Fernanda Vianna em Cidade; Campo, de Juliana Rojas
A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais anunciou a lista com todos os 12 longas-metragens brasileiros que estão habilitados e seguem na disputa por uma indicação à vaga na categoria melhor filme internacional no Oscar 2025.
As reuniões da Comissão de Seleção acontecerão em duas etapas: dia 16 de setembro de 2024, segunda-feira, quando serão selecionados seis títulos entre os inscritos, e a reunião final, no dia 23 de setembro, segunda-feira, para a escolha do título que representará o Brasil na disputa por uma vaga na categoria na categoria de melhor filme internacional na 97ª edição do Oscar, premiação realizada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que acontecerá no dia 2 de março de 2025.
O título escolhido será divulgado por meio de release para a imprensa e nas redes sociais da Academia Brasileira de Cinema. Neste ano, a Comissão de Seleção, presidida por Bárbara Paz, é composta por 25 membros titulares, sendo 21 eleitos em votação entre os sócios da Academia e outros quatro membros indicados pela diretoria, todos profissionais do ambiente cinematográfico brasileiro, mas não necessariamente associados.
Os integrantes da Comissão de Seleção do Oscar 2025 são: Allan Deberton (CE), Andre Pellenz (RJ), Bárbara Paz (RJ), Bernardo Uzeda (RJ), Bia Oliveira (RJ), Carol Bentes (RJ), Cíntia Domit Bittar (SC), Diogo Dahl (RJ), Edson Ferreira (ES), Eloisa Lopez-Gomez (SP), Flavio Tambellini (RJ), Gabriel Mellin (RJ), Gláucia Camargos (RJ), Ilana Brakarz (RJ), Leo M. Barros (RJ), Lô Politi (SP), Lucy Barreto (RJ), Malu Miranda (RJ), Marcelo Serrado (RJ), Monica Trigo (SP), Plinio Profeta (RJ), Renata Martins (SP), Sandra Kogut (RJ), Gal Buitoni (SP) e Alfredo Alves (MG).
Na última edição do prêmio da Academia, o Brasil estava representado por Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, mas, infelizmente, o longa não conseguiu uma vaga entre os 15 semifinalistas. Vale lembrar que a última vez que o Brasil concorreu na categoria de melhor filme internacional foi em 1999, com Central do Brasil; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os semifinalistas na shortlist.
Conheça os 12 longas-metragens brasileiros habilitados:
A Metade de Nós, de Flávio Botelho Ainda Estou Aqui, de Walter Salles Cidade; Campo, de Juliana Rojas Estômago 2: O Poderoso Chef, de Marcos Jorge Levante, de Lillah Halla Motel Destino, de Karim Aïnouz Ninguém Sai Vivo Daqui, de André Ristum O Sequestro do Voo 375, de Marcus Baldini Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges Sem Coração, de Nara Normande e Tião Vermelho Monet, de Halder Gomes Votos, de Ângela Patrícia Reiniger
Cena do curta Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli
A Mostra Sumé de Cinema, realizada no Cariri paraibano, aconteceu pela última vez em setembro de 2022. Agora, duas novas edições serão realizadas ao mesmo tempo entre os dias 10 e 15 de setembro.
Sendo assim, o evento idealizado e coordenado por Ana Célia Gomes, divulgou duas listas de selecionados: os títulos da terceira edição, que aconteceria no ano passado mas foi adiada, e também da quarta edição.
Com exibições de filmes e videoclipes, além de diversas atividades paralelas, a Mostra Sumé de Cinema homenageará o cineasta paraibano André da Costa Pinto. Formado em Comunicação Social pela UEPB e Mestre em Cinema pela UFF, construiu uma trajetória brilhante como educador audiovisual, diretor, roteirista e produtor.
Conheça os títulos selecionados para a 3ª e 4ª Mostra Sumé de Cinema:
IV MOSTRA SUMÉ DE CINEMA
MOSTRA BRASIL
As Velas do Monte Castelo, de Lanna Carvalho (CE) Big Bang, de Carlos Segundo (MG) Coelhitos e Gambazitas, de Thomas Larson (SP) Criaturas Celestiais, de Pedro Andrade e Pedro Stilo (PE) Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (RJ) Nós Duas, de Wéllima Kelly e Leandro Alves (AL) Os Três Porquinhos, de Tamires Campos (PB) Time de Dois, de André Santos (RN) Trançando Afetos, de Igor Gomes e Ana Clara (RN) Vai Ficar Tudo Bem, de Wescley Di Luna (RJ)
MOSTRA PARAÍBA
A Gente Tava Era com Saudade, de Vanessa Oliveira (Patos) Aqueles que Estamos Esquecendo, de R.B. Lima (João Pessoa) Aratu, de Firmino de Almeida (João Pessoa) Brasiliana, de Sebastião Formiga (João Pessoa) Céu, de Valtyennya Pires (Santa Luzia) Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (Cabedelo) Incúria, de Tiago A. Neves (Cabedelo) Labuta, de Bruno Nogueira (São José da Lagoa Tapada) Nem o Mar Tem Tanta Água, de Mayara Valentim (Cabedelo) Querida Abayomi, de Sebastião Formiga (Pombal)
MOSTRA RITMOS
A Dança do Caos, de Sargaço Nightclub; direção: Vito Quintans (PE) A Morte Nos Nivela, de RODRIC; direção: Rodrigo Amaro (MG) Afago, de Caju; direção: Gabriel Freire (RS) Amor ao Meu Sertão, de Carlos Cardozo e Elias Barros; direção: Luiz Rodrigues Jr. (PE) Mola de Ratoeira, de Cláudio Rabeca; direção: Luiz Rodrigues (PE) Uma Volta na Veneza Brasileira, de Carlos Cardozo; direção: Luiz Rodrigues Jr. (PE)
III MOSTRA SUMÉ DE CINEMA
MOSTRA BRASIL
Bicicleta Vermelha, de Rodolpho Pinotti (SP) Bloco dos Corações Valentes, de Loli Menezes (SC) Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP) Elo, de Layla Sah (CE) Lagrimar, de Paula Vanina (RN) Laguna Plena, de Carlos H. e Rimon Guimarães (PR) Lilith, de Nayane Nayse (PE) Luz, Câmera, Produção!, de Adriana Manolio e Charles Northrup (AL) Mundo 1, de Pedro Fiuza e Rudá Almeida (RN) Os Finais de Domingos, de Olavo Junior (CE)
MOSTRA PARAÍBA
Ao Redor de Casa, de Maisa P. e Virginia O. (Remígio) Bom de Golpe, de Bruno Dantas (Pirpirituba) Flor dos Canaviais, de Lucas Machado e Lívio Brandão (Santa Rita) Jacu, de Ramon Batista (Nazarezinho) Juremeiras, de Clayton Ferrer (João Pessoa) Ladário, de Ed Junior (Catolé do Rocha) Nascentes, de Raysa Prado (João Pessoa) O Brilho Cega, de Carlos Mosca (Lagoa Seca) O Rebanho de Quincas, de Rebeca Sousa (Boa Vista) Um Sertão Profundo, de Vitor Daniel Cartaxo (Cachoeira dos Índios)
MOSTRA RITMOS
Abaixa que é Tiro, de Bloco do Caos e GOG; direção: Rodrigo Rímoli (SP) Boy Magia, de Almério; direção: Marcos Castro (PE) Depois de Mim, de Regiane Araújo; direção: Jessica Lauane (MA) Liquidificador, de Bloco do Caos e Pelé MilFlows; direção: Rodrigo Rímoli (SE) Meu Lugar, de Gutasso; direção: Igor Lira (PE) O Futuro que me Alcance, de Reynaldo Bessa; direção: Nat Grego (SP) Receita de Vó, de Renan Inquérito e Liah Vitória; direção: Carlos Hardt (PR) Resumo da Ópera, de Dani Carmesim; direção: Nathaly Barreto (PE)
Zagêro, de Márcio Picoli e Victor Di Marco: filme premiado
Foram anunciados nesta sexta-feira, 30/08, na Cinemateca Brasileira, os vencedores da 35ª edição do Curta Kinoforum, Festival Internacional de Curtas de São Paulo. Neste ano, o evento, dirigido pela produtora cultural Zita Carvalhosa, exibiu 287 filmes, representando 66 países.
