Dirigido por Matheus Souza, de Apenas o Fim e Tamo Junto, Me Sinto Bem Com Você estreia no dia 20 de maio exclusivamente no Amazon Prime Video. Filmado durante a pandemia de Covid-19, em apenas um mês, o longa conta com a atriz e cantora Manu Gavassi no elenco, que assina também como produtora associada.
O filme apresenta cinco histórias de amor em tempos de quarentena. Um casal de ex-namorados troca mensagens pela primeira vez desde o término; duas jovens que acabaram de se apaixonar vivem o medo da relação esfriar pela distância; irmãs que se afastaram antes da pandemia tentam retomar a amizade e redescobrir a importância da família; dois ficantes em um relacionamento sem rótulos exploram meios de sobreviver à ausência do toque; e um casal que não se aguenta mais tenta lidar com a obrigação da convivência 24 horas por dia. Pessoas, em meio ao isolamento social, fazendo de tudo para se manterem próximas.
O elenco conta também com Matheus Souza, Richard Abelha, Amanda Benevides, Thuany Parente, Clarissa Müller, Gabz, Isabella Moreira, Victor Lamoglia e Thati Lopes. Produzido por Gustavo Baldoni e Mário Peixoto, da Delicatessen Filmes, o roteiro é assinado por Souza com a colaboração de Gavassi, Amanda Benevides e Gabz. Camila Cornelsen é responsável pela direção de fotografia, Ana Arietti pela direção de arte, Carol Roquete pelo figurino, Paula Vidal pela maquiagem e Rodrigo Daniel Melo pela edição.
Programada para acontecer entre os dias 13 e 21 de agosto, a 49ª edição do Festival de Cinema de Gramado seguirá os moldes implementados na edição anterior, que foi pioneira no Brasil ao mesclar o digital com a televisão.
O evento prepara para este ano uma edição on-line e com exibição oficial pelo Canal Brasil. A decisão parte do entendimento de que é necessário manter a realização, mas de forma segura, diante do cenário da pandemia de Covid-19, e como importante janela para o setor audiovisual, já bastante impactado: “Seja pela televisão, pelo computador, pelo celular ou pelo tablet. Vamos levar Gramado para a casa dos brasileiros. Enquanto ainda não podemos nos reunir nas salas de cinema, vamos aproveitar o melhor do audiovisual gaúcho, brasileiro e latino do conforto do sofá da nossa casa”, disse Diego Scariot, diretor de eventos da Gramadotur, autarquia municipal responsável pela realização do festival.
Exibidor oficial do evento, o Canal Brasil reforça sua parceria de décadas com Gramado que ganhou mais um capítulo na última edição. O canal será novamente a tela oficial das Mostras Competitivas: longas-metragens brasileiros e estrangeiros e curtas-metragens brasileiros. Como novidade, o Canal Brasil irá exibir, também na grade linear, os longas-metragens gaúchos, dando mais visibilidade às produções do Rio Grande do Sul. Os curtas-metragens gaúchos ficarão disponíveis no serviço de streaming Canal Brasil Play.
Além da exibição inédita, o Canal mantém sua cobertura jornalística e a transmissão ao vivo da cerimônia de premiação. O conteúdo terá espaço no canal de TV por assinatura, disponível pelas principais operadoras do país.
Outra parceira que retorna nesta 49ª edição é a TVE-RS. A emissora pública gaúcha será mais uma vez palco da coletiva de lançamento do evento e revelação dos filmes concorrentes, prevista para primeira quinzena de julho. A emissora irá exibir, também, os curtas-metragens produzidos no estado, os debates com realizadores gaúchos e as cerimônias de premiação. Uma das novidades da edição será a exibição dos filmes e debates em quatro programas.
Para Caio Klein, diretor geral da TVE, firmar novamente essa parceria é um compromisso de respeito com os produtores e realizadores gaúchos: “O Festival de Gramado é um orgulho para o nosso estado. São quase 50 anos de uma história de resistência e amor pelo cinema. Poder ter a TVE como parceira desse evento e levar para nosso público o que está sendo produzido por cineastas gaúchos nos orgulha muito”, comentou.
Mesmo com a dificuldade enfrentada pelo setor audiovisual no Brasil e na América Latina, a 49ª edição do Festival de Cinema de Gramado apresentou um aumento de 14% no número de filmes inscritos para as mostras de curtas-metragens brasileiros (CMB), longas-metragens brasileiros (LMB) e longas-metragens estrangeiros (LME).
Produções de 23 estados e do Distrito Federal estão entre os inscritos. São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, Paraná e Minas Gerais são os estados que concentram o maior número de produções. Entre os inscritos estrangeiros, estão produções de países como Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Espanha, México, Peru e Uruguai.
Ao total, foram 760 filmes inscritos: 133 longas-metragens brasileiros, 45 longas-metragens estrangeiros e 582 curtas-metragens brasileiros participarão da seleção. Na série histórica, computada desde 2012, os números colocam a edição como a quarta com maior número de produções inscritas.
A organização comemora os resultados positivos e agradece pela confiança dos realizadores no evento, ainda que em um cenário desafiador: “Sabemos que é um momento difícil para a cadeia do audiovisual. Ter recebido esse número de inscrições em um momento tão difícil reforça nosso compromisso com o setor e nos garante a confiança para realizar mais um Festival. Queremos agradecer a todos os realizadores que confiaram seus filmes a Gramado”, comenta a presidente da Gramadotur, Rosa Helena Volk.
Vale lembrar que as inscrições para curtas e longas gaúchos seguem até o dia 25 de maio. Os regulamentos de cada mostra, bem como as fichas de inscrição, podem ser acessados no site oficial do evento.
Cena do longa Canto dos Ossos, de Petrus de Bairros e Jorge Polo.
Para comemorar o lançamento da plataforma Embaúba Play, acontecerá, entre os dias 14 de maio e 12 de junho, a 1ª Mostra Embaúba Play, gratuita, com 80 produções entre longas, médias e curtas divididos em seis programas; todos com curadorias e temáticas específicas.
Na abertura e encerramento do festival será exibido o curta Sem Título #1: Dance of Leitfossil, de Carlos Adriano, que ficará disponível durante os três primeiros e os três últimos dias da mostra. O filme faz parte da série Apontamentos para uma AutoCineBiografia (em Regresso).
