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Festival de Annecy 2021: filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor
Meu Tio José: longa baiano, com voz de Wagner Moura, está entre os selecionados.

Criado em 1960, o Festival Internacional de Cinema de Animação de Annecy é considerado o maior e mais importante do setor no mundo. Todos os anos, o evento apresenta diversas animações, destacando o dinamismo e a riqueza criativa que este gênero representa.

Organizado pela Association d’International du Film d’Animation, a edição de 2021 recebeu mais de 2.700 filmes inscritos de quase cem países. De exibições exclusivas dos últimos trabalhos animados a manifestações das tendências mais recentes e futuras, via reuniões com diretores experientes e talentos emergentes, o festival é uma celebração emocionante em um ambiente excepcional.

Neste ano, o cinema brasileiro marca presença com três títulos, entre elas, o curta ALIMA “AFRI-CAN”, uma coprodução com a França, de Daniel Bruson e Theo Gottlieb, na mostra Commissioned Films in Competition. A trama apresenta um imaginário popular, onde a África ainda precisa da ajuda dos ocidentais para superar suas várias crises humanitárias, de saúde e até climáticas. No entanto, a África é forte o suficiente para encontrar soluções para seus problemas. 

Outro destaque brasileiro é o longa Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente, de Cesar Cabral, na mostra Feature Films Contrechamp in Competition. No longa, Bob Spit, um personagem de quadrinhos, vive em um deserto pós-apocalíptico na mente de seu criador, o lendário cartunista Angeli. Quando Angeli decide matar Bob, o velho punk deixa este deserto e encara seu criador. O filme conta com a voz do ator e cantor Paulo Miklos.

O longa-metragem baiano Meu Tio José, escrito e dirigido por Ducca Rios, também se destaca na mesma mostra. Inspirado na história da família do diretor, narra o assassinato de José Sebastião de Moura, membro do grupo de esquerda Dissidência da Guanabara e que participou do sequestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick, em 1969, sob o olhar de uma criança, Adonias.

“É uma obra importante, cíclica. Começa num golpe e vai ser lançada durante um outro golpe. Ela toca as pessoas porque faz essa revisita, lembrando esse evento trágico da minha infância, que remete a tantas lembranças com ele. Foi meu tio que me ensinou a nadar, ele brincava muito comigo e com meu irmão”, conta o diretor. Aliando essas boas memórias afetivas ao trabalho com cinema, Ducca decidiu homenageá-lo com seu primeiro longa-metragem chamando atenção para um crime até hoje sem resposta. “Tem muita coisa ficcional, usando a simbologia da época, como o próprio ato de ilustrar, de fazer um filme todo desenhado a mão, mas boa parte é baseada em fatos reais”, revela.

Historicamente, José permaneceu exilado durante dez anos, antes de retornar ao Brasil, onde foi morto em um crime com evidências fortes de motivação político-ideológica e que permanece sem solução. Na trama, o conflito principal se dá a partir de uma redação que Adonias tem que escrever na escola, mesmo dia em que seu tio sofre o atentado, em 1983, sendo depois levado ao hospital em estado grave. Daí em diante, Adonias tem que lidar com a tristeza de sua família, com as desavenças na escola e com a angústia de ter que cumprir a tarefa pedida pela professora.   

Com produção executiva de Maria Luiza Barros e distribuição no Brasil da Tucuman, o elenco conta com grandes nomes do cinema como Wagner Moura, dando voz a José; Lorena Comparato encarna a professora Adriana; e Tonico Pereira vive o diretor da escola. Na trilha sonora, cinco canções de Chico Buarque se apresentam desconstruídas e com uma roupagem rock’n’roll em versões totalmente instrumentais, a não ser Apesar de Você, que ganha interpretação de Lirinha, vocalista do Cordel do Fogo Encantado.

O Festival Internacional de Cinema de Animação de Annecy acontecerá entre os dias 14 e 19 de junho

Foto: Divulgação.

Circuito Penedo de Cinema 2021 abre inscrições para mostras competitivas

por: Cinevitor
Os curtas-metragens podem ser inscritos gratuitamente até 11 de julho.

A 11ª edição do Circuito Penedo de Cinema está marcada para acontecer entre os dias 22 e 28 de novembro, em formato híbrido (on-line e presencial) e gratuito, consolidando-se como uma das iniciativas mais importantes de estímulo à produção e difusão do audiovisual brasileiro. O processo de inscrição dos curtas-metragens para as mostras competitivas inicia no dia 21 maio e vai até 11 de julho; para acessar o edital completo basta entrar no Instagram do Circuito (clique aqui).