O Prêmio Revelação, para cineastas de filmes realizados em cursos e oficinas audiovisuais, foi entregue para Carcinização, de Denis Souza. Esse prêmio tem como objetivo incentivar jovens talentos do audiovisual brasileiro em sua próxima produção, da gravação à finalização de um curta de até 15 minutos. Para isso, o festival estabelece parcerias com empresas do setor e o curta-metragem viabilizado pelo Prêmio Revelação tem como compromisso estrear no 36º Curta Kinoforum.
O júri deste ano foi formado por: Juliano Gomes, crítico e professor; Lorenna Montenegro, jornalista, crítica de cinema, curadora, roteirista e professora; e Sophia Pinheiro, Doutoranda em Cinema e Audiovisual, mestre em Antropologia Social e graduada em Artes Visuais Bacharelado em Design Gráfico.
Além disso, prêmios de aquisição, fruto de parcerias do evento com emissoras de TV e plataformas digitais de streaming, foram revelados. O Prêmio Canal Brasil de Curtas, no valor de R$ 15 mil e um contrato de licenciamento para o melhor filme dos programas brasileiros, escolhido por um júri especializado, teve como vencedor o gaúcho Zagêro, de Márcio Picoli e Victor Di Marco.
O Prêmio TV Cultura, no valor de R$ 8 mil e destinado a um curta produzido no estado de São Paulo a ser exibido na grade de programação da emissora, foi conquistado por Bem-vinda de Volta, de Nicole Gullane. O Prêmio SescTV, destinado a diretores estreantes, contempla um filme brasileiro e um filme estrangeiro com R$ 6 mil cada, além de licenciamento pelo período de dois anos. O Prêmio Porta Curtas é um prêmio de aquisição no valor de R$ 5 mil oferecido pela plataforma para o filme brasileiro eleito de forma on-line pelos usuários do site.
Já o Prêmio API é concedido pela Associação das Produtoras Independentes do Audiovisual Brasileiro. O Troféu Borboleta de Ouro reconhece três destaques (um brasileiro, um estrangeiro e um prêmio especial) para curtas que tratam da diversidade sexual. Por sua vez, o Troféu Kaiser Destaque ABCA, promovido pela Associação Brasileira de Cinema de Animação, elege o melhor filme animado exibido no evento.
Conheça os vencedores do Curta Kinoforum 2024:
PRÊMIO REVELAÇÃO Carcinização, de Denis Souza (RS)
10+ BRASIL | FAVORITOS DO PÚBLICO
A Menina e o Pote, de Valentina Homem (PE) Bonita de Rosto, de Ana Squilanti (SP) Javyju, de Cunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães (SP) Jogo de Classe, de Quico Meirelles (SP) Km 100, de Lucas Ribeiro (SP) Macaléia, de Rejane Zilles (RJ) O que Fica de Quem Vai, de André Zamith e Vinícius Cerqueira (SP) Rosa, de Pedro Murad (RJ) Vollúpya, de Éri Sarmet e Jocimar Dias Jr. (RJ) Zagêro, de Márcio Picoli e Victor Di Marco (RS)
10+ ESTRANGEIROS | FAVORITOS DO PÚBLICO
Apaixonando-se por Greta (Falling For Greta), de Gustavo Arteaga (Reino Unido) Bailarina (بالرین/Ballerina), de Farima Khalili e Soheil Babaie (Irã) Fique Quieto ou Te Amo (Quedate Quieto o Te Amo), de Federico Luis (Argentina/França) Nado Borboleta (Papillon), de Florence Miailhe (França) O Filé (The Steak), de Kiarash Dadgar Mohebi (Irã) O Homem que Não se Calou (The Man Who Could Not Remain Silent), de Nebojša Slijepčević (Croácia/Bulgária/França/Eslovênia) Sonhos como Barcos de Papel (Des Rêves en Bateaux Papiers), de Samuel Suffren (Haiti) Uma Promessa para o Mar (A Promise To The Sea), de Hend Sohail (Egito/Suécia) Win-Win, de Benjamin Clavel (França) Yaya, de Leticia Akel Escarate (Chile)
DESTAQUE LGBTQIA+ | TROFÉU BORBOLETA DE OURO Brasileiro: Carcinização, de Denis Souza (RS) Estrangeiro: Merecemos un Imperio, de Mauricio Maldonado (Colômbia) Prêmio Especial: Notas de Yakecan, de André Moura Lopes (CE)
DESTAQUE ABCA | MELHOR ANIMAÇÃO | TROFÉU KAISER Melhor Filme: Wander To Wonder, de Nina Gantz (Holanda/França/Bélgica)
PRÊMIO API | ASSOCIAÇÃO DAS PRODUTORAS INDEPENDENTES DO AUDIOVISUAL BRASILEIRO Mostra Novos Horizontes | Melhor Filme: Pastrana, de Gabriel Motta e Melissa Brogni (Brasil, RS) Mostra Novos Horizontes | Menção Honrosa: Na Marei, de Léa-Jade Horlier (França) Mostra Latino-Americana | Melhor Filme: A Cascata (La Cascada), de Pablo Delgado (México) Mostra Latino-Americana | Menção Honrosa: Alien0089, de Valeria Hofmann (Chile/Argentina)
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS Zagêro, de Márcio Picoli e Victor Di Marco (RS)
PRÊMIO AQUISIÇÃO | PORTA CURTAS Mandinga de Gorila, de Luzé Luzé e Juliana Gonçalves (RJ)
PRÊMIO AQUISIÇÃO SESC TV Nacional: Desconserto, de Haniel Lucena (CE) Estrangeiro: O Filé (The Steak), de Kiarash Dadgar Mohebi (Irã)
PRÊMIO AQUISIÇÃO TV CULTURA Bem-vinda de Volta, de Nicole Gullane (SP) Menção Honrosa: Nalua, de Isabelly Cristiny (Brasil, SP) Menção Honrosa: Maremoto, de Cristina Lima e Juliana Bezerra (RN) Menção Honrosa: Além do Impedimento, de Heloisa Lawanda (SP)
Foram anunciados nesta quinta-feira, 29/08, em uma live apresentada por Vitor Búrigo no YouTube, os selecionados para as mostras competitivas e paralelas da sétima edição do Curta Caicó, que acontecerá entre os dias 8 e 19 de outubro.
