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15º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

filhodeboilatinoamericanoJoão Pedro Dias em Filho de Boi, de Haroldo Borges.

A 15ª edição do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo acontecerá entre os dias 9 e 16 de dezembro, em formato on-line e gratuito para todo o território brasileiro. Historicamente, o festival é realizado no mês de julho; contudo, devido às atuais restrições sanitárias decorrentes da pandemia de Covid-19, toda a programação do evento, incluindo exibição de filmes e encontros entre profissionais e público, acontecerá em novo formato e período.

Ao longo de sua história, o festival soma a apresentação de mais de 1.200 filmes, representantes de 20 diferentes países da América Latina e do Caribe, tendo atingido cerca de 200.000 espectadores. Na edição de 2019, foram exibidos para o público de São Paulo 148 títulos, representando 17 países da região. Em 2020, integram a programação produções de países como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Honduras, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela; no total, serão exibidos 36 filmes.

A programação destaca um inédito Foco América Central, com cinco títulos produzidos na Costa Rica, Cuba, El Salvador e Honduras. Está presente a tradicional seção Contemporâneos (com 21 filmes recentes) e uma Homenagem BrLab 10 Anos com longas-metragens que estiveram em diferentes edições do laboratório de desenvolvimento de projetos.

O evento também promoverá debates e encontros de realizadores dos filmes com o público. Esses encontros serão realizados em formato virtual através das plataformas digitais associadas ao festival (Looke, Sesc Digital e Spcine Play) e pelas redes sociais do evento. Os filmes ficam disponíveis até atingirem o número de visualizações estipulados pelos produtores e distribuidores.

O 15º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo reafirma seu compromisso com o cinema produzido nos territórios da América Latina e do Caribe e em 2020 proporciona que essa ampla produção ultrapasse as fronteiras da cidade de São Paulo para chegar a todo território do Brasil.

Conheça os filmes selecionados para o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo 2020:

CONTEMPORÂNEOS

A Migração (La Migración), de Ezequiel Acuña (Peru)
Aio, Somos Memória, Temos Lembranças (Aio, Somos Memoria, Tenemos Recuerdos), de José Eduardo Alcazar (Paraguai)
Batalha, de Cristiano Burlan (Brasil)
Desenhos Contra as Armas (Dibujos contra las balas), de Alicia Calderón (México)
Domicílio Incerto, de Davi Mello e Deborah Perrota (Brasil/Itália)
Filho de Boi, de Haroldo Borges (Brasil)
Filmefilia – Um Fax para Godard, de Darwin, Eduardo Bonzatto, Sergio Gag e Stela Ramos (Brasil)
Harley Queen, de Carolina Adriazola e José Luis Sepúlveda (Chile)
Killa, de Alberto Muenala (Equador)
La Plata Yvyguy – Enterros e Guardados, de Marcelo Felipe Sampaio e Paulo Alvarenga (Brasil/Paraguai)
Llanganati, de Isabel Dávalos e Jorge Anhalzer (Equador)
Mapa de Sonhos Latino-Americanos (Mapa de Sueños Latinoamericanos), de Martín Weber (Argentina/México/Noruega)
Morte em Berruecos (Muerte en Berruecos), de Caupolicán Ovalles (Equador/Panamá/EUA/Venezuela)
Música para Ninar Dinossauros, de Mario Bortolotto (Brasil)
Os Errantes (Los Errantes), de Irene Franco (Argentina)
Os Segredos do Armário (Todos tenemos un muerto en el placard o un hijo en el closet), de Nicolás Teté (Argentina)
Ozu Piroclástico, de Well Darwin (Brasil)
Relatos de Reconciliação (Relatos de Reconciliación), de Ruben Monroy e Carlos Santa (Colômbia)
Rompecabezas, de Dellani Lima (Brasil)
Um Dia Qualquer, de Pedro von Krüger (Brasil)
Zona Árida, de Fernanda Pessoa (Brasil)

FOCO AMÉRICA CENTRAL

A Condessa (La Condesa), de Mario Ramos (Honduras/EUA)
Agosto, de Armando Capó (Cuba/Costa Rica/França)
Apego, de Patricia Velásquez (Costa Rica/Chile)
De Barlavento a Sotavento, de Pilar Colomé (El Salvador)
Rio Sujo (Rio Sucio), de Gustavo Fallas (Costa Rica/Colômbia)

HOMENAGEM BRLAB 10 ANOS

Abaixo a Gravidade, de Edgard Navarro (BA)
A Cidade dos Piratas, de Otto Guerra (RS)
A Dança da Gazela (El Baile de la Gacela), de Iván Porras Meléndez (Costa Rica/México)
Caminho de Campanha (Camino de Campaña), de Nicolás Grosso (Argentina)
Chico Ventana Também Queria Ter um Submarino (Chico Ventana También Quisiera Ser un Submarino), de Alex Piperno (Uruguai)
Clever, de Federico Borgia e Guillermo Madeiro (Uruguai)
Matar a um Morto (Matar a um Muerto), de Hugo Giménez (Paraguai/Argentina/França/Alemanha)
O Lobo Atrás da Porta, de Fernando Coimbra (SP)
Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas (SP)
Todos Somos Marinheiros (Todos Somos Marineros), de Miguel Ángel Moulet (Peru)

Foto: Divulgação.

