavala, das cultuadas bandas The Mars Volta e At The Drive-in; The 9 Lives of Barbara Dane, de Maureen Gosling, uma homenagem à lendária Barbara Dane e seu legado musical e ativista; Mutiny in Heaven: The Birthday Party, de Ian White, sobre a jornada caótica e impactante da banda pós-punk australiana The Birthday Party, liderada pela relação explosiva entre Nick Cave e Rowland S. Howard; entre outros.
A Mostra Flashback mistura clássicos e descobertas com grandes histórias em versões restauradas e revisadas, como Crazy, de Heddy Honigmann, que mostra soldados neerlandeses e as canções que os fazem relembrar seus momentos; Let’s Get Lost, de Bruce Weber, clássico sobre o jazzista Chet Baker em versão restaurada em 4k; Mustache Funk, de Oleksandr Kovsh, explora a música pop ucraniana dos anos 70; Saravah, de Pierre Barouh, que registra o samba com grandes nomes como Pixinguinha e Maria Bethânia, também restaurado em 4k; Um Homem de Moral, de Ricardo Dias, que celebra o centenário de Paulo Vanzolini mostrando sua vida e obra musical com participações de Inezita Barroso, Chico Buarque, entre outros; e a première nacional de Dig! XX, de Ondi Timoner, no qual a diretora revisita seu celebrado documentário sobre as cultuadas bandas Dandy Warhols e Brian Jonestown Massacre, realizado originalmente em 2004.
Para comemorar o centenário dos primeiros sons artificiais, o 16º In-Edit Brasil apresenta o Especial Música e Máquinas, uma seleção de sete filmes que exploram a interseção entre música e tecnologia, destacando pioneiros e inovações que transformaram o cenário musical. São eles: 8 Bar: The Evolution Of Grime, de Ewen Spencer, que narra a evolução do Grime com depoimentos de Dizzee Rascal e Skepta; Cyborg Generation, de Miguel Morillo Vega, que acompanha o jovem Kai em sua jornada para desenvolver um órgão cibernético instalado em seu corpo que permita ouvir raios cósmicos; Deep Listening: The Story Of Pauline Oliveros, de Daniel Weintraub, que retrata a vida da compositora e pioneira eletrônica Pauline Oliveros; Eletrônica:mentes, de Dácio Pinheiro, Denis Giacobelis e Paulo Beto, que investiga o desenvolvimento da música eletrônica no Brasil.
E mais: I Dream Of Wires, de Robert Fantinatto, que traça a história dos sintetizadores modulares, destacando nomes como Trent Reznor e Gary Numan; Moog, de Hans Fjellestad, explora a vida e as ideias do inventor Robert Moog, criador dos sintetizadores modulares; e Subotnick: Portrait Of An Electronic Music Pioneer, de Robert Fantinatto, que celebra Morton Subotnick, um dos grandes nomes da música eletrônica, no 50º aniversário de seu álbum Silver Apples of the Moon.
Conheça os filmes selecionados para o In-Edit Brasil 2024:
PANORAMA BRASILEIRO
COMPETIÇÃO NACIONAL
Black Future, Eu sou o Rio, de Paulo Severo Black Rio! Black Power!, de Emílio Domingos Luiz Melodia, no Coração do Brasil, de Alessandra Dorgan O Homem Crocodilo, de Rodrigo Grota Terra de Ciganos, de Naji Sidki
MOSTRA BRASIL
Aldo Baldin: Uma Vida pela Música, de Yves Goulart Funk Favela, de Kenya Zanatta Germano Mathias: O Catedrático do Samba, de Caue Angeli e Hernani de Oliveira Ramos Moacyr Luz, O Embaixador Dessa Cidade, de Tarsilla Alves Nas Ondas de Dorival Caymmi, de Locca Faria Terror Mandelão, de Felipe Larozza e GG Albuquerque Viamão, de Sérgio Pererê e Leandro Miranda e Gibran
BRASIL.DOC
Eu Sou o Samba, Mas Pode me Chamar de Zé Ketti, de Luiz Guimarães de Castro Mandinga, de Egler Cordeiro Na Terra de Marlboro, de Cavi Borges No Rastro do Pé de Bode, de Marcelo Rabelo Pagano, de Carlos Nascimbeni
CURTA UM SOM
Até o último sopro, de Benjamin Medeiros De Par em Par, de Tais Melo É D’Oxum: a força que mora n’água, de Day Sena MBORAIRAPÉ, de Roney Freitas O Carnaval de Rua é Festa do Povo, de Uilton Oliveira O Som da Pele, de Marcos Santos Pisa na Tradição, de Coraci Ruiz Sagrado Compor, de Marcelo Abreu e Henrique Dantas
PANORAMA MUNDIAL
Andrés Godoy: El Arte de Perder, de Sebastian Saam (Chile/Alemanha) Bring Minyo Back!, de Yuji Moriwaki (Japão) Carlos, de Rudy Valdez (EUA) Dusty & Stones, de Jesse Rudoy (EUA) Even Hell Has Its Heroes. The Music of Earth, de Clyde Petersen (EUA) In Restless Dreams: The Music of Paul Simon, de Alex Gibney (EUA) Joan Baez: I Am a Noise, de Karen O’Connor, Miri Navasky e Maeve O’Boyle (EUA) Karen Carpenter: Starving for Perfection, de Randy Martin (EUA) La Singla, de Paloma Zapata (Espanha) Let the Canary Sing, de Alison Ellwood (EUA/Reino Unido) Love, Deutschmarks and Death, de Cem Kaya (Alemanha) Misty: The Erroll Garner Story, de Georges Gachot (Suíça/Alemanha/França) Mutiny in Heaven: The Birthday Party, de Ian White (Austrália) Omar and Cedric: If This Ever Gets Weird, de Nicolas Jack Davies (Alemanha) Peter Doherty: Stranger In My Own Skin, de Katia De Vidas (França) The 9 lives of Barbara Dane, de Maureen Gosling (EUA) The Legacy of J Dilla, de Esther Dere e Christopher Frierson (EUA) The Stones & Brian Jones, de Nick Broomfield (Reino Unido) This is a Film About The Black Keys, de Jeff Dupre (EUA) Zef: The Story Of Die Antwoord, de Jon Day (África do Sul)
Foram anunciados nesta quarta-feira, 22/05, os vencedores da Semana da Crítica, mostra paralela ao Festival de Cannes, que concentra-se na descoberta de novos talentos. Desde que foi criada pelo Syndicat Français de la Critique de Cinéma, em 1962, busca explorar e revelar cineastas inovadores do mundo todo.