Ao todo, serão exibidos 65 curtas-metragens, além dos filmes produzidos pelo Curta Caicó durante suas ações ao longo do primeiro semestre de 2024. Essas ações incluem oficinas realizadas em seis escolas do Seridó e o 3º Laboratório de Roteiro (LAB RN), que resultou na produção de oito documentários abordando a temática do patrimônio material e imaterial.
Contando com programação totalmente gratuita, as mostras serão apresentadas na cidade de Caicó e em outros municípios do Seridó potiguar ocupando espaços diversos como universidades, escolas, praças públicas e outros ambientes culturais.
Segundo o coordenador curatorial do festival, Júlio Oliveira, a seleção levou em conta o trabalho crescente de formação do olhar cinematográfica do público seridoense, optando assim por uma diversidade de filmes de vários estados e gêneros, mas preservando a conexão com temáticas e abordagens que dialoguem com a região. Para isso ser possível, foi montada uma equipe diversa e multidisciplinar, com membros do Narrativa Clube, cineclube on-line organizado por Júlio Oliveira, formada pelos seguintes curadores: Luana Meira, Sthefaniy Henriques, Vitória Batalha, Guilherme Pereira, Bruno Tude e Caíque Henry.
Realizado no interior do Rio Grande do Norte, o evento se consolida cada vez mais como uma importante vitrine de exibição e fomento ao cinema potiguar, nordestino e nacional. Para esta edição, o festival recebeu cerca de 1.131 inscrições de todo o país, acumulando mais de 5.400 filmes inscritos ao longo da história do evento que já soma sete edições.
Conheça os filmes selecionados para o 7º Curta Caicó:
MOSTRA ACAUÃ | NACIONAL
Aquela Mulher, de Cristina Lago e Marina Erlanger (RJ) As Marias, de Dannon Lacerda (MS) Bem-vinda de Volta, de Nicole Gullane (SP) Corpo Cheio, de Fernando Marques (PE) O que Nos Espera, de Bruno Xavier e Chico Bahia (SP) Pensão Alimentícia, de Silvana Beline (GO) Pequenas Insurreições, de William de Oliveira (PR) Pulmão de Pedra, de Torquato Joel (PB)
MOSTRA SERIDÓ
Agora Eu Sou Negro, de Pedro Andrade (RN) De Filha para Pai, de Dedé Carnaúba (RN) Desiré, de Catarina Calungueira (RN) Existencial, de Dynho Silva (RN) Filarmônica Elino Julião e sua História, de Gabriel Medeiros (RN) Memórias de Fé: O Roubo da Santa de Serra Negra do Norte, de Hyago de León (RN) Na Descida da Avenida Martins, de Erick Medeiros (RN) No Seridó, a Reza é Forte, de Santana Taciana (Akripe Yan) (RN)
MOSTRA POTIGUAR
Diga ao Povo que Avance, de Evelyn Freitas (RN) Lagrimar, de Paula Vanina (RN) Moventes, de Jefferson Cabral (RN) Navio, de Alice Carvalho, Larinha R. Dantas e Vitória Real (RN) No Batente, de Badu Morais e Humberto Bassanello (RN) Queride Bowie, de Flora Valverde (RN) Três Igrejas, de Wigna Ribeiro (RN) Yby Katu, de Jessé Carlos, Ladivan Soares, Kaylany Cordeiro, Geyson Fernandes e Rodrigo Sena (RN)
MOSTRA NORDESTE
A Vida em Arte: Tiago Amorim, de Theo Grahl (PE) Curacanga, de Mateus Di Mambro (BA) Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (PB) Rei da Ciranda Pesada, de Cíntia Lima (PE) Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL)
MOSTRA RIO BRANCO
Alvará, de Fernando Abreu (PB) Com Carinho, de Pablo Félix (RJ) Juzé, de Raquel Garcia (CE) Lia Ficou Sozinha em Casa, de Paula Pardillos (RN) Maréu, de Nicole Schlegel (RJ)
MOSTRA PAX
Digital Originário, de Jesús Pérez (MA) Emerenciana, de Larissa Nepomuceno (PR) Nunca Pensei que Seria Assim, de Meibe Rodrigues (MG) Ode, de Diego Lisboa (BA) Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ)
MOSTRA SÃO FRANCISCO
Ada, de Giulia Piacesi (DF) Alienígena, de Ricardo Peres e Wagner Lima Mendes (CE) Checkmates, de Cler Reizale (SP) Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP) Eu, Girassol, de Bruno Granata (RS)
MOSTRA ALVORADA
Como Chorar Sem Derreter, de Giulia Butler (RJ) Convenium, de Allan Riggs e Murilo da Rosa (RS) Farol Alto, de Brunno Bimbati (SP) O Encontro de Cego Aderaldo e Robert Johnson, de Jesivan Ribeiro (DF) Re-Éksodos, de Julia Horta Paiva (BA)
MOSTRA AMBIENTAL
A Fumaça e o Diamante, de Bruno Villela, Fábio Bardella e Juliana Almeida (DF) Cores Queimam, de Felippy Damian (MS) Maré Braba, de Pâmela Peregrino (CE) Resistência, de Juraci Júnior (RO) Sobre a Cabeça os Aviões, de Amanda Costa e Fausto Borges (GO)
MOSTRA VIDEOCLIPE
A Botija, de Fábio Xavier (PE) Boca do Cais, de Murica feat. yung vegan; direção: Luna Colazante (DF) Cobra Coral, de Julia K. Rojas (SC) Forte, de Renata Voss (BA) Natureza Curandeira, de Julhin de Tia Lica (RN) Todo Santo Dia, de Paulo Philippe (PB)
SESSÃO ESPECIAL
A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza (RN) Ana Rúbia, de Diego Baraldi e Íris Alves Lacerda (MS) Elizabeth, de Alceu Luís Castilho, Luís Indriunas e Vanessa Nicolav (SP) Margem, de Domingos Antonio e Flávio Ermírio (SP) Nós do Audiovisual, de Clara Leal e Maisa Tavares (RN)
Chegaram ao fim, neste domingo, 25/08, as filmagens de Virtuosas, primeiro longa-metragem de ficção da Novelo Filmes e de Cíntia Domit Bittar como diretora. Estrelado por Bruna Linzmeyer, Maria Galant e Juliana Lourenção no elenco principal, a obra explora o universo do movimento coach cristão em um retiro de empoderamento de mulheres virtuosas, com muito humor ácido, suspense e terror.
