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O Samba é Primo do Jazz

por: Cinevitor

alcionesambaposter1Direção: Angela Zoé

Elenco: Alcione Dias Nazareth, Alexandre Menezes, Ivone Dias Nazareth, Maria Helena Dias Nazareth, Solange Dias Nazareth.

Ano: 2020

Sinopse: O documentário mostra a trajetória musical de Alcione Dias Nazareth, grande intérprete brasileira, a partir de suas referências musicais, sua inserção no mundo da música e sua relação com família e amigos. A cinebiografia nos aproxima de uma Alcione descontraída, divertida e matriarcal com a vida e o fazer artístico.

*Filme visto no 48º Festival de Cinema de Gramado.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

1º Cine RO – Festival de Cinema de Rondônia: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

foguetecinerondoniaCena do curta Foguete, de Pedro Henrique Chaves.

A primeira edição do Cine RO – Festival de Cinema de Rondônia, que acontecerá entre os dias 10 e 30 de março, em formato on-line, pretende falar do passado e do futuro, das dores e das glórias, dos problemas e das soluções; pretende também apresentar ao público filmes esteticamente impecáveis e filmes que não buscam a perfeição técnica, mas que apresentam discussões urgentes de serem apresentadas aos espectadores. Multiplicidade, diversidade e representatividade marcam essa primeira edição.

Em decorrência do isolamento, provocado pela pandemia de Covid-19, a dinâmica da cultura tem apresentado um crescente fluxo de informação e produção dentro do audiovisual, o que pode funcionar como uma alavanca privilegiada para o desenvolvimento econômico e cultural do setor. No estado de Rondônia, a produção e consumo de cinema brasileiro ainda são muito baixos; nesse sentido um festival de cinema abrangente contribui para o fomento e aquecimento do setor no estado.

Para esta primeira edição do festival, 1.461 filmes foram inscritos, sendo 25 rondonienses. Ao total, 140 títulos foram selecionados, entre longas e curtas. As exibições, totalmente gratuitas, serão realizadas em uma plataforma própria.

Além dos filmes, a programação conta também com ações formativas, como: Workshop Artesanias Digitais, com Gyl Giffony e Silvero Pereira; Oficina de Roteiro com Flávia Orlando; e Oficina Cinema de Bolso, com Édier William.

Conheça os filmes selecionados para o 1º Cine RO – Festival de Cinema de Rondônia:

LONGA-METRAGEM

Advento de Maria, de Vinícius Machado
Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos, de Daniela Broitman
Fendas, de Carlos Segundo
Soldados da Borracha, de Wolney Oliveira

CURTA-METRAGEM

(Des)velando, de Selma Pavanelli (RO)
1º Turno, de Clementino Junior (RJ)
À Beira do Gatilho, de Lucas Martins (AM)
A Beleza de Rose, de Natal Portela (CE)
A Camisa Proibida, de Diego Mello, Igor França, João Pedro Castro e Rafael de Moura Machado (RJ)
A Escola é Nossa!, de Othilia Balades (SP)
A Galinha Ruiva, de Irson Jr (ES)
A Última Frente Fria Antes do Verão, de Pedro Gabriel Miziara (RJ)
Agachar, Amarrar, Definir, Matar, de Caio Baú (SP)
Ainda Somos os Mesmos, de Jonathan Rodrigues e equipe (DF)
Alcateia, de Maria Carolina Castilho (SP)
Alê – Resistir pela Existência, de Vincent Gielen (GO)
Aller/Retour, de Thaís de Almeida Prado (SP)
Amel(i)ancolia, de Pri Helena (RJ)
Ano do Gato, de Luísa Guarnier (SP)
Antes do Café, de Andrea Villela (SE)
Ao Sair, Feche a Porta, de Isabella Melo (SP)
Aonde Vão os Pés, de Débora Zanatta (PR)
Apneia, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (PR)
Aquelas Mulheres de Farda, de Daniel Mata Roque (RJ)
As Mais Lindas de Todas, de Gabriela Gonçalves da Motta (RJ)
Às Moscas, de Wayner Tristão (BA)
Ator a Granel, de Fabiano Persi (MG)
Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Lucas H. Rossi dos Santos e Henrique Amud (SP)
Balcão de Negócios, de Isabella Nicolas (RJ)
Banca Paraíso, de Giovanna Giovanini e Rodrigo Boecke (SP)
Boi Criado por Mulheres, de Jaqueline Luchesi (RO)
Bom Carnaval, de Guilherme de Campos e Letícia Ohfugi (SP)
Cadeia Alimentar, de Raphael Medeiros (RJ)
Casa com Parede, de Dênia Cruz (RN)
Cego_cidade, de Kauan Oliveira (RN)
Chapa, de Thiago Dias (SC)
Claudete e o Bolo, de Fádhia Salomão (Portugal)
Clube da Insônia, de Tulio Viaro (PR)
Como Segurar uma Nuvem no Chão, de Marco Aurélio Gal (DF)
Conte Sua História ou Entregue Sua Alma, de Andrea Avancini (RJ)
Copacabana Madureira, de Leonardo Martinelli (RJ)
Cozinheiras de Terreiro, de Tauana Uchôa (PE)
Cris, das Onze Às Quatro, de Yolanda Margarida (GO)
Cronovirus, de Martin Fox Douglas (Uruguai)
Cura-me, de Eduardo Varandas Araruna (PB)
Day-to-day, de Sak Miranda (SP)
Declínio Cintilante, de Igor Mendes (SP)
Dimitri, de Gustavo Santana (MS)
Ditadura Roxa, de Matheus Moura (MG)
Dominique, de Tatiana Issa e Guto Barra (RJ)
Downriver, de Andrea Boll (Áustria)
Düşler, de Berfin Odabas (Turquia)
Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (PR)
Em Quadro, de Luiza Campos (SP)
Em Reforma, de Diana Coelho (RN)
Encontre-se, de Levi de Andrade (RJ)
Enquanto Há Tempo, de Gabriela Rabaldo (RO)
Espinheira Santa, de Kaline Leigue da Silva (RO)
Espírito que Caminha, de Gabriela Barreto Daldegan (AC)
Estilhaços, de Julie de Oliveira (SC)
Estudos para Contenção de Pragas e Infiltrações, de Thiago Barbosa (PE)
Estudos Sobre o Vento, de Cris Madeira (BA)
Eu Vejo Névoas Coloridas, de Pedro Jorge (SP)
Facão, de Camila Hepplin (BA)
Fire Extinguisher, de Rodrigo Sopeña e Joana Solnado (Espanha)
Foguete, de Pedro Henrique Chaves (DF)
Free Seat, de Ardalan Aram (RJ)
Garbo, de Mateus Armas e Marília Mortican (RS)
Gilson, de Vitoria Di Bonesso (SP)
Hornzz, de Lena Franzz (RJ)
Ines, de Romulo da Silva (RJ)
Inspirações, de Ariany de Souza e equipe (RJ)
Janaína-sem-cabeça, de Luis Bocchino (MG)
Janelas Daqui, de Luciano de Jesus Conceição (RJ)
Juízo, Menino…, de Juka Goulart (RJ)
Kit-chen, de Helena Bittencourt e Goos Meeuwsen (RJ)
La Tercera Parte, de Alicia Albares e Paco Cavero (Espanha)
Laura Denver, de Joao Iglesias e Antonia Cattan (RJ)
Lençóis, de Fernando Marques (BA)
Leyenda Dorada, de Chema Garcia Ibarra e Ion de Sosa (Espanha)
Los Ojos de La Tierra, de Marcos Altuve Marquina (Espanha)
Lovid-19, de Alfonso Pontillo e Alessandro Bottone (Itália)
Luís Humberto: O Olhar Possível, de Mariana Costa e Rafael Lobo (DF)
Lyz Parayzo Artista do Fim do Mundo, de Fernando Santana (PR)
Mãtãnãg, A Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG)
Me Falta Tempo para Celebrar Teus Cabelos, de Daniel Zacariotti e Caio Almeida (DF)
Meet, de Анна Михалева (Rússia)
Memories, de Jose Vega (Espanha)
Menarca, de Alexandre Alencar (SP)
Meninos Rimam, de Lucas Nunes (SP)
Meu Primeiro Namorado, de Miro Mazzetto (PR)
Mihe’aka Voxené: Simoné Veyopé Ûti! (Abre Caminho: Nossas Câmeras Chegaram!), de Raylson Chaves Costa (MS)
Modelo Morto, Modelo Vivo, de Iuri Bermudes e Leona Jhovs (SP)
Muda, de Isabella Pannain (MG)
Nada de Bom Acontece Depois dos 30, de Lucas Vasconcelos (RJ)
Nadir, de Fábio Rogério (SE)
Neguinho, de Marçal Vianna (RJ)
Nukin Nidaid Cudas Nuna (Protegendo Nosso Território), de Thiago Arruda e Lionel Rossini (AM)
O Caminho das Águas, de Antonio Fargoni e Karla Ferreira (PE)
O Céu da Pandemia, de Marina Kerber (RS)
O Homem das Gavetas, de Duda Rodrigues (SP)
O Jardim das Pedras, de Absair Weston (GO)
O Menino e o Ovo, de Juliana Capilé (MT)
O Mundo Aqui Dentro, de Luisa Novo (SC)
O Mundo Parou – Covid-19 Em Foco, de Elder Fraga (SP)
O Olhar do Artista, de Guilherme Carravetta de Carli (RS)
O Ovo Misterioso, de Children From The 4th e E.b. Silvalde (Portugal)
O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli (RJ)
O Riso da Mata, de Priscila Jácomo e Melquior Brito (SP)
Origami Urbano, de Marcelo Aragão (RJ)
Os Últimos Toques, de Luan Monteiro de Lima (RJ)
Ouroboros, de Santiago Paestor e Vitor D’angelo (SP)
Papinha de Goiaba, de Tiago Ferreira da Fonseca (RJ)
Pipo Et L’amour Aveugle, de Hugo Le Gourrierec (França)
Pit, de Giuliano Saade (SP)
Práticas do Absurdo, de Alexander S. Buck (ES)
Primeiro Carnaval, de Alexandre Vicente (SP)
Quarta: Dia de Jogo, de Clara Henriques e Luiza França (RJ)
Rádio Capital Alvorada, de Rafael Stadniki (DF)
Reflexion, de Alan Bidard (Caribe)
Refuge, de Alessandro Zappalà (Itália)
Rejunte, de Giulia Baptistella (SP)
Rio das Almas e as Negras Memórias, de Taize Inácia e Thaynara Rezende (GO)
Segunda Chance para a Última Memória, de Priscila Esteves (SP)
Semear, de Neto Cavalcanti (RO)
Ser tão Nossa, de Antonio Fargoni (CE)
Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR)
Sobre Nossas Cabeças, de Susan Kalik e Thiago Gomes (BA)
Subnews – Uma Aventura Submarina, de Alex Sandro Santos Ferreira (CE)
Sunflower, de Julio Bertolini (PR)
Suspensão, de Caique Copque (BA)
Tempos de Sol, Tempos Só, de Rebecca Moreno (MG)
Tininha: Porque a Vida Continua, de Sihan Felix (RN)
Trincheira, de Paulo Silver (AL)
Uesnid Bacuëac (Rio Mutum), de Assis Siwa Mayuruna (AM)
Um Dia de Cachorro, de Emiliano D’avila (RJ)
Veranico, de João Brás (Portugal)
Yolita, de Rhuan de Araújo (PE)