Os realizadores devem se inscrever on-line exclusivamente através da plataforma FilmFreeway. As produções podem ser inscritas em uma das três mostras competitivas que compõem o Circuito: 14º Festival do Cinema Brasileiro de Penedo, aberto para todos os realizadores, sem nenhuma restrição de abordagem, exceto filmes publicitários e institucionais; 11º Festival de Cinema Universitário de Alagoas, direcionado para produções feitas nas instituições de ensino superior e escolas técnicas de cinema de qualquer parte do país; e 8º Festival Velho Chico de Cinema Ambiental, que recebe curtas com temáticas direcionadas ao meio ambiente, com abordagem nos ambientes natural ou antrópico.

Para concorrer, os proponentes têm que ser diretores ou produtores dos filmes, que devem ter até 25 minutos de duração, incluindo os créditos, e não haver participado de seletivas em edições anteriores do Circuito Penedo. O resultado da seleção está programado para ser divulgado no dia 30 de agosto. 

As produções selecionadas para as Mostras Competitivas serão avaliadas por um Júri Oficial convidado pelo festival, a ser divulgado posteriormente, e também por um Júri Popular, que será definido a partir da votação do público durante o evento. Os realizadores concorrerão ao Troféu Canoa de Tolda de melhor filme em cada categoria (brasileiro, universitário e ambiental).

Além das tradicionais Mostras Competitivas, o Circuito conta com a Mostra de Cinema Infantil, que também está recebendo propostas de curtas-metragens. A seleção da curadoria se dará a partir das inscrições voluntárias dos produtores, conforme o edital lançado nesta segunda-feira.

A última edição do Circuito trouxe o formato híbrido, inédito no cenário dos festivais de cinema no Brasil. Na ocasião, o evento recebeu mais de 800 filmes inscritos de toda parte do país.

Ano após ano, o Circuito se reinventa e busca abrir espaço para novas discussões, sempre reafirmando seu papel como instrumento para olhares e perspectivas sobre o vasto patrimônio audiovisual alagoano e nacional, em diálogo com a educação. Durante sete dias, a cidade histórica de Penedo recebe uma programação intensa e gratuita. Com a execução também digital do Circuito, além dos filmes disponibilizados no site do evento, debates, rodas de conversa e oficinas passaram a acontecer em formato on-line. O programa engloba ainda a exibição de longas-metragens brasileiros e uma retrospectiva da Mostra Sururu de Cinema Alagoano.

O festival se apresenta como lugar de resistência e luta diante das situações adversas para o campo da cultura no país. É nesse contexto de reafirmação do cinema nacional, de suas produções e da empregabilidade promovida pelo setor que o evento se faz ainda mais importante.

Foto: Kamylla Feitosa.

In-Edit Brasil 2021: conheça os filmes brasileiros selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta João Bosco e Aldir Blanc. Parceria é isso aí., de Pedro Pontes.

A 13ª edição do In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical acontecerá entre os dias 16 e 27 de junho, com mais de 50 filmes nacionais e internacionais inéditos no circuito comercial.

Pelo segundo ano consecutivo, o festival será on-line para todo território nacional. A programação completa estará disponível na plataforma do evento com filmes gratuitos e com limite de visualizações. Parte da seleção estará disponível também nas plataformas do Sesc Digital e Spcine Play, com acesso gratuito.

No Panorama Brasileiro, dividido em Competição Nacional, Mostra Brasil e Curtas Brasileiros, o festival celebra mais um ano com uma boa safra de documentários musicais, apesar da crise no setor, apresentando personagens como João Ricardo (Secos & Molhados), Jair Rodrigues, Chico Mário (irmão de Henfil e Betinho), Alzira Espíndola, o revolucionário maestro e compositor José Siqueira, o rapper Speedfreaks, a banda Made In Brazil, o road movie com Yamandu Costa e o guitarrista argentino Lúcio Yanel, Zeca Baleiro desvendo os sons do Maranhão, entre outros.

Além dos filmes, o In-Edit Brasil também apresentará uma mostra especial com um renomado diretor internacional, bate-papos e shows.