Entre os destaques da programação, a seleção apresentará dez longas do catálogo da distribuidora Embaúba Filmes, todos ainda não exibidos em circuito comercial, sendo dois deles totalmente inéditos: Aqui Jaz Teu Esquema, de Gabraz Sanna; e o documentário Brizolão, de Jéferson, que tem como tema a educação pública no Brasil, a partir da experiência dos CIEPs, projeto de Brizola e Darcy Ribeiro.
A estreia da plataforma também contará com uma exibição especial, em protesto contra o descaso com a Cinemateca Brasileira. O média A Grávida da Cinemateca, de Christian Saghaard, acompanha Isabel, funcionária e pesquisadora da instituição, que se descobre grávida ao mesmo tempo em que é informada de que Cinemateca Brasileira irá fechar, e todos serão demitidos. Indignada, ela resolve agir.
A plataforma traz uma proposta inédita no país: oferecer boa parte da produção nacional recente, a preço acessível, trazendo inclusive obras inéditas em circuito comercial, que foram exibidas apenas em festivais. Esta é uma plataforma especializada em cinema brasileiro contemporâneo, que organiza e facilita o acesso aos longas, médias e curtas, a partir de um recorte curatorial. Outra particularidade do serviço é que o aluguel será avulso, assim não será necessário fazer uma assinatura fixa.
Cena do filme Eu, Empresa, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo.
Daniel Queiroz, curador da plataforma, acredita que “as pessoas que se interessam por cinema reconhecerão, na Embaúba Play, um porto seguro para encontrar bons títulos, que fujam do óbvio, e que irão se dispor a pagar pelos conteúdos, por saberem que desta forma vão estar contribuindo de forma direta com os filmes (que ficam com 60% dos recursos arrecadados) e com a manutenção da própria plataforma”.
Já no seu lançamento, a Embaúba Play conta com mais de 300 títulos, trazendo obras de nomes de ponta do cinema independente nacional, como Adirley Queirós, Affonso Uchôa, André Novais Oliveira, Bruno Safadi, Felipe Bragança, Gabriel Mascaro, Guto Parente, Helena Ignez, Juliana Rojas, Kleber Mendonça Filho, Leonardo Mouramateus, Marcelo Caetano, Marcelo Pedroso, Marco Dutra, Marília Rocha, Maya Da-Rin, Paula Gaitán, Renata Pinheiro, Rodrigo de Oliveira, Sandra Kogut e Thiago Mendonça.
Traz também filmes de cineastas que se destacam pelos seus trabalhos em curta metragem, como Ana Carolina Soares, Fábio Leal, Distruktor, Karen Akerman, Marcellvs, Marco Antônio Pereira, Marcos Curvelo, Rafael Urban, Sávio Leite e Thais Fuginaga.
“O projeto surge de um incômodo antigo com a dificuldade de acesso a muitos filmes brasileiros incríveis que, depois de exibidos no circuito de mostras e festivais, por vezes somem do mapa. A plataforma começou a ser concebida em 2013, bem antes desse boom de plataformas que estamos vivendo”, explica Queiroz. “O diferencial da Embaúba Play é o seu acervo, o conjunto de obras reunidas, que dão a conhecer parte significativa da produção brasileira recente, em especial filmes de perfil mais independente, muitos dos quais ainda não estão disponíveis em nenhuma das grandes plataformas de streaming. Também haverá a disponibilização de filmografias de nomes importantes do cinema brasileiro contemporâneo, que muitas vezes são conhecidos apenas pelos longas-metragens ou pelos filmes mais recentes”.
Conheça os programas e os filmes da 1ª Mostra Embaúba Play:
PRÉ-ESTREIAS E LANÇAMENTOS DA EMBAÚBA FILMES
Aqui Jaz Teu Esquema, de Gabraz Sanna Brizolão, de Jéferson É Rocha e Rio, Negro Leo, de Paula Gaitán Entre Nós Talvez Estejam Multidões, de Aiano Bemfica e Pedro Maia de Brito Espero que Esta te Encontre e que Estejas Bem, de Natara Ney Eu, Empresa, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo Fé e Fúria, de Marcos Pimentel Kevin, de Joana Oliveira Pajéu, de Pedro Diógenes Rua Guaicurus, de João Borges
10+15 – PULSÕES DE UM CINEMA BRASILEIRO *Com curadoria de Daniel Queiroz, da Embaúba Filmes, apresenta produções nacionais, sendo 10 longas e 15 curtas, todos produzidos entre 2010 e 2019. São filmes bastante autorais, cujo conjunto exacerba a força do cinema brasileiro recente. Vários deles foram premiados em festivais no Brasil e exterior.
