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18ª CineBH e 15º Brasil CineMundi: conheça os vencedores

por: Cinevitor
O Rio de Lágrimas Corre no Vale do Amor, de Ulisses Arthur: projeto alagoano premiado

Foram anunciados neste domingo, 29/09, no Cine Theatro Brasil Vallourec, os vencedores da 18ª edição da CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte e do 15º Brasil CineMundi – International Coproduction Meeting.

A cerimônia de encerramento revelou os projetos premiados no maior programa de coprodução do audiovisual brasileiro; e de longas-metragens da Mostra Território em três categorias, que contou com Ariel Kuaray Ortega, Bárbara Colen, Everlane Moraes, Pedro Ortega e Rebeca Gutiérrez no Júri Oficial

O prêmio de melhor longa-metragem da mostra Território, de caráter competitivo, foi concedido ao argentino Las Almas, dirigido por Laura Basombrío. O Júri Oficial destacou o filme por sua “escuta consciente do território retratado”, elogiando como a obra respeita o ritmo do espaço filmado e oferece “um ponto de vista claro de direção, em coerência com a fotografia e o design sonoro”. A interpretação do relato em off da protagonista também foi mencionada como um ponto alto do filme, conduzindo o espectador “ao terreno e ao onírico”, abordando temas como “a dor, a cura, os lutos, a violência de gênero e a resiliência”. A sensibilidade poética e o detalhismo da produção foram decisivos para sua vitória.

Las Almas também foi reconhecido com o Prêmio Abraccine, concedido pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema. O Júri da Crítica, formado por Ana Paula Barbosa, Marcos Santuario e Rodrigo James, destacou a “capacidade do filme de utilizar a narrativa do documentário com força cênica social e criativa”, incorporando elementos da ficção de maneira habilidosa. O trabalho de imagem e som foi elogiado por estar “a serviço do resgate de memória”, demonstrando “sensibilidade e competência” no uso dos recursos técnicos, reforçando o impacto da obra no festival.

Pelo Júri Oficial, o prêmio de melhor presença foi entregue à personagem Karina, do filme Mala Reputação, de Marta García e Sol Infante, do Uruguai. Segundo o júri, Karina se destaca por ser “empática, leve e esperta”, além de conseguir transmitir uma corporeidade que “é o próprio filme”. A atuação da personagem estabelece uma forte conexão com o público, “atravessando em um sentido de moralidade contraposto à humanidade”. O júri elogiou ainda a “forma muito autêntica de mostrar sua vida em frente à câmera”, garantindo assim o reconhecimento como a melhor presença em cena.

Por fim, o Júri Oficial deu o prêmio de destaque à fotografia de Carropasajero, de Juan Pablo Polanco Carranza e Cesar Alejandro Jaimes, da Colômbia. O filme foi celebrado pela “fotografia exuberante e poética”, que cria uma “dimensão espiritual” e aproxima o espectador da “escuta interior e do silêncio”. A composição visual, com um trabalho cuidadoso de luzes e sombras, foi apontada como essencial para transmitir a corporalidade dos personagens e criar uma “atmosfera nostálgica entre o silêncio e o vento”.

Enquanto isso, na 15ª edição do Brasil CineMundi, o estado de Alagoas saiu como o grande vencedor com O Rio de Lágrimas Corre no Vale do Amor, premiado pelo Júri Oficial como o melhor projeto da categoria Horizonte. O júri foi formado por Thiago Macêdo Correia, Christine Tröstrum e Lidia Damatto. Ao agradecer o prêmio, Ulisses Arthur disse sentir falta de filmes brasileiros que retratem a juventude no interior do Nordeste e que seu projeto tem esse entre seus objetivos.

Conheça os vencedores de 2024 da CineBH e do Brasil CineMundi:

MOSTRA TERRITÓRIO | CineBH

MELHOR FILME
Las Almas, de Laura Basombrío (Argentina)

MELHOR PRESENÇA
Karina Nuñez, por Mala Reputación

DESTAQUE DO JÚRI
Carropasajero; fotografia de Angello Faccini

JÚRI DA CRÍTICA | PRÊMIO ABRACCINE
Las Almas, de Laura Basombrío (Argentina)

BRASIL CineMundi

PROJETO EM DESENVOLVIMENTO | TROFÉU HORIZONTE
O Rio de Lágrimas Corre no Vale do Amor, de Ulisses Arthur (AL)
Produção: Alessandra Moretti
Empresa Produtora: Céu Vermelho Fogo Filmes
Prêmios: DOT Cine, Mistika, Naymovie Edina Fujii, O2 Pós, Parati Films e Ventana Sur

MENÇÃO HONROSA | MOSTRA HORIZONTE
Enseada, de Sara Pinheiro e Pablo Lamar (MG)
Produção: Luana Melgaço
Empresa Produtora: Anavilhana

PRÊMIO DocBrasil Meeting
O Rio Diante da Curva, de Renan Barbosa Brandão (RJ)
Prêmios: DOT Cine e Naymovie Edina Fujii

PRÊMIO MAAF | ESPANHA | PROJETO PARADISO
A Estirada, de Sérgio de Carvalho (AC)

PRÊMIO FIDBA | ARGENTINA
Na Passagem do Trópico, de Francisco Miguez (SP)

PRÊMIO NUEVAS MIRADAS | CUBA
Zumbido, de Karen Akerman (RJ)

PRÊMIO WORLD CINEMA FUND | ALEMANHA
Zumbido, de Karen Akerman (RJ)

PRÊMIO RIDM | CANADÁ
O Lugar da Falta, de Mariana de Melo (MG)

PRÊMIO DocSP
Cartas para um Futuro Esquecido, de Pablo Francischelli e Takumã Kuikuro (RJ)

PRÊMIO CENTRO DE ESTUDOS DocSP
Pretos Novos do Valongo, de Laís Dantas e Monica Sanches (RJ)

PRÊMIO COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO | BURNING | COLÔMBIA
Até o Amanhecer, de Lara Carvalho (BA)

PRÊMIO COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO | CONECTA | CHILE
O Rio Diante da Curva, de Renan Barbosa Brandão (RJ)

FOCO MINAS | PRÊMIO Naymovie EDINA FUJII
Desejo é o Nome do Homem que Eu Amo, de Lea Monteiro (MG)

PRÊMIO ANAVILHANA | PARADISO MULTIPLICA
Vestígios, de Milena Times (PE)

WIP | WORK IN PROGRESS
Prêmio O2 Pós: Lira, de Beth Formaggini e Maria Lira Marques
Prêmio Mistika: Sangue do Meu Sangue, de Rafaela Camelo (DF)
Prêmio The End: Notas Sobre o Distrito de Miguel Burnier, de João Dumans (MG)

Foto: Leo Lara/Universo Produção.

