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Conheça os vencedores do Festival Curta Cinema 30 Anos

por: Cinevitor

matarinsetoscurtacinemaCena do curta O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 24/03, em uma cerimônia virtual, os vencedores do Festival Curta Cinema 30 Anos, uma edição especial e comemorativa do Festival Internacional de Curtas-Metragens do Rio de Janeiro, que aconteceu em formato on-line e gratuito.

O Curta Cinema começou em março de 1991 com o sonho de estabelecer um espaço de contato e de trocas entre os apaixonados por cinema e a exibição de curtas-metragens, que estavam ganhando cada vez mais espaço no meio cinematográfico. O projeto nasceu da luta para restabelecer o apoio à cultura, que tinha se pedido na época.

Além dos filmes, a programação desta edição foi composta por quatro mostras e um programa educativo direcionado a alunos da rede de ensino médio e fundamental, já tradicional ao longo da história do Curta Cinema; o evento contou também com diversas atividades paralelas.

Um dos destaques desta edição comemorativa foi a 24ª edição do Laboratório de Projetos de Curta-Metragem do Festival Curta Cinema, que contou com a consultoria de Carlos Eduardo Valinoti, Cíntia Dormit Bittar, Clara Linhart, Clementino Jr., Fernando Segtowick e Mariana Jacob. Os vencedores foram premiados com serviços cinematográficos que contribuirão para a realização do curta-metragem; um projeto em nível nacional e outro que deverá ser filmado no estado do Rio de Janeiro. Os prêmios consistem em aportes, na forma de prestação de serviço e locação de materiais, oferecidos pelos apoiadores do festival: CiaRio (Prêmio Edina Fuji), Mistika, Afinal Filmes e Conecta.

Conheça os vencedores do Festival Curta Cinema – Edição Especial 30 Anos:

PRÊMIO DO PÚBLICO | PANORAMA CARIOCA
O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli

PRÊMIO DO PÚBLICO | PANORAMA LATINO-AMERICANO
El tamaño de las cosas, de Carlos Felipe Montoya (Colômbia)

24º LABORATÓRIO DE PROJETOS DE CURTA-METRAGEM

PRÊMIO MELHOR PROJETO NACIONAL
Boiuna, de Adriana de Faria (PA)

PRÊMIO MELHOR PROJETO FLUMINENSE
Babá, de Yuri Costa (Nilópolis)

MENÇÃO HONROSA
Abdução, de Adriana Gaeta Braga (SP)
Antes de Falar de Amor, de Sarah Tavares Barbosa (MG)

Foto: Divulgação.

É Tudo Verdade 2021 – 26º Festival Internacional de Documentários: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

alvoradaetudoverdadeDilma Rousseff no longa Alvorada, de Anna Muylaert e Lô Politi.

Foram anunciados nesta terça-feira, 23/03, em uma coletiva de imprensa virtual, os filmes selecionados para a 26ª edição do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários. Neste ano, a programação exibirá 69 títulos, de 23 países, entre os dias 8 e 18 de abril.

Por conta da pandemia de Covid-19, o festival será, mais uma vez, on-line e gratuito, com acesso da programação em todo território nacional. A programação em streaming de filmes, master classes e debates, será distribuída pelas plataformas Looke, Itaú Cultural, Sesc em Casa, Spcine Play, YouTube do É Tudo Verdade e Canal Brasil.

“O documentário não foi freado nem mesmo pela pior pandemia do último século”. “Alguns olhares inesquecíveis sobre este período cruel já marcam a seleção deste ano. É também extraordinário o vigor da produção brasileira, numa conjuntura tão adversa. Uma nova safra nacional e internacional pede passagem e merece toda atenção. Mesmo inviabilizado em seu formato convivial, o É Tudo Verdade, ao lado de seus parceiros, tem a honra de apresentá-la num festival digital com o mesmo padrão de excelência de suas edições presenciais””, disse Amir Labaki, diretor do É Tudo Verdade.

Aclamado pelo público e pela crítica, o vencedor do prêmio de melhor documentário no Festival de Sundance deste ano, Fuga (Flee), dirigido por Jonas Poher Rasmussen, será o filme de abertura da 26ª edição do É Tudo Verdade. Na trama, um intelectual altamente graduado, de 36 anos, luta com um segredo doloroso que manteve escondido por vinte anos e que ameaça desestabilizar a vida que construiu para si e para o futuro marido.

Exibido na mostra Panorama do Festival de Berlim deste ano, o longa-metragem brasileiro A Última Floresta, dirigido por Luiz Bolognesi, encerra o festival. Produzido pela Buriti Filmes e Gullane, o filme se passa em uma tribo Yanomami isolada na Amazônia, na qual o xamã Davi Kopenawa Yanomami tenta manter vivos os espíritos da floresta e as tradições, enquanto a chegada de garimpeiros traz morte e doenças para a comunidade.

Sete longas-metragens brasileiros em competição serão exibidos para o público em sessões diárias. No dia seguinte de cada estreia em streaming, os diretores participam de um debate virtual, na plataforma do festival. Entre os curtas, serão nove títulos nacionais. Doze longas e nove curtas internacionais em competição completam a programação.

caetanoetudoverdade2021Caetano Veloso em cena do filme Uma Noite em 67, de Renato Terra e Ricardo Calil.

De 14 a 16 de abril, pela plataforma do Sesc 24 de Maio, o É Tudo Verdade apresenta debates diários com os realizadores brasileiros de curtas em competição. Sempre às 11h, com mediação da jornalista Ana Paula Sousa e da Doutora em Cinema Patrícia Rebello, ambas do comitê de seleção do festival.

Os filmes vencedores dos prêmios dos júris nas competições brasileiras e internacionais de longas/médias-metragens e de curtas-metragens estarão automaticamente classificados para apreciação à disputa pelo Oscar do ano que vem.

A 26ª edição do É Tudo Verdade apresenta um ciclo especial de documentários que traça um panorama da vida e obra do cantor e compositor baiano Caetano Veloso, de sua participação nos festivais dos anos 1960 até as turnês internacionais dos anos 2000.

A seleção traz também a mostra O Estado das Coisas, com documentários que apresentam um viés informativo e jornalístico. Além disso, a 26ª edição do É Tudo Verdade faz uma homenagem a Ruy Guerra, no marco da celebração de seus 90 anos em agosto próximo. Além da mostra de filmes, o cineasta ministrará uma masterclass on-line na plataforma do Sesc 24 de Maio.

E mais: mestre do cinema documental, o francês Chris Marker ganha uma retrospectiva com algumas de suas obras mais importantes no ano de seu centenário. Nesta edição, o Itaú Cultural e o É Tudo Verdade aliam-se para a realização, nos dias 7 e 8 de abril, da 18ª Conferência Internacional do Documentário. Todas as atividades acontecerão na plataforma Itaú Cultural, tendo como tema central a obra de Chris Marker. A programação contará com: Masterclass: Jean-Michel Frodon; Marker por Tendler; a palestra Chris Marker e a América Latina, Trânsitos Estéticos e Políticos, com Carolina Amaral; e Masterclass: Bill Nichols.