Foto: Paola Resende.

Conheça os indicados ao 48º Annie Awards, o Oscar da animação

por: Cinevitor

soulannieawardsJamie Foxx dubla o protagonista de Soul: dez indicações.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 03/03, os indicados ao 48º Annie Awards, conhecido como o Oscar da animação, organizado pela ASIFA-Hollywood, International Animated Film Society. Fundada em 1960, a associação premiava os melhores nomes da animação simbolicamente, até criar a cerimônia oficial em 1972. O prêmio de melhor animação cinematográfica só surgiu na 20ª edição do evento, em 1992, premiando A Bela e a Fera.

Neste ano, os filmes Soul, de Pete Docter e Kemp Powers, e Wolfwalkers, de Tomm Moore e Ross Stewart, lideram a lista com dez indicações cada. Os homenageados desta edição serão: Willie Ito, Sue Nichols e Bruce Smith, que receberão o Prêmio Winsor McCay; Daisuke “Dice” Tsutsumi, será consagrado com o June Foray Award; o Prêmio Ub lwerks será entregue para Unreal Engine, da Epic Games; e o Special Achievement Award será concedido para o documentário Howard: Sons de um Gênio, de Don Hahn, sobre sobre a vida do compositor Howard Ashman.

Por conta da pandemia de Covid-19, a cerimônia de premiação será realizada em formato virtual no dia 16 de abril. Em comunicado oficial, Jerry Beck, presidente da ASIFA-Hollywood, disse: Uma vantagem particular do evento virtual é a participação de nossos membros internacionais; artistas, animadores e cineastas estarão presentes pela primeira vez para celebrar os homenageados, indicados e vencedores deste ano”. Sue Shakespeare, vice-presidente da associação, completou: A decisão pelo formato on-line foi difícil, mas sentimos que é a melhor maneira de compartilhar o talento da animação deste ano sem medo de colocar em risco os convidados que se reúnem para celebrar o melhor da animação”.

Conheça os indicados nas categorias de cinema do Annie Awards 2021:

MELHOR ANIMAÇÃO
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
Os Croods 2: Uma Nova Era
Os Irmãos Willoughby
Soul
Trolls 2

MELHOR ANIMAÇÃO INDEPENDENTE
Calamity, une enfance de Martha Jane Cannary
Ongaku
Pegando uma Onda com Você
Shaun, o Carneiro: O Filme – A Fazenda Contra-Ataca
Wolfwalkers

MELHOR DIREÇÃO EM ANIMAÇÃO
Glen Keane, por A Caminho da Lua
Masaaki Yuasa, por Pegando uma Onda com Você
Pete Docter e Kemp Powers, por Soul
Rémi Chayé, por Calamity, une enfance de Martha Jane Cannary
Tomm Moore e Ross Stewart, por Wolfwalkers

MELHOR ROTEIRO EM ANIMAÇÃO
A Caminho da Lua, escrito por Audrey Wells
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, escrito por Dan Scanlon, Jason Headley e Keith Bunin
Shaun, o Carneiro: O Filme – A Fazenda Contra-Ataca, escrito por Mark Burton e Jon Brown
Soul, escrito por Pete Docter, Mike Jones e Kemp Powers
Wolfwalkers, escrito por Will Collins

MELHOR ANIMAÇÃO | CURTA-METRAGEM
Filles Bleues, Peur Blanche
Kkum
Souvenir, Souvenir
The Places Where We Live (Cake)
World of Tomorrow Episode Three: The Absent Destinations of David Prime

MELHOR ANIMAÇÃO ESTUDANTIL
100,000 Acres of Pine
Coffin
La Bestia
Latitude du printemps
O Black Hole!

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS EM ANIMAÇÃO
A Caminho da Lua
Os Croods 2: Uma Nova Era
Soul
Trolls 2
Wolfwalkers

MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGEM EM ANIMAÇÃO
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, por Shaun Chacko
Os Croods 2: Uma Nova Era, por Rani Naamani
Os Irmãos Willoughby, por Andrés Bedate Martin
Soul, por Michal Makarewicz
Wolfwalkers, por Emmanuel Asquier-Brassart

MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGEM EM LIVE-ACTION
Crônicas de Natal 2, por Nick Stein, Caroline Ting, Sebastian Trujillo, David Yabu e Paul Ramsden
The Mandalorian, por Nathan Fitzgerald, Leo Ito, Chris Rogers, Eung Ho Lo e Emily Luk
The Umbrella Academy (2ª temporada), por Aidan Martin, Hunter Parks, Craig Young, Viki Yeo e Krystal Sae Eua
Timmy Fiasco, por Anders Beer, Marianne Morency, Hennadii Prykhodko, Sophie Burie e Cedric Le Poullennec

MELHOR DESIGN DE PERSONAGEM EM ANIMAÇÃO
Os Croods 2: Uma Nova Era, por Joe Pitt
Os Irmãos Willoughby, por Craig Kellman
Soul, por Daniel López Muñoz
Trolls 2, por Timothy Lamb
Wolfwalkers, por Federico Pirovano

MELHOR MÚSICA EM ANIMAÇÃO
A Caminho da Lua, por Steven Price, Christopher Curtis, Marjorie Duffield e Helen Park
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, por Mychael Danna e Jeff Danna
Os Irmãos Willoughby, por Mark Mothersbaugh, Alessia Cara, Jon Levine e Colton Fisher
Soul, por Trent Reznor, Atticus Ross e Jon Batiste
Wolfwalkers, por Bruno Coulais e Kíla

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO EM ANIMAÇÃO
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, por Noah Klocek, Sharon Calahan, Huy Nguyen, Bert Berry e Paul Conrad
Os Irmãos Willoughby, por Kyle McQueen
Soul, por Steve Pilcher, Albert Lozano, Paul Abadilla e Bryn Imagire
Trolls 2, por Kendal Cronkhite Shaindlin e Timothy Lamb
Wolfwalkers, por María Pareja, Ross Stewart e Tomm Moore

MELHOR STORYBOARDING EM ANIMAÇÃO
A Caminho da Lua, por Glen Keane
Earwig and the Witch (Āya to Majo), por Goro Miyazaki
Os Croods 2: Uma Nova Era, por Evon Freeman
Soul, por Trevor Jimenez
Wolfwalkers, por Guillaume Lorin

MELHOR DUBLAGEM EM ANIMAÇÃO
Eva Whittaker, como Mebh Óg MacTíre em Wolfwalkers
Nicolas Cage, como Grug em Os Croods 2: Uma Nova Era
Robert G. Chiu, como Chin em A Caminho da Lua
Tom Holland, como Ian Lightfoot em Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
Vanessa Marshall, como Bella Yaga em Earwig and the Witch (Āya to Majo)

MELHOR EDIÇÃO EM ANIMAÇÃO
Calamity, une enfance de Martha Jane Cannary, por Benjamin Massoubre
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, por Catherine Apple, Anna Wolitzky e Dave Suther
Os Irmãos Willoughby, por Fiona Toth e Ken Schretzmann
Shaun, o Carneiro: O Filme – A Fazenda Contra-Ataca, por Sim Evan-Jones e Adrian Rhodes
Soul, por Kevin Nolting, Gregory Amundson, Robert Grahamjones e Amera Rizk

MELHOR PRODUÇÃO ESPECIAL
Baba Yaga
Libresse/Bodyform – #WombStories
Nixie & Nimbo
Shooom’s Odyssey
The Snail and the Whale

Foto: Disney/Pixar.