Festival de San Sebastián 2024: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Pamela Anderson recebe o Prêmio Especial do Júri para The Last Showgirl, de Gia Coppola

Foram anunciados neste sábado, 28/09, os vencedores da 72ª edição do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián. O documentário Tardes de soledad, dirigido por Albert Serra, recebeu a Concha de Ouro de melhor filme; o longa aborda o universo das touradas.

Neste ano, o Júri Oficial foi presidido pela cineasta espanhola Jaione Camborda, que venceu a Concha de Ouro no ano passado com O Corno. O time contou também com: Leila Guerriero, jornalista e escritora argentina; Fran Kranz, ator e diretor americano; Christos Nikou, cineasta grego; Carole Scotta, produtora francesa; e Ulrich Seidl, diretor austríaco.

Além disso, o cinema brasileiro marcou presença com diversos títulos, entre eles, Cidade; Campo, de Juliana Rojas; Dormir de Olhos Abertos, de Nele Wohlatz; Ainda Estou Aqui, de Walter Salles; entre outros. Neste ano, a consagrada atriz Cate Blanchett e o aclamado cineasta e roteirista espanhol Pedro Almodóvar foram homenageados com o Prêmio Donostia.

Conheça os vencedores do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián 2024:

CONCHA DE OURO | MELHOR FILME
Tardes de soledad, de Albert Serra (Espanha/França/Portugal)

CONCHA DE PRATA | MELHOR DIREÇÃO
Laura Carreira, por On Falling
Pedro Martín-Calero, por El llanto

CONCHA DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO
Patricia López Arnaiz, por Los destellos

CONCHA DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE
Pierre Lottin, por Quand vient l’automne

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
The Last Showgirl, de Gia Coppola (EUA)

PRÊMIO DO JÚRI | MELHOR ROTEIRO
Quand vient l’automne, escrito por François Ozon e Philippe Piazzo

PRÊMIO DO JÚRI | MELHOR FOTOGRAFIA
Bound in Heaven, por Piao Songri

PRÊMIO NEW DIRECTORS
Melhor Filme: Bagger Drama, de Piet Baumgartner (Suíça)
Menção Especial: La guitarra flamenca de Yerai Cortés, de Antón Álvarez (Espanha)

PRÊMIO HORIZONTES
Melhor Filme: El Jockey, de Luis Ortega (Argentina/México/Espanha/Dinamarca/EUA)

PRÊMIO ZABALTEGI-TABAKALERA
Melhor Filme: April, de Dea Kulumbegashvili (Geórgia/França/Itália)
Menção Especial: Monólogo colectivo, de Jessica Sarah Rinland (Argentina)

JÚRI POPULAR | MELHOR FILME | CIUDAD DE DONOSTIA
En fanfare, de Emmanuel Courcol (França)

JÚRI POPULAR | MELHOR FILME EUROPEU | CIUDAD DE DONOSTIA
The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof (Alemanha/Irã/França)

PRÊMIO FIPRESCI
Bound in Heaven, de Huo Xin (China)

SIGNIS AWARD
Los destellos, de Pilar Palomero (Espanha)

*Clique aqui e confira a lista completa com os premiados em outras categorias paralelas.

Foto: Alex Abril.

Conheça os vencedores do 6º Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte

por: Cinevitor
Prêmio de melhor filme para Viagens para o Interior: Vila do Cocal

Os vencedores da sexta edição do Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte foram anunciados nesta sexta-feira, 27/09, no Teatro Amazonas, em Manaus.

Dedicado às produções da Amazônia Legal em suas principais mostras, mas também aberto aos filmes de todos os estados brasileiros em outras sessões, o festival teve uma programação com mais de 40 títulos, além de diversas atividades paralelas.

A noite de encerramento, apresentada por Juraci Júnior, também contou com a exibição do longa Oeste Outra Vez, de Erico Rassi, grande vencedor do Festival de Gramado deste ano, e com um show da banda Casa de Caba.

O júri deste ano foi formado por grandes personalidades do cenário audiovisual, como: Adriana De Faria, Bernardo Ale Abinader, Christiane Garcia, Fabiano Barros e Thiago Briglia na Mostra Amazônia; Gabriel Oliveira, Rebeca Almeida e Renildo Rodrigues na Mostra Outros Nortes; e Lorena Montenegro e Danilo Areosa na Mostra Olhar Panorâmico. Além disso, o festival trouxe uma novidade: o Júri Jovem, formado por alunos do curso de Produção Audiovisual da UEA, e por membros do Cinevideo Tarumã, da UFAM. Foram eles: Regina Ridnare, Anne France, Syd Carmo, Juan Pablo e Luis Eduardo de Souza Fernandes.

Conheça os vencedores do 6º Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte:

MOSTRA AMAZÔNIA

Melhor Filme | Júri Oficial: Viagens para o Interior: Vila do Cocal, de Elaína Ferreira (PA)
Melhor Filme | Voto Popular: Na Dança que Cansa Voavas, de Gabriel Bravo de Lima (AM)
Prêmio Especial do Júri: João de Una Tem um Boi, de Pablo Monteiro e Coletivo LAB+SLZ (MA)
Melhor Direção: Rodrigo Antonio, por Casa de Luiza
Melhor Roteiro: João de Una Tem um Boi, escrito por Turma LAB+
Menção Honrosa | Roteiro: Surpresa!, escrito por Jorge Filho
Melhor Atuação: Juliana Capilé, por Asa Delta e Cláudio Silva, por Tu Oro
Melhor Direção de Fotografia: Viagens para o Interior: Vila do Cocal, por Caroline Torres
Melhor Direção de Arte: Viagens para o Interior: Vila do Cocal, por Josué Castilho França
Melhor Figurino: Viagens para o Interior: Vila do Cocal, por Josué Castilho França
Melhor Maquiagem: Tu Oro, por Marina Beckman
Melhor Montagem: João de Una Tem um Boi, por Pablo Monteiro
Melhor Som: João de Una Tem um Boi, por Gabriel Portela, Hemylly Mendes, Lucas Rabêlo e O’Shoock