Conheça os filmes selecionados para o É Tudo Verdade 2021:

COMPETIÇÃO BRASILEIRA | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM

Alvorada, de Anna Muylaert e Lô Politi (SP)
Dois Tempos, de Pablo Francischelli (RJ)
Edna, de Eryk Rocha (SP)
Máquina do Desejo – Os 60 Anos do Teatro Oficina, de Lucas Weglinski e Joaquim Castro (SP)
Os Arrependidos, de Armando Antenore e Ricardo Calil (SP)
Paulo César Pinheiro – Letra e Alma, de Cleisson Vidal e Andrea Prates (SP)
Zimba, de Joel Pizzini (SP)

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM

9 Dias em Raqqa (9 jours à Raqqa), de Xavier de Lauzanne (França)
Eu e o Líder da Seita (Aganai: The Cult Leader and Me), de Atsushi Sakahara (Japão)
Glória à Rainha (Glory to the Queen), de Tatia Skhirtladze (Geórgia/Áustria/Sérvia)
Gorbachev.Céu (Gorbachev. Heaven), de Vitaly Mansky (Letônia/República Tcheca)
História de um Olhar (Histoire d’un regard), de Mariana Otero (França)
Leonie, Atriz e Espiã (Leonie, actrice en spionne), de Annette Apon (Holanda)
Mil Cortes (A Thousand Cuts), de Ramona S. Diaz (EUA/Filipinas)
MLK/FBI, de Sam Pollard (EUA)
Paraíso (Paradise), de Sérgio Tréfaut (Portugal/Brasil/França)
Presidente (President), de Camilla Nielsson (EUA/Dinamarca/Norugea/Zimbábue)
Sob Total Controle (Totally Under Control), de Alex Gibney, Ophelia Harutyunyan e Suzanne Hillinger (EUA)
Vicenta, de Darío Doria (Argentina)

COMPETIÇÃO BRASILEIRA | CURTA-METRAGEM

A Vida que eu Sonhava Ter, de Eliane Scardovelli Pereira (SP)
Cartas de Brasília, de Larissa Leite (DF)
Coleção Preciosa, de Rayssa Fernandes Coelho e Filipe Gama (BA)
João por Inez, de Bebeto Abrantes (RJ)
O Karaokê de Isadora, de Thiago B. Mendonça (SP)
Review, de Tyrell Spencer (SP)
Sem Título #7 Rara, de Carlos Adriano (SP)
Ser Feliz no Vão, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ)
Yãokwa, Imagem e Memória, de Vincent Carelli e Rita Carelli (MT/PE)

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | CURTA-METRAGEM

A Montanha Lembra? (Puede Una Montaña Recordar), de Delfina Carlota Vazquez (Argentina/México)
E14, de Peiman Zekavat (Reino Unido)
Num Piscar de Olhos (In Ictu Oculi), de Jorge Moneo Quintana (Espanha)
Projetando a Utopia (Tracing Utopia), de Catarina de Sousa e Nick Tyson (Portugal/EUA)
Quando o Mar Manda uma Floresta (When the Sea Sends Forth a Forest), de Guangli Liu (França)
Sequência de Lacunas sem Nome (Untitled Sequence of Gaps), de Vika Kirchenbauer (Alemanha)
Terapia Deepfake (DeepfakeTherapy), de Roshan Nejal (Holanda)
Um Pai que Você Nunca Teve (Dad You’ve Never Had), de Dominika Lapka (Polônia)
Uma Cidade e uma Mulher (Une Ville Et Une Femme), de Nicolas Khoury (Líbano)

FOCO LATINO-AMERICANO

Cantos de Repressão (Songs of Repression), de Marianne Hougen-Moraga e Estephan Wagner (Chile/Dinamarca)
Cinemas de Bairro (Cines de Video), de Wari Gálvez (Peru)
Sexo e Revolução (Sexo y Revolución), de Ernesto Ardito (Argentina)

CAETANO.DOC

Canções do Exílio: A Labareda que Lambeu Tudo, de Geneton Moraes Neto (2011)
Coração Vagabundo, de Fernando Grostein Andrade (2008)
Narciso em Férias, de Ricardo Calil e Renato Terra (2020)
O Sol – Caminhando contra o Vento, de Tetê Moraes e Martha Alencar (2006)
Os Doces Bárbaros, de Jom Tob Azulay (1977)
Rogério Duarte, o Tropikaoslista, de José Walter Lima (2018)
Torquato Neto – Todas as Horas do Fim, de Eduardo Ades e Marcus Fernando (2018)
Tropicália, de Marcelo Machado (2012)
Uma Noite em 67, de Renato Terra e Ricardo Calil (2010)

SESSÕES ESPECIAIS

Charlie Chaplin, o Gênio da Liberdade (Charlie Chaplin, le génie de la liberté), de Yves Jeuland (França)
Evento de TV (Television Event), de Jeff Daniels (Austrália)
O Dissidente (The Dissident), de Bryan Fogel (EUA)
O Monopólio da Violência (Un pays qui se tient sage), de David Dufresne (França)
Zappa, de Alex Winter (EUA)

O ESTADO DAS COISAS

2020, de Hernán Zin (Espanha)
Golpe de Ouro (The Golden Cup), de Chaim Litewski (Brasil, SP)
Okinawa/Santos, de Yoju Matsubayashi (Japão)
Paul Singer, uma Utopia Militante, de Ugo Giorgetti (Brasil)
Tio Tommy, o Homem que Fundou a Newsweek, de Loli Menezes (Brasil, SC)

MARKER, 100

A Solidão do Cantor (La Solitude du Chanteur de fond), de Chris Marker (1974)
Carta da Sibéria (Lettre de Sibérie), de Chris Marker (1958)
Chris Marker – Nunca se Explique, Nunca se Desculpe (Chris Marker – Never Explain, Never Complain), de Jean-Marie Barbe e Arnaud Lambert (2016)
Paris 1900 (Paris mil neuf cent), de Nicole Védrès (1947)
Sem Sol (Sans Soleil), de Chris Marker (1983)

HOMENAGEM RUY GUERRA

Mueda: Memória e Massacre, de Ruy Guerra (1979/80)
O Homem que Matou John Wayne, de Bruno Laet e Diogo Oliveira (2017)
Os Comprometidos – Actas de um processo de descolonização, de Ruy Guerra (1984)

Para saber mais informações sobre os horários, datas e plataformas de exibição, clique aqui.

Fotos: Divulgação.

Conheça os vencedores do Festival Curta Taquary 2021

por: Cinevitor

jardimfantasticotaquary2021Zahy Guajajara no curta O Jardim Fantástico, de Fábio Baldo e Tico Dias.

Foram anunciados nesta segunda-feira, 22/03, os vencedores da 14ª edição do Curta Taquary – Festival de Audiovisual, que foi realizado em formato on-line e gratuito, por conta da pandemia de Covid-19. Com o tema Por um Mundo Melhor, a programação apresentou, além dos curtas, diversas atividades paralelas.

Neste ano, para cada filme inscrito, uma muda de espécie nativa será plantada em Taquaritinga do Norte, Pernambuco, como forma de mobilizar a campanha de reflorestamento e recuperação de solo de áreas desmatadas e devastadas por queimadas; entre elas a de dezembro de 2016, onde 50 hectares de mata da cidade foram destruídas. Entre 521 inscrições, foram selecionados 72 filmes, sendo 65 produções do Brasil e sete de outros países.

A homenageada desta edição foi Graciela Guarani. Pertencente à nação Guarani Kaiowá, ela é produtora cultural, comunicadora, cineasta, curadora de cinema e formadora em audiovisual. Atualmente, é uma das mulheres indígenas pioneiras em produções originais audiovisuais no cenário brasileiro.

O Júri Oficial do Festival de Curtas de Taquaritinga do Norte foi formado por João Paulo Miranda Maria, Yaminaah Abayomi e Marco Antônio Pereira nas mostras Brasil e Primeiros Passos; Thay Limeira, Leo Tabosa e Rita Cadillac nas mostras Universitária e Diversidade; Vajra Catarina Doolan, Patricio Riquelme e Cynthia Falcão nas mostras Criancine e Dália da Serra; e Ramon Batista, Márcia Lohss e Paulo Jorge Roque nas mostras Latino-Americana e Curtas Fantásticos.

O Júri da Crítica foi formado por: Igor Gomes, Jonathan DeAssis, Milton Martins, Nathalie Alves, Nelson Marques, Paula Pardillos, Rômulo Sckaff, Sihan Felix, Thales Azevedo e Thiago Tavares. Todos, com exceção dos convidados Milton Martins e Thiago Tavares, são membros da ACCiRN, Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte.