A produção aconteceu inteiramente em Florianópolis e traz também entre o elenco principal as atrizes Sarah Motta e Brisa Marques; Nenê Borges e Fernando Bispo completam o elenco, que ainda conta com a participação especial de Gabriel Godoy.
Cineasta e ativista, sócia da Novelo Filmes, com sede na capital catarinense, produtora independente de audiovisual e liderada por mulheres, Cíntia Domit Bittar já realizou diversos trabalhos, entre eles, os premiados curtas: Baile, que foi qualificado para o Oscar 2021, Qual Queijo Você Quer?, O Tempo que Leva e O Segredo da Família Urso. Em transição para formatos maiores, a cineasta está atualmente com outras obras em pós-produção, como o longa documental Gugie e a série Quero Ser Veg.
Virtuosas teve sua produção realizada com recursos do Prêmio Catarinense de Cinema e será distribuído pela Olhar Filmes, com previsão de estreia para 2025. A direção de fotografia é assinada por Gabriel Rinaldi e a direção de som é de Daniel Becker; a direção de arte é de Dicezar Leandro e Tati Tanaka é a diretora de produção.
Elenco:Fernanda Vianna, Mirella Façanha, Bruna Linzmeyer, Andrea Marquee, Preta Ferreira, Marcos de Andrade, Nilcéia Vicente, Kalleb Oliveira, Raquel Ferreira, Maya de Paiva, Rita Niza, Brenda Lígia, Majeca Angelucci, Felipe Kenji, Andréia Pires.
Ano: 2024
Sinopse: Após um desastre em uma barragem inundar sua terra natal, a trabalhadora rural Joana se muda para São Paulo para encontrar sua irmã Tânia e tentar sobreviver na cidade do trabalho. Flávia e Mara se mudam para a fazenda que a primeira herdou do falecido pai. A natureza obriga o casal a enfrentar frustrações, memórias e fantasmas.
*Filme visto no 52º Festival de Cinema de Gramado
*Clique aqui e confira um vídeo especial sobre o filme com entrevistas com as atrizes e com a produtora Sara Silveira no Festival de Gramado
Arlete Salles: melhor atriz coadjuvante por Tia Virgínia
Foram anunciados nesta quarta-feira, 28/08, os vencedores da 23ª edição do Prêmio Grande Otelo, antes chamado de Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, conhecido como a mais importante festa do audiovisual brasileiro.
Neste ano, Pedágio, dirigido por Carolina Markowicz, se destacou com os prêmios de melhor longa-metragem de ficção, melhor direção e melhor roteiro original. O filme O Sequestro do Voo 375, de Marcus Baldini, levou o maior número de troféus Grande Otelo da noite: seis, entre eles, melhor roteiro adaptado.
Realizada anualmente pela Academia Brasileira de Cinema, a cerimônia aconteceu na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro, com apresentação de Dira Paes e Toni Garrido. O evento foi transmitido ao vivo para todo o país pelo Canal Brasil e pelo YouTube da Academia.
Foram anunciados 30 prêmios para longas-metragens, curtas e séries brasileiras: 29 produções escolhidas por profissionais associados à Academia Brasileira de Cinema, além do prêmio de melhor filme pelo Júri Popular, que teve votação do público pelo site da instituição. Como é tradição, a abertura dos envelopes foi ao vivo, auditada pela PwC Brasil. A lista de finalistas reuniu este ano mais de 200 profissionais, 39 longas-metragens brasileiros, 5 longas ibero-americanos e 15 curtas-metragens brasileiros.
O Cinema Novo foi o grande homenageado da edição de 2024, quando se comemora os 60 anos do filme Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha. Com projeções e performances musicais, a cerimônia, dirigida por Batman Zavareze e com roteiro de Bebeto Abrantes, levou o público a revisitar obras emblemáticas que marcaram a história do Brasil. Representantes do Cinema Novo, os cineastas Cacá Diegues, Ruy Guerra, Walter Lima Jr. e Zelito Viana, assim como a produtora Lucy Barreto, subiram ao palco para receber seus troféusGrande Otelo das mãos dos dois mais icônicos atores do Cinema Novo: Antonio Pitanga (o inesquecível Firmino, de Barravento) e Othon Bastos (o eterno Corisco, de Deus e o Diabo na Terra do Sol, ambos de Glauber Rocha).
A noite de celebração ao movimento que renovou a linguagem cinematográfica brasileira nos anos 1960 e 1970 teve performances musicais dos compositores e instrumentistas Pedro Luis e Yuri Queiroga, que apresentaram temas marcantes e trilhas, como a composição de Sérgio Ricardo para Deus e o Diabo na Terra do Sol; e Joanna Francesa, canção de Chico Buarque para o filme homônimo de Cacá Diegues. A cerimônia também contou com a performance de Toni Garrido, Pedro Luis, Ava Rocha e Caio Prado interpretando Macunaíma (1975), samba-enredo da Portela, com a intervenção da guitarra de Yuri Queiroga.