1º Pajubá – Festival de Cinema LGBTI+ do Rio de Janeiro: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

oquepodeumcorpopajubaCena do curta O que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli.

A primeira edição do Pajubá – Festival de Cinema LGBTI+ do Rio de Janeiro acontecerá entre os dias 8 e 14 de março em formato on-line, por conta da pandemia de Covid-19, com uma série de atividades aos espectadores interessados em cultura e diversidade sexual.

Diariamente, o festival exibirá 35 filmes diversos em estética, enredo e linguagem; 30 deles selecionados pela curadoria dentre mais de 272 inscrições. O Pajubá também oferecerá debates com os realizadores, seminários e masterclasses temáticas de roteiro, criação de coletivos e políticas de visibilidade.

Os curtas estão divididos em quatro mostras, sendo três delas competitivas: Mostra Brasil Ficção, Mostra Brasil Documentário e Mostra Regional Fluminense, que promove exclusivamente criadores do estado do Rio de Janeiro. Durante uma semana, além do Júri Oficial, o público poderá votar em seus curtas favoritos e ajudar a eleger os premiados deste ano em diversas categorias. Os vencedores receberão troféus e seus filmes em formato de acessibilidade. Além disso, na Mostra Paralela Atraque haverá a exibição de cinco curtas sobre importantes personalidades que usam sua arte, corpos e lideranças para promover a igualdade de direitos para a comunidade.

A cerimônia de encerramento será virtual e comandada pelas drag queens Palloma Maremoto e Maybe Love, e acontecerá no dia 14 de março, finalizando o evento e revelando os filmes vencedores em seis categorias de premiação.

A inspiração para o festival nasce a partir do pajubá, que é uma expressão que define o vocabulário criado pela comunidade LGBTI+ no período da ditadura militar como forma de enfrentar a repressão policial e se proteger da opressão através de códigos sociais só entendidos por aqueles inseridos naquele contexto de marginalidade. Sendo uma forma de afirmação identitária coletiva, o pajubá se popularizou e atualmente continua sendo amplamente usado, sempre se atualizando.

Levando em conta a capacidade de grupos excluídos socialmente criarem uma linguagem e cultura própria, o festival se propõe a ser um espaço de reflexão, conhecimento e celebração da cultura LGBTI+ através da linguagem audiovisual, espaço historicamente negado a representações das minorias sexuais, muitas vezes relegados a estereótipos negativos e caricatos.

A curadoria desta primeira edição foi assinada por Iasmin Coni, Laís Lima, Márcio Paixão, Maria Lucas, Rafael Ribeiro e Thiago Tavares. O Júri Oficial será formado por Felipe Carvalho, Galba Gogóia e Jean Pierry Oliveira.

Conheça os filmes selecionados para o 1º Pajubá – Festival de Cinema LGBTI+ do Rio de Janeiro:

MOSTRA COMPETITIVA BRASIL | FICÇÃO

Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão (SE)
Aonde Vão os Pés, de Débora Zanatta (PR)
Cuscuz Peitinho, de Rodrigo Sena e Julio Castro (RN)
Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (PR)
Meninos Rimam, de Lucas Nunes (SP)
Não Me Chame Assim, de Diego Migliorini (SP)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
Papinha de Goiaba, de Tiago Fonseca (RJ)
Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP)
Reforma, de Fábio Leal (PE)

MOSTRA COMPETITIVA BRASIL | DOCUMENTÁRIO

À Beira do Planeta Mainha Soprou A Gente, de Bruna Barros e Bruna Castro (BA)
Bhoreal, de Bernardo de Assis (SP)
Cinema Contemporâneo, de Felipe André Silva (PE)
Dominique, de Tatiana Issa e Guto Barra (PA)
Essa Festa é a Minha Vida, de Ulisses Arthur (BA)
Estação Aquarius, de Fernando Brandão, Flávia Correia, Jairis Meldrado, Levy Paz, Rayane Góes e Ticiane Simões (AL)
Hoje Eu Não Fico no Vestiário, de Nicole Lopes (PR)
Megg – A Margem que Migra Para o Centro, de Larissa Nepomuceno e Edurado Sanches (PR)
O que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
Sangro, de Tiago Minamisawa, Bruno H Castro e Guto BR (SP)

MOSTRA COMPETITIVA REGIONAL FLUMINENSE

A Neta de Cibele, de Nicole Terra Carvalho (RJ)
Adeus Estrada de Tijolos Amarelos, de Hiran Matheus (RJ)
As Canções de Amor de uma Bixa Velha, de André Sandino Costa (RJ)
Copacabana Madureira, de Leonardo Martinelli (RJ)
Dias, de Paulo César (RJ)
Educação Travesty, de Anarca Filmes (RJ)
Escritas ao Entorno da Carne, de Sumé Aguiar (RJ)
L.G.BAIXADA.T, de Artur Fortes (RJ)
MC Jess, de Carla Villa-Lobos (RJ)
Para Todes, de Samara Garcia, Victor Hugo e equipe (RJ)

MOSTRA PARALELA ATRAQUE

Diário de Márcia, de Bertrand Lira (PB)
Ingrid, de Maick Hannder (MG)
Lua, de Rosa Miranda (RJ)
Majur, de Íris [Rafael Irineu] (MT)
Tailor, de Calí dos Anjos (RJ)

*Criado, planejado e executado por um time de 30 profissionais de minorias sociais, o 1º Pajubá – Festival de Cinema LGBTI+ do Rio de Janeiro é apresentado pelo Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Prefeitura do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, através da Lei Aldir Blanc. O evento é uma realização da Cinetrupe Produções em parceria com a Um Silva Cultura e Conteúdo.

Foto: Divulgação.

Mostra Cinema do Presente: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

amordidamostrapresenteKelner Macêdo no curta A Mordida, de Pedro Neves Marques.

A Mostra Cinema do Presente propõe novos ângulos sobre crises, conflitos e movimentos transitórios no mundo contemporâneo. A partir deste recorte curatorial, apresenta uma seleção de 20 curtas-metragens brasileiros para fixar um ponto na linha cronológica em que estamos e propor um rearranjo de pensamentos acerca do presente, para tentar vislumbrar o futuro.

Em conjunto com a Oficina de Críticas Urgentes, a Mostra terá sua primeira edição entre os dias 10 e 13 de março de forma remota, com exibições de filmes por streaming e com os encontros da Oficina realizados em plataforma virtual.

Refletir e discutir as questões sociais através do cinema é a proposta da Mostra Cinema do Presente. A seleção de curtas-metragens tem enfoque em filmes que abordem questões sociais, políticas e crises do mundo contemporâneo. A curadoria, formada por Juliana Soares, Enock Carvalho e Matheus Farias, buscou fazer um recorte temático trazendo obras que possibilitem discussões sobre direitos humanos, sociedade, raça e gênero, por exemplo.

A mostra também buscou filmes feitos sob o confinamento imposto pela pandemia: “O período de isolamento social que estamos vivendo vai ser definidor para todo o cinema que for feito nos próximos anos, tanto em aspectos temáticos quanto de produção. As primeiras expressões dessa experiência no cinema já estão acontecendo e estamos ansiosos para acompanhá-las”, disse Juliana Soares, curadora e coordenadora de programação.

Enock Carvalho explica um pouco mais sobre a linha curatorial: “Buscamos filmes que tratem do tempo presente para tentar vislumbrar possibilidades de futuro. Essa crise toda da pandemia nos fez olhar para tudo de outra maneira e eu acho que o cinema sempre refletiu a sociedade como um espelho. Queremos proporcionar um recorte de olhares que ajudem a pensar as crises contemporâneas e seus desdobramentos”.

Além da exibição de filmes, a mostra promoverá a oficina Críticas Urgentes, ministrada por Carol Almeida, crítica e curadora de cinema. A oficina será realizada de 10 a 16 de março para 20 participantes, que irão produzir pelo menos uma crítica durante a aprendizagem.

Matheus Farias, um dos idealizadores do projeto, destaca o papel da oficina na programação: “Entendemos que a Mostra também deveria criar um ambiente favorável para que produções pudessem ser discutidas. A importância de treinar o olhar de novos talentos, oferecendo as bases e os principais códigos da crítica cinematográfica no formato de uma oficina é um dos frutos desse projeto”.