Conheça os vencedores do Curta Taquary 2021:

MOSTRA BRASIL

Melhor Cartaz: Ser Feliz no Vão
Melhor Figurino: O Jardim Fantástico, por Anne Cerutti
Melhor Direção de Arte: Nimbus, por Antônio Oliveira, Antônio Domingos, Daniele Santana e Débora Ferro
Melhor Trilha Sonora: Nimbus, por Carlinhos Borges, Diego Santana e Thiago Hoover
Melhor Som: O Jardim Fantástico, por Gustavo Nascimento e Fábio Baldo
Melhor Edição: Ser Feliz no Vão, por Lucas H. Rossi dos Santos e Valéria Mauro
Melhor Fotografia: O Jardim Fantástico, por Ivan Rodrigues
Melhor Roteiro: Yaõkwa, Imagem e Memória
Melhor Atriz: Zahy Guajajara, por O Jardim Fantástico
Melhor Ator: Luiz Felipe Jesus, por O Jardim Fantástico
Melhor Direção: Matheus Farias e Enock Carvalho, por Inabitável
Melhor Filme: Ser Feliz no Vão, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ)

MOSTRA DIVERSIDADE

Melhor Cartaz: A Mulher que me Tornei
Melhor Figurino: Ela que Mora no Andar de Cima, por Gui Almeida
Melhor Direção de Arte: De Vez em Quando Eu Ardo, por Nara Sbreebow
Melhor Trilha Sonora: Ela que Mora no Andar de Cima, por Bruno Mad
Melhor Som: De Vez em Quando Eu Ardo, por Leo Bortolin, Giovanna Duarte de Castro, Nelci José de Castro, Nemer José de Castro e Vincent Arnardi
Melhor Edição: Café com Rebu, por Diego Benevides
Melhor Fotografia: De Vez em Quando Eu Ardo, por Clovis Cunha
Melhor Roteiro: Café com Rebu, escrito por Danny Barbosa
Melhor Atriz: Danny Barbosa, por Café com Rebu
Melhor Ator: Gabriel Motta, por Dois Homens ao Mar
Melhor Direção: Danny Barbosa, por Café com Rebu
Melhor Filme: Café com Rebu, de Danny Barbosa

*Menção Honrosa: A Mulher que me Tornei, de Luciana Oliveira e Manoela Veloso Passos (SE); pela construção de um ambiente muito particular e ao mesmo tempo universal na vida de muitas mulheres que vivenciam a maternidade sem rótulos, desconstruindo a romantização imposta pela sociedade.

CURTAS FANTÁSTICOS

Melhor Cartaz: Colônia Horror
Melhor Figurino: Nada de Bom Acontece Depois dos 30, por Vanessa Marques
Melhor Direção de Arte: Arapucas, por Débora Correa
Melhor Trilha Sonora: Arapucas, por Dan Bariani
Melhor Som: O Prazer de Matar Insetos, por Caio Vasconcelos
Melhor Edição: Nada de Bom Acontece Depois dos 30, por Lucas Vasconcelos
Melhor Fotografia: Arapucas, por Marcelo Kamenach
Melhor Roteiro: Nada de Bom Acontece Depois dos 30, escrito por Lucas Vasconcelos
Melhor Atriz: Rosa Iranzo, por O Prazer de Matar Insetos
Melhor Ator: Pedro Nercessian, por Nada de Bom Acontece Depois dos 30
Melhor Direção: Matheus Gepeto, por Destino
Melhor Filme: Nada de Bom Acontece Depois dos 30, de Lucas Vasconcelos (RJ)

MOSTRA CRIANCINE

Melhor Cartaz: Foguete
Melhor Figurino: O Menino e o Ovo, por Alexander Pedroso e Karine Queiroz
Melhor Direção de Arte: O Menino e o Ovo, por Joel Gatto e Raphael Henrique Costa Silva
Melhor Trilha Sonora: Ciclos da Vida
Melhor Som: O Menino e o Ovo, por Thiago Miagui e Alexandre Rogoski
Melhor Edição: Dádiva, por Rodrigo Sousa
Melhor Fotografia: Ciclos da Vida, por Thiago Bresani
Melhor Roteiro: O Menino e o Ovo, escrito por Juliana Capilé
Melhor Atriz: Maria Luíza Tozato, por O Menino e o Ovo
Melhor Ator: Marcelo Pelucio, por Foguete
Melhor Direção: Juliana Capilé, por O Menino e o Ovo
Melhor Filme: Dádiva, de Evelyn Santos (SP)

MOSTRA PRIMEIROS PASSOS

Melhor Cartaz: Transetropical
Melhor Figurino: Pausa para o Café, por Gisele Machado
Melhor Direção de Arte: Vai Melhorar, por Michele Dalpasqual
Melhor Trilha Sonora: Pega de Boi no Sertão, por Miguel Salvador
Melhor Som: Aquela Mesma Estação, por Luiz Lepchak
Melhor Edição: Aquela Mesma Estação, por Aristeu Araújo
Melhor Fotografia: Pega de Boi no Sertão, por Miguel Salvador
Melhor Roteiro: Vai Melhorar, escrito por Pedro Fiuza
Melhor Atriz: Cássia Damasceno, por Vai Melhorar
Melhor Ator: Luiz Lepchak, por Aquela Mesma Estação
Melhor Direção: Tamiris Tertuliano, por Pausa para o Café
Melhor Filme: Vai Melhorar, de Pedro Fiuza (RN)

MOSTRA DÁLIA DA SERRA

Melhor Cartaz: E Agora, Você, por Edson Lemos Akatoy
Melhor Figurino: Jamakaru, por Zac Lewis e Cecília Novaes
Melhor Direção de Arte: Remoinho, por Sarah Cristinne
Melhor Trilha Sonora: Remoinho, por Wanderson Mendonça
Melhor Som: Remoinho, por Hipólito Lucena e Dayane Araújo
Melhor Edição: Remoinho, por Tiago A. Neves
Melhor Fotografia: Remoinho, por Erik Clementino
Melhor Roteiro: Remoinho, escrito por Tiago A. Neves
Melhor Atriz: Cely Farias, por Remoinho
Melhor Ator: Leonardo Alan, por E Agora, Você
Melhor Direção: Tiago A. Neves, por Remoinho
Melhor Filme: Remoinho, de Tiago A. Neves (PB)

*Menção Honrosa: Jamakaru, de Coletivo Cinema no Interior (PE); pelo grande empenho apresentado na produção do filme, o envolvimento da comunidade e de trazer à tona simbologias dos povos ancestrais e originários.

MOSTRA UNIVERSITÁRIA

Melhor Cartaz: Egum
Melhor Figurino: Egum, por Fernanda Cunha e Juliano Viana
Melhor Direção de Arte: Egum, por Beatriz Almeida e Yuri Costa
Melhor Trilha Sonora: A Mata que Respiro, por Humberto Assis Cirqueira e César David Rodriguez Pulido
Melhor Som: Construção, por Arthur Amaral e Otávio Vassão
Melhor Edição: Construção, por André Berzagui e Arthur Amaral
Melhor Fotografia: Construção, por Gianluca Cozza
Melhor Roteiro: Egum, escrito por Yuri Costa
Melhor Atriz: Valéria Monã, por Egum
Melhor Ator: Paulo Guidelly, por Egum
Melhor Direção: Leonardo da Rosa, por Construção
Melhor Filme: Construção, de Leonardo da Rosa (RS)

*Menção Honrosa: Os Dias com Você, de Letícia Cristina e Luan Santos (SP); pela abordagem e o uso de dispositivos tecnológicos para falar da saudade em tempos pandêmicos.

MOSTRA LATINO-AMERICANA

Melhor Cartaz: Amucha
Melhor Figurino: Amucha
Melhor Direção de Arte: Amucha, por Francisca Celume e Tomás O’ryan Barros
Melhor Trilha Sonora: Vozes das Montanhas Sagradas, por Mikael Hegelund Martinsen
Melhor Som: Puri, El Camino del Agua, por Pedro Santa Cruz
Melhor Edição: Ramón, por Giselle Geney
Melhor Fotografia: Amucha, por Mateo Barrenegoa Lecannelier
Melhor Roteiro: Amucha, escrito por Mariela Córdova
Melhor Atriz: Helena Sánchez Contreras, Andrea Contreras Riffart, Margarita Cuminao Monsalve, Catarina Barros Ballontin e Pia Barraza, por Amucha (elenco de animadoras das marionetes)
Melhor Ator: José Ramón, por Ramón
Melhor Direção: Jesús Sánchez Fuentes, por Amucha
Melhor Filme: Amucha, de Jesús Sánchez Fuentes (Chile)