Conheça os filmes brasileiros selecionados para o In-Edit Brasil 2021:

COMPETIÇÃO NACIONAL

Alzira E. Aquilo que eu nunca perdi, de Marina Thomé
Canto de Família, de Paula Bessa Braz e Mihai Andrei Leaha
Chico Mário – A Melodia da Liberdade, de Silvio Tendler
Dois Tempos, de Pablo Francischelli
Jair Rodrigues – Deixem que Digam, de Rubens Rewald
Paulo César Pinheiro – Letra e Alma, de Andrea Prates e Cleisson Vidal
Secos & Molhados, de Otávio Juliano
Swingueira, de Bruno Xavier, Roger Pires, Yargo Gurjão e Felipe de Paula
Toada de José Siqueira, de Eduardo Consonni e Rodrigo T. Marques

MOSTRA BRASIL

Brincando com Maracatu, de Mike Felipov (Canadá/Brasil)
Esta é uma banda Made in Brazil, de Egler Cordeiro
Filme Hõkrepöj, de Carlos Nacimbeni
Gritando!, de Alexandre Mapa
Histórias e Rimas – O Filme, de Rodrigo Giannetto
Speedfreak$: Psicopata Camarada, de Rafa Porto
Ventos que Sopram Maranhão, de Neto Borges

CURTA UM SOM

A Viagem de Ebrima, de Iago Seoane e Rudá Rosa
Anti-corpos – pieces of queer tour, de Brunella Martina
Esse é o meu corre, de Arcelino Batista dos Santos
João Bosco e Aldir Blanc. Parceria é isso aí., de Pedro Pontes
Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho
Raízes – Um Piano na Amazônia, de Carla Ruaro, João Santos e Tatiana Cobbett
Shirá, de Ary Diesendruck
Tambor ou Bola, de Sérgio Onofre
Texas Carlos Massacre, de Gurcius Gewdner

*A seleção internacional será divulgada no começo de junho.

Foto: Divulgação.

Noites de Alface, com Marieta Severo e Everaldo Pontes, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor
Protagonistas em cena: estreia em junho.

Rodado em 2018, em Paquetá, no Rio de Janeiro, o drama Noites de Alface, protagonizado por Marieta Severo e Everaldo Pontes, marca a estreia do premiado diretor de curtas e documentarista carioca Zeca Ferreira na direção de um longa de ficção.

O cineasta, que também assina o roteiro, se inspirou no romance homônimo da escritora paulista Vanessa Bárbara: “Noites de Alface é um filme sobre como é envelhecer, comportando então uma série de subtemas dele derivados: a solidão, as perdas, o isolamento, as limitações físicas, o medo de perder a razão e a proximidade da morte. O que torna o projeto original é a forma leve com que se aproxima de assuntos tão densos e espinhosos”, disse o diretor.

Na pacata vila onde passaram toda sua vida, Ada, interpretada por Marieta Severo, e Otto, papel de Everaldo Pontes, se veem diante de um mistério: o sumiço repentino do carteiro Aidan, vivido por Pedro Monteiro. Enquanto devora livros de suspense, Otto vasculha suas lembranças para tentar encontrar alguma pista e espia pela janela a rotina dos vizinhos. Entre eles, o farmacêutico Nico (João Pedro Zappa), especialista em bulas de remédio e inconveniente nas horas vagas; a excêntrica Dona Iolanda (Teuda Bara); Teresa (Inês Peixoto) e seus cachorros barulhentos; Mayu (Lumi Kim) e seu avô, o velho Taniguchi (Antônio Sakatsume), um japonês ex-combatente de guerra que sofre do mal de Alzheimer; e do carteiro principal da cidade, Aníbal (Romeu Evaristo).

Produzido por Alexandre Rocha e Marcelo Pedrazzi, da Afinal Filmes, com coprodução do Canal Brasil e recursos geridos pelo FSA/BRDE, o longa tem distribuição da Pipa Pictures e conta com recursos do edital da Lei Aldir Blanc no lançamento comercial.

Assista ao trailer de Noites de Alface, que estreia no dia 24 de junho:

Foto: Divulgação/Afinal Filmes.

Tragam-me a Cabeça de Carmen M.

por: Cinevitor

Direção: Felipe Bragança, Catarina Wallenstein.

Elenco: Catarina Wallenstein, Helena Ignez, Higor Campagnaro, Marcos Sacramento, Lux Nègre, Luiz Alfredo Montenegro, Priscila Lima.

Ano: 2019

Sinopse: Ana, uma atriz portuguesa, vem ao Rio de Janeiro e mergulha no pesadelo cultural brasileiro atual, enquanto procura viver Carmen Miranda em um misterioso longa-metragem dirigido por uma diretora fantasma.

*Filme visto na 22ª Mostra de Cinema de Tiradentes.

Nota do CINEVITOR:

Conheça os vencedores do MTV Movie & TV Awards 2021

por: Cinevitor
Pipoca dourada: Sacha Baron Cohen homenageado.

Considerado um dos prêmios mais divertidos do cinema e da TV, o MTV Movie & TV Awards foi realizado, este ano, em duas noites. No domingo, 16/05, em cerimônia apresentada por Leslie Jones, direto do Palladium, em Los Angeles, foram anunciados os melhores do cinema e da televisão. Na segunda-feira, 17/05, aconteceu o MTV Movie & TV Awards: UNSCRIPTED, uma celebração totalmente inédita que relembrou momentos marcantes de reality shows.

