Karla Sofía Gascón e Zoe Saldaña em Emilia Pérez: filme premiado
A Academia de Artes e Técnicas do Cinema, Académie des Arts et Techniques du Cinéma, que conta com quase cinco mil membros, revelou nesta sexta-feira, 28/02, os vencedores do prêmio César 2025, conhecido como o Oscar francês.
Nesta 50ª edição, o musical Emilia Pérez, de Jacques Audiard, foi consagrado com sete prêmios, entre eles, melhor filme e melhor direção; O Conde de Monte Cristo, de Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte, que liderava a lista com quatorze indicações, foi premiado em duas categorias. A atriz espanhola Karla Sofía Gascón, protagonista de Emilia Pérez e que estava indicada, fez sua primeira aparição pública depois das polêmicas envolvendo seu nome.
Além disso, a cerimônia, realizada no Olympia, em Paris, que foi apresentada por Jean-Pascal Zadi e presidida pela renomada atriz francesa Catherine Deneuve, homenageou o cineasta grego-francês Costa-Gavras e a consagrada atriz Julia Roberts com o César Honorário. No palco, Roberts, que recebeu tal honraria das mãos do colega Clive Owen, com quem trabalhou em Closer: Perto Demais e Duplicidade, discursou: “Foram muitos anos em que tive a oportunidade, todos os dias, de vivenciar meu sonho. Sou grata às pessoas que me permitiram viver esse sonho. E as pessoas pelas quais sou mais grata, a quem mais devo, são: meu marido e meus três lindos filhos”.
Conheça os vencedores do César 2025:
MELHOR FILME Emilia Pérez
MELHOR DIREÇÃO Jacques Audiard, por Emilia Pérez
MELHOR ATRIZ Hafsia Herzi, por Borgo
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Nina Meurisse, por L’Histoire de Souleymane
MELHOR ATOR Karim Leklou, por Le Roman de Jim
MELHOR ATOR COADJUVANTE Alain Chabat, por L’Amour Ouf
REVELAÇÃO FEMININA Maïwène Barthelemy, por Vingt dieux
REVELAÇÃO MASCULINA Abou Sangare, por L’Histoire de Souleymane
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL L’Histoire de Souleymane, escrito por Boris Lojkine e Delphine Agut
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO Emilia Pérez, escrito por Jacques Audiard
MELHOR DOCUMENTÁRIO La ferme des Bertrand, de Gilles Perret
MELHOR FILME ESTRANGEIRO Zona de Interesse, de Jonathan Glazer (Reino Unido/Polônia/EUA)
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO Flow, de Gints Zilbalodis
MELHOR FILME DE ESTREIA Vingt dieux, de Louise Courvoisier
MELHOR FOTOGRAFIA Emilia Pérez, por Paul Guilhaume
MELHOR MONTAGEM L’Histoire de Souleymane, por Xavier Sirven
MELHOR FIGURINO O Conde de Monte Cristo, por Thierry Delettre
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO O Conde de Monte Cristo, por Stéphane Taillasson
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Emilia Pérez, por Camille e Clément Ducol
MELHOR SOM Emilia Pérez, por Erwan Kerzanet, Aymeric Devoldère, Cyril Holtz e Niels Barletta
MELHORES EFEITOS VISUAIS Emilia Pérez, por Cédric Fayolle
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO L’homme qui ne se taisait pas, de Nebojša Slijepčević
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO Beurk!, de Loïc Espuche
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO Les Fiancées du sud, de Elena López Riera
Francis Ford Coppola e Adam Driver nos bastidores de Megalópolis
Foram anunciados nesta sexta-feira, 28/02, os vencedores da 45ª edição do Framboesa de Ouro, prêmio criado pelo publicitário John Wilson, que elege os piores da sétima arte, conhecido também como uma sátira ao Oscar.
A cerimônia, transmitida no YouTube, consagrou o longa Madame Teia, dirigido por S.J. Clarkson, com três prêmios, entre eles, pior filme. Sobre o mais premiado deste ano, o comunicado oficial do Razzie Awards diz: “Os troféus, que custam US$ 4,97, foram para um filme baseado em uma história em quadrinhos que passou a maior parte de 2024 sendo elogiado por cinéfilos em todos os lugares como um sério concorrente ao Framboesa de Ouro”. Os votantes virtuais do já tradicional prêmio somam 1.217 membros, entre cinéfilos, críticos de cinema e jornalistas, de 49 estados americanos e mais algumas pessoas de países estrangeiros.
O Prêmio Redenção, dedicado a algum ator, atriz ou diretor que conseguiu dar a volta por cima depois de marcar presença constante entre os piores, foi entregue para Pamela Anderson, indicada em 1996 pelo filme Barb Wire: A Justiceira, que foi aclamada nesta temporada pela crítica por sua performance estelar em The Last Showgirl.
O aclamado cineasta Francis Ford Coppola, que foi premiado na categoria de pior direção por Megalópolis, postou um comunicado em suas redes sociais: “Estou emocionado por aceitar este prêmio em uma categoria importante e pela honra distinta de também ser indicado como pior roteiro e pior filme em um momento em que tão poucos têm coragem de ir contra as tendências predominantes da produção cinematográfica contemporânea! Neste naufrágio de um mundo hoje, onde a arte recebe pontuações como se fosse uma luta livre profissional, escolhi não seguir as regras covardes estabelecidas por uma indústria tão aterrorizada pelo risco que, apesar do enorme grupo de jovens talentos à sua disposição, pode não criar filmes que serão relevantes e vivos daqui 50 anos. Que honra estar ao lado de um grande e corajoso cineasta como Jacques Tati, que se empobreceu completamente para fazer um dos fracassos mais amados do cinema, Playtime! Meus sinceros agradecimentos a todos os meus brilhantes colegas que se juntaram a mim para fazer nossa obra de arte, Megalópolis, e vamos nos lembrar de que bilheteria é apenas sobre dinheiro e, como a guerra, a estupidez e a política não têm lugar verdadeiro em nosso futuro”.
