Foram anunciados neste domingo, 03/03, os vencedores da 71ª edição do MPSE Golden Reel Awards, premiação realizada pela Motion Picture Sound Editors, que elege os melhores trabalhos nas áreas de edição de som na TV, no cinema e nos games.
Os membros da MPSE criam os efeitos sonoros dramáticos e inventam novos sons para mundos imaginários. Além dos editores de efeitos de som, a organização conta também com: editores de Foley, que reproduzem efeitos sonoros complementares para um filme (também conhecido como sonoplastia), como por exemplo, barulho de um vidro quebrando ou de um zíper sendo aberto; editores de diálogos, que são os artesãos que suavizam meticulosamente o som da produção gravado no local; editores de ADR, que ajudam a tecer o diálogo recriado e substituem faixas problemáticas; e editores de música, que trabalham com compositores e supervisores musicais que detectam pontos capazes de coser uma tapeçaria sônica da partitura original e da música pré-gravada em várias fontes.
Entre os indicados deste ano, Oppenheimer, dirigido por Christopher Nolan, se destacou entre os vencedores com dois prêmios. Nas categorias televisivas, The Marvelous Mrs. Maisel e All the Light We Cannot See foram premiadas. A cerimônia, apresentada pelo ator e comediante Patton Oswalt, aconteceu no Wilshire Ebell Theatre, em Los Angeles.
Os homenageados desta 71ª edição foram: o designer de áudio Dane A. Davis, vencedor do Oscar por Matrix, que recebeu o MPSE Career Achievement Award; e o diretor e produtor Michael Dinner, de Miss Lonelyhearts, Chicago Hope e Anos Incríveis, que foi honrado com o MPSE Filmmaker Award.
Fundada em 1953, a MPSE, Motion Picture Sound Editors, é uma organização dedicada a melhorar o reconhecimento de seus membros, que já somam mais de mil, educando o público e o resto da comunidade cinematográfica quanto ao mérito artístico da edição sonora.
Conheça os vencedores do 71º MPSE Golden Reel Awards nas categorias de cinema:
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | DIÁLOGOS/ADR Oppenheimer, por Richard King, David Bach, Russell Farmarco e Albert Gasser
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | EFEITOS/FOLEY Oppenheimer, por Richard King, Michael Mitchell, Randy Torres, Christopher Flick, Dan O’Connell e John Cucci
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Geoffrey G. Rubay, John J. Pospisil, Alec G. Rubay, Kip Smedley, Cathryn Wang, David Werntz, Bruce Tanis, Greg ten Bosch, Daniel McNamara, Will Digby, Andy Sisul, James Morioka, Robert Getty, Jason W. Freeman, Kai Scheer, Ashley N. Rubay, Colin Lechner, Gregg Barbanell, Jeff Wilhoit, Dylan Wilhoit, Katie Greathouse e Barbara McDermott
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO 32 Sounds, por Eliza Paley, Mark Mangini, Robert Kellough, Mari Matsuo e Joanna Fang
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME ESTRANGEIRO A Sociedade da Neve, por Oriol Tarragó, Iosu Martinez, Guillem Giró, Erik Vidal, Kiku Vidal, Sarah Romero, Marc Bech, Brendan Golden e John Finklea
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA | FICÇÃO Maestro, por Jason Ruder e Victoria Ruggiero
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA | DOCUMENTÁRIO Pianoforte, por Michal Fojcik e Joanna Popowicz
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME | STREAMING The Last Kingdom: Seven Kings Must Die, por Jack Gillies, Michael Williams, Steve Berezai, Neale Ross e Jason Swanscott
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO | STREAMING Nosso Planeta 2 (episódio: Chapter 3: The Next Generation), por George Fry
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO | STREAMING O Rei Macaco, por David Giammarco, Eric A. Norris, Sean Massey, Jon Title, Tim Nielsen, Dan O’Connell e John Cucci
STUDENT FILM | VERNA FIELDS AWARD Dive, por Simon Panayi
Foram anunciados neste domingo, 03/03, em cerimônia apresentada pela drag queen Nina West, no Royce Hall da UCLA, em Westwood, os vencedores do Eddie Awards, prêmio organizado pela American Cinema Editors que elege, em votação realizada pelos membros da sociedade, os melhores editores da indústria televisiva e cinematográfica.
Nesta 74ª edição, os longas Oppenheimer e Os Rejeitados se destacaram; a animação Homem-Aranha: Através do Aranhaverso e o documentário Still: Ainda Sou Michael J. Fox também foram premiados. Nas categorias televisivas, How I Met Your Father, O Urso e The Last of Us se destacaram.
Além disso, nomes importantes da indústria foram homenageados na cerimônia do Eddie Awards 2024: o editor Walter Murch, vencedor do Oscar pela montagem de Apocalypse Now e O Paciente Inglês, e também vencedor da estatueta dourada pelo som de O Paciente Inglês, foi honrado com o Career Achievement Award, que também foi entregue para Kate Amend, editora indicada ao Emmy por Prop 8: O Casamento Gay em Julgamento e vencedora do ACE Eddie Awards pelo documentário Nos Braços de Estranhos. O consagrado cineasta John Waters, de Pink Flamingos e Mamãe é de Morte, recebeu o ACE Golden Eddie Filmmaker of the Year Award.
Com o objetivo de discutir e promover a arte criativa do trabalho dos editores, em 1951 foi criada a American Cinema Editors, sociedade formada por diversos nomes renomados da área, que hoje conta com mais de 800 membros. Inicialmente, era realizado um jantar de gala para celebrar os profissionais indicados na categoria de melhor edição do Oscar. Em 1962, os integrantes da ACE decidiram criar o Eddie Awards.
Conheça os vencedores do 74º ACE Eddie Awards nas categorias de cinema:
MELHOR EDIÇÃO | DRAMA Oppenheimer, por Jennifer Lame
MELHOR EDIÇÃO | COMÉDIA Os Rejeitados, por Kevin Tent
MELHOR EDIÇÃO | ANIMAÇÃO Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Michael Andrews
MELHOR EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO Still: Ainda Sou Michael J. Fox, por Michael Harte
MELHOR EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO | TV OU STREAMING Fugindo do Twin Flames (episódio: Up in Flames), por Martin Biehn, Kevin Hibbard, Inbal B. Lessner, Troy Takaki e Mimi Wilcox
MELHOR EDIÇÃO | FILME PARA STREAMING Reality, por Jennifer Vecchiarello e Ron Dulin
Foram anunciados neste sábado, 02/03, em cerimônia apresentada pelo comediante Tom Papa, no Beverly Hilton, os vencedores da 60ª edição do CAS Awards, premiação realizada pela Cinema Audio Society, que elege a melhor mixagem de som em produções televisivas e cinematográficas.