Nesta edição, a premiada atriz Scarlett Johansson foi homenageada com o Generation Award, prêmio que celebra artistas que deixaram seu nome na história do cinema e da televisão. Scarlett une-se a uma lista de artistas icônicos que já foram honrados, como: Sandra Bullock, Jim Carrey, Tom Cruise, Reese Witherspoon, Mike Myers, entre outros.

O ator e comediante britânico Sacha Baron Cohen, que estava indicado com Borat: Fita de Cinema Seguinte e Os 7 de Chicago, recebeu o prêmio Gênio da Comédia, honraria já entregue para nomes como Will Ferrell, Kevin Hart e Melissa McCarthy. O ator Chadwick Boseman, que morreu em agosto do ano passado, recebeu uma homenagem póstuma na categoria de Melhor Atuação em FIlme por seu trabalho em A Voz Suprema do Blues.

Neste ano, a série WandaVision, que liderava a lista com cinco indicações, foi a grande vencedora com quatro prêmios. Entre os filmes, Borat: Fita de Cinema Seguinte foi indicado em três categorias.

Vale lembrar que no ano passado, por conta da pandemia de Covid-19, a premiação teve uma edição diferente, sem suas tradicionais categorias, chamada MTV Movie & TV Awards: Greatest Of All Time, que celebrou momentos icônicos do cinema e da TV desde os anos 1980; o evento foi apresentado pela atriz e cantora Vanessa Hudgens.

Conheça os vencedores do MTV Movie & TV Awards 2021:

MELHOR FILME
Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre

MELHOR SÉRIE
WandaVision

MELHOR ATUAÇÃO | CINEMA
Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues

MELHOR ATUAÇÃO | SÉRIE
Elizabeth Olsen, por WandaVision

MELHOR HERÓI
Anthony Mackie, por Falcão e o Soldado Invernal

MELHOR VILÃ ou VILÃO
Kathryn Hahn, por WandaVision

MELHOR BEIJO
Chase Stokes e Madelyn Cline, em Outer Banks

MELHOR ATUAÇÃO ASSUSTADA
Victoria Pedretti, em A Maldição da Mansão Bly

ARTISTA REVELAÇÃO
Regé-Jean Page, por Bridgerton

MELHOR ATUAÇÃO CÔMICA
Leslie Jones, por Um Príncipe em Nova York 2

MELHOR LUTA
Wanda vs. Agatha, em WandaVision

MELHOR DUPLA
Anthony Mackie e Sebastian Stan, em Falcão e o Soldado Invernal

MELHOR MOMENTO MUSICAL
Edge Of Great, em Julie and the Phantoms

GÊNIO DA COMÉDIA
Sacha Baron Cohen

PRÊMIO MTV GENERATION
Scarlett Johansson

Movie & TV Awards: UNSCRIPTED

MELHOR REALITY SHOW | DOCUMENTÁRIO
Jersey Shore Family Vacation

MELHOR REALITY SHOW DE RELACIONAMENTO
The Bachelorette

MELHOR ELENCO DE REALITY SHOW
RuPaul’s Drag Race

MELHOR SÉRIE DE COMPETIÇÃO
RuPaul’s Drag Race

MELHOR REALITY SHOW DE LIFESTYLE
Nailed It!

MELHOR SÉRIE SEM ROTEIRO
Selena + Chef

BEST TALK SHOW
The Daily Show with Trevor Noah

MELHOR GAME SHOW DE COMÉDIA
Impractical Jokers

MELHOR APRESENTADOR
RuPaul, por RuPaul’s Drag Race

ESTRELA REVELAÇÃO REDES SOCIAIS
Bretman Rock

MELHOR PROGRAMA DE INVESTIGAÇÃO
Catfish: The TV Show

MELHOR BRIGA EM SÉRIE DE TV
Kourtney Kardashian vs. Kim Kardashian, em Keeping Up With The Kardashians

MELHOR REALITY SHOW INTERNACIONAL
Love Island

MELHOR DOCUMENTÁRIO MUSICAL
Break the Silence: The Movie

Foto: Reprodução YouTube.

Com Ary França e Cacau Protásio, Amarração do Amor, de Caroline Fioratti, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor
Ary França e Cacau Protásio em cena: disputa entre sogros.

Com direção de Caroline Fioratti, de Meus 15 Anos, a comédia Amarração do Amor, que tem estreia programada para o dia 24 de junho nos cinemas, narra a história de amor entre uma jovem judia e um umbandista, além de uma divertida disputa entre os futuros sogros.