Conheça os vencedores do 45º Framboesa de Ouro, também conhecido como Razzie Awards:
PIOR FILME Madame Teia, de S.J. Clarkson
PIOR DIREÇÃO Francis Ford Coppola, por Megalópolis
PIOR ATOR Jerry Seinfeld, por A Batalha do Biscoito Pop-Tart
PIOR ATOR COADJUVANTE Jon Voight, por Megalópolis, Reagan, Shadow Land e Strangers
PIOR ATRIZ Dakota Johnson, por Madame Teia
PIOR ATRIZ COADJUVANTE Amy Schumer, por A Batalha do Biscoito Pop-Tart
PIOR ROTEIRO Madame Teia, escrito por Matt Sazama, Burk Sharpless, Claire Parker e S.J. Clarkson
PIOR REMAKE, CÓPIA OU SEQUÊNCIA Coringa: Delírio a Dois, de Todd Phillips
PIOR COMBO EM CENA Joaquin Phoenix e Lady Gaga em Coringa: Delírio a Dois
PRÊMIO REDENÇÃO Pamela Anderson, por The Last Showgirl
Timothée Chalamet: melhor ator por Um Completo Desconhecido
Foram anunciados neste domingo, 23/02, no Shrine Auditorium & Expo Hall, em Los Angeles, os vencedores da 31ª edição do Screen Actors Guild Awards, também conhecido como SAG Awards. O prêmio, que elege os melhores atores e atrizes da TV e do cinema, é realizado anualmente pelo Sindicato dos Atores dos Estados Unidos e é conhecido como um dos termômetros para o Oscar.
Neste ano, nas categorias de cinema, Conclave, de Edward Berger, levou o prêmio de melhor elenco; Timothée Chalamet, que interpreta Bob Dylan em Um Completo Desconhecido, e Demi Moore, de A Substância, foram consagrados nas categorias principais de atuações. A cerimônia, apresentada pela atriz e cantora Kristen Bell, foi transmitida ao vivo pela Netflix.
Além disso, a lendária atriz, escritora e ativista Jane Fonda foi homenageada com o SAG Life Achievement Award, que reconhece uma personalidade por conquistas profissionais e humanitárias e é concedido anualmente a um ator ou atriz que promove os melhores ideais da profissão; o prêmio foi apresentado pela atriz e comediante Julia Louis-Dreyfus.
Ovacionada pelo público, Fonda fez um discurso emocionante: “O que nós, atores, criamos é empatia. Nosso trabalho é entender o outro ser humano tão profundamente que possamos tocar suas almas”. E continuou: “Eu tive uma carreira muito estranha, totalmente sem estratégia. Eu me aposentei por 15 anos e voltei aos 65, o que não é comum. Fiz um dos meus filmes de maior sucesso na casa dos 80. E provavelmente na casa dos 90, estarei fazendo minhas próprias cenas de ação em um filme de ação”.
A presidente do SAG-AFTRA, Screen Actors Guild‐American Federation of Television and Radio Artists, Fran Drescher, também marcou presença na cerimônia; Lisa Kudrow, a eterna Phoebe Buffay de Friends, apresentou o momento in memoriam. E mais: o elenco de Conclave, que subiu ao palco para apresentar um clipe especial do filme, enviou uma mensagem sobre a saúde do pontífice: “Primeiramente, gostaríamos de desejar ao Papa Francisco uma rápida recuperação”, disse Isabella Rossellini ao lado de seus colegas.
Conheça os vencedores do 31º SAG Awards:
FILMES
MELHOR ELENCO Conclave
MELHOR ATOR Timothée Chalamet, por Um Completo Desconhecido
MELHOR ATRIZ Demi Moore, por A Substância
MELHOR ATOR COADJUVANTE Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Zoe Saldaña, por Emilia Pérez
MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS O Dublê
SÉRIES
MELHOR ELENCO | SÉRIE | DRAMA Xógum: A Gloriosa Saga do Japão
MELHOR ATRIZ | SÉRIE | DRAMA Anna Sawai, por Xógum: A Gloriosa Saga do Japão
MELHOR ATOR | SÉRIE | DRAMA Hiroyuki Sanada, por Xógum: A Gloriosa Saga do Japão
MELHOR ELENCO | SÉRIE | COMÉDIA Only Murders in the Building
MELHOR ATRIZ | SÉRIE | COMÉDIA Jean Smart, por Hacks
MELHOR ATOR | SÉRIE | COMÉDIA Martin Short, por Only Murders in the Building
MELHOR ATRIZ | FILME PARA TV ou MINISSÉRIE Jessica Gunning, por Bebê Rena
MELHOR ATOR | FILME PARA TV ou MINISSÉRIE Colin Farrell, por Pinguim
MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS Xógum: A Gloriosa Saga do Japão
Foram anunciados neste domingo, 23/02, no Beverly Hilton Hotel, os vencedores do ASC Awards, prêmio organizado pela American Society of Cinematographers, que elege a melhor direção de fotografia em TV e cinema.
Entre os longas, Maria Callas, dirigido por Pablo Larraín e com fotografia de Edward Lachman, foi consagrado pelos votantes desta 39ª edição. Nas categorias televisivas, as séries Ripley, por Robert Elswit, e Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, por Sam McCurdy, também se destacaram.
Fundada em 1919, a American Society of Cinematographers é uma organização, e não um sindicato, que reúne diretores e diretoras de fotografia com a intenção de discutir técnicas e promover o cinema como uma forma de arte; desde 1986 realiza sua premiação anual.
Conheça os vencedores do ASC Awards 2025 nas categorias de cinema:
MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO Maria Callas, por Edward Lachman
MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO Gaucho Gaucho, por Michael Dweck e Gregory Kershaw
MELHOR FOTOGRAFIA | FILME PARA TV ou SÉRIE LIMITADA Ripley (episódio: Lucio), por Robert Elswit
Cena do filme Saturday Night: A Noite que Mudou a Comédia, de Jason Reitman
Foram anunciados neste domingo, 23/02, os vencedores da 72ª edição do MPSE Golden Reel Awards, premiação realizada pela Motion Picture Sound Editors, que elege os melhores trabalhos nas áreas de edição de som na TV, no cinema e nos games.
Os membros da MPSE criam os efeitos sonoros dramáticos e inventam novos sons para mundos imaginários. Além dos editores de efeitos de som, a organização conta também com: editores de Foley, que reproduzem efeitos sonoros complementares para um filme (também conhecido como sonoplastia), como por exemplo, barulho de um vidro quebrando ou de um zíper sendo aberto; editores de diálogos, que são os artesãos que suavizam meticulosamente o som da produção gravado no local; editores de ADR, que ajudam a tecer o diálogo recriado e substituem faixas problemáticas; e editores de música, que trabalham com compositores e supervisores musicais que detectam pontos capazes de coser uma tapeçaria sônica da partitura original e da música pré-gravada em várias fontes.
Entre os longas-metragens deste ano, vários títulos se destacaram, como: Saturday Night: A Noite que Mudou a Comédia e Emilia Pérez. Nas categorias televisivas, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, Ripley, Sons do Planeta, Pinguim e Only Murders in the Building foram premiadas. A cerimônia, apresentada pelo ator e comediante Patton Oswalt, aconteceu no Wilshire Ebell Theatre, em Los Angeles.
