Elenco: Chris Pine, Jennifer Jason Leigh, Danny DeVito, Annette Bening, DeWanda Wise, Aflamu Johnson, Stephen Tobolowsky, John Ortiz, Armie Hicks Jr., Hollis W. Chambers, Christopher Chen, Laurent Schwaar, Michael Dunn, Robert Pine, Lakshmi Singh, Will Greenberg, Clancy Brown, Ray Wise, Drew Droege, Jackie Beat, Sam Pancake, Amanda Walsh, Mauricio Andara, Jesse Schelle, Juliet Mills, Robert Baker, Fred Specktor, Evan Shafran.
Ano: 2023
Sinopse: A comédia acompanha Darren Barrenman, um homem que passa seus dias cuidando da piscina do conjunto residencial Tahitian Tiki, em Los Angeles. Quando descobre uma conspiração para roubar a água da cidade, Darren fará o impossível para salvar sua preciosa Los Angeles.
Como parte da homenagem, o artista receberá o Troféu Vitória e o Caderno do Homenageado, publicação inédita e biográfica, assinada pelos jornalistas Leonardo Vais e Paulo Gois Bastos, que trata da sua vida e trajetória profissional.
“Eu fico muito feliz, muito grato de verdade em ser homenageado neste festival que eu acompanho de longe já faz muito tempo, ou por amigos que me contam, como Elisa Lucinda, que sempre falou com muito carinho do evento, ou pelas notícias que chegam até mim. Eu acho que nesse momento em que o audiovisual está se revendo, nunca foi tão importante manter vivo os festivais de cinema. Que são espaços de troca, de fortalecimento, de mostrar filmes que não encontram seu espaço de projeção em outros lugares e de reafirmar a força do cinema brasileiro”, disse Lázaro.
Nascido em Salvador, Bahia, Lázaro Ramos começou a atuar na década de 1990, no Bando de Teatro Olodum. No coletivo teatral, interpretou inúmeros clássicos como Sonho de uma Noite de Verão, de William Shakespeare; Ópera dos Três Vinténs, de Bertolt Brecht; e Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. Além de textos autorais como o sucesso Ó Paí, Ó, que foi adaptado para o cinema, em 2007, com grande sucesso.
Ao realizar projetos fora do grupo, ele esteve em espetáculos como A Máquina (2000), de João Falcão, ao lado de Wagner Moura e Vladimir Brichta. Em 2007, atuou em O Método Gronholm, texto que ele retoma como diretor, em 2020. Desde 2015 dirige, atua e produz o espetáculo O Topo da Montanha, que, ao lado de Taís Araujo, interpreta o reverendo Martin Luther King, e que já levou mais de 300 mil espectadores ao teatro.
No cinema, esteve em mais de 40 produções, que transitam por diversos gêneros audiovisuais. Na lista de trabalhos estão o cultuado longa-metragem Madame Satã (2002), de Karim Aïnouz, que o fez figurar na lista de melhores atores do jornal The New York Times e lhe rendeu mais de 30 prêmios. Com Jorge Furtado, parceiro constante, fez O Homem que Copiava (2003), Meu Tio Matou um Cara (2004) e Saneamento Básico, o Filme (2007). Outro destaque da sua extensa filmografia é Cidade Baixa (2006), de Sérgio Machado, em que divide a cena com Wagner Moura e Alice Braga.
Em 2018, protagonizou O Beijo no Asfalto, de Murilo Benício, adaptação cinematográfica do clássico de Nelson Rodrigues. Seus trabalhos mais recentes são: As Verdades (2019), de José Eduardo Belmonte; Papai é Pop (2021), de Caito Ortiz; e Ó Paí, Ó 2 (2023), de Viviane Ferreira. Em 2022, lançou o longa-metragem Medida Provisória, que marcou sua estreia como diretor e foi premiado em diversos festivais internacionais de cinema.