Entre os indicados desta edição, Oppenheimer, dirigido por Christopher Nolan, se destacou e levou o prêmio de melhor mixagem de som em longa-metragem. Nas categorias televisivas, as séries The Last Of Us e O Urso foram premiadas.
Os homenageados deste ano foram: o premiado mixador de som Joe Earle, vencedor do Emmy por American Crime Story, Glee, A Tempestade do Século e O Iluminado, que recebeu o CAS Career Achievement Award; e o consagrado diretor J.J. Abrams, da série Lost e da franquia Star Wars, que foi honrado com o Cinema Audio Society Filmmaker Award.
A Cinema Audio Society é uma organização filantrópica e sem fins lucrativos, que foi fundada em 1964 com o objetivo de compartilhar informações entre os profissionais de som da TV e do cinema. Como de costume, anualmente realiza uma premiação para eleger a melhor mixagem de som em produções televisivas e cinematográficas.
Conheça os vencedores do 60º CAS Awards nas categorias de cinema:
MELHOR MIXAGEM DE SOM | LONGA-METRAGEM Oppenheimer, por Willie D. Burton, Gary A. Rizzo, Kevin O’Connell, Chris Fogel, Tavish Grade, Jack Cucci e Mikel Parraga-Wills
MELHOR MIXAGEM DE SOM | ANIMAÇÃO Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Brian Smith, Aaron Hasson, Howard London, Michael Semanick, Juan Peralta, Sam Okell e Randy K. Singer
MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO 32 Sounds, por Laura Cunningham, Mark Mangini, Ben Greenberg, Bobby Johanson e Blake Collins
MELHOR MIXAGEM DE SOM | FILME PARA TV ou SÉRIE LIMITADA Weird: The Al Yankovic Story, por Richard Bullock, Tony Solis, Phil McGowan, Brian Magrum e Erika Koski
MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO PARA TV, VARIEDADE E SÉRIES MUSICAIS OU ESPECIAIS Onda de 100 Pés(2ª temporada, episódio 5: Lost at Sea), por Keith Hodne
Os festivais de cinema das cidades de Itabaiana (Cine das Almas, em sua segunda edição) e de Juripiranga (Cine Paraíso, em sua sexta edição), se uniram para realizar a Semana do Audiovisual Vladimir Carvalho na região do Vale do Paraíba.
Segundo os organizadores Edglês Gonçalves, responsável pelo Cine das Almas, e João Paulo Lima, responsável pelo Cine Paraíso, a celebração cinematográfica promete enriquecer a experiência cultural na região. Neste ano, o Cine Paraíso, que acontece em Juripiranga, na Paraíba, será realizado entre os dias 14 e 16 de março.
Os dois festivais contarão também com as oficinas: Documentando, ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles; Básico para Saber e Fazer Filme, com Daniel Rosas; Maquiagem Artística, com Willams Muniz; e Treinamento Infantojuvenil de Cena para Audiovisual, com Edvan Lima.
Entre 509 títulos inscritos, a curadoria desta sexta edição foi formada por: Priscila Urpia e Bruna Tavares na Mostra Panorama Nacional; e Amanda Ramos nas mostras Infantojuvenil, Parahyba e Fruto Proibido.
Conheça os filmes selecionados para o VI Cine Paraíso:
MOSTRA PANORAMA NACIONAL A Chuva do Caju, de Alan Schvarsberg (DF) A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza (RN) A Velhice Ilumina o Vento, de Juliana Segóvia (MT) Adorável Evolução, de Jordana Beck (SC) Aqui de Fome Não Morro, de Leila Xavier (RJ) Bala Perdida, de Maria Antônia Diniz e Julia Carvalho (PE) Caixa de Fósforo, de Jennifer Cabral (SP) Coaxo, de Cecilia Silva Martinez (RS) Dinho, de Leo Tabosa (PE) Do Tanto de Telha no Mundo, de Bruno Brasileiro (CE) Ética na Floresta, de Neto Cannito (RS) Lilith, de Nayane Nayse (PE) Loci Loci, de Kallyane Nery (BA) Senhor da Terra, de Coletivo Ficcionalizar (PE)
MOSTRA PARAHYBA Brasiliana, de Sebastião Formiga (João Pessoa) Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (João Pessoa) Jacu, de Ramon Batista (Nazarezinho) Joana, de Pattrícia de Aquino (São Domingos do Cariri) Ladário, de Ed Júnior (Catolé do Rocha) Nem Todas as Manhãs são Iguais, de Fabi Melo (Campina Grande) O Brilho Cega, de Carlos Mosca (Lagoa Seca) O Orgulho Não é Junino, de Dimas Carvalho (Campina Grande) O Rebanho de Quincas, de Rebeca Souza (Boa Vista) Outras Belezas: A Beleza da Negritude, de Marília Faustino (Caiana dos Matias/Serra Redonda)
MOSTRA FRUTO PROIBIDO BOYCAM, de Arlindo Bezerra, Ernani Silveira e Rodrigo Sena (RN) Cine Pornô: Fragmentos de Desejo e Medo, de Luís Teixeira Mendes (RJ) Pole Dance: O Caminho da Transformação, de Isadora Marchesan (SP) Rasga Mortalha, de Pattrícia de Aquino (PB) Torta de Limão, de Vitória Mantovani (SP)
MOSTRA INFANTOJUVENIL A Revolução Felina, de Victor Viana (AL) Além das Pipas, de Thiago Oliveira (SP) Aurora, a Rua que Queria Ser um Rio, de Radhi Meron (SP) Bonita de Rosto, de Ana Squilanti (SP) Dakobo, de Felipe dos Santos (PE) Diafragma, de Robson Cavalcante (AL) Kwat e Jaí: Os Bebês Heróis do Xingu, de Clarice Cardell (MT) Menina Semente, de Tulio Beat (PE) Trabalho de Geografia, de Leonardo Oliveira (RJ)
*Clique aqui e conheça os filmes selecionados para o 2º Cine das Almas.
Os festivais de cinema das cidades de Itabaiana (Cine das Almas, em sua segunda edição) e de Juripiranga (Cine Paraíso, em sua sexta edição), se uniram para realizar a Semana do Audiovisual Vladimir Carvalho na região do Vale do Paraíba.
Segundo os organizadores Edglês Gonçalves, responsável pelo Cine das Almas, e João Paulo Lima, responsável pelo Cine Paraíso, a celebração cinematográfica promete enriquecer a experiência cultural na região. Neste ano, o 2º Cine das Almas – Festival de Cinema de Itabaiana, na Paraíba, que acontecerá entre os dias 11 e 13 de março, homenageará Fernando Teixeira, ator, dramaturgo e diretor; e um dos mais respeitados artistas paraibanos. Para celebrar tal momento, será exibido na Praça Epitácio Pessoa o longa-metragem Capitão Astúcia, de Felipe Gontijo, que conta com Teixeira no elenco.