Circuito Penedo de Cinema 2020: conheça os vencedores

por: Cinevitor

egumpenedovencedorCena de Egum, de Yuri Costa: prêmio do júri popular.

Foram anunciados neste domingo, 29/11, os vencedores da 10ª edição do Circuito Penedo de Cinema, que nasceu da junção de quatro consagrados eventos do cinema alagoano. Durante sete dias, o Circuito promoveu uma extensa e diversificada programação, totalmente gratuita, às margens do Rio São Francisco, na cidade histórica de Penedo, em Alagoas, palco de um dos mais importantes festivais de cinema do país entre as décadas de 1970 e 1980.

A programação contou com o 10º Festival de Cinema Universitário de Alagoas, o 10º Encontro de Cinema Alagoano, a 7ª Mostra Velho Chico de Cinema Ambiental, a 10ª Mostra de Cinema Infantil e o 11º Festival do Cinema Brasileiro, que fortalecem a cultura cinematográfica e movimentam a produção audiovisual independente alagoana e nacional.

Neste ano, por conta da pandemia de Covid-19, a programação se dividiu entre o presencial e o on-line. Um dos destaques desta edição foi a exibição, fora de competição, do longa Piedade, de Claudio Assis, que contou com a presença do diretor e de integrantes do elenco, como: Matheus Nachtergaele e Mariana Ruggiero. Três Verões, de Sandra Kogut, e Acqua Movie, de Lírio Ferreira, também foram exibidos.

O júri deste ano foi formado por: Bertrand de Souza Lira, Ceci Alves dos Santos e Heleno Bernardo Campelo Neto na mostra Festival do Cinema Brasileiro; Alexandre Soares Taquary, Carolinni de Assis e Thiago Marques de Figueiredo na mostra Festival de Cinema Universitário de Alagoas; e Cláudio Sampaio Buia, Camilla Porto e Devyd Santos na mostra Velho Chico de Cinema Ambiental.

Conheça os vencedores do 10º Circuito Penedo de Cinema:

FESTIVAL DO CINEMA BRASILEIRO

Melhor Filme | Júri Popular: Egum, de Yuri Costa (RJ)
Melhor Filme | Júri Oficial: A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)

FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO DE ALAGOAS

Melhor Filme | Júri Popular: Segue o Baile, de Iury Santos e Gabriel Ribeiro (RJ)
Melhor Filme | Júri Oficial: Reduto, de Michel Santos (BA)

MOSTRA VELHO CHICO DE CINEMA AMBIENTAL

Melhor Filme | Júri Popular: Castanhal, de Marques Casara e Rodrigo Simões Chagas (SP)
Melhor Filme | Júri Oficial: 2019: O ano que a impunidade virou regra, de Tiago Galan Mazurkevic (RJ)

Foto: Divulgação.

Conheça os vencedores do 27º Festival de Cinema de Vitória

por: Cinevitor

paraondevoamfeiticeirasvitoriaPara Onde Voam as Feiticeiras: melhor filme e direção.

Foram anunciados neste domingo, 29/11, os vencedores da 27ª edição do Festival de Cinema de Vitória. Com o tema Sonhar Colorido Faz Bem, o maior evento de cinema e audiovisual do Espírito Santo aconteceu em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19.

Com apresentação do ator Armando Babaioff e da presidente do Instituto das Pretas, Priscila Gama, a cerimônia começou com uma homenagem ao cantor e compositor Gilberto Gil pela sua contribuição ao cinema e cultura brasileira. O artista emprestou o seu talento para a trilha de diversas produções audiovisuais assinadas; além de ter sido tema de três documentários em fases distintas da sua carreira. Como parte da homenagem, foi produzido o Caderno do Homenageado, uma publicação exclusiva com texto assinado pelo jornalista e escritor Jace Theodoro e edição de Lucia Caus. O músico recebeu também uma escultura inédita criada pelo artista José Carlos Vilar, uma joia exclusiva da Carla Buaiz Jóias e o tradicional Troféu Vitória.

E mais: o festival exibiu pela primeira vez um trecho do aguardado documentário Disposições Amoráveis, totalmente inédito. O público teve a oportunidade de assistir às primeiras imagens divulgadas do longa-metragem dirigido pela pesquisadora Ana de Oliveira. Rodado em 2019, o filme percorre o pensamento de Gilberto Gil através de encontros, lugares e canções, trazendo para o centro da discussão a linha temática amor e futuro.

Na sequência, foram revelados os vencedores da 27ª edição pelo Júri Técnico e também pelo Júri Popular. Entre os longas, destaque para o filme Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Beto Amaral e Carla Caffé, premiado em duas categorias. Já na Mostra Competitiva Nacional de Curtas, Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira, foi escolhido o melhor filme pelo Júri Oficial.