Neste ano, em sua 63ª edição, a Semaine de la Critique teve o cineasta espanhol Rodrigo Sorogoyen como presidente do júri; a atriz ruandesa Eliane Umuhire, a produtora francesa Sylvie Pialat, a diretora de fotografia belga Virginie Surdej e o crítico de cinema canadense Ben Croll completavam o time de jurados.
O cinema brasileiro se destacou na premiação com Baby, de Marcelo Caetano, que rendeu o Prêmio Louis Roederer Foundation de Revelação para o ator Ricardo Teodoro: “Eu trabalho há anos como ator de teatro e sempre pensei que, se algum dia eu tivesse uma oportunidade, iria agarrá-la com toda a minha força. E quando o personagem do Ronaldo apareceu, lutei muito para fazê-lo com a minha alma. Vim de uma cidade de 4 mil habitantes, no interior de Minas, e sempre sonhei em estar em um festival como Cannes. Voltar com esse prêmio é sensacional”, disse, emocionado, o protagonista.
Com direção de Marcelo Caetano, de Corpo Elétrico, que assina o roteiro ao lado de Gabriel Domingues, Baby narra a história de uma paixão tumultuada, de uma amizade cheia de desencontros. Quando o jovem Wellington, interpretado por João Pedro Mariano, deixa o Centro de Detenções sem o apoio da família biológica, é acolhido por um garoto de programa, Ronaldo, vivido por Ricardo Teodoro. Priscila, papel de Ana Flavia Cavalcanti, a ex-mulher de Ronaldo e mãe de seu filho, e sua parceira Janaína, vivida por Bruna Linzmeyer, abrem as portas de sua casa para que Baby possa se encontrar em uma nova família.
Ricardo Teodoro e João Pedro Mariano, de Baby, na premiação
A fotografia é assinada por Joana Luz e Pedro Sotero; a direção de arte é de Thales Junqueira e a montagem de Fabian Remy; Gabriela Campos assina o figurino e a maquiagem é de Tatiana Manfrim. A trilha sonora original é de Bruno Prado e Caê Rolfsen.
Baby é uma coprodução entre Brasil, França e Holanda e contou com recurso públicos geridos pela ANCINE, Agência Nacional do Cinema, e apoio do Aide Aux Cinémas Du Monde, Centre national du cinéma et de l’image animée e do Institut Français. Foi produzido com o apoio do HBF, Hubert Bals Fund, do Festival de Roterdã, e do NFF, Netherlands Film Fund. É uma coprodução da Spcine, Telecine, Canal Brasil e Vitrine Filmes, que também assina a distribuição.
O cinema brasileiro também marcou presença nesta edição com o curta-metragemA Menina e o Pote, de Valentina Homem, que foi exibido em competição, mas, infelizmente, não foi premiado.
Conheça os vencedores da Semana da Crítica 2024:
GRANDE PRÊMIO Simon de la montaña (Simon of the mountain), de Federico Luis (Argentina/Chile/Uruguai)
PRÊMIO DO JÚRI Blue Sun Palace, de Constance Tsang (EUA)
PRÊMIO LOUIS ROEDERER FOUNDATION | REVELAÇÃO Ricardo Teodoro, por Baby
MELHOR CURTA-METRAGEM | PRÊMIO DISCOVERY LEITZ CINE Montsouris, de Guil Sela (França)
PRÊMIO GAN FOUNDATION DE DISTRIBUIÇÃO Julie zwijgt (Julie Keeps Quiet), de Leonardo Van Dijl (Bélgica/Suécia) (Jour2Fête)
PRÊMIO SACD (Society of Dramatic Authors and Composer) Julie zwijgt (Julie Keeps Quiet), escrito por Ruth Becquart e Leonardo Van Dijl
PRÊMIO CANAL+ | CURTA-METRAGEM Noksan, de Cem Demirer (Turquia)
Morando com o Crush, nova comédia romântica de Hsu Chien, apresenta Giulia Benite, da franquia Turma da Mônica, e Vitor Figueiredo, em seu primeiro longa-metragem nos cinemas, como Luana e Hugo, dois jovens que vivem as emoções do primeiro amor.
Mas a história, que estreia nas telonas nesta quinta-feira, 23/05, tem um desdobramento inusitado: quando ainda estão se conhecendo, por coincidência, seus pais começam a namorar e eles acabam indo morar na mesma casa.
No roteiro de Sylvio Gonçalves, Luana é uma adolescente dedicada aos estudos que sonha em passar no vestibular para medicina e construir uma carreira, a exemplo da mãe, que faleceu. Ela vive com o pai, Fábio, interpretado por Marcos Pasquim, com quem tem uma forte relação de cumplicidade e parceria, e de quem acha que herdou uma completa falta de sorte no amor. Mas quando se apaixona à primeira vista por Hugo, Luana conta com a ajuda da amiga Sofia, vivida por Luísa Bastos, para deixar a timidez de lado e investir no crush.
A maré de azar da garota parece ter acabado quando Hugo convida Luana para um encontro nas férias. Porém, tudo vai por água abaixo quando ela precisa trocar os planos no cinema por um jantar com Antônia, papel de Carina Sacchelli, a nova namorada do pai; que ela descobre ser ninguém menos do que a mãe de Hugo. A vida dos dois adolescentes vira de cabeça para baixo quando seus pais decidem aceitar uma proposta de emprego e morar juntos na mesma casa, em uma cidade no interior. Agora, Luana e Hugo vão precisar aprender a conviver e lidar com a nova dinâmica familiar, além de disfarçar os sentimentos que têm um pelo outro, já que o relacionamento dos pais acabou gerando uma situação delicada: agora eles são considerados praticamente irmãos.