Renata Almeida Magalhães, presidente da Academia Brasileira de Cinema, falou sobre a mudança de nome da premiação, que até o ano passado se chamava Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, e celebrou a importância histórica do Cinema Novo: “Esse ano, nosso Grande Prêmio do Cinema Brasileiro passou a se chamar Prêmio Grande Otelo: assim celebramos o nome do nosso troféu. Grande Otelo, nosso eterno Macunaíma, passeou das Chanchadas ao Cinema Novo, sem nenhum preconceito e sempre brilhante. E hoje a homenagem da Academia Brasileira de Cinema é ao Cinema Novo, que mudou definitivamente nosso cinema. Orgulho eterno e sempre um farol para que a gente jamais deixe de lembrar o que nosso cinema foi, é e ainda pode ser: aquele que só precisa de uma câmera na mão, uma ideia na cabeça e, claro, muita liberdade”.
O secretário Municipal de Cultura do Rio, Marcelo Calero, esteve na cerimônia e destacou a importância do audiovisual nacional na expressão da diversidade da cultura brasileira: “O Prêmio Grande Otelo é não só um tributo aos profissionais do cinema brasileiro, mas também um símbolo de resiliência de uma indústria que não se curva diante das adversidades”.
Conheça os vencedores do 23º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:
MELHOR LONGA-METRAGEM | FICÇÃO Pedágio, de Carolina Markowicz
MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA | VOTO POPULAR Pérola, de Murilo Benício
MELHOR LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você, de Roberto de Oliveira e Jom Tob Azulay
MELHOR LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO Perlimps, de Alê Abreu
MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo, de Mauricio Eça
MELHOR DIREÇÃO Carolina Markowicz, por Pedágio
MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM Silvio Guindane, por Mussum, o Filmis
MELHOR ATRIZ | LONGA-METRAGEM Vera Holtz, por Tia Virgínia
MELHOR ATOR | LONGA-METRAGEM Ailton Graça, por Mussum, o Filmis
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | LONGA-METRAGEM Arlete Salles, por Tia Virgínia
MELHOR ATOR COADJUVANTE DE LONGA-METRAGEM Jorge Paz, por O Sequestro do Voo 375
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Pedágio, escrito por Carolina Markowicz
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO O Sequestro do Voo 375, escrito por Lusa Silvestre e Mikael de Albuquerque; adaptado do documentário Sequestro do Voo 375, de Constâncio Viana
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA O Rio do Desejo, por Adrian Teijido
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE O Sequestro do Voo 375, por Rafael Ronconi
MELHOR FIGURINO Mussum, o Filmis, por Cassio Brasil
MELHOR MAQUIAGEM Mussum, o Filmis, por Mari Pin e Martín Macías Trujillo
MELHOR EFEITO VISUAL O Sequestro do Voo 375, por Marcelo Cunha e Joaquim Moreno
MELHOR MONTAGEM O Sequestro do Voo 375, por Lucas Gonzaga e Gustavo Vasconcelos
MELHOR SOM O Sequestro do Voo 375, por Sérgio Scliar, Miriam Biderman e Ricardo Reis
MELHOR TRILHA SONORA Aumenta que é Rock’n Roll, por Dado Villa-Lobos
MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO A Menina e o Mar, de Gabriel Mellin (RJ)
MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO Thuë pihi kuuwi: Uma Mulher Pensando, de Aida Harikariyoma Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yanomami (RR)
MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO Mulher Vestida de Sol, de Patrícia Moreira (BA)
MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO A Sociedade da Neve, de J.A. Bayona (Espanha/Uruguai/Argentina/Chile); indicação: Academia de las Artes y las Ciencias Cinematográficas de España
MELHOR SÉRIE | FICÇÃO | PRODUÇÃO INDEPENDENTE | TV ABERTA, PAGA OU STREAMING Cangaço Novo (Prime Video)
MELHOR SÉRIE | DOCUMENTÁRIO | PRODUÇÃO INDEPENDENTE | TV ABERTA, PAGA OU STREAMING O Caso Escola Base (Canal Brasil)
MELHOR SÉRIE | ANIMAÇÃO | PRODUÇÃO INDEPENDENTE | TV ABERTA, PAGA OU STREAMING Esquadrão do Mar Azul (TV Rá Tim Bum)
MELHOR ATRIZ | SÉRIE DE FICÇÃO Alice Carvalho, por Cangaço Novo
MELHOR ATOR | SÉRIE DE FICÇÃO Julio Andrade, por Betinho: No Fio da Navalha
Cena da animação Era uma Noite de São João, de Bruna Velden
O cinema paraibano será celebrado em dois eventos programados para os dias 27 e 29 de agosto, respectivamente em Los Angeles e no campus da San Diego State University, na Califórnia. Tudo isso sob a chancela do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que esse ano chega à sua décima nona edição.
Convidado da instituição acadêmica estadunidense, o professor do Departamento de Mídias Digitais da UFPB, Universidade Federal da Paraíba, Lúcio Vilar, produtor e curador do mais antigo festival paraibano, estará presente neste intercâmbio para exibições especiais, debates e para oficializar uma política de cooperação entre as duas universidades. Ambas as ações têm o selo do Centro de Estudos Brasileiros Behner Stiefel, através da docente Kristal Bivona (Phd), da American Cinematheque, e do Consulado-Geral do Brasil em Los Angeles nos Estados Unidos.
A Mostra Aruanda Los Angeles/San Diego ocorrerá no tradicional cinema de rua Los Feliz 3, fundado em 1934, em que serão exibidos os seguintes filmes: a premiada animação paraibana Era uma Noite de São João, da estreante Bruna Velden, e o longa-metragem Desvio, do cineasta e professor universitário Arthur Lins, vencedor do Fest Aruanda 2019. Depois das sessões, será realizado um debate sobre essas produções que são expressão do que ficou conhecido como primavera do cinema paraibano, dada a quantidade de filmes produzidos e lançados entre 2018/2019, sobretudo de longas ficcionais.
Em San Diego, serão exibidos fragmentos do primeiro longa-metragem produzido por Walfredo Rodriguez na Paraíba, Carnaval Paraibano e Pernambucano, de 1923, localizado na Cinemateca Brasileira em 2015 e telecinado a partir de pesquisa e tese de doutorado defendida pelo professor Lúcio Vilar na ECA-USP, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
Além desse evento, Vilar deverá fechar parceria para que filmes de realizadores de curtas-metragens do curso de cinema da San Diego State University participem de uma mostra especial no Fest Aruanda deste ano, agendado para o período de 5 a 11 de dezembro: “Será o momento de coroamento e materialização de um protocolo de intenções que foi assinado em 2022 entre a UFPB, via Fest Aruanda, e a San Diego State University, através de ponte feita por Kristal Bivona. Abrimos uma nova janela no intercâmbio audiovisual que contará, em dezembro, com filmes da instituição estadunidense no Fest Aruanda, redimensionando seu caráter internacional”, sintetizou o produtor do Fest Aruanda.