Conheça os vencedores do 27º Festival de Cinema de Vitória:

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS

Melhor Filme: Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Beto Amaral e Carla Caffé (SP)
Melhor Filme | Júri Popular: Pureza, de Renato Barbieri (DF)
Melhor Direção: Para Onde Voam as Feiticeiras, por Eliane Caffé, Beto Amaral e Carla Caffé
Melhor Interpretação (empate): Dira Paes por Pureza, e Simone Spoladore por O Livro dos Prazeres
Melhor Roteiro: O Livro dos Prazeres, escrito por Josefina Trotta e Marcela Lordy
Prêmio de Contribuição Artística: Léa Garcia, por Um Dia Com Jerusa, de Viviane Ferreira
Menção Honrosa: Yãmĩyhex: As Mulheres-Espírito, de Sueli Maxakali e Isael Maxakali (MG)
Menção Honrosa: Mauro Pinheiro Jr., pela fotografia de O Livro dos Prazeres

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS

Melhor Filme: Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP)
Melhor Filme | Júri Popular: Inabitáveis, de Anderson Bardot (ES)
Melhor Direção: Ilhas de Calor, por Ulisses Arthur (AL)
Melhor Interpretação: Paulo Guidelly, por Egum
Melhor Roteiro: Inabitável, escrito por Matheus Farias e Enock Carvalho
Prêmio de Contribuição Artística: Rodrigo Ribeiro, Carlos Eduardo Seccon e Julia Faraco pela montagem de A Morte Branca do Feiticeiro Negro
Prêmio Especial do Júri: Para Todas as Moças, de Castiel Vitorino Brasileiro (ES)
Menção Honrosa: Luciano Coelho, Mauro Marques, Castiel Vitorino Brasileiro e Markus Konká, por suas interpretações em Inabitáveis, de Anderson Bardot
Menção Honrosa: Ellen Silva e Tamirys Rodrigues, por suas interpretações em O Conforto das Ruínas, de Gabriela Lourenzato
Menção Honrosa: Lucas H. Rossi dos Santos, pela montagem de Ser Feliz no Vão
Menção Honrosa: Ziel Karapotó, pela performance e realização de O Verbo Se Fez Carne

MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES

Melhor Filme | Júri Técnico: Bonde, de Asaph Luccas (SP)
Melhor Filme | Júri Popular: Agachem, segurem, formem, arrasem, de Caio Baú (SP)
Menção Honrosa: Convictas, de Kamila Barbosa Ferreira (ES)

MOSTRA DO OUTRO LADO – CINEMA FANTÁSTICO E DE HORROR

Melhor Filme | Júri Técnico: As Viajantes, de Davi Mello (SP)
Melhor Filme | Júri Popular: Eu Estou Vivo, de Maíra Campos e Michel Ramos (MG)
Menção Honrosa: Eu Estou Vivo, de Maíra Campos e Michel Ramos

MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL

Melhor Filme | Júri Técnico: Rocha Matriz, de Miro Soares e Gabriel Menotti (ES)
Melhor Filme | Júri Popular: Raízes, de Coletivo FemArte (RJ)
Menção Honrosa: Raízes, de Coletivo FemArte

MOSTRA NACIONAL DE VIDEOCLIPES

Melhor Filme | Júri Técnico: O Clã, de Raymundo Calumby (Artista: Isis Broken)
Melhor Filme | Júri Popular: Diferenciado, de Amon e Jeffão (Artista: PTK)
Menção Honrosa: Gigantesca, de Letícia Pires (Artista: Mariana Volker)

MOSTRA MULHERES NO CINEMA

Melhor Filme | Júri Técnico: Minha História é Outra, de Mariana Campos (RJ)
Melhor Filme | Júri Popular: Esmalte Vermelho Sangue, de Gabriela Altaf (RJ)
Menção Honrosa: Esmalte Vermelho Sangue, de Gabriela Altaf

MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE

Melhor Filme | Júri Técnico: Terceiro Andar, de Deuilton B. Júnior (PE)
Melhor Filme | Júri Popular: Terceiro Andar, de Deuilton B. Júnior
Menção Honrosa: Lembrar Daquilo que Esqueci, de Castiel Vitorino Brasileiro (ES)

MOSTRA OUTROS OLHARES

Melhor Filme | Júri Técnico: Rebento, de Vinicius Eliziario (BA)
Melhor Filme | Júri Popular: O que pode um corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
Menção Honrosa: Joãosinho da Goméa – O Rei do Candomblé, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra (RJ)

MOSTRA CORSÁRIA

Melhor Filme | Júri Técnico (empate): Pátria, de Lívia Costa e Sunny Maia (CE) e Cultural, de Armando Lima (SP)
Melhor Filme | Júri Popular: O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli (RJ)
Menção Honrosa: O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli

MOSTRA FOCO CAPIXABA

Melhor Filme | Júri Técnico: Amargo Rio Doce, de Ricardo Sá
Melhor Filme | Júri Popular: O Trauma é Brasileiro, de Castiel Vitorino Brasileiro e Roger Ghil

PRÊMIO ABD CAPIXABA

Melhor Filme: Inabitáveis, de Anderson Bardot
Menção Honrosa: Castiel Vitorino Brasileiro e Roger Ghil

Foto: Divulgação.

Festival Curta Cinema 2020: conheça os vencedores

por: Cinevitor

menarcacurtacinemaAmanda Yamamoto no curta Menarca, de Lillah Halla.

Foram anunciados neste sábado, 28/11, os vencedores da 30ª edição do Festival Curta Cinema, que, por conta da pandemia de Covid-19, foi realizado em formato on-line.

O evento é exclusivamente dedicado à exibição e à promoção de obras audiovisuais de curta-metragem. O festival exibe trabalhos finalizados em suportes digitais, com duração máxima de 30 minutos, e tem caráter competitivo e informativo. A programação deste ano foi constituída por: Competição Internacional e Nacional, Panorama Latino-Americano e Programas Especiais.