Com produção da Paris Entretenimento, em coprodução com a Paramount Pictures e da Simba Content, e apoio do Telecine, o longa, que será distribuído pela Paris Filmes, conta também com Júlia Olliver, Ryancarlos de Oliveira, Juliana Alves, Amaurih Oliveira, Ed Gama, Sara Alves, Alice Baltezam, Jenifer Ramos, Narjara Turetta, Edu Mendonça, Mariana Catalane, Laura Tietz, Yonara Karam, Manuela Freitas e Diego de Lima no elenco.
Para falar mais sobre Morando com o Crush, conversamos com os protagonistas Giulia Benite e Vitor Figueiredo sobre bastidores e expectativa para o lançamento.
Foram anunciados neste sábado, 18/05, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, em cerimônia apresentada pela atriz Karine Teles, os vencedores do Prêmio ABC 2024, realizado pela Associação Brasileira de Cinematografia.
Nesta 24ª edição, o filme O Rio do Desejo, de Sérgio Machado, e a série Cangaço Novo, exibida no Prime Video, se destacaram com dois prêmios cada. Os vencedores foram anunciados pelo diretores de fotografia Mustapha Barat, Walter Carvalho e Jorge Mario Vera, pelas atrizes Iza Moreira, Camila Márdila, Juliana Albuquerque e Virginia Cavendish, pelos atores Fernando Pavão, Ricardo Corte Real, Wesley Salatiel e Christian Malheiros, pelo diretor Pedro Serrano e pela montadora Coti Donoso, além de representantes de diversas empresas parceiras.
Durante a cerimônia, que foi transmitida pelo YouTube, também foram anunciados os sócios e as sócias que receberam o direito de assinar com a sigla ABC: os diretores de fotografia Alexandre Ramos, André Horta, João Castelo Branco, Leo Sassen, Popy Ribeiro, Reynaldo Zangrandi e William Andrade; as diretoras de arte Ana Mara Abreu e Glauce Queiroz; o diretor de arte Chico de Andrade; e o técnico de som Pedro Sá Earp.
Outro destaque da cerimônia foi a entrega do Prêmio ABC para a diretora de fotografia Kátia Coelho, homenageada da noite por sua trajetória. A homenagem contou com um texto escrito e apresentado pela diretora Lina Chamie.
A Associação Brasileira de Cinematografia, hoje presidida por Mustapha Barat, foi fundada em 2 de janeiro de 2000 e reúne profissionais do audiovisual brasileiro, especialmente diretores e diretoras de fotografia, com o objetivo de incentivar a troca de ideias e informações para democratizar e multiplicar o aperfeiçoamento técnico e artístico da categoria.
Conheça os vencedores do Prêmio ABC 2024:
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO O Rio do Desejo, por Adrian Teijido
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO Vento na Fronteira, por Alziro Barbosa
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO O Sequestro do Voo 375, por Rafael Ronconi
MELHOR MONTAGEM | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO O Rio do Desejo, por Ricardo Farias, Marcelo Junqueira e Felipe Duarte Ferpa
MELHOR MONTAGEM | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você, por João Wainer
MELHOR SOM | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO Mussum, o Filmis, por Evandro Lima, Rodrigo Noronha, Gustavo Loureiro, Acácia Lima e Tomás Alem
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | CURTA-METRAGEM Yãmî Yah-Pá, por Bento Marzo
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | SÉRIE DE TV Cangaço Novo (episódio 3), por Azul Serra
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE | SÉRIE DE TV Rio Connection (episódio 4), por Valéria Costa
MELHOR SOM | SÉRIE DE TV Cangaço Novo (episódio 3), por George Saldanha, Anderson Ferreira, Alessadro Laroca, Guilherme Marinho e Eduardo Virmond
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | VIDEOCLIPE Fé nas Maluca, de IZA e MC Carol; por Victor Alencar
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | FILME PUBLICITÁRIO Ninho: Aprendendo Juntos, por Lícia Arosteguy
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | FILME ESTUDANTIL Os Peixes Mais Lindos do Mundo, por Gabriel Saraiva e Gabriela Pazini (ESPM Rio)
A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais divulgou recentemente os títulos inscritos para o primeiro turno do Prêmio Grande Otelo 2024, antes chamado de Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que acontecerá no dia 28 de agosto, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.
Os títulos serão avaliados pelos membros da Academia, que depois escolherão os finalistas da 23ª edição em 29 categorias. No ano passado, o longa Marte Um, de Gabriel Martins, foi o grande vencedor com oito troféus. Os curtas premiados em 2023 foram: Big Bang, de Carlos Segundo; Território Pequi, de Takumã Kuikuro; e A Menina Atrás do Espelho, de Iuri Moreno.
Neste ano, a Academia repete a parceria com o site Porta Curtas e os indicados ao Troféu Grande Otelo nas categorias de curta-metragem neste primeiro turno estão disponíveis gratuitamente para o público (clique aqui). A seleção apresenta alguns dos filmes mais instigantes da última temporada, compondo um panorama diversificado da rica produção de curtas do ano que passou; são 62 filmes brasileiros entre ficção, documentário e animação.
O resultado da votação interna da comunidade do Porta Curtas, que não interfere no resultado final do Prêmio Grande Otelo, será divulgado no próprio site. Paralelamente, os membros da Academia Brasileira de Cinema escolhem os finalistas em cada categoria entre todos os selecionados deste primeiro turno e, depois, elegem os vencedores.
Vale destacar que os filmes Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel Ɨramari; O Condutor da Cabine, de Cristiano Burlan; Peixes Vivos, de Bob Yang, Frederico Evaristo e Bru Fotin; e Thuë pihi kuuwi: Uma Mulher Pensando, de Aida Harikariyoma Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yanomami também foram selecionados pela Academia Brasileira de Cinema, mas não estão disponíveis para exibição por questões contratuais.