Conheça os filmes selecionados para a Mostra Cinema do Presente:

À Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente, de Bruna Barros e Bruna Castro (BA)
A Destruição do Planeta Live, de Marcus Curvelo (BA)
A Mordida, de Pedro Neves Marques (SP/Portugal)
A Tradicional Família Brasileira Katu, de Rodrigo Sena (RN)
Aonde Vão os Pés, de Débora Zanatta (PR)
Bicha-Bomba, de Renan de Cillo (PR)
Celio’s Circle, de Diego Lisboa (BA)
Colmeia, de Maurício Chades (DF)
De Vez em Quando Eu Ardo, de Carlos Segundo (MG)
Medo da Chuva em Noite de Frio, de Victor Hugo Fiuza (RJ)
Meninos Rimam, de Lucas Nunes (SP)
O Jardim Fantástico, de Fábio Baldo e Tico Dias (SP)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
O Barco e o Rio, de Bernardo Ale Abinader (AM)
Pausa Para o Café, de Tamiris Tertuliano (PR)
Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Vita Pereira e Stheffany Fernanda (SP)
Preces Precipitadas de um Lugar Sagrado que Não Existe Mais, de Rafael Luan e Mike Dutra (CE)
Um Filme de Quarentena, de Jessica Linhares e Miguel Chaves (RJ)
Valdira, de Filipe Marcena (PE)
Você Já Tentou Olhar nos Meus Olhos?, de Tiago Felipe (PR)

*A Mostra Cinema do Presente tem incentivo da Lei Aldir Blanc, Governo Federal, através do Governo de Pernambuco, Secretaria de Cultura e Fundarpe.

Foto: Divulgação.

Cinema Audio Society anuncia os indicados ao 57º CAS Awards

por: Cinevitor

CASrelatosmundoTom Hanks e Helena Zengel em Relatos do Mundo, de Paul Greengrass.

A Cinema Audio Society é uma organização filantrópica e sem fins lucrativos, que foi fundada em 1964 com o objetivo de compartilhar informações entre os profissionais de som da TV e do cinema. Como de costume, anualmente realiza uma premiação para eleger a melhor mixagem de som em produções televisivas e cinematográficas.

Neste ano, por conta da pandemia de Covid-19, a cerimônia de premiação acontecerá em formato on-line no dia 17 de abril. Os homenageados desta edição serão: George Clooney, que receberá o Cinema Audio Society Filmmaker Award; e o engenheiro de som William B. Kaplan, indicado ao Oscar sete vezes, que será consagrado com o CAS Career Achievement Honoree.

Conheça os indicados ao 57º CAS Awards nas categorias de cinema:

MELHOR MIXAGEM DE SOM | LONGA-METRAGEM
Greyhound: Na Mira do Inimigo
Mank
O Som do Silêncio
Os 7 de Chicago
Relatos do Mundo

MELHOR MIXAGEM DE SOM | ANIMAÇÃO
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
Os Croods 2: Uma Nova Era
Shaun, o Carneiro: O Filme – A Fazenda Contra-Ataca
Soul
Trolls 2

MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO
David Attenborough e Nosso Planeta
O Dilema das Redes
Professor Polvo
The Bee Gees: How Can You Mend A Broken Heart
Zappa

MELHOR MIXAGEM DE SOM | TV, VARIEDADE, SÉRIES MUSICAIS OU ESPECIAIS 
Beastie Boys Story
Bruce Springsteen: Letter to You
Hamilton
Laurel Canyon (episódio 1)
NASA & SpaceX: Journey to the Future

Foto: Bruce Talamon/Universal Studios.

7ª Mostra de Cinema de Gostoso divulga filmes selecionados e programação completa

por: Cinevitor

atéofimmostragostosoMaíra Azevedo no longa baiano Até o Fim, de Ary Rosa e Glenda Nicácio.

Uma das salas de cinema mais especiais do calendário de festivais brasileiro, a Mostra de Cinema de Gostoso exibe anualmente filmes a céu aberto na paradisíaca Praia do Maceió, em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte.

Este ano, a sétima edição será realizada entre os dias 10 e 14 de março, porém em formato on-line, sob as condições excepcionais exigidas pela pandemia de Covid-19. Se por um lado não será possível contar com a experiência única das exibições ao ar livre, a edição virtual apresentará uma vasta programação em homenagem ao cinema brasileiro. Serão exibidos 34 filmes que poderão ser acessados através do site do evento (clique aqui) e estarão hospedados na plataforma de streaming Innsaei.TV (clique aqui). Toda a programação, que será gratuita, ficará disponível durante os cinco dias da Mostra.

Com direção geral e curadoria de Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld, o eixo temático proposto para esta edição irá centrar-se no debate a respeito da memória, em suas diversas facetas, enveredando por temáticas que abordem e valorizem a memória audiovisual brasileira. Esse eixo leva em consideração o estado de crise que se encontram os órgãos de preservação da memória audiovisual brasileira. A Cinemateca Brasileira, maior acervo audiovisual da América do Sul, por exemplo, zela por mais de 250 mil rolos de filmes e, atualmente, passa por uma das maiores dificuldades de sua história.

Além da exibição de filmes brasileiros contemporâneos, realização de masterclasses, laboratório de projetos e vídeos pré-gravados com cineastas, a programação contará com filmes raros de nossa cinematografia, que foram digitalizados recentemente e que são inéditos em plataformas de streaming.

Como de costume, a programação conta com a Mostra Nacional, com seis longas e dez curtas-metragens brasileiros produzidos entre 2020 e 2021. Cada filme será acompanhado de um vídeo com perguntas e respostas com o(a) respectivo(a) diretor(a), a respeito do processo de criação e produção dos filmes e das temáticas abordadas.

Outro destaque deste ano é a Mostra Acervo, na qual cada um(a) dos(as) seis diretores(as) dos longas-metragens da Mostra Nacional indicou uma obra brasileira, que inspirou sua formação enquanto realizador(a). Os(as) diretores(as) gravaram um vídeo falando sobre o motivo da escolha, que será veiculado antes do início de cada filme da Mostra Acervo. Além das obras escolhidas pelos(as) realizadores(as), será exibido Cinemateca Brasileira, documentário dirigido pelo cineasta paulista Ozualdo Candeias, que acompanha o início da transferência da Cinemateca Brasileira para a sede atual.

Na Sessão Xanadu serão exibidos dois longas-metragens produzidos pela Xanadu Produções Cinematográficas, filmes raros da história do cinema brasileiro, inéditos em plataformas de streaming. A Xanadu foi fundada em um parceria entre João Callegaro, Carlos Reichenbach e Antonio Lima. Ainda muito jovens e iniciando suas carreiras, os três cinéfilos decidiram produzir um filme em episódios de teor altamente comercial, de modo que o retorno de bilheteria pudesse viabilizar seus filmes seguintes. Nasce então As Libertinas, obra de baixíssimo custo que explorava uma temática capaz de atingir diretamente o grande público. O filme foi distribuído para todo o Brasil pela Cinematográfica Franco Brasileira, de propriedade dos Irmãos Valancy, apresentados aos sócios da Xanadu pelo produtor Renato Grecchi. Foi um enorme sucesso popular, permanecendo 50 semanas em cartaz em São Paulo, nos Cine Coral e Normandie.

Após o lançamento de As Libertinas, Reichenbach inicia uma aproximação com a região da Rua do Triumpho, no centro de São Paulo, onde começava a se aglutinar um pessoal interessado em cinema que depois originaria o polo produtor conhecido como Boca do Lixo. Ainda na euforia do início da Boca, o longa-metragem Audácia, também produzido pela Xanadu, mas sem a presença de João Callegaro, dá continuidade com o projeto anterior. Este, porém, não obteve o mesmo sucesso que seu antecessor.

Outra novidade desta edição é a parceria com a CineLimite, uma plataforma on-line dedicada a fornecer acesso à história do cinema brasileiro nos Estados Unidos. A Sessão CineLimite reunirá três filmes que marcaram o turbulento ano de 1968, que terminou com a promulgação do Ato Institucional nº 5: A Vida Provisória, O Bravo Guerreiro e Desesperato. Essas três obras, à sombra de Terra em Transe, relacionadas a partir de uma ideia do cineasta Vladimir Carvalho (que apresenta os filmes nesta mostra), sofreram censura devido a suas estéticas revolucionárias e suas narrativas políticas explicitamente críticas. Hoje, esses filmes nos lembram o papel importante que o cinema e as artes podem desempenhar em momentos de turbulência social ou política.

Além disso, a programação também exibirá o filme Boi de Prata, de Carlos Augusto da Costa Ribeiro Júnior, realizado em 1981 e um dos primeiros  longas-metragens produzidos no estado do Rio Grande do Norte. Boi de Prata é ambientado na zona rural de Caicó, onde Eloy Dantas, filho de família latifundiária da cidade, ao retornar de uma temporada de estudos na Europa, quer implantar uma empresa de mineração.

Unindo forma e conteúdo, o diretor Ribeiro Júnior conseguiu realizar um longa-metragem no pequeno Estado no final da década de 1970, usando atores, figurantes e técnicos nordestinos, contribuindo sobremaneira para a formação e o aprimoramento de profissionais da região Nordeste, que iriam seguir carreira no cinema do Brasil e do exterior por muitos anos, como Walter Carvalho, que fez sua estreia como diretor de fotografia em Boi de Prata, do maquiador Amaro Bezerra, da montadora Jussara Queiroz, entre outros.

Boi de Prata foi montado por Severino Dadá e Jussara Queiroz, com trilha e efeitos sonoros realizados por Mirabô Dantas, em 1980. No ano seguinte, foi exibido para a população do Rio Grande do Norte em poucas sessões, mas nunca teve uma temporada comercial, como estava previsto no contrato de distribuição da Embrafilme, por razões até hoje não esclarecidas. A produtora de audiovisual Flávia Assaf (mestra em História pela UFRN) foi a responsável pela localização e digitalização da única cópia em película de que se tem conhecimento, cedida pela Cinemateca do MAM-RIO.