Um folheto escrito Trago seu amor em 3 dias foi o que uniu de maneira despretensiosa o casal Bebel (Samya Pascotto) e Lucas (Bruno Suzano). Apaixonados e juntos há um ano, eles decidem se casar de maneira simples, numa cerimônia com o jeitinho dos dois. Mas não é bem assim que suas famílias idealizaram esse momento.

Pai de Bebel, Samuel, interpretado por Ary França, fará de tudo para que o casamento siga a tradição judaica, com direito a rupá e rabino. Mas, para isso, ele vai ter que enfrentar a determinação de Regina, vivida por Cacau Protásio, mãe de Lucas e dedicada mãe de santo, que já chega fazendo planos e pedindo que a união aconteça em seu terreiro. É a partir daí que os dois protagonizam uma divertida disputa para que o rito de suas religiões prevaleça, mesmo contra a vontade dos filhos.

“Essa mistura de religiões e tradições tem tudo a ver com a essência do povo brasileiro. Amarração do Amor é um filme original, inovador e que traz de volta às telonas o gênero que tanto faz sucesso aqui: a comédia romântica. O filme promete fazer o público rir e se emocionar com as diferenças culturais deste casamento para lá de inusitado”, adianta Márcio Fraccaroli, diretor geral da Paris Filmes.

A produtora Iafa Britz, da Midgal Filmes, destaca a consultoria de Mãe Nancy (umbanda) e de Michel Gherman (judaísmo) que os auxiliaram desde a concepção do roteiro até as filmagens: “É uma comédia divertidíssima, mas tivemos todo o cuidado ao abordar as tradições de cada uma das religiões. Todos temos alguma história para contar de embate com a própria sogra, ou o próprio sogro. Quisemos contar a história de um casamento como qualquer outro, mas uma união que possivelmente traria uma crise somente no Brasil. Logo neste país tão sincrético, o patriarca judeu e a matriarca umbandista travam uma disputa hilária de controle sobre os filhos. Eles vão descobrir que há mais coisas em comum que diferenças, mas são muito teimosos, e esse será o grande desafio para a celebração de amor”, conclui a produtora.

O elenco conta também com Malu Valle, Maurício de Barros, Lorena Comparato, Vinícius Wester, Ramon Francisco, Bel Kutner e Cassio Pandolfh. O longa conta ainda com a participação especial de Berta Loran, Clementino Kelé e Gilberto Marmorosh (in memoriam). Com roteiro de Carolina Castro, Marcelo Andrade e Caroline Fioratti, o filme tem produção da Migdal Filmes, coprodução da Fox Film do Brasil e distribuição da Paris Filmes/Downtown Filmes.

Assista ao trailer de Amarração do Amor:

Foto: Divulgação.

Amigas de Sorte

por: Cinevitor

Direção: Homero Olivetto

Elenco: Susana Vieira, Arlete Salles, Rosi Campos, Klebber Toledo, Otávio Augusto, Luana Piovani, Julio Rocha, Bruno Fagundes, Paulo Gabriel, Antônio Lima, Marina Diniz, Daniel Mendez, Luiz Gil, Noemi Marinho, Raimundo Moura, Andrea Di Maio, Marcelo Zorzeto, Thiago Carreira, Thais Medeiros, Laura Rodrigo, André Falcão, Fernando de Paula, Adriano Carmona, Daniel Siwek, Renato Chocair, Joca Andreazza, Alexandre Roit, Fábio Guará, Maria Fernanda Cirino Conceição, Raissa Czech Fernandes, Luiza de Mendonça Boueri Poroca, Bárbara Ferraz Cantão, Arthur José Luiz Lavigne Olivetto, Heitor Lavigne Olivetto, Isabela Stefani Quintella, Leonardo Freitas Vieira Roque, Maria Eduarda Monteiro Iasi, Mariah Morena Ruas Miranda, Nicholas Bryan Mendes Alkmim, Raphaella Vitoria Paro, Valentina Figueiredo Freire, Manuela da Silveira, Natalia Chiarelli, Victoria Cesperes, Paula Silva, Alejandro Jurado, Leandro Nunes, Rafael Soliwoda, Diego de Gregorio, Fede Guerra, Horacio Camandulle, Nestor Guzzini, Diego Dopico, Martina Carriquiry, Fede Capra, Robert Moré, Augusto Gordillo, Carlos Rompani, Pablo Robles, Gustavo Saffores, Agustin Perez, Luca Torraz, Santiago Magariños, Mario Fourcade, Fernando Ferrer, Anne Cobham, Daniel Romano, Pilar Rovira, Gabriel Cadimar, Alejandra Mendez, Alejandro Acosta, Maxi Arrieri, Jose Lopez, Hugo Paredes, Maria Drocco, Leticia Perez, Ivan Rezki, Andres Ferrara, Juan Martin Lopez, Magdalena Barrot, Violeta.