Conheça os curtas selecionados para o primeiro turno de 2024 e disponíveis no Porta Curtas:
FICÇÃO
A Menina e o Mar, de Gabriel Mellin (RJ) A Pia, de Eduardo Mattos (SP) Cabana, de Adriana de Faria (PA) Deixa, de Mariana Jaspe (RJ) Lapso, de Caroline Cavalcanti (MG) Mergulho, de Marton Olympio e Anderson Jesus (SP) Moventes, de Jefferson Cabral (RN) Nina e o Abismo, de Alice Name-Bomtempo (RJ) O Cavalo de Pedro, de Daniel Nolasco (GO) O Último Rock, de Diego de Jesus (ES) Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, de Renato Sircilli (SP) Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, de Anderson Bardot (ES) Quentinha, de Rwanyto Oscar Santos (CE) Quinze Quase Dezesseis, de Thais Fujinaga (SP) Ramal, de Higor Gomes (MG) Remendo, de Roger Ghil (Gg Fakolade) (ES) Se Precisar de Algo, de Mariana Cobra (SP) Solos, de Pedro Vargas (SP) Vão das Almas, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape (DF) Yãmî Yah-Pá: Fim da Noite, de Vladimir Seixas (RJ)
DOCUMENTÁRIO
A Alma das Coisas, de Douglas Soares e Felipe Herzog (RJ) A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza (RN) Arruma um Pessoal pra Gente Botar uma Macumba num Disco, de Chico Serra (RJ) As Marias, de Dannon Lacerda (MS) Caixa Preta, de Bernardo Oliveira e Saskia (RJ/SP) Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP) Céu, de Valtyennya Pires (PB) Dourado, de Marx Braga (RJ) E Nada Mais Disse, de Julia Menna Barreto (RJ) Eu, Negra, de Juh Almeida (BA) Ferro’s Bar, de Aline A. Assis, Fernanda Elias, Nayla Guerra e Rita Quadros (SP) Macaléia, de Rejane Zilles (RJ) Onde a Floresta Acaba, de Otavio Cury (SP) Pastrana, de Gabriel Motta e Melissa Brogni (RS) Pirenopolynda, de Bruno Victor, Izzi Vitório e Tita Maravilha (GO) Por Favor Leiam para que Eu Descanse em Paz, de Anna Costa e Silva e Nanda Félix (RJ) Pulmão de Pedra, de Torquato Joel (PB) Quem de Direito, de Ana Galizia (RJ) Vãnh Gõ Tõ Laklãnõ, de Flávia Person, Barbara Pettres e Walderes Coctá Priprá (SC)
ANIMAÇÃO
A Tábua de Esmeralda, de Felippe Moraes (SP) Apontamentos de Curva _ Correnteza, de Flavia Regaldo (SP) Barra Nova, de Diego Maia (CE) Cadim, de Luiza Pugliesi Villaça (SP) Carcinização, de Denis Souza (RS) Cem Pilum: A História do Dilúvio, de Thiago Morais (AM) Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio (PE) Depois do Sonho, de Ayodê França (PE) Diafragma, de Robson Cavalcante (AL) Diamantes de Acayaca, de Fernanda Roque e Francisco Franco (MG) Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (PB) Ernesto, de Fernanda Roque (MG) Eu Nunca Contei a Ninguém, de Douglas Duan (PE) Guaracy, de Daniel Bruson e Eliete Della Violla (SP) Jussara, de Camila Cordeiro Ribeiro (BA) Lapso, de Mônica Moura (SP) Maréu, de Nicole Schlegel (RJ) Mulher Vestida de Sol, de Patrícia Moreira (BA) Noite no Ar, de Nino Pereira (SP) Pária, de Daniel Bruson (SP) Pressure, de Che Marcheti (SP) Quintal, de Mariana Netto (BA) Secret Id, de Nivaldo Godoy Jr. (SP)
A terceira edição do Festival Audiovisual Latino-Americano de São Francisco do Sul, o FALA São Chico, acontecerá entre os dias 19 e 22 de junho e registrou recorde em número de inscritos com 467 filmes; 20% a mais que no ano anterior.
Neste ano, a programação exibirá 16 curtas-metragens documentais. Entre os selecionados pelo evento realizado pela Associação Cultural Panvision, destaque para a forte presença da temática socioecológica nas obras, além da participação de um país inédito no festival.
Na lista, filmes da Argentina, Brasil, Colômbia, Cuba, Peru e Porto Rico, país que terá, pela primeira vez, um filme exibido no FALA; oito estados brasileiros contam com pelo menos um representante. E, de Santa Catarina, três obras foram selecionadas.
A curadoria do 3º FALA São Chico, que destaca documentários, foi composta por Marilha Naccari, Marina Simioli e Spike Luu. De acordo com o grupo, a seleção foi desafiadora dada a qualidade dos filmes recebidos: “Estamos sempre em busca de entender o diálogo entre público e filmes inscritos. Temos desafios regionais, além da interlocução com documentários para o público infantojuvenil. Como parte dessa construção conjunta, neste ano teremos oficialmente um espaço de diálogo e perguntas ao final das sessões noturnas”, explica Marilha Naccari, diretora de programação da Panvision.
No FALA 2024, a temática socioecológica ganha força com filmes que retratam sobre desmatamento, reciclagem, reutilização, entre outras abordagens. A seleção também traz outros temas políticos-sociais, com diversas visões, de várias localidades; expressões artísticas e culturais, da música à culinária; e representações de personagens e seus ofícios. A presença de mulheres na direção das obras também é destaque: 10 dos 16 filmes selecionados contam com diretoras.
“Recebemos um número incrível de obras muito boas, de bastante qualidade. O trabalho da curadoria é sempre um desafio muito gostoso, onde buscamos alinhar os objetivos e especificidades do festival, da localidade, do público e do contexto atual, ao mesmo tempo que também buscamos experimentar e proporcionar novas realizações e temáticas para os espectadores. O público que for presenciar o festival com certeza vai se divertir, se emocionar, refletir e vai sair completamente diferente de como chegou para assistir a sessão”, destaca o diretor e roteirista audiovisual Spike Luu.