E mais: para este ano, foram selecionados cinco curtas-metragens dentre os dezenove filmes já realizados pelo Coletivo Nós do Audiovisual, formado por jovens de São Miguel do Gostoso que participam de cursos de formação oferecidos desde 2013 pela Mostra de Cinema de Gostoso. Os filmes do Coletivo já foram premiados em diversos festivais de cinema, como Curta Kinoforum, Los Angeles Brazilian Film Festival e Olhar de Cinema, além de terem sido licenciados para canais de TV como o Canal Brasil e a TV Cultura.

Conheça os filmes selecionados para a 7ª Mostra de Cinema de Gostoso:

MOSTRA NACIONAL | LONGA-METRAGEM

Açucena, de Isaac Donato (BA)
Antena da Raça, de Paloma Rocha e Luis Abramo (SP)
Até o Fim, de Ary Rosa e Glenda Nicácio (BA)
Cavalo, de Rafhael Barbosa e Werner Salles (AL)
Cidade Correria, de Juliana Vicente (RJ)
Nũhũ yãg mũ yõg hãm: essa terra é nossa!, de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero (MG)

MOSTRA NACIONAL | CURTA-METRAGEM

4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira (MG)
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)
Casa com Parede, de Dênia Cruz (RN)
De Vez em Quando eu Ardo, de Carlos Segundo (RN)
Lora, de Mari Moraga (SP)
Mestre Marciano, de Igor Ribeiro e Rubens dos Anjos (RN)
Ser Feliz no Vão, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ)
Trindade, de Rodrigo Meireles (MG)
Urubá, de Rodrigo Sena (RN)
Vai Melhorar, de Pedro Fiuza (RN)

MOSTRA ACERVO

Bicho de Sete Cabeças, de Laís Bodanzky (2000, escolhido por Juliana Vicente)
Cinemateca Brasileira, de Ozualdo Candeias (1993)
Claro, de Glauber Rocha (1975, escolhido por Paloma Rocha)
Copacabana Mon Amour, de Rogério Sganzerla (1970, escolhido por Ary Rosa e Glenda Nicácio)
Martírio, de Vincent Carelli (2016, escolhido por Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero)
São Bernardo, de Leon Hirszman (1972, escolhido por Rafhael Barbosa e Werner Salles)
Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos (1963, escolhido Isaac Donato)

SESSÃO XANADU

As Libertinas – Três História de Amor e Sexo (Episódio 1 – Alice: dir. Carlos Reichenbach Filho; Episódio 2 – Angélica: dir. Antonio Lima; Episódio 3 – Ana: dir. João Callegaro) (1968)
Audácia, a Fúria dos Desejos (Prólogo, dir. Carlos Oscar Reichenbach Filho; A Baladíssima dos Trópicos x Os Picaretas, dir: Carlos Oscar Reichenbach Filho; Amor – 69, dir. Antonio Lima) (1969)

SESSÃO CINELIMITE

A Vida Provisória, de Maurício Gomes Leite (1968)
O Bravo Guerreiro, de Gustavo Dahl (1968)
Desesperato, de Sérgio Bernardes Filho (1968)

MOSTRA COLETIVO NÓS DO AUDIOVISUAL

Autômato do Tempo, de Rubens dos Anjos (2018)
Filho de Peixe, de Igor Ribeiro (2018)
O Contador de Causos, de Coletivo Nós do Audiovisual (2013)
O Menino e a Caixa Misteriosa, de Leonardo Maximiano e Andrieli Torres (2015)
O Pai da Noite, de Hugo Ério e Artísio Silva (2015)

A programação da Mostra de Cinema de Gostoso contará também com três masterclasses em formato de vídeo pré-gravado com renomados(as) professores(as) de cinema. Cada masterclass será dividida em oito vídeos com cerca de dez minutos de duração, cada um com um subtema específico. Estes vídeos serão disponibilizados na plataforma de streaming onde serão exibidos os filmes da Mostra e em seguida ficarão disponíveis no canal do YouTube.

Masterclass 1 – Ines Aisengart Menezes

Introdução sobre preservação de patrimônio audiovisual, abarcando os conceitos, as práticas, a história e os desafios da área. Ainda, noções de políticas para a produção do audiovisual e a sua preservação, de gestão do patrimônio cultural em instituições, do arquivamento de dados pessoais e das especificidades da preservação de registros audiovisuais em película, vídeo e digital.

Masterclass 2 – Ismail Xavier

Masterclass com o autor do livro Sétima arte, um culto moderno: o idealismo estético e o cinema, considerado um dos mais importantes teóricos e professores de crítica e história do cinema brasileiro. Um clássico da historiografia do cinema mundial no Brasil, o livro aborda a afirmação do cinema como forma de arte e o porquê de sua acolhida pelos modernos como uma linguagem de expressão artística fundamentalmente moderna.

Masterclass 3 – Thiago de André

A masterclass irá traçar um panorama da evolução e história das principais tecnologias de filmagem e exibição cinematográfica, desde o início do cinema até a recente transição para a exibição digital, com ênfase nas questões econômicas que permearam essa evolução.

Neste ano também serão realizados dois cursos de formação através de videoconferência para o Coletivo Nós do Audiovisual, dando continuidade ao trabalho de formação técnica e audiovisual que a Mostra de Cinema de Gostoso proporciona à jovens da cidade de São Miguel do Gostoso e arredores. Serão abertas inscrições limitadas para ouvintes, a serem anunciadas em breve no site e redes sociais da Mostra.

Curso 1 – Criação Audiovisual em Coletivos de Cinema

A partir das experiências do cineasta Pedro Diógenes, que integrou o coletivo de cinema Alumbramento, de Fortaleza, entre 2010 e 2016, e de André Santos e Babi Baracho, integrantes do Coletivo Caboré, de Natal, será criado um espaço de discussão junto ao Coletivo Nós do Audiovisual de São Miguel do Gostoso, com o objetivo de ampliar o olhar e inspirar os jovens de Gostoso para experiências diversas de realização de cinema.

Curso 2 – Realização de um Festival de Cinema

O curso apresenta um estudo de caso do Festival de Cinema de Vitória, e é dividido em três blocos: produção, produção executiva e mobilização. A partir do Festival de Cinema de Vitória, que atualmente encontra-se na 27ª edição, compreende-se o desenvolvimento e aplicação dos processos que envolvem a pré-produção, produção e pós-produção de um projeto. Com duração de duas horas serão tratados temas como captação de recursos, formatação financeira, curadoria, programação e lançamento. Com metodologia de apresentação do estudo de caso e debate, os três professores irão apresentar as etapas de realização de um Festival de Cinema, a partir da experiência no Espírito Santo.

O curso será ministrado por Fran de Oliveira, produtor, realizador e editor no Festival de Cinema de Vitória há mais de 20 anos; Guilherme Rebêlo, produtor cultural; e Larissa Delbone, advogada e produtora executiva do Festival de Cinema de Vitória e diretora do Instituto Brasil de Cultura e Arte.

Além disso, o Gostoso Lab, realizado em parceria com o BrLab, completa a programação com um espaço voltado à reflexão e análise de projetos para o desenvolvimento e intercâmbio criativo de ideias e configura-se como um espaço de discussão coletiva, em torno do argumento, da narrativa, da realização, da produção e da distribuição de um longa-metragem. As atividades de consultoria do Gostoso Lab ocorrerão durante a realização da 7ª Mostra de Cinema de Gostoso, em formato on-line. Saiba mais aqui.

Durante o período de realização da sétima edição da Mostra, será oferecido a todo o público um desconto nos livros de cinema na Loja Virtual da Edições SESC. Em breve serão anunciados maiores detalhes no site e redes sociais da Mostra.

A Mostra de Cinema de Gostoso é uma realização da Heco Produções, CDHEC – Coletivo de Direitos Humanos, Ecologia, Cultura e Cidadania e Guajirú Produções; conta com patrocínio da Lei Aldir Blanc Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério da Cidadania e Governo Federal. Apoio: Sebrae RN, BrLab, Edições SESC e Prefeitura do Município de São Miguel do Gostoso.

Foto: Divulgação.

8ª Mostra de Cinema de Iguatu: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

sertaonossaiguatuCena do curta Ser tão Nossa, de Antonio Fargoni.

A oitava edição da Mostra de Cinema de Iguatu acontecerá entre os dias 3 e 7 de março em formato on-line, por conta da pandemia de Covid-19. A programação conta com a exibição de mostras competitivas de curtas nas categorias Ceará e Nordeste; além da Mostra Social para o público infantil, LGBTQIA+, Melhor Idade e atividades paralelas.

O evento teve a sua primeira edição no final de 2009, quando o cinema cearense desabrochava de forma muito inspiradora, com um leque diverso de possibilidades narrativas. O recorte da Mostra sempre foi o cinema brasileiro, suas obras, artistas e profissionais.

