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Oscar 2021: conheça os pré-selecionados em nove categorias

por: Cinevitor

humanvoiceoscar2021Tilda Swinton no curta The Human Voice, de Pedro Almodóvar.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou nesta terça-feira, 09/02, as listas de pré-selecionados (shortlists) em nove categorias para o Oscar 2021, que acontecerá no dia 25 de abril, em Los Angeles. Os indicados serão revelados no dia 15 de março.

Na categoria de longa-metragem documental, 15 filmes seguem na disputa; 238 estavam elegíveis. A partir de agora, membros do ramo de documentário votam para determinar a lista final. Entre os curtas documentais, 114 estavam qualificados e dez avançam para a próxima fase.

O cinema brasileiro estava representado com sete títulos entre os longas documentais: Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz (que também disputava uma vaga na categoria de melhor filme internacional e ficou de fora; clique aqui e saiba mais); Fico te Devendo uma Carta sobre o Brasil, de Carol Benjamin; Dentro da Minha Pele, de Toni Venturi e Val Gomes; Protocolo da Morte, de André Di Mauro; Libelu – Abaixo a Ditadura, de Diógenes Muniz; Meu Querido Supermercado, de Tali Yankelevich; e Narciso em Férias, de Renato Terra e Ricardo Calil.

Na categoria de melhor maquiagem e penteado, dez filmes serão avaliados virtualmente por membros do ramo de maquiadores e cabeleireiros da Academia. Eles serão convidados a ver trechos de sete minutos de cada um dos selecionados para a escolha dos finalistas.

Em trilha sonora original, 136 filmes estavam elegíveis. Já na categoria de melhor canção original, foram qualificados 105 títulos. Os membros do ramo musical votam para determinar a lista final de indicados. Entre os curtas-metragens de animação, 96 filmes estavam na disputa. Na categoria de melhor curta de ficção foram inscritas 174 produções. Membros do ramo de curtas e longas votam para determinar os finalistas.

Para a categoria de melhores efeitos visuais, o Comitê Executivo do ramo determinou a lista com os dez filmes. Depois disso, membros específicos serão convidados virtualmente a ver trechos de dez minutos de cada um dos selecionados.

Conheça os semifinalistas ao Oscar 2021:

DOCUMENTÁRIO

76 Days, de Weixi Chen e Hao Wu
Agente Duplo, de Maite Alberdi
As Mortes de Dick Johnson, de Kirsten Johnson
Até o Fim: A Luta Pela Democracia, de Lisa Cortes e Liz Garbus
Boys State, de Amanda McBaine e Jesse Moss
Collective, de Alexander Nanau
Crip Camp: Revolução pela Inclusão, de James Lebrecht e Nicole Newnham
Gunda, de Viktor Kosakovskiy
MLK/FBI, de Sam Pollard
Notturno, de Gianfranco Rosi
Professor Polvo, de Pippa Ehrlich e James Reed
The Painter and the Thief, de Benjamin Ree
The Truffle Hunters, de Michael Dweck e Gregory Kershaw
Time, de Garrett Bradley
Welcome to Chechnya, de David France

DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM

A Concerto Is a Conversation, de Kris Bowers e Ben Proudfoot
Abortion Helpline, This Is Lisa, de Barbara Attie, Mike Attie e Janet Goldwater
Call Center Blues, de Geeta Gandbhir
Colette, de Anthony Giacchino
Do Not Split, de Anders Hammer
Hunger Ward, de Skye Fitzgerald
Hysterical Girl, de Kate Novack
Magos do Cubo, de Sue Kim
O que Sophia Loren faria?, de Ross Kauffman
Uma Canção para Latasha, de Sophia Nahli Allison

MAQUIAGEM E PENTEADO

A Voz Suprema do Blues
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
Emma.
Era Uma Vez um Sonho
Mank
Os Pequenos Vestígios
Pinóquio
The Glorias
Uma Invenção de Natal
Uma Noite em Miami…

TRILHA SONORA

Ammonite, por Volker Bertelmann e Dustin O’Halloran
Blizzard of Souls, por Lolita Ritmanis
Destacamento Blood, por Terence Blanchard
Mank, por Trent Reznor e Atticus Ross
Minari: Em Busca da Felicidade, por Emile Mosseri
Mulan, por Harry Gregson-Williams
O Céu da Meia-Noite, por Alexandre Desplat
O Homem Invisível, por Benjamin Wallfisch
Os 7 de Chicago, por Daniel Pemberton
Os Pequenos Vestígios, por Thomas Newman
Relatos do Mundo, por James Newton Howard
Rosa e Momo, por Gabriel Yared
Soul, por Jon Batiste, Trent Reznor e Atticus Ross
Tenet, por Ludwig Göransson
Uma Invenção de Natal, por John Debney e Michael Diskint

CANÇÃO ORIGINAL

Fight For You, por H.E.R (Judas e o Messias Negro)
Free, por Charlie Puth (O Grande Ivan)
Green, por Abraham Marder (O Som do Silêncio)
Hear My Voice, por Celeste (Os 7 de Chicago)
Husavik (My Home Town), por Molly Sandén e Will Ferrell (Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars)
Io Sì (Seen), por Dianne Warren (Rosa e Momo)
Loyal Brave True, por Christina Aguilera (Mulan)
Make It Work, por Forest Whitaker e Anika Noni Rosefrom (Uma Invenção de Natal)
Never Break, por John Legend (Vozes que Inspiram)
Rain Song, por Han Ye-ri e Emile Mosseri (Minari: Em Busca da Felicidade)
See What You’ve Done, por Mary J. Blige (Belly of the Beast)
Show Me Your Soul, por Lalah Hathaway (Mr. Soul!)
Speak Now, por Leslie Odom Jr. e Sam Ashworth (Uma Noite em Miami…)
Turntables, por Janelle Monáe (Até o Fim: A Luta Pela Democracia)
Wuhan Flu, por Sacha Baron Cohen (Borat: Fita de Cinema Seguinte)

CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO

Genius Loci, de Adrien Merigeau
Kapaemahu, de Dean Hamer, Joe Wilson e Hinaleimoana Wong-Kalu
Opera, de Erick Oh
Se Algo Acontecer… Te Amo, de Michael Govier e Will McCormack
Segredos Mágicos, de Steven Clay Hunter
The Snail and the Whale, de Max Lang e Daniel Snaddon
To Gerard, de Taylor Meacham
Toca, de Madeline Sharafian
Traces, de Hugo Frassetto e Sophie Tavert Macian
Yes-People, de Gísli Darri Halldórsson

CURTA-METRAGEM | FICÇÃO

Bittu, de Karishma Dube
Da Yie, de Anthony Nti
Feeling Through, de Doug Roland
The Human Voice, de Pedro Almodóvar
The Kicksled Choir (Sparkekoret), de Torfinn Iversen
The Letter Room, de Elvira Lind
The Present, de Farah Nabulsi
The Van, de Erenik Beqiri
Two Distant Strangers, de Travon Free e Martin Desmond Roe
White Eye, de Tomer Shushan

EFEITOS VISUAIS

Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
Bloodshot
Mank
Mulan
O Céu da Meia-Noite
O Grande Ivan
Problemas Monstruosos
Soul
Tenet
Welcome to Chechnya

*Clique aqui e conheça os semifinalistas na categoria de melhor filme internacional.

Foto: Divulgação/El Deseo.