Fundada em 1953, a MPSE, Motion Picture Sound Editors, é uma organização dedicada a melhorar o reconhecimento de seus membros, que já somam mais de mil, educando o público e o resto da comunidade cinematográfica quanto ao mérito artístico da edição sonora.
Conheça os vencedores do 72º MPSE Golden Reel Awards nas categorias de cinema:
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | DIÁLOGOS/ADR Saturday Night: A Noite que Mudou a Comédia, por David Butler, Will Files, Lee Gilmore, Helen Luttrell, Emma Present e Matt Cloud
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | EFEITOS/FOLEY Duna: Parte 2, por Richard King, Dave Whitehead, Michael Babcock, Lee Gilmore, Randy Torres, Brent Burge, Hayden Collow, Melanie Graham, Michael Mitchell, Jeff Sawyer, Matt Stutter, Chris Terhune, Chris Flick, Willard Overstreet, John Cucci e Dan O’Connell
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO Robô Selvagem, por Brian Chumney, Leff Lefferts, Randy Thom, David Farmer, David Hughes, Jamey Scott, Rich Quinn, Malcolm Fife, Dee Selby, Ronni Brown e Jana Vance
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO The Blue Angels, por Robert Stambler, Ryan Sully Sullivan e Emma Present
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME INTERNACIONAL Emilia Pérez, por Aymeric Devoldère, Cyril Holtz, Hortense Bailly, Carolina Santana, Antoine Swertvaegher e Gregory Vincent
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA | FICÇÃO Wicked, por Jack Dolman, Catherine Wilson e Robin Baynton
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA | DOCUMENTÁRIO A Música de John Williams, por Ramiro Belgardt, Christopher Barnett e Mike Matessino
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME | STREAMING Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes, por Scott Hecker, Chuck Michael, Nick Interlandi, Bryan Jerden, Alexander Pugh, Andrew Vernon, Greg ten Bosch, Brad Sokol, Jessie Anne Spence, Michael Hertlein, Arielle McGrail, Byron Wilson, Mark Pappas, Gary Hecker, Jeff Gross, Michael Broomberg e Mike Horton
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO | STREAMING Apollo 13: Sobrevivendo no Espaço, por Paul Darling, Greg Gettens, Olly Freemantle e Rebecca Heathcote
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO | STREAMING Arcane (episódio: The Dirt Under Your Nails), por Brad Beaumont, Eliot Connors, Stephen P. Robinson, Alexander Temple, Andrew Kierszenbaum, Sebastien Najand, Alex Seaver, PJ Pascual, John Cucci e Dan O’Connell
STUDENT FILM | VERNA FIELDS AWARD Songbirds (Savannah College of Art and Design), por Eugenio Mirafuentes
Cena do documentário Beatles ’64, de David Tedeschi: premiado
Foram anunciados neste sábado, 22/02, em cerimônia apresentada pelo comediante Tom Papa, no Beverly Hilton International Ballroom, os vencedores da 61ª edição do CAS Awards, premiação realizada pela Cinema Audio Society, que elege a melhor mixagem de som em produções televisivas e cinematográficas.
Entre os indicados deste ano, Um Completo Desconhecido, de James Mangold, com Timothée Chalamet como Bob Dylan, se destacou e levou o prêmio de melhor mixagem de som em longa-metragem. Nas categorias televisivas, as séries Xógum: A Gloriosa Saga do Japão e O Urso foram premiadas.
O engenheiro de som Peter Kurland, presidente da CAS, disse: “Os vencedores deste ano transportaram o público para campos de batalha históricos, para cozinhas movimentadas e momentos profundamente pessoais de um ícone americano, provando mais uma vez que o som é o ritmo no coração dos filmes. De épicos cinematográficos arrebatadores a retratos íntimos da vida, a arte da mixagem de som continua a expandir os limites criativos e técnicos. Esses profissionais excepcionais não apenas aprimoram histórias, eles as definem. Hoje à noite, celebramos sua dedicação, inovação e o impacto duradouro de sua arte”.
A Cinema Audio Society é uma organização filantrópica e sem fins lucrativos, que foi fundada em 1964 com o objetivo de compartilhar informações entre os profissionais de som da TV e do cinema. Como de costume, anualmente realiza uma premiação para eleger a melhor mixagem de som em TV e cinema.
Conheça os vencedores do 61º CAS Awards nas categorias de cinema:
MELHOR MIXAGEM DE SOM | LONGA-METRAGEM Um Completo Desconhecido, por Tod A. Maitland, Paul Massey, David Giammarco, Nick Baxter, David Betancourt e Kevin Schultz
MELHOR MIXAGEM DE SOM | ANIMAÇÃO Robô Selvagem, por Ken Gombos, Leff Lefferts, Gary A. Rizzo, Alan Meyerson e Richard Duarte
MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO A Música de John Williams, por Noah Alexander, Christopher Barnett e Roy Waldspurger
MELHOR MIXAGEM DE SOM | FILME PARA TV ou SÉRIE LIMITADA Mestres do Ar (1ª temporada, episódio 5: Part Five), por Tim Fraser, Michael Minkler, Duncan McRae, Shane Stoneback, Thor Fienberg, Sean Moher e Randy K. Singer
MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO PARA TV | VARIEDADE ou MUSICAL | SÉRIE ou ESPECIAL Beatles ’64, por Josh Berger e Giles Martin
Foram anunciados neste sábado, 22/02, em Santa Mônica, na Califórnia, em cerimônia apresentada pela atriz Aidy Bryant e transmitida pela internet, os vencedores do Independent Spirit Awards 2025, prêmio que elege as melhores produções independentes do ano.
A 40ª edição consagrou o longa Anora, dirigido por Sean Baker, que liderava a lista de indicações e levou três prêmios, entre eles, melhor filme. A comédia dramática Dìdi, de Sean Wang, se destacou com dois troféus.
Nas categorias televisivas, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, Hollywood Black e Como Morrer Sozinha foram premiadas; Nava Mau, Richard Gadd e Jessica Gunning, de Bebê Rena, foram consagrados por suas atuações.
Os comitês de indicações do Spirit Awards, conhecido como o Oscar do cinema independente, selecionaram indicados de 17 países com orçamentos variando entre US$ 112.000 e US$ 28 milhões. Os membros contam com roteiristas, diretores, produtores, diretores de fotografia, editores, atores, críticos, diretores de elenco, programadores de festivais e outros profissionais da sétima arte.