Neste ano, a atriz cearense Samya de Lavor é a grande homenageada. Ela iniciou seus estudos em teatro no Grupo Balaio, em 1997, em Fortaleza. Depois disso, fez parte do Grupo Bagaceira de Teatro, entre 2005 e 2016, participando ativamente dos processos de criação, formação, produção e gestão. Estudou com diversos encenadores, pesquisadores de teatro e dança e realizadores de cinema. É graduada pelo Curso de Teatro da UFC e foi aluna da primeira turma de audiovisual da Escola Porto Iracema das Artes.

Como gestora, Samya acompanhou ações em teatro na escola Vila das Artes, como também nos Laboratórios de Criação do Porto Iracema. Fez suas estreia nas telonas em 2001 e seus filmes participaram de importantes festivais nacionais e internacionais. O curta Céu Limpo, de Duarte Dias, lhe rendeu alguns prêmios, assim como seu trabalho no longa O Último Trago, de Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti, no qual recebeu o Candango de melhor atriz coadjuvante no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Na VII Mostra de Cinema de Iguatu, recebeu o troféu de melhor atriz por sua atuação no curta Oceano, de Amanda Pontes e Michelline Helena.

Além dos filmes, a programação desta edição conta também com atividades paralelas e convidados especiais, como: Chris Garrido, com a Oficina Concepção de Figurino e Personagens; o cineasta Déo Cardoso no #Webpapo sobre Cinema Negro; Clara Bastos, com a oficina Do Roteiro às Filmagens: Diretrizes do Desenho de Produção; Sara Benvenuto, na Oficina de Realização Fílmica; o cineasta Pedro Diógenes, no #Webpapo sobre Concepção Cinematográfica – do Roteiro à Filmagem – Inferninho e Pajeú (ambos serão exibidos na programação); além da participação especial da homenageada, também em um #Webpapo.

Com curadoria de Isabela Damas, a seleção ainda traz o filme Jovens infelizes ou um homem que grita não é um urso que dança, de Thiago B. Mendonça, na noite de encerramento. O Júri Oficial deste ano é formado por Benjamim Aragão, Kamilla Medeiros, Mylla Fox e Sara Síntique; o Júri Aceccine, da Associação Cearense de Críticos de Cinema, conta com Daniel Herculano, João Gabriel Tréz e Larissa Bello.

Conheça os filmes selecionados para a 8ª Mostra de Cinema de Iguatu:

MOSTRA CEARENSE

A Fome que Devora o Coração, de Raiane Ferreira
A Invenção da Velhice, de Camilo Vidal
As Incríveis Aventuras de um Casal Normal, de Daniel Marinho
Baile dos Reis, de Luís André Araújo, Reginaldo Farias e Ythallo Rodrigues
Calangros: Um faroeste sobre o terceiro mundo, de FluxoMarginal
Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho
O que pode uma mulher que borda, de FluxoMarginal
Pequenas Considerações Sobre o Espaço Tempo, de Michelline Helena
Ser tão Nossa, de Antonio Fargoni
Vento Viajante, de Alunos do Projeto Animação Ambiental/IMA, Escolas Municipais de Icapuí

MOSTRA NORDESTE

A Barca, de Nilton Resende (AL)
A Tradicional Família Brasileira Katu, de Rodrigo Sena (RN)
Aquela Noite, de Fernando Marques (PE)
Casa com Parede, de Dênia Cruz (RN)
Distopia, de Lilih Curi (BA)
Joana, de Pattrícia de Aquino (PB)
Laroyê, de Rennan Peixe (PE)
Não Moro Mais em Mim, de Bruna Guido e Vitor Celso (PB)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
Vai Melhorar, de Pedro Fiuza (RN)

SESSÃO HOMENAGEM

A Canção de Alice, de Barbara Cariry
Inferninho, de Guto Parente e Pedro Diógenes
Oceano, de Amanda Pontes e Michelline Helena
Virá dos Olhos Teus, de Anderson Damasceno

SESSÃO LGBTQIA+

As Cores do Divino, de Victor Costa Lopes

SESSÃO MELHOR IDADE

A Canção de Alice, de Barbara Cariry

Foto: Divulgação.

Festival Curta Taquary 2021: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

amataquerespirocurtataquaryCena do curta goiano A Mata que Respiro, de César David Rodríguez Pulido e Eliete Miranda.

A 14ª edição do Curta Taquary – Festival de Audiovisual, que geralmente acontece em Taquaritinga do Norte, agreste de Pernambuco, será realizada em formato on-line, por conta da pandemia de Covid-19, entre os dias 16 (Dia nacional da conscientização das mudanças climáticas) e 22 de março (Dia da Água).

Para cada filme inscrito, uma muda de espécie nativa será plantada em Taquaritinga do Norte como forma de mobilizar a campanha de reflorestamento e recuperação de solo de áreas desmatadas e devastadas por queimadas; entre elas a de dezembro de 2016, onde 50 hectares de mata da cidade foram destruídas. Entre 521 inscrições, foram selecionados 72 filmes, sendo 65 produções do Brasil e sete de outros países.

Preocupados com o excesso de informação disponível na internet neste período da pandemia, a organização do festival definiu que o tema deste ano será: Por Um Mundo Melhor. Por isso, ao fazer a seleção, o foco foi optar “por mandar mensagem de esperança, de acalanto diante de um período tão complicado”, disse o coordenador do evento, Alexandre Soares. Dos curtas que foram escolhidos pela equipe de curadoria, há espaço para conscientização, carinho e denúncia, com um olhar para o futuro, mas sem esquecer das tradições e, em sua grande maioria, contadas de forma lúdica e com muitos recursos da fantasia para contar a vida real.

Cada mostra tem, em média, sete curtas, exceto as mostras Sessão Especial e Por Um Mundo Melhor que não são competitivas e contam com dez e oito trabalhos, respectivamente. Pernambuco teve o maior número de trabalhos selecionados, com 10 em cinco mostras, seguido de São Paulo com nove, em seis mostras.

Os filmes do Festival de Curtas de Taquaritinga do Norte estarão disponíveis no site do evento. Nesse período, também serão realizadas conversas e debates no canal do YouTube do festival (clique aqui).  Haverá, ainda, uma live no dia 22 de março para divulgar os vencedores das mostras competitivas. Além do Júri Oficial, o público também poderá escolher os vencedores pelo Júri Popular.

Apesar de ter uma programação mais intensa agora em março, o Curta Taquary 2021 começou em janeiro com as atividades de formação do DocLab – Laboratório de Realização de Documentários. Duas turmas, conduzidas pelos cineastas Antonio Fargoni, Kennel Rógis e Marlom Meirelles, foram realizadas de forma híbrida. As aulas e encontros foram virtuais e a produção de quatro documentários – a primeira turma produziu dois e a segunda vai produzir mais dois nos próximos dias – foi presencial com uma equipe reduzida, com apenas dois representantes de cada turma. As produções também estarão disponíveis no site do evento.

Conheça os filmes selecionados para a 14ª edição do Festival Curta Taquary:

MOSTRA COMPETITIVA BRASIL

A NASCENTE MORA AQUI, de Gabriela Nassar (SP)
INABITÁVEL, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
NIMBUS, de Marcos Buccini (PE)
O JARDIM FANTÁSTICO, de Fábio Baldo e Tico Dias (SP)
SER FELIZ NO VÃO, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ)
URUBÁ, de Rodrigo Sena (RN)
YAÕKWA, IMAGEM E MEMÓRIA, de Rita Carelli e Vincent Carelli (PE)

MOSTRA COMPETITIVA CRIANCINE

A PEDRA QUEIMA, de Felipe Nepomuceno (RJ)
ASSUM PRETO, de Bako Machado (PE)
CICLOS DA VIDA, de Soledad Garcia e Thiago Bresani (DF)
DÁDIVA, de Evelyn Santos (SP)
FOGUETE, de Pedro Henrique Chaves (DF)
NANA & NILO NA CIDADE VERDE, de Sandro Lopes (RJ)
O MENINO E O OVO, de Juliana Capilé (MT)

MOSTRA COMPETITIVA DÁLIA DA SERRA

AGENTES DA NEGRITUDE, de George Diniz Teixeira e Carla Maria Ferreira Nogueira (BA)
E AGORA, VOCÊ, de Edson Lemos Akatoy (PB)
FOTOGRAFIA DAS RUAS, de Felipe Gaze, Francielli Noya e Wolmyr Alcantara (ES)
JAMAKARU, de Coletivo Cinema no Interior (PE)
REMOINHO, de Tiago A. Neves (PB)
VENTO VIAJANTE, de Alunos do Projeto Animação Ambiental/IMA – Escolas Municipais de Icapuí (CE)

MOSTRA COMPETITIVA CURTAS FANTÁSTICOS

ARAPUCAS, de Danilo Kamenach (GO)
COLÔNIA HORROR, de Wolmyr Alcantara (ES)
COVID-19 ZEITGEIST-20, de Eddie Silva (SP)
DESTINO, de Matheus Gepeto (MG)
NADA DE BOM ACONTECE DEPOIS DOS 30, de Lucas Vasconcelos (RJ)
O PRAZER DE MATAR INSETOS, de Leonardo Martinelli (RJ)
PASSARINHO, de Vinícius Pessoa (BA)

