Todos os posts de Cinevitor

MUAHS Awards 2021: conheça os indicados ao prêmio do Sindicato dos Maquiadores e Cabeleireiros

por: Cinevitor

billtedMUAHS2021Keanu Reeves e Alex Winter em Bill & Ted: Encare a Música: quatro indicações.

O Sindicato de Maquiadores e Cabeleireiros, Make-­Up Artists and Hair Stylists Guild, foi fundado em novembro de 1937 e hoje conta com mais de 2.400 membros da indústria do entretenimento de todo o mundo.

Como de costume, anualmente realiza o Make-­Up Artists and Hair Stylists Guild Awards, prêmio que elege as melhores maquiagens e estilos de penteados do cinema, da TV, mídias digitais e do teatro. Os vencedores da 8ª edição serão anunciados no dia 3 de abril em uma cerimônia virtual por conta da pandemia de Covid-19.

Neste ano, o maquiador Matthew Mungle, vencedor do Oscar por Drácula de Bram Stoker, e o cabeleireiro Terry Baliel, premiado no Emmy por Miss Rose White, Deadwood: Cidade Sem Lei e Hairspray Live!, receberão o Lifetime Achievement Award em homenagem aos seus trabalhos extraordinários e aclamados de contribuições excepcionais para as artes e ciências cinematográficas, além de excelentes serviços prestados ao sindicato e à indústria do entretenimento.

Conheça os indicados ao MUAHS Awards 2021 nas categorias de cinema:

MELHOR MAQUIAGEM | FILME CONTEMPORÂNEO
A Festa de Formatura, por Eryn Krueger Mekash, J. Roy Helland, Kyra Panchenko e Donald McInnes
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa, por Deborah Lamia Denaver, Sabrina Wilson, Miho Suzuki e Cale Thomas
Bela Vingança, por Angela Wells, Brigitte Hennech e Adam Christopher
Bill & Ted: Encare a Música, por Bill Corso, Dennis Liddiard e Stephen Kelley
Borat: Fita de Cinema Seguinte, por Katy Fray, Lisa Layman e Thomas Kolarek

MELHOR PENTEADO | FILME CONTEMPORÂNEO
A Festa de Formatura, por Chris Clark, Natalie Driscoll, Ka’Maura Eley e J. Roy Helland
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa, por Adruitha Lee, Cassie Russek, Margarita Pidgeon e Nikki Nelms
Bela Vingança, por Daniel Curet, Bryson Conley e Lee Ann Brittenham
Bill & Ted: Encare a Música, por Donna Spahn-Jones, Budd Bird, Jeri Baker e Ulla Gaudin
Borat: Fita de Cinema Seguinte, por Kimberly Boyenger e Tyler Ely

MELHOR MAQUIAGEM EM FILME DE ÉPOCA E/OU CARACTERIZAÇÃO
A Voz Suprema do Blues, por Matiki Anoff, Sergio Lopez-Rivera, Carl Fullerton e Debi Young
Bill & Ted: Encare a Música, por Bill Corso, Dennis Liddiard, Stephen Kelley e Bianca Appice
Era uma Vez um Sonho, por Eryn Krueger Mekash, Jamie Hess, Devin Morales e Jessica Gambardella
Mank, por Gigi Williams e Michelle Audrina Kim
Mulan, por Denise Kum, Rick Findlater, Georgia Lockhart-Adams e James Mackinnon

MELHOR PENTEADO EM FILME DE ÉPOCA E/OU CARACTERIZAÇÃO
A Voz Suprema do Blues, por Mia Neal, Larry Cherry, Leah Loukas e Tywan Williams
Era uma Vez um Sonho, por Patricia Dehaney, Tony Ward, Martial Corneville e Stacey Butterworth
Mank, por Kimberley Spiteri e Colleen LaBaff
Mulan, por Denise Kum, Rick Findlater, Georgia Lockhart-Adams e Terry Baliel
Uma Invenção de Natal, por Sharon Martin e Kat Fa

MELHOR MAQUIAGEM DE EFEITOS ESPECIAIS
Bill & Ted: Encare a Música, por Bill Corso, Kevin Yagher, Steve Wang e Stephen Kelley
Era uma Vez um Sonho, por Eryn Krueger Mekash, Matthew Mungle e Jamie Hess
Estados Unidos Vs Billie Holiday, por Adrian Morot
Mulan, por Denise Kum e Chris Fitzpatrick
Mulher-Maravilha 1984, por Jan Sewell e Mark Coulier
Pinóquio, por Mark Coulier

Foto: Divulgação/Imagem Filmes.

XVI Panorama Internacional Coisa de Cinema: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

euempresapanoramaCena do filme Eu, Empresa, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo.

Por conta da pandemia de Covid-19, o Panorama Internacional Coisa de Cinema, mais antigo festival de cinema da Bahia ainda em atividade, vai acontecer fora de época entre os dias 24 de fevereiro e 2 de março com acesso totalmente gratuito e em formato on-line.

As obras selecionadas serão exibidas nas competitivas Nacional, Baiana e Internacional, em mostras paralelas e sessões especiais. Debates com cineastas e integrantes da equipe dos longas e curtas-metragens serão disponibilizados no mesmo dia dos filmes correspondentes, que ficarão acessíveis por 24 horas. O acesso à plataforma de streaming (Amazon AWS) será feito através de cadastro no site do festival.

Uma das pioneiras do cinema nacional, a atriz e documentarista baiana Conceição Senna, que morreu em maio do ano passado, será a grande homenageada do XVI Panorama Internacional Coisa de Cinema: “Desbravadora, destemida, Conceição nos encantou sendo atriz, diretora, apresentadora… Foi uma artista generosa, amorosa, em um tempo em que tudo se mostrava mais complicado de realizar, sobretudo para as mulheres. Graças à mulheres como Conceição é que conseguimos avançar, nos tornar um pouco melhores, com mais esperança na criação de uma sociedade mais bela e equilibrada”, declarou Cláudio Marques, idealizador e um dos coordenadores do Panorama.

Dois longas serão exibidos para celebrar a trajetória de Conceição, o documentário Brilhante (2005), dirigido por ela, e Abrigo Nuclear (1981), ficção científica de Roberto Pires, na qual a baiana atua. O primeiro aborda a relação criada, ao longo de 25 anos, entre a população de Lençóis e o filme Diamante Bruto, uma obra de Orlando Senna, companheiro de vida de Conceição. Brilhante será o filme de encerramento do festival.

A vida conjunta de Conceição e Orlando Senna é o centro do documentário O Amor Dentro da Câmera, de Jamille Fortunato e Lara Back Belov, uma produção baiana que foi selecionada para o 42º Festival de Cinema de Havana, em dezembro de 2020. Também produzido na Bahia, Filho de Boi, de Haroldo Borges e Ernesto Molinero, recebeu o Prêmio do Público no Festival de Málaga, com a saga de um adolescente em busca de sua identidade.

Entre os longas que integram a Competitiva Nacional está Vil, Má, de Gustavo Vinagre, exibido no último Festival de Berlim e no Queer Lisboa; o filme apresenta Wilma Azevedo, que aos 74 anos, mãe de três filhos, narra sua trajetória de dominatrix e escritora de contos eróticos.