MOSTRA AMAZÔNIA | JÚRI JOVEM

Melhor Filme: Sapraquifa, de Max Michel (AM)
Menção Honrosa | UEA: Hélio Melo, de Leticia Rheingantz (AC)
Menção Honrosa | Cine&Vídeo Tarumã: Na Dança que Cansa Voavas, de Gabriel Bravo de Lima (AM)

MOSTRA OUTROS NORTES

Melhor Filme | Júri Oficial: Deus Não Deixa, de Marçal Vianna (RJ)
Melhor Filme | Voto Popular: Do Tanto de Telha no Mundo, de Bruno Brasileiro (CE)
Menção Honrosa: Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta (MG) e Do Tanto de Telha no Mundo, de Bruno Brasileiro (CE)

MOSTRA OLHAR PANORÂMICO

Melhor Filme | Júri Oficial: Cores Queimam, de Felippy Damian (MT)
Melhor Filme | Voto Popular: Cores Queimam, de Felippy Damian (MT)
Menção Honrosa: Festa de Pajés, de Iberê Périssé (AM) e Mariô: Eu Tô Aqui, de Brena Maria e Cadu Marques (MA)

Foto: Juliana Pesqueira.

LABRFF 2024: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
João Miguel em Estômago 2: O Poderoso Chef, de Marcos Jorge

A 17ª edição do LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival, acontecerá entre os dias 4 e 7 de novembro, no The Culver Theater, localizado no coração de Los Angeles ao lado de grandes estúdios, como Sony Pictures, Amazon Studios e Apple Studios.

A seleção deste ano contará com diversos títulos em mostras competitivas e paralelas, que discutem temas atuais e importantes. Pelo terceiro ano, o curta-metragem vencedor do LABRFF é automaticamente selecionado para os festivais de Vassouras, Curta Caicó e para a seleção do Festival Internacional de Paraty, reiterando a importância da troca cultural entre o Brasil e o mundo.

Fundado em 2008 pela produtora de cinema Meire Fernandes e pelo jornalista Nazareno Paulo, o LABRFF preencheu uma lacuna na Meca do cinema, tornando-se uma vitrine para as produções brasileiras em Hollywood. O festival já exibiu mais de 1.450 títulos, premiou mais de 600 profissionais do cinema e contribuiu para a realização de longas-metragens no Brasil em parceria com os Estados Unidos, além de ter colaborado para o licenciamento de diversos títulos brasileiros para majors de distribuição americana.

Conheça os filmes selecionados para o LABRFF 2024:

MOSTRA COMPETITIVA | LONGA-METRAGEM

Atena, de Caco Souza
Café, Pepi, e Limão, de Adler Paz e Pedro Léo
Dois é Demais em Orlando, de Rodrigo Van Der Put
Entre Raiz e Asas, de Gabriel Muglia e Wlado Herzog
Estômago 2: O Poderoso Chef, de Marcos Jorge
Grande Sertão, de Guel Arraes
Inexplicável, de Fabricio Bittar
Infinimundo, de Bruno Martins e Diego Müller
Maníaco do Parque, de Maurício Eça
Meu Sangue Ferve por Você, de Paulo Machline
Ninguém Sai Vivo Daqui, de André Ristum
O Barulho da Noite, de Eva Pereira
O Clube das Mulheres de Negócios, de Anna Muylaert
Retrato de um Certo Oriente, de Marcelo Gomes
Saudosa Maloca, de Pedro Serrano

MOSTRA COMPETITIVA BRASILEIRA | DOCUMENTÁRIO

Diamantes, de Daniela Thomas, Sandra Corveloni e Beto Amaral
Nas Ondas de Dorival Caymmi, de Locca Faria
Neirud, de Fernanda Faya
Othelo, o Grande, de Lucas H. Rossi
Pantanal, Planície das Águas, de Lygia Barbosa
Vai pra Cuba, Eduardo!, de Juliana Baroni
WR Discos Uma Invenção Musical, de Maira Cristina e Nuno Penna

MOSTRA COMPETITIVA | CURTA-METRAGEM

2 Brasis, de Carol Aó e Helder Fruteira
Aquela Mulher, de Marina Erlanger e Cristina Lago
As Marias, de Dannon Lacerda
Batalha de Flores, de Luis Villaverde
Bodas de Ouro, de Liza Gomes
Cartas a uma Jovem Mulher, de Pedro Belchior Costa
Deixa, de Mariana Jaspe
Eletricidade, de Gustavo de Carvalho
Encruzilhada Bar, de Johann Jean
Escadaria do Amor, de Gui Agustini
Eu Não Sei se Vou Ter que Falar Tudo de Novo, de Thassilo Weber e Vitoria Fallavena
Eu Tenho uma Voz, de Barbara Ramos e Juliana Albuquerque
Fenda, de Lis Paim
Firmina, de Izah Neiva
Julião, Filhos da Praia, de Mônica Mac Dowell
Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz, de Lucas Assunção
O Entardecer, de Rodrigo Frota e Thiago Oliveira
O Louco, de Guilherme Suman
Umbilina e sua Grande Rival, de Marlom Meirelles

MOSTRA COMPETITIVA | CURTA-METRAGEM INTERNACIONAL

American Smiles, de Victor Cardoso e Thales Côrrea
Before Everything Changes, de Giulia Guzzo
Days of Eden, de Gabriel Dimilo e Christopher Maldonado
Família, de Germano Kuerten
Safe, de Bia Oliveira
Saudade, de Lucca de Oliveira
Sunflower, de Lury Pinto
The Roomate, de Fabio Anfe
To the End, de Gui Agustini

MOSTRA PARALELA | CURTA-METRAGEM

Bom Comportamento, de Matthews Silva
Conexão, de Julie Ketlem
Correnteza, de Diego Müller e Pablo Müller
Eu Estou Aqui, de André Santos
Gostou do Meu Batom?, de Kathia Calil
Margem, de Domingos Antonio
Pastrana, de Gabriel Motta e Melissa Brogni

EXIBIÇÃO ESPECIAL
The Midway Point, de Lucca Vieira

Foto: Divulgação/Paris Filmes.

O Dia que te Conheci

por: Cinevitor

Direção: André Novais Oliveira

Elenco: Renato Novaes, Grace Passô, Kelly Crifer, Fabricio FBC, Stan Alba.

Ano: 2023

Sinopse: Todo dia Zeca tenta levantar cedinho para pegar o ônibus e chegar, uma hora e meia depois, na escola da cidade vizinha, onde trabalha como bibliotecário. Acordar cedo anda cada vez mais difícil. Há algo que o impede de manter esse cotidiano. Um dia Zeca conhece Luísa.