Oscar 2021: conheça os semifinalistas ao prêmio de melhor filme internacional; Brasil está fora

por: Cinevitor

drukoscarinternacional2021Dinamarca: Mads Mikkelsen em Druk – Mais uma Rodada, de Thomas Vinterberg.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou, nesta terça-feira, 09/02, os longas que seguem na disputa pelo prêmio de melhor filme internacional no Oscar 2021, categoria antes chamada de melhor filme estrangeiro.

O Brasil estava representado com Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz. O longa, que traça um paralelo entre a arte e a doença do cineasta Hector Babenco, recebeu o prêmio de melhor documentário da mostra Venice Classics do Festival de Veneza do ano passado. Além disso, o filme também estava elegível na categoria de melhor documentário, mas não passou para a próxima fase.

Para esta 93ª edição, 93 países foram classificados, entre eles, Lesoto, Sudão e Suriname, candidatos pela primeira vez. No início deste ano, o Conselho de Governadores da Academia votou para expandir a lista de pré-selecionados de 10 para 15 filmes. Os membros da Academia, de todos os ramos, são convidados a participar da rodada preliminar de votação e devem atender a um requisito mínimo de visualização para serem elegíveis para votar na categoria.

Desse grupo anunciado hoje saem os cinco finalistas que serão revelados no dia 15 de março. A cerimônia, que foi adiada por conta da pandemia de Covid-19, acontecerá no dia 25 de abril, em Los Angeles.

Vale lembrar que a última vez que o Brasil concorreu na categoria de melhor filme internacional foi em 1999, com Central do Brasil; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os semifinalistas na shortlist.

Confira a lista com os quinze semifinalistas ao Oscar 2021 de melhor filme internacional:

BÓSNIA E HERZEGOVINA: Quo Vadis, Aida?, de Jasmila Zbanic
CHILE: Agente Duplo (El Agente Topo), de Maite Alberdi
COSTA DO MARFIM: La nuit des rois (Night of the Kings)
, de Philippe Lacôte
DINAMARCA: Druk – Mais uma Rodada, de Thomas Vinterberg
FRANÇA: Nós Duas (Deux), de Filippo Meneghetti
GUATEMALALa Llorona, de Jayro Bustamante
HONG KONG: Shaonian de ni (Better Days), de Derek Tsang
IRÃ: Crianças do Sol (Khorshid), de Majid Majidi
MÉXICO: Ya no estoy aquí
, de Fernando Frias
NORUEGA: Håp (Hope), de Maria Sødahl
REPÚBLICA CHECA: O Charlatão (Charlatan)
, de Agnieszka Holland
ROMÊNIA: Collective (Colectiv), de Alexander Nanau
RÚSSIA: Dorogie tovarishchi (Dear Comrades), de Andrey Konchalovskiy
TAIWAN: Yangguang puzhao (A Sun), de Mong-Hong Chung
TUNÍSIA: The Man Who Sold His Skin, de Kaouther Ben Hania

*Clique aqui e conheça os pré-selecionados ao Oscar 2021 em outras categorias.

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

Clube da Iraceminha: websérie de animação estreia no YouTube Kids

por: Cinevitor

iraceminhawebserieEstreia no YouTube Kids com foco em crianças de até três anos.

Iracema faz parte do imaginário brasileiro sobretudo pela contribuição do escritor cearense José de Alencar, autor do romance homônimo publicado em 1865. Personagem histórico e sempre revisitado pelos mais diversos olhares, a índia agora é a protagonista da websérie de animação infantil Clube da Iraceminha, com estreia prevista para o dia 10 de fevereiro no YouTube Kids (clique aqui).

Apesar da inspiração em José de Alencar, Clube da Iraceminha não terá relação direta com a obra literária. Na trama, Iracema é uma garota extrovertida de 5 anos de idade que nasceu e foi criada na tribo Tabajara, localizada no Ceará. A aventura colocará em evidência temáticas sobre a cultura indígena e cearense, explorando hábitos, brincadeiras e cenários cheios de cores e afeto. A série teve orientação pedagógica para garantir a melhor experiência das crianças durante as exibições.

Direcionado para crianças de 0 a 3 anos, cada episódio terá de 3 a 4 minutos de duração e se apropriará de uma linguagem de fácil acesso. Recursos adicionais como legendagem e interpretação em Libras também estarão disponíveis. Ao todo, serão oito episódios lançados semanalmente, sendo os dois primeiros fomentados com recursos da Lei 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc por meio da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza.

A trama do primeiro episódio será focada no surgimento de Iraceminha desde o seu nascimento, traçando as características de sua personalidade, mergulhando na cultura indígena e na relação dela com os animais e a natureza. Já o segundo episódio vai abordar um valor muito importante: a cooperação. Iraceminha vai perceber como as relações entre seus amigos e os membros de sua aldeia são guiadas na ajuda mútua.

iraceminha2

A websérie foi criada e desenvolvida por um grupo de realizadores audiovisuais cearenses. Fazem parte do projeto: a roteirista, produtora e criadora de conteúdo Andréa Calado, graduada em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Ceará (UFC); o ilustrador e designer de personagens Álvaro Oliveira, graduando em Sistemas de Informação pelo Centro Universitário UniFanor; o editor de vídeo, motion designer, ilustrador e artista visual Matheus Mendes; e o editor Renan de Oliveira, formado em Cinema e Audiovisual pela UFC.

Clube da Iraceminha nasceu no contexto da pandemia de Covid-19. Todos os profissionais trabalharam à distância e se reuniram on-line para discutir os caminhos da história: “A partir de pesquisas sobre a produção de conteúdo infantil para o YouTube, conversamos e analisamos a diversidade dessa produção que está no ranking nacional de acessos da plataforma. Programas como Galinha Pintadinha e Turma da Mônica se tornaram referências não apenas de entretenimento infantil, mas também de conteúdo educacional. Clube da Iraceminha entra para agregar esse setor de produção audiovisual, além de ser uma websérie realizada totalmente no Ceará, que valoriza as nossas raízes e dialoga com o público infantil”, afirma Renata Freire, proponente da websérie, produtora e realizadora também formada em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Ceará.

Os episódios serão acompanhados por uma narradora e por músicas e passos de dança ritmados de forma lúdica, para que as crianças possam se divertir e se encantar com os personagens.

Foto: Divulgação.

Festival de Berlim 2021 divulga seleção de curtas-metragens e títulos da mostra Forum

por: Cinevitor

barbarabenjaminberlim2021Cena do curta One Hundred Steps, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca.

Depois de anunciar os selecionados para a Berlinale Series e mostra Generation, a 71ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim, que acontecerá em duas etapas por conta da pandemia de Covid-19, divulgou nesta terça-feira, 09/02, novos títulos em sua programação.

Na mostra Forum, dezessete filmes completam a seleção que concentra-se em trabalhos que lidam com as incertezas do mundo exterior ao abraçar a imprevisibilidade em seus enredos e estruturas. A lista mostra uma preferência ao frágil e ao comprovado, com mais espaço dedicado aos cineastas em início de carreira do que aos seus colegas mais consolidados. Muitos filmes fazem desvios narrativos, oscilando entre a ficção e o documentário, por exemplo. Os filmes da Forum atuam, portanto, como uma ajuda significativa para permitir que nossos pensamentos e imaginações permaneçam abertos para o mundo exterior.

Enquanto isso, na Forum Expanded, que este ano tem como título The Days Float Through My Eyes, trecho retirado da música Changes, de David Bowie, a programação apresenta quatro seleções de curtas-metragens e três longas, com um total de 18 filmes a serem exibidos em março. Oito instalações também serão apresentadas em junho, na segunda etapa do festival.