JÚRI DA CRÍTICA

Mostra Criancine: Ciclos da Vida, de Soledad Garcia e Thiago Bresani (DF)
Mostra Primeiros Passos: Vai Melhorar, de Pedro Fiuza (RN)
Mostra Dália da Serra: E Agora, Você, de Edson Lemos Akatoy (PB)
Mostra Universitária: Letícia, Monte Bonito, 04, de Julia Regis (RS)
Menção Honrosa | Mostra Universitária: Egum, de Yuri Costa (RJ)
Mostra Latino-Americana: Vozes das Montanhas Sagradas, de Fernando Cola (Colômbia/Argentina/Dinamarca)
Mostra Diversidade: Café com Rebu, de Danny Barbosa (PB)
Mostra Curtas Fantásticos: O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli (RJ)
Mostra Brasil: Inabitável, de Enock Carvalho e Matheus Farias (PE)

PRÊMIO JÚRI POPULAR
*Prêmio de Finalização da Post Frontier

Melhor Filme: Yaõkwa, Imagem e Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli (PE)

PRÊMIO POR UM MUNDO MELHOR
Formado por educadoras e educadores de escolas públicas de Pernambuco, Paraíba e Ceará

Nossas Mãos São Sagradas, de Júlia Morim
*Prêmio de Acessibilidade Comunicacional

Nossa Floresta, de Mirna Karina e Mariana Caselli
*Prêmio de Finalização da Mistika

Foto: Allis Bezerra.

II Cine Caatinga: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

lamentoforcatravesticaatingaCena do curta experimental pernambucano Lamento de Força Travesti.

A segunda edição do Cine Caatinga – Experiências Audiovisuais no Sertão reunirá diversas produções realizadas desde grandes centros do semiárido até rincões. Além de promover a produção audiovisual, o festival estimula a disseminação de informação e iniciativas de preservação do bioma Caatinga, apresentando a região a partir da visão dos próprios produtores locais, principalmente.

Neste ano, 112 títulos foram inscritos e a curadoria foi formada por Thiago Rocha e Wllyssys Wolfgang. Em formato on-line, por conta da pandemia de Covid-19, o festival reservou parte dos recursos para que fossem garantidos uma verba de duzentos reais a cada um dos selecionados, independentes de serem premiados ou não com o troféu. Além da geração de renda, o recurso estimula a movimentação da economia pelo semiárido.

A programação contará também com atividades paralelas, como as oficinas ministradas por Robério Brasileiro e Cristiane Crispim. E mais: o site do festival destinou um espaço/ para apresentar produtos produzidos por caatingueiros. Assim, pessoas de outras regiões que queiram adquirir produtos ou serviços poderão entrar em contato através dos links disponibilizados em Loja Caatinga.

Os vencedores do Cine Caatinga recebem o Cabrito Dourado, uma homenagem ao animal que tanto representa o Vale do São Francisco, que tem o maior rebanho de caprinos no Brasil. O artista plástico Emerson Silva elaborou cada um dos onze troféus que serão entregues para as produções escolhidas pelo público e pelo júri especializado.

Conheça os filmes selecionados para o II Cine Caatinga:

FICÇÃO

As Lágrimas de uma Rosa, de Beatriz Rodrigues Schneiter e Ana Valéria Gomes (PE)
No Oco do Tempo, de Antonio Fargoni (PB)
Nuvem Negra, de Flávio Andrade (PE)
O Caminho das Águas, de Antonio Fargoni e Karla Ferreira (PE)
Rocha, de Bianca Rocha (PB)
Ser Tão Nossa, de Antonio Fargoni (CE)
Sert’Aninha, de Beatriz Granja, Iara Bispo e Ramila Silva (BA)
Ultravioleta, de Dhiones do Congo (PB)

DOCUMENTÁRIO

Ainda Lutamos: Serra dos Campos Novos, de Meire Souza (BA)
Desyrrê, de Oficina Documentando (PE)
Eu Não Vou ao Enterro de Painho, de Leandro Lopes (BA)
Jovens na Luta – Relatos sobre a Escola de Formação da Juventude Rural, de Mayane Cristina do Santos e Renilson da Silva (BA)
Meia Lata D’água ou Lagarto Camuflado, de Plínio Gomes (BA)
Nena Cajuína, de Almir Guilhermino (PE)
O Som dos Pés, de Tayho Fulni-ô (PE)
Pequenas Considerações Sobre o Espaço-Tempo, de Michelline Helena (CE)
Precisamos Falar Sobre HIV, de Anderson Santana (PB)
Quilombo Urbano Maloca, de Maria Aparecida Conceição Nunes (SE)
Samba de Véio Cultura, Historia e Juventude, de Marcos Paulo da Conceição Santos (BA)
Tamanco, de Cauê Rocha (PE)
Vazão, de Cecília Assy e Marcia Rezende (BA)
Você Conhece Derréis?, de Veruza Guedes (PB)

ANIMAÇÃO

Assum Preto, de Bako Machado (PE)
Maria Quitéria Honra e Glória, de Michel Jackson Nery (BA)
#Turismo_Selvagem, de Direção Coletiva (PE)
Uma Aventura na Caatinga, de Laercio Filho (PB)

EXPERIMENTAL

Água para Todos, de Vozes da Providência (CE)
Alumiados, de Fernanda Mattos, Jayanne Rodrigues, Lucas Oliveira, Nathalia Carvalho e Priscilla Souza (BA)
Aquela Sanfona Vive – Uma Homenagem a Dominguinhos, de Gustavo Luis de Araujo Barros Sá (PE)
Aquele Infindável Mês de Agosto, de R.B. Lima (PB)
As Árvores Sabem, de Bruno Brasileiro e Caic Rani (CE)
Carta ao Pai, de José Lírio Costa (PE)
Corpo em Suspensão, de André Vitor Brandão (PE)
Doze Moedas, de Fernando Pereira (PE)
Lamento de Força Travesti, de RENNA (PE)
No Meu Quarto tem Poesias, Memórias, Sabedoria e Cultura Popular, de Cleiton Vieira e Granja Victor Douglas (PE)
Projétil, de Marx Braga (CE)
Sensações, de Madame Voodoox (PE)
Tempo ao Sol, de José Lirio Costa e Thom Galiano (PE)

CONVIDADOS ESPECIAIS

Às Moscas, de Wayner Tristao (BA)
As Coxinhas de Jesus, de Marcos Velasch (BA)
Dilacerada, de Hertz Félix (BA)
Entardecer da Vida, de Hertz Félix (BA)
Necropolis, de Ítalo Oliveira (BA)
O Experimento, de Geisla Fernandes e Wllyssys Wolfgang (SP)

Foto: Divulgação.

Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero anuncia edição especial e on-line

por: Cinevitor

elaandardecimarecifestMarcélia Cartaxo e Raquel Rizzo no curta Ela que Mora no Andar de Cima.

O Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero, que geralmente acontece no Recife, no Cinema São Luiz, realizará uma edição especial em formato on-line. Com apoio da Lei Aldir Blanc, o evento, que não aconteceu no ano passado por conta da pandemia de Covid-19, contará com filmes e atividades paralelas entre os dias 26 e 31 de março.

Nesta edição virtual e gratuita, serão 29 curtas-metragens que estarão disponíveis para visualização e votação popular por cinco dias. Além disso, a programação contará também com o longa cearense convidado Canto dos Ossos, de Jorge Polo e Petrus de Bairros, grande vencedor da 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes.

Para este ano, a curadoria do Recifest, formada por Anti Ribeiro, Felipe André Silva e Labelle Rainbow, convidou filmes para estimular sensações, acessar outros tempos e repensar impossibilidades. Os curtas estarão divididos em sessões temáticas: Bugs São Efeitos Não Defeitos, Breve Narrativa de Sonho, Pairando em Segredo, Só Estou Aqui Porque Já Fui Embora Faz Tempo e Portais Abertos no Quintal de Casa.

Durante uma coletiva de imprensa virtual do festival, Felipe André Silva falou sobre o trabalho de curadoria: “Quando o convite foi feito, a proposta era que não teríamos uma curadoria tradicional, no sentido de não ter abertura de seleção para os filmes. Então, seria um processo de garimpo, que é algo que eu gosto. É sempre curioso ter que adequar essa busca a uma lógica sobre o que o festival propõe como tema. Tivemos a liberdade de entender qual seria a temática. Percebemos que os filmes ditariam muito do que a gente queria falar. Começamos a pensar nesse lugar quase de estado de letargia, talvez não política, mas espiritual; um desejo de movimentação muito forte, mas também uma falta de esperança que não pode ser ignorada”.