Os dois festivais contarão também com as oficinas: Documentando, ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles; Básico para Saber e Fazer Filme, com Daniel Rosas; Maquiagem Artística, com Willams Muniz; e Treinamento Infantojuvenil de Cena para Audiovisual, com Edvan Lima. A programação do Cine das Almas traz ainda as palestras: Ilha, uma Educação para Além da Tela, com Renaly Oliveira, com discussões sobre o curta Ilha, de Ismael Moura; e A Pessoa Preta na Tela, com Anne Galvão e Karine Fiúza. E mais: o debate O que esperar da Lei Aldir Blanc para o Audiovisual, com Bertrand Lira e Ana Isaura. O encerramento terá show de Rafael Loreto.
Além disso, a exposição Cem Pilum: História do Dilúvio, organizada por Thiago Morais, completa a programação no IFPB Campus Itabaiana. A narrativa mitológica envolvente desenhada por Feliciano Lana conduz o espectador a um tempo antigo, onde Cem Pilum, o pássaro, descumpre a ordem do Deus criador.
Entres 439 títulos inscritos, a curadoria desta segunda edição foi formada por: Priscila Urpia e Bruna Tavares na Mostra Acunhe, com filmes do Brasil todo; Ester Albuquerque na Mostra das Almas, que traz obras de terror e suspense; e Amanda Ramos na Mostra Saci-Pererê, com títulos infantojuvenis, e na Mostra Oxe, com filmes paraibanos.
Conheça os filmes selecionados para o 2º Cine das Almas:
MOSTRA ACUNHE | NACIONAL A Noite, de Fernanda Lomba (SP) Álbum de Família: Carta 1, de Milena Rocha (PI) Caboclo Urbano, de Jota Carmo (PE) Dançando com as Letras, de Nayara Tavares (GO) Ficção Suburbana, de Rossandra Leone (RJ) Grito do Coletivo, de Vinicius Pinheiro (DF) Jussara, de Camila Cordeiro Ribeiro (BA) O Ouro Branco da Transamazônica, de Diego Pontes e Carlos Lobo (PA) O Prazer é Todo Meu, de Vanessa Sandré (SC) Os Finais de Domingos, de Olavo Junior (CE) Pequeno Dicionário do Erê, de Anderson Lima (MG) Vão das Almas, de Edleuza Penha de Souza (DF)
MOSTRA OXE | FILMES PARAIBANOS A Poesia de Jessier Quirino, de Hipólito Lucena (Itabaiana) Anjos Cingidos, de Laercio Filho e Maria Tereza de Azevedo (Itabaiana) Ao Redor de Casa, de Mailsa Passos e Virgínia de Oliveira (Remígio) Brasiliana, de Sebastião Formiga (João Pessoa) Jacu, de Ramon Batista (Nazarezinho) Nem Todas as Manhãs são Iguais, de Fabi Melo (Campina Grande) O Brilho Cega, de Carlos Mosca (Lagoa Seca) O Orgulho Não é Junino, de Dimas Carvalho (Campina Grande) Outras Belezas: A Beleza da Negritude, de Marília Faustino (Caiana dos Matias/Serra Redonda) Pedra Polida, de Danny Barbosa (João Pessoa)
MOSTRA DAS ALMAS | TERROR E SUSPENSE A Sombra da Terra, de Marcelo Domingues (SP) Até que Ponto, de Ricardo Soares (RJ) Cicatriz, de Alex Domingues (RS) De Um Outro Lugar, de Pedro Amaral (RS) Entrevista Compulsória, de Fernando Haro (SP) Vão das Almas, de Edleuza Penha de Souza (DF)
MOSTRA SACI-PERERÊ | INFANTOJUVENIL Além das Pipas, de Thiago Oliveira (SP) Aurora, a Rua que Queria Ser um Rio, de Radhi Meron (SP) Dakobo, de Felipe dos Santos (PE) Diafragma, de Robson Cavalcante (AL) Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (PB) Menina Semente, de Tulio Beat (PE)
*Clique aqui e conheça os filmes selecionados para o 6º Cine Paraíso.
Elenco: Jeffrey Wright, Tracee Ellis Ross, John Ortiz, Erika Alexander, Leslie Uggams, Adam Brody, Keith David, Issa Rae, Sterling K. Brown, Myra Lucretia Taylor, Raymond Anthony Thomas, Okieriete Onaodowan, Miriam Shor, Michael Cyril Creighton, Patrick Fischler, Neal Lerner, J.C. MacKenzie, Jenn Harris, Bates Wilder, Michael Jibrin, Skyler Wright, John Ales, Michele Proude, Carmen Cusack, David De Beck, Joseph Marrella, Stephen Burrell, Nicole Kempskie, Becki Dennis, Ryan Richard Doyle, Greta Quispe, Kate Avallone, Elle Sciore, Dustin Tucker, Justin Andrew Phillips, Jason Armani Martinez, Celeste Oliva, Christopher Barrow, Alexander Pobutsky, Joshua Olumide, Chhoyang Cheshatsang, Michael Malvesti, Megan Robinson, Guiverlly Blaise, Russell J. Gannon, Samantha Gordon, Josh Habib, Jane Howes, Ian Dylan Hunt, Ken Kansky, Emily Kokidko, Adrian M. Mompoint, Anne Reardon, Sophia Silveria.
Ano: 2023
Sinopse: Farto de ver a sociedade lucrar com o entretenimento “negro” que se baseia em estereótipos ofensivos, um romancista frustrado decide escrever um livro “negro”, o que o leva ao cerne da hipocrisia que ele despreza.
A sexta edição do Lanterna Mágica – Festival Internacional de Animação acontecerá entre os dias 19 e 24 de março no CineX, cinema que fica no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia. A lista dos filmes selecionados e a programação completa foram anunciadas em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira, 26/02.
O festival, que promove exibições de filmes de todo o mundo, palestras, debates, oficinas e consultoria para projetos, conta com programação gratuita. A novidade desta edição é que, além das mostras, o festival conta com uma série de outras ações. O calendário de atividades foi dividido em três eixos principais: exibição, que inclui as mostras; mercado, com o Lanterna Film Market, que irá promover estudos de casos, palestras, debates e encontros entre profissionais da animação; e o Lanterna Educa, com atividades de formação e exibições educativas em escolas públicas da capital.
O festival também anuncia como novidade a criação do Prêmio da Imprensa, um convite aos jornalistas e críticos de cinema a votarem após cada exibição das mostras competitivas. Com a intenção de divulgar o mercado brasileiro e mundial de animação, promover encontros e conexões entre outros estados e países, ocupar espaços e fomentar o acesso à cultura, o Lanterna Mágica chega em 2024 consolidado como um dos principais festivais do gênero e celebra sua sexta edição com um grande encontro entre realizadores ao longo da programação.