Dirigido por Manque La Banca, Esquí (Ski), uma coprodução entre Argentina e Brasil presente na mostra Forum, oscila entre a ficção e o documentário e mergulha em arquivos para conectar descobertas do passado com o presente. Já na Forum Expanded, destaque para a instalação Se hace camino al andar, de Paula Gaitán, artista plástica, fotógrafa, poeta e cineasta franco-colombiana, que mudou-se para o Brasil em 1977 e logo ingressou na sétima arte.

paulagaitanberlim2021Se hace camino al andar, de Paula Gaitán.

Na mostra Berlinale Shorts, que destaca os curtas-metragens, vinte filmes apresentam sua própria abordagem da realidade: alguns examinam a história colonial e encontram novas maneiras de interpretá-la; outros se opõem à violência política e ao terror de direita para evitar que esqueçamos. Eles enfrentam traumas em corpos individuais e famílias para encontrar respostas; falam como devem processar nossa sociedade ou desafiar suas instituições. Há um grande desejo de compreender e de ser compreendido. Sendo assim, é possível imaginar uma nova união e as janelas para o futuro estão abertas.

Os 20 curtas-metragens, de 17 países, apresentam diferentes linguagens formais e variam de formatos ficcionais a filmes experimentais, animações, formas híbridas e documentais. Por aqui, destaque para a coprodução entre França e Alemanha, One Hundred Steps, da cineasta brasileira Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, premiados em Berlim em 2019 com o curta Rise. A dupla tem se consagrado internacionalmente com diversos filmes, como: Swinguerra, Terremoto Santo, entre outros.

Os vencedores das mostras paralelas da Berlinale 2021 serão decididos por um Júri Internacional e serão anunciados durante o Industry Event, que acontecerá virtualmente em março. A cerimônia de premiação será realizada em junho, durante o Especial de Verão da Berlinale.

Conheça os novos títulos selecionados para o Festival de Berlim 2021:

FORUM

À pas aveugles (From Where They Stood), de Christophe Cognet (França/Alemanha)
Anmaßung (Anamnesis), de Chris Wright e Stefan Kolbe (Alemanha)
Doch rybaka (Tzarevna Scaling), de Uldus Bakhtiozina (Rússia)
Esquí (Ski), de Manque La Banca (Argentina/Brasil)
The First 54 Years – An Abbreviated Manual for Military Occupation, de Avi Mograbi (França/Finlândia/Israel/Alemanha)
Garderie nocturne (Night Nursery), de Moumouni Sanou (Burkina Faso/França/Alemanha)
The Inheritance, de Ephraim Asili (EUA)
Jai jumlong (Come Here), de Anocha Suwichakornpong (Tailândia)
Juste un mouvement (Just A Movement), de Vincent Meessen (Bélgica/França)
Mbah Jhiwo (Mbah Jhiwo/Ancient Soul), de Alvaro Gurrea (Espanha)
No táxi do Jack (Jack’s Ride), de Susana Nobre (Portugal)
Qué será del verano (What Will Summer Bring), de Ignacio Ceroi (Argentina)
A River Runs, Turns, Erases, Replaces, de Shengze Zhu (EUA)
Sichuan hao nuren (The Good Woman of Sichuan), de Sabrina Zhao (Canadá)
Ste. Anne, de Rhayne Vermette (Canadá)
Taming the Garden, de Salomé Jashi (Suíça/Alemanha/Geórgia)
La veduta luminosa (The Luminous View), de Fabrizio Ferraro (Itália/Espanha)

FORUM EXPANDED

Black Bach Artsakh, de Ayreen Anastas e Rene Gabri (República de Artsaque)
Ploy, de Prapat Jiwarangsan (Tailândia/Singapura)
Saba’ sanawat hawl delta al-neel (Seven Years Around the Nile Delta), de Sharief Zohairy (Egito)
Songs of the Shirt, de Kerstin Schroedinger (Alemanha)
Lost on Arrival, de PolakVanBekkum (Holanda)
Böse zu sein ist auch ein Beweis von Gefühl (Fury is a Feeling Too), de Cynthia Beatt (Alemanha)
Night for Day, de Emily Wardill (Portugal/Áustria)
13 Ways of Looking at a Blackbird, de Ana Vaz (Portugal)
Autotrofia, de Anton Vidokle (Itália)
The Coast, de Sohrab Hura (Índia)
May June July, de Kevin Jerome Everson (EUA)
Bicentenario, de Pablo Alvarez Mesa (Colômbia/Canadá)
“레드필터가 철회됩니다.” (“The Red Filter is Withdrawn.“), de Minjung Kim (Coreia do Sul)
Mudança (Upheaval), de Welket Bungué (Alemanha/Portugal)
After Life Followed by Red Impasto Jar, de Jonna Kina (Finlândia)
Kapita, de Petna Katondolo (EUA)
Zahlvaterschaft (Fatherland), de Moritz Siebert (Alemanha)
Ahorita Frames, de Angelika Levi (Alemanha)

FORUM EXPANDED | INSTALAÇÕES

All of Your Stars are But Dust on my Shoes, de Haig Aivazian (Líbano)
Black Beauty: For a Shamanic Cinema, de Grace Ndiritu (Espanha/Reino Unido/Bélgica)
Jole dobe na (Those Who Do Not Drown), de Naeem Mohaiemen (Índia/Japão/Suécia)
Medicine and Magic, de Thirza Cuthand (Canadá)
Se hace camino al andar, de Paula Gaitán (Brasil)
Sous le masque blanc: le film qu’Haesaerts aurait pu réaliser (Under the White Mask: The Film That Haesaerts Could Have Made), de Matthias De Groof (Bélgica)
The Song of the Shirt, de Kerstin Schroedinger (Alemanha)
Voices and Shells, de Maya Schweizer (Alemanha)
The Wake, de The Living and the Dead Ensemble (Haiti/França/Reino Unido)
The Zama Zama Project, de Rosalind Morris (EUA/África do Sul/Canadá)

BERLINALE SHORTS

Al motociclista no le cabe la felicidad en el traje (Motorcyclist’s Happiness Won’t Fit Into His Suit), de Gabriel Herrera (México)
Les Attendants (The Men Who Wait), de Truong Minh Quý (França/Indonésia/Singapura)
Blastogenese X (Blastogenesis X), de Conrad Veit e Charlotte Maria Kätzl (Alemanha)
Deine Strasse (Your Street), de Güzin Kar (Suíça)
Easter Eggs, de Nicolas Keppens (Bélgica/França/Holanda)
Das Glitzern im Barbieblut (Glittering Barbieblood), de Ulu Braun (Alemanha)
International Dawn Chorus Day, de John Greyson (Canadá)
A Love Song in Spanish, de Ana Elena Tejera (França/Panamá)
Luz de Presença (A Present Light), de Diogo Costa Amarante (Portugal)
More Happiness, de Livia Huang (EUA)
Nanu Tudor (My Uncle Tudor), de Olga Lucovnicova (Bélgica/Portugal/Hungria)
One Hundred Steps, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca (França/Alemanha)
One Thousand and One Attempts to Be an Ocean, de Wang Yuyan (França)
Rehearsal, de Michael Omonua (Nigéria)
Si t’as un coeur (Young Hearts), de Émilie Vandenameele (França)
Strange Object, de Miranda Pennell (Reino Unido)
Vadim na progulke (Vadim on a Walk), de Sasha Svirsky (Rússia)
Ventana (Window), de Edgar Jorge Baralt (EUA)
Xia Wu Guo Qu Le Yi Ban (Day Is Done), de Zhang Dalei (China)
Zonder Meer, de Meltse Van Coillie (Bélgica)

Foto: Divulgação.