E completou: “Focamos em filmes que tentavam falar de mundos possíveis ou estilhaçar esses mundos que vivemos. Filmes experimentais e de videoarte foram muito presentes esse ano, mas ao mesmo tempo, tivemos uma forte presença de filmes em que as narrativas são essenciais e realizadas de uma maneira muito refinada. De maneira geral, por fazer parte da curadoria de um festival nordestino, tivemos um cuidado muito grande em tentar dar uma atenção especial ao cinema nordestino. São cinco filmes do sul do Brasil, um do Norte, seis do Sudeste e dezessete do Nordeste (7 de Pernambuco, 1 de Sergipe, 4 da Bahia e 5 do Ceará), além do longa convidado que também é cearense. Não foi preciso fazer um esforço para encontrar esses filmes do Nordeste porque eles naturalmente existem; e quando olhamos o panorama geral, percebemos que são filmes muito diferentes”.

O Júri Oficial desta edição especial do Recifest será formado por Carol Almeida, Hanna Godoy e Pethrus Tibúrcio. Além dos troféus para os premiados, a edição on-line traz uma novidade: todos os curtas serão contemplados com o pagamento dos direitos pela exibição no festival.

Com direção geral e executiva de Rosinha Assis e direção geral e produção artística de Carla Francine, o Recifest também contará com três homenageadas: Elza Show, atriz, performer, mulher trans pioneira em Pernambuco e protagonista do documentário Eternamente Elza, de Alexandre Figueirôa e Paulo Feitosa; Sharlene Esse, conhecida como a primeira Dama Trans do teatro pernambucano e recentemente premiada pelo curta Os Últimos Românticos do Mundo; e Raquel Simpson, uma das maiores artistas trans do Brasil e estrela do documentário Garota, bem garota, realizado por alunos da Oficina Documentando.

Em comunicado oficial no site, a organização do Recifest diz: “Reafirmamos aqui que não estaremos nunca condenadxs ao momento em que vivemos. Acreditamos que a insistência na produção cultural e a luta coletiva já nos levou a lugares melhores antes e levará mais uma vez! Iremos todes as trans, bi, lésbicas, gays, agêneros nos unir e com apoio dos antifascistas e antirracistas negrxs, pardxs índixs e brancxs não LGBTfóbicos ou misóginos e vamos lutar! Vamos resistir!”.

raquelsimpsonrecifestdocumentandoHomenageada: Raquel Simpson no curta Garota, bem garota.

Sobre esta edição especial, Carla Francine disse, durante a coletiva virtual: “Temos uma equipe de militantes. São pessoas que prezam pela liberdade, que querem trazer essas novas narrativas de corpos dissidentes; não só narrativas sobre a temática LGBTQIA+, mas narrativas de pessoas LGBTQIA+ falando do que elas quiserem falar. É um festival de pessoas, de corpos, de mentes”.

Uma novidade na programação, anunciada durante a coletiva, é a peça teatral Salto, do Bote de Teatro, que será exibida no último dia antes da cerimônia de premiação. Na trajetória do espetáculo, quatro sujeitos usuários procuram uma forma de se descolar da realidade em que viviam. Buscam, inconscientes e inconsequentes, uma nova forma, mais justa, de se viver em sociedade. O espetáculo é uma livre adaptação do texto Os Saltimbancos, traduzido por Chico Buarque do musical italiano inspirado no conto dos Irmãos Grimm. O elenco conta com Inês Maia, Daniel Barros, Cardo Ferraz, Pedro Toscano e Una Martins.

Sobre a peça, Carla disse: “O Recifest sempre abrigou outras linguagens. Temos o foco no cinema, mas sempre tivemos apresentações e performances. É uma forma de trazer o espírito de congregar com quem quer passar sua mensagem”.

Além disso, a programação do festival apresentará atividades paralelas, entre elas, mesas e debates com convidados especiais, como: Anti Ribeiro, Marcos Castro, Alessandra Nilo, Indianarae Siqueira, Sra Santos, Robeyoncé Lima, Wellington Pastor, André Antônio, Fabricio Bogas Gastaldi, Mayara Santana, Julia Katharine, Manu Dias, Dália Celeste, Fabianna Oliveira, Julia Pereira, Cristiano Sousa, Rodolfo Holanda, Labelle Rainbow, Roberto Limberger, Alexander Mello e Thomas Dadam.

Outras atividades marcam esta edição especial do Recifest, como: a Oficina Drag Queen Curso, com Zé Carlos Gomes e Sheyla Müller, sua persona drag; e a Oficina Documentando, um projeto de formação audiovisual, ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles.

Sobre as oficinas virtuais, Carla comentou: “Tanto o Marlom quanto o Zé Carlos são parceiros antigos do festival. Inclusive, uma das nossas homenageadas, a Raquel Simpson, foi personagem de um filme [Garota, bem garota] da Oficina Documentando. O Marlom nos falou sobre um material bacana que ele já tem e vem utilizando em suas oficinas durante a pandemia. Claro que as pessoas querem o presencial, pegar no equipamento, mas a ideia dessa vez foi entregar mais subsídios para que os alunos possam fazer algo mais coletivo no futuro. Por enquanto, a ideia é trazer essa nova experiência de que eles podem produzir sozinhos também”.

E completou: “O Zeca também começou a fazer oficinas durante a pandemia. Vamos produzir um desfile no final, como fazíamos presencialmente dentro do São Luiz, só que cada uma nas suas casas. Depois mostraremos para o público todo o processo da descoberta da persona drag que cada um tem dentro de si. Acreditamos que sairão coisas muito boas dessas oficinas e não foi por acaso que procuramos eles, pois temos plena confiança em seus trabalhos”.

Sobre o futuro do festival, Carla concluiu: “O Recifest já chegou a ter um público de cinco mil pessoas presencialmente. É triste não estar no Cinema São Luiz, com aquela energia toda e com o calor humano, pois desta vez estaremos cada um em suas casas e telinhas. Mas, esperamos expandir esse público de alguma forma. Essa é uma edição extra, mas queremos voltar logo, porém vacinados e seguros. Queremos muito fazer nossa edição de novembro, como de costume. Não sabemos ainda se vamos conseguir fazer presencialmente, mas vamos fazer nem que seja on-line de novo. Acreditamos que vai ter uma mudança de paradigma nos festivais. Pretendemos fazer o presencial, sim, mas vamos preservar alguma coisa on-line. Eu espero que nesta edição seja possível realmente ampliar esse público. A tendência dos festivais é ser híbrido a partir de agora”.

Conheça os filmes selecionados para o Recifest 2021:

NACIONAL

À beira do planeta mainha soprou a gente, de Bruna Barros e Bruna Castro (BA)
Abjetas 288, de Júlia da Costa Pereira e Renata Mourão (SE)
Ancestralidade de terra e planta 2021, de Keila Serruya Sankofa (AM)
Aonde Vão os Pés, de Débora Zanatta (PR)
De Vez em Quando Eu Ardo, de Carlos Segundo (MG)
Dois Homens ao Mar, de Gabriel Motta (RS)
Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (PR)
Eu Te Amo, Bressan, de Gabriel Borges (PR)
Feitura, de M0XC4 (João Moxca), Laryssa Machada e Victor Mota (BA)
Fora de Época, de Drica Czech e Laís Catalano Aranha (SP)
I am Virus, de Integrante do Coletivo CH5 em Icó e do Coletivo Mandacaru em Quixadá (CE)
IAUARAETE, de Xan Marçall (BA)
Marco, de Sara Benvenuto (CE)
Nebulosa, de Bárbara Cabeça e Noá Bonoba (CE)
Letícia, Monte Bonito, 04, de Julia Regis (RS)
Preces Precipitadas de um Lugar Sagrado que não Existe Mais, de Mike Dutra e Rafael Luan (CE)
Pietà, de Pink Molotov (MG)
Primeiro Carnaval, de Alan Medina (SP)
Retorno, de Neto Asterio (BA)
SAPATÃO: uma racha/dura no sistema, de Dévora MC (MG)
Tia Iracy Futebol Clube, de Layla Sah (CE)
Uma Noite Sem Lua, de Castiel Vitorino Brasileiro (ES)

PERNAMBUCANA

Afetadas, de Jean
Ali entre nós um invisível obliterante, de Iagor Peres
Bardo do Sonho, de Letícia Barros
Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho
Notícias de São Paulo, de Priscila Nascimento
Sei de nós aquilo que você me conta, de Tiago Lima
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda

Fotos: Isabella Lanave/Divulgação.