Desta vez, todos os realizadores nacionais estarão presentes no festival, além de alguns nomes internacionais selecionados para as mostras: “Essa é uma edição muito marcante para mim. Além de ser a primeira em que eu assumo a direção sozinha, também é a primeira vez que tenho condições de trazer todos os realizadores para o festival. Um festival é feito não só de exibição de filmes, mas também de encontros, de networking, de momentos de trocas com quem está fazendo esse tipo de produção em Estados diferentes e em outros lugares do mundo”, destaca Camila Nunes, idealizadora e diretora do Lanterna Mágica.
Pela primeira vez, o Lanterna Mágica inclui uma vertente inteiramente voltada para ações educativas. A exibição de mostras especiais para escolas da rede pública de ensino já aconteceu anteriormente, mas nesta edição o projeto conta com atividades de formação específicas. Uma delas é a Oficina de Storyboard, com o diretor e roteirista Guto Bicalho, realizador dos curtas premiados Sangro e Fuga Animada. A oficina, com quatro encontros, irá ensinar sobre narrativa e conceitos básicos de cinema, além de desenvolver na prática o storyboard completo de um filme.
Já a Oficina de Produção de Animação tem como público-alvo professores da rede pública e será ministrada por Isabela Veiga, que atua em edição, animação, produção executiva e assistência de direção. A atividade visa capacitar professores para que possam trazer para a sala de aula a linguagem do cinema e da animação, despertando novos olhares criativos em seus alunos. Também faz parte do Lanterna Educa o Hospital de Projetos, que irá servir como um laboratório de desenvolvimento de animações, com consultorias e mentorias para os trabalhos inscritos.
Em busca da promoção de intercâmbios intercontinentais, o Lanterna Mágica apresenta a Mostra de Animação Africana em parceria com o Festival Animage, de Pernambuco: “O que mais me chamou atenção e me fez admirar o Animage foi essa mostra de animação africana. É muito do que eu acredito, do que eu pesquiso, do que eu sou e do que trago como bagagem, que é essa conexão da diáspora da mulher negra”, diz Camila Nunes. Além disso, a diretora do festival destaca a Mostra Gondwana, que reúne filmes dos outros países de África e Américas, com foco na animação feita por pessoas racializadas nesses países, incluindo os povos originários: “Gondwana, então, significa a retomada da união desses dois territórios”, aponta.
Desde 2017 movimentando a cena do audiovisual goiano, o Lanterna Mágica ocupa diferentes espaços culturais da capital conectando produtores de animação e ampliando a visibilidade do gênero. Todos os anos, os filmes inscritos passam por uma curadoria oficial realizada por especialistas da área, integrando a programação de mostras competitivas, não competitivas e especiais.
Conheça os filmes selecionados para o 6º Lanterna Mágica:
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL A Cabeça e o Corpo, de Val Dobler e Mirian Miranda (SC) Bug, de Andrey Oliver, Enzo Bonini, Julia Marques, Marina Lobo e Pedro Mancini (SP) Carcinização, de Denis Souza (RS) Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio (PE) Curacanga, de Mateus di Mambro (BA) Diafragma, de Robson Cavalcante (AL) Jussara, de Camila Ribeiro (BA) Manu Sonha com Onças, de Daniel Oliveira Garcia (RJ) Maréu, de Nicole Schlegel (RJ) O Cacto, de Ricardo Kump (SP) Palavras Mágicas, de Carlon Hardt (PR) Quintal, de Mariana Netto (BA) Tardes no Escarafuncha, de Fernando Ferreira Garróz (SP)
MOSTRA COMPETITIVA INTERNACIONAL A Kind of Testament, de Stephen Vuillemin (França) Brewberry Spell, de Annika Nimz (Alemanha) Dead air, de Ronja Ehlers, Inês Filipa Palma Martins, Melissa Fabienne Klein e Lucía Artiles De Urioste (Espanha) Europe por Bidon, de Samuel Albaric e Thomas Trichet (França) Juliana, de Naomi van Heemst (Holanda) Morrow, de Vladyslav Kalenskyy (Ucrânia) Motus, de Nelson Fernandes (Portugal) Ninety-five Senses, de Jerusha Hess e Jared Hess (EUA) Penguins, de Viviane N. (EUA) Shakespeare for all ages, de Hannes Rall (Alemanha) Sileo, de Deméter Lorant (Hungria) Symbiosis, de Nadja Andrasev (Noruega) The Brightest Star, de Tompswell (Finlândia) The Grand Book, de Arjan Brentjes (Holanda) The w(hole), de Jiansu Wang (EUA) Trasiego, de Amanda Woolrich Zárate (México)
MOSTRA AFRICANA All From One Cell, de Marwa Abd Elmoneim (Egito) Apacha, de Fortune D. Tsete (Congo) Crazy in Quarantine, de Akram Kamya e Kizito S. Saviour (Uganda) Grey Hulk, de Maram Gomaa (Egito) Hisab, de Ezra Wube (Etiópia) Jabari, de Francis Y Brown (Gana) Kendila, de Nadia Rais (Tunísia) Lightfall, de Hermann Kayode (Senegal) The Kings Team, de Harry Dixon (África do Sul) Tomati, de Esther K. Gbadamosi (Nigéria) Ttula, de Mwesigwaa B. Enock (Uganda) Überbot, de Isslem Attar (Tunísia)
MOSTRA DE VIDEOCLIPES Cores, de Patrick Hanser (SP) Love and Down, de Carlon Hardt, Márcio Juliano e Rômolo D’Hipólito (PR) Miles Davis: O que o amor tem a ver com isso, de Irina Rubina (EUA) O Futuro que me Alcance, de Nat Grego (SP) Palavras Mágicas, de Carlos Hardt (PR) Royal Blue, de Carlos Hardt (PR)
O Sindicato dos Produtores da América, Producers Guild of America, revelou na noite deste domingo, 25/02, no Ray Dolby Ballroom do Ovation Hollywood, os vencedores do PGA Awards, Producers Guild Awards, premiação que elege os melhores do cinema e da TV.
O grande vencedor desta 35ª edição foi o longa Oppenheimer, produzido por Emma Thomas, Charles Roven e Christopher Nolan. Com isso, o título aumenta suas chances na corrida pelo Oscar de melhor filme, já que o PGA Awards é considerado uma prévia do prêmio da Academia.
Realizado anualmente desde 1990, a premiação conta com mais de 8.200 membros. Das 34 edições realizadas até então, 24 dos vencedores também levaram a principal categoria do Oscar, como por exemplo Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, que foi eleito o melhor filme em ambos os eventos do ano passado. O PGA Awards ainda consagrou Succession, O Urso, Tretae RuPaul’s Drag Race nas categorias televisivas.