Amor Estranho Amor e outros cinco filmes de Walter Hugo Khouri serão exibidos no Canal Brasil

por: Cinevitor

amorestranhoamorcanalbrasilCena de Amor Estranho Amor: lançado em 1982.

O cineasta, produtor e roteirista paulistano Walter Hugo Khouri começou sua carreira em 1953 com o drama O Gigante de Pedra. Durante meio século de trabalho, dirigiu 25 longas-metragens com um repertório eclético; dos filmes de arte do início da carreira até produções repletas de erotismo a partir da década de 1970.

Em fevereiro, o Canal Brasil celebra a obra desse diretor fundamental para a sétima arte nacional, que dedicou 50 anos de sua vida ao cinema e morreu em junho de 2003, com seis filmes de sua autoria. Entre os dias 9 e 11, o canal exibe dois filmes por dia, sempre a partir de 0h30.

A programação conta com: As Deusas (1972), que rendeu o Troféu APCA de melhor montador para Silvio Renoldi; O Convite ao Prazer (1980), com Sandra Bréa e Nicole Puzzi; Eu (1987), com Tarcísio Meira, Bia Seidl e Monique Evans; As Feras (1995), protagonizado por Nuno Leal Maia; Amor Estranho Amor (1982), o polêmico filme com Xuxa Meneghel que rendeu o prêmio de melhor atriz para Vera Fischer no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; e Forever (1994), premiado pela APCA na categoria de melhor direção.

Ao longo da carreira, Walter Hugo Khouri foi consagrado em festivais nacionais e internacionais. Em 1988, recebeu o Prêmio Vittorio de Sica, no Festival de Sorrento, na Itália, pelo conjunto da obra; por doze vezes ganhou o Prêmio Governador do Estado de São Paulo; recebeu Menção Especial no Festival de Santa Margherita Ligure; venceu o Prêmio Oscarito da Fundação Cultural Banco do Brasil; entre muitos outros.

Com tantas obras marcantes, seu longa Amor Estranho Amor se destacou na mídia por conta da participação de Xuxa Meneghel. Durante 30 anos, Xuxa foi dona dos direitos da obra e pagava uma quantia por ano para a produtora do longa não colocá-lo em circulação. Em 1991, já um fenômeno da TV brasileira, a então apresentadora infantil entrou com uma petição na justiça e conseguiu proibir a comercialização do filme. Na época do lançamento, por conta de sua participação passou a ser atacada por ter sua imagem ligada a um filme visto como pornográfico, mesmo tendo sido classificado pela censura para maiores de 14 anos.

Por muito tempo, o produtor Aníbal Massaini Neto batalhou para conseguir comercializar o filme. Até que em 2018, o longa voltou a ser liberado para exibição, depois de ter vencido o prazo do acordo entre Xuxa e a produtora.

Em setembro de 2019, durante o Festival de Cinema de Vitória, Vera Fischer, homenageada da 26ª edição, falou sobre o filme em uma coletiva de imprensa: “Quando aconteceu o episódio, o Aníbal Massaini me telefonou e me contou sobre a situação. Mas, até então, os chamados adolescentes já tinham visto. O filme tem atores muito importantes no elenco e eu achei um desrespeito com esses profissionais. Fiquei muito chateada porque eu queria que o Brasil visse o meu trabalho”. Assista ao vídeo completo aqui.

Em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, em novembro do ano passado, Xuxa falou sobre Amor Estranho Amor: “Quem não viu o filme, por favor, veja. Porque esse filme fala de uma coisa muito atual que é a exploração infantil. Isso é a realidade de muita gente”. A apresentadora chegou a ganhar um prêmio de revelação mirim no Prêmio Air France de Cinema, que também consagrou Vera Fischer.

Confira a programação completa da Mostra Walter Hugo Khouri no Canal Brasil:

AS DEUSAS (1972)
Horário: madrugada de terça/quarta, dia 10/02, à 0h30
Elenco: Lilian LemmertzMário BenvenuttiKate Hansen.
Sinopse: Após errar um tratamento, uma terapeuta empresta a casa de campo para sua paciente e o namorado. A moça sente falta da psiquiatra e a chama ao local. Juntos, eles começam a misturar suas emoções.

O CONVITE AO PRAZER (1980)
Horário: madrugada de terça/quarta, dia 10/02, às 2h05
Elenco: Sandra BréaRoberto MaiaHelena RamosSerafim Gonzales, Aldine MullerKate Lyra, Nicole Puzzi.
Sinopse: Casado, Luciano recebe belas garotas em seu consultório após o expediente. Ao reencontrar Marcelo, que não ama mais a mulher, ele decide buscar com o amigo aventuras extraconjugais intensas.

EU (1987)
Horário: madrugada de quarta/quinta, dia 11/02, à 0h30
Elenco: Tarcísio MeiraBia SeidlNicole PuzziMonique EvansChristiane Torloni.
Sinopse: Em busca de respostas às suas insatisfações íntimas, um poderoso executivo resolve aproveitar os feriados de fim de ano para levar belas mulheres a sua ilha particular. Porém, sua filha Berenice aparece de surpresa, levando consigo a bela amiga Beatriz.

AS FERAS (1995)
Horário: madrugada de quarta/quinta, dia 11/02, às 2h35
Elenco: Nuno Leal Maia, Monique Lafond, Lúcia Veríssimo, Cláudia Liz, Luiz Maçãs, Branca Camargo, Betty Prado, Jacqueline Monteiro, Áurea Campos, Paulo César de Martino, Vanusa Spindler.
Sinopse: Quando criança, Paulo sentia uma paixão obsessiva pela prima, Sônia. Além de ser mais velha, ela mantinha um relacionamento com Silvia, razão de profundo sofrimento para o menino. Já adulto, Paulo revive o drama quando sua mulher, Ana, decide entrar para uma companhia de teatro.

AMOR ESTRANHO AMOR (1982)
Horário: madrugada de quinta/sexta, dia 12/02, à 0h30
Elenco: Xuxa Meneghel, Marcelo Ribeiro, Vera Fischer, Tarcísio Meira, Mauro Mendonça, Íris Bruzzi, Otávio Augusto, Walter Forster.
Sinopse: Hugo tem memórias singulares de sua infância. Em 1937, ele foi passar algum tempo com a mãe em São Paulo. Mas o que ele não sabia, era que a casa onde ela morava na verdade era um bordel.

FOREVER (1994)
Horário: madrugada de quinta/sexta, dia 12/02, às 2h35
Elenco: Eva Grimaldi, Vera Fischer, Ben Gazarra, Gioia Scola, Janet Agren, Corinne Clery, Ana Paula Arósio, Cecil Thiré, Pedro Paulo Hatheyer, John Herbert, Mauricio Ferrazza, Renato Master, Cláudio Curi.
Sinopse: A vida de Berenice sempre foi marcada pela forte presença do pai. Quando o empresário morre repentinamente, a jovem volta ao apartamento em que o corpo foi encontrado em busca de vestígios. A partir de então, suas descobertas põem à prova a natureza dos sentimentos que pai e filha nutriam entre si.

Foto: Divulgação.

Mank, de David Fincher, lidera indicações ao 26º Critics Choice Awards

por: Cinevitor

mankcriticschoiceAmanda Seyfried e Gary Oldman em Mank.