Conheça os vencedores do Independent Spirit Awards 2025 nas categorias de cinema:
MELHOR FILME Anora, produzido por Sean Baker, Alex Coco e Samantha Quan
MELHOR FILME DE ESTREIA Dìdi, de Sean Wang
MELHOR DIREÇÃO Sean Baker, por Anora
MELHOR ROTEIRO A Verdadeira Dor, escrito por Jesse Eisenberg
MELHOR ROTEIRO DE ESTREIA Dìdi, escrito por Sean Wang
MELHOR INTERPRETAÇÃO Mikey Madison, por Anora
MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor
MELHOR INTERPRETAÇÃO REVELAÇÃO Maisy Stella, por Meu Eu do Futuro
MELHOR DOCUMENTÁRIO No Other Land, de Yuval Abraham, Basel Adra, Hamdan Ballal e Rachel Szor
MELHOR FILME INTERNACIONAL Flow, de Gints Zilbalodis (Letônia/França/Bélgica)
MELHOR FOTOGRAFIA Nickel Boys, por Jomo Fray
MELHOR EDIÇÃO Setembro 5, por Hansjörg Weissbrich
PRÊMIO JOHN CASSAVETES Girls Will Be Girls, de Shuchi Talati
PRODUCERS AWARD Sarah Winshall
SOMEONE TO WATCH AWARD Sarah Friedland, diretora de Familiar Touch
TRUER THAN FICTION AWARD Rachel Elizabeth Seed, diretora de A Photographic Memory
PRÊMIO ROBERT ALTMAN | MELHOR ELENCO As Três Filhas, de Azazel Jacobs; direção de elenco: Nicole Arbusto Elenco: Jovan Adepo, Jasmine Bracey, Carrie Coon, Jose Febus, Rudy Galvan, Natasha Lyonne, Elizabeth Olsen, Randy Ramos Jr. e Jay O. Sanders
Os vencedores da 56ª edição do NAACP Image Awards, premiação multicultural, criada em 1970, que destaca os afro-americanos mais influentes do cinema, da televisão, da literatura, da música e da internet, foram anunciados neste sábado, 22/02, em cerimônia apresentada pelo ator Deon Cole no Pasadena Civic Auditorium, na Califórnia.
Neste ano, Batalhão 6888, dirigido por Tyler Perry, foi consagrado em diversas categorias, entre elas, melhor filme e melhor atriz para Kerry Washington. Nas categorias televisivas, Abbott Elementary, Poppa’s House, Fantasmas, Detetive Alex Cross, Power Book II: Ghost, The Equalizer: A Protetora, The Chi, Fight Night: The Million Dollar Heist, entre outras, se destacaram. Na música, Beyoncé levou o prêmio de melhor álbum do ano com Cowboy Carter.
Como de costume, a premiação também homenageou nomes importantes: a ex-vice-presidenta dos Estados Unidos, Kamala Harris, recebeu o Chairman’s Award; e o comediante Dave Chappelle, vencedor do Emmy por Saturday Night Live, Dave Chappelle: Sticks & Stones e Dave Chappelle: Equanimity, foi honrado com o President’s Award.
Fundada em 12 de fevereiro de 1909, a NAACP, National Association for the Advancement of Colored People (na tradução, Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor), é a maior e mais antiga organização apartidária de direitos civis dos Estados Unidos. Sua premiação é uma das celebrações anuais mais icônicas da excelência negra, que atrai as maiores e mais brilhantes estrelas de Hollywood.
O principal objetivo da NAACP é assegurar a igualdade política, educacional, social e econômica dos cidadãos dos grupos minoritários dos Estados Unidos e acabar com o preconceito racial. A NAACP procura eliminar todas as barreiras da discriminação racial através dos processos democráticos. Desde 1970, realiza o NAACP Image Awards, reconhecida globalmente como uma das mais ilustres premiações multiculturais, que segue uma tradição de excelência, elevando valores que inspiram igualdade, justiça e mudança progressiva, além de destacar artistas comprometidos com esse propósito.
Conheça os vencedores do 56º NAACP Image Awards nas categorias de cinema:
MELHOR FILME Batalhão 6888, de Tyler Perry
MELHOR FILME INDEPENDENTE Sing Sing, de Greg Kwedar
MELHOR FILME INTERNACIONAL Emilia Pérez, de Jacques Audiard (França)
MELHOR DIREÇÃO RaMell Ross, por Nickel Boys
MELHOR ATOR Martin Lawrence, por Bad Boys: Até o Fim
MELHOR ATRIZ Kerry Washington, por Batalhão 6888
MELHOR ATOR COADJUVANTE Denzel Washington, por Gladiador 2
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Ebony Obsidian, por Batalhão 6888
MELHOR ROTEIRO Nickel Boys, escrito por RaMell Ross e Joslyn Barnes
MELHOR ANIMAÇÃO Divertida Mente 2, de Kelsey Mann
MELHOR VOZ ORIGINAL Blue Ivy Carter, por Mufasa: O Rei Leão
MELHOR FOTOGRAFIA Nickel Boys, por Jomo Fray
REVELAÇÃO Ebony Obsidian, por Batalhão 6888
REVELAÇÃO CRIATIVA Malcolm Washington, por Piano de Família
MELHOR INTERPRETAÇÃO JOVEM Skylar Aleece Smith, por Piano de Família
MELHOR ELENCO Batalhão 6888
MELHOR ELENCO DE DUBLÊ Rebel Ridge
MELHOR DOCUMENTÁRIO Luther: Never Too Much, de Dawn Porter
MELHOR DOCUMENTÁRIO | TV ou STREAMING A Primeira Barbie Negra, de Lagueria Davis
MELHOR DIREÇÃO | DOCUMENTÁRIO | FILME OU TV Dawn Porter, por Luther: Never Too Much
MELHOR FILME PARA TV ou SÉRIE ou ESPECIAL Fight Night: The Million Dollar Heist
MELHOR DIREÇÃO | FILME PARA TV ou ESPECIAL Tina Mabry, por Três Amigas, Todos os Domingos
MELHOR ROTEIRO | FILME PARA TV ou ESPECIAL Young. Wild. Free., escrito por Juel Taylor, Tony Rettenmaier e Thembi L. Banks
MELHOR ATRIZ | FILME PARA TV ou SÉRIE ou ESPECIAL Naturi Naughton, por Sequestrada na Universidade
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | FILME PARA TV ou SÉRIE ou ESPECIAL Taraji P. Henson, por Fight Night: The Million Dollar Heist
MELHOR ATOR | FILME PARA TV ou SÉRIE ou ESPECIAL Aaron Pierre, por Rebel Ridge
MELHOR ATOR COADJUVANTE | FILME PARA TV ou SÉRIE ou ESPECIAL Samuel L. Jackson, por Fight Night: The Million Dollar Heist
MELHOR CURTA-METRAGEM | LIVE ACTION Superman Doesn’t Steal, de Tamika Lamison
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO Peanut Headz: Black History Toonz (episódio: Jackie Robinson)
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO How to Sue the Klan, de John Beder
MELHOR FIGURINO | FILME OU TV Wicked, por Paul Tazewell
MELHOR MAQUIAGEM | FILME OU TV Shirley, por Debi Young
MELHOR CABELO E PENTEADO Fight Night: The Million Dollar Heist, por Lawrence Davis
MELHOR TRILHA SONORA | ÁLBUM | FILME OU TV Wicked: The Soundtrack
PRÊMIO ESPECIAL | ARTISTA DO ANO Keke Palmer
*Clique aqui e confira a lista completa com os vencedores em todas as categorias
O Último Azul, de Gabriel Mascaro: filme brasileiro premiado
Foram anunciados neste sábado, 22/02, em cerimônia apresentada por Désirée Nosbusch, os vencedores da 75ª edição do Festival de Berlim. O Urso de Ouro, prêmio máximo do evento, foi entregue para o norueguês Drømmer, de Dag Johan Haugerud.