Com mais de 30 participações em programas na TV, Lázaro atuou em novelas e séries, além de ser apresentador de programas. Com vários personagens memoráveis na televisão, estreou na telinha na série Sexo Frágil, em 2003. Nas novelas, sua primeira aparição foi em Cobras & Lagartos (2006), quando deu vida a Foguinho, papel que ganhou o imaginário popular e pelo qual foi indicado ao Emmy de melhor ator. Ele também interpretou papéis marcantes em novelas como Duas Caras (2007), Insensato Coração (2011) e Lado a Lado (2012).
Entre 2015 e 2018, protagonizou quatro temporadas da série Mister Brau, que se firmou como um dos marcos do empoderamento negro no Brasil. Seu trabalho mais recente em novelas foi o remake de Elas por Elas (2023/24), em que deu vida ao icônico Mário Fofoca.
Ainda na televisão, idealizou, dirigiu e apresentou o programa Espelho, do Canal Brasil, que esteve no ar por 16 anos. Após uma carreira de 17 anos na TV Globo, em 2021, Lázaro Ramos assinou com a Prime Video, onde assumiu o cargo de showrunner, profissional responsável por gerenciar da pré à pós-produção de obras para TV, streaming e mídias digitais. Essa parceria rendeu seu trabalho mais recente como diretor, o longa Um Ano Inesquecível: Outono (2023), romance musical adaptado do conto de Babi Dewet, e protagonizado por Gabz e Lucas Leto.
Além do teatro, cinema e televisão, nos últimos anos, Lázaro Ramos tem se dedicado também à literatura. Seu livro infantil de estreia foi A Velha Sentada, de 2010. Em 2015 e 2018 lançou, respectivamente, Caderno de Rimas de João e Caderno Sem Rimas da Maria, inspirados em seus filhos. Em 2019, publicou Sinto o que Sinto: e a Incrível História de Asta e Jase, em parceria com o Mundo Bita, e O Pulo do Coelho (2021). Em 2017, chegou às livrarias o best-seller Na Minha Pele, livro que marca sua estreia na literatura adulta e o consagrou como um dos escritores negros mais vendidos do país. Em 2022, publicou o livro Medida Provisória: Diário do Diretor, que conta os bastidores da direção de seu primeiro filme; e Você não é Invisível, em que escreve pela primeira vez para os jovens.
O 31º Festival de Cinema de Vitória, que terá também a artista Suely Bispo como a Homenageada Capixaba, apresentará a safra atual e inédita do cinema brasileiro. Além das exibições nas mostras competitivas, o evento contará com sessões especiais, debates, formações e homenagens que transformarão a cidade de Vitória na capital do cinema brasileiro. Toda programação é gratuita.
Elenco: Bérénice Bejo, Nassim Lyes, Léa Léviant, Sandra Parfait, Aksel Ustun, Aurélia Petit, Marvin Dubart, Daouda Keita, Ibrahima Ba, Anne Marivin, Stéphane Jacquot, Jean-Marc Bellu, Nagisa Morimoto, Yannick Choirat, Iñaki Lartigue, Victor Pontecorvo, Thomas Espinera, Anaïs Parello, Iván González, Patrick Ligardes, Maud Forget, Sandra Tabarés, Jonas Dinal, Marina Yerles, Karina Testa, Mahily Dement Elismar, Hugo Trophardy, Yves Calvi, Ricky Tribord, Balthazar Boncza, Monsieur Poulpe, Kareem Tristan Alleyne, Ellis Arch, Tod Fennell, Alain Goulem, Tristan D. Lalla, Chimwemwe Miller, Paul Zinno, Julien Jakout, José Antonio Pedrosa Moreno.
Ano: 2024
Sinopse: Um tubarão gigante apareceu no rio Sena, em Paris. Para evitar a catástrofe, uma cientista vai ter que encarar as tragédias do próprio passado.
Cícero Lucas no longa mineiro Marte Um, de Gabriel Martins
O Prêmio ABRA de Roteiro é produzido pela Abra, Associação Brasileira de Autores Roteiristas, e tem a finalidade de valorizar os autores-roteiristas e ressaltar a importância do roteiro na cadeia de produção da indústria audiovisual do país.
A votação que determina indicados e vencedores é realizada pelas próprias pessoas associadas da Abra em dois turnos; podem concorrer ao prêmio as produções cujos roteiros são de autoria ou coautoria de roteiristas brasileiros, associados à Abra ou não.