MOSTRA COMPETITIVA UNIVERSITÁRIA

A MATA QUE RESPIRO, de César David Rodríguez Pulido e Eliete Miranda (GO)
CONSTRUÇÃO, de Leonardo da Rosa (RS)
CRUA, de Clara Vilas Boas e Emanuele Sales (MG)
EGUM, de Yuri Costa (RJ)
LETÍCIA, MONTE BONITO, 04, de Julia Regis (RS)
OS DIAS COM VOCÊ, de Letícia Cristina e Luan Santos (SP)

MOSTRA COMPETITIVA PRIMEIROS PASSOS

AQUELA MESMA ESTAÇÃO, de Luiz Lepchak (PR)
CANUDOS EM MINHA PELE, de Rosa Amorim (PE)
PAUSA PARA O CAFÉ, de Tamiris Tertuliano (PR)
PEGA DE BOI NO SERTÃO, de Miguel Salvador (PB)
PRAZER DA SOLIDÃO, de Francielli Noya e Wolmyr Alcantara (ES)
TRANSETROPICAL, de João Ricardo Paulino (RN)
VAI MELHORAR, de Pedro Fiuza (RN)

MOSTRA COMPETITIVA DIVERSIDADE

A MULHER QUE ME TORNEI, de Luciana Oliveira e Manoela Veloso Passos (SE)
CAFÉ COM REBU, de Danny Barbosa (PB)
CUIDADO, de Maysa Reis (AL)
DE VEZ EM QUANDO EU ARDO, de Carlos Segundo (RN)
DOIS HOMENS AO MAR, de Gabriel Motta (RS)
ELA QUE MORA NO ANDAR DE CIMA, de Amarildo Martins (PR)
NÃO MORO MAIS EM MIM, de Bruna Guido e Vitor Celso (PB)

MOSTRA SESSÃO ESPECIAL

A PONTUALIDADE DOS TUBARÕES, de Raysa Prado (PB)
A RETIRANTE, de Débora Ingrid e Henrique Oliveira (CE)
A VOLTA, de Katia Mesel (PE)
CASA COM PAREDE, de Dênia Cruz (RN)
FRAGMENTOS AO VENTO: 1945, de Ulisses Da Motta (RS)
MISSÃO BERÇO ESPLÊNDIDO, de Joel Caetano (SP)
O RETIRANTE, de Tarcisio Ferreira (AL)
VAUDEVILLE, de Élcio Verçosa Filho (AL)
VÍDEO-POEMA SOBRE MATERNIDADE, de Amandine Goisbault (PE)
WORLDNEW, de Everton Amorim (PE)

MOSTRA POR UM MUNDO MELHOR

DE COSTAS PRO RIO, de Felipe Aufiero (AM)
ESPÍRITO QUE CAMINHA, de Gabriela Barreto Daldegan (AC)
FLORESTA ESPÍRITO, de Clara Chroma (SP)
IPA/IPÁ, de Thais Scabio (SP)
MATA, de Ian Campos (RJ)
NOSSA FLORESTA, de Mirna Karina e Mariana Caselli (CE)
NOSSAS MÃOS SÃO SAGRADAS, de Júlia Morim (PE)
TUPINAMBÁ SUBIU A SERRA, de Mário Cabral e Daniel Neves (SP)

MOSTRA COMPETITIVA LATINO-AMERICANA

AMUCHA, de Jesús Sánchez (Chile)
CALORZITO DE HOGAR, de Arthuro de la Garsa (México)
NOTHOFAGUS, de Sebastián Velásquez Sobarzo (Chile)
PURI, EL CAMINO DEL AGUA, de Dani Casado (Chile)
RAMÓN, de Natalia Bernal (Colômbia/México)
VOZES DAS MONTANHAS SAGRADAS, de Fernando Cola (Colômbia/Argentina/Dinamarca)
YAGANAS, de Patricio Riquelme Fagerström (Chile)

Foto: Divulgação.

68º MPSE Golden Reel Awards: Bacurau é indicado ao prêmio que elege os melhores editores de som

por: Cinevitor

bacurauMPSE2021Karine Teles e Antonio Saboia em Bacurau: cinema brasileiro na disputa!

Fundada em 1953, a MPSE, Motion Picture Sound Editors, é uma organização dedicada a melhorar o reconhecimento de seus membros, educando o público e o resto da comunidade cinematográfica quanto ao mérito artístico da edição sonora.

Os membros da MPSE criam os efeitos sonoros dramáticos e inventam novos sons para mundos imaginários. Além dos editores de efeitos de som, a organização conta também com: editores de Foley, que reproduzem efeitos sonoros complementares para um filme (também conhecido como sonoplastia), como por exemplo, barulho de um vidro quebrando ou de um zíper sendo aberto; editores de diálogos, que são os artesãos que suavizam meticulosamente o som da produção gravado no local; editores de ADR, que ajudam a tecer o diálogo recriado e substituem faixas problemáticas; e editores de música, que trabalham com compositores e supervisores musicais que detectam pontos capazes de coser uma tapeçaria sônica da partitura original e da música pré-gravada em várias fontes.

Anualmente, a Motion Picture Sound Editors realiza o Golden Reel Awards, premiação que elege os melhores trabalhos nas áreas de edição de som na TV e no cinema. Neste ano, os vencedores serão anunciados no dia 16 de abril.

Vale destacar que o brasileiro Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, concorre na categoria de melhor edição de som em filme estrangeiro; os profissionais indicados são: Ricardo Cutz (supervisor de editor de som), Victor Quintanilha (editor de diálogo), Matheus Miguens (editor de efeitos sonoros), Rafael Faustino (editor de foley) e Pedro Coelho (foley artist).

Conheça os indicados ao 68º MPSE Golden Reel Awards nas categorias de cinema:

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | DIÁLOGOS/ADR
A Voz Suprema do Blues
Emperor
Greyhound: Na Mira do Inimigo
Mank
Nomadland
O Som do Silêncio
Os 7 de Chicago
Relatos do Mundo

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | EFEITOS/FOLEY
Cherry: Inocência Perdida
Greyhound: Na Mira do Inimigo
Mulher-Maravilha 1984
O Céu da Meia-Noite
O Som do Silêncio
Relatos do Mundo
Tenet

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO
A Caminho da Lua
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
Os Croods 2: Uma Nova Era
Soul
Wolfwalkers

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO
Crip Camp: Revolução pela Inclusão
John Lewis: Good Trouble
O Dilema das Redes
Professor Polvo
Rebuilding Paradise
The Bee Gees: How Can You Mend a Broken Heart
The Reason I Jump
Zappa

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME ESTRANGEIRO
Bacurau (Brasil/França)
Jallikattu (Índia)
Rosa e Momo (Itália)
The Eight Hundred (Ba bai) (China)
Ya no estoy aquí (I’m No Longer Here) (México/EUA)

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | TRILHA SONORA
Mulher-Maravilha 1984
O Céu da Meia-Noite
O Homem Invisível
O Som do Silêncio
Os 7 de Chicago
Relatos do Mundo
Tenet

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MUSICAL
A Batida Perfeita
A Festa de Formatura
A Voz Suprema do Blues
Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars
I Am Woman
The Forty-Year-Old Version

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME NÃO LANÇADO NO CINEMA
Afunde o Navio
Bliss: Em Busca da Felicidade
Má Educação
Natal com Dolly Parton
Safety
The Bygone
The Ultimate Playlist of Noise
Tropa Zero

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO NÃO LANÇADO NO CINEMA
Arremesso Final (episódio 1)
Be Water
Beastie Boys Story
Bruce Springsteen: Letter to You
High Score (episódio 1: Boom & Bust)
Jeffrey Epstein: Poder e Perversão (episódio 3: The Island)
Laurel Canyon: A Place in Time (episódio 1)

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO NÃO LANÇADA NO CINEMA
As Épicas Aventuras do Capitão Cueca (episódio: The Xtreme Xploits of the Xplosive Xmas)
Batman: Morte em Família
DuckTales: Os Caçadores de Aventuras (episódio: Let’s Get Dangerous!)
Mortal Kombat Legends: A Vingança de Scorpion
O Chefinho – Pega Esse Bebê!
The Loud House (episódio: Schooled!)
To Your Last Death

ANIMAÇÃO | CURTA-METRAGEM
Archer (episódio: Cold Fusion)
Baba Yaga
Canvas
Magos: Contos da Arcadia (episódio: Spellbound)
O Chefinho – De Volta aos Negócios (episódio: Escape From Krinkles)
Star Trek: Short Trek (episódio: Ephraim and Dot)
Star Wars: A Guerra dos Clones (episódio: The Phantom Apprentice)

SINGLE PRESENTATION
A Christmas Carol
A Vida e a História de Madam C.J. Walker (episódio: The Fight of the Century)
Hamilton
Into the Dark (episódio: The Current Occupant)
Nada Ortodoxa (parte 1)
The Comey Rule (episódio 2)

STUDENT FILM | VERNA FIELDS AWARD
Kadalin Kural
Lakutshon’ Ilanga (When the Sun Sets)
Las Escondidas
Listen to Us
Meow or Never!
O Black Hole!
Phantom Spectre
The Unknown

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

19º VES Awards: conheça os indicados ao prêmio que elege os melhores efeitos visuais do cinema

por: Cinevitor

convencaobruxasVESawardsAnne Hathaway e Stanley Tucci em Convenção das Bruxas.