A Broadcast Film Critics Association, maior organização de críticos americanos e canadenses, que conta com mais de 400 membros, anunciou nesta segunda-feira, 08/02, os indicados ao 26º Critics Choice Awards, importante premiação que elege os melhores da TV e do cinema.

Neste ano, por conta da pandemia de Covid-19, a cerimônia de premiação, marcada para o dia 7 de março, acontecerá em formato híbrido; o evento será apresentado, pela terceira vez, pelo ator Taye Diggs.

Dirigido por David Fincher, Mank lidera a lista com 12 indicações, entre elas, melhor filme e melhor atriz coadjuvante para Amanda Seyfried. O drama Minari: Em Busca da Felicidade, de Lee Isaac Chung, aparece na sequência com dez indicações. Nesta 26ª edição, a Netflix lidera entre filmes e televisão com um total de 72 possíveis vitórias.

Em comunicado oficial, Joey Berlin, CEO da Critics Choice Association, disse: “Que ano tem sido para o cinema! Estamos honrados por ter a oportunidade de reconhecer o trabalho incansável de tantos que superaram obstáculos sem precedentes para entregar essas obras de arte lindas, desafiadoras e cheias de nuances em nossas telas. As histórias contadas pelos indicados deste ano continuarão a ressoar e parabenizamos cada um por suas extraordinárias realizações”.

Conheça os indicados ao 26º Critics Choice Awards nas categorias de cinema:

MELHOR FILME
A Voz Suprema do Blues
Bela Vingança
Destacamento Blood
Mank
Minari: Em Busca da Felicidade
Nomadland
O Som do Silêncio
Os 7 de Chicago
Relatos do Mundo
Uma Noite em Miami…

MELHOR ATOR
Anthony Hopkins, por Meu Pai
Ben Affleck, por O Caminho de Volta
Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues
Delroy Lindo, por Destacamento Blood
Gary Oldman, por Mank
Riz Ahmed, por O Som do Silêncio
Steven Yeun, por Minari: Em Busca da Felicidade
Tom Hanks, por Relatos do Mundo

MELHOR ATRIZ
Andra Day, por Estados Unidos Vs Billie Holiday
Carey Mulligan, por Bela Vingança
Frances McDormand, por Nomadland
Sidney Flanigan, por Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre
Vanessa Kirby, por Pieces of a Woman
Viola Davis, por A Voz Suprema do Blues
Zendaya, por Malcolm & Marie

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Bill Murray, por On the Rocks
Chadwick Boseman, por Destacamento Blood
Daniel Kaluuya, por Judas e o Messias Negro
Leslie Odom Jr., por Uma Noite em Miami…
Paul Raci, por O Som do Silêncio
Sacha Baron Cohen, por Os 7 de Chicago

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Amanda Seyfried, por Mank
Ellen Burstyn, por Pieces of a Woman
Glenn Close, por Era Uma Vez um Sonho
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte
Olivia Colman, por Meu Pai
Yuh-Jung Youn, por Minari: Em Busca da Felicidade

MELHOR ATOR/ATRIZ JOVEM
Alan Kim, por Minari: Em Busca da Felicidade
Caoilinn Springall, por O Céu da Meia-Noite
Helena Zengel, por Relatos do Mundo
Ibrahima Gueye, por Rosa e Momo
Ryder Allen, por Palmer
Talia Ryder, por Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre

MELHOR ELENCO
A Voz Suprema do Blues
Destacamento Blood
Judas e o Messias Negro
Minari: Em Busca da Felicidade
Os 7 de Chicago
Uma Noite em Miami…

MELHOR DIREÇÃO
Aaron Sorkin, por Os 7 de Chicago
Chloé Zhao, por Nomadland
David Fincher, por Mank
Emerald Fennell, por Bela Vingança
Lee Isaac Chung, por Minari: Em Busca da Felicidade
Regina King, por Uma Noite em Miami…
Spike Lee, por Destacamento Blood

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Bela Vingança, escrito por Emerald Fennell
Mank, escrito por Jack Fincher
Minari: Em Busca da Felicidade, escrito por Lee Isaac Chung
Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre, escrito por Eliza Hittman
O Som do Silêncio, escrito por Darius Marder e Abraham Marder
Os 7 de Chicago, escrito por Aaron Sorkin

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
A Voz Suprema do Blues, escrito por Ruben Santiago-Hudson
First Cow, escrito por Jon Raymond e Kelly Reichardt
Meu Pai, escrito por Christopher Hampton e Florian Zeller
Nomadland, escrito por Chloé Zhao
Relatos do Mundo, escrito por Paul Greengrass e Luke Davies
Uma Noite em Miami…, escrito por Kemp Powers

MELHOR FOTOGRAFIA
Destacamento Blood, por Newton Thomas Sigel
First Cow, por Christopher Blauvelt
Mank, por Erik Messerschmidt
Minari: Em Busca da Felicidade, por Lachlan Milne
Nomadland, por Joshua James Richards
Relatos do Mundo, por Dariusz Wolski
Tenet, por Hoyte Van Hoytema

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
A História Pessoal de David Copperfield, por Cristina Casali e Charlotte Dirickx
A Voz Suprema do Blues, por Mark Ricker, Karen O’Hara e Diana Stoughton
Emma., por Kave Quinn e Stella Fox
Mank, por Donald Graham Burt e Jan Pascale
Relatos do Mundo, por David Crank e Elizabeth Keenan
Tenet, por Nathan Crowley e Kathy Lucas

MELHOR EDIÇÃO
Mank, por Kirk Baxter
Meu Pai, por Yorgos Lamprinos
Nomadland, por Chloé Zhao
O Som do Silêncio, por Mikkel E. G. Nielsen
Os 7 de Chicago, por Alan Baumgarten
Tenet, por Jennifer Lame

MELHOR FIGURINO
A História Pessoal de David Copperfield, por Suzie Harman e Robert Worley
A Voz Suprema do Blues, por Ann Roth
Bela Vingança, por Nancy Steiner
Emma., por Alexandra Byrne
Mank, por Trish Summerville
Mulan, por Bina Daigeler

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
A Voz Suprema do Blues
Bela Vingança
Emma.
Era Uma Vez um Sonho
Estados Unidos Vs Billie Holiday
Mank

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Greyhound: Na Mira do Inimigo
Mank
Mulan
Mulher-Maravilha 1984
O Céu da Meia-Noite
O Homem Invisível
Tenet

MELHOR FILME DE COMÉDIA
A Festa de Formatura
Borat: Fita de Cinema Seguinte
O Rei de Staten Island
On the Rocks
Palm Springs
The Forty-Year-Old Version

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Collective, de Alexander Nanau (Romênia/Luxemburgo)
Druk – Mais uma Rodada, de Thomas Vinterberg (Dinamarca)
La Llorona, de Jayro Bustamante (Guatemala)
Minari: Em Busca da Felicidade, de Lee Isaac Chung (EUA)
Nós Duas, de Filippo Meneghetti (França)
Rosa e Momo, de Edoardo Ponti (Itália)

MELHOR CANÇÃO
Everybody Cries, por Rita Wilson (Posto de Combate)
Fight For You, por H.E.R (Judas e o Messias Negro)
Husavik (My Home Town), por Molly Sandén e Will Ferrell (Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars)
Io Sì (Seen), por Dianne Warren (Rosa e Momo)
Speak Now, por Leslie Odom Jr. e Sam Ashworth (Uma Noite em Miami…)
Tigress & Tweed, por Andra Day (Estados Unidos Vs Billie Holiday)

MELHOR TRILHA SONORA
Mank, por Trent Reznor e Atticus Ross
Minari: Em Busca da Felicidade, por Emile Mosseri
O Céu da Meia-Noite, por Alexandre Desplat
Relatos do Mundo, por James Newton Howard
Soul, por Jon Batiste, Trent Reznor e Atticus Ross
Tenet, por Ludwig Göransson

Foto: Divulgação/Netflix.