Neste ano, a escolha dos vencedores foi anunciada no dia 4 de junho dentro da programação do Rio2C. O Prêmio da Crítica foi realizado em parceria com a Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema.
Confira a lista completa com os vencedores do 7º Prêmio Abra de Roteiro:
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Marte Um, escrito por Gabriel Martins
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO O Sequestro do Voo 375, escrito por Lusa Silvestre e Mikael de Albuquerque
MELHOR ROTEIRO | DOCUMENTÁRIO Retratos Fantasmas, escrito por Kleber Mendonça Filho
MELHOR ROTEIRO | CURTA-METRAGEM Infantaria, escrito por Laís Santos Araújo
MELHOR ROTEIRO DE COMÉDIA | PRÊMIO PAULO GUSTAVO O Clube dos Anjos, escrito por Angelo Defanti
MELHOR ROTEIRO | PRÊMIO DA CRÍTICA Marte Um, escrito por Gabriel Martins
MELHOR ROTEIRO DE SÉRIE | DRAMA Cangaço Novo, escrito por Mariana Bardan, Eduardo Melo, Fernando Garrido e Erez Milgrom
MELHOR ROTEIRO DE SÉRIE | COMÉDIA Encantado’s, escrito por Renata Andrade, Thaís Pontes, Chico Mattoso e Antônio Prata
MELHOR ROTEIRO DE SÉRIE | DOCUMENTÁRIO Vale o Escrito: A Guerra do Jogo do Bicho, escrito por Felipe Awi e Ricardo Calil
MELHOR ROTEIRO | OBRA INFANTIL E INFANTOJUVENIL A Magia de Aruna, escrito por Maíra Oliveira, Ana Pacheco, Bruna Trindade, Rodrigo de Vasconcellos, Leandro Matos, Clara Meirelles, Indigo, Henrique Breia e Szolnky, Bruna Trindade e Raysner de Paula
MELHOR ROTEIRO | TELENOVELA Vai na Fé, escrito por Rosane Svartman, Renata Corrêa, Renata Sofia, Pedro Alvarenga, Fabricio Santiago, Mario Viana e Sabrina Rosa
MELHOR ROTEIRO | REALITY Ilhados com a Sogra, escrito por Rico Perez, Sarah Rodrigues, Vivian Alano, Daniella Fernandes, Jéssica Reis, Aline Furlanetto, Juan Gutierres e Mayara Barros
MELHOR ROTEIRO | VARIEDADES Avisa Lá que Eu Vou, escrito por Luiza Yabrudi, Pedro Alvarenga, Paulo Vieira e Daniela Ocampo
PRÊMIO ABRAÇO | EXCELÊNCIA EM ROTEIRO Nathália Cruz
PRÊMIO ROTEIRISTA DO ANO | PRÊMIO PARADISO Renata Andrade e Thaís Pontes
Elenco: Cintia Rosa, Arthur Ferreira, Jonathan Haagensen, Mary Sheyla, Neusa Borges, Babu Santana, Jonathan Azevedo, Luciano Vidigal, Márcio Vito, Roberta Rodrigues, Thiago Martins, Rose Haagensen, Diego Francisco, Thaiza Barcellos, Luiz Otavio Fernandes, Kizi Vaz, Marcos Junqueira, Marcello Melo, Fatima Domingues, Numa Ciro, Sabrina Rosa, Juan Paiva, Lucio Andrey, Micael Borges, Adriano de Jesus, Melissa Arievo, Nino Batista, Maria Vitória Leonardo, Renan Cruz, Thawan Lucas, Maria Luysa, Guti Fraga, Gabbi Oliveira, Danilo Martins, Cauã Antunes, Arthur França, Axel Folley, Gabriel Garrana, Jesus Lino, Marcello Mello Júnior, Pierre dos Santos, Leandra Miranda, Zé Mario Farias, Wanderson Petão, Francisca Damião, Paulo Cypa, Erica Matos, Edson José de Oliveira, Iohanna Carvalho, Marwin Melo, Rafael Nascimento Barbosa.