Com mais de 3.300 membros, de 30 países, a Visual Effects Society reúne profissionais de efeitos visuais, incluindo artistas, tecnólogos, modelistas, educadores, executivos de estúdio, supervisores, especialistas em marketing e produtores.

Em 2003, aconteceu o primeiro VES Awards, prêmio que reconhece os melhores efeitos visuais e a inovação em filmes, animações, programas de TV, comerciais e videogames. Neste ano, entre os indicados nas categorias de cinema, a animação Soul se destaca com cinco indicações; Convenção das Bruxas e Project Power aparecem na sequência com três indicações cada.

Por conta da pandemia de Covid-19, a cerimônia de premiação será realizada em formato on-line entre os dias 6 ou 7 de abril. Em comunicado oficial, Lisa Cooke, presidente do Conselho da VES, disse: “As tradições encontram uma maneira de persistir. Com visão e muito trabalho árduo, temos o orgulho de hospedar virtualmente nossa celebração anual da arte, engenhosidade e paixão dos praticantes de efeitos visuais em todo o mundo. O VES Awards é o único local que mostra e homenageia esses artistas excepcionais em uma ampla gama de disciplinas e estamos extremamente orgulhosos de todos os nossos indicados”.

Conheça os indicados ao 19º Visual Effects Society Awards nas categorias de cinema:

MELHORES EFEITOS VISUAIS EM FILME FOTOREALISTA
Convenção das Bruxas
O Céu da Meia-Noite
Project Power
Tenet
Uma Invenção de Natal

MELHORES EFEITOS VISUAIS DE APOIO EM FILME FOTOREALISTA
Destacamento Blood
Mank
Relatos do Mundo
Resgate
Welcome to Chechnya

MELHORES EFEITOS VISUAIS EM ANIMAÇÃO
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
A Caminho da Lua
Soul
Os Croods 2: Uma Nova Era
Trolls 2

MELHOR PERSONAGEM ANIMADO EM FILME FOTOREALISTA
Canguru, em Die Känguru-Chroniken
Daisy, em Convenção das Bruxas
Don Juan Diego, em Uma invenção de Natal
Ivan, em O Grande Ivan

MELHOR PERSONAGEM ANIMADO EM ANIMAÇÃO
Bob Esponja, em Bob Esponja: O Incrível Resgate
Chang’e, em A Caminho da Lua
Dad Pants, em Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
Terry, em Soul

MELHOR AMBIENTE CRIADO EM FILME FOTOREALISTA
Cidade Imperial, em Mulan
Neuralspace, em Bloodshot
Shanghai Downtown de 1937, em The Eight Hundred (Ba bai)
Shanghai Warehouse District, em The Eight Hundred (Ba bai)

MELHOR AMBIENTE CRIADO EM ANIMAÇÃO
Swamp Gas, em Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
Techno Reef, em Trolls 2
Volcano Rock City, em Trolls 2
You Seminar, em Soul

MELHOR FOTOGRAFIA VIRTUAL EM CG PROJECT
Ghost of Tsushima (A Storm is Coming)
Soul
The Mandalorian (episódio: The Believer)
The Mandalorian (episódio: The Siege)

MELHOR MODELO EM PROJETO FOTOREALISTA OU ANIMADO
Boba Fett’s Ship, em The Mandalorian
Éter, em O Céu da Meia-Noite
Light Cruiser, em The Mandalorian
Montanha-russa, em Convenção das Bruxas

MELHOR SIMULAÇÃO DE EFEITOS EM FILME FOTOREALISTA
Bloodshot
Greyhound: Na Mira do Inimigo
Monster Hunter
Mulan
Project Power

MELHOR SIMULAÇÃO DE EFEITOS EM FILME DE ANIMAÇÃO
A Caminho da Lua
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
Os Irmãos Willoughby
Soul
Trolls 2

MELHOR COMPOSIÇÃO EM FILME FOTOREALISTA
Ameaça Profunda
Greyhound: Na Mira do Inimigo
Mulan
Project Power

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS PRÁTICOS EM FILME FOTOREALISTA OU ANIMADO
Fear the Walking Dead (episódio: Bury Her Next to Jasper’s Leg)

MELHORES EFEITOS VISUAIS EM PROJETO ESTUDANTIL
Aral
Migrants
Strands Of Mind
Time’s Down

Foto: Divulgação/Warner Bros. Pictures.

Globo de Ouro 2021: conheça os vencedores

por: Cinevitor

janefondaglobodeouro2021Jane Fonda: prêmio especial pela carreira.

Foram anunciados neste domingo, 28/02, os vencedores do 78º Globo de Ouro, prêmio que elege os melhores da TV e do cinema segundo a Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA).

Por conta da pandemia de Covid-19, a cerimônia aconteceu em formato híbrido. Neste ano, as apresentadoras Tina Fey e Amy Poehler, que repetiram a função pela quarta vez, estavam em locais diferentes: Tina nos estúdios da NBC, em Nova York; e Amy no Beverly Hilton, em Los Angeles. Os indicados participaram virtualmente e algumas personalidades, como Renée Zellweger e Joaquin Phoenix, marcaram presença no palco para os anúncios dos vencedores. Além disso, a plateia foi formada por profissionais da linha de frente e de serviços essenciais da pandemia.

A festa da Hollywood Foreign Press Association também contou com duas homenagens: o roteirista e produtor televisivo Norman Lear recebeu o Carol Burnett Award; e a atriz Jane Fonda foi consagrada com o Prêmio Cecil B. DeMille por sua carreira: “A arte não acompanhou apenas a história, mas abriu caminhos. Então, vamos todos ser líderes, certo?”, disse Fonda em seu discurso presencial.

Além de consagrar Nomadland, de Chloé Zhao, e Borat: Fita de Cinema Seguinte, de Jason Woliner, como melhores filmes, o Globo de Ouro premiou o ator Chadwick Boseman, que morreu em agosto do ano passado, por seu trabalho em A Voz Suprema do Blues. O discurso de agradecimento foi realizado virtualmente por sua esposa, Taylor Simone Ledward: “Ele agradeceria a Deus, seus pais, aos seus ancestrais por serem seus guias e por se sacrificarem e sua equipe maravilhosa. Não tenho as palavras dele, mas temos que celebrar todos que amamos”, disse emocionada.

Além dos prêmios, a 78ª edição também foi marcada por uma denúncia feita recentemente pelo jornal Los Angeles Times sobre corrupção envolvendo a HFPA e a forte influência na escolha dos indicados por conta de regalias e brindes enviados pelas produtoras dos filmes e séries para membros votantes. E mais: o L.A. Times também apurou que não há jornalistas negros entre os 87 membros da Hollywood Foreign Press Association.

Em 78 anos de história, a cineasta chinesa Chloé Zhao tornou-se a segunda mulher a ganhar a estatueta de melhor direção; Barbra Streisand foi a primeira, em 1984, com o drama musical Yentl.

Conheça os vencedores do Globo de Ouro 2021:

CINEMA

MELHOR FILME | DRAMA
Nomadland, de Chloé Zhao

MELHOR FILME | COMÉDIA/MUSICAL
Borat: Fita de Cinema Seguinte, de Jason Woliner

MELHOR ATOR | DRAMA
Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues

MELHOR ATRIZ | DRAMA
Andra Day, por Estados Unidos Vs Billie Holiday

MELHOR ATOR | COMÉDIA OU MUSICAL
Sacha Baron Cohen, por Borat: Fita de Cinema Seguinte

MELHOR ATRIZ | COMÉDIA OU MUSICAL
Rosamund Pike, por Eu Me Importo

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Daniel Kaluuya, por Judas e o Messias Negro

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Jodie Foster, por The Mauritanian

MELHOR DIREÇÃO
Chloé Zhao, por Nomadland

MELHOR ROTEIRO
Os 7 de Chicago, escrito por Aaron Sorkin

MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
Minari, de Lee Isaac Chung (EUA)

MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO
Soul, de Pete Docter e Kemp Powers

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Soul, por Jon Batiste, Trent Reznor e Atticus Ross

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Io Sì (Seen), por Diane Warren, Laura Pausini e Niccolò Agliardi (Rosa e Momo)

TV

MELHOR SÉRIE | DRAMA
The Crown

MELHOR ATRIZ | SÉRIE | DRAMA
Emma Corrin, por The Crown

MELHOR ATOR | SÉRIE | DRAMA
Josh O’Connor, por The Crown

MELHOR SÉRIE | COMÉDIA OU MUSICAL
Schitt’s Creek

MELHOR ATRIZ | SÉRIE | COMÉDIA OU MUSICAL
Catherine O’Hara, por Schitt’s Creek

MELHOR ATOR | SÉRIE | COMÉDIA OU MUSICAL
Jason Sudeikis, por Ted Lasso

MELHOR MINISSÉRIE OU FILME PARA TV
O Gambito da Rainha

MELHOR ATRIZ | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV
Anya Taylor-Joy, por O Gambito da Rainha

MELHOR ATOR | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV
Mark Ruffalo, por I Know This Much Is True

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | TV
Gillian Anderson, por The Crown 

MELHOR ATOR COADJUVANTE | TV
John Boyega, por Small Axe

Foto: Polk/NBC.