*Filme visto na 47ª Mostra de São Paulo

Nota do CINEVITOR:

CINEVITOR #473: Entrevista com Dira Paes e Humberto Carrão | Pasárgada

por: Cinevitor
Dira Paes: diretora, roteirista, produtora e protagonista

Depois de ser premiado na 52ª edição do Festival de Cinema de Gramado com o kikito de melhor desenho de som para Beto Ferraz, Pasárgada, filme que marca a estreia de Dira Paes como diretora, que também é a roteirista, produtora e protagonista da narrativa, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 26/09.  

Pasárgada surgiu de uma experiência pessoal de Dira Paes: durante a pandemia de Covid-19, a artista se isolou entre as montanhas do Arraial do Sana, em Macaé, no Rio de Janeiro, onde o longa foi rodado. Rica em biodiversidade, a região abrange parte da Mata Atlântica e é uma das áreas mais procuradas por pesquisadores de aves no mundo, o que serviu de inspiração para a criação da narrativa.

Na trama, Dira vive Irene, uma ornitóloga de 50 anos, que está fazendo uma pesquisa na floresta tropical para realizar um trabalho de mapeamento de pássaros. Guiada por Manuel, um mateiro interpretado por Humberto Carrão, Irene se vê em face das suas escolhas e do resgate da sua essência.

Nascida no Pará, em meio à Floresta Amazônica, a conexão de Dira com a natureza e seu compromisso com o ativismo ambiental foram elementos importantes para a construção da narrativa. Os dados de que, no Brasil, 80% dos animais contrabandeados são pássaros e que o tráfico de animais silvestres é o terceiro maior do mundo, perdendo apenas para armas e drogas, acionaram ainda mais as inquietações da cineasta para tratar desse universo em Pasárgada. Uma de suas principais atividades durante o desenvolvimento do roteiro foi a observação de pássaros, fator determinante para a escolha da profissão da protagonista Irene: “Inspirada pelos versos do grande poeta modernista Manuel Bandeira, comecei a refletir sobre o poema Vou-me embora pra Pasárgada e sobre o desejo que todos temos de alcançar o nosso paraíso particular, lugar onde a felicidade parece possível, ainda que de maneira onírica”, explicou Dira

A sinopse diz: Irene é uma ornitóloga, solitária em seus 50 anos que, durante seu projeto de pesquisa no meio da floresta, redescobre sua tropicalidade após conhecer Manuel, um jovem guia que fala a língua dos pássaros e traz à tona seus dilemas como mulher, mãe e profissional. 

O elenco conta também com Cássia Kis, Peter Ketnath e Ilson Gonçalves. A produção foi assinada pela Muiraquitã Filmes, Imã Filmes e Baderna Filmes, com coprodução da Globo Filmes, e distribuição da Bretz Filmes. A direção de fotografia é de Pablo Baião e a montagem de André Sampaio; Pedro von Tiesenhausen assina a direção de arte e Luciana Buarque o figurino.

Para falar mais sobre Pasárgada, conversamos com a diretora e protagonista Dira Paes e com o ator Humberto Carrão. No bate-papo, falaram sobre a preparação para o longa, filmagens na pandemia, entrosamento do elenco e equipe, pesquisas, pássaros e expectativa para o lançamento.

Aperte o play e confira:

Foto: Peter Wery.

Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, é escolhido para representar o Brasil no Oscar 2025

por: Cinevitor
Fernanda Torres em cena: aclamada internacionalmente

A Academia Brasileira de Cinema anunciou na manhã desta segunda-feira, 23/09, o filme selecionado para representar o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2025

Escolhido por unanimidade pela Comissão de Seleção, em reunião virtual, o longa Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, vai disputar uma indicação na categoria de melhor filme internacional na 97ª edição do Oscar, premiação anual promovida pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences, que acontecerá no dia 2 de março de 2025.

Presidida por Bárbara Paz, a Comissão de Seleção deste ano foi composta por 25 membros: Allan Deberton (CE), Andre Pellenz (RJ), Bárbara Paz (RJ), Bernardo Uzeda (RJ), Bia Oliveira (RJ), Carol Bentes (RJ), Cíntia Domit Bittar (SC), Diogo Dahl (RJ), Edson Ferreira (ES), Eloisa Lopez-Gomez (SP), Flavio Tambellini (RJ), Gabriel Mellin (RJ), Gláucia Camargos (RJ), Ilana Brakarz (RJ), Leo M. Barros (RJ), Lô Politi (SP), Lucy Barreto (RJ), Malu Miranda (RJ), Marcelo Serrado (RJ), Monica Trigo (SP), Plinio Profeta (RJ), Renata Martins (SP), Sandra Kogut (RJ), Gal Buitoni (SP) e Alfredo Alves (MG).

Recentemente premiado no Festival de Veneza como melhor roteiro, Ainda Estou Aqui disputou a vaga com outros 11 longas inscritos e habilitados e, na semana passada, passou para o segundo turno com outros cinco títulos: Cidade; Campo, de Juliana Rojas; Levante, de Lillah Halla; Motel Destino, de Karim Aïnouz; Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges; e Sem Coração, de Nara Normande e Tião.

Em comunicado oficial, Bárbara Paz, presidente da Comissão de Seleção, disse: “Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar. Ainda Estou Aqui é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso”.

Ainda Estou Aqui é estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello com participação especial de Fernanda Montenegro. O filme reúne a Sony Pictures Classics com Walter Salles, 26 anos depois da trajetória de sucesso de Central do Brasil. O filme é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram; o roteiro é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, e Heitor Lorega.

A sinopse diz: Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice , cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas, é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.

O longa, que chega aos cinemas brasileiros no dia 7 de novembro, promove o reencontro entre Fernanda Torres e Walter Salles depois de Terra Estrangeira e O Primeiro Dia. Na última parte do filme, Eunice é interpretada por Fernanda Montenegro, que volta a trabalhar com Walter Salles depois do consagrado Central do Brasil. O elenco principal reúne nomes como Valentina Herszage, Luiza Kosovski, Bárbara Luz, Guilherme Silveira e Cora Ramalho, como os filhos na primeira fase do filme; e Olivia Torres, Antonio Saboia, Marjorie Estiano, Maria Manoella e Gabriela Carneiro da Cunha integram a família no segundo momento. E mais: Guilherme Silveira, Pri Helena, Humberto Carrão, Maeve Jinkings, Dan Stulbach, Camila Márdila, Luiz Bertazzo, Lourinelson Vladmir, Thelmo Fernandes, Carla Ribas, Daniel Dantas, Charles Fricks, Helena Albergaria, Marcelo Varzea, Caio Horowicz, Maitê Padilha, Luana Nastas, Isadora Gupert, Alexandre Mello, Augusto Trainotti, Alan Rocha e Daniel Pereira.