Ano: 2024
Sinopse: Moradora do morro do Vidigal, uma das favelas mais famosas do Rio de Janeiro, Rita é uma vendedora ambulante que trabalha na praia e há meses vem economizando dinheiro para dar ao seu filho Léo uma festa de aniversário. Até que descobre que todo o dinheiro foi roubado pelo seu próprio marido, Dudu, que contraiu uma dívida perigosa com os moradores locais e precisa pagar de maneira urgente para preservar sua vida. A partir dessa desilusão, Rita precisa correr contra o tempo para descobrir formas de viabilizar o dinheiro para salvar a vida do pai de seu filho e finalmente poder comemorar o aniversário de Léo.
*Clique aqui e assista ao programa especial sobre o filme com entrevista com Cintia Rosa e Jonathan Haagensen
Dirigido por Pedro Diogenes, de Pajeú e Inferninho, e protagonizado por Démick Lopes, o longa A Filha do Palhaço chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 30/05, com distribuição da Embaúba Filmes.
A trama traz como personagem principal, Joana, interpretada por Lis Sutter, uma adolescente que vai passar uma semana com seu pai, Renato, papel de Démick Lopes, um humorista que interpreta uma personagem chamada Silvanelly. Esse tempo juntos será a oportunidade para se conhecerem melhor, enquanto a vida de ambos passa por grandes transformações.
Renato não conhece bem sua filha, que cresceu longe do pai. Joana tem muitas perguntas, e Renato não está preparado para responder a todas elas. Ele vive o dilema de ter que subir num palco e fazer os outros rirem, enquanto passa por diversos conflitos internos com relação à paternidade e como revelar sua sexualidade para a filha adolescente. Na construção desse personagem, Démick Lopes trabalhou com as preparadoras de elenco Samya de Lavor e Elisa Porto para chegar a esses dois lados quase que como duas personagens diferentes: Renato e Silvanelly.
Com produção da Marrevolto Filmes, em associação com a Pique-Bandeira Filmes, o longa conta também com Jesuíta Barbosa, Jupyra Carvalho, Ana Luiza Rios, Valéria Vitoriano, Patrícia Dawson, Luiza Nobel, David Santos, Rafael Martins, Mateus Honori, Vic Servente, Jenniffer Joingley, Pipa e Patricia Nassi no elenco.
Vencedor do prêmio de melhor filme pelo júri popular e pela crítica na Mostra de Cinema de Gostoso, A Filha do Palhaço também foi premiado na Mostra Tiradentes. No For Rainbow, Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero, levou três prêmios; e no Cine Ceará rendeu o troféu de melhor ator para Démick Lopes, que interpreta Silvanelly, inspirada na personagem do humor cearense Raimundinha, criação de Paulo Diógenes que, infelizmente, faleceu este ano.
Com roteiro de Amanda Pontes, Michelline Helena e Pedro Diogenes, o filme traz Victor de Melo como diretor de fotografia; a direção de arte é de Thaís de Campos e o figurino de Lia Damasceno; Victor Costa Lopes assina a montagem e a trilha sonora é de Cozilos Vitor e João Victor Barroso. A produção executiva é de Amanda Pontes e Caroline Louise.
Para falar mais sobre A Filha do Palhaço, conversamos com o diretor Pedro Diogenes. No bate-papo, ele falou sobre a recepção do público em festivais, humor cearense, a inspiração em Raimundinha, elenco, roteiro, paternidade, ascensão do cinema cearense, entre outros assuntos.
Primeiro longa produzido pelo núcleo de cinema do Nós do Morro, A Festa de Léo, dirigido por Luciana Bezerra e Gustavo Melo, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 30/05, com um elenco formado pela comunidade vidigalense.
Ressaltando a força feminina, o filme narra a história de Rita, interpretada por Cintia Rosa, moradora do Morro do Vidigal, uma das favelas mais famosas do Rio de Janeiro, e mãe dedicada que deseja dar para o filho Léo, papel de Arthur Ferreira, uma festa de aniversário pelos seus doze anos. Porém, com a chegada da data, descobre que todo o dinheiro que havia juntado para a festa foi roubado por Dudu, seu marido, vivido por Jonathan Haagensen, para pagar uma dívida perigosa com os moradores locais. A trama gira em torno da corrida contra o tempo da busca de Rita por formas de conseguir o dinheiro para salvar a vida do pai de seu filho e poder comemorar com ele o aniversário.