Neste ano, o Júri da Competição Nacional foi formado por Marina Pessanha, Alejo Franzetti e Nina Rodriguez; já a Competição Internacional contou com Lorenna Montenegro, Lucas Murari e Sinai Sganzerla no júri.

Conheça os vencedores do Festival Curta Cinema 2020:

JÚRI OFICIAL | COMPETIÇÃO NACIONAL

Grande Prêmio: Prata, de Lucas Melo (RJ)
Prêmio Especial do Júri: Minha História é Outra, de Mariana Campos (RJ)
Melhor Direção: Menarca, por Lillah Halla (SP)
Menção Honrosa: O Jardim Fantástico, de Fábio Baldo e Tico Dias (SP)

JÚRI OFICIAL | COMPETIÇÃO INTERNACIONAL

Grande Prêmio: 84, de Daniel Santiago Cortés (Colômbia)
Prêmio Especial do Júri: How to Dissapear, de Robin Klengel, Leonhard Müllner e Michael Strumpf (Áustria)
Melhor Direção (empate): The Present, por Farah Nabulsi (Palestina) e Ayn Levana, por Tomer Shushan (Israel)
Menção Honrosa: Wan Ju Wu, de Isabela Bianchi (Espanha)

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
O que Pode um Corpo?, de Marcio Picoli e Victor di Marco (RS)

PRÊMIO DO PÚBLICO | COMPETIÇÃO NACIONAL
Sabrina, de Jéssica Barreto (SP)

PRÊMIO DO PÚBLICO | COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
Ayn Levana (White Eye), de Tomer Shushan (Israel)

Foto: Divulgação/Ana Zero Produções.

14º For Rainbow: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

desyrreforrainbowCena do curta pernambucano Desyrrê.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 27/11, os filmes selecionados para a 14ª edição do For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero, que, geralmente acontece em Fortaleza. Porém, por conta da pandemia de Covid-19, este ano será realizado em formato on-line e gratuito entre os dias 12 e 18 de dezembro.

Para esta edição, doze longas-metragens disputam o Troféu Elke Maravilha em várias categorias; desta seleção, o dobro da edição anterior, cinco são brasileiros. O aumento, entende a produção do evento, se deve à urgência em dar visibilidade à produção brasileira, que vive um momento muito rico e premiado internacionalmente, embora, ao mesmo tempo, submetida a situação de abandono, haja visto o desmonte da Ancine, Agência Nacional do Cinema.

Entre os curtas-metragens, foram selecionadas 32 produções, sendo 23 brasileiras. Para este ano, o festival recebeu 1.479 inscrições de obras audiovisuais de 98 países. Além dos prêmios principais, o evento também entrega o Prêmio João Nery, que reconhece produções que abordam a militância LGBTQIA+ e o reflexo positivo dessa atuação na vida das pessoas; e o Júri da Crítica de melhor longa e melhor curta.

Há também o Troféu Artur Guedes, que reconhece pessoas que lutam pelos direitos humanos, dentre estes, o respeito à diversidade sexual e de gênero. Criado pelo artista plástico José Tarcísio, o troféu é uma homenagem ao ator, dramaturgo e poeta cearense Artur Guedes.

De maneira inédita, esta edição do For Rainbow acontecerá em formato virtual. O público poderá conferir, gratuitamente, os filmes e as demais atrações por meio do canal oficial do festival no YouTube.

Neste ano, o júri de longas-metragens será formado por: Bertrand Lira, Diego Benevides, Karla Bessa e Roberta Marques; para os curtas, o time contará com: Kiko Alves, Arthur Leite, Andréia Pires e Amanda Pontes. A curadoria desta 14ª edição foi realizada por Émerson Maranhão, jornalista e cineasta; Andrei Bessa, diretor, ator, pesquisador e professor de teatro; e Eunice Gutman, cineasta, roteirista e editora.

Conheça os filmes selecionados para o For Rainbow 2020:

LONGA-METRAGEM

7 Minutes, de Ricky Mastro (França)
A White Winter (L’altra luna), de Carlo Chiaramonte (Itália)
Advento de Maria, de Vinicius Machado (Brasil)
As Cores do Divino, de Victor Costa Lopes (Brasil)
El Laberinto de las Lunas, de Lucrecia Mastrangelo (Argentina)
II, de Vlada Senkova (Bielorrússia)
Limiar, de Coraci Ruiz (Brasil)
Mães do Derick, de Dê Kelm (Brasil)
Prazer em Conhecer, de Susanna Lira (Brasil)
Red Yellow Pink, de Jolanta Warpechowski (Áustria)
Tahara, de Olivia Peace (EUA)
Trans Resistance, de Claudia Reig (Espanha)

CURTAS-METRAGENS

A Vapor, de Sávio Fernandes (Brasil, CE)
Algo_1, de Diego Martins (Brasil, SP)
Balizando 2 de Julho, de Marcio Lima e Fabíola Aquino (Brasil, BA)
Batom Vermelho, de R.B. Lima (Brasil, PB)
Bhoreal, de Bernardo de Assis (Brasil, RJ)
Clovito 2069, de João Manteufel (Brasil, MT)
De Vez em quando eu Ardo, de Carlos Segundo (Brasil, RN)
Desyrrê, de Coletivo Documentando (Brasil, PE)
Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (Brasil, PR)
Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky (Brasil, SP/RJ)
God’s Daughter Dances, de Sungbin Byun (Coreia do Sul)
Hoje Eu Não Saio do Vestiário, de Nicole Lopes (Brasil, PR)
Homens Invisíveis, de Luis Carlos de Alencar (Brasil, RJ)
Iauaraete, de Xan Marçall (Brasil)
Inabitáveis, de Anderson Bardot (Brasil, ES)
Islas, de Mauricio Sandoval Ron (Argentina)
Itinerâncias de Gênero, de Alexandre Vale (Brasil, CE)
Letícia, Monte Bonito, 04, de Julia Regis (RS)
Mall, de Jerry Hoffmann (Alemanha)
Nicki, de Saman Haghighivand (Irã)
O Mistério da Carne, de Rafaela Camelo (Brasil, SP)
O que Pode um Corpo?, de Victor de Marco e Marcio Picoli (Brasil, RS)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (Brasil, PE)
Para Verônica, de Fran Lipinski (Brasil, SP)
Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Vita Pereira e Stheffany Fernanda (Brasil, SP)
Prom Date, de James Buck (Reino Unido)
Quebramar, de Cris Lyra (Brasil, SP)
Sina Alexa, Xander at Ang Universe, de Vahn Leinard C. Pascual (Filipinas)
So long, Paris!, de Charles Dudoignon-Valade (França)
The Golden Gate, de Pietro Pinto (EUA)
Un Trono para Miss Gana, de David Munoz (Espanha)
Vó, a Senhora é Lésbica?, de Larissa Lima e Bruna Fonseca (Brasil, RJ)

Foto: Oficina Documentando.

Pacarrete

por: Cinevitor

pacarreteposter2020Direção: Allan Deberton

Elenco: Marcélia Cartaxo, João Miguel, Zezita Matos, Soia Lira, Samya De Lavor, Edneia Tutti, Débora Ingrid, Rodger Rogério.

Ano: 2019

Sinopse: Pacarrete é uma bailarina incomum que vive em Russas, no interior do Ceará. Na véspera da festa de 200 anos da cidade, ela decide fazer uma apresentação de dança, como presente, para o povo. Mas parece que ninguém se importa.

Crítica do CINEVITOR: Em seu primeiro longa-metragem como diretor, o cearense Allan Deberton, que já tinha realizado outros três curtas, se baseou numa história verídica sobre uma bailarina nascida em Russas, no Ceará, sua cidade natal. Pacarrete, que alimentava o sonho de brilhar com suas sapatilhas, foi morar em Fortaleza para aperfeiçoar sua arte. Lá, subiu aos palcos como bailarina clássica e se tornou professora de ballet. Quando retorna para sua cidade, com a intenção de continuar seu trabalho, enfrenta preconceito e desrespeito dos moradores, que, muitas vezes, a chamaram de louca. Inspirado no legado dessa mulher, Deberton revisitou suas lembranças no interior para registrar com afeto a história dessa ilustre cidadã e artista rejeitada, que faleceu aos 90 anos com desejo de seguir em frente com sua arte. Pacarrete é uma bela homenagem à artista, mas vai muito além disso. É um filme sobre amor, que também aborda questões como a loucura, sonhos e velhice. Envolto em emoção e sensibilidade, o roteiro, escrito por Deberton, André Araújo, Samuel Brasileiro e Natália Maia, ainda trata de assuntos como a relação dos administradores locais da cidade com a arte, a maneira como se relacionam com tal e como a tratam em prol de seus interesses. Dona de uma voz estridente e personalidade forte, Pacarrete é brilhantemente interpretada pela atriz paraibana Marcélia Cartaxo, vencedora do Urso de Prata, no Festival de Berlim, por seu trabalho em A Hora da Estrela, de Suzana Amaral, em 1985. A atriz surge esplendorosa na telona, logo na primeira cena, em um número musical cativante que já prepara o espectador para os próximos acontecimentos. Aqui, já é possível perceber que seremos surpreendidos ao longo dos 97 minutos de projeção. No Festival de Cinema de Gramado, no qual o filme saiu vitorioso com oito kikitos, a cena de abertura foi aplaudida pelo público. Na sequência, vamos conhecendo aos poucos a história dessa artista, apaixonada pela arte, e que sonha em se apresentar no aniversário da cidade. Rejeitada pela prefeitura, Pacarrete não desiste fácil e segue no árduo trabalho de conseguir um espaço na grande festa. O trabalho de Marcélia é primoroso ao construir diversas camadas para sua personagem, que dialogam entre si de maneira natural: há momentos de histeria e exagero, em que a protagonista exala raiva, que logo se confrontam com uma certa tristeza e fraqueza. É fato que essa mulher esconde suas angústias e decepções nesse temperamento explosivo como forma de defesa para enfrentar a rejeição e se mostrar forte diante daqueles que a caçoam. Porém, Deberton cativa o público com uma sensibilidade extrema ao conduzir a trama de maneira que o espectador se identifique com aquela história e com aqueles personagens. Marcélia também faz isso muito bem. Seu olhar melancólico e seu jeito ranzinza emocionam ainda mais quando se conectam à sua ternura e ao seu amor pela arte. Pacarrete provoca diversos sentimentos e transita com leveza entre o drama e a comédia, mas sempre acaba na emoção. Tudo aqui é baseado na emoção e torna-se fascinante: o jeito como Pacarrete anda, fala, observa, chora, ri e se relaciona com os outros. Além da performance esplendorosa de Cartaxo, os coadjuvantes também se destacam em cena: João Miguel cativa pela doçura de seu personagem, que brinca com a ingenuidade, e consegue desmontar a explosão da protagonista; e as atrizes Soia Lira e Zezita Matos, junto com Marcélia, formam um trio divertidíssimo, que cativa pelo entrosamento perfeito entre elas. O trabalho impecável da direção de arte e do figurino também dialogam muito bem com a narrativa, assim como a trilha sonora que evidencia os acontecimentos da trama com precisão. Tudo é muito bem sincronizado por Deberton, que constrói o arco dramático de sua protagonista com empatia e emoção. Fala-se de uma mulher com um legado cultural vastíssimo, considerada um exemplo de resistência; uma bailarina apaixonada por seu ofício. Com diversos momentos comoventes e inesquecíveis, Pacarrete já nasce como um clássico do cinema brasileiro e não faltam indícios para perceber isso. Há cenas, por exemplo, que serão lembradas para sempre, como a de abertura e a final (a mais linda do longa). Pacarrete nos presenteia com a potência de Marcélia Cartaxo em cena, em uma de suas atuações mais brilhantes, e emociona ao contar uma história digna de compaixão em um belíssimo filme envolto em sensibilidade e afeto. Em um certo momento, a personagem diz: “Uma artista nunca deve deixar os palcos”. Depois desse filme, Pacarrete nunca mais sairá de cena. Impossível não se emocionar! (Vitor Búrigo)