Ao total, 19 filmes, de 26 países, foram selecionados para a Competição. O cineasta e roteirista americano Todd Haynes presidiu o Júri Internacional, que contou também com Nabil Ayouch, Fan Bingbing, Bina Daigeler, Rodrigo Moreno, Amy Nicholson e Maria Schrader. A consagrada atriz Tilda Swinton foi homenageada com o Urso de Ouro Honorário.
O brasileiro O Último Azul (em inglês, The Blue Trail), dirigido por Gabriel Mascaro, com Denise Weinberg, Rodrigo Santoro, Miriam Socarrás e Adanilo, foi consagrado com o Grande Prêmio do Júri, que recebe o Urso de Prata. O longa se passa na Amazônia, em um Brasil quase distópico, onde o governo transfere idosos para uma colônia habitacional para desfrutar seus últimos anos de vida. Antes de seu exílio compulsório, Tereza, uma mulher de 77 anos, embarca em uma jornada para realizar seu último desejo.
Uma aventura sobre resistência e amadurecimento ao longo dos rios da Amazônia, o filme tem previsão para chegar aos cinemas brasileiros ainda em 2025, com distribuição da Vitrine Filmes. A produção é da Desvia (Brasil) e Cinevinay (México), em coprodução com a Globo Filmes (Brasil), Quijote Films (Chile) e Viking Film (Países Baixos); foi produzido por Rachel Daisy Ellis e Sandino Saravia Vinay.
O Último Azul também recebeu o prêmio de melhor filme da Competição pelo Júri Ecumênico. Desde 1992, as organizações cinematográficas internacionais das Igrejas Protestantes e Católicas, Interfilm e SIGNIS, são representadas pelo Júri Ecumênico. Ele é composto por seis membros e concede os prêmios para diretores que conseguem retratar ações ou experiências humanas que estão de acordo com os Evangelhos, ou em sensibilizar os espectadores para valores espirituais, humanos ou sociais. E mais: o filme de Mascaro levou também o Berliner Morgenpost Readers’ Jury Award, formado por doze leitores do jornal diário Berliner Morgenpost.
Na categoria de melhor roteiro, o romeno Radu Jude foi premiado pela comédia dramática Kontinental ’25, que é protagonizada por Eszter Tompa; o longa traz também o brasileiro Rodrigo Teixeira, da RT Features, como um dos produtores.
O cinema brasileiro, que estava representado com diversas obras nesta 75ª edição, também se destacou em outras categorias: Hora do Recreio, documentário de Lucia Murat, recebeu Menção Especial do Júri Jovem da mostra Generation 14plus. A justificativa diz: “Um filme cujos visuais por si só deixaram um profundo impacto em nós. Ao abordar temas importantes com uma mistura de diversas formas artísticas e uma narrativa clara e estruturada, nos levou a uma jornada emocional, uma jornada que ressoou profundamente, ao mesmo tempo em que oferece uma visão esperançosa e inspiradora para o futuro. Com sua narrativa simbólica, mas facilmente acessível, é um filme vital para os nossos tempos, retratando as lutas contra a discriminação sistêmica, a desigualdade e a violência, ao mesmo tempo em que fornece uma plataforma para destacar a resiliência e as contribuições para a sociedade. Um filme que merece mais discussão e reconhecimento”.
Hora do Recreio combina documentário com uma abordagem ficcional com temas como violência, racismo e tráfico de drogas. Com o objetivo de provocar a discussão sobre a educação no país sob a perspectiva de alunos dos ensinos fundamental e médio, com idades entre 14 e 19 anos, o documentário, que será distribuído pela Imovision, aponta os problemas vividos por adolescentes de quatro escolas de diferentes comunidades e bairros do Rio de Janeiro e suas famílias. Partindo de uma pesquisa realizada com professores da rede pública, geralmente apresentados por meio de estatísticas, o projeto une debates com os alunos em sala de aula, sobre os temas evasão escolar, racismo, tráfico de drogas, bala perdida, feminicídio e gravidez precoce, com performances ficcionais.
A partir da dramatização da peça de teatro baseada no livro Clara dos Anjos, de Lima Barreto, escrito no início do século XX, que mostra o abuso sofrido por uma jovem negra suburbana, realizada pelos grupos Nós do Morro, do Vidigal; Grupo de Teatro VOZES, do Cantagalo; e Instituto Arteiros, da Cidade de Deus; os jovens comparam as interpretações às suas vivências como moradores do Morro da Previdência, Morro do Alemão, Colégio e Vidigal.
Na mesma mostra, o Brasil também se destacou com o curta-metragem Atardecer en América, de Matías Rojas Valencia, uma coprodução com Chile e Colômbia, que recebeu Menção Especial. A justificativa diz: “Nossos nomes serão escritos nessas fronteiras? Este solo reterá o suor do meu povo? Este mar me culpará por esses cadáveres inquietos? O sol secará as lágrimas da minha mãe? A lua testemunhará nossa passagem? Os ventos sussurrarão nossas histórias para o céu, Ou eles se afogarão no silêncio daqueles que morreram? O cenário do filme é profundamente inspirador e captura uma jornada difícil. Ele evoca uma sensação de deslocamento e perda, nos deixando refletir sobre os imensos desafios enfrentados por aqueles que buscam uma nova vida. Este é um filme sobre uma infância perdida”.
No Prêmio da Fipresci, Federação Internacional de Críticos de Cinema, a crítica brasileira Ivonete Pinto participou da escolha da mostra Panorama. No Berlinale Documentary Award, o júri, formado pela brasileira Petra Costa ao lado de Lea Glob e Kazuhiro Sōda, escolheu Holding Liat, de Brandon Kramer.