Exibido no Festival do Rio, na Mostra de São Paulo e na Mostra de Cinema de Tiradentes, o longa rendeu o prêmio de melhor atriz para Cintia Rosa no FESTin, Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, em Portugal. Produzido pela Coqueirão Pictures, em coprodução com a Globo Filmes, Nós do Morro e RioFilme, e os produtores associados Rosane Svartman, Jorge Furtado e Favela dos Filmes, o título será distribuído pela Bretz Filmes.
O elenco conta também com Mary Sheyla, Neusa Borges, Babu Santana, Jonathan Azevedo, Luciano Vidigal, Márcio Vito, Roberta Rodrigues, Thiago Martins, Juan Paiva, entre outros. Produzido por Diogo Dahl, a fotografia é de Renato Falcão e a direção de arte de Wendel Barros; Maria Gorette assina o figurino e Wesley Pachu a maquiagem. A trilha sonora é de Jarbas Bittencourt e a montagem de Quito Ribeiro e Alessio Slossel.
Para falar mais sobre A Festa de Léo, conversamos com a protagonista Cintia Rosa e com o ator Jonathan Haagensen.
Filipe Bragança interpreta Sidney Magal em cinebiografia
Protagonizado por Filipe Bragança, a comédia romântica musical Meu Sangue Ferve por Você, dirigida por Paulo Machline, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 30/05, com a história de amor entre Sidney Magal, um astro em ascensão no final dos anos de 1970, e seu grande amor, Magali West.
A trama se passa em 1979, quando Magal, um dos artistas mais populares e celebrados do país, segue a rotina de shows e compromissos em Salvador, na Bahia. Durante um programa de TV, conhece a deslumbrante Magali, interpretada por Giovana Cordeiro, e é acometido por uma paixão inédita e avassaladora.
Para conquistá-la, precisará vencer a resistência de Jean Pierre, papel de Caco Ciocler, seu empresário passional, além da desconfiança da família, amigos e da própria Magali. Embalado por grandes sucessos, o filme narra os encontros e desencontros dessa explosão de amor que mudará para sempre a vida do casal Magal e Magali.
Com distribuição da Manequim Filmes e produção assinada pela Mar Filmes e Amaia Produções, o longa conta também com Emanuelle Araujo, Sidney Santiago Kuanza, Sol Menezzes, Pablo Morais e Tânia Toko. Na equipe artística, traz profissionais como: o diretor de fotografia Marcelo Durst; a diretora de arte Marinês Mencio; e a figurinista Masta Ariane. As coreografias são de Lili de Grammont e a preparação vocal é de Marcello Boffat; o elenco foi preparado por Christian Duurvoort.
O roteiro de Meu Sangue Ferve por Você, que foi exibido na Mostra de São Paulo e no Festival do Rio, é assinado por Roberto Vitorino e teve participação de Homero Olivetto, Thiago Dottori e do próprio diretor Paulo Machline, que conta que o filme traz elementos da época, mas também outros que são atemporais. A produção é de Diane Maia, Joana Mariani, Dan Klabin e Paulo Machline.
Para falar mais sobre o filme, fizemos dois programas especiais. Na primeira parte, conversamos com o icônico Sidney Magal e com o protagonista Filipe Bragança. Na segunda parte, o bate-papo traz a atriz Giovana Cordeiro e o diretor Paulo Machline.
Aperte o play e confira:
PARTE 1 | Entrevista com Filipe Bragança e Sidney Magal:
PARTE 2 | Entrevista com Giovana Cordeiro e Paulo Machline:
Karla Sofía Gascón: atriz premiada por Emilia Perez
Foram anunciados neste sábado, 25/05, os vencedores da 77ª edição do Festival de Cannes, que este ano contou com a cineasta, roteirista e atriz americana Greta Gerwig na presidência do júri. Ebru Ceylan, Lily Gladstone, Eva Green, Nadine Labaki, Juan Antonio Bayona, Pierfrancesco Favino, Hirokazu Koreeda e Omar Sy completavam o time responsável por avaliar e premiar os filmes da Competição.