LONGAS
A Cidade é uma Só?, de Adirley Queirós A Vizinhança do Tigre, de Affonso Uchôa Ela Volta na Quinta, de André Novais Oliveira Fakir, de Helena Ignez Girimunho, de Clarissa Campolina e Helvécio Marins Jr. Martírio, de Vincent Carelli O Clube dos Canibais, de Guto Parente O que se Move, de Caetano Gotardo Os Dias Com Ele, de Maria Clara Escobar Retratos de Identificação, de Anita Leandro
CURTAS
A Maldição Tropical, de Luisa Marques e Darks Miranda As Aventuras de Paulo Bruscky, de Gabriel Mascaro Casa Forte, de Rodrigo Almeida Confidente, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes El Meraya, de Melissa Dullius e Gustavo Jahn Mains Propres, de Louise Botkay Mamata, de Mascus Curvelo Na Missão, com Kadu, de Aiano Bemfinca, Kadu Dantas e Pedro Maia de Brito Nada é, de Yuri Firmeza Nova Dubai, de Gustavo Vinagre O Duplo, de Juliana Rojas O Porto, de Clarissa Campolina, Luiz Pretti, Ricardo Pretti e Julina de Simone Retrato n.1 povo acordado e suas mil bandeiras, de Edy Yatri Ioschpe Travessia, de Safira Moreira Vando Vulgo Vedita, de Leonardo Mouramateus
TAMBÉM SOMOS RASCUNHOS *Curadoria de Ewerton Belico
Cidade Desterro, de Gláucia Soares Elegia de um Crime, de Cristiano Burlan Éramos 7 hoje 6, de Francisco Valença Pereira La llamada, de Gustavao Vinagre Mundo Incrível Remix, de Gabriel Martins O Clube, de Allan Ribeiro Pontes Sobre Abismos, de Aline Motta Santos Dumont Pré-Cineasta?, de Carlos Adriano Uma Noite Sem Lua, de Castiel Vitorino Brasileiro Vida, sobre Maria Gladys, de Paula Gaitán
TESTEMUNHAR, FABULAR, EXISTIR – MODULAÇÕES DE UM QUILOMBOCINEMA BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO *Curadoria de Tatiana Carvalho Costa
(Outros) Fundamentos, de Aline Motta A Felicidade Delas, de Carol Rodrigues Brooklin, de Coletivo CineLeblon Estado de Neblina, de Bruno Ramos Looping, de Maick Hannder Obatala, de Sebastian Wiedemann Pattaki, de Everlane Moraes Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira Relatos Tecnopobres, de João Batista Silva Tudo o que é apertado rasga, de Fábio Rodrigues Filho Um Ensaio Sobre a Ausência, de David Aylan
ORGIA OU O CINEMA QUE DEU CRIA *Curadoria de Victor Guimarães
Aluguel: o filme, de Lincoln Péricles Antes da Encanteria, de Paula Soares, Elena Meirelles, Gabriela Pessoa, Jorge Polo e Lívia de Paiva Batguano, de Tavinho Teixeira Bom Dia Carlos, de Gurcius Gewdner Canto dos Ossos, de Petrus de Bairros e Jorge Polo Os anos 3000 eram feitos de lixo ou (quando a dignidade da raça humana se afogou no chorume estático da arte da hipocrisia), de Cleyton Xavier, Clara Chroma e Ana All Ossos, de Helena Ignez Remixcracho, de Léo Pyrata Rodson ou (Onde o Sol Não Tem Dó), de Cleyton Xavier, Clara Chroma e Orlok Sombra Waleska Molotov, de Amanda Seraphico
A FLUIDEZ DA FORMA NO CINEMA INDÍGENA *Curadoria de Júnia Torres
ATL: Acampamento Terra Livre, de Edgar Kanaykõ Xakriabá Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio, de Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes e Edna Ximenes Bimi, Shu Ikaya, de Isaka Huni Kuin, Siã Huni Kuin e Zezinho Yube Nhema’en Tenondere – Além do Olhar, de Alberto Alvares O Verbo se fez Carne, de Ziel Karapotó Teko Haxy – Ser Imperfeita, de Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro Tekowe Nhepyrun – A origem da Alma, de Alberta Alvares Topawa, de Kamikia Kisedje e Simone Giovine Urihi Haromatipë – Curadores da terra-floresta, de Morzaniel Ɨramari Yanomami Wai’a Rini, de Divino Tserewahú Yãmîyhex: As Mulheres-Espírito, de Sueli Maxakali e Isael Maxakali Yvy Pyte – Coração da Terra (Guaiviry), de Genito Gomes e Johnn Nara Gomes ZAWXIPERKWER KA’A – Guardiões da Floresta, de Jocy Guajajara e Milson Guajajara
*A 1ª Mostra Embaúba Play foi viabilizada por meio da Lei Aldir Blanc/ Estado de Minas Gerais.
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro: curta catarinense premiado.
O Hot Docs é considerado o maior festival, conferência e mercado de documentário da América do Norte. Com a missão de promover e celebrar a arte documental, sua programação destaca filmes canadenses e também internacionais.
Fundado em 1993, pela Documentary Organisation of Canada, o Hot Docs, Canadian International Documentary Festival, tornou-se uma entidade individual em 1996 com a intenção de ampliar e apoiar o trabalho de documentaristas canadenses e internacionais para promover a excelência na produção de seus filmes.
Neste ano, em sua 28ª edição, os vencedores do Júri Oficial foram anunciados na sexta-feira, 07/05. Já os premiados pelo voto popular foram revelados nesta segunda, 10/05. O curta brasileiro A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro, ficou entre os cinco melhores segundo o público; produzido pela catarinense Gata Maior Filmes, o filme aborda de modo singular o passado escravista e seus ecos, a partir de uma inédita história do período colonial brasileiro.
Além disso, o cinema brasileiro marcou presença na programação com outras produções, entre elas: Limiar, de Coraci Ruiz; A Última Floresta, de Luiz Bolognesi; Segredos do Putumayo, de Aurélio Michiles; Cercados, de Caio Cavechini; Você Não é um Soldado, de Maria Carolina Telles e Aleksei Abib; e as coproduções La Opción Cero, de Marcel Beltrán (Cuba/Brasil/Colômbia), e Amor Rebelde, de Alejandro Bernal (Colômbia/Canadá/Brasil).
O Júri Oficial foi formado por: Raul Niño Zambran, Michèle Stephenson e Patricia Rozema na mostra canadense de longa-metragem; Sheila Nevins, Kazuhiro Soda e Toni Kamau na mostra internacional de longas; Atom Egoyan, José F. Rodriguez e Rasha Salti na mostra de médias-metragens; e Miryam Charles, Poh Si Teng e Adriana Chartrand nas mostras de curtas.
A cada ano, o festival exibe mais de 200 documentários de vários países, entre mostras competitivas e programas temáticos; a programação conta também com o Hot Docs Forum e outras atividades paralelas. Além disso, o Hot Docs é reconhecido como um festival de qualificação para o Oscar nas categorias de melhor documentário e melhor curta documental.