Presença forte nesta edição, a produção baiana é representada por Rio de Vozes, de Andrea Santana e Jean Pierre Duret, documentário sobre o Rio São Francisco premiado no Cine Ceará, além de Voltei!, de Ary Rosa e Glenda Nicácio, e Eu, Empresa, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo. O primeiro traz uma crônica política a partir de irmãs ouvindo um importante julgamento no radinho de pilha, enquanto o segundo mergulha no subemprego e suas engrenagens de exploração.

metamorfosepassarosolharcinemaCena do filme português A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos.

Fechando a lista de oito selecionados estão A Flecha e a Farda, de Miguel Antunes Ramos, e Depois da Primavera, de Isabel Joffily e Pedro Rossi. A mostra tem ainda dezesseis curtas-metragens; dois deles serão disponibilizados a cada dia de programação da competitiva, com um dos longas selecionados.

Na Competitiva Baiana, 24 filmes de diferentes formatos, gêneros e estilos, oferecem um cenário do cinema realizado no estado entre 2019 e 2020. Entre os destaques estão os longas Dorivando Saravá, o Preto Que Virou Mar, de Henrique Dantas, exibido no Festival de Havana, e Memórias Afro-Atlânticas, de Gabriela Barreto, vencedor de quatro prêmios no Novo Cine PE. Premiado no Black Femme Supremacy Film Fest, o curta Facão, de Camila Hepplin, também integra a mostra.

Fechando as competitivas, a Internacional reúne seis longas e 12 curtas produzidos em países das Américas, Europa, Ásia e África, trazendo filmes recentes de lugares como Bielo-Rússia, República Tcheca, Lituânia, Moçambique e Irã. Vencedor na categoria de melhor direção de documentário no Festival de Sundance, The Earth Is Blue as an Orange, uma coprodução entre Ucrânia e Lituânia, dirigida por Iryna Tsilyk, está na mostra; o português A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos, vencedor de dois prêmios no 9º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, também se destaca.

Nesta 16ª edição, o festival também terá uma mostra em homenagem ao cineasta Fernando Coni Campos, que morreu em 1988. Nascido no município baiano de Conceição do Almeida, ele iniciou sua carreira no Rio de Janeiro. Além disso, uma iniciativa inédita marca essa edição: o Panorama Convida exibe filmes premiados em edições anteriores e os respectivos diretores escolhem uma obra de outro cineasta para ser exibida; um debate será realizado ao vivo entre os diretores envolvidos.

Para dar início à programação, em 24 de fevereiro, o XVI Panorama exibirá Antena da Raça, de Luis Abramo e Paloma Rocha, documentário exibido no último Festival de Cannes. No longa, os diretores resgatam o programa Abertura, apresentado por Glauber Rocha na TV Tupi, e o colocam em fricção com cenas do cinema do cineasta baiano e imagens do Brasil de 2018.

Uma tradição do festival, a oficina de Escrita Crítica também foi adaptada para o formato on-line e será ministrada pelo crítico Rafael Carvalho, que escreve para o jornal A Tarde e para o site Moviola Digital, e integra a Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema. As atividades acontecem entre os dias 22 e 25 de fevereiro, dando origem ao Júri Jovem e à equipe que escreverá sobre os filmes para o site Pílulas Críticas.

A curadoria desta edição foi assinada por Cláudio Marques e Marília Hughes, para os longas-metragens; Camila Gregório, Safira Moreira, Rafael Carvalho e João Paulo Barreto, para os curtas nacionais e baianos; e Ceci Alves para os curtas internacionais.

Conheça os filmes selecionados para o XVI Panorama Internacional Coisa de Cinema:

COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS

A Flecha e a Farda, de Miguel Antunes Ramos (SP)
Depois da Primavera, de Isabel Joffily e Pedro Rossi (RJ)
Eu, Empresa, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo (MG/BA)
Filho de Boi, de Haroldo Borges e Ernesto Molinero (BA)
O Amor Dentro da Câmera, de Jamille Fortunato e Lara Beck Belov (BA)
Rio de Vozes, de Andrea Santana e Jean Pierre Duret (BA/PE)
Vil, Má, de Gustavo Vinagre (SP)
Voltei!, de Ary Rosa e Glenda Nicácio (BA)

COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS

5 Fitas, de Heraldo de Deus e Vilma Martins (BA)
A Destruição do Planeta Live, de Marcus Curvelo (BA)
Adelaide, Aqui Não Há Segunda Vez Para o Erro, de Anna Zêpa (SP)
Celio’s Circle, de Diego Lisboa (BA)
Chão de Rua, de Tomás von der Osten (PR)
Filhas de Lavadeiras, de Edileuza Penha de Souza (DF)
Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Inspirações, de Ariany de Souza (RJ)
Joãosinho da Goméa, O Rei do Candomblé, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra (RJ)
Menarca, de Lillah Halla (SP)
Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho (CE)
O Barco e o Rio, de Bernardo Ale Abinader (AM)
Opy’i Regua, de Júlia Gimenes e Sérgio Guidoux (RS)
Portugal Pequeno, de Victor Quintanilha (RJ)
Vamos à Luta, de Paula Carneiro e Tenille Bezerra (BA)
Ventania no coração da Bahia, de Tenille Bezerra (BA)

COMPETITIVA BAIANA | LONGAS

Bembé do Mercado – 130 Anos, de Danillo Barata e Thaís Brito
Dorivando Saravá, o Preto Que Virou Mar, de Henrique Dantas
Memórias Afro-Atlânticas, de Gabriela Barreto
Memórias em Movimento, de Giovani Lima
Neojiba – Música que Transforma, de Sérgio Machado e George Walker Torres
Rosa Tirana, de Rogério Sagui

COMPETITIVA BAIANA | CURTAS

À Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente, de Bruna Barros e Bruna Castro
A Casa e a Rua, de Taise Andrade Ribeiro
Álbum de Casamento, de Otávio Conceição
B Não é de Biscoito, de Hilda Lopes Pontes e Chris Mariani
Capécia, de Állan Maia
Desmanche, de Eloisa Marçola
Facão, de Camila Hepplin
Fica Bem, de Klaus Hastenreiter
Maratonista de Quarentena, de Karol Azevedo e Eduardo Tosta
Modo Noturno, de Calebe Lopes
Mórula, de Camila Florentino
Os Porcos e a Reza, de Rogério Luiz Oliveira e Filipe Brito Gama
Para o Hoje que Finge Diferença, de Rafael Oliveira
Passarinho, de Vinícius Pessoa Vieira
Sobre Nossas Cabeças, de Susan Kalik e Thiago Gomes
Tempo de Pipa, de Breno Silva e Marvin Pereira
Tudo que é Apertado Rasga, de Fábio Rodrigues Filho
Uma Entre Todas, a Origem do Mundo, de Raiz Rozados

COMPETITIVA INTERNACIONAL | LONGAS

A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos (Portugal)
Mamá, Mamá, Mamá, de Sol Berruezo Pichon-Rivière (Argentina)
Sankara N’est Pas Mort, de Lucie Viver (França)
Sole, de Carlo Sironi (Itália/Polônia)
Suzanne Daveau, de Luisa Homem (Portugal)
The Earth is Blue as an Orange, de Iryna Tsilyk (Ucrânia/Lituânia)