Neste ano, a comédia dramática Anora, dirigida por Sean Baker e protagonizado por Mikey Madison, recebeu a Palma de Ouro, prêmio máximo do evento. A cerimônia contou ainda com a homenagem a George Lucas, que recebeu a Palma de Ouro honorária das mãos do amigo, o também consagrado cineasta Francis Ford Coppola.
Um dos momentos mais emocionantes da noite foi a entregue do prêmio de melhor atriz para o elenco feminino de Emilia Perez, do diretor Jacques Audiard. Karla Sofía Gascón, primeira mulher trans a vencer nesta categoria, subiu ao palco para representar também suas colegas de cena que foram premiadas, Selena Gomez, Adriana Paz e Zoe Saldana. Em seu discurso, disse: “Dedico para todas as pessoas trans que estão sofrendo todos os dias. Isso é para todas nós. Obrigada!”. E finalizou: “Amanhã, essa notícia estará cheia de comentários de gente terrível dizendo as mesmas coisas de sempre para todas nós. Apenas quero mandar uma mensagem de esperança. Todos temos a oportunidade de mudar para melhor, de sermos pessoas melhores. Então, vamos ver se vocês mudam, cabrones!”.
O cineasta iraniano Mohammad Rasoulof, que fugiu de seu país depois de ter sido condenado a oito anos de prisão e açoitamento, recebeu o Prêmio Especial do Júri por The Seed of the Sacred Fig. O português Miguel Gomes foi consagrado com o prêmio de melhor direção por Grand Tour, que conta com o brasileiro Thales Junqueira na equipe como diretor de arte.
O cinema brasileiro se destacou em Cannes nesta edição com seis títulos, entre eles, Motel Destino, de Karim Aïnouz, que disputava a Palma de Ouro; e o curta-metragem Amarela, de André Hayato Saito, que também estava em competição.
Além disso, nas premiações paralelas, o crítico de cinema brasileiro Marcelo Janot participou do Prêmio FIPRESCI, realizado pela Federação Internacional de Críticos de Cinema, que destacou o iraniano The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof, entre outros. E mais: a cineasta brasileira Juliana Rojas participou do júri da Queer Palm, que foi presidido pelo diretor Lukas Dhont e que elege os melhores filmes com temáticas LGBT.
Confira a lista completa com os vencedores do Festival de Cannes 2024:
COMPETIÇÃO
PALMA DE OURO Anora, de Sean Baker (EUA)
GRAND PRIX All We Imagine as Light, de Payal Kapadia (França/Índia/Holanda/Luxemburgo)
PRÊMIO DO JÚRI Emilia Perez, de Jacques Audiard (México/EUA/França)
MELHOR DIREÇÃO Miguel Gomes, por Grand Tour
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof (Irã)
MELHOR ROTEIRO The Substance, escrito por Coralie Fargeat
MELHOR ATRIZ Selena Gomez, Karla Sofía Gascón, Adriana Paz e Zoe Saldaña, por Emilia Perez
MELHOR ATOR Jesse Plemons, por Kinds of Kindness
PALMA DE OURO | CURTA-METRAGEM The Man Who Could Not Remain Silent, de Nebojša Slijepčević (Croácia)
MENÇÃO ESPECIAL | CURTA-METRAGEM Mau por um Momento, de Daniel Soares (Portugal)
OUTROS PRÊMIOS
CÂMERA DE OURO | Caméra d’Or Armand, de Halfdan Ullmann Tøndel (Noruega/Holanda/Suécia/Alemanha) Menção Especial: Mongrel (白衣蒼狗), de Chiang Wei Liang e You Qiao Yin (Taiwan)
PRÊMIOS FIPRESCI | Federação Internacional de Críticos de Cinema Competição Oficial: The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof (Irã) Un Certain Regard: L’Histoire de Souleymane, de Boris Lojkine (França) Semana da Crítica/Quinzena de Cineastas: Namibia no sabaku, de Yôko Yamanaka (Japão)