Neste ano, a premiação homenageou grandes nomes da indústria cinematográfica: o consagrado diretor Martin Scorcese recebeu o David O. Selznick Award; Gail Berman, indicada ao Oscar por Elvis e no Emmy por Wandinha, foi honrada com o Norman Lear Achievement Award in Television; e o produtor Charles D. King, indicado ao Oscar por Judas e o Messias Negro, recebeu o Milestone Award.
Conheça os vencedores do PGA Awards 2024 nas categorias de cinema:
LONGA-METRAGEM | PRÊMIO DARRYL F. ZANUCK Oppenheimer, produzido por Emma Thomas, Charles Roven e Christopher Nolan
LONGA-METRAGEM | ANIMAÇÃO Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, produzido por Avi Arad, Amy Pascal, Phil Lord, Christopher Miller e Christina Steinberg
LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO Jon Batiste: American Symphony, produzido por Lauren Domino, Matthew Heineman e Joedan Okun
FILME TELEVISIVO OU STREAMING Black Mirror: Beyond the Sea, produzido por Charlie Brooker, Jessica Rhoades e Annabel Jones
DOCUMENTÁRIO TELEVISIVO OU STREAMING Bem-Vindos ao Wrexham, produzido por Josh Drisko, Bryan Rowland, Jeff Luini, Alan Bloom, Nicholas Frenkel, George Dewey, Rob McElhenney, Ryan Reynolds, Miloš Balać, Liz Spano, Aaron Lovell, Shannon Owen, Patrick McGarvey, Patrick Gooing e Molly Milstein
Foram anunciados neste domingo, 25/02, em cerimônia apresentada por Aidy Bryant e transmitida pela internet, os vencedores do Independent Spirit Awards 2024, prêmio que elege as melhores produções independentes do ano.
A 39ª edição consagrou o longa Vidas Passadas, de Celine Song, que liderava a lista de indicações e levou dois prêmios, entre eles, melhor filme; Os Rejeitados, de Alexander Payne, se destacou em três categorias, entre elas, melhor interpretação coadjuvante para Da’Vine Joy Randolph.
Nas categorias televisivas, Treta, Dear Mama e Na Mira do Júri foram premiadas; Ali Wong, de Treta, e Keivonn Montreal Woodard, de The Last of Us, foram consagrados por suas atuações.
Os comitês de indicações do Spirit Awards, conhecido como o Oscar do cinema independente e realizado pela Film Independent, selecionaram indicados de mais de 25 países diferentes. Os membros contam com roteiristas, diretores, produtores, diretores de fotografia, editores, atores, críticos, diretores de elenco, programadores de festivais e outros profissionais da sétima arte.
Conheça os vencedores do Independent Spirit Awards 2024 nas categorias de cinema:
MELHOR FILME Vidas Passadas, produzido por David Hinojosa, Pamela Koffler e Christine Vachon
MELHOR FILME DE ESTREIA Mil e Um, de A.V. Rockwell
MELHOR DIREÇÃO Celine Song, por Vidas Passadas
MELHOR ROTEIRO Ficção Americana, escrito por Cord Jefferson
MELHOR ROTEIRO DE ESTREIA Segredos de um Escândalo, escrito por Samy Burch e Alex Mechanik
MELHOR INTERPRETAÇÃO Jeffrey Wright, por Ficção Americana
MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados
MELHOR INTERPRETAÇÃO REVELAÇÃO Dominic Sessa, por Os Rejeitados
MELHOR DOCUMENTÁRIO As 4 Filhas de Olfa, de Kaouther Ben Hania; produzido por Nadim Cheikhrouha
MELHOR FILME INTERNACIONAL Anatomia de uma Queda, de Justine Triet (França)
MELHOR FOTOGRAFIA Os Rejeitados, por Eigil Bryld
MELHOR EDIÇÃO How to Blow Up a Pipeline, por Daniel Garber
PRÊMIO JOHN CASSAVETES Fremont, de Babak Jalali; roteiro de Carolina Cavalli; produzido por Rachael Fung, Chris Martin, Marjaneh Moghimi, George Rush, Sudnya Shroff e Laura Wagner
PRODUCERS AWARD Monique Walton
SOMEONE TO WATCH AWARD Monica Sorelle, diretora de Mountains
TRUER THAN FICTION AWARD Set Hernandez, diretor de Olhar Alheio
PRÊMIO ROBERT ALTMAN | MELHOR ELENCO Showing Up, de Kelly Reichardt; direção de elenco: Gayle Keller Elenco: André Benjamin, Hong Chau, Judd Hirsch, Heather Lawless, James Le Gros, John Magaro, Matt Malloy, Amanda Plummer, Maryann Plunkett, Denzel Rodriguez e Michelle Williams
Foram anunciados neste sábado, 24/02, no Shrine Auditorium & Expo Hall, em Los Angeles, os vencedores da 30ª edição do Screen Actors Guild Awards, também conhecido como SAG Awards. O prêmio, que elege os melhores atores e atrizes da TV e do cinema, é realizado anualmente pelo Sindicato dos Atores dos Estados Unidos e é conhecido como um dos termômetros para o Oscar.
Neste ano, nas categorias de cinema, Oppenheimer, de Christopher Nolan, foi consagrado com três prêmios, entre eles, o de melhor elenco; Cillian Murphy e Robert Downey Jr. se destacaram por suas atuações no longa, que já é considerado o favorito desta temporada. A cerimônia foi transmitida ao vivo pela Netflix.
Premiada na categoria de melhor atriz coadjuvante por seu trabalho em Os Rejeitados, Da’Vine Joy Randolph, que tem se destacado em todas as premiações desta temporada, emocionou o público com seu discurso: “Acordo todos os dias cheia de gratidão por ser uma atriz que trabalha. Ser premiada por meus colegas é a maior honra da minha carreira. Para cada ator que ainda espera por sua chance, digo uma coisa: sua vida pode mudar em um dia. Não é uma questão de se, mas de quando. Continue!”.
Lily Gladstone foi ovacionada pela plateia quando subiu ao palco para receber o prêmio de melhor atriz por Assassinos da Lua das Flores. Em seu discurso, usou a linguagem oficial da Nação Blackfeet, uma tribo indígena de Montana: “É realmente um presente poder fazer isso para viver. Trazemos empatia para um mundo que tanto precisa dela. É tão fácil nos distanciarmos… todos nós continuamos sentindo com coragem e isso humaniza as pessoas. Obrigada por todas as almas compassivas nesta sala e por todos os contadores de histórias que estão aqui nesta noite”. Com isso, Gladstone torna-se a primeira atriz de origem indígena a ganhar um SAG.