Dos diretores selecionados, sete fazem sua estreia. Cinco filmes terão sua primeira exibição no 3º FALA São Chico. Ainda, três serão exibidos pela primeira vez no Brasil e oito estreiam em terras catarinenses. Os filmes que serão exibidos na mostra Infantojuvenil e o longa de encerramento serão anunciados em breve.
Conheça os filmes selecionados para o FALA São Chico 2024:
MOSTRA CURTAS
A Trilha Sonora de um Bairro, de Betinho Celane e Danilo Custódio (Brasil, PR) Camilo e Lucia: Dois Corações de um Lugar, de Daniel Lobo (Brasil, RJ/Peru) Depois da Margem, de Rodrigo Guimarães (Brasil, MG) Linha Final, de Valentina Peroni (Brasil, RS) Marta: Consertadora de Guarda Chuva, de Dannyel Leite (Brasil, SP) Néctar do Tempo, de Pedro Rodrigues (Brasil, BA) O Canto, de Isa Magalhães e Izabella Vitório (Brasil, AL) O Fundo do Ar é Cinza, de Carol Magalhães (Brasil, RJ)
MOSTRA CURTAS | FILMES CATARINENSES
Falando em Cifras, de Maria Clara Dinali (Joinville) Grupo Escola Felipe Schmidt: Um Lugar de Memórias de São Francisco do Sul, de Alcides Goularti Filho (São Francisco do Sul) Quando Cresce a Bela Polenta, de Joana Victorino Deschamps (Brusque/Nova Trento)
MOSTRA CURTAS | FILMES LATINO-AMERICANOS
A Menos que Bailemos, de Fernanda Pineda Palencia e Hanz Rippe Gabriel (Colômbia) Dos Años Sin Miguel, de Stefania Gozzer Arias, Enrico Guerreschi, Rafael Regalado e Vitor Colares (Brasil, MG/Cuba) Ensayo para la Memoria, de Denise Chirich (Argentina) Mientras Todo Iba Pasando, de Sandra Rodríguez e Arón Núnez Curto (Peru) Réplicas, de Natasha Julyanne (Porto Rico)
Foram anunciados nesta quinta-feira, 16/05, os filmes selecionados para as mostras competitivas da 31ª edição do Festival de Cinema de Vitória, o maior evento de cinema e audiovisual do Espírito Santo, que acontecerá entre os dias 20 e 25 de julho no Sesc Glória.
Neste ano, entre 1.217 produções inscritas, 78 filmes foram selecionados: 73 curtas e cinco longas-metragens, que apresentam um recorte da produção audiovisual brasileira contemporânea. As obras escolhidas pela comissão de seleção serão exibidas nas 12 mostras competitivas que compõem a programação do evento. Além das exibições, o Festival de Cinema de Vitória 2024, que tem entrada gratuita, contará com lançamentos de filmes, debates, formações e homenagens que transformarão a cidade de Vitória na capital do cinema brasileiro.
Para Lucia Caus, diretora do 31º Festival de Cinema de Vitória, os filmes selecionados apresentam um recorte apurado da produção audiovisual brasileira recente: “Recebemos produções de todo o Brasil que apresentam um olhar plural sobre a cultura brasileira. Os realizadores, de várias regiões, mostram a grandeza do cinema feito no país. Todo potencial visto pela nossa curadoria permite que o público assista gratuitamente a longas, curtas, videoclipes, com diferentes formatos que encantam pessoas de diversas idades. Tornar viva a memória do cinema brasileiro é parte da nossa missão enquanto organização do evento”.
As produções concorrem ao Troféu Vitória em 35 categorias. A escolha dos vencedores é feita pelo Júri Técnico do festival, composto por especialistas e profissionais ligados ao audiovisual brasileiro, além do Troféu Vitória de melhor filme pelo Júri Popular em todas as mostras competitivas.
Conheça os filmes selecionados para o 31º Festival de Cinema de Vitória:
28ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS
Axé meu Amor, de Thiago Costa (PB) Como Chorar sem Derreter, de Giulia Butler (RJ) Deusa Menina, de Juane Vaillant (ES) Dias de Pouco Pão e Zero Sonho, de Saskia Sá (ES) Eu Fui Assistente de Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro (RJ) Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ) Quebrante, de Janaina Wagner (SP/PA) Quinze Quase Dezesseis, de Thais Fujinaga (SP) Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL) Saudades em Cor, de Arthur Felipe Fiel (ES) Se Eu Tô Aqui é por Mistério, de Clari Ribeiro (RJ) Travessia, de Karol Felício (ES) Vão das Almas, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape (DF) Viventes, de Fabrício Basílio (RJ) Vollúpya, de Jocimar Dias Jr. e Éri Sarmet (RJ) Zagêro, de Victor di Marco e Márcio Picoli (RS)
14ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS
Café, Pepi e Limão, de Adler Kibe Paz e Pedro Léo (BA) Não Existe Almoço Grátis, de Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel (DF) Presença, de Erly Vieira Jr (ES) Quando Eu Me Encontrar, de Amanda Pontes e Michelline Helena (CE) Sekhdese, de Graciela Guarani e Alice Gouveia (PE)
24º FESTIVALZINHO DE CINEMA DE VITÓRIA
Fios, de Ranny Vidal (RJ) Juzé, de Raquel Garcia (CE) Menino Monstro, de Guilherme Alvernaz (SP) Osmose, de Camilla Martinez (SP) Para que Eu Não Esqueça, de Marcos Oliveira (RS) Pororoca, de Fernanda Roque e Francis Frank (MG) Sacis, de Bruno Brennec (MG)
14ª MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES
Ficção Suburbana, de Rossandra Leone (RJ) Onde está Mymye Mastroiagnne?, de biarrritzzz (PE) Pirenopolynda, de Izzo Vitório, Breno Victor e Tita Maravilha (GO/DF/CE) Quando Você Vem me Visitar, de Henrique Arruda (PE)
13ª MOSTRA FOCO CAPIXABA
Fala, Vô!, de Felipe Risallah (ES) Mulheres Maratimbas, de Thais Helena Leite (ES) O Caboclo do Sapê, de Ricardo Sá (ES) O T-Rex e a Pedra Lascada, de Luã Ériclis (ES)
13ª MOSTRA CORSÁRIA
A Última Valsa, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP) Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta (MG) Guarda vieja 3458 timbre 3/6, de Karen Akerman e Miguel Seabra Jr (RJ) Prólogo, de Natália Dornelas (ES) Yãmî Yah-Pá: Fim da Noite, de Vladimir Seixas (RJ)
11ª MOSTRA OUTROS OLHARES
A Mulher Invisível, de R.B. Lima (PB) Alienígena, de Ricardo Peres e Wagner Lima Mendes (CE) Canto das Areias, de Maíra Tristão (ES) Celebrazione, de Luiz Carlos Lacerda (RJ) Macaléia, de Rejane Zilles (RJ) Nó em Ponta de Estrela, de Helena Santos (ES/RJ) Tiranossauro, de Fausto Prieto e Ingrid Gaigher (SP)
9ª MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE
Baobab, de Bea Gerolin (PR) Escavação, de Alex Reis (RJ) Jussara, de Camila Cordeiro Ribeiro (BA) O Lado de Fora Fica Aqui Dentro, de Larissa Barbosa (MG) Pedagogias da Navalha: Se a Palavra é um Feitiço, Minha Língua é uma Encruzilhada, de Colle Christine, Alma Flora e Tiana Santos (RJ)
9ª MOSTRA MULHERES NO CINEMA
A Velhice ilumina o Vento, de Juliana Segóvia (MT) Aquela Mulher, de Cristina Lago e Marina Erlanger (RJ) Maré Braba, de Pâmela Peregrino (BA/CE) Uma Mulher Comum, de Debora Diniz (SP/Argentina)
7ª MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL
A Fumaça e o Diamante, de Bruno Villela, Fábio Bardella e Juliana Almeida (DF) Antes que o Porto Venha, de Isabela Narde (ES) Bauxita, de Thamara Pereira (MG) Elizabeth, de Alceu Luís Castilho, Luís Indriunas e Vanessa Nicolav (PB)
6ª MOSTRA DO OUTRO LADO | CINEMA FANTÁSTICO
Arapuca, de Joel Caetano (SP) Curacanga, de Mateus Di Mambro (BA) Do Observatório me Viram, de Thaís Silva e Giovanna Giovanini (MG/RJ)
8ª MOSTRA NACIONAL DE VIDEOCLIPES
Água Salgada, de Wyucler Rodrigues (Artista: Ada Koffi) (ES) Babilônia, de Ricardo Monteiro (Artista: Pedro Santos) (SP) Boca do Cais, de Luna Colazante (Artistas: Murica feat. Yung Vegan) (DF) Cobra Coral, de Julia K. Rojas (Artistas: Simon Aftalion feat. Orquidália e Nalu) (PR) Forte como Fogo, de Mariano Tavares e Rita Machado (Artista: Mariano Tavares) (RN) Longe do Medo, de Luiz Vilemen da Fonte (Artista: Felipe S.) (PE/SP) Louva Deusa, de Pedro Henrique França (Artista: Letrux) (RJ) Mais Aceso que o Diabo, de Juno (Artista: Apenas Juno) (RN) Mais uma Vez, de Pablo Violante (Artistas: Jovem Ch, Lipinho e Gabrá) (RJ) Meredith Monk/Mete Dance, de Mooluscos (Artistas: Yma & Jadsa) (SP) Moço, de Luana Luz Iamamoto (Artista: Luana Luz Iamamoto) (SP) Palavras Mágicas, de Carlon Hardt (Artistas: Renan Inquérito, Emicida e Adriana Partimpim) (PR) Quando Quiser, de Diego Moreira Barreto (Artista: Depratie) (SP) Tirar o Melhor do Pior, de Everton Radael (Artista: Auri) (ES)
A 77ª edição do Festival de Cannes começou com grades emoções no Palais des Festivals nesta terça-feira, 14/05, na França. A noite de abertura foi marcada pela entregue da Palma de Ouro honorária para a consagrada atriz norte-americana Meryl Streep.
No Grand Théâtre Lumière, foi ovacionada pelo público e recebida no palco pela atriz francesa Juliette Binoche, que se emocionou ao apresentar a homenagem: “Você mudou a maneira como olhamos para as mulheres”. O júri deste ano, presidido por Greta Gerwig, também marcou presença.
Em seu discurso, Streep, que foi premiada no Festival de Cannes em 1989 por sua atuação em Um Grito no Escuro, de Fred Schepisi, e única vez que passou pela Croisette, disse: “Este prêmio é único no mundo do cinema e estou muito, muito honrada em recebê-lo”. Além de agradecer seu agente Kevin Huvane, com quem trabalha profissionalmente há 33 anos, também destacou o trabalho de J. Roy Helland, seu cabeleireiro e maquiador: “Ele é responsável por quase todos os personagens que interpretei no último meio século”.
Ela lembrou que a última vez que esteve em Cannes, há 35 anos, estava prestes a completar 40 anos e era mãe de três filhos: “Achei que minha carreira havia acabado. E essa não era uma expectativa irreal para as atrizes daquela época. E a única razão pela qual estou aqui esta noite e porque isso continuou é por causa de artistas muito talentosos com quem trabalhei, incluindo a madame la presidente Greta Gerwig”; elas trabalharam juntas no longa Adoráveis Mulheres.
Meryl Streep começou sua carreira nos palcos de Nova York depois de finalizar os estudos de teatro. Entre pequenos trabalhos, logo se destacou em O Franco Atirador, de Michael Cimino, ao lado de Robert De Niro. O filme foi premiado com cinco estatuetas douradas no Oscar e rendeu sua primeira indicação no prêmio da Academia na categoria de melhor atriz coadjuvante.