COMPETITIVA INTERNACIONAL | CURTAS

3 Logical Exits, de Mahdi Fleifel (Dinamarca/Reino Unido/Líbano)
A Mordida, de Pedro Neves Marques (Portugal/Brasil)
Daughter, de Daria Kashcheeva (República Tcheca)
El Silencio del Rio, de Francesca Canepa (Peru)
Hush!, de Nursel Doğan (Turquia)
Leaf, de Aliona Baranova (Bielo-Rússia/República Tcheca)
Os Meninos Lobo, de Otávio Almeida (Cuba)
Où en êtes-vous, Teresa Villaverde?, de Teresa Villaverde (Portugal/França)
Sadla, de Zamo Mkhwanazi (África do Sul)
She Who Wears the Rain, de Marianne Métivier (Canadá)
The World’s Last House, de Amir Gholami (Irã)
Woman, de Raúl de la Fuente Calle (Moçambique)

MOSTRA FERNANDO CONI CAMPOS

Ladrões de Cinema (1977)
O Mágico e o Delegado (1984)
Um Homem e sua Jaula (1969)
Viagem ao Fim do Mundo (1968)

PANORAMA CONVIDA

A Alegria, de Felipe Bragança e Marina Meliande (Brasil, 2010)
Cravos, de Marco Del Fiol (Brasil, 2018)
Pan-Cinema Permanente, de Carlos Nader (Brasil, 2008)
Sem Seu Sangue, de Alice Furtado (Brasil, 2019)

*O XVI Panorama Internacional Coisa de Cinema é realizado pela produtora Coisa de Cinema e tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Fotos: Divulgação.

Cruella, com Emma Stone, ganha trailer legendado

por: Cinevitor

cruellatrailer1Má, elegante e vingativa.

Dirigido por Craig Gillespie, de Eu, Tonya, e protagonizado por Emma Stone, Cruella, novo live-action da Disney, retrata os primeiros dias de rebeldia de uma das mais notórias vilãs do cinema: a lendária Cruella de Vil, que ficou conhecida pelos filmes inspirados no livro 101 Dálmatas, escrito por Dodie Smith, em 1956.

A trama destaca a história da lendária e mais icônica, e notoriamente fashion, vilã da Disney. Ambientado na Londres dos anos 1970, em meio à revolução do punk rock, o filme mostra uma jovem vigarista chamada Estella, uma garota inteligente e criativa determinada a fazer seu nome através de seus designs. Ela faz amizade com uma dupla de jovens ladrões e, juntos, constroem uma vida nas ruas londrinas. Um dia, o talento de Estella chama a atenção da Baronesa Von Hellman, papel de Emma Thompson, uma lenda fashion que é devastadoramente chique e assustadora. Mas, o relacionamento delas desencadeia um curso de eventos e revelações que farão com que Estella abrace seu lado rebelde e se torne a Cruella má, elegante e voltada para a vingança.

O elenco conta também com Mark Strong, Paul Walter Hauser, Emily Beecham, Joel Fry, Kirby Howell-Baptiste, Jamie Demetriou, John McCrea, entre outros.

Confira o trailer de Cruella, que tem estreia prevista para maio:

Foto: Laurie Sparham/Disney Enterprises Inc.

Prêmio Abraccine 2020: Associação Brasileira de Críticos de Cinema elege os melhores do ano

por: Cinevitor

sertaniapremioabraccineJulio Adrião em Sertânia, de Geraldo Sarno.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 17/02, os vencedores do Prêmio Abraccine 2020. Em um ano atípico, marcado pela pandemia de Covid-19, com o fechamento das salas de exibição e o consequente adiamento de várias estreias, com o incremento das plataformas de streaming, o cinema demonstrou sua força e sua capacidade de reinvenção; seja em formas de produção ou de distribuição. Em seu resultado, que apresentou filmes lançados em diversas plataformas, o prêmio da Associação Brasileira de Críticos de Cinema é uma demonstração disso.

A diversidade de temas e linguagens também se fez mais presente. O resgate de um gênero, o cinema de mulheres e pautas urgentes foram os destaques do ano. Dirigido pelo veterano Geraldo Sarno, Sertânia foi o grande vencedor do Prêmio Abraccine de melhor longa-metragem brasileiro. O filme conta a história de Antão em seu delírio de morte e é um retorno ao cangaço e ao sertão que marcaram o cinema brasileiro.

O francês Retrato de Uma Jovem em Chamas, de Céline Sciamma, indicado ao BAFTA e Globo de Ouro, sobre o encontro de duas mulheres que descobrem a paixão, foi eleito o melhor longa-metragem estrangeiro.

Pela primeira vez, aconteceu um empate triplo na categoria de melhor curta-metragem brasileiro. Os três filmes são: Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho, que traz uma abordagem fantástica futurista da temática trans; A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro, resgate experimental sobre a origem e a permanência do racismo; e República, de Grace Passô, filme político produzido durante a quarentena.

Além dos premiados, a Associação, que conta com mais de 100 críticos de todo o país, entre eles, Vitor Búrigo, aqui do CINEVITOR, elegeu também o seu Top 10 de melhores filmes em cada uma das três categorias.

Conheça os vencedores do Prêmio Abraccine 2020:

LONGA-METRAGEM BRASILEIRO

VENCEDOR:
Sertânia, de Geraldo Sarno

COMPLETAM O TOP 10, EM ORDEM ALFABÉTICA:
A Febre, de Maya Da-Rin
AmarElo – É Tudo Pra Ontem, de Fred Ouro Preto
Aos Olhos de Ernesto, de Ana Luísa Azevedo
Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou, de Bárbara Paz
Fim de Festa, de Hilton Lacerda
Pacarrete, de Allan Deberton
Sol Alegria, de Tavinho Teixeira
Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra
Vermelha, de Getúlio Ribeiro

LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO

VENCEDOR:
Retrato de uma Jovem em Chamas, de Céline Sciamma (França)

COMPLETAM O TOP 10, EM ORDEM ALFABÉTICA:
Adoráveis Mulheres, de Greta Gerwig (EUA)
Joias Brutas, de Josh e Benny Safdie (EUA)
Martin Eden, de Pietro Marcello (Itália/França/Alemanha)
Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre, de Eliza Hittman (EUA/Reino Unido)
O Caso Richard Jewell, de Clint Eastwood (EUA)
O Farol, de Robert Eggers (Canadá/EUA/Brasil)
O Hotel às Margens do Rio, Hong Sang-soo (Coreia do Sul)
Os Miseráveis, de Ladj Ly (França)
Você Não Estava Aqui, de Ken Loach (Reino Unido/França/Bélgica)

CURTA-METRAGEM BRASILEIRO

VENCEDORES:
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)
Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
República, de Grace Passô (SP)

COMPLETAM O TOP 10, EM ORDEM ALFABÉTICA:
Cinema Contemporâneo, de Felipe André Silva (PE)
Construção, de Leonardo da Rosa (RS)
Entre Nós e o Mundo, de Fabio Rodrigo (SP)
Extratos, de Sinai Sganzerla (SP)
O Barco e o Rio, de Bernardo Ale Abinader (AM)
O Que Há em Ti, de Carlos Adriano (SP)
Vaga Carne, de Grace Passô e Ricardo Alves Jr. (RJ)

Foto: Miguel Vassy.