Kristal Bivona, da San Diego State University, também se pronunciou: “Nós da Universidade Estadual de San Diego estamos muito empolgados com esses novos passos na parceria com a UFPB e o Fest Aruanda. O intercâmbio audiovisual é uma ferramenta importante na troca de culturas e saberes. Que incrível poder trazer o audiovisual da Paraíba para Califórnia e que oportunidade bela poder exibir cinema dos estudantes da SDSU na próxima edição do festival!”.
Em comunicado oficial, Mariana Benevides, Vice-cônsul do Brasil em Los Angeles, disse: “No dia 27 de agosto, em parceria com o Consulado-Geral do Brasil em Los Angeles e com o Behner Stiefel Center for Brazilian Studies da San Diego State University, a American Cinematheque exibirá a Mostra Festival Aruanda com filmes premiados no festival de cinema da Paraíba, que destaca produções cinematográficas regionais do nordeste brasileiro”.
Sobre os filmes que serão exibidos, Arthur Lins, diretor do longa Desvio, falou: “A exibição em um cinema de Los Angeles fortalece o processo de internacionalização do cinema paraibano. Motivados por políticas públicas e pelo fortalecimento profissional do setor, tivemos nos últimos anos um avanço nas produções audiovisuais do Estado. O próximo passo é este: de ampliarmos nossas janelas de exibição. Neste sentido, a sessão promovida pelo Fest Aruanda é importante também na medida em que fortalece o vínculo do festival com a produção local e abre uma nova perspectiva de intercâmbio cultural”.
Para finalizar, Bruna Velden, diretora da animação Era uma Noite de São João, comentou: “O Fest Aruanda conseguiu a façanha de levar uma animação paraibana independente para a terra dos maiores estúdios de animação do mundo… Muito ansiosa pra ver como vai ser essa troca cultural”.
Sinopse: Sob o céu em chamas numa beira de estrada do litoral cearense, o Motel Destino é palco de jogos perigosos de desejo, poder e violência. Uma noite, a chegada do jovem Heraldo transforma em definitivo o cotidiano do local.
*Filme visto no 52º Festival de Cinema de Gramado
*Clique aqui e assista ao programa especial sobre o filme com entrevistas com o elenco em Gramado: Nataly Rocha, Iago Xavier e Fabio Assunção.
Wagner Moura e Kleber Mendonça Filho nos bastidores
Diretor de longas nacionais premiados, como O Som ao Redor, Aquarius, Bacurau e Retratos Fantasmas, Kleber Mendonça Filho acaba de finalizar as filmagens de seu novo projeto: O Agente Secreto, protagonizado por Wagner Moura e estrelado por Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Isabél Zuaa, Rubens Santos, Hermila Guedes e Alice Carvalho.
O longa também marca o reencontro de Kleber com Udo Kier, Thomás Aquino, Suzy Lopes, Buda Lira, Carlos Francisco e Wilson Rabelo, que participaram de Bacurau, codirigido com Juliano Dornelles, e foi visto por mais de 750 mil espectadores nos cinemas.
Rodado entre a capital pernambucana e São Paulo, O Agente Secreto, sexto longa de Kleber Mendonça Filho, teve dez semanas de filmagens. Com previsão de estreia nos cinemas em 2025 pela Vitrine Filmes, o filme é um suspense ambientado entre Recife e São Paulo dos anos 70.
Depois de dez anos, Wagner Moura volta a filmar no Brasil como ator, desta vez interpretando Marcelo, um especialista em tecnologia que chega no Recife em 1977 à procura de um pouco de paz, mas logo se torna um agente do caos na cidade. Para Wagner, filmar O Agente Secreto foi o resultado de uma longa espera para trabalhar com Kleber: “Foi uma das melhores experiências que tive. Artisticamente, Kleber é gênio, pessoalmente, um cara massa demais; ele e todos os seus, essa gente foda de Pernambuco. Recife é tão importante na minha vida… eu, Lázaro, Vladimir e Gustavo ali meninos fazendo A Máquina no Armazém 14. Fechou-se um ciclo e abriu-se, claro, outro. Porque essa relação, Kleber, Emilie, Recife, pra mim, é pra sempre”.
Kleber também comentou: “Concluir as filmagens é sempre uma conquista. Estamos nesse processo de produção desde janeiro e agora concluindo os dois meses de filmagem. Agradeço ao grande artista e pessoa que é Wagner Moura, para quem escrevi o papel principal durante os últimos três anos. A todo o elenco marcante de 70 atores e atrizes, à equipe espetacular, à grande produtora que é Emilie Lesclaux, aos amigos que apoiaram sempre todo o processo. Que experiência forte foi rodar O Agente Secreto”.
O filme é uma coprodução internacional com produção da CinemaScópio e tem como coprodutora a francesa mk2 Films, a alemã One Two Films e a holandesa Lemming, com distribuição no Brasil pela Vitrine Filmes.
A sinopse diz: Brasil, 1977. Fugindo de um passado misterioso, Marcelo, um especialista em tecnologia, na casa dos quarenta, volta ao Recife em busca de um pouco de paz, mas percebe que a cidade está longe de ser o refúgio que procura.
O elenco conta também com Laura Lufési, Robério Diógenes, João Vitor Silva, Tânia Maria, Ítalo Martins, Igor de Araújo, Geane Albuquerque, Roney Villela e Luciano Chirolli. A direção de fotografia é de Evgenia Alexandrova e a direção de arte é assinada por Thales Junqueira. O figurino é de Rita Azevedo com caracterização de Marisa Amenta; o som é assinado por Moabe Filho e Pedrinho Moreira.
Foram anunciados neste sábado, 17/08, no Palácio dos Festivais, os vencedores da 52ª edição do Festival de Cinema de Gramado. Estômago 2: O Poderoso Chef, de Marcos Jorge, se destacou com cinco kikitos, entre eles, o de melhor longa brasileiro pelo Júri Popular.