A direção de fotografia de Ainda Estou Aqui é assinada por Adrian Teijido; a direção de arte é de Carlos Conti e o figurino de Cláudia Kopke, com caracterização de Marisa Amenta e Laura Zimmerman no som direto. A montagem é de Affonso Gonçalves e a preparação de elenco de Amanda Gabriel; Daniela Thomas assina como produtora associada. O filme também foi exibido nos festivais de Toronto, San Sebastián e Festival Biarritz Amérique Latine, além de ter sido selecionado para o Festival de Nova York.

A adaptação cinematográfica do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva, é produzido pela VideoFilmes, RT Features e Mact Productions; o longa é o primeiro filme original Globoplay, em coprodução com ARTE France e Conspiração. A distribuição nos cinemas brasileiros será realizada pela Sony Pictures.

Nas redes sociais, o diretor Walter Salles comentou, em nome da equipe do filme, a escolha: “Para toda a família de Ainda Estou Aqui é uma honra representar o Brasil no Oscar, e nos festivais de cinema como Veneza e San Sebastián. Esperamos ansiosamente pelas estreias na Mostra de São Paulo e depois em uma sessão especial do Festival do Rio, porque esse filme existe, antes de mais nada, para se relacionar com o público brasileiro. Nada disso seria possível sem o livro fundamental de Marcelo Rubens Paiva e o apoio da família Paiva, que nos inspiraram constantemente nessa jornada. Aproveito para celebrar o fato de o cinema brasileiro estar sendo abraçado e premiado desde o início do ano nos principais festivais internacionais como Sundance, Berlim, Cannes, Veneza, Locarno. Vários filmes premiados são de cineastas estreantes, e não poderia haver melhor notícia para o cinema brasileiro. No documentário também temos um ano com filmes excepcionais. Esse conjunto de filmes prova que nossa cinematografia se reergue depois de anos difíceis. Torço para que o ano que vem seja ainda melhor para o cinema brasileiro”.

Na última edição do Oscar, o Brasil esteve na disputa com Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, mas não conseguiu uma vaga na premiação. Vale lembrar que a última vez que o país concorreu na categoria de melhor filme internacional (antes chamada de filme estrangeiro) foi em 1999, com Central do Brasil, também de Walter Salles; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os nove semifinalistas.

A Academia Brasileira de Cinema é a única entidade responsável pela seleção do filme brasileiro que irá concorrer a uma vaga entre os indicados ao prêmio de melhor longa-metragem internacional no Oscar, sem qualquer tutela do governo que esteja no poder.

Foto: Divulgação.

Com Angelina Jolie, Maria Callas, de Pablo Larraín, será o filme de abertura da 48ª Mostra de São Paulo

por: Cinevitor
Angelina Jolie em cena: atuação elogiada em Veneza

O novo longa do cineasta chileno Pablo Larraín, Maria Callas, que disputou o Leão de Ouro recentemente no Festival de Veneza, será o filme de abertura da 48ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

Maria Callas faz um relato fictício dos últimos dias de vida de uma das mais celebradas cantoras de ópera da história. Angelina Jolie interpreta a soprano greco-americana Maria Callas neste longa que mostra sua última semana na Paris dos anos 1970 e perpassa memórias, retratando seus amigos, seus amores e sua voz. O longa é o terceiro de Larraín que faz um retrato de um ícone feminino do século 20, seguindo Jackie (2016) e Spencer (2021). O cineasta chileno também dirigiu No, que abriu a 36ª Mostra, em 2012. 

A cerimônia de abertura acontecerá na quarta-feira, 16/10, às 20h, na Sala São Paulo, com apresentação de Renata de Almeida e Serginho Groisman. O evento vai contar com a presença de profissionais do setor audiovisual, autoridades e patrocinadores. 

Vinicius Pagin, diretor-geral da Diamond Films Brasil, distribuidora do filme no país, comenta: “Apresentar um filme de abertura na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo reforça o compromisso da Diamond Films em trazer histórias relevantes e universais para o público brasileiro. Maria Callas celebra uma das vozes mais icônicas de todos os tempos, com Angelina Jolie no papel principal e direção de Pablo Larraín. É uma honra abrir a Mostra com essa produção. Seguimos comprometidos em oferecer ao público brasileiro grandes e premiados filmes do cinema independente”. Vale destacar que além de ser exibida na abertura, a cinebiografia também será apresentada durante o evento, que acontecerá entre os dias 17 e 30 de outubro.

Além de Maria Callas, a Mostra de São Paulo também já revelou outros títulos confirmados em sua programação, como: Anora, de Sean Baker, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes deste ano; o brasileiro Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, premiado em Veneza como melhor roteiro; a animação brasileira Arca de Noé, de Sérgio Machado e Alois Di Leo, na primeira edição da Mostrinha; All We Imagine as Light, de Payal Kapadia, vencedor do Grand Prix no Festival de Cannes; By the Stream, de Hong Sang-soo, vencedor do prêmio de melhor performance para Kim Min-hee no Festival de Locarno; The Shrouds, de David Cronenberg, que disputou a Palma de Ouro este ano.

E mais: C’est pas moi, média-metragem autobiográfico de Leos Carax, exibido no Festival de San Sebastián e em Cannes; Dying, de Matthias Glasner, vencedor do prêmio de melhor filme no German Film Awards; Miséricorde, de Alain Guiraudie, exibido nos festivais de Cannes e Munique; Simón de la Montaña, de Federico Luis, vencedor do Grande Prêmio da Semana da Crítica em Cannes; a animação Memoir of a Snail, de Adam Elliot, premiado como melhor longa-metragem do Festival de Annecy; Vermiglio, de Maura Delpero, vencedor do Grande Prêmio do Júri em Veneza; The Sparrow in the Chimney, de Ramon Zürcher, que disputou o Leopardo de Ouro no Festival de Locarno; Phantosmia, dirigido por Lav Diaz.