WGA Awards 2021: conheça os indicados ao prêmio do Sindicato dos Roteiristas

por: Cinevitor

os7chicagoWGAElenco de Os 7 de Chicago, de Aaron Sorkin, em cena.

O Sindicato dos Roteiristas da América, Writers Guild of America, divulgou nesta terça-feira, 16/02, os indicados ao Writers Guild Awards 2021, premiação anual que elege os melhores roteiros de cinema, TV, novas mídias e rádio desde 1948. Os vencedores da 73ª edição serão anunciados em uma cerimônia virtual no dia 21 de março.

Ao longo dos anos, diversos filmes foram consagrados pelo Sindicato e pela Academia, como: Spotlight: Segredos Revelados, Os Descendentes, O Segredo de Brokeback Mountain, A Malvada, Crepúsculo dos Deuses, Me Chame Pelo Seu Nome, entre outros. No ano passado, Parasita e Jojo Rabbit foram premiados nas categorias de ficção e também consagrados no Oscar.

Conheça os indicados ao WGA Awards 2021 nas categorias de cinema:

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Bela Vingança, escrito por Emerald Fennell
Judas e o Messias Negro, escrito por Will Berson e Shaka King
O Som do Silêncio, escrito por Darius Marder e Abraham Marder
Os 7 de Chicago, escrito por Aaron Sorkin
Palm Springs, escrito por Andy Siara

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
A Voz Suprema do Blues, escrito por Ruben Santiago-Hudson; baseado na peça escrita por August Wilson
Borat: Fita de Cinema Seguinte, escrito por Sacha Baron Cohen, Anthony Hines, Dan Swimer, Peter Baynham, Erica Rivinoja, Dan Mazer, Jena Friedman e Lee Kern; baseado nos personagens criados por Sacha Baron Cohen
O Tigre Branco, escrito por Ramin Bahrani; baseado no livro escrito por Aravind Adiga
Relatos do Mundo, escrito por Paul Greengrass e Luke Davies; baseado no romance escrito por Paulette Jiles
Uma Noite em Miami…, escrito por Kemp Powers; baseado na peça escrita por Kemp Powers

MELHOR ROTEIRO DE DOCUMENTÁRIO
Até o Fim: A Luta Pela Democracia, escrito por Jack Youngelson
Herb Alpert Is…, escrito por John Scheinfeld
Red Penguins, escrito por Gabe Polsky
The Dissident, escrito por Mark Monroe e Bryan Fogel
Totally Under Control, escrito por Alex Gibney

Foto: Divulgação/Netflix.

Satellite Awards 2020: International Press Academy anuncia vencedores

por: Cinevitor

nomadlandsatelliteawardsFrances McDormand em Nomadland: melhor atriz.

Fundada em 1996, a International Press Academy é uma associação de mídia de entretenimento com membros votantes do mundo todo que atuam em jornais, TV, rádio, blogs e novas plataformas de mais de vinte países.

Com a intenção de honrar as excelências artísticas dos filmes, seriados, rádio e novas mídias, a IPA criou o Satellite Awards, antes conhecido como The Golden Satellite Awards, prêmio que elege os melhores da indústria do entretenimento em categorias diversas.

Neste ano, em sua 25ª edição, Nomadland, de Chloé Zhao, e Mank, de David Fincher, foram consagrados em três categorias. Borat: Fita de Cinema Seguinte, O Som do Silêncio e Os 7 de Chicago aparecem na sequência, empatados, com dois prêmios cada um.

Conheça os vencedores do Satellite Awards 2020:

MELHOR FILME | DRAMA
Nomadland, de Chloé Zhao

MELHOR FILME | COMÉDIA OU MUSICAL
The Forty-Year-Old Version, de Radha Blank

MELHOR FILME INTERNACIONAL
La Llorona, de Jayro Bustamante (Guatemala)

MELHOR ANIMAÇÃO
Wolfwalkers, de Tomm Moore e Ross Stewart

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Collective, de Alexander Nanau

MELHOR DIREÇÃO
Nomadland, por Chloé Zhao

MELHOR ATRIZ | DRAMA
Frances McDormand, por Nomadland

MELHOR ATOR | DRAMA
Riz Ahmed, por O Som do Silêncio

MELHOR ATRIZ | COMÉDIA OU MUSICAL
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte

MELHOR ATOR | COMÉDIA OU MUSICAL
Sacha Baron Cohen, por Borat: Fita de Cinema Seguinte

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Amanda Seyfried, por Mank

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Chadwick Boseman, por Destacamento Blood

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Bela Vingança, escrito por Emerald Fennell

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Meu Pai, escrito por Christopher Hampton e Florian Zeller

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE E DESIGN DE PRODUÇÃO
Mank, por Donald Graham Burt, Chris Craine, Dan Webster e Jan Pascale

MELHOR FOTOGRAFIA
Mank, por Eric Messerschmidt

MELHOR FIGURINO
A História Pessoal de David Copperfield, por Suzie Harmon e Robert Worley

MELHOR EDIÇÃO
Os 7 de Chicago, por Alan Baumgarten

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
O Céu da Meia-Noite, por Alexandre Desplat

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Io Si, por Dianne Warren (Rosa e Momo)

MELHOR SOM | EDIÇÃO E MIXAGEM
O Som do Silêncio, por Phillip Bladh, Nicolas Becker, Jaime Baksht, Michelle Couttolenc, Carlos Cortés e Carolina Santana

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Tenet, por Andrew Jackson

MELHOR ELENCO | FILME
Os 7 de Chicago

MELHOR PRIMEIRO FILME
Miss Juneteenth, de Channing Godfrey Peoples

PRÊMIO MARY PICKFORD
Tilda Swinton

MELHOR PERFORMANCE DUBLÊ
Gaëlle Cohen

PRÊMIO AUTEUR
Emerald Fennell, por Bela Vingança

PRÊMIO HUMANITÁRIO
Mark Wahlberg

PRÊMIO TESLA
Dick Pope

Foto: Divulgação/Searchlight Pictures.

Janela Internacional de Cinema do Recife terá edição especial em março

por: Cinevitor

janelarecife2021Kleber Mendonça Filho no Cinema São Luiz.

O Janela Internacional de Cinema do Recife realizará sua 13ª edição entre os dias 6 e 10 de março, em formato adaptado ao contexto da pandemia de Covid-19. O festival, que acontece sempre no Recife, no mês de novembro, com sessões nos cinemas São Luiz e da Fundação Joaquim Nabuco, não ocorreu em 2020 devido à pandemia do novo coronavírus.

Nesta edição, o Janela vai explorar o tema Eu me lembro, abordando a importância das memórias individuais e coletivas, dos arquivos e da preservação das histórias filmadas. No período, o Janela realizará intervenção urbana e atividades remotas e gratuitas, que incluem aulas de Cinema e programas especiais de filmes.