Ano: 2021

Sinopse: Nelita, Nina e Rita moram no Bairro Bexiga, têm pouco mais de setenta anos e são amigas desde a mais tenra idade. Financeiramente vivem uma vida modesta com seus respectivos trabalhos, mas nunca deixaram de sonhar com uma vida melhor, mais confortável, que possa lhes dar um pouco mais de liberdade. Até que a sorte chega.

*Clique aqui e assista aos programas especiais sobre o filme com entrevistas com as atrizes Arlete Salles e Rosi Campos e com o diretor.

Nota do CINEVITOR:

CINEVITOR #388: Entrevistas com Arlete Salles, Rosi Campos e Homero Olivetto | Amigas de Sorte

por: Cinevitor
Diversão: Rosi Campos e Arlete Salles em cena.

Dirigido por Homero Olivetto, de Reza a Lenda, com roteiro de Lusa Silvestre, de Estômago e do inédito Medida Provisória, e argumento de Alexandre Machado e Fernanda Young, Amigas de Sorte estreia em VOD nesta segunda-feira, 17/05, nas plataformas Now, Sky, Vivo, Oi, Looke, iTunes e Google Play.

Protagonizado por Arlete Salles, Rosi Campos e Susana Vieira, a história é centrada em três personagens femininas da terceira idade: Nelita, Nina e Rita. Elas moram no bairro Bexiga, em São Paulo, e são amigas desde a juventude, cultivando sempre o sonho de um dia se tornarem ricas, pois vivem com o dinheiro contado de seus respectivos trabalhos: Nelita é dona de um antiquário, Nina tem uma cantina e Rita é professora aposentada.

Um dia a sorte chega com um valor suficiente para que as três tenham uma vida confortável. Mas, antes de pensar nesse futuro elas se dão o direito de embarcar numa aventura em um país não tão longe daqui, mas que lhes permite o descanso do cotidiano sempre dedicado aos maridos, filhos, sobrinhos e netos.

Produzido por Tatiana Quintella, da Popocon, com coprodução da Globo Filmes, o longa foi filmado em São Paulo, Montevidéu e Punta del Este. O elenco conta também com Klebber Toledo, Otávio Augusto, Luana Piovani, Julio Rocha e Bruno Fagundes.

Para falar mais sobre o filme, fizemos dois programas especiais com entrevistas. Confira:

PARTE 1:
Entrevista com Arlete Salles

PARTE 2:
Entrevista com Rosi Campos e Homero Olivetto

Foto: Catarina Sousa.

Cine Tamoio 2021: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Mateus Maia e Carlos Eduardo Ferraz em Os Últimos Românticos do Mundo.

Foram anunciados neste domingo, 16/05, em uma cerimônia virtual, os vencedores da sexta edição do Cine Tamoio – Festival de Cinema de São Gonçalo, que este ano aconteceu em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19. Os premiados foram contemplados com o Troféu Tupinambá.

Idealizado pelo cineasta Alberto Sena, o festival foi criado em 2016, com o intuito de fomentar a produção da sétima arte no município de São Gonçalo e adjacências, com isso, alimentar o interesse dos alunos de cinema e dos cinéfilos para a geração de um mercado regional, com produções de cinema independentes, visando atrair produtores e diretores de outras cidades, estados e países, além da formação de plateia para as produções independentes.

O Cine Tamoio tem fundamental importância no estado do Rio de Janeiro por ser o maior festival do leste fluminense envolvendo produtores e realizadores audiovisuais, teóricos, agentes culturais, professores, alunos e movimentos sociais. O evento é um encontro de exibições, debates e discussões da produção do audiovisual municipal e nacional.

Neste ano, o grande homenageado foi o ator, dublador, iluminador, cantor e compositor Wilson Rabelo. A seleção da sexta edição contou com 159 produções, entre 409 inscritos de 21 estados brasileiros, além de títulos de Cuba e Estados Unidos.