Da’Vine Joy Randolph: consagrada na temporada de premiações
Além disso, a lendária atriz, cantora, produtora, escritora e diretora Barbra Streisand foi homenageada com o SAG Life Achievement Award, que reconhece uma personalidade por conquistas profissionais e humanitárias e é concedido anualmente a um ator ou atriz que promove os melhores ideais da profissão; o prêmio foi apresentado por Jennifer Aniston e Bradley Cooper. Ovacionada pelo público, Barbra fez um discurso emocionante: “Lembro-me de sonhar em ser atriz quando adolescente, sentada na minha cama no Brooklyn com um litro de sorvete de café e uma revista de cinema. Quero agradecer por me darem tanta alegria apenas observando todos vocês na telona”.
A presidente do SAG-AFTRA, Screen Actors Guild‐American Federation of Television and Radio Artists, Fran Drescher, também participou da cerimônia. Em seu discurso, relembrou da recente greve: “Tenho todos vocês com a maior estima e o maior respeito, pois vocês são os campeões. Vocês sobreviveram à greve mais longa da história do nosso sindicato com coragem e convicção. A jornada foi árdua, com grande sacrifício e estresse implacável. Vocês fizeram a jornada dos heróis e estiveram na linha de frente. E agora, aqui estamos, altos e orgulhosos. Este foi um momento seminal na história do nosso sindicato que definiu a trajetória para muitas gerações futuras. Não com medo, mas com coragem, não com fraqueza, mas com poder, não com peões, mas com parceiros!”.
E finalizou: “Como é a liderança feminina para mulheres e meninas? Não temos que imitar a energia masculina, mas sim liderar com intelecto, compaixão, sabedoria e ainda arrasar com os lábios vermelhos! Se cada um trabalhar para desenvolver empatia dentro de nós mesmos, coletivamente o paradigma mudará em direção à paz e à harmonia. Todos nós, mantenhamos em nossos corações o suave sussurro do amor verdadeiro. Tenho honra de ser a presidente de vocês e, como tal, entramos agora na nossa era de ouro!”.
Conheça os vencedores do 30º SAG Awards:
FILMES
MELHOR ELENCO Oppenheimer
MELHOR ATOR Cillian Murphy, por Oppenheimer
MELHOR ATRIZ Lily Gladstone, por Assassinos da Lua das Flores
MELHOR ATOR COADJUVANTE Robert Downey Jr., por Oppenheimer
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados
MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1
SÉRIES
MELHOR ELENCO | SÉRIE | DRAMA Succession
MELHOR ATRIZ | SÉRIE | DRAMA Elizabeth Debicki, por The Crown
MELHOR ATOR | SÉRIE | DRAMA Pedro Pascal, por The Last of Us
MELHOR ELENCO | SÉRIE | COMÉDIA O Urso
MELHOR ATRIZ | SÉRIE | COMÉDIA Ayo Edebiri, por O Urso
MELHOR ATOR | SÉRIE | COMÉDIA Jeremy Allen White, por O Urso
MELHOR ATRIZ | FILME PARA TV ou MINISSÉRIE Ali Wong, por Treta
MELHOR ATOR | FILME PARA TV ou MINISSÉRIE Steven Yeun, por Treta
Foram anunciados neste sábado, 24/02, em cerimônia apresentada por Hadnet Tesfai, os vencedores da 74ª edição do Festival de Berlim. O Urso de Ouro, prêmio máximo do evento, foi entregue para o documentário Dahomey, dirigido pela cineasta franco-senegalesa Mati Diop.
Ao total, 20 filmes, de 30 países, foram selecionados para a Competição. A atriz, diretora, produtora quênio-mexicana e autora Lupita Nyong’opresidiu o Júri Internacional, que contou também com Brady Corbet, Ann Hui, Christian Petzold, Albert Serra, Jasmine Trinca e Oksana Zabuzhko. O consagrado cineasta Martin Scorsese foi homenageado com o Urso de Ouro Honorário.
O cinema brasileiro, que estava representado com diversas obras nesta 74ª edição, se destacou em algumas categorias: Juliana Rojas ganhou o prêmio de melhor direção da mostra Encounters pelo filme Cidade; Campo. O longa, que tem distribuição da Vitrine Filmes, conta com Fernanda Vianna, Mirella Façanha, Bruna Linzmeyer, Andrea Marquee, Preta Ferreira, Marcos de Andrade, Raquel Ferreira, Nilcéia Vicente e Kalleb Oliveira no elenco.
Em seu discurso, a diretora agradeceu aos integrantes da equipe e destacou a produtora Sara Silveira; além disso, reforçou o cessar-fogo em Gaza: “Parem de matar palestinos civis e inocentes. Estamos com vocês e somos muitos”. Juliana também agradeceu sua companheira Theo Lavagnoli pelo apoio: “Obrigada por compartilhar a vida comigo. Te amo”. E finalizou emocionada: “Esse filme foi uma das experiências mais desafiadoras da minha vida, mas também a mais profunda. Dedico esse prêmio a todos os realizadores brasileiros. Viva o cinema brasileiro!”.
Rodado na cidade de São Paulo e na zona rural do Mato Grosso do Sul, Cidade; Campo fala sobre migração entre o meio urbano e o rural. Na primeira história, a trabalhadora rural Joana migra para São Paulo, após o rompimento de uma barragem de dejetos de mineração inundar sua cidade natal. Ela vai ao encontro de sua irmã Tânia, que mora em um bairro periférico junto com seu neto Jaime. Joana busca prosperar na maior cidade da América do Sul, conhecida como a “cidade do trabalho”. Ela adentra o universo dos subempregos por aplicativos, trabalhando como faxineira.
Na segunda história do filme, Flávia se muda com Mara, sua companheira, para a fazenda que herdou do pai, falecido recentemente. As duas mulheres buscam uma nova oportunidade de vida no campo. O contato com a casa abandonada revela a Flávia aspectos desconhecidos de seu pai, com quem mantinha uma relação distante. O casal sofre um choque de realidade ao enfrentar a dureza do cotidiano rural. A natureza as obriga a enfrentar frustrações e a lidar com memórias e fantasmas.
Bruna Linzmeyer e Mirella Façanha em Cidade; Campo, de Juliana Rojas
O Brasil também se destacou com o curta-metragem Lapso, de Caroline Cavalcanti, que recebeu Menção Especial na Mostra Generation 14plus. A justificativa do júri diz: “Este filme é uma história de amor poderosa, mas única, de dois adolescentes. O que realmente brilha é a capacidade de inspirar o espectador a ter empatia por dois personagens que têm circunstâncias e desafios muito diferentes. Junto com eles, embarcamos numa jornada de aprendizagem que proporciona um vislumbre íntimo da vida de duas pessoas que o mundo não teve tempo de compreender. O filme é verdadeiramente uma celebração de como a coragem de compreender pode ser imensamente poderosa e superar barreiras”.