Conheça os vencedores do Festival de Berlim 2025:
COMPETIÇÃO OFICIAL | LONGA-METRAGEM
URSO DE OURO | MELHOR FILME Drømmer, de Dag Johan Haugerud (Noruega)
URSO DE PRATA | GRANDE PRÊMIO DO JÚRI O Último Azul, de Gabriel Mascaro (Brasil/México/Chile/Holanda)
URSO DE PRATA | PRÊMIO DO JÚRI El mensaje, de Iván Fund (Argentina/Espanha)
URSO DE PRATA | MELHOR DIREÇÃO Huo Meng, por Sheng xi zhi di (Living the Land)
URSO DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO Rose Byrne, por If I Had Legs I’d Kick You
URSO DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE Andrew Scott, por Blue Moon
URSO DE PRATA | MELHOR ROTEIRO Kontinental ’25, escrito por Radu Jude
URSO DE PRATA | MELHOR CONTRIBUIÇÃO ARTÍSTICA La Tour de Glace, de Lucile Hadžihalilović, por seu elenco criativo
COMPETIÇÃO OFICIAL | CURTA-METRAGEM
URSO DE OURO | MELHOR CURTA-METRAGEM Lloyd Wong, Unfinished, de Lesley Loksi Chan (Canadá)
URSO DE PRATA | PRÊMIO DO JÚRI Futsu no seikatsu (Ordinary Life), de Yoriko Mizushiri (França/Japão)
CUPRA FILMMAKER AWARD Quenton Miller, por Koki, Ciao
PRÊMIO DO PÚBLICO
MELHOR FILME | MOSTRA PANORAMA 1º lugar: Sorda, de Eva Libertad (Espanha) 2º lugar: Lesbian Space Princess, de Emma Hough Hobbs e Leela Varghese (Austrália) 3º lugar: Hjem kaere hjem (Home Sweet Home), de Frelle Petersen (Dinamarca)
MELHOR FILME | MOSTRA PANORAMA | DOCUMENTÁRIO 1º lugar: Die Möllner Briefe, de Martina Priessner (Alemanha) 2º lugar: Yalla Parkour, de Areeb Zuaiter (Suécia/Qatar/Arábia Saudita/Palestina) 3º lugar: Khartoum, de Anas Saeed, Rawia Alhag, Ibrahim Snoopy, Timeea M Ahmed e Phil Cox (Sudão/Reino Unido/Alemanha/Qatar)
MOSTRA GENERATION 14PLUS | JÚRI INTERNACIONAL
Melhor Filme | Grande Prêmio: Christy, de Brendan Canty (Reino Unido/Irlanda) Menção Especial: Têtes Brûlées, de Maja-Ajmia Yde Zellama (Bélgica) Prêmio Especial do Júri | Curta-metragem: Ne réveillez pas l’enfant qui dort (Don’t Wake the Sleeping Child), de Kevin Aubert (Senegal/França/Marrocos) Menção Especial: Beneath Which Rivers Flow, de Ali Yahya (Iraque)
MOSTRA GENERATION 14PLUS | JÚRI JOVEM
Melhor Filme | Urso de Cristal: Sunshine, de Antoinette Jadaone (Filipinas) Menção Especial: Hora do Recreio, de Lucia Murat (Brasil) Melhor curta-metragem | Urso de Cristal: Wish You Were Ear, de Mirjana Balogh (Hungria) Menção Especial: Atardecer en América, de Matías Rojas Valencia (Brasil/Chile/Colômbia)
MOSTRA GENERATION KPLUS | JÚRI INTERNACIONAL
Melhor Filme | Grande Prêmio: Zhi Wu Xue Jia (The Botanist), de Jing Yi (China) Menção Especial: Umibe é Iku Michi (Seaside Serendipity), de Satoko Yokohama (Japão) Prêmio Especial do Júri | Curta-metragem: Autokar, de Sylwia Szkiłądź (Bélgica/França) Menção Especial: Akababuru: Expresión de asombro, de Irati Dojura Landa Yagarí (Colômbia)
MOSTRA GENERATION KPLUS | JÚRI INFANTIL
Melhor Filme | Urso de Cristal: Maya, donne-moi un titre, de Michel Gondry (França) Menção Especial: Zirkuskind (Circusboy), de Julia Lemke e Anna Koch (Alemanha) Melhor curta-metragem | Urso de Cristal: Little Rebels Cinema Club, de Khozy Rizal (Indonésia) Menção Especial: Down in the Dumps, de Vera van Wolferen (Holanda)
TEDDY AWARD
Melhor Filme | Longa-metragem: Lesbian Space Princess, de Emma Hough Hobbs e Leela Varghese (Austrália) Melhor Documentário/Filme Ensaio: Satanische Sau (Satanic Sow), de Rosa von Praunheim (Alemanha) Melhor Filme | Curta-metragem: Lloyd Wong, Unfinished, de Lesley Loksi Chan (Canadá) Prêmio do Júri: Wenn du Angst hast nimmst du dein Herz in den Mund und lächelst (If You Are Afraid You Put Your Heart into Your Mouth and Smile), de Marie Luise Lehner (Áustria) Prêmio Teddy Especial: Todd Haynes
PRÊMIO FIPRESCI
Competição: Drømmer, de Dag Johan Haugerud (Noruega) Perspectives: Kaj ti je deklica, de Urška Djukić (Eslovênia/Itália/Croácia/Sérvia) Panorama: Bajo las banderas, el sol, de Juanjo Pereira (Paraguai/Argentina/EUA/França/Alemanha) Forum: La memoria de las mariposas, de Tatiana Fuentes Sadowski (Peru/Portugal)
JÚRI ECUMÊNICO
Competição: O Último Azul, de Gabriel Mascaro (Brasil/México/Chile/Holanda) Panorama: The Heart Is a Muscle, de Imran Hamdulay (África do Sul/Arábia Saudita) Forum: Holding Liat, de Brandon Kramer (EUA)
OUTROS PRÊMIOS
BERLINER MORGENPOST READERS’ JURY AWARD O Último Azul, de Gabriel Mascaro (Brasil/México/Chile/Holanda)
BERLINALE DOCUMENTARY AWARD Holding Liat, de Brandon Kramer (EUA)
BERLINALE DOCUMENTARY AWARD | MENÇÃO ESPECIAL La memoria de las mariposas, de Tatiana Fuentes Sadowski (Peru/Portugal) e Canone effimero, de Gianluca De Serio e Massimiliano De Serio (Itália)
BERLINALE CAMERA Rainer Rother
MELHOR FILME DE ESTREIA | PRÊMIO GWFF El Diablo Fuma (y guarda las cabezas de los cerillos quemados en la misma caja), de Ernesto Martínez Bucio (México)
MELHOR FILME DE ESTREIA | PRÊMIO GWFF | MENÇÃO ESPECIAL On vous croit, de Arnaud Dufeys e Charlotte Devillers (Bélgica)
*Para conferir a lista completa com os vencedores, clique aqui.