Sindicato dos Roteiristas anuncia vencedores do WGA Awards 2021

por: Cinevitor

borat2WGAawardsSacha Baron Cohen em Borat: Fita de Cinema Seguinte: premiado.

Foram anunciados neste domingo, 21/03, os vencedores da 73ª edição do Writers Guild Awards, premiação realizada pelo Sindicato dos Roteiristas da América, Writers Guild of America, que elege os melhores roteiros de cinema, TV, novas mídias e rádio desde 1948.

A cerimônia de premiação foi realizada em formato virtual, por conta da pandemia de Covid-19, e foi apresentada pelo ator e produtor Kal Penn. Convidados especiais também participaram do evento, entre eles, Riz Ahmed, Sacha Baron Cohen, Rachel Brosnahan, Andra Day, Daveed Diggs, Ava DuVernay, Jimmy Fallon, Baratunde Thurston, entre outros.

Neste ano, os homenageados foram os roteiristas Will Berson, Shaka King e os irmãos Kenny e Keith Lucas, de Judas e o Messias Negro, que receberam o Paul Selvin Award, honraria entregue para roteiros que encarnam o espírito dos direitos e liberdades constitucionais e civis indispensáveis à sobrevivência dos escritores.

Conheça os vencedores do WGA Awards 2021 nas categorias de cinema:

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Bela Vingança, escrito por Emerald Fennell

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Borat: Fita de Cinema Seguinte, escrito por Sacha Baron Cohen, Anthony Hines, Dan Swimer, Peter Baynham, Erica Rivinoja, Dan Mazer, Jena Friedman e Lee Kern; baseado nos personagens criados por Sacha Baron Cohen

MELHOR ROTEIRO DE DOCUMENTÁRIO
The Dissident, escrito por Mark Monroe e Bryan Fogel

Foto: Divulgação/Amazon Prime Video.

Conheça os vencedores do 1º Cine RO – Festival de Cinema de Rondônia

por: Cinevitor

dominiqueCineROvencedoresCena do documentário Dominique, de Tatiana Issa e Guto Barra: dois prêmios.

Foram anunciados neste domingo, 21/03, os vencedores da primeira edição do Cine RO – Festival de Cinema de Rondônia, que segue até o dia 30 de março em formato on-line. Com a proposta de falar do passado e do futuro, das dores e das glórias, dos problemas e das soluções, o evento pretende também apresentar ao público filmes esteticamente impecáveis e que não buscam a perfeição técnica, mas que apresentam discussões urgentes de serem apresentadas aos espectadores.

Em decorrência do isolamento, provocado pela pandemia de Covid-19, a dinâmica da cultura tem apresentado um crescente fluxo de informação e produção dentro do audiovisual, o que pode funcionar como uma alavanca privilegiada para o desenvolvimento econômico e cultural do setor. No estado de Rondônia, a produção e consumo de cinema brasileiro ainda são muito baixos; nesse sentido um festival de cinema abrangente contribui para o fomento e aquecimento do setor no estado.

A cerimônia de premiação foi realizada virtualmente e apresentada por Édier William. Para esta primeira edição do festival, 1.461 filmes foram inscritos e 130 selecionados; a Mostra Competitiva contou com 26 curtas indicados. Os vencedores, em diversas categorias, receberam o Troféu Boto Dourado.

A curadoria foi formada por Jean Bris, Loana Terra e Zeudi Costa; o júri contou com Renata Amado, Jul Leardini e Betânia Avelar.

Conheça os vencedores do 1º Cine RO – Festival de Cinema de Rondônia:

MELHOR FILME | FICÇÃO
Ouroboros, de Santiago Paestor e Vitor D’angelo (SP)

MELHOR FILME | DOCUMENTÁRIO
Dominique, de Tatiana Issa e Guto Barra (RJ)

MELHOR FILME ESTUDANTIL
Como Segurar uma Nuvem no Chão, de Marco Aurélio Gal (DF)

MELHOR FILME | JÚRI POPULAR
Um Boi Criado por Mulheres, de Jaqueline Luchesi (RO)

MELHOR DIREÇÃO
Tatiana Issa e Guto Barra, por Dominique

MELHOR ROTEIRO
Ouroboros, escrito por Pedro Lopes

MELHOR ATUAÇÃO
Juliana França, por Neguinho

MELHOR FOTOGRAFIA
Pipo Et L’amour Aveugle (Pipo and Blind Love), por Vadim Alsayed 

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Pipo Et L’amour Aveugle, por Mathieu Buffler

MELHOR MONTAGEM
Pipo Et L’amour Aveugle, por Joris Laquittant 

MELHOR TRILHA SONORA
Hornzz, por Felipe dos Santos

MELHOR SOM
Apneia, por Vadeco Schettini

MENÇÃO HONROSA | JÚRI
Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR)
Inspirações, de Ariany de Souza e equipe (RJ)

MENÇÃO HONROSA | CURADORIA
Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (PR)
Cura-me, de Eduardo Varandas Araruna (PB)

MENÇÃO HONROSA | PRODUÇÃO DO FESTIVAL
Nada de Bom Acontece Depois dos 30, de Lucas Vasconcelos (RJ)
Los Ojos de La Tierra, de Marcos Altuve Marquina (Espanha)

*O 1º Cine RO é produzido pela Zenital Produções, com recursos provenientes da Lei Aldir Blanc, edital 80/2020 SEJUCEL/CODEC/FEDEC, Governo de Rondônia e Governo Federal.

Foto: Divulgação.

4º CINEFESTIVAL – Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe: conheça os vencedores

por: Cinevitor

lucianasouzainabitavelrussasLuciana Souza no curta Inabitável: melhor atriz.

Foram anunciados neste sábado, 20/03, os vencedores do Troféu Araibu da quarta edição do CINEFESTIVAL – Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe, que aconteceu em formato on-line e gratuito por conta da pandemia de Covid-19. A cerimônia de premiação foi realizada durante uma live no Instagram e foi apresentada por Deydianne Piaf, personagem interpretada pelo ator cearense Denis Lacerda.

Idealizado com o objetivo de formar público consumidor de arte cinematográfica no interior do Ceará, além de fomentar a discussão acerca da experiência audiovisual brasileira contemporânea, o Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe deste ano contou com 36 filmes, divididos em diversas mostras, além de atividades paralelas. A curadoria foi assinada por Pedro Azevedo, programador do Cinema do Dragão, em Fortaleza.

“Foi uma linda edição! Infelizmente sem o calor e aconchego presencial na ensolarada cidade de Russas, em função da pandemia. Mas, por outro lado, tivemos a vantagem das exibições on-line e assim chegamos mais longe. Falando de cinema, ficou, mais uma vez, comprovado a importância dos festivais como vitrine para nossa produção cinematográfica, valorizando seus realizadores e formando novas plateias”, comentou o cineasta Allan Deberton, que é idealizador e diretor executivo do festival.

O Júri Oficial foi formado por: Daniel Donato, Georgina Castro e Rodrigo Passolargo. Já o Júri da Crítica contou com membros da Aceccine, Associação Cearense de Críticos de Cinema: Eric Magda, Rafael Vasconcelos e Vinicius Bozzo.