L’Œil d’or (Olho de Ouro) | MELHOR DOCUMENTÁRIO Ernest Cole, photographe (Ernest Cole: Lost and Found), de Raoul Peck (EUA/França) Rafaat einy ll sama (The Brink of Dreams), de Nada Riyadh e Ayman El Amir (Egito/França/Dinamarca/Qatar/Arábia Saudita)
QUEER PALM Melhor longa-metragem: Trei kilometri până la capătul lumii, de Emanuel Parvu (Romênia) Melhor curta-metragem: Las novias del sur, de Elena López Riera (Suíça/Espanha)
PALM DOG Kodi, em Le Procès du chien (Who Let The Dog Bite?), de Lætitia Dosch (França)
*Clique aqui e conheça os vencedores da mostra Un Certain Regard e La Cinef
*Clique aqui e conheça os vencedores da Quinzena de Cineastas
*Clique aqui e conheça os vencedores da Semana da Crítica
Foram anunciados nesta sexta-feira, 24/05, os vencedores da mostra Un Certain Regard, também conhecida como Um Certo Olhar, que coloca em evidência filmes artísticos e artisticamente ousados dirigidos por novos cineastas, porém mais atípicos aos que disputam a Palma de Ouro no Festival de Cannes.
Neste ano, o chinês Gou Zhen (Black Dog), de Guan Hu, foi o grande vencedor do prêmio principal. O filme narra a história de Lang, que depois de ser libertado da prisão retorna à sua cidade natal, no noroeste da China, na orla do Deserto de Gobi. Como parte de uma patrulha canina encarregada de eliminar cães vadios antes das Olimpíadas de 2008, ele estabelece uma estranha relação com um deles. Essas duas almas solitárias embarcam em uma nova jornada juntas.
Neste ano, o júri foi presidido pelo ator e cineasta canadense Xavier Dolan, e contou também com: Maïmouna Doucouré, cineasta e roteirista francesa; Asmae El Moudir, diretora marroquina; Vicky Krieps, atriz luxemburguesa; e Todd McCarthy, crítico de cinema e cineasta americano.
Além disso, na quinta-feira, 23/05, também foram revelados os vencedores da 27ª edição da mostra La Cinef, que traz títulos inscritos por escolas e universidades de cinema do mundo todo. Os premiados foram: Sunflowers Were The First Ones To Know…, de Chidananda S Naik (Índia) (FTII, Pune), em primeiro lugar; Out The Window Through The Wall, de Asya Segalovich (EUA) (Columbia University) e The Chaos She Left Behind, de Nikos Kolioukos (Grécia) (Aristotle University of Thessaloniki), em segundo lugar; e Bunnyhood, de Mansi Maheshwari (Reino Unido) (NFTS), em terceiro lugar.
O júri de curtas-metragens deste ano foi presidido por Lubna Azabal e contou também com: Marie-Castille Mention-Schaar, Paolo Moretti, Claudine Nougaret e Vladimir Perišić.
Conheça os vencedores da mostra Un Certain Regard 2024:
PRÊMIO UN CERTAIN REGARD Gou Zhen (Black Dog), de Guan Hu (China)
PRÊMIO DO JÚRI L’Histoire de Souleymane, de Boris Lojkine (França)
MENÇÃO ESPECIAL Norah, de Tawfik Alzaidi (Arábia Saudita)
MELHOR ATOR Abou Sangaré, por L’Histoire de Souleymane
MELHOR ATRIZ Anasuya Sengupta, por The Shameless
PRIX DE LA JEUNESSE Vingt Dieux!, de Louise Courvoisier (França)
MELHOR DIREÇÃO Roberto Minervini, por Les Damnés (The Damned) Rungano Nyoni, por On Becoming a Guinea Fowl
Equipe do filme canadense Une langue universelle, de Matthew Rankin
Foram anunciados nesta quinta-feira, 23/05, os vencedores da Quinzena de Cineastas, Quinzaine des Cinéastes, antes chamada de Quinzena dos Realizadores, mostra paralela ao Festival de Cannes, organizada pela La Société des réalisateurs de films (la SRF) desde 1969 e que destaca a produção anual de filmes de ficção, curtas e documentários no cenário independente e também popular.