Sinopse: Gato é um animal solitário, mas quando seu lar é destruído por uma grande inundação, ele encontra refúgio em um barco habitado por diversas espécies, tendo que se juntar a elas apesar das diferenças.
Marcélia Cartaxo e Zezita Matos em Umbilina e Sua Grande Rival, de Marlom Meirelles
Fortalecendo o compromisso com o cinema brasileiro, o meio ambiente e a educação, o Curta Taquary realizará sua 18ª edição entre os dias 16 e 22 de março em seis cidades do Alto Capibaribe, no Agreste de Pernambuco: além de Taquaritinga do Norte, o festival também acontecerá em Poção, Jataúba, Santa Cruz do Capibaribe, Brejo da Madre de Deus e Toritama.
Neste ano, foram 947 inscrições e 82 curtas-metragens selecionados, de 16 estados, contemplando todas as regiões do Brasil; 49% deles foram dirigidos por mulheres. São trabalhos que contemplam a diversidade da produção contemporânea, com experimentações estéticas e temáticas das mais variadas possíveis.
Mais uma vez, a realização se dará em datas simbólicas: entre 16 (Dia Nacional da Conscientização das Mudanças Climáticas) e 22 de março (Dia Mundial da Água): o empenho no cuidado com a natureza é uma constante do Curta Taquary. Para cada um dos 947 filmes inscritos, será plantada uma muda de árvores nativas do Agreste, contribuindo com o reflorestamento da região. Além do plantio das mudas nos afluentes e matas ciliares do Rio Capibaribe, a caravana Curta Taquary levará exibições dos curtas, oficina de formação audiovisual, apresentações culturais, entre outras atividades.
Para o Curta Taquary, o cinema é uma ferramenta de transformação, tanto pelo deslumbramento quanto pelo seu caráter educativo. O festival vem, há 18 edições, fomentando o audiovisual brasileiro e inserindo o Agreste de Pernambuco no circuito nacional com a promoção de diálogos entre realizadores e público, educadores e artistas de várias linguagens, como o teatro, a música e o audiovisual.
Como propósito, o Curta Taquary sempre foi além da exibição de filmes: formar plateias e entender as possibilidades de diálogos da arte com a sociedade e suas várias questões estão no DNA do projeto. Por isso, encontros educativos e ações ambientais acontecerão durante o festival, com a presença de 28 instituições de ensino, como o IFPE, Instituto Federal de Pernambuco, escolas públicas e privadas, faculdades, prefeituras e entidades e associações ambientais da região.
Os filmes presentes no Curta Taquary são agrupados nas seguintes mostras competitivas: Mostra Brasil e Mostra Internacional; Mostra Pernambucana; Mostra Agreste; Mostra Por Um Mundo Melhor (produções com foco na educação ambiental); Mostra Primeiros Passos (para diretores/as em seu primeiro trabalho); Mostra Dália da Serra (voltada para filmes produzidos em atividades pedagógicas, projetos de formação e oficinas); Mostra Diversidade (obras que abordem questões de sexualidade e de gênero, em suas mais diferentes formas e perspectivas); Mostra Curtas Fantásticos (filmes de horror, ficção científica e fantasia); Mostra Universitária (direcionada para produções oriundas de estudantes de graduação); e Mostra Criancine (curtas voltados para o público infantojuvenil). Haverá ainda uma Sessão Especial, com filmes fora de competição.
Conheça os filmes selecionados para o Curta Taquary 2025:
MOSTRA BRASIL A Chuva do Caju, de Alan Schvarsberg (DF) À Noite Todos os Gatos são Pardos, de Matheus Moura (MG) Envelhecer com as Árvores, de Loic Ronsse e Bárbara Lissa (MG) Fenda, de Lis Paim (CE) Guia, de Tarcísio Ferreira (AL) Hélio Melo, de Leticia Rheingantz (RJ) Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda (PE) Mar de Dentro, de Lia Letícia (PE) Samuel Foi Trabalhar, de Lucas Litrento e Janderson Felipe (AL)
MOSTRA PERNAMBUCANA Aguda, de Mayara Millane Carol, de Bruna Tavares Cavalo Marinho, de Leo Tabosa Chão, de Philippe Wollney Emocionado, de Pedro Melo Festa Infinita, de Ander Beça Mergulhão, de Rogi Silva e Juliana Soares Noé da Ciranda, de João Marcelo Queimando por Dentro, de Enock Carvalho e Matheus Farias Sustenta a Pisada!, de Jéssika Betânia
MOSTRA AGRESTE A História e o Brilho das Bandas Marciais de Toritama, de Brendo Hoshington (PE) Costureiras no Online, de Mayara Bezerra (PE) Crença e Cura, de Lavínia Bezerra (PE) Eu Queria que Todo Dia Fosse Carnaval, de Ívison Renato (PE) Facção, de Henrique Corrêa (PE) O Carnaval é de Pelé, de Daniele Leite e Lucas Santos (PE) Outro Lado da Gente, de Vinícius Tavares (PE) Retrato de um Forró, de Gabriella Ambrósio (PE) Todas as Memórias que Você Fez para Mim, de Pedro Fillipe (PE) Umbilina e Sua Grande Rival, de Marlom Meirelles (PE) Wadja, de Narriman Kauane (PE)
MOSTRA CRIANCINE Buraco de Minhoca, de Marília Hughes Guerreiro e Cláudio Marques (BA) Eu e o Boi, O Boi e Eu, de Jane Carmen Oliveira (MG) Lagrimar, de Paula Vanina (RN) Mundinho, de Gui Oller, Ricky Godoy e Pipo Brandão (SP) O Barco, de Rodolpho Pinotti (SP) Receita de Vó, de Carlon Hardt (PR)
MOSTRA CURTAS FANTÁSTICOS Divagar, de Lupa Silva (RN) Gabiru, de Durval Cristóvão (PE) Javyju: Bom Dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães (SP) Jupiter, de Carlos Segundo (MG) Reciclos, de Diego Guerra (RJ) Rheum, de Rayana França (BA) Visagens e Visões, de Rod Rodrigues (PA)
MOSTRA DIVERSIDADE A Pisada é Delas: Mulheres do Coração Nazareno, de Patricia Yara Rocha (PE) A Volta, de Anny Stone (PE) Babilônia, de Duda Gambogi (MG) Carpina, 11 de Setembro, de Mery Lemos (PE) Galega, de Anna Lu Machado (PE) Nua, de Fabi Melo (PB)