Festival de Berlim 2021: conheça os filmes selecionados para a mostra Generation

por: Cinevitor

ninjababyberlim2021Cena do filme norueguês Ninjababy, de Yngvild Sve Flikke.

A 71ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim desenvolveu um novo formato para 2021, por conta da pandemia de Covid-19: as plataformas da indústria European Film Market, Berlinale Co-Production Market, Berlinale Talents e World Cinema Fund darão início ao evento em março com uma programação on-line. Em junho, entre os dias 9 e 20, acontecerá a segunda parte com inúmeras exibições de filmes para o público em cinemas e ao ar livre.

Depois de revelar os selecionados para a Berlinale Series, o evento divulgou nesta segunda-feira, 08/02, os títulos que farão parte da mostra Generation, que oferece uma diversidade artística significativa nas duas competições: Kplus e 14plus. O programa celebra o poder da imaginação em longas-metragens, desenhos animados e documentários.

Em comunicado oficial, Maryanne Redpath, chefe da seção, disse: “Os quinze filmes da Generation deste ano são um convite aberto para ir além do óbvio, do dominante e do barulhento e olhar mais de perto o que está sob a superfície. Eles oferecem espaço e tempo para refletir sobre a grandeza que irradia do diverso mundos que os jovens estão vivenciando, o que muitas vezes é representado pelas pequenas coisas que marcam seus caminhos. Os filmes oferecem uma pausa para a vida como a conhecemos agora”.

Filmes de 17 países refletem a amplitude cultural e geográfica que também é característica da Generation. Com quatro contribuições cada, produções dos países asiáticos e escandinavos estão particularmente bem representadas este ano. Notavelmente, muitos títulos foram dirigidos por mulheres; a proporção de cineastas é de 60% na competição Kplus até 75%.

O Júri Internacional da Generation escolherá os vencedores durante o Berlinale Industry Event no início de março. O Urso de Cristal do Júri Infantil e Juvenil, juntamente com os prêmios do Júri Internacional da Generation, serão entregues durante o Especial de Verão da Berlinale, em junho.

As mostras Generation Kplus e Generation 14plus são dois programas de competição que exibem um cinema internacional de qualidade para o público jovem e para todos os outros. Narrativas épicas e momentos fugazes, voos de fantasia e realidades amargas. Histórias sobre a maioridade: impressionantes, selvagens e irritadas, sinceras e obstinadas. Com um programa abrangente de filmes contemporâneos que explora a vida e o mundo de crianças e adolescentes, a Berlinale Generation desfruta de uma posição única como instigadora do cinema de jovens que quebram convenções.

Conheça os filmes selecionados para a mostra Generation do Festival de Berlim 2021:

GENERATION KPLUS

Beans, de Tracey Deer (Canadá)
Ensilumi (Any Day Now), de Hamy Ramezan (Finlândia)
Han Nan Xia Ri (Summer Blur), de Han Shuai (China)
Jong chak yeok (Short Vacation), de Kwon Min-pyo e Seo Hansol (Coreia do Sul)
Last Days at Sea, de Venice Atienza (Filipinas/Taiwan)
Mission Ulja Funk, de Barbara Kronenberg (Alemanha/Luxemburgo/Polônia)
Nelly Rapp – Monster Agent, de Amanda Adolfsson (Suécia)
Una escuela en Cerro Hueso (A School in Cerro Hueso), de Betania Cappato (Argentina)

GENERATION 14PLUS

Cryptozoo, de Dash Shaw (EUA)
Fighter, de Jéro Yun (Coreia do Sul)
From the Wild Sea, de Robin Petré (Dinamarca)
La Mif (The Fam), de Fred Baillif (Suíça)
Ninjababy, de Yngvild Sve Flikke (Noruega)
Stop-Zemlia, de Kateryna Gornostai (Ucrânia)
Tabija (The White Fortress), de Igor Drljača (Canadá/Bósnia e Herzegovina)

Foto: Motlys/Divulgação.

Conheça os vencedores do Festival Internacional de Cinema de Roterdã 2021

por: Cinevitor

pebblestigerawardTiger Award: o indiano Pebbles, de Vinothraj P.S., foi o grande vencedor.

Foram anunciados neste domingo, 07/02, os vencedores da 50ª edição do Festival Internacional de Cinema de Roterdã (IFFR, International Film Festival Rotterdam), considerado um dos maiores do mundo e que destaca talentos cinematográficos dirigidos por novos cineastas.

Neste ano, o cinema brasileiro estava representado com duas produções. Na competição oficial, conhecida como Tiger Competition, com Madalena, de Madiano Marcheti; e Carro Rei, de Renata Pinheiro, na seção Big Screen Competition.

O drama indiano Pebbles, de Vinothraj P.S., foi eleito o melhor filme e recebeu o Tiger Award, além do prêmio de 40 mil euros. Segundo o júri, é uma obra “aparentemente simples e humilde” e “uma lição de puro cinema”. A justificativa ainda diz: “Embora lide com a pobreza extenuante das paisagens devastadas pela seca do sul da Índia, conseguiu cativar o júri com sua beleza e humor”.

Durante a cerimônia on-line de premiação, a cineasta americana Kelly Reichardt, de First Cow, foi homenageada com o Prêmio Robby Müller, que destaca um “criador de imagens” (diretor de fotografia, cineasta ou artista visual). Por conta da pandemia de Covid-19, o evento foi dividido em duas partes. Nesta primeira, o público assistiu aos filmes em formato virtual; a próxima etapa será em junho.

Conheça os vencedores do International Film Festival Rotterdam 2021:

TIGER COMPETITION

Melhor Filme: Pebbles, de Vinothraj P.S. (Índia)
Prêmio Especial do Júri: I Comete – A Corsican Summer, de Pascal Tagnati (França) e Looking For Venera, de Norika Sefa (Kosovo/Macedônia)

BIG SCREEN COMPETITION
Melhor Filme: El perro que no calla, de Ana Katz (Argentina)

PRÊMIO DO PÚBLICO | BankGiro Loterij Audience Award
Quo vadis, Aida?, de Jasmila Žbanić (Bósnia e Herzegovina)

PRÊMIO FIPRESCI
The Edge of Daybreak, de Taiki Sakpisit (Tailândia/Suíça)

AMMODO TIGER SHORT AWARDS
Melhor curta-metragem: Sunsets, everyday, de Basir Mahmood (Itália), Terranova, de Alejandro Pérez Serrano e Alejandro Alonso Estrella (Cuba) e Maat Means Land, de Fox Maxy (EUA)

PRÊMIO KNF | CURTA-METRAGEM
Manifesto, de Ane Hjort Guttu (Noruega)

EUROPEAN FILM AWARD | CURTA-METRAGEM
Flowers blooming in our throats, de Eva Giolo (Itália)

PRÊMIO YOUTH JURY
La nuit des rois, de Philippe Lacôte (França)

PRÊMIO ROBBY MÜLLER
Kelly Reichardt

Foto: Divulgação/IFFR.