O evento, considerado um fórum de cinema com encontros, discussão e produção crítica contabiliza, desde 2008, mais de 130 mil espectadores utilizando em média duas salas de cinema. Nesses 12 anos, foram exibidos, aproximadamente, 1.400 filmes entre curtas, médias e longas metragens; de filmes centenários quase perdidos a estreias mundiais.

O Janela Internacional de Cinema do Recife tem direção artística de Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux, coordenação de programação de Luís Fernando Moura, produção de Emilie Lesclaux e Dora Amorim, e produção executiva de Carol Ferreira. O festival tem incentivo da Lei Aldir Blanc, Governo Federal, via edital do Governo de Pernambuco, Fundarpe, Secult-PE, patrocínio da Prefeitura do Recife, e apoio do Consulado Geral da Alemanha no Recife e Centro Cultural Brasil Alemanha.

Foto: Victor Jucá.

Seridó Cine – Festival Audiovisual: conheça os vencedores

por: Cinevitor

cavaloseridovencedoresCena do filme Cavalo, de Raphael Barbosa e Werner Salles.

Foram anunciados neste sábado, 13/02, os vencedores do Seridó Cine – Festival Audiovisual, que teve como recorte a produção nordestina contemporânea. O evento foi realizado em formato on-line, por conta da pandemia de Covid-19, em uma plataforma de streaming que exibiu 55 produções audiovisuais, divididas em seis mostras. A curadoria foi realizada pela jornalista e cineclubista Priscila Urpia.

Além das mostras audiovisuais, o Seridó Cine realizou oficinas com os facilitadores Sihan Felix e Gustavo Guedes, que resultaram na realização dos seguintes curtas que integraram a Mostra Primeiros Passos: Sertões do Seridó, de Ariane Pereira; Cinema Rio Branco: Foi um Filme que Passou em Minha Vida, de Erivan Faria; Um Ensaio do Futuro, de João Pedro Vieira; Zero Absoluto, de Alamberg Smytth; e Seridó Divulgando o Sertão, de Manoel Dantas.

Segundo Raildon Lucena, diretor do Seridó Cine, a Mostra Primeiros Passos estimulou os seridoenses a produzirem curtas-metragens, contando com filmes de Caicó, Serra Negra do Norte e Parelhas: “O seridoense está tomando gosto pelo audiovisual através de iniciativas como o Seridó Cine e o Curta Caicó. Acreditamos que, em breve, a nossa região será referência no audiovisual”, destacou.

No geral, o Seridó Cine premiou os vencedores do Júri Oficial, Menção Honrosa, Júri Popular e aos realizadores da Mostra Primeiros Passos a quantia total de R$ 7.500,00 em prêmios: “É uma forma de valorizar os realizadores audiovisuais e contribuir com a cadeia da economia criativa”, destacou Diego Vale, produtor executivo do Seridó Cine.

O júri da Mostra RN Ficção foi formado por João Victor Wanderley, Marcela Freire e Thales Azevedo; o júri da Mostra RN Doc contou com Nelson Marques e Clóvis Aladim Monteiro; a Mostra Clip teve como jurados Laisa Trojaike, Igor Gomes e Clayton Marinho; a Mostra Curta Arretada teve como jurados Gianfranco Marchi, Vander Colombo e Luiz Carlos Machado; e a Mostra Arretada (médias e longas) contou com Tatiana Lima, Jonathan DeAssis e Lourival Andrade. A organização e coordenação dos júris ficou por conta de Tatiana Lima.

Conheça os vencedores do Seridó Cine – Festival Audiovisual:

MOSTRA RN FICÇÃO

Melhor Filme: Vai Melhorar, de Pedro Fiuza (Natal)
Menção Honrosa: Mais Um João, de Athos Muniz (Natal)
Júri Popular: Sicários: Entre bornais e patentes, de Gabriel Santos e Danúbio Silva (Jardim do Seridó)

MOSTRA RN DOC

Melhor Filme: Codinome Breno, de Manoel Batista (Natal)
Menção Honrosa: O Photographo Zézelino, de Damião Paz, Henrique José e Meysa Medeiros (Natal)
Júri Popular: Cadeira na Área, de Mara Macedo (Caicó)

MOSTRA CLIP

Melhor Filme: Chato (Marco Gabriel), de Jessica Lauane (MA)
Menção Honrosa: Camisa 9 (Diniz K9), de Thales Victor (RN)
Júri Popular: Antúrio Branco (Sargaço Nightclub), de Pablo Reis (PE)

MOSTRA CURTA ARRETADA

Melhor Filme: A Barca, de Nilton Resende (AL)
Menção Honrosa: Trincheira, de Paulo Silver (AL)
Júri Popular: Memórias de Quando Metemos o Pé na Estrada, de Weslley Oliveira (PI)

MOSTRA ARRETADA

Melhor Filme: Sapato 36, de Petrônio Lorena (PE)
Menção Honrosa: Cavalo, de Raphael Barbosa e Werner Salles (AL)
Júri Popular: A História de Parelhas, de Alex Macedo (RN)

*A realização do Seridó Cine é da Referência Comunicação, com recursos da Lei Aldir Blanc do Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Governo do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Foto: Vanessa Mota.

Festival de Berlim 2021: quinze filmes concorrem ao Urso de Ouro

por: Cinevitor

memoryboxberlim2021Hassan Akil e Manal Issa em Memory Box, de Joana Hadjithomas e Khalil Joreige.

A 71ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim, que acontecerá em duas etapas por conta da pandemia de Covid-19, acaba de anunciar os filmes selecionados para a Competição, que disputarão o cobiçado Urso de Ouro, prêmio máximo do evento, e também os títulos que farão parte da mostra Berlinale Special.

Entre os longas escolhidos, a maioria é dirigida por cineastas que já estiveram no festival. Com abordagens relevantes, cada filme questiona a forma pela qual opta: seja com o movimento Kammerspiel, documentário, contos, contos morais, adaptações de livros, ficção científica, amadurecimento, sátira, filme de época, conto de fadas, entre outros.

“Se a Competição oferece uma imagem do cinema como ele é e como será, podemos dizer que a perturbação provocada pelos acontecimentos de 2020 levou os cineastas a aproveitarem ao máximo esta situação e a criarem filmes profundamente pessoais. Esta competição é menos rica em números, mas muito densa em conteúdo e estilo”, disse Carlo Chatrian, Diretor Artístico do festival.

Ao total, quinze filmes, de 16 países, vão concorrer ao Urso de Ouro e Urso de Prata. Durante o desenvolvimento do formato do festival em 2021, foi também acordado um novo conceito no que diz respeito à composição do Júri Internacional. Cineastas de seis filmes vencedores do Urso de Ouro decidirão os prêmios da Competição da 71ª edição da Berlinale. Neste ano, não haverá presidente do júri.

“Estou feliz e honrado que seis cineastas que admiro muito tenham aceitado com entusiasmo nosso convite para participar desta edição única. Eles expressam não apenas maneiras diferentes de fazer filmes intransigentes e criar histórias ousadas, mas também representam uma parte da história da Berlinale. Neste momento, é significativo e um grande sinal de esperança que os vencedores do Urso de Ouro estejam em Berlim assistindo aos filmes em uma sala de cinema e encontrando uma forma de apoiar seus colegas”, disse Carlo Chatrian.

petitemamanberlinale2021Joséphine Sanz e Gabrielle Sanz em Petite Maman, de Céline Sciamma.

O time de jurados será formado por: Mohammad Rasoulof, cineasta iraniano premiado no ano passado com There is No Evil; o israelense Nadav Lapid, de Synonymes; Adina Pintilie, da Romênia, vencedora do Urso de Ouro por Não me Toque; a cineasta húngara Ildikó Enyedi, de Corpo e Alma; o italiano Gianfranco Rosi, de Fogo no Mar; e Jasmila Žbanić, da Bósnia e Herzegovina, premiada com Em Segredo.

Enquanto isso, a mostra Berlinale Special, uma das seções mais multifacetadas do festival, traz onze títulos de dez países: “Mesmo na edição reduzida deste ano, a Berlinale Special investiga os extremos do espectro cinematográfico. Quer os filmes sejam o resultado de um cineasta com voz reconhecível ou um trabalho mais cooperativo incluindo estrelas que todos admiramos, eles oferecem o prazer de histórias envolventes, temas atuais e viagens pessoais”, afirmou Carlo Chatrian.

A seleção de 2021 inclui filmes que estão atualmente exibindo campanhas de sucesso na temporada de premiações, novas vozes (femininas) na cena indie norte-americana, um emocionante e duro filme de detetive na melhor tradição de Hong Kong, além de duas grandes produções alemãs cheias de adrenalina. Um grupo de documentários inéditos, dois deles focados em cantores de renome mundial, e os outros dois em temas atuais (ecológico e político) completam a seleção.

A 71ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim desenvolveu um novo formato para 2021, por conta da pandemia de Covid-19: as plataformas da indústria European Film Market, Berlinale Co-Production Market, Berlinale Talents e World Cinema Fund darão início ao evento em março com uma programação on-line. Em junho, entre os dias 9 e 20, acontecerá a segunda parte com inúmeras exibições de filmes para o público em cinemas e ao ar livre.

Conheça os novos filmes selecionados para o Festival de Berlim 2021:

COMPETIÇÃO

Albatros (Drift Away), de Xavier Beauvois (França)
Babardeală cu buclucsau porno balamuc (Bad Luck Banging or Loony Porn), de Radu Jude (Romênia/Luxemburgo/Croácia/República Tcheca)
Fabian oder Der Gang vor die Hunde (Fabian – Going to the Dogs), de Dominik Graf (Alemanha)
Ghasideyeh gave sefid (Ballad of a White Cow), de Behtash Sanaeeha e Maryam Moghaddam (Irã/França)
Guzen to sozo (Wheel of Fortune and Fantasy), de Ryusuke Hamaguchi (Japão)
Herr Bachmann und seine Klasse (Mr Bachmann and His Class), de Maria Speth (Alemanha)
Ich bin dein Mensch (I’m Your Man), de Maria Schrader (Alemanha)
Inteurodeoksyeon (Introduction), de Hong Sang-soo (Coreia do Sul)
Memory Box, de Joana Hadjithomas e Khalil Joreige (França/Líbano/Canadá/Qatar)
Nebenan (Next Door), de Daniel Brühl (Alemanha)
Petite Maman, de Céline Sciamma (França)
Ras vkhedavt, rodesac cas vukurebt? (What Do We See When We Look at the Sky?), de Alexandre Koberidze (Alemanha/Geórgia)
Rengeteg – mindenhol látlak (Forest – I See You Everywhere), de Bence Fliegauf (Hungria)
Természetes fény (Natural Light), de Dénes Nagy (Hungria/Letônia/França/Alemanha)
Una Película de Policías (A Cop Movie), de Alonso Ruizpalacios (México)

BERLINALE SPECIAL

Best Sellers, de Lina Roessler (Canadá/Reino Unido)
Courage, de Aliaksei Paluyan (Alemanha)
French Exit, de Azazel Jacobs (Canadá/Irlanda)
Je suis Karl, de Christian Schwochow (Alemanha/República Checa)
Language Lessons, de Natalie Morales (EUA)
Limbo, de Cheang Soi (Hong Kong/China)
The Mauritanian, de Kevin Macdonald (Reino Unido)
Per Lucio (For Lucio), de Pietro Marcello (Itália)
Tides, de Tim Fehlbaum (Alemanha/Suíça)
Tina, de Dan Lindsay e T. J. Martin (EUA)
Wer wir waren (Who We Were), de Marc Bauder (Alemanha)

Fotos: Haut et Court/Abbout Productions/Micro_Scope/Lilies Films.

Relatos do Mundo

por: Cinevitor

News of the World

Direção: Paul Greengrass

Elenco: Tom Hanks, Helena Zengel, Tom Astor, Travis Johnson, Andy Kastelic, Ray McKinnon, Mare Winningham, Jeffrey Ware, Chris Bylsma, Justin Tade, Darrin Giossi, Brenden Wedner, Elizabeth Marvel, Michael Angelo Covino, Clay James, Cash Lilley, Stafford Douglas, Robert G. Knowlton, Jared Berry, Gabriel Ebert, Fred Hechinger, Clint Obenchain, Thomas Francis Murphy, Truman Hanks, Neil Sandilands, Winsome Brown, Bill Camp, Michael Toby Sanchez, Shawn Howell, Alexander Alayon, Augusta Allen-Jones, Charles Ash, Gabe Baca, Francheska Bardacke, Steve Boyles, Michelle Campbell, Cynthia Casaus, Wanna Choy, Rachel Daly, Dorothy White Horse Duluane, Lorena Fernández, Christopher Hagen, David Hight, Stephanie Hill, Ivan Lee Holmes, Chukwudi Iwuji, Benjamin Jimerson-Phillips, Bob Knowlton, Tristan Manyhorses, Martin Palmer, Francisco Peramos, Aaron Rogers, Randy Ritsema, David Phyfer, Mario Telles, Cheo Tapia, Michael E. Stogner, J. Nathan Simmons, Derrek Sena.

Ano: 2020

Sinopse: Um veterano de guerra, que viaja de cidade em cidade lendo notícias para o povo, faz uma perigosa viagem pelo Texas para levar uma garotinha órfã até seu novo lar. Baseado no livro homônimo de Paulette Jiles.

Nota do CINEVITOR:

Conheça os indicados ao César 2021, o Oscar francês

por: Cinevitor

verao85cesar2021Benjamin Voisin e Félix Lefebvre em Verão de 85, de François Ozon: doze indicações.

A Academia de Artes e Técnicas do Cinema (l’Académie des Arts et Techniques du Cinéma) anunciou nesta quarta-feira, 10/02, os indicados ao prêmio César 2021, conhecido como o Oscar francês.

O drama Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait, de Emmanuel Mouret, lidera a lista com treze indicações. Adieu Les Cons, de Albert Dupontel, e Verão de 85, de François Ozon, aparecem na sequência com doze indicações cada. Para este ano, 351 produções estavam elegíveis.

Dirigido e escrito por Olivier Assayas, Wasp Network: Rede de Espiões concorre na categoria de melhor roteiro adaptado; o longa é inspirado na obra Os Últimos Soldados da Guerra Fria, do escritor mineiro Fernando Morais, e foi produzido pelo brasileiro Rodrigo Teixeira, da RT Features.

A 46ª edição vai comemorar o cinema de um ano único e conturbado. Diante das dificuldades enfrentadas pelos profissionais da sétima arte e da cultura, os cartazes do César 2021 captam a ternura daqueles que nos deixaram, compartilharam momentos e amor intensificado. As imagens trazem o ator Michel Piccoli, que morreu no ano passado, com Romy Schneider em As Coisas da Vida, de Claude Sautet; e uma homenagem ao roteirista Jean-Loup Dabadie, também falecido em 2020.

Os vencedores da 46ª edição serão anunciados no dia 12 de março, no Olympia, em Paris, em cerimônia apresentada pela atriz Marina Foïs.

Conheça os indicados ao César 2021:

MELHOR FILME
Adieu Les Cons
Adolescentes
Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait
Minhas Férias com Patrick
Verão de 85

MELHOR DIREÇÃO
Albert Dupontel, por Adieu Les Cons
Emmanuel Mouret, por Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait
François Ozon, por Verão de 85
Maïwenn, por DNA
Sébastien Lifshitz, por Adolescentes

MELHOR ATRIZ
Barbara Sukowa, por Nós Duas
Camélia Jordana, por Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait
Laure Calamy, por Minhas Férias com Patrick
Martine Chevallier, por Nós Duas
Virginie Efira, por Adieu Les Cons

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Émilie Dequenne, por Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait
Fanny Ardant, por DNA
Noémie Lvovsky, por A Boa Esposa
Valeria Bruni Tedeschi, por Verão de 85
Yolande Moreau, por A Boa Esposa

MELHOR ATOR
Albert Dupontel, por Adieu Les Cons
Jonathan Cohen, por Énorme
Lambert Wilson, por De Gaulle
Niels Schneider, por Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait
Sami Bouajila, por Un Fils

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Benjamin Lavernhe, por Minhas Férias com Patrick
Edouard Baer, por A Boa Esposa
Louis Garrel, por DNA
Nicolas Marié, por Adieu Les Cons
Vincent Macaigne, por Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait

ATRIZ REVELAÇÃO
Camille Rutherford, por Felicità
Fathia Youssouf, por Lindinhas
India Hair, por Poissonsexe
Julia Piaton, por Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait
Mélissa Guers, por A Garota da Pulseira

ATOR REVELAÇÃO
Alexandre Wetter, por Miss
Benjamin Voisin, por Verão de 85
Félix Lefebvre, por Verão de 85
Guang Huo, por La Nuit Venue
Jean-Pascal Zadi, por Sou Francês e Preto

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Adieu Les Cons, escrito por Albert Dupontel
Apagar o Histórico, escrito por Benoît Delépine e Gustave Kervern
Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait, por Emmanuel Mouret
Minhas Férias com Patrick, escrito por Caroline Vignal
Nós Duas, escrito por Filippo Meneghetti e Malysone Bovorasmy

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
A Garota da Pulseira, escrito por Stéphane Demoustier
La Daronne, escrito por Hannelore Cayre e Jean-Paul Salomé
Petit Pays, escrito por Eric Barbier
Verão de 85, escrito por François Ozon
Wasp Network: Rede de Espiões, escrito por Olivier Assayas

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Adolescentes, de Sébastien Lifshitz
Cyrille, agriculteur, 30 ans, 20 vaches, du lait, du beurre, des dettes, de Rodolphe Marconi
Histoire d’un regard, de Mariana Otero
La Cravate, de Etienne Chaillou e Mathias Théry
Un pays qui se tient sage, de David Dufresne

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
1917, de Sam Mendes (EUA/Reino Unido/Índia/Espanha/Canadá/China)
A Virgem de Agosto, de Jonás Trueba (Espanha)
Corpus Christi, de Jan Komasa (Polônia/França)
Druk – Mais uma Rodada, de Thomas Vinterberg (Dinamarca)
O Preço da Verdade, de Todd Haynes (EUA)

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
Longa-metragem:
Calamity, une enfance de Martha Jane Cannary, de Rémi Chayé
Josep, de Aurel
Petit Vampire, de Joann Sfar
Curta-metragem:
Bach-Hông, de Elsa Duhamel
L’heure de l’ours, de Agnès Patron
L’Odyssée de Choum, de Julien Bisaro
La Tête dans les Orties, de Paul Cabon

MELHOR FILME DE ESTREIA
Garçon Chiffon, de Nicolas Maury
Lindinhas, de Maïmouna Doucouré
Nós Duas, de Filippo Meneghetti
Sou Francês e Preto, de John Wax e Jean-Pascal Zadi
Um Divã na Tunísia, de Manele Labidi

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Adieu Les Cons, por Christophe Julien
DNA, por Stephen Warbeck
La Nuit Venue, por Rone
Minhas Férias com Patrick, por Mateï Bratescot
Verão de 85, por Jean-Benoît Dunckel

MELHOR SOM
Adieu Les Cons, por Jean Minondo, Cyril Holtz e Gurwal Coïc-Gallas
Adolescentes, por Yolande Decarsin, Jeanne Delplancq, Fanny Martin e Olivier Goinard
Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait, por Maxime Gavaudan, François Méreu e Jean-Paul Hurier
Minhas Férias com Patrick, por Guillaume Valeix, Fred Demolder e Jean-Paul Hurier
Verão de 85, por Brigitte Taillandier, Julien Roig e Jean-Paul Hurier

MELHOR FOTOGRAFIA
Adieu Les Cons, por Alexis Kavyrchine
Adolescentes, por Antoine Parouty e Paul Guilhaume
Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait, por Laurent Desmet
Minhas Férias com Patrick, por Simon Beaufils
Verão de 85, por Hichame Alaouie

MELHOR EDIÇÃO
Adieu Les Cons, por Christophe Pinel
Adolescentes, por Tina Baz
Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait, por Martial Salomon
Minhas Férias com Patrick, por Annette Dutertre
Verão de 85, por Laure Gardette

MELHOR FIGURINO
A Boa Esposa, por Madeline Fontaine
Adieu Les Cons, por Mimi Lempicka
De Gaulle, por Anaïs Romand e Sergio Ballo
Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait, por Helene Davoudian
Verão de 85, por Pascaline Chavanne

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
A Boa Esposa, por Thierry François
Adieu Les Cons, por Carlos Conti
De Gaulle, por Nicolas de Boiscuillé
Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait, por David Faivre
Verão de 85, por Benoît Barouh

MELHOR CURTA-METRAGEM
Baltringue, de Josza Anjembe
Je serai parmi les amandiers, de Marie Le Floc’h
L’aventure atomique, de Loïc Barché
Qu’importe si les bêtes meurent, de Sofia Alaoui
Un adieu, de Mathilde Profit

Foto: Divulgação/Califórnia Filmes.

A Última Floresta, de Luiz Bolognesi, é selecionado para a mostra Panorama do Festival de Berlim 2021

por: Cinevitor

ultimaflorestaberlim2021Cinema brasileiro: A Última Floresta, de Luiz Bolognesi.

A 71ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim, que acontecerá em duas etapas por conta da pandemia de Covid-19, divulgou nesta quarta-feira, 10/02, os filmes selecionados para a mostra Panorama, que destaca títulos estreantes e de diretores renomados.