Conheça os vencedores do 4º CINEFESTIVAL – Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe:

JÚRI OFICIAL

Melhor Curta Nacional: Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Melhor Produção Cearense: Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho
Melhor Documentário: Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho
Menção Honrosa: Drama Queen, de Gabriela Luíza (MG)
Melhor Direção: Sávio Fernandes e Muniz Filho, por Noite de Seresta
Melhor Atriz: Luciana Souza, por Inabitável
Melhor Ator: Daniel Veiga, por Você Tem Olhos Tristes
Melhor Roteiro: Inabitável, escrito por Matheus Farias e Enock Carvalho
Melhor Fotografia: Pega-se Facção, por Sylara Silvério
Melhor Som: Pega-se Facção, por Sylara Silvério
Melhor Trilha Sonora: Rasga Mortalha, por João Simas, Thierry Castelo, Jales Carvalho, Viviane Vazzi e André Lucap
Melhor Direção de Arte: Abjetas 288, por Carolina Timoteo
Melhor Montagem: Inabitável, por Matheus Farias

JÚRI POPULAR

Melhor Curta Nacional: Rio das Almas e Negras Memórias, de Taize Inácia e Thaynara Rezende (GO)
Melhor Produção Cearense: Arquitetura do Gesto, de Arthur Dalim, Fernanda Barros, Lanna Carvalho e Rebeca Karam
Melhor Documentário: Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho (CE)
Melhor Curta Universitário: Mil Vinnys – Suíte Cachoeirana, de Luan Santos (BA)
Melhor Animação: A Lenda do Sol e da Tempestade, de Hugo Tortul Ferriolli e Victor Laildher do Amaral (MG)

PRÊMIO DA CRÍTICA

Melhor Curta Nacional: A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)
Justificativa: O Brasil ainda carrega em si e em sua sociedade uma enorme dívida com a população preta e o filme A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro, é um importante lembrete sobre a trágica trajetória da população negra durante o tempo da escravidão. A forma como o filme escolhe usar de um importante e histórico texto, aliado a registros fotográficos e cinematográficos de escravos e de lugares que remetem a este período nefasto, criam uma narrativa poderosa, única e original. A trilha sonora utilizada também ajuda na construção desse recorte histórico, tornando esta obra audiovisual extremamente relevante, motivo pelo qual foi selecionada como melhor filme nacional pelo Júri da Crítica.

Melhor Produção Cearense: Pátria, de Lívia Costa e Sunny Maia
Justificativa: A escolha das diretoras Lívia Costa e Sunny Maia de documentar a história brasileira de uma forma tão impessoal e irreverente, mas trazendo em si um importante grito por democracia, faz do curta Pátria um querido da seleção cearense pelos críticos. O filme é um documentário breve e objetivo, focado principalmente na história política recente do nosso país, e uma de suas maiores qualidades é justamente conseguir sintetizar em sua narrativa a história de uma nação.

Foto: Gustavo Pessoa.

Framing Britney Spears: A Vida de uma Estrela

por: Cinevitor

framingbritneyspearsposterDireção: Samantha Stark

Elenco: Britney Spears, Liz Day, Felicia Culotta, Hayley Hill, Nancy Carson, Kim Kaiman, Wesley Morris, Dave Holmes, Kevin Tancharoen, Brittain Stone, Daniel Ramos, Joe Coscarelli, Vivian Lee Thoreen, Adam Streisand, Barbara Gray, Tess Barker, Junior Olivas, Anali Calva, Paris Hilton, Leanne Simmons, Kevin Wu, Kevin Federline, Justin Timberlake, Jamie Spears, Lynne Spears, Bryan Spears, Jamie Lynn Spears, Andrew Wallet, Samuel D. Ingham III, Sam Lutfi, Anderson Cooper, James Corden, Michael Moore, Diane Sawyer.

Ano: 2021

Sinopse: Do sucesso mundial à queda cruel. Pessoas próximas a Britney Spears e advogados avaliam sua carreira, enquanto ela batalha com o pai no tribunal sobre quem deve controlar sua vida. O documentário, criado pelo The New York Times, também destaca o movimento #FreeBritney, criado por fãs da cantora, preocupados com seu bem-estar, com a intenção de libertá-la da tutela.

Nota do CINEVITOR:

nota-3-estrelas

O Presente

por: Cinevitor

thepresentcurtaposterThe Present

Direção: Farah Nabulsi

Elenco: Saleh Bakri, Mariam Kanj, Mariam Basha.

Ano: 2020

Sinopse: No aniversário de casamento, Yusef vai com a filha, Yasmine, à Cisjordânia comprar um presente para a esposa. Entre soldados, estradas segregadas e pontos de inspeção, será fácil fazer compras?

*Filme visto no Festival Curta Cinema 30 Anos.

Nota do CINEVITOR:

nota-4,5-estrelas

White Eye

por: Cinevitor

whiteeyepostercurtaDireção: Tomer Shushan

Elenco: Daniel Gad, Dawit Tekelaeb, Reut Akkerman, Amir Bushari, Gosha Demin, Hameis El-Sheikh.

Ano: 2019

Sinopse: Um homem encontra sua bicicleta roubada, mas agora ela pertence a um estranho. Em sua tentativa de reaver a bicicleta, ele luta para permanecer humano.

*Filme visto no Festival Curta Cinema 30 Anos.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

4ª Mostra Lugar de Mulher é no Cinema: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

endlesslovemulhercinemaCena do curta mineiro Endless Love, de Duda Gambogi.

A quarta edição da Mostra Lugar de Mulher é no Cinema acontecerá entre os dias 22 e 28 de março, em formato on-line e gratuito, com curtas-metragens de até 20 minutos realizados por mulheres e pessoas não binárias, dentro ou fora do território nacional.

A programação se estrutura em três mostras não competitivas: Mostra Convidada, Mostra Encontro – Somos Todas Uma e Mostra com Acessibilidade; e duas competitivas: a Mostra Luas, que concede os prêmios de melhor filme, roteiro, direção e atriz; e a Mostra Matinê, que entrega o prêmio de melhor animação; além do Prêmio Especial Marielle Franco para o melhor filme com temática em direitos humanos.

A curadoria das mostras competitivas foi formada por Labelle Rainbow, Olinda Yawar e Carolina Teixeira e o Júri Oficial contará com Edileuza Penha de Souza, Enoe Lopes Pontes e Vilma Martins. Já nas mostras não competitivas, Hilda Lopes Pontes e Lilih Curi assinaram a curadoria da Mostra Convidada; Johsi Varjão foi responsável pela Mostra Matinê; Moira Braga assinou a curadoria da Mostra com Acessibilidade, em parceria com os festivais Ver Ouvindo, Editando Sonhos e Festival do Minuto; a Mostra Encontro – Somos Todos Uma também contou com a parceria de outros festivais, entre eles, For Rainbow, Fimcine, Cine Kurumin, Cine Diversidade, Festival Cabíria e FINCAR.

Desde a fundação, em 2017, a Mostra Lugar de Mulher é no Cinema é guiada pela busca por sororidade e pelo olhar interseccional, tornando pública obras e profissionais atuantes no mercado audiovisual, que traduzem a diversidade do universo feminino. É fruto de movimento político-cultural de profissionais do audiovisual baiano. Foi idealizada pelas cineastas e produtoras Hilda Lopes Pontes, Lilih Curi e Moara Rocha e vem sendo desenvolvida por um coletivo de mulheres baianas e/ou ou residentes no Estado da Bahia. Nas suas primeiras três edições exibiu um total de 290 curtas-metragens, realizados por cineastas mulheres e pessoas não binárias de pelo menos 12 estados brasileiros.

Neste ano, a grande homenageada será a cineasta mineira Adélia Sampaio, que construiu uma trajetória de mais de meio século no cinema e no teatro. Como diretora, tratou em seus filmes de temáticas como amor, violência e problemas sociais, desenvolvendo uma narrativa fílmica como espaço de pertencimento e repleto de referências da história. É reconhecida como a primeira mulher negra a dirigir um longa-metragem brasileiro lançado nos cinemas, Amor Maldito, de 1984, considerado também o primeiro a trazer para as telas a temática lésbica.

Esta quarta edição contará também com atividades paralelas, como a masterclass on-line Atuação no Audiovisual, com Luciana Souza. Atriz, dançarina, professora e diretora de teatro, é graduada em Filosofia e Dança. Sua trajetória passa por grupos de arte, destacando o Bando de Teatro Olodum na sua fundação em 1990, com atuação em espetáculos como Ó Paí, Ó, adaptado para filme e seriados na TV Globo. Atuou em filmes como Bacurau, Revolta dos Búzios, Tungstênio, Flores Raras, entre outros. Recentemente, foi premiada em diversos festivais por seu trabalho no curta Inabitável, de Enock Carvalho e Matheus Farias.