Conheça os vencedores do 6º Cine Tamoio:

MELHOR CURTA | ANIMAÇÃO
Peixinho, de Edson Silva Germinio (MG)

MELHOR CURTA | DOCUMENTÁRIO
Homens Invisíveis, de Luis Carlos de Alencar (RJ)

MELHOR CURTA | FICÇÃO
Aperto, de Alexandre Estevanato (SP)

MELHOR CURTA | GONÇALENSE
Olha-te, de Anna Carolina Araújo Santos Otsuka (RJ)

MELHOR CURTA | INDÍGENA
Tupinambá Subiu a Serra, de Daniel Neves e Mario Cabral (SP)

MELHOR CURTA | LGBTQIA+
E Agora, Maria?, de Bruna Maria e Camila Gregório (BA)

MELHOR CURTA | NEGRO
Você Tem Olhos Tristes, de Diogo Leite (SP)

MELHOR CURTA | TERROR
Obscura, de Matheus Maltempi (SP)

MELHOR VIDEOCLIPE
Chato, de Jessica Lauane (MA)

JÚRI POPULAR
Sentido, de Johann Alekssander Amaral Silva (PR) (videoclipe)

Melhor Direção: Henrique Arruda, por Os Últimos Românticos do Mundo
Melhor Atriz: Cássia Damasceno, por Vai Melhorar
Melhor Atriz Coadjuvante: Valéria Monã, por Egum
Melhor Ator: Carlos Eduardo Ferraz, por Os Últimos Românticos do Mundo
Melhor Ator Coadjuvante: Ícaro Negroni, por Aperto, e Luiz Carlos Vasconcelos, por Menino Azul
Melhor Roteiro: Vai Melhorar, escrito por Pedro Fiuza
Melhor Fotografia: Obscura, por Rafael Ismael
Melhor Figurino: Os Últimos Românticos do Mundo, por Maria Esther Albuquerque
Melhor Direção de Arte: Aperto, por Luiz Áureo
Melhor Montagem: Os Últimos Românticos do Mundo, por Sylara Silvério
Melhor Trilha Sonora: A Vida é Coisa que Segue, por Rubinho Jacobina e Rodrigo Sá
Melhor Cartaz: Egum, por Simba e Yuri Costa

MENÇÃO HONROSA
A Única coisa que Entendo como Norte é a Liberdade, de Luciana Cezário (MG)
Lama, de Virgínia de Ferrante (SP)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)

Foto: Barbara Hostin.

Morre, aos 87 anos, a atriz Eva Wilma

por: Cinevitor
A atriz, em 2012, no Festival de Gramado: homenageada.

Morreu neste sábado, 15/05, aos 87 anos, a atriz Eva Wilma, considerada uma das maiores artistas do país. Ela estava internada há um mês no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, por conta de problemas cardíacos e renais. Há uma semana foi diagnosticada com câncer de ovário e não resistiu devido a uma insuficiência respiratória ocasionada pela disseminação da doença pelo corpo.

Nascida em 14 de dezembro de 1933, na capital paulista, iniciou sua carreira artística aos quatorze anos como bailarina clássica. Fez parte do São Paulo Ballet e logo depois foi convidada por José Renato, produtor e diretor do Teatro Brasileiro de Comédia, para inaugurar a primeira turma de teatro de arena. Nessa época, se destacou em diversos espetáculos, como Judas em Sábado de Aleluia, A Megera Domada e Queridinha Mamãe.

Seu primeiro trabalho nas telonas aconteceu em 1953 na comédia Uma Pulga na Balança, do cineasta italiano Luciano Salce, realizada pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz. Dirigida por Armando Couto, atuou ao lado de Procópio Ferreira em O Homem dos Papagaios e A Sogra. Também participou de O Craque e O Cantor e o Milionário, ambos de José Carlos Burle, e protagonizou Chico Viola Não Morreu, cinebiografia do cantor Francisco Alves. Ganhou destaque em Cidade Ameaçada, de Roberto Faria; A Ilha, de Walter Hugo Khouri; O Quinto Poder, de Alberto Pieralisi; entre outros.

Em 1968, fez teste para participar do filme Topázio, de Alfred Hitchcock. Mesmo aplaudida pela equipe, perdeu o papel para uma atriz alemã. Porém, a carreira internacional aconteceu com outras produções, como: Noites Quentes em Copacabana e Convite ao Pecado, do cineasta alemão Horst Hächler.

No cinema brasileiro também se destacou em São Paulo, Sociedade Anônima, de Luiz Sérgio Person; Jogo Perigoso, de Luis Alcoriza e Arturo Ripstein; A Arte de Amar Bem, baseado na peça homônima de Silveira Sampaio; Asa Branca: Um Sonho Brasileiro, de Djalma Limongi Batista; O Menino Arco-Íris, de Ricardo Bandeira; Feliz Ano Velho, de Roberto Gervitz; Veias e Vinhos – Uma História Brasileira, de João Batista de Andrade; O Signo da Cidade, de Carlos Alberto Riccelli; A Guerra dos Vizinhos, de Rubens Xavier; e o curta Minha Mãe, Minha Filha, de Alexandre Estevanato.

Além do sucesso no teatro e no cinema, Eva Wilma se tornou uma das maiores atrizes da TV brasileira. Sua estreia nas telinhas aconteceu em 1953, no seriado Namorados de São Paulo. Posteriormente, Cassiano Gabus Mendes mudou o título da série para Alô, Doçura, que contava também com John Herbert, com quem foi casada por mais de vinte anos, no elenco. O seriado, que durou dez anos, entrou para o Guiness Book como o mais longo do país e rendeu o Troféu Imprensa, em 1964, de Destaque do Ano para Eva Wilma. O casal ainda trabalhou em outras diversas produções.

Vilã inesquecível na novela A Indomada: premiada.

Na década de 1970, já casada com Carlos Zara, participou de novelas de grande sucesso, entre elas, Meu Pé de Laranja Lima e Nossa Filha Gabriela, ambas de Ivani Ribeiro. Ganhou ainda mais destaque ao interpretar as gêmeas Ruth e Raquel, na primeira versão de Mulheres de Areia. Atuou também em A Barba Azul, A Viagem, O Julgamento, Roda de Fogo e no remake de O Direito de Nascer.

Depois de sua passagem pela TV Tupi, foi contratada pela Rede Globo e interpretou outros diversos personagens marcantes. Trabalhou em Plumas e Paetês, Elas por Elas, Que Rei Sou Eu?, Ciranda de Pedra, Transas e Caretas, Sassaricando, Pedra sobre Pedra, O Mapa da Mina, Pátria Minha, História de Amor, O Rei do Gado, Esperança, Fina Estampa, Verdades Secretas, entre outras. Em A Indomada, de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, interpretou a cômica e perversa vilã Maria Altiva Pedreira Mendonça de Albuquerque, um de seus papéis mais marcantes.

Com tantos trabalhos de sucesso, Eva Wilma recebeu diversos prêmios. No teatro, foi consagrada com o Prêmio Shell, Prêmio Molière e Prêmio Sharp pela peça Queridinha Mamãe. Pela Associação Paulista de Críticos de Artes recebeu o Troféu APCA três vezes pelas novelas Mulheres de Areia, A Viagem e A Indomada. Sua trajetória inclui ainda: Prêmio Assis Chateaubriand, Prêmio Globo de TV, Troféu Roquette Pinto, Prêmio Saci, Prêmio Governador do Estado, Troféu Imprensa, Prêmio Aplauso Brasil, Troféu Mário Lago, entre muitos outros.

Foi homenageada no Festival de Cinema de Vitória, Curta Santos, Festival de Cinema de Maringá, Festival de Cinema da Lapa, CinEuphoria, em Portugal, Festival de Gramado com o Troféu Cidade de Gramado, entre outros. Ainda nas telonas, foi premiada no Cine PE e no Curta Caicó. Em 2020, recebeu o Prêmio Cesgranrio de Teatro de carreira honorária. Na década de 1960, por conta do seriado O Amor Tem Cara de Mulher, da TV Tupi, foi homenageada em Cuba. Além disso, também se destacou em importantes festivais internacionais, como Berlim e Veneza.

Na vida pessoal, um dos momentos marcantes foi sua participação, em 1968, na Passeata dos Cem Mil, uma manifestação popular contra a ditadura militar brasileira, ao lado das atrizes Eva Todor, Tônia Carrero, Leila Diniz, Odete Lara e Norma Bengell. Além disso, em 2016, foi hospitalizada por conta de uma embolia pulmonar leve, permanecendo internada por três semanas.

Seu último trabalho na TV foi na novela O Tempo Não Para. No cinema, fez parte do elenco do inédito As Aparecidas, de Ivan Feijó.

Fotos: Edison Vara/Pressphoto e Rede Globo.

A Mulher na Janela

por: Cinevitor

The Woman in the Window

Direção: Joe Wright

Elenco: Amy Adams, Gary Oldman, Anthony Mackie, Fred Hechinger, Wyatt Russell, Brian Tyree Henry, Jennifer Jason Leigh, Jeanine Serralles, Mariah Bozeman, Julianne Moore, Daymien Valentino, Anna Cameron, Myers Bartlett, Haven Paschall, Ben Davis, Blake Morris, Donat Balaj, Liza Colón-Zayas, Rand Guerrero, Gigi Jones, Marcella Lentz-Pope, Tracy Letts, Ava Matlock, Amanda Rabinowitz, Arianna Santos.

Ano: 2021

Sinopse: A psicóloga infantil Anna Fox sofre de agorafobia. Confinada em casa, ela começa a observar pela janela a vida aparentemente perfeita dos vizinhos da frente. Um dia, ela acaba sendo testemunha de um crime violento, que vira sua vida de cabeça para baixo. Baseado no best-seller de Tracy Letts, este suspense psicológico revela segredos terríveis e mostra que ninguém é o que parece.

Nota do CINEVITOR: