Paloma Pitt em Filhas da Noite, de Henrique Arruda e Sylara Silvério
A ABC, Associação Brasileira de Cinematografia, fundada em 2 de janeiro de 2000, reúne profissionais do audiovisual brasileiro, especialmente diretores e diretoras de fotografia, com o objetivo de incentivar a troca de ideias e informações para democratizar e multiplicar o aperfeiçoamento técnico e artístico da categoria.
Hoje são mais de 450 associados e uma série de atividades realizadas, como um fórum exclusivo para associados, Sessão ABC, Prêmio ABC, Semana ABC, entre outras. A ABC ainda atua na área do direito autoral, seguindo a tendência de reconhecimento dos direitos legais de coautoria nas obras audiovisuais nos moldes que já vêm ocorrendo em alguns países europeus. Aperfeiçoando-se no dia a dia da convivência entre os colegas, a Associação, hoje a maior do gênero no país, planeja um crescimento orgânico, com ênfase na qualidade dos seus quadros, para proporcionar uma melhor qualificação técnica, artística e ética para os profissionais da produção audiovisual brasileira.
O Prêmio ABC de Cinematografia, que encerra a programação da Semana ABC, teve sua primeira edição em 2001. Os vencedores deste ano serão anunciados no sábado, 17/05, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, em cerimônia apresentada pela atriz Leandra Leal.
Os finalistas desta edição foram selecionados por comissões formadas por profissionais das categorias concorrentes. A próxima etapa, que acontecerá entre os dias 01 e 10 de maio, contará com a votação das sócias e dos sócios da ABC, das categorias efetiva, ativa, aspirante, emérita e professora, que selecionarão os trabalhos vencedores de cada categoria. A única exceção é a categoria para filme estudantil, na qual os trabalhos finalistas e o vencedor são selecionados pela diretoria da ABC.
Conheça os finalistas ao Prêmio ABC 2025:
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO Ainda Estou Aqui, por Adrian Teijido Baby, por Joana Luz e Pedro Sotero Continente, por Luciana Baseggio Levante, por Wilssa Esser O Barulho da Noite, por Fabricio Tadeu Oeste Outra Vez, por André Carvalheira Retrato de um Certo Oriente, por Pierre de Kerchove
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO 171, por João Atala A Queda do Céu, por Eryk Rocha e Bernard Machado Corpo Presente, por Vagner Jabour Filhas da Noite, por Sylara Silvério Salão de Baile, por Suelen Menezes e Paula Monte
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO A Mulher que Chora, por Isabelle Bittencourt Baby, por Thales Junqueira Malu, por Elsa Romero Motel Destino, por Marcos Pedroso Oeste Outra Vez, por Carol Tanajura
MELHOR MONTAGEM | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO Baby, por Fabian Remy Estômago 2: O Poderoso Chef, por Luca Alverdi, Marcos Jorge e Sérgio Pedro Grande Sertão, por Fábio Jordão Oeste Outra Vez, por Leopoldo Nakata e Erico Rassi Retrato de um Certo Oriente, por Karen Harley
MELHOR MONTAGEM | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO A Queda do Céu, por Renato Valone Dorival Caymmi: Um Homem de Afetos, por Jordana Berg Morcego Negro, por Léa Van Steen Ouvidor, por Oswaldo Santana Verissimo, por Eduardo Aquino
MELHOR SOM | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO Betânia, por Raoni Gruber Kasa Branca, por Fernando Aranha e Bernardo Adeodato Meu Casulo de Drywall, por Fred França Retrato de um Certo Oriente, por Moabe Filho, Pedrinho Moreira, Giacomo Vitiello e Antonio Casparriello Silvio, por Marcelo Raposo
MELHOR SOM | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO A Queda do Céu, por Marcos Lopes Anhangabaú, por Gustavo Foppa Apocalipse nos Trópicos, por Olivier Goinard Ouvidor, por Matias Borgström e Lana Scott Terra de Ciganos, por Olivia Hernández Fernández, Pedro Martins e Daniel Souza
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | CURTA-METRAGEM Amarela, por Hélcio Alemão Nagamine Até o Caroço, por Maria Navarro Chrysalis Pedro, por Luiz Maximiano Redenção
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | SÉRIE DE TV Cidade de Deus: A Luta Não Para (episódio 1, temporada 1), por Cristiano Conceição Cidade de Deus: A Luta Não Para (episódio 5, temporada 1), por Cristiano Conceição Os Outros (episódio 3, temporada 2), por Henrique Vale Sutura (episódio 8, temporada 1), por Julia Equi e Eduardo Piagge Senna (episódio 3, temporada 1), por Azul Serra e Kauê Zilli
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE | SÉRIE DE TV Carniceiros (episódio 5, temporada 1), por Carol Tanajura Desejos S.A.(episódio 2, temporada 1), por Daniel Flaksman e Thais Almeida Prado Luz (episódio 1, temporada 1), por Marghe Pennacchi e Mariana Falvo Os Quatro das Candelária (episódio 1, temporada 1), por Tiago Marques Teixeira Senna (episódio 2, temporada 1), por Frederico Pinto
MELHOR SOM | SÉRIE DE TV Bob Burnquist: A Lenda do Skate (episódio 1, temporada 1) Cidade de Deus: A Luta Não Para (episódio 1, temporada 1) Impuros (episódio 10, temporada 5) Um Dia Qualquer (episódio 3, temporada 2) Vidas Bandidas (episódio 1, temporada 1)
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | VIDEOCLIPE Acrônico, de Jean Tassy; por Daniel Klajmic Bêbada Favorita, de Luísa Sonza, Maiara & Maraisa; por Riva Esperança, de Criolo, Dino D’Santiago e Amaro Freitas; por Luiz Maximiano La Noche/Inofensiva/Jejum, de Yago Oproprio; por Juliano Lopes Meu Karma, de Jovem MK; por Lucas Oliveira
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | FILME PUBLICITÁRIO High Tommy Jeans Malbec: Beyond The Ilusion Sprite Limelight: Xamã Tormenta: O Boticário Vivo
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | FILME ESTUDANTIL (serão divulgados até 4 de abril)
Rita Luna, diretora do filme pernambucano Dente: dois prêmios
Foram anunciados neste domingo, 30/03, os vencedores da sexta edição do Curta na Serra – Festival de Cinema ao Ar Livre, que aconteceu em Serra Negra, distrito de Bezerros, agreste pernambucano. Durante três dias de programação intensa, o público lotou o Anfiteatro de Serra Negra e participou de sessões de cinema, rodas de diálogo, homenagens e apresentações culturais.
A edição deste ano destacou-se pela diversidade dos filmes exibidos e pelo engajamento do público, que interagiu ativamente nas exibições e debates. Com 33 produções selecionadas pelo curadorVitor Búrigo entre mais de 660 inscritas, o festival reforçou sua missão de valorizar o cinema independente e promover o acesso à cultura no interior do estado.
A programação contou com a presença de cineastas e profissionais do audiovisual, além de um momento especial de homenagem ao cineasta Cláudio Assis, que compartilhou sua trajetória e contribuição ao cinema brasileiro. Outro destaque foi a Roda de Diálogo com o tema Preservação e Memória na Construção de um Audiovisual Presente, com participação de Ingrid Xavier e Vitória Vitor, da Cinemateca Pernambucana, e do também homenageado da edição, Edvaldo Mendonça, colecionador de projetores e películas cinematográficas.
Equipe e premiados reunidos na cerimônia de encerramento
O júri deste ano foi formado por: André Guerra, Bertrand Lira e Lalá Vieira na mostra Panorama Nacional; Carlota Pereira, Manu Monteiro e Uhélio Gonçalves nas mostras Panorama Pernambuco e Videoclipes; e Francisco Carbone, Julio Cavani e Valtyennya Pires na Sessão Especial.
As noites do festival também foram marcadas por apresentações culturais, como a performance Bruffa, de Bruna Florie; o espetáculo Obirin-Kunhã: Dança Inflamada, com Marcela Rabelo; e o grupo Folcpopular, que trouxe a magia dos papangus ao palco. Na programação musical, o público curtiu as apresentações do Trio Lampião a Gás e do DJ La Ursa, encerrando cada dia de evento em clima de celebração.
A programação do Curta na Serra segue on-line com a exibição de todos os filmes que integraram as mostras competitivas, incluindo a Sessão Especial (exclusivamente virtual), até o dia 10 de abril no site oficial (clique aqui).
Conheça os vencedores do 6° Curta na Serra:
PANORAMA NACIONAL
Melhor Filme: Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP) Menção Honrosa: Resistência, de Juraci Júnior (RO) Melhor Direção: Giovanna Castellari, por Cida Tem Duas Sílabas Melhor Roteiro: Pequenas Insurreições, escrito por William de Oliveira Melhor Atriz: Mariana Muniz, por Cida Tem Duas Sílabas Melhor Ator: Pedro Wallinsson, por Samuel Foi Trabalhar Melhor Fotografia: Lagrimar, por Paula Vanina Melhor Direção de Arte: Dependências, por Moa Batsow Melhor Montagem: Samuel Foi Trabalhar, por Janderson Felipe e Lucas Litrento Melhor Trilha Sonora: Lagrimar, por Luis Gadelha e Rafael Telles
PANORAMA PERNAMBUCO
Melhor Filme: Eu Nunca Contei a Ninguém, de Douglas Duan Menção Honrosa: Carol, de Bruna Tavares Melhor Direção: Hoje Eu Só Volto Amanhã (direção coletiva) Melhor Roteiro: Eu Nunca Contei a Ninguém, escrito por Douglas Duan Melhor Atriz: Gheuza, por Dente Melhor Ator: Márcio Maracajá, por Facção Melhor Fotografia: Das Águas, por Adalberto Oliveira Melhor Direção de Arte: Dente, por Henrique Arruda Melhor Montagem: Hoje Eu Só Volto Amanhã, por Diego Lacerda Melhor Trilha Sonora: Das Águas, por Marolas Crew
SESSÃO ESPECIAL
Melhor Filme: Amaná, de Antonio Fargoni (CE) Melhor Direção: Hilda Lopes e Klaus Hastenreiter, por Solange Não Veio Hoje Melhor Roteiro: Solange Não Veio Hoje, escrito por Klaus Hastenreiter Melhor Atriz: Olivia Torres, por Depois do Fim Melhor Ator: Marcelo Praddo, por Solange Não Veio Hoje Melhor Fotografia: Capturar o Fantasma, por Davi Mello Melhor Direção de Arte: Como Chorar Sem Derreter, por Lucas Maia e Paloma Tavarone Melhor Montagem: A Edição do Nordeste, por Aristeu Araújo Melhor Trilha Sonora: Emocionado, por Manoel Malaquias
Elenco: Ângelo Antônio, Rodger Rogério, Babu Santana, Antonio Pitanga, Adanilo, Daniel Porpino, Tuanny Araújo.
Ano: 2024
Sinopse: No sertão de Goiás, homens brutos que não conseguem lidar com suas fragilidades são constantemente abandonados pelas mulheres que amam. Tristes e amargurados, eles se voltam violentamente uns contra os outros.
Elenco: Pâmela Germano, Isamara Castilho, Caio Horowicz, Julianna Gerais, Philipp Lavra, Gabriela Carneiro da Cunha, Miguel Maschion, Agá Péricles, Jonathan Moreira, Sofia Teixeira, Lourinelson Vladmir, Samira Carvalho, Rodrigo Spina, Marion Hesser, Dedé Bevilaqua, Fernando Morais, Clara Buarque, Valentina Herszage, Adriana Parron, Alexandre Ammano, Fernanda Ramos, Filipe Peixoto, Guilherme Bretas, Julia Genezini, Lucas Miagusuku, Mariá Bodanzky, Marília Moura, Marina Carlomagno, Alex Huszar, Gabriel Pestana, Guian Larrea, Paulo Mucheroni, Pedro Scalice, Tiago Trettel, Cecília Arnoni Consorte, Dora Moreau Stroeter, Dries Van Steen, Maria Vitória Royer, Vinicius Vilar, Helena Serizawa, Leo Mel, Alan Ariê, Anna Bianca Paiva, Ewerthon Gonzaga, Thaïs Kauffmann, David Paraguai Molinari, Heloísa Araujo, JP Constantino, Julia Gullane, Maíra Romero, Fabiano Araújo dos Santos, Letícia Meirelles Ruocco, Luiza Prates Pichirilli.
Ano: 2023
Sinopse: Outubro de 1968. Durante a ditadura brasileira, estudantes e professores do Movimento Estudantil enfrentam ataques do Comando de Caça Comunista vindos do outro lado da rua, um evento que ficou conhecido como A Batalha dos Estudantes.
Cena do curta Javyju: Bom Dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães
Foram anunciados neste sábado, 22/03, Dia Mundial da Água, em Taquaritinga do Norte, os vencedores da 18ª edição do Curta Taquary. A culminância, com cinema, música e educação, concretizou o objetivo do festival de promover a cultura no Agreste de Pernambuco, atingindo um número cada vez maior de pessoas plantando sementes para gerar frutos para o futuro.
A edição deste ano teve início em 16 de março, Dia Nacional da Conscientização Sobre as Mudanças Climáticas. As datas foram mais uma vez escolhidas para reforçar o compromisso do festival com a preservação do meio ambiente. Este ano, foram plantadas várias mudas de plantas nativas da região, buscando o reflorestamento, assim como a recuperação das margens do Rio Capibaribe.
Além de Taquaritinga do Norte, onde o festival nasceu, outras cinco cidades da bacia do Alto Capibaribe receberam ações do Curta Taquary: Poção, Jataúba, Santa Cruz do Capibaribe, Brejo da Madre de Deus e Toritama. Ao longo do festival, foram exibidos 87 curtas-metragens, de 16 estados, contemplando todas as regiões do país. Neste ano, a atriz paraibana Soia Lira foi a grande homenageada.
No dia do encerramento, também houve a realização do 8º Encontro de Cinema e Educação, em Taquaritinga do Norte. A atividade é dedicada a profissionais da educação, estudantes, produtores culturais, cineastas, cineclubistas e qualquer pessoa com interesse nos temas. Entre as mesas, estiveram os debates com temas O Cinema como Semente Socioambiental em Pernambuco e Letramento Geográfico e os Números do Lugar: Notas da Geografia da Infância por uma Educação Melhor.
Conheça os vencedores do Curta Taquary 2025:
MOSTRA BRASIL *Júri: Silvana Delácio e Silva, Eric Laurence e Marcelo Marão
Melhor Filme: Guia, de Tarcísio Ferreira (AL) Melhor Direção: Alan Schvarsberg, por A Chuva do Caju Melhor Roteiro: À Noite Todos os Gatos são Pardos, escrito por Matheus Moura Melhor Atriz: Rejane Faria, por À Noite Todos os Gatos são Pardos Melhor Ator: Matheus Smith, por À Noite Todos os Gatos são Pardos Melhor Fotografia: Fenda, por Petrus Cariry Melhor Direção de Arte: Hoje Eu Só Volto Amanhã, por Diego Lacerda, Luan Hilton, Chia Beloto, Marila Cantuária, Juliette Perrey, Marcelo Vaz, Yuri Shmakov, Raul Souza, Gio Guimarães, Gabriel De Moura, Bruno Luna e Rubens Caetano Melhor Figurino: Hoje Eu Só Volto Amanhã Melhor Edição: Guia, por Tarcísio Ferreira Melhor Trilha Sonora: Envelhecer com as Árvores, por Loic Ronsse Melhor Som: Hoje Eu Só Volto Amanhã, por Nicolau Domingues e Rafael Travassos Melhor Cartaz: Samuel Foi Trabalhar
MOSTRA PERNAMBUCANA *Júri: Bianca Joy Porte, Kátia Klock e Aristóteles Toth
Melhor Filme: Mergulhão, de Rogi Silva e Juliana Soares Melhor Direção: Enock Carvalho e Matheus Farias, por Queimando por Dentro Melhor Roteiro: Mergulhão, por Juliana Soares Melhor Atriz: Nataly Sousa, por Carol Menção Honrosa | Atriz: Divina Valéria, por Cavalo Marinho Melhor Ator: Pedro Lucas, por Queimando por Dentro Melhor Fotografia: Cavalo Marinho, por Petrus Cariry Melhor Direção de Arte: Mergulhão, por Rogi Silva Melhor Figurino: Festa Infinita, por Aura do Nascimento e Xutra Melhor Edição: Mergulhão, por Felipe César de Almeida Melhor Trilha Sonora: Sustenta a Pisada!, por Lula Moreira e Noé da Ciranda, por Noé da Ciranda Melhor Som: Mergulhão, por Nicolau Domingues e Rafael Travassos Melhor Cartaz: Emocionado, por Cristxine
MOSTRA AGRESTE *Júri: Moema Vilar, Vitória Vasconcellos e Kleyton Canuto
Melhor Filme: Costureiras no Online, de Mayara Bezerra e Rafa Monteiro (PE) e O Carnaval é de Pelé, de Daniele Leite e Lucas Santos (PE) Melhor Direção: Narriman Kauane, por Wadja Melhor Roteiro: Umbilina e Sua Grande Rival, escrito por Emerson do Nascimento e Marlom Meirelles Menção Honrosa | Roteiro: A História e o Brilho das Bandas Marciais de Toritama Melhor Atriz: Marcélia Cartaxo, por Umbilina e Sua Grande Rival Menção Honrosa | Atriz: Ana Nunes, por Facção Melhor Ator: Beto Aragão, por Todas as Memórias que Você Fez para Mim Melhor Fotografia: Costureiras no Online, por Virgínia Guimarães e Joze Laurentino Melhor Direção de Arte: Todas as Memórias que Você Fez para Mim, por Thais Souza Melhor Figurino: Umbilina e Sua Grande Rival, por Carlota Pereira Melhor Edição: O Carnaval é de Pelé, por Cesar Caos Melhor Trilha Sonora: Wadja Melhor Som: Outro Lado da Gente, por Igor José Melhor Cartaz: Facção
MOSTRA CRIANCINE *Júri: Fernanda Cordel, Giselle Tigre e Dhiones do Congo
Melhor Filme: O Barco, de Rodolpho Pinotti (SP) Melhor Direção: Jane Carmen Oliveira, por Eu e o Boi, O Boi e Eu Melhor Roteiro: Mundinho, escrito por Gui Oller e Ricky Godoy Melhor Ator: Tião Hughes, por Buraco de Minhoca Melhor Fotografia: O Barco, por Marcelo Magano Melhor Direção de Arte: O Barco, por Diana Gerbelli Melhor Figurino: O Barco, por Natalia Vaz Melhor Edição: Receita de Vó, por Carlon Hardt Melhor Trilha Sonora: Receita de Vó, por Renan Inquérito e Liah Vitória Melhor Som: Lagrimar, por Luiz Gadelha e Rafael Telles Melhor Cartaz: Buraco de Minhoca
MOSTRA CURTAS FANTÁSTICOS *Júri: Arly Arnaud, Pedro Nercessian e Marcos Buccini
Melhor Filme: Javyju: Bom Dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães (SP) Melhor Direção: Durval Cristóvão, por Gabiru Melhor Roteiro: Javyju: Bom Dia, escrito por Carlos Eduardo Magalhães Melhor Atriz: Sâmmia Gonçalves, por Gabiru Melhor Ator: Kleber de Oliveira, por Gabiru Melhor Fotografia: Javyju: Bom Dia, por Priscila Tapajowara Melhor Direção de Arte: Visagens e Visões, por Helô Rodrigues, Gabs Fernandes, AD Gomes, Eliezer França e Everton Leão Melhor Figurino: Javyju: Bom Dia, por Diego Rodrigues e Luan Karai Jeguaka Melhor Edição: Rheum, por Rebeca Vieira Melhor Trilha Sonora: Gabiru, por DJ Vlayck e Afonso Santti Melhor Som: Jupiter, por Paul Guilloteau Melhor Cartaz: Reciclos Menção Honrosa | Melhor Técnica: Reciclos
MOSTRA DIVERSIDADE *Júri: Anna Andrade e Alexandre Figueirôa
Melhor Filme: A Volta, de Anny Stone (PE) Menção Honrosa: A Pisada é Delas: Mulheres do Coração Nazareno, de Patricia Yara Rocha (PE) Melhor Direção: Duda Gambogi, por Babilônia Melhor Roteiro: Carpina, 11 de Setembro, escrito por Mery Lemos Melhor Atriz: Sharlene Esse, por A Volta Melhor Ator: Caeu Fidelis, por A Volta Melhor Fotografia: Babilônia, por Isaac Rodríguez e Luiza Calagian Melhor Direção de Arte: Babilônia Melhor Figurino: A Pisada é Delas: Mulheres do Coração Nazareno Melhor Edição: Carpina, 11 de Setembro, por Caio Sales Melhor Trilha Sonora: A Pisada é Delas: Mulheres do Coração Nazareno, por Maracatu Rural Coração Nazareno Melhor Som: Nua, por Ester Rosendo Melhor Cartaz: Carpina, 11 de Setembro
MOSTRA POR UM MUNDO MELHOR *Júri: Anna Andrade e Alexandre Figueirôa
Melhor Filme: Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz, de Lucas Assunção (MG) Melhor Direção: Lucas Assunção, por Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz Melhor Roteiro: Ameaças Climáticas no Recife: Desafio para as Áreas Centrais e Periféricas da Capital Pernambucana, escrito por Íris Samandhi Melhor Fotografia: Ameaças Climáticas no Recife: Desafio para as Áreas Centrais e Periféricas da Capital Pernambucana, por Tágory Nascimento Melhor Direção de Arte: Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz, por Rafael Campos Melhor Edição: Amazônia Chama, por Zefel Coff Melhor Trilha Sonora: Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz, por Mateus Bahiense Melhor Som: Caminhando com Onças, por Larissa Corino e Rodrigo Rangel Melhor Cartaz: Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz
MOSTRA PRIMEIROS PASSOS *Júri: Arly Arnaud, Pedro Nercessian e Marcos Buccini
Melhor Filme: Travessia, de Karol Felicio (ES) Melhor Direção: Rafael Ribeiro Gontijo, por Inflamável Melhor Roteiro: Travessia, escrito por Karol Felicio Melhor Atriz: Madu Melo e Clara Falcão, por Quatro Pontes Melhor Ator: Eduardo Gorck, por Inflamável Melhor Fotografia: Quatro Pontes, por Breno César Melhor Direção de Arte: Veredas, por Beatriz Xavier Ribeiro Melhor Figurino: Mira, por Jefferson de Souza Melhor Edição: Inflamável, por Marisa Mendonça Melhor Trilha Sonora: Veredas Melhor Som: Travessia, por Karol Felicio e Isadora Carneiro Melhor Cartaz: Inflamável Menção Honrosa: Gaivota Naves, por Inflamável
MOSTRA UNIVERSITÁRIA *Júri: Mariana Jacob, Virginia Gualberto e Marcos Santos
Melhor Filme: Como Chorar Sem Derreter, de Giulia Butler (RJ) Melhor Direção: Emilly Alves e Nahiara Baddini, por Raízes da Ilha Melhor Roteiro: Como Chorar Sem Derreter, escrito por Giulia Butler Melhor Atriz: Nina Dahmer, por Como Chorar Sem Derreter Melhor Ator: Mestre Naldinho, por Baião de Dois: Mestre Naldinho e Mestra Tina na UFPB Melhor Fotografia: Como Chorar Sem Derreter, por Gabriel Guimarães Melhor Direção de Arte: Como Chorar Sem Derreter, por Lucas Maia e Paloma Tavarone Melhor Figurino: Como Chorar Sem Derreter, por Yohanna Oliveira Melhor Edição: Conexão, por Letícia Monteiro e Julie Ketlem Melhor Trilha Sonora: Como Chorar Sem Derreter, por Gabi Martins Melhor Som: A Cachoeira dos Pássaros, por Corina Santiago e Maysa Melhor Cartaz: A Cachoeira dos Pássaros
MOSTRA DÁLIA DA SERRA *Júri: Fernanda Cordel, Giselle Tigre e Dhiones do Congo
Melhor Filme: Yadedwa Seetô, de Marcos Carvalho (PE) Melhor Direção: Marcos Carvalho, por Yadedwa Seetô Melhor Roteiro: Lar Doce Lar, escrito por Pedro Henrique Moreira da Silva Melhor Fotografia: Yby Katu, por Rodrigo Sena, Vandré Arcanjo, Kaylany Cordeiro e Débora Carvalho Melhor Direção de Arte: Yadedwa Seetô, por Cleiton Rodrigues Souza, Kauã De Melo, Fabrício José, Antônio Maciano e Jonas dos Santos Melhor Figurino: Yadedwa Seetô Melhor Edição: Opará: Imaginários do São Francisco, por Erna Barros Melhor Trilha Sonora: Opará: Imaginários do São Francisco, por Laira Paloma e Gilberto Alfredo Neto Melhor Som: Queimatório Melhor Cartaz: Nihy M’ atôô Fulni-ô Menção Honrosa: Nihy M’ atôô Fulni-ô, de Coletivo Cinema no Interior: Comunidade Indigena Funi-ô (PE)
CONCURSO DE VÍDEO RIO DE IMAGENS
1º lugar: O Rio Capibaribe Visto Pelos Olhos da Arte, de Enzo Rafel da Silva, Luis Otávio Brito Melo, Yohanna Sophia Silva Costa, Rodrigo Caio da Silva Constantino, Ewerton Pereira da Silva, Luis Arthur Alves Ribeiro, Keyrrison Yan Lima Araújo, Milenna Fátima Paiva Marques, José Gabriel Freitas, Nicollas Filipe da Silva Souza, Lawanny Beatriz Clementino Sousa, Talles Gabriel Ferreira Amaral, Maria Sofia de Oliveira, Fernanda Adrielly Alves Silva, Valdir José Melo Neto, Jackson Arthur Pereira do Nascimento, Leonardo Sousa Gomes, Anitta Cecilia da Silva Santos, Heric Luiz de Almeida de Alves e Elloá Kamilly de Araújo e Sousa (Jataúba)
2º lugar: Morte do Capibaribe, de Ailton Filho, Arthur da Silva, Lívia Vitória Ferreira, Luan Henrique Alves, Mikhael Roberto Soares, Pedro Rafael Torres, Raylma Martins, Luanderson Aparecido, Marcos José e Erivaldo Nascimento (Brejo da Madre de Deus)
3º lugar: Quero Gritar um Poema, de José Nicolas Marcelino Souza e Weliton Santiago Bezerra da Silva (Taquaritinga do Norte)
Menção Honrosa: O Cruzeiro da Esperança, de Madalena Freitas, Gilvânia Alves, Josiane Bezerra, Carla Costa, Felipe Beserra, Maria Renata, Gregory Rafael de Medeiros, Maria José de Farias e Kelly Silva (Poção)
Menção Honrosa: O Rio Agoniza, de Evellyn Silva Cerqueira, Ítaly Kauane de Lima Lins, Thalita Soares Campos, Washington Kenuy Pereira, Eliane Severo Alves, José Roberto da Silva e Adriana Maria Gomes (Toritama)
Menção Honrosa: Um Poema, de Wilma Torres de Alícia Lima Nunes, Erick Gustavo dos Santos Araújo, Juan Vinícius Bernardo dos Santos e Marilha Gabrielly dos Santos (Santa Cruz do Capibaribe)
CONCURSO DE VÍDEO RIO DE IMAGENS | VOTAÇÃO ON-LINE
O Rio Agoniza, de Evellyn Silva Cerqueira, Ítaly Kauane de Lima Lins, Thalita Soares Campos, Washington Kenuy Pereira, Eliane Severo Alves, José Roberto da Silva e Adriana Maria Gomes (Toritama)
Com uma celebrada carreira no cinema, no teatro e na televisão, a atriz paraibana Soia Lira, de Central do Brasil e Pacarrete, foi a grande homenageada da 18ª edição do Curta Taquary.
Soia, nome artístico de Maria Auxiliadora Lira de Souza, nasceu em 1962, em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, onde deu os primeiros passos na vida artística. O amor pela arte e a cultura, inclusive, está no DNA da família, com outros três irmãos envolvidos com a área: Buda e Nanego como atores e Bertrand como diretor de cinema.
Foi em Cajazeiras que Soia começou a atuar e fundou, ao lado de amigos, entre eles, a atriz Marcélia Cartaxo, o Grupo Mickey, que posteriormente mudou o nome para Grupo Terra, com o qual fez várias peças. Estudou Educação Artística em João Pessoa, onde atuou em diversos espetáculos, entre eles, Os Pirralhos (1980), já no Grupo Piollin. Em 1984, participou do Projeto Mambembão, dirigido por Eliezer Rolim. Com o espetáculo Vau da Sarapalha (1992), recebeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de São José do Rio Preto; dirigida por Luiz Carlos Vasconcelos, a peça marcou a cena da Paraíba e circulou por vários estados e países, como Espanha, Portugal, Inglaterra e Alemanha.
Além da carreira no teatro e na televisão (com participações em projetos como Terça Livre, Uma Mulher Vestida de Sol, A Pedra do Reino e Porto dos Milagres, na Rede Globo; e Alice, na HBO), Soia também dedicou-se ao cinema, com participações marcantes em filmes como Central do Brasil (1998), de Walter Salles, no qual interpretou Ana, mãe do personagem Josué, papel de Vinícius de Oliveira; do mesmo diretor, também esteve em Abril Despedaçado (2001). Soia participou de longas-metragens como O Quinze, de Jurandir de Oliveira, que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz no Cine Ceará; Tatuagem, de Hilton Lacerda (2013); e Pacarrete (2019), de Allan Deberton, pelo qual recebeu o kikito de melhor atriz coadjuvante no Festival de Cinema de Gramado e foi indicada ao Prêmio Grande Otelo.
Soia Lira com Walter Salles nos bastidores de Central do Brasil
Sua trajetória nas telonas seguiu com os curtas O Vendedor de Coisas, de Deleon Souto; O Hóspede, de Anacã Agra e Ramon Porto Mota; Doce de Coco, de Allan Deberton; O Brilho Cega, de Carlos Mosca; entre outros. Em breve, poderá ser vista na série Maria e o Cangaço, do Disney+, com direção de Sérgio Machado. Em 2023, foi homenageada na 18ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, em João Pessoa, na Paraíba.
No 18º Curta Taquary, foram exibidos dois curtas-metragens com a participação da atriz: Nua, de Fabi Melo, que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz no 19º Fest Aruanda; e Cavalo Marinho, de Leo Tabosa. O festival celebrou a força do trabalho de Soia, que inspirou e inspira várias gerações, e sua contribuição para o audiovisual e o teatro brasileiro.
A homenagem aconteceu na sexta-feira, 21/03, no Cine Aurélio, em Toritama. Ovacionada pelo público presente, fez um discurso emocionante: “É com muito orgulho e alegria que recebo esta homenagem desse festival que eu já participo há um tempo. Foi uma surpresa quando me convidaram. O Curta Taquary é tão grandioso, que ensina tanta coisa boa aos estudantes. É maravilhoso!”.
E finalizou: “É um imenso prazer ter feito todos esses trabalhos com tanto orgulho, coragem e força. Vim de uma família de Cajazeiras e eu fazia teatro no quintal da casa do diretor Eliezer Rolim. Éramos muito pequenos e fazíamos muitas peças infantis, levávamos para as escolas. E eu achava que nunca ia chegar onde eu cheguei. Eu tô muito orgulhosa. Muito mesmo”. Soia recebeu o Troféu O Cangaceiro que Filma, criado pelo artista Luiz Carlos Santos.
Dirigido por Marco Calvani, o longa Maré Alta, no original High Tide, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 20/03, marca o primeiro protagonismo do ator brasileiroMarco Pigossi em um filme estrangeiro.
A sinopse diz: depois de se mudar com o namorado para Provincetown, cidade americana considerada uma meca LGBTQIAP+, o brasileiro Lourenço vê todo o cenário idealizado desmoronar. Abandonado pelo parceiro, trabalhando ilegalmente como faxineiro e com o visto prestes a expirar, o imigrante passa a lidar com diversas incertezas sobre seu lugar no mundo. Com a chegada do envolvente Maurice, interpretado por James Bland, Lourenço recomeça uma busca interna por pertencimento.
O filme, selecionado para diversos festivais internacionais, como SXSW Film Festival, FilmOut San Diego LGBT Film Festival e BFI Flare: London LGBTQIA+ Film Festival, foi indicado recentemente ao GLAAD Media Awards. No Brasil, foi exibido no Festival do Rio e premiado no Mix Brasil.
Considerado um dos atores mais talentosos e requisitados de sua geração no Brasil, Marco Pigossi, que começou carreira internacional recentemente, já se destacou em Gen V, sucesso da Amazon e spin-off da série de grande sucesso The Boys. Para a Netflix, estrelou três produções: Tidelands, Alto Mar e Cidade Invisível, criada por Carlos Saldanha, que recentemente retornou para sua segunda temporada. No Brasil, Pigossi estrelou várias séries e novelas para a Rede Globo, além de filmes como O Nome da Morte. Entre seus próximos projetos nacionais estão Privadas da Minha Vida, de Gustavo Vinagre e o remake de O Quarto do Pânico, da diretora Gabriela Amaral Almeida.
Em 2022, Pigossi produziu o documentário Corpolítica, dirigido por Pedro Henrique França, que acompanha quatro candidatos queers nas eleições municipais de 2020. Os próximos projetos americanos de Marco incluem o filme de comédia e terror Bone Lake: Jogo de Mentiras, dirigido por Mercedes Bryce-Morgan, e You’re Dating a Narcissist!, que marca a estreia de Ann Marie Allison em longas-metragens.
Para falar mais sobre Maré Alta, conversamos com o protagonista, que também assina a produção executiva. No bate-papo, Pigossi falou do trabalho com o marido Marco Calvani, diretor do filme, e com seus colegas de elenco Bill Irwin, Marisa Tomei e James Bland. E mais: destacou o sucesso do cinema brasileiro, revelou como foi sua preparação para o papel, contou suas experiências internacionais, debateu sobre cinema independente e revelou as expectativas para o lançamento do filme no Brasil.
Brunu Kunk no longa cearense Centro Ilusão, de Pedro Diogenes
O Panorama Internacional Coisa de Cinema chega à 20ª edição com novidades, retomadas e uma seleção de mais de 110 filmes que serão exibidos entre os dias 2 e 9 de abril no Cine Glauber Rocha e na Sala Walter da Silveira, em Salvador.
Além disso, neste ano, o mais antigo festival cinematográfico da Bahia volta a Cachoeira (entre os dias 2 e 6 de abril) e expande suas fronteiras com uma itinerância na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.
Anunciados em coletiva de imprensa, os 62 filmes selecionados para as competitivasNacional, Baiana e Internacional refletem uma curadoria sintonizada com a diversidade de gêneros, estilos e linguagens no Brasil e em todo o mundo. As produções foram escolhidas entre os 1.203 longas e curtas inscritos para esta edição do Panorama. A curadoria foi realizada por Cláudio Marques, Marília Hughes, Adolfo Gomes, Gênesis Nascimento, Rafael Saraiva, Rafael Carvalho, João Paulo Barreto e Juh Almeida.
Nas competitivasNacional e Baiana, a tradição é reunir diretores e representantes dos filmes para um debate com o público após a exibição. Com oito longas-metragens, a Competitiva Nacional traz apenas filmes inéditos na Bahia, sendo uma coprodução brasileira com França e Itália, e representantes do cinema produzido no Espírito Santos, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Pernambuco e São Paulo. A produção baiana marca presença com três dos 15 curtas selecionados.
Pela primeira vez, as premiações de longa-metragem Nacional e Baiana terão as categorias de melhor direção, roteiro, montagem, atuação, direção de arte, fotografia e som, além da tradicional escolha de melhor longa e melhor curta. O júri oficial da mostra Nacional será formado por Ana Souza, gerente do departamento de programação do Sundance Festival; o roteirista e diretor Erico Rassi; e o ator Wilson Rabelo. Um júri especial do Canal Brasil também elegerá o melhor curta.
Na Competitiva Baiana, o público poderá conferir 21 filmes realizados em Salvador e outras cidades do estado; são cinco longas e 16 curtas. A cineasta Émilie B. Guérette; a curadora, cineasta e produtora Flavia Candida; e o realizador audiovisual Lucas Coelho compõem o júri oficial. Em Cachoeira, a mostra terá ainda um júri popular, com votação do público.
Desde a edição passada, os filmes da Competitiva Baiana também concorrem ao Prêmio Flavia Abubakir, oferecido pelo instituto homônimo: R$ 50 mil para o melhor longa e R$ 10 mil para o melhor curta.
A Competitiva Internacional traz seis longas e 12 curtas produzidos em 20 países, incluindo filmes de cinematografias pouco conhecidas no Brasil, como do Haiti, Líbano, Filipinas, Ucrânia e Senegal. O júri será formado por Rubian Melo, coordenadora do NordesteLAB; o jornalista Carlos Roberto; e a crítica e doutora em comunicação Enoe Lopes Pontes.
Nesta edição, o Panorama celebra sua trajetória de resistência e crescimento, apresentando um retrato da produção brasileira recente, com filmes que inovam em narrativas e temáticas, mas sem deixar de olhar para obras atemporais e clássicas. Um exemplo é a exibição de Bye, Bye Brasil, de Cacá Diegues, em cópia restaurada, integrando uma mostra com outras obras brasileiras que passaram por restauro recentemente.
O cineasta baiano Sérgio Machado ganha uma retrospectiva da sua produção documental, com destaque para 3 Obás de Xangô, que resgata a amizade entre três grandes ícones da nossa cultura: Jorge Amado, Dorival Caymmi e Carybé; o documentário estreia no circuito comercial no final de abril. A mostra apresenta também A Bahia me Fez Assim, A Luta do Século e Onde a Terra Acaba.
O incentivo à reflexão sobre a arte cinematográfica vai além dos debates ao final das sessões, incluindo atividades formativas como a oficina de crítica com Adolfo Gomes. As inscrições são gratuitas e estarão abertas até o dia 18 de março, no site oficial do evento (clique aqui). A partir desta oficina será formado o Júri Jovem, que elege os melhores longas e curtas das competitivasNacional e Baiana. Há ainda as oficinas de Direção para Cinema, com Juh Almeida, e de Narrativas Sonoras, com Lucas Coelho, ambas com inscrições até o dia 18. Para os PanLabs de Montagem e de Roteiro, as obras já foram selecionadas.
Conheça os filmes selecionados para o 20º Panorama Internacional Coisa de Cinema:
COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS
A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha (RR/SP) Ainda Não é Amanhã, de Milena Times (PE) Centro Ilusão, de Pedro Diogenes (CE) Mambembe, de Fabio Meira (GO) O Deserto de Akin, de Bernard Lessa (ES) O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel (MG) Suçuarana, de Clarissa Campolina e Sérgio Borges (MG) Vasta Natureza de Minha Mãe, de Aristótelis Tothi e Inez dos Santos (GO)
COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS
Amarela, de André Hayato Saito (SP) Cavalo Marinho, de Leo Tabosa (PE) Como Nasce um Rio, de Luma Flôres (BA) Da Pele Prata, de Safira Moreira (BA) E o Seu Corpo é Belo, de Yuri Costa (RJ) Fenda, de Lis Paim (CE) Júpiter, de Carlos Segundo (MG) Linda do Rosário, de Vladimir Seixas (RJ) Maputo, de Lucas Abrahão (SP) Mar de Dentro, de Lia Letícia (PE) O Mediador, de Marcus Curvelo (BA) O Silêncio Elementar, de Mariana de Melo (MG) Queimando por Dentro, de Enock Carvalho e Matheus Farias (PE) Vollúpya, de Eri Sarmet e Jocimar Dias Jr. (RJ) Zoya, de Larissa Dardania (RJ)
COMPETITIVA BAIANA | LONGAS
Catadoras, de Dayse Porto Jamex e o Fim do Medo, de Ramon Coutinho O Samba Antes do Samba, de Paulo Alcoforado Quem é essa Mulher?, de Mariana Jaspe WR Discos: Uma Invenção Musical, de Nuno Penna e Maira Cristina
COMPETITIVA BAIANA | CURTAS
A Ligação, de Marcelo Levandoski Ataques Psicotrônicos, de Calebe Lopes Através do Som, de PH Silva Bárbara, de Vilma Carlas Martins Borderô, de Hilda Lopes Pontes e Klaus Hastenreiter Desconstruindo Lene, de Guilherme Maia Marcos, O Errante, de Thiago Brandão Menina Espoleta e os Super-heróis Secretos, de Paula Lice, Pedro Perazzo e Tais Bichara Meu Pai e a Praia, de Marcos Alexandre Na Volta eu te Encontro, de Urânia Munzanzu O Amor não Cabe na Sala, de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira Palavra, de DF Fuiza Tigrezza, de Vinicius Eliziário Volta ao Mundo, Kamará, de Eduardo Tosta e Karol Azevedo Vovó Foi para o Céu, de Hilda Lopes Pontes e Klaus Hastenreiter Ymburana, de Mamirawá
COMPETITIVA INTERNACIONAL | LONGAS
A Savana e a Montanha, de Paulo Carneiro (Portugal/Uruguai) Agárrame Fuerte (Agarre-me forte), de Ana Guevara e Leticia Jorge (Uruguai) Ánimu, de Miguel Kohan (Argentina) Intercepted (Interceptado), de Oksana Karpovych (Canadá/França/Ucrânia) Les Âmes Bossales (As almas bossais), de François Perlier (França/Haiti) Marching in the Dark (Caminhando no escuro), de Kinshuk Surjan (Índia/Holanda/Bélgica)
COMPETITIVA INTERNACIONAL | CURTAS
A Move (Um movimento), de Elahe Esmaili (Irã/Reino Unido) Across The Waters (Através das águas), de Viv Li (França) Aferrado, de Esteban Azuela (México) Ce Qui Appartient À Cesar (O que pertence a César), de Violette Gitton (França) City Of Poets (Cidade dos Poetas), de Sara Rajaei (Holanda) Cross my Heart and Hope to Die (Juro de coração), de Sam Manacsa (Filipinas) Deus-e-Meio, de Margarida Assis (Portugal) Lees Waxul (Os segredos não falam), de Yoro Mbaye (Senegal/França/Bélgica) Loveboard (Quadro de amor), de Felipe Casanova (Bélgica/Suíça) Mango (Manga), de Randa Ali (Egito) Sea Salt (Sal Marinho), de Leila Basma (Líbano/Qatar) Sparare Alle Angurie (Atirar em melancias), de Antonio Donato (Reino Unido/Itália)
PANORAMA BRASIL | LONGAS
Anna Mariani: Anotações Fotográficas, de Alberto Renault (SP) As Muitas Mortes de Antônio Parreiras, de Lucas Parente (RJ) Insubmissas, de Carol Benjamin, Ana do Carmo, Julia Katharine, Luh Maza e Tais Amordivino (RJ) O Sonho de Clarice, de Fernando Gutiérrez e Guto Bicalho (DF) Salomé, de André Antonio (PE)
PANORAMA BRASIL | CURTAS
A Menina e o Pote, de Valentina Homem e Tati Bond (PE) A Menina que Queria Voar, de Tais Amordivino (BA) A Mulher Invisível, de R.B. Lima (PB) Cavaram uma Cova no meu Coração, de Ulisses Arthur (AL) Déia e Dete, de Bruna Schelb Corrêa e Francis Frank (MG) Edna: 50 anos de Iracema, de Alessandro Campos (PA) Espiral, de Marina Lomi (BA) Estamos Vivos e Atentos: Mutirão Payayá, de Edilene Payayá, Sarah Payayá e Alejandro Zywica (BA) Gabi Guedes: Música e Ancestralidade, de Vanessa Aragão (BA) Guerreira de Fé, de Marvin Pereira (BA) Iroco, de Denis Leroy (MG) Meça Três Vezes Antes de Cortar, de Iago Araújo (BA) O Céu Não Sabe Meu Nome, de Carol AÓ (SP/BA) Outro Lugar, de Perseu Azul (MG) Pioinc, de Alex Ribondi e Ricardo Makoto (DF) Rixa, de FeGus (SP) Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL) Samurai Cowboy, de Igor Marinho (RJ) Tiramisù, de Leônidas Oliveira (CE) Tsuru, de Pedro Anias (BA) Um Dia de Negão, de Rebeca Carmo e Analu (BA)
Ruby Nox em Quando Você Vem me Visitar, de Henrique Arruda
A sexta edição do Curta na Serra – Festival de Cinema ao Ar Livre acontecerá entre os dias 28 e 30 de março no Anfiteatro de Serra Negra, em Bezerros, Pernambuco. O evento contará com uma programação gratuita com exibições de filmes e videoclipes, debates e atividades de formação, reunindo realizadores e apreciadores do audiovisual.
O Curta na Serra se diferencia por sua capacidade de agregar produções que exploram diferentes gêneros e formatos, trazendo narrativas e olhares de todo o Brasil. Neste ano, o festival recebeu 660 inscrições de 25 estados brasileiros e do Distrito Federal, refletindo sua crescente relevância no cenário cinematográfico nacional.
Nesta edição, a seleção está organizada em quatro seções: Panorama Pernambuco, Panorama Nacional, Videoclipe e Sessão Especial. A curadoria do 6º Curta na Serra foi realizada por Vitor Búrigo, membro da Abraccine e editor-chefe do CINEVITOR, que buscou reunir filmes que dialogassem com a cultura regional e nacional, promovendo a reflexão e a integração dos indivíduos com suas identidades culturais.
O Panorama Pernambuco destaca a produção audiovisual do Estado; o Panorama Nacional traz obras de várias regiões do Brasil; a mostra Videoclipe amplia a experiência audiovisual; e a Sessão Especial conta com títulos que dialogam com diferentes estéticas e narrativas do cinema brasileiro contemporâneo.
Com uma programação composta por curtas-metragens e videoclipes dos mais diversos gêneros e formatos, o festival convida o público a mergulhar em diferentes olhares e experiências. A seleção de filmes destaca a pluralidade de narrativas, estéticas e temáticas, reforçando o compromisso do Curta na Serra com a valorização da diversidade cinematográfica. Em formato híbrido, além das sessões presenciais, o festival promoverá também a exibição on-line de alguns filmes em seu site.
Neste ano, o Curta na Serra tem a honra de prestar uma merecida homenagem a dois grandes nomes do cinema pernambucano: Cláudio Assis e Edvaldo Mendonça. Cláudio Assis, um dos cineastas mais provocadores e expressivos do Brasil, será celebrado com a Sessão Homenagem, que trará a exibição de seu curta-metragem Soneto do Desmantelo Blue, de 1993, que foi premiado no Festival de Brasília. Com obras como Amarelo Manga (2002) e Baixio das Bestas (2007), Cláudio consolidou-se como uma voz irreverente e intensa, capaz de questionar padrões e provocar reflexões profundas sobre a sociedade. Sua contribuição para o cinema brasileiro é imensa e, neste festival, celebramos sua trajetória de resistência e criatividade.
Além de Assis, o festival homenageia também Edvaldo Mendonça, um apaixonado colecionador e restaurador de filmes. Com um acervo de mais de 100 rolos em Super 8 e 16mm, e a restauração do documentário mais antigo de Bezerros, filmado em 1938, Edvaldo se dedica à preservação da memória audiovisual e cultural. Sua contribuição para o resgate e valorização do patrimônio cinematográfico pernambucano é incomparável, e sua presença no Curta na Serra nos lembra da importância da memória e da resistência que o cinema oferece para manter vivas as histórias e as memórias de nossa cultura.
O Curta na Serra 2025 segue fortalecendo o circuito audiovisual independente, promovendo encontros entre realizadores e ampliando o acesso ao cinema em suas múltiplas formas. Nesta edição, além das sessões de exibição e premiação de filmes, a programação do festival contará com Rodas de Diálogo, debates e oficinas; reafirmando seu compromisso com a formação de novos profissionais e o fortalecimento da cadeia produtiva do audiovisual, consolidando-se, assim, como um espaço de encontros entre realizadores e produtores de festivais do interior do Brasil. O festival é, sem dúvida, um marco na valorização do cinema independente, proporcionando uma plataforma significativa para cineastas emergentes e experientes de todo o Brasil.
Conheça os filmes selecionados para o VI Curta na Serra:
PANORAMA NACIONAL
Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP) Dependências, de Luisa Arraes (RJ) Jardim Tropical, de Luiza Garcia e Breno Alvarenga (MG) Lagrimar, de Paula Vanina (RN) O Silêncio Elementar, de Mariana de Melo (MG) Pequenas Insurreições, de William de Oliveira (PR) Resistência, de Juraci Júnior (RO) Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL)
PANORAMA PERNAMBUCO
Carol, de Bruna Tavares Das Águas, de Adalberto Oliveira e Tiago Martins Rêgo Dente, de Rita Luna Eu Nunca Contei a Ninguém, de Douglas Duan Facção, de Henrique Corrêa de Araujo Cavalcante Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda Onde Cabe em Nós, de Ana Carolina Barbosa Quando Você Vem me Visitar, de Henrique Arruda
VIDEOCLIPE
A Poeira Vai Subir, de Renan Vieira (PE) A Serra Negra, de Zé Barreto de Assis e Convidados (PE) D’Áfrika, de Chico Rasta (PI) Vídeoração #1: Oração 1, de Luiza Brina (MG)
SESSÃO ESPECIAL
A Chuva Não Me Viu Passar, de Leonardo Gatti (SC) A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza (RN) Amaná, de Antonio Fargoni (CE) Capturar o Fantasma, de Davi Mello (SP) Como Chorar Sem Derreter, de Giulia Butler (RJ) Depois do Fim, de Pedro Maciel (SP) Diálogos Indígenas do Nosso Tempo, de Gustavo Guedes (RN) Emocionado, de Pedro Melo (PE) Expresso São Valentim, de Guilherme Ayres e Luiza Torres (SP) No Batente, de Humberto Bassanello e Badu Morais (PE/SP) Solange Não Veio Hoje, de Hilda Lopes e Klaus Hastenreiter (BA) Visagens e Visões, de Rod Rodrigues (PA)
Entre longas, médias e curtas-metragens, a edição de 2025 exibirá 85 produções de 30 países. A programação, com entrada gratuita, inclui ainda conferências, debates e sessões em streaming. O festival acontecerá entre os dias 3 e 13 de abril, simultaneamente em cinco salas em São Paulo e em três salas no Rio de Janeiro.
Documentários brasileiros que narram a trajetória de duas estrelas da cultura nacional, Rita Lee e Marília Pêra, terão pré-estreia mundial nas sessões de abertura. Ritas, de Oswaldo Santana, será exibido aos convidados no dia 2 de abril, às 20h30, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. A abertura para convidados no Rio exibirá Viva Marília, de Zelito Viana, no dia 03/04, às 20h30, no Estação Net Botafogo. A cerimônia de premiação será realizada no sábado, 12 de abril, às 19h30, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. As produções premiadas pelos júris oficiais terão reapresentações especiais em ambas as cidades no dia 13 de abril.
Com o honroso reconhecimento do É Tudo Verdade como um qualifying festival pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, os quatro filmes vencedores dos prêmios dos júris oficiais das competitivas brasileiras e internacionais de longas ou médias-metragens e de curtas-metragens são automaticamente classificados para apreciação à disputa do Oscar 2026 em ambas as categorias.
“O fato deste festival alcançar neste ano sua 30ª edição confirma antes de tudo nossa confiança inicial: o documentário estava a exigir uma janela anual específica no país que propiciasse o acesso do público das salas à excelência e à originalidade da produção não ficcional brasileira e internacional”, avalia Amir Labaki, diretor-fundador do festival.
O programa do É Tudo Verdade estrutura-se em mostras competitivas de longasoumédias-metragens brasileiros, longas ou médias-metragens internacionais, curtas-metragens brasileiros e curtas-metragens internacionais, e em mostras não competitivas: Programas Especiais, O Estado das Coisas, Foco Latino-Americano e Clássicos É Tudo Verdade.
Cena do documentário Rua do Pescador, nº6, de Bárbara Paz
Comprometido desde a sua criação com a apresentação e revisita de autores fundamentais no desenvolvimento da arte do documentário, o festival homenageia em 2025 a obra de Vladimir Carvalho (1935-2024), um dos cineastas mais marcantes na história do É Tudo Verdade, com a exibição dos nove longas-metragens por ele realizados em mais de meio século. A retrospectiva internacional destaca, por sua vez, a obra do diretor britânico Humphrey Jennings (1907-1950), considerado o primeiro poeta da produção não ficcional inglesa. O ciclo apresenta oito de seus clássicos e um documentário sobre a sua obra, dirigido por Kevin Macdonald.
A celebração dos 30 anos ininterruptos do É Tudo Verdade traz o Especial 30!, com projeções e encontros. Serão exibidos três documentários marcantes da história do evento: O Velho: A História de Luiz Carlos Prestes, de Toni Venturi e Noel Field: A Lenda de um Espião, do suíço Werner Schweizer, foram os primeiros vencedores das mostras competitivas da segunda edição, em 1997. Não houve premiação no evento inaugural, em 1996. Ganha também nova sessão especial o clássico Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho, que inspira a capa do catálogo da 30ª edição.
Ainda como parte do Especial 30!, o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP sediará, nos dias 10 e 11 de abril, um seminário com quatro cineastas brasileiros que venceram a mostra competitiva do É Tudo Verdade: Eliza Capai, Joel Zito Araújo, Paulo Sacramento e Roberto Berliner. Nos dias 8 e 9 de abril acontecerá a 22ª edição da Conferência Internacional do Documentário, em correalização com a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, cuja programação será posteriormente anunciada. Entre as demais atividades paralelas, destacam-se ainda os encontros da Formação Spcine Convida.
Em 2025, o circuito de exibição em São Paulo será formado pelo CineSesc, Cinemateca Brasileira (salas Grande Otelo e Oscarito), o IMS Paulista (Instituto Moreira Salles) e o Centro Cultural São Paulo. No Rio de Janeiro, as sessões acontecem no Estação NET Botafogo e Estação NET Rio e na Sala José Wilker, do recém-inaugurado CineCarioca.
Ampliando o acesso ao público, a programação em streaming apresentará no Itaú Cultural Play, entre 14 e 30 de abril, seis curtas-metragens da competição brasileira deste ano e quatro curtas do homenageado Vladimir Carvalho.
Conheça os filmes selecionados para o É Tudo Verdade 2025:
COMPETIÇÃO BRASILEIRA | LONGAS ou MÉDIAS-METRAGENS
Bruscky: Um Autorretrato, de Eryk Rocha Copan, de Carine Wallauer Lan: O Caricaturista, de Pedro Vinícius Mundurukuyü: A Floresta das Mulheres Peixe, de Aldira Akay, Beka Munduruku e Rylcélia Akay Quando o Brasil era Moderno, de Fabiano Maciel Rua do Pescador, nº6, de Bárbara Paz Um Olhar Inquieto: O Cinema de Jorge Bodanzky, de Liliane Maia e Jorge Bodanzky
COMPETIÇÃO BRASILEIRA | CURTAS-METRAGENS
A Bolha, de Caio Baú Cartas pela Paz, de Mariana Reade, Thays Acaibe e Patrick Zeiger Chibo, de Gabriela Poester e Henrique Lahude Dois Nilos, de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro Mergulho no Escuro, de Anna Costa e Silva e Isis Mello Palavra, de DF Fiuza Sem título # 10: Ao Redor do Amor, de Carlos Adriano Sobre Ruínas, de Carol Benjamin Sukande Kasáká | Terra Doente, de Kamikia Kisedje e Fred Rahal
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | LONGAS ou MÉDIAS-METRAGENS
A 2000 Metros de Andriivka (2000 Meters to Andriivka), de Mstyslav Chernov (Ucrânia) A Invasão (The Invasion), de Sergei Loznitsa (França/Holanda/EUA) A Liberdade de Fierro (La Libertad de Fierro), de Santiago Esteinou (México) Crônicas do Absurdo (Crónicas del Absurdo), de Miguel Coyula (Cuba) Culpar (Blame), de Christian Frei (Suíça) Em Busca de Amani (Searching for Amani), de Nicole Gormley e Debra Aroko (EUA/Quênia) Escrevendo Hawa (Writing Hawa), de Najiba Noori (França/Holanda/Qatar/Afeganistão) Estrada Azul: A História de Edna O’Brien (Blue Road: The Edna O’Brien Story), de Sinéad O’Shea (Irlanda/Reino Unido) Meus Fantasmas Armênios (Mes Fantômes Arméniens), de Tamara Stepanyan (França/Armênia/Qatar) O Jardineiro, o Budista e o Espião (The Gardener, the Buddhist & the Spy), de Håvard Bustnes (Noruega) O Propagandista (De Propagandist), de Luuk Bouwman (Holanda) Sob as Bandeiras, o Sol (Bajos las banderas, el sol), de Juanjo Pereira (Paraguai/Argentina/EUA/França/Alemanha)
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | CURTAS-METRAGENS
A Avó & Peixes (Poorzal), de Maria Mavati e Ehsan Farokhi Fard (Irã) Através da Janela (Okienko), de Daniel Stopa (Polônia) Batida do Coração (Heartbeat), de Jay Rosenblatt e Stephanie Rapp (EUA) Corrija-me Se Eu Estiver Errado (Ru ni suo yuan), de Hao Zhou (China/Alemanha) Eu sou a pessoa mais magra que você já viu? (Am I the Skinniest Person You’ve Ever Seen?), de Eisha Marjara (Canadá) Fazenda de Frutas (Guochang), de Nana Xu (China/Alemanha) Miren Felder, de Malen Otaño (Argentina) O Oásis que Eu Mereço (The Oasis I Deserve), de Inès Sieulle (França) Quimera (Chimera), de Martín André e Gael Jara (Chile)
FOCO LATINO-AMERICANO
Karuara, o Povo do Rio (Karuara, la gente del río), de Stephanie Boyd e Miguel Araoz Cartagena (Peru) Nossa Coisa Perdida (Nuestra Cosa Perdida), de Martina Cruz (Argentina) Toroboro: A Consulta Popular (Toroboro: La consulta popular), de Manolo Sarmiento (Equador/Brasil) Uma Sombra Oscilante, de Celeste Rojas Mugica (Chile/Argentina/França)
PROGRAMAS ESPECIAIS
Hora do Recreio, de Lucia Murat (Brasil) Minha Terra Estrangeira, de Coletivo Lakapoy, Louise Botkay e João Moreira Salles (Brasil)
O ESTADO DAS COISAS
Esperando por Liat (Holding Liat), de Brandon Kramer (EUA) Eu Sou Sua Vênus (I’m Your Venus), de Kimberly Reed (EUA) Histórias do Marco Zero (From Ground Zero), de Aws Al-Banna, Ahmed Al-Danf, Basil Al-Maqousi, Mustafa Al-Nabih, Muhammad Alshareef, Ala Ayob, Bashar Al Balbisi, Alaa Damo, Awad Hana, Ahmad Hassunah, Mustafa Kallab, Satoum Kareem, Mahdi Karera, Rabab Khamees, Khamees Masharawi, Wissam Moussa, Tamer Najm, Abu Hasna Nidaa, Damo Nidal, Mahmoud Reema, Etimad Weshah e Islam Al Zrieai (Palestina/França/Qatar/Jordânia) Pau D’Arco, de Ana Aranha (Brasil) Petra Kelly: Aja Agora! (Petra Kelly: Act Now!), de Doris Metz (Alemanha) Reconhecidos, de Fernanda Amim e Micael Hocherman (Brasil) Sobre um Herói (About a Hero), de Piotr Winiewicz (Dinamarca/Alemanha/EUA) Sra. Presidente (Prezidentka), de Marek Sulik (Eslováquia/República Tcheca)
CLÁSSICOS É TUDO VERDADE
Acaba de Chegar ao Brasil o Bello Poeta Francez Blaise Cendrars, de Carlos Augusto Calil (Brasil) Chaplin: O Espírito do Vagabundo (Chaplin: Spirit of The Tramp), de Carmen Chaplin (Reino Unido/França/Espanha/Holanda) Liza: Uma História Verdadeiramente Incrível e Absolutamente Verídica (Liza: A Truly Terrific Absolutely True Story), de Bruce David Klein (EUA) Os Ruminantes, de Tarsila Araújo e Marcelo Cordeiro de Mello (Brasil) Quem Não Conhece o Silva?, de Carlos Augusto Calil (Brasil) Retrato de Classe: A Vida, A Pessoa e as Coisas, de Gregório Bacic e Thiago Iacocca (Brasil)
RETROSPECTIVA INTERNACIONAL: HUMPHREY JENNINGS
A Vila Silenciosa (The Silent Village), de Humphrey Jennings (1943) (Reino Unido) Começaram Incêndios (Fires Were Started), de Humphrey Jennings (1943) (Reino Unido) Humphrey Jennings: O Homem que Ouvia a Grã-Bretanha (Humphrey Jennings: The Man Who Listen to Britain), de Kevin Macdonald (2000) (Reino Unido) Londres Resiste! (London Can Take It!), de Humphrey Jennings e Harry Watt (1940) (Reino Unido) Ouça a Grã-Bretanha (Listen to Britain), de Humphrey Jennings e Stewart McAllister (1941) (Reino Unido) Palavras para Batalha (Words for Battle), de Humphrey Jennings (1941) (Reino Unido) Retrato de Família (Family Portrait), de Humphrey Jennings (1950) (Reino Unido) Tempo Livre (Spare Time), de Humphrey Jennings (1939) (Reino Unido) Um Diário de Timothy (A Diary for Timothy), de Humphrey Jennings (1946) (Reino Unido)
RETROSPECTIVA BRASILEIRA: VLADIMIR CARVALHO
Barra 68: Sem Perder a Ternura, de Vladimir Carvalho (2000) Cícero Dias, O Compadre de Picasso, de Vladimir Carvalho (2016) Conterrâneos Velhos de Guerra, de Vladimir Carvalho (1991) Giocondo Dias: O Ilustre Clandestino, de Vladimir Carvalho (2019) O Engenho de Zé Lins, de Vladimir Carvalho (2007) O Evangelho Segundo Teotônio, de Vladimir Carvalho (1984) O Homem de Areia, de Vladimir Carvalho (1981) O País de São Saruê, de Vladimir Carvalho (1971) Rock Brasília: Era de Ouro, de Vladimir Carvalho (2011)
ESPECIAL 30!
Cabra Marcado para Morrer, de Eduardo Coutinho (1984) Noel Field, A Lenda de um Espião (Noel Field, Der Erfundene Spion), de Werner Schweizer (1996) (Suíça/Alemanha) O Velho: A História de Luiz Carlos Prestes, de Toni Venturi (1997)
SESSÃO DE ABERTURA | SÃO PAULO Ritas, de Oswaldo Santana (Brasil)
SESSÃO DE ABERTURA | RIO DE JANEIRO Viva Marília, de Zelito Viana (Brasil)
SESSÃO DE ENCERRAMENTO Trens (Pociągi), de Maciej J. Drygas (Polônia/Lituânia)
Fernanda Torres em Ainda Estou Aqui: filme brasileiro com três indicações
Foram revelados nesta sexta-feira, 14/03, os indicados ao XII Prêmio Platino (ou Premios Platino del Cine y el Audiovisual Iberoamericano), premiação criada em 2014 que destaca as melhores produções ibero-americanas de 23 países. O anúncio foi realizado por Adriana Barraza, Amaury Nolasco, Candela Márquez e Danilo Carrera.
Em sua 12ª edição, que acontecerá no Palácio Municipal IFEMA, em Madrid, na Espanha, no dia 27 de abril, 35 filmes e 9 séries completam a lista de finalistas, sendo produções de 16 países latino-americanos. Entre os longas-metragens, o suspense La infiltrada, dirigido por Arantxa Echevarría, lidera a lista com onze indicações; a série Cem Anos de Solidão se destaca com oito indicações.
Neste ano, o audiovisual brasileiro se destaca com diversas produções, entre elas, o consagrado Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, recentemente vencedor do Oscar de melhor filme internacional, que aparece em três categorias: melhor filme ibero-americano de ficção, melhor direção e melhor atriz para Fernanda Torres.
E mais: Arca de Noé, de Alois Di Leo e Sergio Machado, concorre na categoria de melhor animação; Dalia e o Livro Vermelho, de David Bisbano, uma coprodução entre Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Espanha e Peru, também concorre. Entre as séries, Cidade de Deus: A Luta Não Para disputa em três categorias e Senna se destaca com quatro indicações.
Conheça os indicados ao 12º Prêmio Platino de Cinema e Audiovisual Ibero-Americano:
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO | FICÇÃO Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Brasil) El 47, de Marcel Barrena (Espanha) El jockey, de Luis Ortega (Argentina/Espanha/México) Grand Tour, de Miguel Gomes (Portugal) La infiltrada, de Arantxa Echevarría (Espanha)
MELHOR COMÉDIA IBERO-AMERICANA DE FICÇÃO Acampamento com a Mamãe, de Martino Zaidelis (Argentina) Buscando a Coque, de Teresa Bellón e César F. Calvillo (Espanha) El candidato honesto, de Luis Felipe Ybarra (México) Padre no hay más que uno 4, de Santiago Segura (Espanha)
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO A Menina e o Dragão, de Jianping Li e Salvador Simó (Espanha) Arca de Noé, de Alois Di Leo e Sergio Machado (Brasil) Capitán Avispa, de Jean Gabriel Guerra e Jonnathan Melendez (República Dominicana) Dalia e o Livro Vermelho, de David Bisbano (Argentina/Brasil/Colômbia/Equador/Espanha/Peru) Mariposas Negras, de David Baute (Espanha/Panamá)
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO DE ESTREIA | FICÇÃO Alemanha, de María Zanetti (Argentina/Espanha) El ladrón de perros, de Vinko Tomicic (Bolívia/Chile/Equador/México) La estrella azul, de Javier Macipe (Argentina/Espanha) Simón de la montaña, de Federico Luis (Argentina/Chile/Uruguai)
MELHOR DOCUMENTÁRIO As Crianças Perdidas, de Orlando von Einsiedel, Jorge Duran e Lali Houghton (Colômbia) El eco, de Tatiana Huezo (México) La guitarra flamenca de Yerai Cortés, de C. Tangana (Espanha) Reas, de Lola Arias (Argentina)
MELHOR DIREÇÃO Arantxa Echevarría, por La infiltrada Luis Ortega, por El jockey Pedro Almodóvar, por O Quarto ao Lado Walter Salles, por Ainda Estou Aqui
MELHOR ROTEIRO Casa en flames, escrito por Eduard Sola El jockey, escrito por Fabian Casas, Luis Ortega e Rodolfo Palacios La infiltrada, escrito por Amèlia Mora e Arantxa Echevarría Memorias de un cuerpo que arde, escrito por Antonella Sudasassi Rita, escrito por Jayro Bustamante
MELHOR ATRIZ Carolina Yuste, por La infiltrada Fernanda Torres, por Ainda Estou Aqui Sol Carballo, por Memorias de un cuerpo que arde Úrsula Corberó, por El jockey
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Clara Segura, por El 47 Francisca Lewin, por No Lugar da Outra Ilse Salas, por Pedro Páramo Liliana Biamonte, por Memorias de un cuerpo que arde
MELHOR ATOR Eduard Fernández, por Marco Luis Tosar, por La infiltrada Manuel García-Rulfo, por Pedro Páramo Nahuel Pérez Biscayart, por El jockey
MELHOR ATOR COADJUVANTE Daniel Fanego, por El jockey Darío Grandinetti, por Nina Diego Anido, por La infiltrada Héctor Kotsifakis, por Pedro Páramo
MELHOR FOTOGRAFIA La infiltrada, por Javier Salmones O Quarto ao Lado, por Eduard Grau Pedro Páramo, por Rodrigo Prieto e Nico Aguilar Rita, por Inti Briones
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE A Virgem Vermelha, por Javier Alvariño El jockey, por Julia Freid e Germán Naglieri La infiltrada, por Eduardo Hidalgo Pedro Páramo, por Eugenio Caballero e Carlos Y. Jacques
MELHOR MONTAGEM El eco, por Lucrecia Gutierrez e Tatiana Huezo El jockey, por Yibran Asuad e Rosario Suárez La infiltrada, por Victoria Lammers Rita, por Jayro Bustamante e Gustavo Matheu
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL La infiltrada, por Fernando Velázquez La Invención de las Especies, por Ulises Hernández O Quarto ao Lado, por Alberto Iglesias Pedro Páramo, por Gustavo Santaolalla
MELHOR SOM El jockey, por Guido Berenblum La infiltrada, por Jorge Castillo, Fabio Huete, Mayte Cabrera e Miriam Lisón Segundo premio, por Diana Sagrista, Alejandro Castillo, Eva Valiño e Antonin Dalmasso Una Noche con los Rolling Stones, por Angie Hernández
PREMIO PLATINO AL CINE Y EDUCACIÓN EN VALORES Alemanha, de María Zanetti (Argentina/Espanha) El ladrón de perros, de Vinko Tomicic (Bolívia/Chile/Equador/México) Memorias de un cuerpo que arde, de Antonella Sudasassi (Costa Rica/Espanha) Soy Nevenka, de Icíar Bollaín (Espanha)
MELHOR MINISSÉRIE OU SÉRIE IBERO-AMERICANA Cidade de Deus: A Luta Não Para (Brasil) (Max) Cem Anos de Solidão (Colômbia) (Netflix) Como Água para Chocolate (México) (Max) Senna (Brasil) (Netflix)
MELHOR ATOR | MINISSÉRIE OU SÉRIE Alberto San Juan, por Cristóbal Balenciaga Alexandre Rodrigues, por Cidade de Deus: A Luta Não Para Claudio Cataño, por Cem Anos de Solidão Gabriel Leone, por Senna
MELHOR ATRIZ | MINISSÉRIE OU SÉRIE Andréia Horta, por Cidade de Deus: A Luta Não Para Azul Guaita, por Como Água para Chocolate Candela Peña, por O Caso Asunta Marleyda Soto, por Cem Anos de Solidão
MELHOR ATOR COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU SÉRIE Benjamín Vicuña, por Invejosa Hugo Bonemer, por Senna Jairo Camargo, por Cem Anos de Solidão Janer Villarreal, por Cem Anos de Solidão
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU SÉRIE Carmen Maura, por Terra de Mulheres Frida Sofía Cruz Salinas, por O Segredo do Rio Loren Sofía, por Cem Anos de Solidão Viña Machado, por Cem Anos de Solidão
MELHOR CRIADOR | MINISSÉRIE OU SÉRIE Alberto Barrera, por O Segredo do Rio (México) Curro Royo, por Como Água para Chocolate (México) José Rivera e Natalia Santa, por Cem Anos de Solidão (Colômbia) Vicente Amorim, Fernando Coimbra, Luiz Bolognesi e Patrícia Andrade, por Senna (Brasil)
Já consolidado no calendário anual de festivais audiovisuais, a programação deste ano está ainda mais robusta, com atividades de formação, integração de mercado para profissionais da área, além da exibição de mais de 70 filmes de animação nacionais e internacionais, em mostras competitivas e não competitivas.
A seleção do Lanterna Mágica traz animações de vários cantos do mundo, elevando o catálogo do festival como um dos mais diversos do segmento. As mostras são divididas em: Mostra Competitiva Nacional, com animações produzidas no Brasil; Mostra Competitiva Internacional, incluindo trabalhos de fora do país; Mostra Gondwana, que reúne filmes dos países de África e Américas realizados por pessoas racializadas; Mostra Nyama, movimento que surge da necessidade de mapear e reunir a cena de animação afrodiaspórica e do continente africano; Mostra Escola Infantil, com animações voltadas para as crianças e famílias; e Mostra de Longas, com curadoria especial.
Atualmente realizado por Camila Nunes, o evento é dividido em três eixos principais: exibição, que inclui as mostras competitivas e não competitivas; mercado, contemplado pelo Lanterna Film Market, que promove diversas atividades, como estudos de caso, palestras, debates, e encontros entre produtoras, distribuidoras e animadores; e formação, centrado no Lanterna Educa, que compreende atividades de formação, como oficinas e debates, para o público em geral, além das exibições de filmes em escolas públicas.
O Mercado no Lanterna: Seminário de Desenvolvimento da Animação Brasileira é uma das principais novidades deste edição. Realizado em parceria com a ABRANIMA, Associação Brasileira de Empresas Produtoras de Animação, o seminário acontecerá entre os dias 10 e 14 de março, com transmissão on-line pelo canal do Lanterna Mágica no YouTube.
O evento busca oferecer um panorama detalhado sobre o desenvolvimento da animação no Brasil, discutindo temas como o mercado de animação feminino e fora do eixo, políticas públicas de animação e primeiros passos fundamentais para quem está começando. A partir do seminário, será feita uma cartilha sobre o setor de animação brasileiro, que ficará disponível para produtores e gestores públicos. A atividade integra o Lanterna Film Market, um dos eixos da programação geral, lançado no ano passado com o intuito de impulsionar a cena de animação brasileira e trazer um olhar mercadológico, estabelecendo conexões e catalisando oportunidades de negócios.
O LAMP, Laboratório de Projetos, também faz parte do eixo de mercado. Este ano, a atividade passou ainda mais por um processo de internacionalização, selecionando 13 projetos nacionais e estrangeiros, entre curtas, longas, séries e projetos universitários. Os participantes irão mergulhar em uma experiência intensiva focada em desenvolvimento de narrativas e networking para facilitar a execução de seus trabalhos.
Essa internacionalização também se reflete na diversidade de tutores do LAMP. São quatro profissionais, cada um de um país diferente: Laryssa Moreira Prado (Brasil), cofundadora do projeto Brazilian Animation e integrante do Movimento Mulher Anima; João Apolinário Mendes (Portugal), diretor do OLHO Festival de Cinema de Animação e do Fórum de Animação; Paola Becco (Argentina), diretora e programadora do Festival Internacional de Animação em Stop Motion da Argentina; e Reinel Garcia (Cuba), diretor, distribuidor e consultor de projetos.
No eixo de formação, as oficinas se apresentam como um dos principais pilares da programação do Lanterna. Nesta edição, serão quatro oficinas, de curta e longa duração, com inscrições abertas ao público geral e temas diversos: técnicas de animação, produção executiva e uso de ferramentas de IA enquanto suporte criativo.
Conheça os filmes selecionados para as mostras competitivas do Lanterna Mágica 2025:
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL
A Festa, de Mônica Moura (SP) A Viagem de Tetê, de Betânia Furtado (RJ) A Rede, de Beatriz Lima (RJ) Anacleto, o Balão, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (PR) Balada para Raposo Tenório, de Samuel Peregrino (GO) Casé, de Marcel Pires (SP) Cherry, Passion Fruit, de Renato José Duque (SP) Déia e Dete, de Bruna Schelb Corrêa (MG) Eu e o Boi, o Boi e Eu, de Jane Carmem (MG) Guaracy, de Eliete Della Violla e Daniel Bruson (SP) Mergulhão, de Rogi Silva e Juliana Soares (PE) O Nome da Vida, de Amanda Pomar (MG) Pária, de Daniel Bruson (SP) Pressure, de Chê Marcheti (SP)
MOSTRA COMPETITIVA INTERNACIONAL
A little beetle returns, de Elene Sebiskveradze (Geórgia) El Sanguche de Salame, de Clarisa Silvia Lea Place (Argentina) Estimada Ángela, de José Luis Quirós e Paco Sáez (Espanha) Foam Memory, de Mingwei Ma e Jiayi Christina Fu (China) Fragile, de Amelia Herbert e Chloe Capes (EUA) In the Shadow of the Cypress, de Hossein Molayemi e Shirin Sohani (Irã) It Shouldn’t Rain Tomorrow, de Maria Trigo Teixeira (Alemanha) Lilli + Camille, de Iris Birke (Alemanha) Maleza, de Carina Pierro (Portugal) Papillon, de Florence Miailhe (França) Pasos para Volar, de Nicolas Conte e Rosario Carlino (Argentina) Percebes, de Alexandra Ramires e Laura Gonçalves (França) Pietra, de Cynthia Levitan (Portugal) T-Zero, de Vicente Nirō (Portugal) The Car that came back from the Sea, de Jadwiga Kowalska (Suíça) Yo Voy Conmigo, de Chelo Loureiro (Espanha)