Conheça os vencedores do Hot Docs 2021:
JÚRI OFICIAL
MELHOR DOCUMENTÁRIO CANADENSE | LONGA-METRAGEM zo reken, de Emanuel Licha
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI | DOCUMENTÁRIO CANADENSE One of Ours, de Yasmine Mathurin
PRÊMIO CINEASTA CANADENSE EMERGENTE Elle-Máijá Tailfeathers, por Kímmapiiyipitssini: The Meaning of Empathy
MELHOR DOCUMENTÁRIO INTERNACIONAL Ostrov – Lost Island, de Svetlana Rodina e Laurent Stoop (Suíça)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI | DOCUMENTÁRIO INTERNACIONAL School of Hope, de Mohamed El Aboudi (Finlândia/França/Marrocos)
PRÊMIO CINEASTA EMERGENTE INTERNACIONAL Annabel Verbeke, por Four Seasons in a Day(Bélgica/Noruega/Croácia)
MENÇÃO HONROSA | CINEASTA EMERGENTE INTERNACIONAL Margaret Byrne, por Any Given Day (EUA)
MELHOR DOCUMENTÁRIO | MÉDIA-METRAGEM Silent Voice, de Reka Valerik (França/Bélgica)
MENÇÃO HONROSA | MÉDIA-METRAGEM Sunny, de Keti Machavariani (Geórgia)
MELHOR DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM INTERNACIONAL The Doll, de Elahe Esmaili (Irã)
PRÊMIO BETTY YOUSON | MELHOR CURTA-METRAGEM CANADENSE Ain’t No Time for Women, de Sarra El Abed
PRÊMIO BETTY YOUSON | MENÇÃO HONROSA The Hairdresser, de Lorraine Price
PRÊMIO LINDALEE TRACEY Cailleah Scott-Grimes, por Between Us (Canadá)
PRÊMIO DON HAIG Bangla Surf Girls, produzido por Lalita Krishna e dirigido por Elizabeth D. Costa (Canadá)
PRÊMIOS DO PÚBLICO | ROGERS AUDIENCE AWARD
TOP 5 | CANADÁ
FANNY: The Right to Rock, de Bobbi Jo Hart Kímmapiiyipitssini: The Meaning of Empathy, de Elle-Máijá Tailfeathers Someone Like Me, de Sean Horlor e Steve J. Adams Still Max, de Katherine Knight Hell or Clean Water, de Cody Westman
TOP 20
Dear Future Children, de Franz Böhm (Alemanha/Reino Unido/Áustria) Writing with Fire, de Rintu Thomas e Sushmit Ghosh (Índia) FANNY: The Right to Rock, de Bobbi Jo Hart (Canadá) Kímmapiiyipitssini: The Meaning of Empathy, de Elle-Máijá Tailfeathers (Canadá) Someone Like Me, de Sean Horlor e Steve J. Adams Still Max, de Katherine Knight (Canadá) Hell or Clean Water, de Cody Westman (Canadá) Subjects of Desire, de Jennifer Holness (Canadá) Street Gang: How We Got to Sesame Street, de Marilyn Agrelo (EUA) One of Ours, de Yasmine Mathurin (Canadá) A Once and Future Peace, de Eric Daniel Metzgar (EUA) We Are the Thousand, de Anita Rivaroli (Itália) Firestarter – The Story of Bangarra, de Wayne Blair e Nel Minchin (Austrália) Imad’s Childhood, de Zahavi Sanjavi (Suécia/Letônia/Iraque) It Is Not Over Yet, de Louise Detlefsen (Dinamarca) Rebel Hearts, de Pedro Kos (EUA) With Drawn Arms, de Glenn Kaino e Afshin Shahidi (EUA/México) Spirit to Soar, de Tanya Talaga e Michelle Derosier (Canadá) In the Same Breath, de Nanfu Wang (EUA/China) Summer of Soul (…Or, When the Revolution Could Not Be Televised), de Ahmir “Questlove” Thompson (EUA)
TOP 5 | CURTAS
1º: A Concerto Is a Conversation, de Kris Bowers e Ben Proudfoot (EUA/Canadá) 2º: The Hairdresser, de Lorraine Price (Canadá) 3º: Mary Two-Axe Earley: I Am Indian Again, de Courtney Montour (Canadá) 4º: Recorder Queen, de Sophie Raymond (Austrália) 5º (empate): The Train Station, de Lyana Patrick (Canadá) e A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (Brasil)
TOP 5 | MÉDIA-METRAGEM
Spirit to Soar, de Tanya Talaga e Michelle Derosier (Canadá) Becoming, de Isabel Vaca (México) Holy Bread, de Rahim Zabihi (Irã) Only I Can Hear, de Itaru Matsui (Japão/Canadá) Dropstones, de Caitlin Durlak (Canadá)
Dandara Fernandes e Débora Arruda em Abjetas 288: curta premiado.
Foram anunciados neste domingo, 09/05, em uma cerimônia virtual, os vencedores da segunda edição do AFRONTE – Festival de Cinema LGBTQIAP+, que aconteceu em formato on-line. O evento teve o cuidado em representar a pluralidade da sigla LGBTQIAP+ na frente e atrás das telas, desta vez não apenas por profissionais que ocupam o cargo de direção, mas ampliando a representação para outros cargos chaves.
Neste ano, foram 227 filmes inscritos, das cinco regiões do Brasil, e 26 selecionados divididos em quatro mostras competitivas; a curadoria foi formada por André Santos, Ronaldo Melo, Rosy Nascimento, Tereza Duarte e Vitória Real.
O Júri Oficial contou com Anti Ribeiro, Helio Ronyvon, Julia Morais, Pipa Dantas, Fabíola Silva e Marlom Meirelles; o Júri da Crítica, formado por membros da ACCiRN, Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte, contou com Laisa Trojaike, Sihan Felix e Thales Azevedo.
O festival teve caráter competitivo e concedeu oito prêmios livres e três prêmios de melhor filme (premiação no valor de R$ 500,00) pelo Júri Oficial; além de quatro prêmios do Júri Popular, com votação pelo site.
O AFRONTE teve sua primeira edição em dezembro de 2019 e se preocupou em ser o primeiro festival de cinema do Rio Grande do Norte a trazer em sua programação apenas filmes dirigidos por profissionais LGBTQIAP+, priorizando as narrativas que dessem destaque ao protagonismo desse nicho.