No filme, dois adolescentes do subúrbio de Belo Horizonte se conhecem enquanto prestam serviço comunitário depois de praticarem vandalismo. Através das experiências partilhadas de repressão por parte das autoridades estatais, cumprindo medidas socioeducativas, aproximam-se lentamente e compartilham afetos e incertezas. O elenco conta com Beatriz Oliveira, Juan Queiroz, Dora Rosa e Thayanne Lima.
No Prêmio da Fipresci, Federação Internacional de Críticos de Cinema, Dormir de Olhos Abertos, de Nele Wohlatz, uma coprodução entre Brasil, Argentina, Taiwan e Alemanha, foi eleito o melhor filme da mostra Encounters. A justificativa diz: “Uma contemplação hipnotizante sobre a hiperglobalização, tornando tudo idêntico, compreensível e solitário. Explorando a convulsão das histórias de migrantes que se juntam, o protagonista carismático espelha a vida de trabalhadores nômades em uma cidade costeira brasileira. A estrutura multilinguística do filme funciona organicamente dentro de sua arquitetura narrativa em camadas, transformando experiências individuais em parábolas universais. Viajantes e migrantes, amantes e os infectados pelo tédio habitam uma história dentro de uma história que perdura social, artística e pessoalmente”.
Filmado no Recife entre outubro e novembro de 2022, o elenco conta com Chen Xiao Xin, Wang Shin-Hong, Liao Kai Ro, Nahuel Pérez Biscayart e Lu Yang Zong. Com distribuição da Vitrine Filmes, a produção é da Cinemascópio, Ruda Cine, Yi Tiao Long Hu Bao Taipei e Blinker Filmproduktion; assinada por Emilie Lesclaux, Kleber Mendonça Filho, Justine O., Roger Huang, Violeta Bava, Rosa Martínez Rivero, Meike Martens e Nele Wohlatz.
Além dos filmes, o Brasil também marcou presença com diversos nomes no Berlinale Talents, como: Matheus Farias, Alice Riff, Bruno Gularte Barreto, Pedro Giongo, Cássio Kelm, Fernanda Pessoa, Tiago Bello, Nara Normande, Germano De Oliveira, Felipe Sholl, entre outros. E Luís Fernando Moura, programador do Janela Internacional de Cinema do Recife, fez parte do júri do Teddy Award, que elege os melhores filmes com temática LGBT exibidos no festival.
Conheça os vencedores do Festival de Berlim 2024:
COMPETIÇÃO OFICIAL | LONGA-METRAGEM
URSO DE OURO | MELHOR FILME Dahomey, de Mati Diop (França/Senegal/Benin)
URSO DE PRATA | GRANDE PRÊMIO DO JÚRI Yeohaengjaui pilyo (A Traveler’s Needs), de Hong Sang-soo (Coreia do Sul)
URSO DE PRATA | PRÊMIO DO JÚRI L’Empire, de Bruno Dumont (França/Itália/Alemanha/Bélgica/Portugal)
URSO DE PRATA | MELHOR DIREÇÃO Nelson Carlos de Los Santos Arias, por Pepe
URSO DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO Sebastian Stan, por A Different Man
URSO DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE Emily Watson, por Small Things Like These (Kleine Dinge wie diese)
URSO DE PRATA | MELHOR ROTEIRO Sterben (Dying), escrito por Matthias Glasner
URSO DE PRATA | MELHOR CONTRIBUIÇÃO ARTÍSTICA Martin Gschlacht, pela fotografia de Des Teufels Bad (The Devil’s Bath)
COMPETIÇÃO OFICIAL | CURTA-METRAGEM
URSO DE OURO | MELHOR CURTA-METRAGEM Un movimiento extraño, de Francisco Lezama (Argentina)
URSO DE PRATA | PRÊMIO DO JÚRI Re tian wu hou (Remains of the Hot Day), de Wenqian Zhang (China)
MENÇÃO ESPECIAL That’s All from Me (So viel von mir), de Eva Könnemann (Alemanha)
PRÊMIO DO PÚBLICO
MELHOR FILME | MOSTRA PANORAMA 1º lugar: Memorias de un cuerpo que arde, de Antonella Sudasassi Furniss (Costa Rica/Espanha) 2º lugar: Crossing, de Levan Akin (Suécia/Dinamarca/França/Turquia/Geórgia) 3º lugar: All Shall Be Well, de Ray Yeung (Hong Kong/China)
MELHOR FILME | MOSTRA PANORAMA DOKUMENTE 1º lugar: No Other Land, de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor (Palestina/Noruega) 2º lugar: Sayyareye dozdide shodeye man (My Stolen Planet), de Farahnaz Sharifi (Alemanha/Irã) 3º lugar: Teaches of Peaches, de Philipp Fussenegger e Judy Landkammer (Alemanha)
MOSTRA GENERATION 14PLUS | JÚRI INTERNACIONAL
Melhor Filme | Grande Prêmio: Comme le feu (Who by Fire), de Philippe Lesage (Canadá/França) Menção Especial: Maydegol, de Sarvnaz Alambeigi (Irã/Alemanha/França) Prêmio Especial do Júri | Curta-metragem: Un pájaro voló, de Leinad Pájaro De la Hoz (Colômbia/Cuba) Menção Especial: Songs of Love and Hate, de Saurav Ghimire (Nepal/Bélgica)
MOSTRA GENERATION 14PLUS | JÚRI JOVEM
Melhor Filme | Urso de Cristal: Last Swim, de Sasha Nathwani (Reino Unido) Menção Especial: Kai Shi De Qiang (She Sat There Like All Ordinary Ones), de Qu Youjia (China) Melhor curta-metragem | Urso de Cristal: Cura sana, de Lucía G. Romero (Espanha) Menção Especial: Lapso, de Caroline Cavalcanti (Brasil)
MOSTRA GENERATION KPLUS | JÚRI INTERNACIONAL
Melhor Filme | Grande Prêmio: Reinas, de Klaudia Reynicke (Suíça/Espanha/Peru) Menção Especial: Raíz (Through Rocks and Clouds), de Franco García Becerra (Peru/Chile) Prêmio Especial do Júri | Curta-metragem: A Summer’s End Poem, de Lam Can-zhao (China/Suíça/Malásia) Menção Especial: Uli, de Mariana Gil Ríos (Colômbia)
MOSTRA GENERATION KPLUS | JÚRI INFANTIL
Melhor Filme | Urso de Cristal: It’s Okay!, de Kim Hye-young (Coreia do Sul) Menção Especial: Young Hearts, de Anthony Schatteman (Bélgica/Holanda) Melhor curta-metragem | Urso de Cristal: Papillon (Butterfly), de Florence Miailhe (França) Menção Especial: Sukoun (Amplified), de Dina Naser (Jordânia/Egito/Palestina)
TEDDY AWARD
Melhor Filme | Longa-metragem: All Shall Be Well, de Ray Yeung (Hong Kong/China) Melhor Documentário/Filme Ensaio: Teaches of Peaches, de Philipp Fussenegger e Judy Landkammer (Alemanha) Melhor Filme | Curta-metragem: Grandmamauntsistercat, de Zuza Banasińska (Holanda/Polônia) Prêmio do Júri: Crossing, de Levan Akin (Suécia/Dinamarca/França/Turquia/Geórgia) Prêmio Teddy Especial: Lothar Lambert