A noite de premiação ainda consagrou outros títulos, como: o western Oeste Outra Vez, de Erico Rassi, que foi eleito pelo Júri Oficial como o melhor longa brasileiro e recebeu outros dois kikitos; a ficção retrata a fragilidade de homens brutos abandonados pelas mulheres que amam no sertão de Goiás. Destaque também para Cidade; Campo, de Juliana Rojas, e o potiguar Filhos do Mangue, de Eliane Caffé, que receberam dois prêmios cada.
Nicola Siri, que recebeu o kikito de melhor ator em prêmio dividido com seu colega João Miguel por Estômago 2: O Poderoso Chef, agradeceu: “João, esse é de nós dois! Prêmios individuais no cinema não são prêmios individuais, são prêmios do cinema, de cada filme que está aqui. É uma delícia ver todos vocês aqui. É fundamental continuar investindo, fazendo sempre o cinema, viva a arte, viva a cultura”, comemorou.
Recebendo o kikito de melhor atriz por Cidade; Campo, Fernanda Vianna comemorou o prêmio agradecendo ao festival e aos colegas de trabalho: “Queria agradecer muito ao Festival de Gramado pela resiliência e dizer que eu estou muito feliz e muito orgulhosa de estar aqui ao lado dos meus colegas de trabalho, de cena e de cinema, porque eu realmente acho que a gente faz parte da turma que vai mudar esse mundo. Viva o cinema!”.
A noite especial do audiovisual brasileiro ainda prestou uma homenagem ao apresentador Silvio Santos, com o público de pé aplaudindo o apresentador que faleceu na data de encerramento do festival, em decorrência de uma broncopneumonia após infecção por Influenza.
O curta-metragem gaúcho Pastrana, de Melissa Brogni e Gabriel Motta, foi eleito o melhor filme da categoria; a produção ganhou ainda como melhor montagem e melhor fotografia. O filme já havia vencido entre os curtas gaúchos com os prêmios de melhor produção e melhor filme pelo Júri da Crítica.
Além disso, a noite de encerramento também foi marcada pelo anúncio da atriz Camila Morgado como curadora da próxima edição; ela se une ao time já formado por Marcos Santuario e Caio Blat. A revelação aconteceu no tapete vermelho com a presença de Rosa Helena Volk, presidente da Gramadotur, que também anunciou a data da 53ª edição do evento: de 14 a 23 de agosto de 2025.
A mostra de longas-metragens gaúchos e o Prêmio Assembleia Legislativa Mostra Gaúcha de Curtas foram anunciados anteriormente em cerimônias separadas. Com carreira sólida como ator de teatro e cinema e um dos profissionais mais requisitados na composição de música para o teatro, Álvaro RosaCosta recebeu o Troféu Sirmar Antunes; a honraria é entregue desde 2023 e carrega o nome de um dos mais emblemáticos atores gaúchos, que faleceu em 2022.
A programação dedicada aos realizadores gaúchos no Festival de Gramado contou também com a entrega do Troféu Leonardo Machado para o ator e diretor porto-alegrense Nelson Diniz. Pela primeira vez, os Prêmios Iecine foram divididos em três categorias: diretor, produtor e animador com mais de três décadas de trabalho no audiovisual, José Maia recebeu o Prêmio Legado; Aleteia Selonk, sócia-diretora e produtora executiva da Okna Produções, recebeu o Prêmio Inovação; e o Prêmio Destaque foi entregue a Alexandre Mattos, membro-fundador da Moviola Filmes e membro do Macumba Lab: Coletivo de Profissionais Negres do Audiovisual do RS.
Conheça os vencedores do 52º Festival de Cinema de Gramado:
LONGAS-METRAGENS BRASILEIROS
Melhor Filme: Oeste Outra Vez, de Erico Rassi (GO) Melhor Filme | Júri da Crítica: Cidade; Campo, de Juliana Rojas (MS/SP) Melhor Filme | Júri Popular: Estômago 2: O Poderoso Chef, de Marcos Jorge (PR) Melhor Direção: Eliane Caffé, por Filhos do Mangue Melhor Ator: João Miguel e Nicola Siri, por Estômago 2: O Poderoso Chef Melhor Atriz: Fernanda Vianna, por Cidade; Campo Melhor Atriz Coadjuvante: Genilda Maria, por Filhos do Mangue Melhor Ator Coadjuvante: Rodger Rogério, por Oeste Outra Vez Melhor Roteiro: Estômago 2: O Poderoso Chef, escrito por Bernardo Rennó, Lusa Silvestre e Marcos Jorge Melhor Fotografia: Oeste Outra Vez, por André Carvalheira Melhor Direção de Arte: Estômago 2: O Poderoso Chef, por Fabíola Bonofiglio e Massimo Santomarco Melhor Montagem: Barba Ensopada de Sangue, por Karen Akerman Melhor Trilha Musical: Estômago 2: O Poderoso Chef, por Giovanni Venosta Melhor Desenho de Som: Pasárgada, por Beto Ferraz Prêmio Especial do Júri: O Clube das Mulheres de Negócios, de Anna Muylaert (SP)
CURTAS-METRAGENS BRASILEIROS
Melhor Filme: Pastrana, de Melissa Brogni e Gabriel Motta (RS) Melhor Filme | Júri da Crítica: Fenda, de Lis Paim (CE) Melhor Filme | Júri Popular: Ana Cecília, de Julia Regis (RS) Melhor Direção: Lucas Abrahão, por Maputo Melhor Ator: Wilson Rabelo, por Ponto e Vírgula Melhor Atriz: Edvana Carvalho, por Fenda Melhor Roteiro: A Casa Amarela, escrito por Adriel Nizer Melhor Fotografia: Pastrana, por Livia Pasqual Melhor Direção de Arte: Maputo, por Coh Amaral Melhor Montagem: Pastrana, por Bruno Carboni Melhor Trilha Musical: Ponto e Vírgula, por Liniker Melhor Desenho de Som: A Menina e o Pote, por Felippe Mussel Menção Honrosa: Ressaca, de Pedro Estrada (MG), Via Sacra, de João Campos (DF), Navio, de Alice Carvalho, Larinha R. Dantas e Vitória Real (RN) e Maputo, de Lucas Abrahão (SP) Prêmio Especial do Júri: Ponto e Vírgula, de Thiago Kistenmacker (RJ)
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS Maputo, de Lucas Abrahão (SP)
LONGAS-METRAGENS DOCUMENTAIS Clarice Niskier, Teatro dos Pés à Cabeça, de Renata Paschoal (RJ)
MOSTRA UNIVERSITÁRIA | Prêmio Edina Fujii CiaRio Melhor Filme: A Falta que Me Traz, de Laura Zimmer Helfer e Luís Alexandre (Universidade de Santa Cruz do Sul)
LONGAS-METRAGENS GAÚCHOS | Prêmio SEDAC/IECINE
Melhor Filme: A Transformação de Canuto, de Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho (São Miguel das Missões) Melhor Filme | Júri Popular: Infinimundo, de Bruno Martins e Diego Müller (Lajeado/Santa Cruz do Sul/Sinimbu) Melhor Direção: Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho, por A Transformação de Canuto Melhor Ator: Fabrício Benitez, por A Transformação de Canuto Melhor Atriz: Cibele Tedesco, por Até que a Música Pare Melhor Roteiro: Memórias de um Esclerosado, escrito por Thais Fernandes, Rafael Corrêa e Ma Villa Real Melhor Fotografia: A Transformação de Canuto, por Camila Freitas Melhor Direção de Arte: Até que a Música Pare, por Adriana do Nascimento Borba Melhor Montagem: Memórias de um Esclerosado, por Jonatas Rubert e Thais Fernandes Melhor Desenho de Som: Memórias de um Esclerosado, por Kiko Ferraz Melhor Trilha Musical: Memórias de um Esclerosado, por André Paz
PRÊMIO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA | MOSTRA GAÚCHA DE CURTAS
Melhor Filme: Chibo, de Gabriela Poester e Henrique Lahude (Tiradentes do Sul) Melhor Direção: Rodrigo Herzog, por Está Tudo Bem Melhor Roteiro: Posso Contar nos Dedos, escrito por Victoria Kaminski e Rubens Fabrício Anzolin Melhor Atriz: Jéssica Teixeira, por Noz Pecã Melhor Ator: Victor Di Marco, por Zagêro Melhor Fotografia: Cassino, por Eloísa Soares Melhor Direção de Arte: Posso Contar nos Dedos, por Denis Souza, Victoria Kaminski e Nadine Lannes Maciel Melhor Trilha Sonora: Não Tem Mar Nessa Cidade, por Edneia Brasão e Pedro Erler Melhor Montagem: Zagêro, por Marcio Picoli e Victor Di Marco Melhor Desenho de Som: Flor, por Fábio Baltar Melhor Produção Executiva: Pastrana, por Graziella Ferst e Marlise Aúde Prêmio ACCIRS: Pastrana, de Melissa Brogni e Gabriel Motta (Novo Hamburgo)
*Clique aqui e conheça os jurados do Festival de Gramado 2024
*O CINEVITOR está em Gramado e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.
Akiplėša (Toxic), de Saulė Bliuvaitė: melhor filme
Foram anunciados neste sábado, 17/08, os vencedores da 77ª edição do Festival de Cinema de Locarno, considerado um dos principais festivais de cinema autoral do mundo. O Leopardo de Ouro, prêmio máximo do evento, foi entregue para Akiplėša (Toxic), de Saulė Bliuvaitė.
Protagonizado por Vesta Matulyte e Ieva Rupeikaite, o drama lituano narra a história de duas meninas de 13 anos que sonham em escapar da desolação de sua cidade natal industrial. Elas criam um vínculo em uma escola de modelos, onde a promessa de uma vida melhor leva as meninas a violar seus corpos de maneira cada vez mais extrema. O júri da Competição Internacional foi presidido por Jessica Hausner e contou também com Diana Elbaum, Payal Kapadia, Luca Marinelli e Tim Blake Nelson.
Neste ano, o cinema brasileiro estava na principal mostra competitiva com o longa-metragem Transamazonia, dirigido pela sul-africana Pia Marais, uma coprodução entre França, Alemanha, Suíça, Taiwan e Brasil (pela Cabocla Filmes e O Par; com produção associada da Matizar Filmes). Além disso, o Brasil também marcou presença com outras produções nesta 77ª edição.
Com onze mostras, sendo três competitivas, o festival suíço explora o cinema sob todas as perspectivas, selecionando cuidadosamente filmes realizados para inspirar, surpreender, abrir a mente e questionar seus pressupostos.
Conheça os vencedores do 77º Festival de Cinema de Locarno:
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
LEOPARDO DE OURO | MELHOR FILME Akiplėša (Toxic), de Saulė Bliuvaitė (Lituânia)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI Mond, de Kurdwin Ayub (Áustria)
MELHOR DIREÇÃO Laurynas Bareiša, por Seses
MELHOR INTERPRETAÇÃO Gelminė Glemžaitė, Agnė Kaktaitė, Giedrius Kiela e Paulius Markevičius, por Seses Kim Minhee, por Suyoocheon
MENÇÃO ESPECIAL Qing chun (Ku), de Wang Bing (França/Luxemburgo/Holanda) Salve Maria, de Mar Coll (Espanha)
CONCORSO CINEASTI DEL PRESENTE
LEOPARDO DE OURO | MELHOR FILME Holy Electricity, de Tato Kotetishvili (Geórgia/Holanda)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI Kouté vwa, de Maxime Jean-Baptiste (Bélgica/França/Guiana Francesa)
MELHOR DIREÇÃO EMERGENTE Denise Fernandes, por Hanami
MELHOR INTERPRETAÇÃO Callie Hernandez, por Invention Anna Mészöly, por Fekete pont
MENÇÃO ESPECIAL Fekete pont, de Bálint Szimler (Hungria) Kada je zazvonio telefon, de Iva Radivojević (Sérvia/EUA)
PARDI DI DOMANI | COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
LEOPARDO DE OURO | MELHOR CURTA-METRAGEM INTERNACIONAL WAShhh, de Mickey Lai (Malásia/Irlanda)
LEOPARDO DE PRATA Gimn chume, de Ataka51 (Alemanha/Rússia)
MELHOR DIREÇÃO Joel Alfonso Vargas, por Que te vaya bonito, Rico
MEDIEN PATENT VERWALTUNG AG AWARD The Form, de Melika Pazouki (Irã)
MENÇÃO ESPECIAL Freak, de Claire Barnett (EUA)
PARDI DI DOMANI | Concorso Corti d’autore
LEOPARDO DE OURO UPSHOT, de Maha Haj (Palestina/Itália/França)
MENÇÃO ESPECIAL Gwe-in esi jeongche, de Syeyoung Park (Coreia do Sul)
CURTA-METRAGEM CANDIDATO AO EUROPEAN FILM AWARDS La Fille qui explose, de Caroline Poggi e Jonathan Vinel (França)
*Clique aqui e confira a lista completa com os vencedores do Festival de Locarno 2024