A seleção continua com: Eight Postcards from Utopia, de Radu Jude e Christian Ferencz-Flatz, exibido em Locarno; Saturday Night, de Jason Reitman; Sol de Inverno (My Sunshine), de Hiroshi Okuyama, exibido na mostra Un Certain Regard em Cannes e premiado no Festival de Taipei, que será o primeiro filme distribuído pela Michiko Filmes, distribuidora comandada por Michel Simões e Chico Fireman; The Devil’s Bath, de Veronika Franz e Severin Fiala, que venceu o Urso de Prata de Contribuição Artística para a fotografia de Martin Gschlacht no Festival de Berlim; e Tú Me Abrasas, de Matías Piñeiro, exibido na mostra Encounters da Berlinale.

Além disso, também foi divulgado o pôster da 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Neste ano, a arte é assinada pelo cineasta indiano Satyajit Ray (1921-1992), que também ganhará uma retrospectiva no festival.

Foto: Divulgação/Diamond Films Brasil.

6º Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
João Guilherme Fonseca e Leonardo Lovantino no curta Maputo, de Lucas Abrahão

A sexta edição do Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte acontecerá entre os dias 24 e 27 de setembro, no Teatro Amazonas, em Manaus, e também em outros espaços culturais. A programação deste ano conta com a exibição dos filmes e atividades paralelas, como oficinas, mesas-redondas, debates e consultorias.

Para esta edição, 13 curtas-metragens concorrem aos prêmios da Mostra Amazônia, dedicada exclusivamente para obras dos estados da Amazônia Legal. Filmes de outras regiões fora da Amazônia estarão na Mostra Outros Nortes, que terá 14 obras. Já a Mostra Olhar Panorâmico, que nesta edição traz 8 títulos, é exclusiva para filmes amazônicos que não estão na mostra principal. Para o público infantojuvenil, foram selecionados sete filmes na Mostra Olhinho.

O Olhar do Norte 2024 ainda terá filmes convidados, que terão exibições especiais na abertura e no encerramento da programação. As atividades desta edição acontecerão no Teatro Amazonas, Cine Casarão, Teatro da Instalação e Palácio da Justiça. Além das exibições presenciais, os filmes também estarão disponíveis na plataforma Muvieplay um dia após a sua exibição no teatro; e no dia 28 de setembro, às 17h, no Cine Casarão, será realizada uma sessão extra com a exibição dos filmes premiados do festival.

O júri deste ano será formado por grandes personalidades do cenário audiovisual, como: Adriana De Faria, Bernardo Ale Abinader, Christiane Garcia, Fabiano Barros e Thiago Briglia na Mostra Amazônia; Gabriel Oliveira, Rebeca Almeida e Renildo Rodrigues na Mostra Outros Nortes; e Lorena Montenegro e Danilo Areosa na Mostra Olhar Panorâmico. Além disso, o festival traz uma novidade: o Júri Jovem, formado por alunos do curso de Produção Audiovisual da UEA, e por membros do Cinevideo Tarumã, da UFAM. São eles: Regina Ridnare, Anne France, Syd Carmo, Juan Pablo e Luis Eduardo de Souza Fernandes.

Conheça os filmes selecionados para o 6º Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte:

MOSTRA AMAZÔNIA

Asa Delta, de Ângela Coradini e Felippy Damian (MT)
Casa de Luiza, de Rodrigo Antonio (PA)
Hélio Melo, de Leticia Rheingantz (AC)
João de Una Tem um Boi, de Pablo Monteiro e Coletivo LAB+SLZ (MA)
Na Dança que Cansa Voavas, de Gabriel Bravo de Lima (AM)
O Hóspede, de Vinícius Colares (PA)
Quebrante, de Janaina Wagner (PA)
Rezadeira, de Heric Ferreira, Diego Maia da Costa e Lucas da Conceição (PA)
Sapraquifa, de Max Michel (AM)
Surpresa!, de Jorge Filho (MA)
Tu Oro, de Rodrigo Aquiles (AP)
Um Mal Necessário, de Lucas Martins (AM)
Viagens para o Interior: Vila do Cocal, de Elaina Ferreira (PA)

MOSTRA OLHAR PANORÂMICO

Como(ver) a Cidade, de Pérola e Rafael Pinto (RR)
Cores Queimam, de Felippy Damian (MT)
Duplo Retrato, de Bruma de Sá (AM)
Festa de Pajés, de Iberê Périssé (AM)
Mariô: Eu Tô Aqui, de Brena Maria e Cadu Marques (MA)
Morfo, de Larissa Moon (AM)
Paranoia ou Mistificação, de Begê Muniz (AM)
Retomada, de Larissa Moon (AM)

MOSTRA OUTROS NORTES

A Menina e o Pote, de Valentina Homem (PE)
À Noite Todos os Gatos são Pardos, de Matheus Moura (MG)
Big Bang Henda, de Fernanda Polacow (SP)
Cassandra, de Paula Granato (DF)
Deus Não Deixa, de Marçal Vianna (RJ)
Do Tanto de Telha no Mundo, de Bruno Brasileiro (CE)
Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta (MG)
Maputo, de Lucas Abrahão (SP)
Moventes, de Jefferson Cabral (RN)
O Silêncio Elementar, de Mariana de Melo (MG)
O Último Rock, de Diego de Jesus (ES)
Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ)
Quinze Quase Dezesseis, de Thais Fujinaga (SP)
Roubar um Plano, de André Novais Oliveira e Lincoln Péricles (SP)

MOSTRA OLHINHO

Contos Mirabolantes, o Olho do Mapinguari, de Andrei Miralha e Petrônio Medeiros (PA)
De Onde Nasce o Sol, de Gabriele Stein (ES)
Diafragma, de Robson Cavalcante (AL)
Kwat e Jaí: Os Bebês Heróis do Xingu, de Clarice Cardell (DF)
Lagrimar, de Paula Vanina (RN)
Memórias da Infância, de Alunas e Alunos EMEF Manuel Pereira Ramalho (ES)
Pororoca, de Fernanda Roque e Francis Frank (MG)

FILMES CONVIDADOS

Ri, Bola, de Diego Bauer (AM)
Roberto Kahane e a Câmera do Dr. Salim, de Jean Robert Cesar (AM)

FILME DE ABERTURA
O Dia que Te Conheci, de André Novais Oliveira (MG)

FILME DE ENCERRAMENTO
Oeste Outra Vez, de Érico Rassi (GO)

Foto: Divulgação.