Neste ano, pela primeira vez, um prêmio do público foi concedido. Em parceria com a Fondation Chantal Akerman, o longa canadense Une langue universelle, de Matthew Rankin, foi o mais votado pelos espectadores e recebeu 7.500 euros.
Sobre o voto popular, nunca antes vista na história do Festival de Cannes, a organização da mostra disse: “Não vemos o Choix du Public como um prêmio para o melhor filme da seleção, mas como uma afirmação de uma proposta cinematográfica única que abrange a individualidade e a liberdade de expressão cinematográfica. A escolha do público é uma marca de conquista destinada a ajudar este cineasta e o seu filme a encontrar mais públicos, dando assim um impulso a um filme surpreendente que tem cativado particularmente os espectadores do festival”.
Além disso, a cineasta britânica Andrea Arnold, que disputa a Palma de Ouro com Bird, foi a grande homenageada com o Carrosse d’Or na cerimônia de abertura. Grande exploradora das margens, dinamitadora de códigos sociais do cinema, a diretora e roteirista sonda o poder dos corpos e das mentes com maestria. O encerramento da 56ª edição contou com a exibição do francês Les Pistolets en plastique, de Jean-Christophe Meurisse.
Entre outros prêmios paralelos, o SACD, entregue pela Société des Auteurs et Compositeurs Dramatiques, escolheu Ma vie Ma gueule, o último longa-metragem da diretora Sophie Fillières, que faleceu em julho do ano passado. Protagonizado por Agnès Jaoui, o filme foi concluído postumamente pelos filhos de Fillières.
Nesta 56ª edição, o cinema brasileiro estava representado com o longa A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha.
Conheça os vencedores da Quinzena de Cineastas 2024:
PRÊMIO DO PÚBLICO | MELHOR FILME Une langue universelle, de Matthew Rankin (Canadá)
PRÊMIO SACD (Société des Auteurs et Compositeurs Dramatiques) Ma vie Ma gueule, de Sophie Fillières (França)
LABEL CINEMA EUROPA | MELHOR FILME EUROPEU Volveréis, de Jonás Trueba (Espanha)
Elenco: Anya Taylor-Joy, Chris Hemsworth, Tom Burke, Alyla Browne, George Shevtsov, Lachy Hulme, John Howard, Angus Sampson, Charlee Fraser, Elsa Pataky, Nathan Jones, Josh Helman, David Field, Rahel Romahn, David Collins, Goran D. Kleut, CJ. Bloomfield, Matuse, Ian Roberts, Guy Spence, Robert Jones, Clarence Ryan, Tim Burns, Tim Rogers, Florence Mezzara, Quaden Bayles, Peter Stephens, Sean Millis, Lee Perry, Dylan Adonis, David Barnett, Anna Adams, Peter Sammak, Shea Adams, Josh Randall, Karl Van Moorsel, Dawn Klingberg, Richard Norton, Stephen Amadasun, Nick Annas, Ripley Voeten, Shane Dundas, Maleeka Gasbarri, Keza Ishimwe, Nat Buchanan, Jacob Tomuri, Mark Wales, Bryan Probets, Darcy Bryce, Chudier Gatwech, Shivantha Wijesinha, Spencer Connelly, Ben Smith-Petersen, Jesse Turner, Harrison Norris, Ash Hodgkinson, Nikos Andronicos, Hiroshi Kasuga, Robert McFarlane, Shakriya Tarinyawat, Alex Time, Daniel Webber, Yeye Zhou.
Ano: 2024
Sinopse: Quando o mundo entra em colapso, a jovem Furiosa é sequestrada do Green Place das Muitas Mães e cai nas mãos da horda de motoqueiros liderada pelo Senhor da Guerra Dementus. Vagando pela terra desolada, eles encontram a Cidadela controlada por Immortan Joe. Enquanto os dois tiranos lutam por poder e controle, Furiosa terá que sobreviver a muitos desafios para encontrar e trilhar o caminho de volta para casa.