Além disso, o programa Atividades Formativas: Conversa de Mulher será transmitido no YouTube e apresentará os seguintes temas: Equidade de gênero e raça na produção audiovisual da Bahia, mediado por Edileuza Penha de Souza com a participação de Adélia Sampaio, Daniela Fernandes e Graci Guarani; Estratégias de Mobilização e Formação de Público, mediado por Kamilla Medeiros com a participação de Anna Andrade, Marília Hughes e Paula Gomes; Produção musical para audiovisual, com mediação de Dayane Sena e Márcia Bittencourt, Fabíola Silva e Maira Cristina como debatedoras; e Novos desafios para o mercado audiovisual na pandemia, com mediação de Silvana Moura e participação de Cíntia Maria, Solange Lima e Cecília Barroso.

Conheça os filmes selecionados para a 4ª Mostra Lugar de Mulher é no Cinema:

MOSTRA LUAS

A Mais Forte, de Savina João e Clara Eyer (RJ/SP/PI)
A Mais Linda de Todas, de Gabriela Gonçalves da Motta (RJ)
Ada, de Rafaela Uchoa (BA)
Alcateia, de Carolina Castilho (SP)
Angela, de Marília Nogueira (MG)
Blackout, de Rossandra Leoni (RJ)
Corpo Território, de Maria Lutterbach e Elisa Mendes (RJ)
Do Peito da Pele, de Keythe Tavares e Rudolfo Auffinger (PR)
Em Reforma, de Diana Coelho (RN)
Endless Love, de Duda Gambogi (MG)
Esmalte Vermelho Sangue, de Gabriela Altaf (RJ)
Ipa/Ipá, de Thais Scabio (SP)
Joana, de Pattrícia de Aquino (PB)
Lôra, de Mari Moraga (SP)
Marco, de Sara Benvenuto (CE)
Mulher-Multidão, de Liliane Mutti (BA)
Nome de Batismo Frances, de Tila Chitunda (PE)
Pausa para o Café, de Tamiris Tertuliano (PR)
Rio das Almas Negras, de Taize Inácia e Thaynara Rezende (GO)
Rosa de Aroeira, de Mônica MacDowell (RN)
Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR)
Webserie Ferida – Devir Animal, de Andréa Veruska (PE)

MOSTRA MATINÊ

Cacá, de Ana Carolina Rocha (SC)
Causos da Bisavó, de Rosa Berardo (GO)
Cor de Pele, de Livia Perini (PE)
Cuidado com a Cuca, de Liara Belmira Nunes Almeida (RJ/MS)
Hornzz, de Lena Franzz (RJ)
Insônia, de Ana Paula Ambrosano Ribeiro (RS)
Inspirações, de Arinay de Souza e equipe (RJ)
Menura em dó maior, de Roberta Santana e Filipe Miranda (SP)
Muda, de Isabella Pannain (MG)
O dia em que o mar chegou até Bento, de Fernanda Vidigal (Brasil/Cuba)
O Menino Cabeça-de-Flor, de Vanessa Heeger (BA/Argentina)
O Nosso Som Não Tem Idade, de Paula Rocha Mendes (RJ)
Òpárá de Òsùn: quando tudo nasce, de Pâmela Peregrino (BA)
Os Retratos, de Amanda J Campos, Juliana Naomi Eda e Vit Duarte (SC)
Par Perfeito, de Débora Herling (SC)
Paralise, de Julia Sena (RN)
Saudade da Vovó, de Monica de Miranda Mac Dowell (RN)
Sombras da Guerra, de Carlos Hachmann (PR)
Toca pra Elas, de Carolina Olídia Magalhães (BA)
Tua Palavra Não Nega, de Levante Popular da Juventude (PR)
Uma Menina e Sua Sombra, de Vanessa Heeger (BA)

MOSTRA CONVIDADA

5 Fitas, de Vilma Martins e Heraldo de Deus (BA)
A Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente, de Bruna Castro e Bruna Barros (BA)
A Mulher no Fim do Mundo, de Anna do Carmo (BA)
Abalô – A Cor das Vozes LGBTQIA+, de Nara Sbreebow (MG)
Aquelas Mulheres, de Verena Kael e Matilde Teles (RJ)
Baile, de Cintia Domit Bittar (SC)
Boa Reza, de Aíla Oliveira (BA)
Cá Te Espero No Tumbenci – Saberes e Fazeres, de Paula Almeida (BA)
Casa com Parede, de Dênia Cruz (RN)
Cozinheiras de Terreiro, de Tauana Uchôa (PE)
Desyrrê, de Oficina Documentando (PE)
E agora Maria?, de Bruna Maria e Camila Gregório (BA)
Eu.tempo, de Thaíse Moura (PE)
Facão, de Camila Hepplin (BA)
Filhas de Lavadeiras, de Edileuza Penha de Souza (DF)
Flor Brilhante e as Cicatrizes da Pedra, de Jade Rainho (SP)
Leningrado, linha 41, de Dênia Cruz (RN)
Mãe Olga do Alaketu, uma Princesa de Ketu no Brasil, de Silvana Moura (BA)
New York, petei tetã ve rive, de Joana Brandão e André Lopes (BA)
Perifericu, de Nay Mendl, Vita Pereira, Rosa Caldeira e Stheffany Fernanda (SP)
Um Ramo, de Juliana Rojas e Marco Dutra (SP)
Uma Primavera, de Gabriela Amaral Almeida (SP)
Won’t You Come Out to Play?, de Julia Katharine (SP)

MOSTRA COM ACESSIBILIDADE

A Poesia Persiste no Varal, de Agatha Pereira (SP)
AeroCoca, de Mallu Oliveira (PE)
Barba, de Sabrina Valente (MG)
Cal.ci.nha, de Ingrid Fernades e Larah Camargo (SP)
Carolina, de Lilih Curi (BA)
Dança, de Virgínia Guimarães (PE)
Deixem Diana em Paz, de Julio Cavani (PE)
Disforia, de Figgy Isa (MS)
Distopia, de Lilih Curi (BA)
Entre Cerrado e Caçarolas, de Nara Sbreebow (MG)
Fome, de Sofia Freire (PE)
Fora do Lugar, de Jéssica Stuque (SP)
FotogrÁfrica, de Tila Chitunda (PE)
Fundo do Céu, de Matheus Vianna (BA)
I See, I Feel, de Filomena Rusciano (Itália)
Imaginário, de Sofia Guimarães (BA)
Liberdade Preta, de Cinema de Rua (Coletivo) (SP)
Lua Nova do Penar, de Leila Jinkings (PA)
My Body Is, de Fenia Kotsopoulou (Inglaterra)
O Giro do Maracatu, de Ilana Paterman Brasil (RJ)
O Mistério da Carne, de Rafaela Camelo (DF)
Olhos de Botão, de Marlom Meirelles (PE)
Oriki, de Pâmela Peregrino (BA)
Poema Fragmentado 1, oh Friederich, de Carolina Janning (SP)
Ressaca, de Amanda Trindade (SP)
Rosário, de Mirian Rolim (MG)
Soledad, de Joana Gatis, Flávia Vilela e Daniel Bandeira (PE)
Um Verso, Universo, de Michele Gesteira (SP)
Waiting On The Doorbell, de Fenia Kotsopoulou e Daz Disley (Inglaterra)

MOSTRA ENCONTRO – SOMOS TODOS UMA

Alcateia, de Carolina Castilho (SP)
Baile, de Cintia Domit Bittar (SC)
Do Corpo da Terra, de Júlia Mariano (RJ)
Enme No Corre, de Enme Paixão (MA)
Marco, de Sara Benvenuto (CE)
O Mistério da Carne, de Rafaela Camelo (DF)
Sem Asas, de Renata Martins (SP)
Teko Haxy, de Sophia Pinheiro e Patrícia Ferreira (GO)
Tenebrosas?, de Jhonatan Bào (SP)
Terra Não Dita, Mar Não Visto, de Lia Letícia (PE)
Vó, a Senhora é Lésbica?, de Bruna Fonseca e Larissa Lima (RJ)

*Este projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Foto: Divulgação.