MOSTRA POR UM MUNDO MELHOR Amazônia Chama, de Zefel Coff (DF) Ameaças Climáticas no Recife: Desafio para as Áreas Centrais e Periféricas da Capital Pernambucana, de Íris Samandhi (PE) Caminhando com Onças, de Larissa Corino, Letícia Benavalli e Rodrigo Rangel (GO) Cheia, de Wayner Tristão (BA) Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz, de Lucas Assunção (MG) Nosso Panfleto Seria Assim, de Leandro Olímpio (SP)
MOSTRA PRIMEIROS PASSOS Inflamável, de Rafael Ribeiro Gontijo (DF) Livre para Menstruar, de Ana Pands (SP) Mira, de Sóllon Rodrigues (PB) Quatro Pontes, de Tábata Clarissa de Morais (PE) Travessia, de Karol Felicio (ES) Veredas, de Igor Rossato (SP)
MOSTRA UNIVERSITÁRIA A Cachoeira dos Pássaros, de Thiago Pombo (PE) Baião de Dois: Mestre Naldinho e Mestra Tina na UFPB, de Renatha Aragão (PB) Como Chorar Sem Derreter, de Giulia Butler (RJ) Conexão, de Julie Ketlem (PE) Raízes da Ilha, de Emilly Alves e Nahiara Baddini (SE) Yara, de Gabi Tores e Ana Beatriz Benevides (RJ)
MOSTRA DÁLIA DA SERRA Lar, Doce Lar, de Francielli Noya e Wolmyr Alcantara (ES) Nihy M’ atôô Fulni-ô, de Coletivo Cinema no Interior: Comunidade Indigena Funi-ô (PE) Opará: Imaginários do São Francisco, de Erna Barros e Ewertton Nunes (SE) Queimatório, de Chia Beloto, Marila Cantuária, Paulo Leonardo e Alison Santos (PE) Yadedwa Seetô, de Marcos Carvalho (PE) Yby Katu, de Kaylany Cordeiro, Jessé Carlos, Ladivan Soares, Geyson Fernandes e Rodrigo Sena (RN)
SESSÃO ESPECIAL Eu Sou, Nós Somos, de Direção Coletiva (PE) Ladeira Abaixo, de Ismael Moura (PB) Memórias: Histórias do Cine Teatro Municipal de Sumé, de Ana Célia Gomes (PB) Moagem, de Odília Nunes (PE) Moçambique, À Francis Bebey, de Cecília Távora (PE) Mulheres que Voam, de Robinson Santos (PE) No Alto da Serra, de Cariolando Souza (PE) Odete: A Rendeira, de Adson Alves e Rosângela Araújo (PE) Pátria Amada, Bandeira, de João Lucas (Joe Ferreira) (PE)
Zoe Saldaña: melhor atriz coadjuvante por Emilia Pérez
A Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão anunciou neste domingo, 16/02, em cerimônia realizada no Royal Festival Hall, em Londres, os vencedores do British Academy Awards 2025, também conhecido como BAFTA.
Neste ano, Conclave, dirigido por Edward Berger, que liderava a lista com 12 indicações, foi consagrado com quatro prêmios, entre eles, melhor filme e melhor filme britânico; O Brutalista, de Brady Corbet, também se destacou com quatro estatuetas.
O Brasil estava na disputa com o consagrado Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, na categoria de melhor filme em língua não inglesa. Mas, infelizmente, perdeu para o francês Emilia Pérez, dirigido por Jacques Audiard.
A 78ª edição do BAFTA, conhecido como o Oscar britânico, foi apresentada pelo ator escocês David Tennant e contou com apresentações musicais do grupo Take That e do ator Jeff Goldblum, no piano, no momento in memoriam.
Além disso, o ator Warwick Davis, de Willow: Na Terra da Magia e da franquia Star Wars, foi homenageado com o BAFTA Fellowship, entregue pela British Academy of Film and Television Arts em reconhecimento ao seu trabalho e também por desafiar o preconceito social, debater o autoempoderamento e defender pessoas com nanismo, que podem e levam vidas plenas e significativas.
Conheça os vencedores do BAFTA 2025:
MELHOR FILME Conclave, de Edward Berger
MELHOR FILME BRITÂNICO Conclave, de Edward Berger
MELHOR DIREÇÃO Brady Corbet, por O Brutalista
MELHOR ATRIZ Mikey Madison, por Anora
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Zoe Saldaña, por Emilia Pérez
MELHOR ATOR Adrien Brody, por O Brutalista
MELHOR ATOR COADJUVANTE Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor
MELHOR ATOR ou ATRIZ EM ASCENSÃO | VOTO POPULAR David Jonsson
MELHOR ELENCO Anora, por Sean Baker e Samantha Quan
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL A Verdadeira Dor, escrito por Jesse Eisenberg
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO Conclave, escrito por Peter Straughan
MELHOR FILME EM LÍNGUA NÃO INGLESA Emilia Pérez, de Jacques Audiard (França)
MELHOR DOCUMENTÁRIO Super/Man: A História de Christopher Reeve, de Ian Bonhôte e Peter Ettedgui
MELHOR ANIMAÇÃO Wallace & Gromit: Avengança, de Merlin Crossingham e Nick Park
ROTEIRISTA, DIRETOR(A) OU PRODUTOR(A) BRITÂNICO REVELAÇÃO Rich Peppiatt (diretor e roteirista), por Kneecap: Música e Liberdade
MELHOR FOTOGRAFIA O Brutalista, por Lol Crawley
MELHOR EDIÇÃO Conclave, por Nick Emerson
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO Wicked, por Nathan Crowley e Lee Sandales
MELHOR FIGURINO Wicked, por Paul Tazewell
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO A Substância, por Pierre-Olivier Persin, Stéphanie Guillon, Frédérique Arguello e Marilyne Scarselli
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL O Brutalista, por Daniel Blumberg
MELHOR SOM Duna: Parte 2, por Ron Bartlett, Doug Hemphill, Gareth John e Richard King
MELHORES EFEITOS VISUAIS Duna: Parte 2, por Paul Lambert, Stephen James, Gerd Nefzer e Rhys Salcombe
MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO Rock, Paper, Scissors, de Franz Böhm
MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO | ANIMAÇÃO Wander to Wonder, de Nina Gantz
MELHOR FILME INFANTIL E FAMILIAR Wallace & Gromit: Avengança, de Merlin Crossingham e Nick Park