Conheça os vencedores do 41º London Critics’ Circle Film Awards

por: Cinevitor

saintmaudcriticoslondresMorfydd Clark em Saint Maud, de Rose Glass: três prêmios.

Foram anunciados neste domingo, 07/02, em uma cerimônia virtual, os vencedores do London Critics’ Circle Film Awards, prêmio realizado pela The Critics’ Circle, associação que conta com os principais críticos do Reino Unido que se dividem entre teatro, música, filme, dança, artes visuais e livros.

Nesta 41ª edição, o road movie americano Nomadland, de Chloé Zhao, foi consagrado em três categorias, entre elas, filme do ano. O terror Saint Maud, de Rose Glass, também recebeu três prêmios, entre eles, melhor filme britânico ou irlandês do ano.

Em comunicado, o jornalista Rich Cline disse: “Como sempre, os críticos espalharam o amor por uma série de filmes este ano, especialmente reconhecendo cineastas e uma gama diversificada de talentos; tanto atrás quanto na frente das câmeras. Este ano, nossos 160 membros assistiram um número excepcionalmente grande de filmes, tanto no cinema quanto em streaming, e escolheram o melhor dos melhores para nossos prêmios. Estamos ansiosos para organizar uma festa pessoalmente e, claro, voltar aos cinemas assim que for seguro”.

O evento foi realizado no YouTube pela primeira vez, por conta da pandemia de Covid-19, com prêmios apresentados por críticos membros que atuam no comitê e vídeos de agradecimento de quase todos os vencedores. Uma celebração presencial com os indicados e vencedores está planejada para o final do ano.

Conheça os vencedores do 41º London Critics’ Circle Film Awards:

FILME DO ANO
Nomadland, de Chloé Zhao

FILME ESTRANGEIRO DO ANO
Druk – Mais uma Rodada, de Thomas Vinterberg (Dinamarca)

DOCUMENTÁRIO DO ANO
Collective, de Alexander Nanau

FILME BRITÂNICO OU IRLANDÊS DO ANO | PRÊMIO ATTENBOROUGH
Saint Maud, de Rose Glass

DIREÇÃO DO ANO
Steve McQueen, por Small Axe

ROTEIRISTA DO ANO
Chloé Zhao, por Nomadland

ATRIZ DO ANO
Frances McDormand, por Nomadland

ATOR DO ANO
Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues

ATRIZ COADJUVANTE DO ANO
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte

ATOR COADJUVANTE DO ANO
Shaun Parkes, por Mangrove (Small Axe)

ATRIZ BRITÂNICA/IRLANDESA DO ANO
Morfydd Clark, por Beleza Eterna e Saint Maud

ATOR BRITÂNICO/IRLANDÊS DO ANO
Riz Ahmed, por Mogul Mowgli e O Som do Silêncio

ATOR/ATRIZ JOVEM BRITÂNICO/IRLANDÊS DO ANO
Bukky Bakray, por Rocks

CINEASTA BRITÂNICO/IRLANDÊS REVELAÇÃO DO ANO | PRÊMIO PHILIP FRENCH
Rose Glass, por Saint Maud

CURTA-METRAGEM BRITÂNICO/IRLANDÊS DO ANO
The Long Goodbye, de Aneil Karia

TECHNICAL ACHIEVEMENT AWARD
Rocks, por Lucy Pardee (elenco)

Foto: Divulgação.

Morre, aos 91 anos, o ator canadense Christopher Plummer

por: Cinevitor

plummermorreCarreira consagrada: reconhecimento em diversas premiações.

Morreu nesta sexta-feira, 05/02, aos 91 anos, o ator canadense Christopher Plummer. Segundo informações divulgadas pela imprensa internacional, ele morreu em sua casa, localizada em Connecticut. A causa da morte não foi revelada.

Nascido Arthur Christopher Orme Plummer, em Toronto, tornou-se o ator mais velho a ganhar um Oscar (em 2012, pelo filme Toda Forma de Amor, na categoria de melhor ator coadjuvante) e também o mais velho a ser indicado (na mesma categoria, em 2018, aos 88 anos, por Todo o Dinheiro do Mundo). Antes disso, em 2010, recebeu sua primeira indicação como coadjuvante pelo drama A Última Estação.

Sua carreira artística começou nos palcos, em 1948, no Canadá. Depois, mudou-se para Nova York e trabalhou em alguns programas de TV. Anos depois, fez sua estreia na Broadway. Sua longa e aclamada carreira no teatro lhe rendeu dois prêmios Tony, o maior e mais prestigioso do gênero nos Estados Unidos. Plummer também se destacou na TV e foi premiado duas vezes no Emmy Awards, além de diversas indicações: primeiro por Arthur Hailey’s the Moneychangers e depois por As Novas Aventuras de Madeline.

A estreia nas telonas aconteceu em Quando o Espetáculo Termina, de Sidney Lumet, em 1958. Porém, o reconhecimento mundial aconteceu em 1965, no aclamado musical A Noviça Rebelde, no qual atuou ao lado de Julie Andrews, no papel de Capitão Von Trapp.

Além do Oscar, Toda Forma de Amor lhe rendeu outros diversos prêmios, como: Globo de Ouro, SAG Awards, BAFTA, Critics’ Choice Awards, Alliance of Women Film Journalists, Spirit Awards, National Board of Review, Gotham Awards, Hollywood Film Awards, London Critics Circle Film Awards, entre muitos outros.

Sua aclamada carreira nos cinemas conta também com muitos trabalhos marcantes, como: Elsa & Fred: Um Amor de Paixão, Memórias Secretas, Uma Mente Brilhante, O Informante, Entre Facas e Segredos, O Herói da Família, O Mundo Imaginário de Dr. Parnassus, Up: Altas Aventuras, Jornada nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida, Um Amor para Toda a Vida, A Casa do Lago, O Plano Perfeito, Alexandre, A Lenda do Tesouro Perdido.

E mais: Um Golpe de Sorte, Drácula 2000, Os 12 Macacos, Malcolm X, O Sócio do Silêncio, Caesar and Cleopatra, Harrison Bergeron, Operação Vingança, Aritmética Emocional, Barrymore, The Tempest, Full Disclosure, Ararat, Impolite, Assassinato por Decreto, Man in the Chair, Por Trás da Fé, Drácula em Veneza, O Homem que Queria ser Rei, A Volta da Pantera Cor-de-Rosa, entre muitos outros.

Christopher Plummer também foi indicado ao Grammy e é um dos poucos atores, e o único canadense, consagrado na Tríplice Coroa de Atuação, termo utilizado pela indústria americana do entretenimento para descrever atores que venceram os prêmios da Academia, Emmy e o Tony em categorias de atuação.

Foto: Dan MacMedan.

27º SAG Awards: conheça os indicados

por: Cinevitor

vozsupremabluesSAGA Voz Suprema do Blues: três indicações.

O Sindicato dos Atores dos Estados Unidos divulgou nesta quinta-feira, 04/02, os indicados ao 27º Screen Actors Guild Awards, também conhecido como SAG Awards. O anúncio foi realizado em uma live no Instagram pelo ator, rapper e produtor Daveed Diggs e pela atriz Lily Collins.

A presidente do SAG-AFTRA (Screen Actors Guild‐American Federation of Television and Radio Artists), Gabrielle Carteris também participou do vídeo, assim como Jason George e Elizabeth McLaughlin, membros do Comitê.

Neste ano, o ator Chadwick Boseman, que morreu em agosto do ano passado, aparece em quatro categorias: melhor elenco e melhor ator por A Voz Suprema do Blues, de George C. Wolfe, e melhor ator coadjuvante e melhor elenco por Destacamento Blood, de Spike Lee.