Conheça os vencedores do II AFRONTE:
JÚRI OFICIAL | MELHOR FILME Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão (SE) Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP)
JÚRI DA CRÍTICA | MELHOR FILME O que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
JÚRI OFICIAL | PRÊMIOS LIVRES
Prêmio John Waters: Etruska Waters em: O Tombamento da Republiqueta, de Thiago Bezerra Benites (PR) Prêmio Marsha P. Johnson: Tenebrosas?, de Jhonatan Bào (SP) Prêmio Lilly Wachowski: Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE) Prêmio Jorge Lafond: Agachem, Segurem, Formem, Arrasem, de Caio Baú (SP) Prêmio Liberdade: Meninos Rimam, de Lucas Nunes (SP) Prêmio Partes de Mim: À Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente, de Bruna Barros e Bruna Castro (BA) Prêmio Cartografia de Afetos: Acesso, de Julia Leite (SP) Prêmio Memória Viva: Joãosinho da Goméa, O Rei do Candomblé, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra (RJ)
JÚRI POPULAR | MELHOR FILME
Mostra Afetos: Meninos Rimam, de Lucas Nunes (SP) Mostra O que Não Somos: Agachem, Segurem, Formem, Arrasem, de Caio Baú (SP) Mostra Devires: Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão (SE) Mostra Trajetórias: Encruza, de Bruna Andrade, Gleyser Ferreira, Maíra Oliveira e Uilton Oliveira (RJ)
Cena do curta Corações Encouraçados, de Jamile Coelho e Cintia Maria.
Foram anunciados neste sábado, 08/05, os vencedores da quinta edição do ANIMAÍ! – Encontro Baiano de Animação e Games. Foram dezenas de horas de webnários, palestras e workshops; e 51 trabalhos exibidos entre os entre os meses de abril e maio. A premiação contemplou filmes em curtas e longas metragens de animação, bem como jogos e rendeu menções honrosas.
Além de homenagear o designer e ilustrador Sandro Lopes, da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), falecido em abril devido a complicações da Covid-19, o ANIMAÍ! rendeu também homenagens àquelas pessoas que levam para frente a animação brasileira. Junto com isso, o evento trouxe boas notícias como a criação do canal de streaming Nordestina Play, organizado pelos produtores Anderson Soares, Aline Cléa e Leonardo Silva, cujo foco em produções brasileiras permitirá uma maior divulgação do que é feito tanto no Nordeste quanto em outras regiões.
Com um alcance de visualizações dos filmes que chegou a mais de 500 transmissões pelos canais de streaming, além das presença de mais de 600 pessoas em palestras, workshops e webnarios, o ANIMAÍ!, após um hiato de dez anos, volta a se consolidar como um dos mais expressivos eventos da animação brasileira.
Conheça os vencedores do V ANIMAÍ!:
MOSTRA COMPETITIVA ANIMAÇÕES
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO BAIANO Corações Encouraçados, de Jamile Coelho e Cintia Maria
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO NACIONAL @disexta, de André Catoto (SP)
MELHOR SÉRIE DE ANIMAÇÃO Icamiabas na Cidade Amazônia, de Otoniel Oliveira (PA)
MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO Ritos de Passagem, de Chico Liberato (BA)
MENÇÃO HONROSA DE CURTA DE ANIMAÇÃO BAIANO Maria Quitéria – Honra e Glória, de Antonio Silva
MENÇÃO HONROSA DE CURTA DE ANIMAÇÃO NACIONAL Mitos Indígenas em Travessia, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues (SP)
MENÇÃO HONROSA PELO CONJUNTO DA OBRA Wesley Rodrigues, por Viagem na Chuva e O Violeiro Fantasma
MENÇÃO HONROSA PELA TRAJETÓRIA HISTÓRICA NA ANIMAÇÃO Marcelo Marão, por O Muro Era Muito Alto e Até a China
MENÇÃO HONROSA | SÉRIE DE ANIMAÇÃO Pixcodelics, de Marco Alemar (BA)
DESTAQUE DA DIVERSIDADE NA ANIMAÇÃO | OBRA DIRIGIDA POR MULHER Apneia, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (PR)
DESTAQUE DA DIVERSIDADE NA ANIMAÇÃO | OBRA DIRIGIDA POR REALIZADORES NEGROS Quando a Chuva Vem?, de Jeferson Batista (PE)
DESTAQUE DA DIVERSIDADE NA ANIMAÇÃO | OBRA JOVEM REALIZADOR/REALIZADORA O Menino Cabeça de Flor, de Vanessa Heeger (BA)
MOSTRA COMPETITIVA DE GAMES
DESTAQUE DA DIVERSIDADE PARA JOVEM REALIZADOR Nyanroo The Supercat, de Golden Shelves (BA)
MELHOR GAME DESIGNER Nova Island, de Behemutt (SP)
MELHOR ÁUDIO No Place for Bravery, de Glitch Factory (DF)
MELHOR ARTE No Place for Bravery, de Glitch Factory (DF)
MELHOR GAME DA BAHIA Spaceship for Newbies, de Molotov Estúdios (BA)
Isabela Catão em Enterrado no Quintal, de Diego Bauer: curta premiado.
Foram anunciados neste sábado, 08/05, os vencedores da terceira edição do FESTCiMM, Festival de Cinema no Meio do Mundo, que aconteceu em formato totalmente on-line, por conta da pandemia de Covid-19, com caráter independente, cultural e educacional com filmes nacionais e internacionais.
A cerimônia virtual foi apresentada por Suzy Jardim e Alexandre Araújo e contou com uma apresentação especial de Levi Cintra. Neste ano, o ambientalista e documentarista Fernando Vitor, que produziu um legado de importantes registros que são atos de memória da luta ambiental e da história de Diadema, em São Paulo, foi o grande homenageado. Além dos filmes, divididos em categorias competitivas e não competitivas, a programação contou também com debates, oficinas e webnários.
O time de curadores para esta terceira edição foi formado por: João Paulo Campos e Gustavo Maan na Mostra Brasil; Oliver Stiller na Mostra Internacional; Augusto Bozzetti na Mostra Animação; Amanda Ramos na Mostra Foco: Pernambuco; Caio Luiz na Mostra No Meio da Noite; e Ricardo Peres na Mostra de longas-metragens.
O Júri Oficial contou com Amanda Mansur, Breno César e Murilo Morais na Mostra Brasil; Thaiz Freitas, Georges Senga e Tommy Germain na Mostra Internacional; Gabi Etinger, Thais Scabio e Vinícius Neves na Mostra Animação; Fábio Rogério, Manuela Aguiar e Joel Caetano na Mostra No Meio da Noite; Clarissa Kuschnir, Diomédio Piskator e Cristiane Oliveira na Mostra Longa-metragem; Cely Farias, Dayane Teles e Raildon Lucena na Mostra Foco: Pernambuco; e Paula Valadares, Marcos Buccini e Renan Bal-Heitz no Prêmio Seu Zé de melhor cartaz.