A Substância

por: Cinevitor

The Substance

Direção: Coralie Fargeat

Elenco: Demi Moore, Margaret Qualley, Dennis Quaid, Edward Hamilton-Clark, Gore Abrams, Oscar Lesage, Christian Erickson, Robin Greer, Tom Morton, Hugo Diego Garcia, Daniel Knight, Jonathon Carley, Jiselle Henderkott, Akil Wingate, Billy Bentley, Vincent Colombe, Lennard Ridsdale, Jordan Ford Silver, Oscar Salem, Viviane Bossina, Matthew Luret, Jana Bittnerová, Olivier Raynal, Tiffany Hofstetter, Nicolas Royer, Nathan Rippy, Manon Arizmendi, Virginie Ourdouiller, Brett Gillen, Philip Schurer, Jacques-Yves Dorges, Denise Powers, Maria McClurg, Laura Puech, Louise Greggory, Alexandra Papoulias Barton, Ashley Lambert, Ranjani Brow, Chase Fein, Michael Corbett, Steve Apostolina, Yann Bean, Aleksandra Fontaine Kedzierska, Daria Panchenko, Joseph Balderrama, Gregory Defleur, Matthew Géczy.

Ano: 2024

Sinopse: Elisabeth Sparkle é uma atriz em decadência que, em busca de juventude eterna, se submete ao uso de uma substância aparentemente milagrosa que promete criar uma nova e melhorada versão de si mesma. É a partir de então que surge Sue, trazendo consigo consequências inimagináveis que se manifestam de forma grotesca, à medida que as personagens embarcam em uma espiral de insanidade e destruição.

Nota do CINEVITOR:

VIII Cine Jardim: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Fernando Catatau e Brunu Kunk no longa cearense Centro Ilusão, de Pedro Diogenes

A oitava edição do Cine Jardim – Festival Latino-americano de Cinema de Belo Jardim acontecerá entre os dias 14 e 19 de outubro em formato híbrido. A programação contará com 69 títulos entre longas e curtas, divididos em mostras competitivas e paralelas.

As exibições acontecerão em três polos: Cine Teatro Cultura, com sessões nos turnos da manhã, tarde e noite com filmes em competição; Parque Janelas para o Rio, com exibições ao ar livre (no antigo Parque do Bambu) dos filmes da Mostra Rotas de Migração; e nas plataformas digitais, incluindo o site do Cine Jardim e a plataforma Cardume. Os filmes estarão disponíveis com recursos de acessibilidade comunicacional.

A proposta curatorial do festival é exibir títulos que estimulem a reflexão e a experiência do público com o compromisso com a inclusão sociocultural. Os filmes selecionados valorizam a memória e a diversidade cultural brasileira, contemplando temas relevantes das sociedades contemporâneas e explorando novas linguagens cinematográficas.

Neste ano, o filme de abertura será o longa-metragem em animação O Sonho de Clarice, de Fernando Gutierrez e Guto Bicalho. A trama conta a história de uma menina extremamente criativa que passa pelo processo de superação da perda de sua mãe. Fala de amizade, companheirismo e sobre as tantas belezas que nos cercam cotidianamente que muitas vezes nem percebemos. O Sonho de Clarice é o primeiro longa de animação do Distrito Federal e será exibido fora de competição em uma sessão especial.

O festival também realizará uma série de atividades paralelas gratuitas, sempre comprometido com o debate e a formação de público em relação à produção audiovisual contemporânea. Neste ano, a programação contará com as oficinas: Documentando Realidades, com o cineasta Marlom Meirelles; Crítica de Cinema, com o jornalista e crítico de cinema Diego Benevides; e Prática de Interpretação, com o renomado ator Tuca Andrada.

Além da Mostra Competitiva de curtas-metragens latino-americanos e da Mostra Competitiva de longas-metragens brasileiros, que serão avaliadas por um júri especial formado por profissionais da sétima arte, o Cine Jardim exibirá também as mostras paralelas: Revoada, Voo Livre e Rotas de Migração, com abordagens variadas para o público jovem; e Passarinho, formada por filmes para a infância e reúne, em sua maioria, animações.

A seleção foi montada a partir de 887 filmes inscritos, entre ficções, documentários e animações de todas as regiões do Brasil, além de produções estrangeiras. Para Leo Tabosa, cineasta e produtor do festival: “O Cine Jardim é uma importante janela para exibição e formação de público no Agreste de Pernambuco, cumprindo sua missão de levar o cinema a lugares onde ainda não há cinema. Reconhecemos o cinema como uma eficaz ferramenta de transformação social, e é por isso que nossa essência está em promover o cinema em sintonia com a educação. A cada edição, o número de filmes apresentados cresce, o que reforça o respeito e a admiração que o festival conquistou entre cineastas, produtores e público”.

O festival, de caráter competitivo, visa premiar filmes das mostras competitivas de curtas latinos e longas brasileiros. Além do Júri Oficial e Popular, a premiação contará também com o Júri Jovem, formado por participantes da oficina de crítica de cinema; este júri será responsável por escolher o melhor curta-metragem da mostra competitiva latino-americana. O festival também conta com prêmios de parceiros em serviços, entre eles, Prêmio Edina Fujii e Prêmio Mistika

O Cine Jardim, realizado no agreste pernambucano na cidade de Belo Jardim, teve início em 2015. Atualmente, faz parte do calendário de eventos da cidade e da programação das escolas públicas. O festival atende, também, algumas das cidades da microrregião do Vale do Ipojuca, como: Alagoinha, Brejo da Madre de Deus, Cachoeirinha, Capoeiras, Pesqueira, Riacho das Almas, Sanharó, São Bento do Una, São Caetano e Tacaimbó. É um festival de formação que tem como público-alvo alunos das escolas públicas de Belo Jardim.

Belo Jardim, localizada no Agreste Central de Pernambuco, tem população aproximada de 76.687 habitantes (Censo 2020), sendo a urbana com 59.934 habitantes e a rural com 16.753 habitantes. Vale destacar que mesmo sendo a terra do cineasta Cleto Mergulhão, Belo Jardim não possui salas de cinema ou qualquer outra possibilidade democrática de exibição dos filmes.

Conheça os filmes selecionados para o VIII Cine Jardim:

MOSTRA COMPETITIVA | LONGAS-METRAGENS BRASILEIROS

Centro Ilusão, de Pedro Diogenes (CE)
Frevo Michiles, de Helder Lopes (PE)
Mais um Dia, Zona Norte, de Allan Ribeiro (RJ)
Solange, de Nathália Tereza e Tomás Osten (PR)

MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS LATINO-AMERICANOS

A Menina e o Pote, de Valentina Homem (PE)
Capturar o Fantasma, de Davi Mello (SP)
Circuito, de Leão Neto e Alan Sousa (CE)
Deixa, de Mariana Jaspe (RJ)
Dependências, de Luisa Arraes (RJ)
Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta (MG)
Fenda, de Lis Paim (CE)
Fossilização, de João Folharini (RJ)
Galega, de Anna Lu Machado e Noan Arouche (PE)
Jupiter, de Carlos Segundo (RN)
Morro do Cemitério, de Rodrigo R. Meireles (MG)
Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ)
Sem Fantasia, de Pedro Murad e Daniel Herz (SP)
Trinidad, de Jos Azuela (México)

MOSTRA PASSARINHO

A Concha me Contou, de Instituto Marlin Azul (ES)
A Romantic Snack, de Rafael Lima (GO)
Alguma Coisa com Plutônio, de Raoni Assis (PE)
Anacleto, o Balão, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (PR)
Apenas uma Sacola de Plástico, de Luan Oliveira (CE)
Bolinha de Gude, de Ricardo Rodrigues (SP)
Diafragma, de Robson Cavalcante (AL)
Entre Estrelas, de Kelrylly Sabriny (GO)
Experiência, de Maria Petrassi (SC)
Flores da Macambira, de Instituto Marlin Azul (RN/ES)
Kwat e Jaí: Os Bebês Heróis do Xingu, de Clarice Cardell (DF)
MA/GO, de Lucas Montes Silva (GO)
Memórias de Infância, de Instituto Marlin Azul (MG/ES)
O Barco, de Rodolpho Pinotti (SP)
O Bombeiro, de Mozart Albuquerque (PE)
O Chapéu do Zezéu, de Instituto Marlin Azul (RN/ES)
O Gato da Minha Irmã, de Instituto Marlin Azul (ES)
Penca no Parque, de Bruno De Souza (MG)
Pororoca, de Fernanda Roque e Francis Frank (MG)
Só Rezando…, de Instituto Marlin Azul (RN/ES)
Super-herói do Clipe no Meio da Praça, de Felipe Aufiero (PR)
Super-heróis, de Rafael de Andrade (DF)
Três Marias, de Ricardo Rodrigues (SP)

MOSTRA REVOADA

As Melhores, de Renata Mizrahi (RJ)
Como Chorar Sem Derreter, de Giulia Butler (RJ)
Menina Semente, de Túlio Beat (PE)
O Cemitério do Parque da Luz, de Marko Martinz (SC)
O Mistério da Cohab 23, de Rogério Sagui (BA)
Trinca-Ferro, de Maria Fabíola (ES)
Visagens e Visões, de Rod Rodrigues (PA)

MOSTRA VOO LIVRE

A Casa Amarela, de Adriel Nizer (PR)
A Lenda dos Cavaleiros da Água, de Helen Quintans (SP)
Bicicleta Envenenada, de Luciene Crepalde (MG)
Holerite, de Ademir de Sena Moreira (MG)
Jardim da Imagem, de Guilherme Amado (RS)
Vão das Almas, de Edileuza Souza e Santiago Dellape (DF)

MOSTRA ROTAS DE MIGRAÇÃO

152 AB, de Daniel Jaber e Jelton Oliveira (MG)
2 Brasis, de Carol Aó e Helder Fruteira (SP)
Aracati, de Veruza Guedes (PB)
Baile da Curva, de Bruno Autran (SP)
Carol, de Bruna Tavares (PE)
Casulo, de Aline Flores (SP)
Eu Disse Sem Usar Palavras, de Braulio Rezende Barbosa (RJ)
Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro (RJ)
Habitar, de Antonio Fargoni (SP)
Margem, de Domingos Antônio e Flávio Ermirio (SP)
O Nome da Vida, de Amanda Pomar (MG)
Papelada, de Arthur Henrique Oliveira (GO)
Paradiso de Aníbal, de Diego Baraldi (MT)
Quem me Quer?, de Tiago Pinheiro (PE)
Umbilina e Sua Grande Rival, de Marlom Meirelles (PE)

Foto: Divulgação/Marrevolto Filmes.

Oscar 2025: seis longas disputam indicação brasileira ao prêmio de melhor filme internacional

por: Cinevitor
Iago Xavier, Nataly Rocha e Fabio Assunção em Motel Destino, de Karim Aïnouz

A Academia Brasileira de Cinema anunciou na manhã desta segunda-feira, 16/09, a lista com os seis longas-metragens brasileiros pré-selecionados que seguem na disputa por uma vaga na categoria de melhor filme internacional no Oscar 2025.

Ao todo, foram 12 longas-metragens inscritos e habilitados e a eleição foi realizada em dois turnos. No dia 23 de setembro, próxima segunda-feira, será escolhido, entre os seis pré-selecionados, o filme que representará o Brasil na disputa por uma vaga na 97ª edição da premiação realizada pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences, que acontecerá no dia 2 de março de 2025.

Neste ano, a Comissão de Seleção, presidida por Bárbara Paz, é composta por 25 membros titulares, sendo 21 eleitos em votação entre os sócios da Academia e outros quatro membros indicados pela diretoria, todos profissionais do ambiente cinematográfico brasileiro, mas não necessariamente associados.

Os integrantes da Comissão de Seleção do Oscar 2025 são: Allan Deberton (CE), Andre Pellenz (RJ), Bárbara Paz (RJ), Bernardo Uzeda (RJ), Bia Oliveira (RJ), Carol Bentes (RJ), Cíntia Domit Bittar (SC), Diogo Dahl (RJ), Edson Ferreira (ES), Eloisa Lopez-Gomez (SP), Flavio Tambellini (RJ), Gabriel Mellin (RJ), Gláucia Camargos (RJ), Ilana Brakarz (RJ), Leo M. Barros (RJ), Lô Politi (SP), Lucy Barreto (RJ), Malu Miranda (RJ), Marcelo Serrado (RJ), Monica Trigo (SP), Plinio Profeta (RJ), Renata Martins (SP), Sandra Kogut (RJ), Gal Buitoni (SP) e Alfredo Alves (MG).

Conheça os seis filmes pré-selecionados:

Ainda Estou Aqui, de Walter Salles
Cidade; Campo, de Juliana Rojas
Levante, de Lillah Halla
Motel Destino, de Karim Aïnouz
Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges
Sem Coração, de Nara Normande e Tião

Foto: Divulgação/Pandora Filmes.