O prêmio, que elege os melhores atores da TV e do cinema, é considerado uma prévia para o Oscar, já que seus vencedores quase sempre acabam levando a estatueta dourada para casa. O SAG Awards 2021 acontecerá no dia 4 de abril em uma cerimônia especial na TV, com um novo formato, por conta da pandemia de Covid-19. Novas informações devem ser anunciadas em breve.

Confira a lista com os indicados ao 27º SAG Awards nas categorias de cinema:

MELHOR ELENCO
A Voz Suprema do Blues
Destacamento Blood
Minari: Em Busca da Felicidade
Os 7 de Chicago
Uma Noite em Miami…

MELHOR ATOR
Anthony Hopkins, por Meu Pai
Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues
Gary Oldman, por Mank
Riz Ahmed, por O Som do Silêncio
Steven Yeun, por Minari: Em Busca da Felicidade

MELHOR ATRIZ
Amy Adams, por Era Uma Vez um Sonho
Carey Mulligan, por Bela Vingança
Frances McDormand, por Nomadland
Vanessa Kirby, por Pieces of a Woman
Viola Davis, por A Voz Suprema do Blues

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Chadwick Boseman, por Destacamento Blood
Daniel Kaluuya, por Judas e o Messias Negro
Jared Leto, por Os Pequenos Vestígios
Leslie Odom Jr., por Uma Noite em Miami…
Sacha Baron Cohen, por Os 7 de Chicago

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Glenn Close, por Era Uma Vez um Sonho
Helena Zengel, por Relatos do Mundo
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte
Olivia Colman, por Meu Pai
Youn Yuh-Jung, por Minari: Em Busca da Felicidade

MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS
Destacamento Blood
Mulan
Mulher-Maravilha 1984
Os 7 de Chicago
Relatos do Mundo

Foto: David Lee/Netflix.

Globo de Ouro 2021: conheça os indicados

por: Cinevitor

festaformatura1globodeouroMeryl Streep e James Corden em A Festa de Formatura: duas indicações.

Foram revelados na manhã desta quarta-feira, 03/02, os indicados ao 78º Globo de Ouro, um dos prêmios mais importantes do cinema e da TV. O anúncio foi realizado virtualmente pelas atrizes Sarah Jessica Parker e Taraji P. Henson.

Dirigido por David Fincher, Mank lidera a lista com seis indicações. Bela Vingança, Os 7 de Chicago, Nomadland e Meu Pai aparecem na sequência com quatro indicações cada. Além disso, 139 longas, de 77 países, foram considerados elegíveis para a categoria de melhor filme estrangeiro; o Brasil estava representado com Pacarrete, de Allan Deberton, e Valentina, de Cássio Pereira dos Santos.

Neste ano, os homenageados serão: Norman Lear, que receberá o Carol Burnett Award; e a atriz Jane Fonda, que será consagrada com o Prêmio Cecil B. DeMille por sua carreira. E mais: a HFPA, Hollywood Foreign Press Association, nomeou Satchel e Jackson Lee, filhos do cineasta Spike Lee e da produtora Tonya Lewis Lee, como os Embaixadores do Globo de Ouro. Pela primeira vez na história da HFPA, dois irmãos negros ocupam esse cargo.

A cerimônia de premiação acontecerá no dia 28 de fevereiro e será apresentada, pela quarta vez, pelas atrizes e comediantes Tina Fey e Amy Poehler.

Conheça os indicados ao Globo de Ouro 2021 nas categorias de cinema:

MELHOR FILME | DRAMA
Bela Vingança, de Emerald Fennell
Mank, de David Fincher
Meu Pai, de Florian Zeller
Nomadland, de Chloé Zhao
Os 7 de Chicago, de Aaron Sorkin

MELHOR FILME | COMÉDIA/MUSICAL
A Festa de Formatura, de Ryan Murphy
Borat: Fita de Cinema Seguinte, de Jason Woliner
Hamilton, de Thomas Kail
Music, de Sia
Palm Springs, de Max Barbakow

MELHOR ATOR | DRAMA
Anthony Hopkins, por Meu Pai
Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues
Gary Oldman, por Mank
Riz Ahmed, por O Som do Silêncio
Tahar Rahim, por The Mauritanian

MELHOR ATRIZ | DRAMA
Andra Day, por The United States vs. Billie Holiday
Carey Mulligan, por Bela Vingança
Frances McDormand, por Nomadland
Vanessa Kirby, por Pieces of a Woman
Viola Davis, por A Voz Suprema do Blues

MELHOR ATOR | COMÉDIA OU MUSICAL
Andy Samberg, por Palm Springs
Dev Patel, por A História Pessoal de David Copperfield
James Corden, por A Festa de Formatura
Lin-Manuel Miranda, por Hamilton
Sacha Baron Cohen, por Borat: Fita de Cinema Seguinte

MELHOR ATRIZ | COMÉDIA OU MUSICAL
Anya Taylor-Joy, por Emma.
Kate Hudson, por Music
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte
Michelle Pfeiffer, por French Exit
Rosamund Pike, por I Care a Lot

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Bill Murray, por On the Rocks
Daniel Kaluuya, por Judas e o Messias Negro
Jared Leto, por Os Pequenos Vestígios
Leslie Odom Jr., por Uma Noite em Miami…
Sacha Baron Cohen, por Os 7 de Chicago

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Amanda Seyfried, por Mank
Glenn Close, por Era Uma Vez um Sonho
Helena Zengel, por Relatos do Mundo
Jodie Foster, por The Mauritanian
Olivia Colman, por Meu Pai

MELHOR DIREÇÃO
Aaron Sorkin, por Os 7 de Chicago
Chloé Zhao, por Nomadland
David Fincher, por Mank
Emerald Fennell, por Bela Vingança
Regina King, por Uma Noite em Miami…

MELHOR ROTEIRO
Bela Vingança, escrito por Emerald Fennell
Mank, escrito por Jack Fincher
Meu Pai, escrito por Christopher Hampton e Florian Zeller
Nomadland, escrito por Chloé Zhao
Os 7 de Chicago, por Aaron Sorkin

MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
Druk – Mais uma Rodada, de Thomas Vinterberg (Dinamarca)
La Llorona, de Jayro Bustamante (Guatemala)
Minari, de Lee Isaac Chung (EUA)
Nós Duas, de Filippo Meneghetti (França)
Rosa e Momo, de Edoardo Ponti (Itália)

MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO
A Caminho da Lua, de Glen Keane e John Kahrs
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, de Dan Scanlon
Os Croods 2: Uma Nova Era, de Joel Crawford
Soul, de Pete Docter e Kemp Powers
Wolfwalkers, de Tomm Moore e Ross Stewart

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Mank, por Trent Reznor e Atticus Ross
O Céu da Meia-Noite, por Alexandre Desplat
Relatos do Mundo, por James Newton Howard
Soul, por Jon Batiste, Trent Reznor e Atticus Ross
Tenet, por Ludwig Göransson

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Fight For You, por H.E.R (Judas e o Messias Negro)
Hear My Voice, por Daniel Pemberton e Celeste Waite (Os 7 de Chicago)
Io Sì (Seen), por Dianne Warren (Rosa e Momo)
Speak Now, por Leslie Odom Jr. e Sam Ashworth (Uma Noite em Miami…)
Tigress & Tweed, por Andra Day (The United States vs. Billie Holiday)

Foto: Divulgação/Netflix.