Em comunicado oficial, Michael Stütz, chefe da seção, disse: “O ano de 2021 é caracterizado por um cinema político combativo. Os olhares cinematográficos de cineastas fortes, o novo cinema crítico do Oriente Médio, bem como narrativas indígenas e queer estão definindo pontos claros e focados na Panorama. Os cineastas estão se posicionando com suas observações, refletindo sobre os conflitos individuais e traumas coletivos, ao mesmo tempo em que questionam as relações de poder político e interpessoal e desafiam os outros a responder”.

Neste ano, o cinema brasileiro está representado com A Última Floresta, de Luiz Bolognesi. Em imagens poderosas, alternando entre observação documental e sequências encenadas, além de paisagens sonoras densas, o diretor documenta a comunidade indígena dos Yanomami e retrata seu ambiente natural ameaçado na floresta amazônica.

O filme retrata o cotidiano de um grupo Yanomami isolado, que vive em um território ao norte do Brasil e ao sul da Venezuela há mais de mil anos. O xamã Davi Kopenawa Yanomami busca proteger as tradições de sua comunidade e contá-las para o homem branco que, segundo ele, nunca os viu, nem os ouviu. Enquanto Kopenawa tenta manter vivos os espíritos da floresta, ele e os demais indígenas lutam para que a lei seja cumprida e os invasores do garimpo retirados do território legalmente demarcado. Mais de dez mil garimpeiros ilegais, que invadiram o local em 2020, derrubam a floresta, envenenam os rios e espalham Covid-19 e outras doenças entre os indígenas.

“Acredito que o mais interessante foi construir a história com o xamã Davi e fazer as escolhas narrativas com os Yanomami, incorporando o ponto de vista mágico deles sobre os acontecimentos. Um rico encontro entre o povo do cinema e o povo Yanomami”, afirma o diretor Luiz Bolognesi, que se apaixonou pela história de Kopenawa ao ler seu livro A queda do céu: Palavras de um xamã yanomami, e que o fez convidá-lo a escrever com ele o roteiro original do longa-metragem.

“É com imensa alegria e orgulho que recebemos a notícia da seleção oficial de A Última Floresta para o Festival de Berlim 2021. A situação dos povos indígenas no Brasil é gravíssima e a visibilidade internacional que a Berlinale trará ao filme e ao tema dos povos da floresta é a ação mais importante que poderíamos fazer neste momento. Seguimos avançando, em mais uma parceria com o Luiz Bolognesi, e nesse filme, de mãos dadas com Davi Kopenawa, contribuindo com esse lindo projeto cinematográfico para que o público em todo mundo conheça um pouco mais das raízes do Brasil”, disseram os produtores Fabiano Gullane e Caio Gullane.

Bolognesi, que foi premiado em Berlim com Ex-Pajé, em 2018, assina o roteiro com Davi Kopenawa Yanomami, escritor, xamã e líder político yanomami. O filme é produzido pela Gullane (dos irmãos Caio e Fabiano Gullane) e Buriti Filmes (Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi), e tem distribuição da Gullane. A estreia no Brasil está prevista para o segundo semestre deste ano.

A Berlinale também revelou os selecionados da mostra Encounters, criada no ano passado, que tem como objetivo apoiar novas vozes no cinema e dar mais espaço a diversas formas narrativas e documentais na seleção oficial. Os vencedores serão anunciados no Industry Event, em março, e a cerimônia de premiação acontecerá durante o Especial de Verão da Berlinale, em junho.

Entre 225 filmes inscritos, a mostra Perspektive Deutsches Kino também divulgou os selecionados para esta 71ª edição. A seleção deste ano reflete a crescente indefinição das fronteiras nacionais e a livre circulação de cineastas e suas histórias através das fronteiras geográficas. Embora todos os filmes tenham sido produzidos principalmente na Alemanha, as histórias e biografias dos diretores, suas equipes e protagonistas criam redes transnacionais que conectam o respectivo local com o global.

Conheça os novos filmes selecionados para o Festival de Berlim 2021:

PANORAMA

Censor, de Prano Bailey-Bond (Reino Unido)
Death of a Virgin, and the Sin of Not Living, de George Peter Barbari (Líbano)
Dirty Feathers, de Carlos Alfonso Corral (EUA/México)
Genderation, de Monika Treut (Alemanha)
Glück (Bliss), de Henrika Kull (Alemanha)
Kelti (Celts), de Milica Tomović (Sérvia)
Der menschliche Faktor (Human Factors), de Ronny Trocker (Alemanha/Itália/Dinamarca)
Miguel’s War, de Eliane Raheb (Líbano/Alemanha/Espanha)
Mishehu Yohav Mishehu (All Eyes Off Me), de Hadas Ben Aroya (Israel)
Le monde après nous (The World After Us), de Louda Ben Salah-Cazanas (França)
Night Raiders, de Danis Goulet (Canadá/Nova Zelândia)
North By Current, de Angelo Madsen Minax (EUA)
Okul Tıraşı (Brother’s Keeper), de Ferit Karahan (Turquia/Romênia)
Souad, de Ayten Amin (Egito/Tunísia/Alemanha)
Ted K, de Tony Stone (EUA)
Théo et les métamorphoses (Theo and the Metamorphosis), de Damien Odoul (França)
A Última Floresta (The Last Forest), de Luiz Bolognesi (Brasil)
Die Welt wird eine andere sein (Copilot), de Anne Zohra Berrached (Alemanha/França)
Yuko No Tenbin (A Balance), de Yujiro Harumoto (Japão)

ENCOUNTERS

As I Want, de Samaher Alqadi (Egito/França/Noruega/Palestina)
Azor, de Andreas Fontana (Suíça/França/Argentina)
The Beta Test, de Jim Cummings e PJ McCabe (EUA/Reino Unido)
Blutsauger (Bloodsuckers), de Julian Radlmaier (Alemanha)
Hygiène sociale (Social Hygiene), de Denis Côté (Canadá)
Das Mädchen und die Spinne (The Girl and the Spider), de Ramon Zürcher e Silvan Zürcher (Suíça)
Mantagheye payani (District Terminal), de Bardia Yadegari e Ehsan Mirhosseini (Irã/Alemanha)
Moon, 66 Questions, de Jacqueline Lentzou (Grécia/França)
Nous (We), de Alice Diop (França)
Rock Bottom Riser, de Fern Silva (EUA)
The Scary of Sixty-First, de Dasha Nekrasova (EUA)
Vị (Taste), de Lê Bảo (Vietnã/Singapura/França/Tailândia/Alemanha/Taiwan)

PERSPEKTIVE DEUTSCHES KINO

Instructions for Survival, de Yana Ugrekhelidze (Alemanha)
Jesus Egon Christus (Jesus Egon Christ), de David Vajda e Saša Vajda (Alemanha)
In Bewegung bleiben (Keep Moving), de Salar Ghazi (Alemanha)
Die Saat (The Seed), de Mia Maariel Meyer (Alemanha)
When a farm goes aflame, de Jide Tom Akinleminu (Alemanha)
Wood and Water, de Jonas Bak (Alemanha/França)

Foto: Pedro J. Márquez.