O Prêmio da Crítica foi formado por membros da ACCiRN, Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte: Arthur Zé, Beatriz Vaccari, Dênia Cruz, Gianfranco Marchi, Humberto Silva, Marcela Freire, Plínio Sá, Rômulo Sckaff, Sihan Felix e Tatiana Lima.
Conheça os vencedores do 3º FESTCiMM:
MOSTRA BRASIL
Prêmio Seu Zé | Melhor Filme: Enterrado no Quintal, de Diego Bauer (AM) Melhor Direção: Marco Antônio Pereira, por 4 Bilhões de Infinitos Menção Honrosa: Ser Feliz no Vão, de Lucas H. Rossi (RJ) e Último Gás, de Duda Gambogi (MG)
MOSTRA ANIMAÇÃO
Prêmio Seu Zé | Melhor Filme: Mãtãnãg, A Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG) Melhor Direção: Marco Arruda, por Magnética Melhor Roteiro: Missão Berço Esplêndido, escrito por Joel Caetano Melhor Fotografia: Nimbus, por Ricardo Bicudo Melhor Direção de Arte: Rasga Mortalha, por Raul Luna Melhor Som: Exterminador, por Gustavo Hikaru e Pedro Jácome Menção Honrosa: Maria Quitéria Honra e Glória, de Antonio Silva (BA)
MOSTRA LONGA-METRAGEM
Prêmio Seu Zé | Melhor Filme: Selvagem, de Diego da Costa (SP) Melhor Direção: Luan Cardoso e Milton Allencar Jr, por 21 Mão na Cabeça Melhor Roteiro: Selvagem, escrito por Vinícius Cabral, Vitor Drumond e Gabriela Gois Melhor Atriz: Prisma da Mata, por 21 Mão na Cabeça Melhor Ator: Roberto Bomtempo, por 21 Mão na Cabeça Melhor Fotografia: Ménage, por Luan Cardoso e Vinícius Duran Melhor Direção de Arte: Selvagem, por Patrícia Passos Melhor Montagem: A Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha, por Eduardo Consonni e Rodrigo T. Marques Melhor Música: Para Miguel, com Amor, por Evandro Correia, Lyon Autoestima, Nivaldo D’avila, Vitrola Mágica, Banda Pedra Roxa e Dois Imersos Melhor Som: Selvagem, por Fernando Ianni, Joyce Brandão, Eduardo Barbosa, Rafael Ribeiro e Carolina Barranco Menção Honrosa: Francisco Gaspar, por Ménage Menção Honrosa: Luciene, de Juliana Curvo (MT) Menção Honrosa: Para Miguel, com Amor, de Daniel Neves (SP)
MOSTRA FOCO: PERNAMBUCO
Prêmio Seu Zé | Melhor Filme: Memórias Submersas, de William Tenório (Afogados da Ingazeira) Melhor Direção: Djaelton Quirino, por D-20 Vermelha Melhor Roteiro: Pega-se Facção, escrito por Thaís Braga Melhor Atriz: Rosa Amorim, por Canudos em Minha Pele Melhor Ator: Alex Pessoa, por D-20 Vermelha Melhor Fotografia: Memórias Submersas, por Adalberto Oliveira Melhor Direção de Arte: Canudos em Minha Pele, por Rosa Amorim Melhor Montagem: Pega-se Facção, por Silara Silvério e Twany Moura Melhor Música: D-20 Vermelha, por Alba Chalegre, Ju Vieira, Leandro Vaz, Luca Lemos, Tocha Ribeiro, Lula Calixto, Coco Raízes e Cícero Gomes Melhor Som: Memórias Submersas, por Richard Soares Menção Honrosa: Nhandesy, de Graciela Guarani (Jatobá) Menção Honrosa: Vídeo-poema sobre Maternidade, de Amandine Goisbault (Paudalho)
MOSTRA NO MEIO DA NOITE
Prêmio Seu Zé | Melhor Filme: O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli (RJ) Menção Honrosa: Miragem, de Bruna Guido (PB) Menção Honrosa: Tumbaká, de Fabinho Santinho (SP) Menção Honrosa: Antônia, de Flávio Carnielli (SP)
MOSTRA INTERNACIONAL
Prêmio Seu Zé | Melhor Filme: Death Offers Life – Last Moments of Vincent Van Gogh, de Saheer Abbas (Índia) Melhor Direção: Kaan Orgunmat, por Stimuli Melhor Roteiro: Anagnórisis, escrito por Laurentino J. Dueñas Herrero Melhor Atriz: Dibyajyoti Marndi, por Kukli Melhor Ator: Rashin Khan, por Death Offers Life – Last Moments of Vincent Van Gogh Melhor Fotografia: Snake Oil, por Remy Archer Melhor Direção de Arte: Mariam, por Dana Durr Melhor Montagem: Snake Oil, por Juanan Arasa Melhor Música: Mariam Melhor Som: Death Offers Life – Last Moments of Vincent Van Gogh Menção Honrosa: Letter to my mother, de Amin Maher (Irã)
PRÊMIO SEU ZÉ | MELHOR CARTAZ
1º: D-20 Vermelha, de Djaelton Quirino (PE) 2º: Snake Oil, de Remy Archer (Reino Unido) 3º: Ménage, de Luan Cardoso (SP)
PRÊMIO DA CRÍTICA
Mostra Brasil: 4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira (MG) Mostra Animação: Magnética, de Marco Arruda (RS) Mostra Longa-metragem: Luciene, de Juliana Curvo (MT) Mostra Foco: Pernambuco: D-20 Vermelha, de Djaelton Quirino (Arcoverde) Mostra No Meio da Noite: Antônia, de Flávio Carnielli (SP) Mostra Internacional: Snake Oil, de Remy Archer (Reino Unido)
Paulo Gustavo em Minha Mãe é uma Peça 3: homenagem.
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, anunciou que renomeou a Sala Cine Olido, sala de cinema do Centro Cultural Olido, como Sala Paulo Gustavo, em homenagem ao ator e comediante que morreu nesta terça-feira.