MOSTRA ENCOUNTERS
Melhor Filme: Direct Action, de Guillaume Cailleau e Ben Russell (Alemanha/França) Prêmio Especial do Júri (empate): Khamyazeye bozorg (The Great Yawn), de Aliyar Rasti (Irã) e Kong fang jian li de nv ren (Some Rain Must Fall), de Qiu Yang (China/EUA/França/Singapura) Melhor Direção: Juliana Rojas, por Cidade; Campo
PRÊMIO FIPRESCI
Competição: Keyke mahboobe man (My Favourite Cake), de Maryam Moghaddam e Behtash Sanaeeha (Irã/França/Suécia/Alemanha) Panorama: Faruk, de Aslı Özge (Alemanha/Turquia/França) Forum: The Human Hibernation, de Anna Cornudella Castro (Espanha) Encounters: Dormir de Olhos Abertos, de Nele Wohlatz (Brasil/Argentina/Taiwan/Alemanha)
JÚRI ECUMÊNICO
Competição: Keyke mahboobe man (My Favourite Cake), de Maryam Moghaddam e Behtash Sanaeeha (Irã/França/Suécia/Alemanha) Panorama: Sex, de Dag Johan Haugerud (Noruega) Forum: Marijas klusums (Maria’s Silence), de Dāvis Sīmanis (Letônia/Lituânia) Menção Especial: Intercepted, de Oksana Karpovych (Canadá/França/Ucrânia)
OUTROS PRÊMIOS
BERLINALE DOCUMENTARY AWARD No Other Land, de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor (Palestina/Noruega)
BERLINALE DOCUMENTARY AWARD | MENÇÃO ESPECIAL Direct Action, de Guillaume Cailleau e Ben Russell (Alemanha/França)
BERLINALE CAMERA Edgar Reitz
MELHOR FILME DE ESTREIA | PRÊMIO GWFF Cu Li Không Bao Giờ Khóc (Cu Li Never Cries), de Phạm Ngọc Lân (Vietnã/Singapura/França/Filipinas/Noruega)
*Para conferir a lista completa com os vencedores, clique aqui.
A Academia de Artes e Técnicas do Cinema, Académie des Arts et Techniques du Cinéma, que conta com quase cinco mil membros, revelou nesta sexta-feira, 23/02, os vencedores do prêmio César 2024, conhecido como o Oscar francês.
Neste ano, o drama policial Anatomia de uma Queda, dirigido por Justine Triet, foi consagrado com seis prêmios, entre eles, melhor filme e melhor direção. Com isso, Triet se torna a segunda mulher, em 49 edições, a ganhar a estatueta na categoria de direção; a primeira foi Tonie Marshall, em 2000, por Instituto de Beleza Vênus.
A diretora dedicou seu prêmio para todas as mulheres: “Aquelas que se sentem presas nas suas escolhas, na sua solidão, aquelas que existem demais e aquelas que não existem o suficiente. Aquelas que foram feridas e se libertam falando”. Ela também homenageou atrizes que atuaram em seus filmes, como: Lætitia Dosch, Adèle Exarchopoulos, Virginie Efira e Sandra Hüller. Na categoria de melhor atriz deste ano, Hüller foi laureada: “Não é possível, sou uma atriz alemã! A língua nunca foi um obstáculo no set, mas sim uma possibilidade. Deveria ser sempre assim”.
O consagrado cineasta Christopher Nolan, que estava indicado na categoria de melhor filme estrangeiro com Oppenheimer, foi homenageado com o César Honorário; a atriz e roteirista francesa Agnès Jaoui também recebeu tal honraria.
Um dos momentos mais marcantes da cerimônia da 49ª edição, apresentada por Valérie Lemercier e realizada no Olympia, em Paris, foi o discurso da atriz Judith Godrèche, um dos nomes mais ativos do movimento #MeToo na França, que recentemente denunciou os cineastas Benoît Jacquot e Jacques Doillon por abusos sofridos na adolescência. Ovacionada pelo público presente, Godrèche disse: “Há algum tempo as vozes estão se libertando e o poder quase parece mudar. Seria possível olharmos para a verdade de frente, assumirmos as nossas responsabilidades, sermos os atores e as atrizes de um mundo que se questiona? Já faz algum tempo que falo e falo, mas não ouço vocês. Eu sei que é assustador perder subsídios, perder papéis, perder empregos. Também estou com medo”.
Conheça os vencedores do César 2024:
MELHOR FILME Anatomia de uma Queda
MELHOR DIREÇÃO Justine Triet, por Anatomia de uma Queda
MELHOR ATRIZ Sandra Hüller, por Anatomia de uma Queda
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Adèle Exarchopoulos, por Je verrai toujours vos visages
MELHOR ATOR Arieh Worthalter, por O Processo Goldman
MELHOR ATOR COADJUVANTE Swann Arlaud, por Anatomia de uma Queda
REVELAÇÃO FEMININA Ella Rumpf, por O Desafio de Marguerite
REVELAÇÃO MASCULINA Raphaël Quenard, por Cão Danado
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Anatomia de uma Queda, escrito por Justine Triet e Arthur Harari
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO L’Amour et les Forêts, escrito por Valérie Donzelli e Audrey Diwan
MELHOR DOCUMENTÁRIO As 4 Filhas de Olfa, de Kaouther Ben Hania
MELHOR FILME ESTRANGEIRO A Natureza do Amor, de Monia Chokri (Canadá/França)
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO Linda veut du poulet!, de Chiara Malta e Sébastien Laudenbach
MELHOR FILME DE ESTREIA Cão Danado, de Jean-Baptiste Durand
MELHOR FOTOGRAFIA Reino Animal, por David Cailley
MELHOR MONTAGEM Anatomia de uma Queda, por Laurent Sénéchal
MELHOR FIGURINO Reino Animal, por Ariane Daurat
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan e Os Três Mosqueteiros: Milady, por Stéphane Taillasson
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Reino Animal, por Andrea Laszlo de Simone
MELHOR SOM Reino Animal, por Fabrice Osinski, Raphaël Sohier, Matthieu Fichet e Niels Barletta
MELHORES EFEITOS VISUAIS Reino Animal, por Cyrille Bonjean, Bruno Sommier e Jean-Louis Autret
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO L’Attente, de Alice Douard
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO Été 96, de Mathilde Bédouet
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO La Mécanique des fluides, de Gala Hernández López