Depois disso, apareceu em Manhattan, de Woody Allen, e A Vida Íntima de um Político, de Jerry Schatzberg. Em 1980 levou seu primeiro Oscar: melhor atriz coadjuvante por Kramer vs. Kramer, de Robert Benton. Com isso, ganhou rapidamente reconhecimento do público, da crítica e da indústria.
Juliette Binoche, Meryl Streep e Greta Gerwig no palco
Ao longo dos anos, foram muitos filmes, séries e prêmios: em 1983 levou o Oscar de melhor atriz por A Escolha de Sofia; e em 2012 por A Dama de Ferro. Entre 21 indicações no mais consagrado prêmio do cinema, venceu três. Seu currículo conta também com 29 indicações ao Globo de Ouro e oito vitórias, entre elas: A Mulher do Tenente Francês, O Diabo Veste Prada e Julie & Julia.
No Festival de Berlim, no qual também foi homenageada, foi premiada por sua atuação em As Horas, de Stephen Daldry, compartilhado com suas colegas de cena Nicole Kidman e Julianne Moore. Também foi consagrada no BAFTA, César, Critics Choice Awards, Prêmio David di Donatello, Emmy Awards, Satellite Awards, National Board of Review, SAG Awards, entre outros.
Foi indicada ao Grammy Awards diversas vezes, entre elas, pelo musical Mamma Mia!. Além de Berlim, também foi homenageada nos festivais de San Sebastián, Toronto, Telluride, entre outros.
Nas telonas, também se destacou em: Entre Dois Amores, de Sydney Pollack; Lembranças de Hollywood, de Mike Nichols; A Morte lhe Cai Bem, de Robert Zemeckis; The Post: A Guerra Secreta, de Steven Spielberg; Adaptação, de Spike Jonze; As Pontes de Madison, de Clint Eastwood; Música do Coração, de Wes Craven; A Última Noite, de Robert Altman; entre muitos outros.
Ao longo de sua carreira, Meryl Streep nunca se esquivou de denunciar publicamente a posição precária das mulheres na indústria cinematográfica. Consciente das questões que envolvem a representação das mulheres nos filmes de Hollywood, e ansiosa por encarnar todas as suas facetas em toda a sua complexidade e fragilidade, Meryl desempenha uma grande variedade de papéis e gêneros.
Sua trajetória conta também com alguns filmes biográficos, como Florence: Quem é Essa Mulher?, de Stephen Frears; sátiras políticas como Leões e Cordeiros, de Robert Redford e Não Olhe para Cima, de Adam McKay; e filmes familiares como Caminhos da Floresta, de Rob Marshall. Sua carreira na sétima arte segue com: Amor à Primeira Vista, A Casa dos Espíritos, As Filhas de Marvin, Sob o Domínio do Mal, Desventuras em Série, Álbum de Família, Ricki and the Flash: De Volta para Casa, As Sufragistas, Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo, entre outros. Na TV e streaming também ganhou destaque em produções como Only Murders in the Building, Big Little Lies e Angels in America.
Atriz ovacionada no Festival de Cannes
Em comunicado oficial, Iris Knobloch, presidente do festival, e Thierry Frémaux, diretor geral do Festival de Cannes, disseram: “Todos nós temos algo de Meryl Streep em nós! Porque ela atravessou quase 50 anos de cinema e incorporou inúmeras obras-primas. Meryl Streep faz parte da nossa imaginação coletiva, do nosso amor partilhado pelo cinema”.
Além da entrega da Palma de Ouro Honorária, a noite de abertura contou também com a exibição do longa Le Deuxième Acte, de Quentin Dupieux, fora de competição, com Léa Seydoux, Louis Garrel, Vincent Lindon, Raphaël Quenard, Manuel Guillot e Françoise Gazio no elenco.
No dia seguinte à homenagem, Streep participou de uma conversa com convidados e falou sobre a noite anterior: “Tive uma onda de emoção. Todas aquelas lágrimas na plateia, foram muitas. Fiquei emocionada com todo esse amor aqui em Cannes porque lá em casa ninguém me respeita!”.
Sobre sua relação com o cinema francês, comentou: “Tenho um pouco de vergonha de dizer que não vejo filmes suficientes. Não há horas suficientes no dia e na maior parte do tempo estou ocupado com minha vida familiar. Além disso, estou tão velha que já trabalhei com todo mundo. E se eu não ver os filmes deles primeiro, isso realmente me torna um idiota! Mas adorei Camille Cottin em todos os episódios de Ten Percent, e fui dormir muito tarde ontem à noite por causa do filme de Dupieux que adorei!”.
Outro assunto abordado foi o protagonismo feminino nos filmes: “Hoje, as maiores estrelas do mundo são as mulheres. Foi muito diferente quando comecei. Naquela época, tudo sempre girava em torno de um superstar masculino. Os papéis femininos eram secundários. Os filmes são projeções dos sonhos de quem os realiza. Até os grandes produtores têm sonhos! Para as mulheres não era muito difícil imaginar-se com uma contraparte masculina, enquanto era extremamente desafiador para os homens sonhar com uma personagem feminina”. Meryl finalizou a conversa com um conselho para jovens atores e atrizes: “Não desista! Não desista! Não desista!”.
O 77º Festival de Cannes segue até 25 de maio com uma programação intensa com filmes em competição, exibições especiais, debates, mostras paralelas e outras atividades.
Fotos: Pascal Le Segretain, Andreas Rentz e Daniele Venturelli/Getty Images.