Uma das principais salas de cinema do Circuito Spcine, na região central da cidade, o espaço foi renomeado por articulação do prefeito em exercício Ricardo Nunes, do Secretário Municipal de Cultura, Alê Youssef, e da presidente da Spcine, Viviane Ferreira. O Decreto Nº 60.225 foi publicado no Diário Oficial do Município nesta sexta-feira, 7 de maio de 2021.
A sala será reinaugurada com nova infraestrutura, o novo nome e uma mostra de filmes de Paulo Gustavo quando as obras de reforma na Galeria Olido forem concluídas. A previsão é que isso ocorra em julho de 2021. “Além da sua marcante contribuição à cultura brasileira por meio do teatro e do cinema, Paulo Gustavo foi um homem ativo na construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e tolerante, e teve sua vida interrompida, ainda muito jovem, aos 42 anos, pela Covid-19”, diz o texto do decreto.
Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros nasceu em Niterói em 30 de outubro de 1978 e estudou teatro na Casa das Artes de Laranjeiras, no Rio. A primeira peça da qual participou foi O Surto, codirigida com Fernando Caruso, em 2004. Foi no espetáculo que apresentou pela primeira vez Dona Hermínia. A personagem ganhou peça própria em 2006 e chegou ao cinema sete anos depois. Os três filmes da franquia Minha Mãe é uma Peça venderam mais de 26 milhões de ingressos entre 2013 e 2020. O terceiro filme teve a maior arrecadação da história do cinema brasileiro, com R$ 182 milhões de bilheteria.
Além do sucesso de Dona Hermínia, o ator fez os filmes Minha Vida em Marte e Os Homens São de Marte… e É Para Lá Que Eu Vou. Na TV, Paulo apresentou prêmios e programas no Multishow, inclusive a série Vai que Cola, um sucesso também na adaptação para o cinema, em 2015.
Paulo Gustavo se casou com o dermatologista Thales Bretas em 2015. Após um processo de barriga de aluguel nos Estados Unidos, eles se tornaram pais de Romeu e Gael. O ator morreu nesta terça-feira, aos 42 anos, por complicações de Covid-19.
Depois de sua estreia mundial em fevereiro na competição do Children’s Film Festival Seattle, importante festival internacional de cinema infantojuvenil, o longa-metragem cearense Pequenos Guerreiros, dirigido por Bárbara Cariry, já tem duas novas exibições confirmadas nos Estados Unidos.
Entre os dias 6 e 20 de maio, o filme participará da programação do 13º Milwaukee Film Festival, em Wisconsin, e do 40º Minneapolis St. Paul International Film Festival, entre os dias 13 e 23 de maio, em Minnesota.
Na trama, uma família de pescadores do litoral do Ceará decide viajar para o sertão, indo até a cidade de Barbalha, na região do Cariri, com o objetivo de pagar uma promessa durante a Festa do Pau da Bandeira. O festejo reúne anualmente milhares de pessoas para missas e cortejos em torno da fé em Santo Antônio. O pai Cosme, papel de Bruno Goya, a mãe Maria, interpretada por Georgina Castro, o filho Benedito, vivido por Juan Calado, e os sobrinhos Matheuzinho (Daniel Almeida) e Bruna (Lara Ferreira) sobem em um jipe para encarar a estrada de terra e sol escaldante.
Bárbara Cariry sempre se interessou pela temática infantojuvenil, tendo roteirizado os curtas-metragens Uma Jangada Chamada Bruna, em 2004, e Reisado Miudim, em 2008, ambos dirigidos por Petrus Cariry. Para a diretora, Pequenos Guerreiros é um filme de dramaturgia e de ações mínimas, que deixa espaço para que a criança também possa projetar a sua imaginação e as suas fantasias: “Quero abrir um diálogo entre a criança da grande cidade, frequentadora de shopping e dos espaços marcados pelas muralhas de edifícios, com a amplidão dos sertões, das serras e dos vales, com as festas e os folguedos populares, sobretudo com o encontro, a solidariedade e a emoção de uma turminha que viaja junta para fazer suas pequenas descobertas e ritos de iniciação”, afirma.
Em Pequenos Guerreiros, a família mergulha nas belezas da cultura nordestina, fazendo dessa jornada uma forma de se conectar com a história, a memória e a identidade de seu povo. Uma narrativa suave, com espaço para imaginação, feita de pequenas surpresas e descobertas. Artistas de rua, parques de diversões, salas de cinema, paisagens deslumbrantes, figuras tradicionais do sertão nordestino e até mesmo dinossauros surgem para conduzir a experiência cultural das três crianças.
Com roteiro de Bárbara e Rosemberg Cariry, o filme conta com trilha sonora original de João Victor Barroso, fotografia de Petrus Cariry e direção de arte de Sérgio Silveira; Érico Paiva assina a mixagem e desenho de som, com Yures Viana no som direto. A direção de produção é de Teta Maia.
Formada em Audiovisual e Novas Mídias pela Universidade de Fortaleza e com mestrado em Estudos Curatoriais pela Universidade de Coimbra, em Portugal, Bárbara dirigiu os curtas-metragens Verão (2009), O Silêncio do Mundo (2011) e A Canção de Alice (2018) e atuou como produtora executiva em diversos curtas e longas-metragens brasileiros, como Mãe e Filha (2012), de Petrus Cariry; Os Pobres Diabos (2013), de Rosemberg Cariry; Sertânia (2019), de Geraldo Sarno, entre outros. Pequenos Guerreiros é a sua estreia como diretora de longas-metragens.
Sinopse: Enquanto aguardam por um benefício de saída temporária para celebrar o Círio de Nazaré, quatro detentos contam suas histórias, refletem sobre o presente e fazem planos para o futuro. Mas que futuro haverá para eles?
*Filme visto no 30º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema
*Clique aqui e leia a matéria sobre o filme no Cine Ceará.