*Filme visto no 47º Festival de Cinema de Gramado.

Nota do CINEVITOR:

nota-4,5-estrelas

CINEVITOR #378: Entrevista com Marcélia Cartaxo | Edição Especial + Pacarrete

por: Cinevitor

pacarreteestreiamarceliaProtagonista em cena: atuação premiada.

Estrelado por Marcélia Cartaxo e filmado na cidade de Russas, interior do Ceará, o aguardado Pacarrete, dirigido por Allan Deberton, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 26/11, depois de ter sido adiado por conta da pandemia de Covid-19.

Um dos longas mais elogiados e festejados pela crítica e pelo público, Pacarrete foi o grande vencedor da 47ª edição do Festival de Cinema de Gramado e foi consagrado com oito kikitos, entre eles, melhor filme e melhor atriz. Exibido em 39 festivais, desde então, já coleciona vinte e sete prêmios ao redor do mundo.

Primeiro longa-metragem de Allan Deberton, aborda questões como a loucura, os desafios de ser artista e o drama da velhice de uma bailarina clássica, que gosta de ser chamada de Pacarrete, que significa margarida em francês. O filme é livremente inspirado na conterrânea do diretor e demorou 12 anos para ser realizado.

Nascida e criada em Russas, Pacarrete alimentou desde criança o sonho de ser artista e viver a vida na ponta da sapatilha, mesmo sendo de uma cidade conservadora, onde mulher nasceu para casar e ter filhos. Mas é em Fortaleza que ela consegue estar no centro dos holofotes como bailarina clássica e se torna professora de ballet. Com a aposentadoria, ela retorna para sua cidade natal onde pretende continuar seu trabalho artístico, mas só encontra desrespeito à sua arte: em vez de plateias de admiradores e aplausos, ela se defronta com o despeito daqueles que cruzam seu caminho; e a bailarina e professora de outrora se transforma na “louca da cidade”.

Para viver essa mulher que fez da aspiração de ser uma bailarina o objetivo de sua vida, Deberton convidou a premiada atriz paraibana Marcélia Cartaxo, vencedora do Urso de Prata no Festival de Berlim, em 1985, por A Hora da Estrela; sua amiga e colaboradora, ela também atuou e fez preparação de elenco do primeiro curta-metragem de Allan, Doce de Coco. Para viver a personagem, Marcélia teve aulas de voz e canto, aprendeu francês e fez aulas de ballet com a supervisão do coreógrafo Fauller e da bailarina cearense Wilemara Barros.

O elenco principal ainda conta com as elogiadas atrizes paraibanas Zezita Matos e Soia Lira; o ator baiano João Miguel; e os cearenses Rodger Rogério, Débora Ingrid, Samya De Lavor e Edneia Tutti Quinto; além da participação de atores e atrizes da própria cidade. A preparação do elenco é de Christian Duurvoort, que trabalhou em Ensaio Sobre a Cegueira e O Banheiro do Papa.

Com roteiro escrito por Allan Deberton, André Araújo, Samuel Brasileiro e Natália Maia, o filme conta com fotografia de Beto Martins e trilha sonora de Fred Silveira; César Teixeira e Clara Bastos assinam como produtores e Deberton, ao lado de Ariadne Mazzetti, assinam a produção executiva. A distribuição é da Vitrine Filmes.

Para falar mais sobre o longa, conversamos com a protagonista Marcélia Cartaxo sobre a preparação de sua personagem, bastidores, equipe e também relembramos alguns sucessos de sua consagrada carreira, como Madame Satã, A História da Eternidade, entre outros.

Aperte o play e confira:

*Entrevista inédita gravada durante o Festival de Gramado, em agosto de 2019.

Foto: Luiz Alves.

Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou

por: Cinevitor

babencodocposter2Direção: Bárbara Paz

Elenco: Hector Babenco, Regina Braga, Willem Dafoe, Paulo José, Xuxa Lopes, Selton Mello, Fernanda Montenegro, Bárbara Paz, Carmo Sodré, Fernanda Torres, Dráuzio Varella, Michael Wade.

Ano: 2019

Sinopse: “Eu já vivi minha morte, agora só falta fazer um filme sobre ela”, disse o cineasta Hector Babenco a Bárbara Paz, ao perceber que não lhe restava muito tempo de vida. Ela aceitou a missão e realizou o último desejo do companheiro: ser protagonista de sua própria morte. Nesta imersão amorosa na vida do cineasta, ele se desnuda, consciente, em situações íntimas e dolorosas. Revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e fragilidade física que marcou sua vida. Do primeiro câncer, aos 38 até a morte, aos 70 anos, Babenco fez do cinema remédio e alimento para continuar vivendo. Um filme sobre filmar para não morrer jamais.

*Filme visto na 43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

*Clique aqui e assista ao programa especial sobre o filme com entrevista com Bárbara Paz.

*Clique aqui e assista aos melhores momentos da apresentação do filme na Mostra de São Paulo e uma entrevista com a diretora.

Nota do CINEVITOR:

nota-4,5-estrelas

Mulher Oceano

por: Cinevitor

mulheroceanoposterDireção: Djin Sganzerla

Elenco: Djin Sganzerla, Kentaro Suyama, Stênio Garcia, Lucélia Santos, Gustavo Falcão, Jandir Ferrari, Rafael Zulu, Steve Berg, Flávio Veras, Clara Santhana, Rafael França, Sandra Calaça, Clara Melo, Mari Saade, Leandro Carvalho, Lucas Oliveira, Sandro Rabello, Stênio Garcia, Sergio Fonta, Mateus Gomes, Dja Martins, Adherbal Treidler, Marcos Arzua, Nakamura Sayuri, Uemura Yoshino, Nakazeko Mie, Matsui Sumiko, Nakayama Shigeyo.

Ano: 2020

Sinopse: Ao se mudar para Tóquio, uma escritora brasileira se dedica a escrever seu novo romance, instigada por suas experiências no Japão e por uma das últimas cenas que presenciou no Rio de Janeiro: uma nadadora de travessia oceânica rasgando o horizonte com vigorosas braçadas em mar aberto. Essas duas mulheres aparentemente não compartilham nenhuma conexão, até que suas vidas começam a interferir uma na outra, estranhamente ligadas pelo mar. Hannah, a escritora, mergulha em uma jornada de auto descoberta no Japão, enquanto Ana, a nadadora no Rio, estranhamente tem seu corpo transformado em uma espécie de Oceano interior.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Conheça os filmes selecionados para o 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

por: Cinevitor

longedoparaisobrasilia2020Emanuelle Araújo em Longe do Paraíso, de Orlando Senna.

Foram anunciados nesta terça-feira, 24/11, os selecionados para a 53ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o mais antigo encontro dedicado ao cinema nacional do país, prestigiado por realizadores e críticos por oferecer espaço à apreciação, à reflexão e à participação do público e de profissionais do cinema.

Após duas semanas de avaliações, as três comissões de seleção escolheram os 30 filmes dos 698 que foram inscritos para o festival, que acontecerá entre os dias 15 e 20 de dezembro pelo Canal Brasil e também pelo streaming Play Brasil. As produções disputam o cobiçado Troféu Candango.

A seleção deste ano foi divulgada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e o resultado foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Vale lembrar que é considerado provisório, pois cabe recurso em até cinco dias, a partir da data de publicação.

Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Cultura, a edição deste ano tem rosto e personalidade traçados. É fortemente documental, com produções das cinco regiões brasileiras, e marca presença equilibrada feminina e de criadores negros. O desenho dessa face nasceu do trabalho intenso dos 13 jurados da comissão de seleção, sob a orientação do curador e diretor artístico do festival, o cineasta Silvio Tendler: “Foram quase 700 filmes que se apresentaram às comissões de seleção do Festival de Brasília. Isso demonstra uma produtividade intensa num momento de crise. O Brasil, por meio do cinema, quer mostrar sua verdadeira cara, e o Festival de Brasília será sua vitrine”, disse o cineasta.

Dos seis filmes selecionados para a Mostra Oficial de Longas, cinco são documentários, dando vazão a homenagens viscerais ao cinema nacional e ao diálogo com figuras emblemáticas da cultura nacional.

Para a Mostra Oficial de Curta, foram escolhidas 12 produções de 463 inscritos. São filmes que formam o expressivo e guerreiro mosaico do atual audiovisual no Brasil: “Foi um trabalho árduo em função do volume de filmes inscritos e do curto período de tempo”, conta o realizador e presidente da Comissão de Seleção de Curtas do FBCB, Clementino Junior. Diferentemente da Mostra Oficial de Longas, na seleção dos filmes de curtas, o gênero ficção se sobressaiu entre os filmes escolhidos pelos jurados. Foram seis produções, seguidas de quatro documentários, uma animação e um projeto experimental. A comissão  contou também com: Cíntia Domit Bittar, cineasta; Edileuza Penha de Souza, professora, documentarista e pesquisadora; André Carvalheira, diretor de fotografia; e Nara Normande, cineasta.