Elenco: Marisa Abela, Jack O’Connell, Eddie Marsan, Lesley Manville, Juliet Cowan, Sam Buchanan, Pete Lee-Wilson, Thelma Ruby, Michael S. Siegel, Matilda Thorpe, Anna Darvas, Tracey Lushington, Ryan O’Doherty, Spike Fearn, Harley Bird, Francesca Henry, Liv Longborne, Tuwaine Barrett, Izaak Cainer, Samuel Anderson, Colin Mace, Amrou Al-Kadhi, Kumbi Mushambi, Jo Krayer, Therica Wilson-Read, Bronson Webb, Ansu Kabia, Miltos Yerolemou, Olivia-Rose Colliard, Daniel Fearn, Shahzad Ali, Phillip Browne, Jasmine Kerr, Tim Treloar, Christos Lawton, Sean Earl McPherson, Harry Belcher, Anjelo Disons Ntege, Sam Oladeinde, Daniel Wealthyland Jr., Jason Ansere, Nii Ayitia Adu-Aryee, Mike De Souza, Ezekiel Ajie, Manley O’Connor, Matt Redman, Louis Dowdeswell, Jack Jones, Maximillian Ellenberger, Simon Marsh, Finlay McEwen, Edward Parr, Felix Higginbottom, Sam Sesay, Ben Dawson, James Anderson, Pierre Bergman, Doug Berry, Zoltan Rencsar, Emily Tebbutt, Dywayne Thomas, Malika Uter-Moye, Tyler Valerie.
Ano: 2024
Sinopse: O filme conta a história nunca vista antes da ascensão precoce de Amy Winehouse à fama e do lançamento de seu inovador álbum de estúdio, Back to Black. Contado a partir da perspectiva de Amy, o longa traz um olhar sem apologias da mulher por trás do fenômeno e do relacionamento que inspirou um dos álbuns mais lendários de todos os tempos.
Baseado em um dos livros mais vendidos e cultuados da autora Clarice Lispector, o filme A Hora da Estrela, dirigido por Suzana Amaral, será relançado nos cinemas em versão digitalizada em 4K depois de quase quarenta anos de sua estreia.
Protagonizado por Marcélia Cartaxo, que recebeu o Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim, em 1986, o longa acompanha a jovem Macabéa, uma nordestina datilógrafa que encontra um namorado em São Paulo e sonha com a felicidade.
Após digitalizar e lançar Durval Discos, de Anna Muylaert, a Sessão Vitrine Petrobras reestreia nos cinemas, a partir desta quinta-feira, 16/05, o clássico brasileiro, que recebeu seis prêmios no Festival de Cinema de Brasília, em 1985, entre eles, melhor filme, direção e atriz.
A digitalização da obra aconteceu no Rio de Janeiro, aos cuidados de Débora Butruce, curadora e responsável pelos filmes de patrimônio do projeto: “Graças ao patrocínio da Petrobras é possível incluir filmes de patrimônio entre os lançamentos da Sessão Vitrine Petrobras, resgatando a memória do audiovisual nacional e favorecendo a formação de uma cultura cinematográfica baseada em referências brasileiras, ação essencial para a valorização do nosso cinema”, afirma Silvia Cruz, criadora do projeto e sócia-fundadora da Vitrine Filmes.
Na trama, Macabéa é uma mulher nordestina que mal tem consciência de existir. Após perder uma velha tia, seu único elo com o mundo, ela viaja para São Paulo, onde aluga um quarto, se emprega como datilógrafa e gasta suas horas ouvindo a Rádio Relógio. Apaixona-se, então, por Olímpico de Jesus, um metalúrgico nordestino, que logo a trai com uma colega de trabalho. Desesperada, Macabéa consulta uma cartomante que lhe prevê um futuro luminoso, diferente do que a espera.
Além de Marcélia Cartaxo, o filme também conta com Tamara Taxman, Fernanda Montenegro, Umberto Magnani, José Dumont e Marcus Vinicius no elenco. O roteiro, baseado no romance homônimo de Clarice Lispector, é assinado por Suzana Amaral e Alfredo Oroz.
Para celebrar a volta do longa aos cinemas, a Sessão Vitrine Petrobras realizou uma pré-estreia na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, com exibição da obra ao ar livre. A protagonista Marcélia Cartaxo marcou presença no evento, assim como Assunção Hernandes, produtora do filme, e Claudia Rezende, uma das filhas de Suzana Amaral.
Aperte o play e confira os melhores momentos da exibição e uma entrevista exclusiva com a atriz paraibana Marcélia Cartaxo:
Foram anunciados neste domingo, 12/05, os vencedores da 35ª edição do GLAAD Media Awards, que reconhece e homenageia os meios de comunicação e artistas por suas representações justas, precisas e inclusivas da comunidade LGBTQIA+ e os problemas que afetam sua vidas.
A cerimônia de premiação aconteceu em Nova York e foi apresentada por Ross Mathews. Neste ano, a comédia Clube da Luta para Meninas venceu na categoria principal de melhor filme. Além disso, a atriz e cantora Jennifer Hudson foi homenageada com o Excellence in Media Award e recebeu tal honraria das mãos de Laverne Cox; o músico Orville Peck recebeu o Vito Russo Award, que foi entregue por Jennifer Lawrence.
Neste ano, o Brasil estava na disputa com o documentário Uýra – A Retomada da Floresta, de Juliana Curi. Vale lembrar que o GLAAD Media Awards realiza duas cerimônias: a primeira aconteceu no dia 14 de março, em Los Angeles, com o anúncio dos primeiros vencedores.
A GLAAD, Gay & Lesbian Alliance Against Defamation, é uma ONG americana que monitora publicações relacionadas ao público LGBTQIA+ na mídia. Foi fundada em novembro de 1985 por jornalistas e escritores em resposta à uma cobertura sensacionalista do New York Post sobre a epidemia da AIDS. Desde 1990 realiza uma premiação, conhecida como GLAAD Media Awards, que já se tornou a premiação anual LGBTQ mais visível do mundo, com mensagens poderosas de aceitação para o público global.
Conheça os vencedores do 35º GLAAD Media Awards nas categorias de cinema:
MELHOR FILME | GRANDE LANÇAMENTO Clube da Luta para Meninas, de Emma Seligman
MELHOR FILME | LANÇAMENTO LIMITADO Monica, de Andrea Pallaoro
MELHOR DOCUMENTÁRIO Beyond the Aggressives: 25 Years Later, de Daniel Peddle
MELHOR FILME PARA TV OU STREAMING Rustin, de George C. Wolfe