Elenco: Carey Mulligan, Bo Burnham, Laverne Cox, Jennifer Coolidge, Clancy Brown, Alison Brie, Alfred Molina, Connie Britton, Molly Shannon, Adam Brody, Ray Nicholson, Sam Richardson, Timothy E. Goodwin, Alli Hart, Loren Paul, Scott Aschenbrenner, Christopher Mintz-Plasse, Gabriel Oliva, Bryan Lillis, Francisca Estevez, Lorna Scott, Casey Adams, Vince Lozano, Max Greenfield, Chris Lowell, Mike Horton, Steve Monroe, Angela Zhou, Austin Talynn Carpenter, Abi Beaux, James Doheny, Emerald Fennell, Rasneet Kaur, Jenelle McKee, Paxton Miller, Jose Stephan Perez, David Philip Reed, Scarlet Spencer, Carly Tamborski, Charlotte Xia.
Ano: 2020
Sinopse: Todos diziam que Cassandra Thomas era uma jovem promissora. Até que um misterioso acontecimento, abruptamente, atropelou o seu brilhante futuro. Com um intelecto assassino, Cassie não está interessada em sucesso profissional nem em encontrar o par perfeito. Em vez disso, ela parece contente em passar seus dias fazendo e servindo café, com sua colega de cafeteria, para profunda decepção e preocupação de seus pais. Tudo o que eles querem é que sua filha de quase 30 anos siga com sua vida e se mude de casa. À noite, Cassie executa um ritual que ela própria inventou: ela vai a bares e clubes sozinha, finge estar bêbada ou drogada, impotente para se defender de qualquer um que queira lhe fazer mal. Como sempre, aparece um homem decidido a garantir que ela chegue em casa em segurança. Como sempre, este homem deixa seus próprios desejos terem prioridade sobre o bem-estar dela, sem perceber que será a próxima vítima dos nefastos esquemas de Cassie; ele está prestes a aprender uma lição que não vai esquecer tão cedo. Certo dia, o cirurgião pediátrico Ryan, um conhecido de seus dias de faculdade de medicina, entra na cafeteria e põe fim ao ciclo de destruição de Cassie. Quando começa a ter sentimentos por ele, ela é levada de volta ao seu passado e ao trauma que mudou para sempre a sua vida. Ela será capaz de se equilibrar e encontrar um final feliz para si mesma? Ou sua missão de vingança vai lhe custar um preço inimaginável?
Paulo Gustavo: um dos artistas mais queridos do Brasil.
Morreu nesta terça-feira, 04/05, aos 42 anos, o ator, humorista, diretor, roteirista e apresentador Paulo Gustavo. Ele estava internado desde 13/03, no Rio de Janeiro, com quadro de Covid-19.
O boletim médico divulgado na tarde desta terça dizia: “Após a constatação da embolia gasosa disseminada ocorrida no último domingo, em decorrência de fístula brônquio-venosa, o estado de saúde do paciente vem deteriorando de forma importante. Apesar da irreversibilidade do quadro, o paciente ainda se encontra com sinais vitais presentes”.
O último boletim divulgado pela assessoria e pelo Hospital Copa Star relatou: “Às 21h12 desta terça-feira, 04/05, lamentavelmente o paciente Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros faleceu, vítima da Covid-19 e suas complicações. Em todos os momentos de sua internação, tanto o paciente quanto os seus familiares e amigos próximos tiveram condutas irretocáveis, transmitindo confiança na equipe médica e nos demais profissionais que participaram de seu tratamento. A equipe profissional que participou de seu tratamento está profundamente consternada e solidária ao sofrimento de todos”.
No domingo à tarde, Paulo Gustavo chegou a apresentar uma melhora, mas piorou horas depois: “Após a redução dos sedativos e do bloqueador neuromuscular, o paciente acordou e interagiu bem com a equipe profissional e com o seu marido. À noite, subitamente, houve piora acentuada do nível de consciência e dos sinais vitais, quando novos exames demonstraram ter havido embolia gasosa disseminada, incluindo o sistema nervoso central, em decorrência de uma fístula bronquíolo-venosa”, dizia o boletim médico.
Em abril, ao apresentar uma piora do quadro clínico, o ator foi introduzido à terapia de oxigenação por membrana extracorporal, conhecida como ECMO, uma espécie de pulmão artificial. No dia 3 de maio, mesmo após melhoras nos dias anteriores, Paulo sofreu uma embolia pulmonar, o que causou uma piora significativa em seu estado de saúde.
Dona Hermínia no cinema: o maior sucesso de Paulo Gustavo.
Formado pela Casa das Artes de Laranjeiras, Paulo Gustavo conquistou o Brasil com seus trabalhos na TV, no teatro e no cinema. Ganhou visibilidade no final de 2004, quando integrou o elenco da peça Surto e apresentou a personagem Dona Hermínia, inspirada em sua mãe, Déa Lúcia. Logo depois integrou o elenco da peça Infraturas. Nesse período também começou a fazer pequenas participações na TV.
Em 2006, estreou o espetáculo Minha Mãe é uma Peça, de sua autoria. No monólogo, voltou a interpretar Dona Hermínia. Por conta do sucesso da personagem, levou o teatro para os cinemas. Em junho de 2013, estreou Minha Mãe é uma Peça – O Filme, que alcançou mais de 4 milhões de espectadores. Em 2016, Dona Hermínia ganhou uma nova história em Minha Mãe é uma Peça 2; o filme atingiu mais de 9 milhões de espectadores. Já em 2019, o terceiro longa da franquia, Minha Mãe é uma Peça 3, entrou para a história do cinema brasileiro com onze milhões de espectadores.
Paulo Gustavo apresentou o programa 220 Volts e participou de séries televisivas como Vai que Cola e A Vila, todos no canal Multishow. No teatro, também apresentou Hiperativo, 220 Volts e On-line. No cinema, além de seus filmes, atuou em A Guerra dos Rocha, Divã, Xuxa em O Mistério de Feiurinha, Os Homens São de Marte… E é pra Lá que Eu Vou!, Vai que Cola: O Filme, Fala Sério, Mãe! e Minha Vida em Marte.
Casado com o dermatologista Thales Bretas e pai de Gael e Romeu, Paulo Gustavo foi eleito, em 2018, o Homem do Ano no Entretenimento pela revista GQ Brasil. Além disso, foi premiado pelo roteiro de Minha Mãe é uma Peça 2 no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e foi indicado ao Prêmio Shell, em 2006.
Em uma entrevista recente, o ator disse: “O Brasil sempre precisa de mais humor. O humor cura, transforma e, principalmente, educa”.