A Mostra Brasília, que ocorre desde 1996, teve 12 filmes selecionados. Ao todo, a Comissão de Seleção avaliou 79 curtas-metragens e 23 longas. “Trabalhamos sempre em equipe. Nenhuma decisão foi tomada sem amplo debate ou de forma individual. Não foi uma decisão fácil, vimos muitos filmes excelentes. Para além do lazer, estou convicta de que as obras selecionadas vão representar muito bem o DF”, explica a professora, atriz e cineasta Glória Teixeira, presidente dessa comissão. Completam o time: Maria Gal, atriz, apresentadora, criadora de conteúdo, produtora e palestrante; e Carina Bini, realizadora audiovisual, especializada em direção e narrativas.

Conheça os filmes selecionados para o 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro:

MOSTRA OFICIAL | LONGA-METRAGEM

A Luz de Mario Carneiro, de Betse de Paula (RJ)
Entre Nós Talvez Estejam Multidões, de Aiano Bemfica e Pedro Maia de Brito (MG/PE)
Espero que Esta te Encontre e que Esteja Bem, de Natara Ney (PE/RJ/MS)
Ivan, O TerrirVel, de Mario Abbade (RJ)
Longe do Paraíso, de Orlando Senna (BA)
Por Onde anda Makunaíma?, de Rodrigo Séllos (RO)

MOSTRA OFICIAL | CURTA-METRAGEM

À Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente, de Bruna Barros e Bruna Castro (BA)
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)
A Tradicional Família Brasileira KATU, de Rodrigo Sena (RN)
Distopia, de Lilih Curi (BA)
Guardião dos Caminhos, de Milena Manfredini (RJ)
Inabitável, de Matheus Faria e Enock Carvalho (PE)
Mãtãnãg, A Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG)
Ouro Para o Bem do Brasil, de Gregory Baltz (RJ)
Pausa para o Café, de Tamiris Tertuliano (PR)
Quanto Pesa, de Breno Nina (MA)
República, de Grace Passô (SP)
Vitória, de Ricardo Alves Jr. (MG)

MOSTRA BRASÍLIA | LONGA-METRAGEM

Cadê Edson?, de Dácia Ibiapina
Candango: Memórias do Festival, de Lino Meirelles
O Mergulho na Piscina Vazia, de Edson Fogaça
Utopia e Distopia, de Jorge Bodanzky

MOSTRA BRASÍLIA | CURTA-METRAGEM

Algoritmo, de Thiago Foresti
Brasília 60 + 60: Do Sonho ao Futuro, de Raquel Piantino
Curumins, de Pablo Ravi
Delfini Brasília, Olhar Operário, de Maria do Socorro Madeira
Do Outro Lado, de David Murad
Eric, de Letícia Castanheira
Questão de Bom Senso, de Péterson Paim
Rosas do Asfalto, de Daiane Cortes

Foto: Reprodução YouTube.

Canvas

por: Cinevitor

canvasposter1Direção: Frank E. Abney III

Ano: 2020

Sinopse: Após uma grande perda, um avô abandona o entusiasmo pela pintura até encontrar a inspiração para voltar a criar.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Era uma Vez um Sonho

por: Cinevitor

Hillbilly Elegy

Direção: Ron Howard

Elenco: Amy Adams, Glenn Close, Gabriel Basso, Haley Bennett, Freida Pinto, Bo Hopkins, Owen Asztalos, Jesse C. Boyd, Stephen Kunken, Keong Sim, Morgan Gao, Ethan Suess, Jono Mitchell, Bill Kelly, David Dwyer, Sarah Hudson, Ted Huckabee, Nathan Hesse, Max Barrow, Sunny Mabrey, Brett Lorenzini, Tierney Smith, Helen Abell, Kinsley Isla Dillon, Ryan Homchick, Joshua Stenvick, Bill Winkler, Chase Anderson, Amy Parrish, Ed Amatrudo, David de Vries, Holly A. Morris, Brandon Hirsch, David Alexander, Alexander Baxter, Steven Reddington, Angelo Reyes, John Rymer, Abigail Rose Cornell, Lowrey Brown, Hunter James Evers, Riley McNerney, Zele Avradopoulos, David Jensen, Skylar Denney, John Whitley, Zac Pullam, Shane Donovan Lewis, Mike Senior, William Mark McCullough, Dylan Gage, Hannah Pniewski, David Silverman, Jason Davis, Joshua Brady, Cory Chapman, Tatom Pender, Cathy Hope, David Atkinson, Adam Murray, Dianna Craig, Emery Mae Edgeman, Rohan Myers, Matthew Brady, Lucy Capri, Deja Dee, Daniel R. Hill, Jordan Trovillion, Yossie Mulyadi, Alisa Harris, Tiger Dawn, Darla Robinson, Belinda Keller, Jessie Faye Shirley, Cheryl Howard, Tim Abou-Nasr, Tony Ward, Mara Hall, Tess Malis Kincaid, Chris Charm, Mary Kraft, Judy McQueen Bauer, Ny’Jal Blair, Adrian Bond, David Boston, Bria Brimmer, Christopher Cocke, Gianna Desch, Carrie Anne Hunt, Bret Aaron Knower, Ethan Levy, Guy Wellman.

Ano: 2020

Sinopse: De volta à sua cidade natal devido a uma emergência, um estudante de Direito reflete sobre a história da família e o próprio futuro. Baseado no livro homônimo de J.D. Vance.

Nota do CINEVITOR: