Após a análise da curadoria, entre os mais de 250 filmes inscritos, de diversos estados do Brasil, o AFRONTE montou a programação das suas cinco mostras com a seleção de 24 filmes, com foco em obras realizadas por mulheres, pessoas negras e indígenas e/ou pertencentes à comunidade LGBTQIAP+. A intenção da curadoria foi compor diferentes mostras com uma diversidade de realizadores e/ou temáticas que contemplassem a diversidade de gênero, racial e sexual, reforçando nossa multiplicidade de vivências e a constante necessidade da representatividade dentro e fora das telas.
O júri desta terceira edição será formado por: Dênia Cruz, Judson Andrade Takará e Janvita nas mostras Potiguar e Laços; e Priscilla Vilela, Rodrigo Almeida e Stephanie Moreira nas mostras Nacional e Identidade. O Júri da Crítica contará com Marcela Freire, Igor Gomes e Aryanne Queiroz, que fazem parte da ACCiRN, Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte.
Além das exibições dos curtas-metragens, a programação do festival será composta também por atividades formativas como palestras, masterclass e oficinas. Toda a programação será oferecida à população de forma gratuita.
Conheça os filmes selecionados para o III AFRONTE:
MOSTRA POTIGUAR
Bati da Vila, de Raquel Cardozo BOYCAM, de Arlindo Bezerra, Ernani Silveira e Rodrigo Sena Feito o Vento, de Julhin de Tia Lica Luzidas, de Jaya Pereira e Stephanie Bittencourt Sinais Vermelhos, de Vânia Maria e Márcia Lohss
MOSTRA NACIONAL
Castanho, de Adanilo (AM) Fluxo, de Filipe Barbosa (SP) Instante, de Paola Veiga (DF) Lagrimar, de Paula Vanina (RN) Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ)
MOSTRA IDENTIDADE
Cartas pra Mim, de Marina Vergueiro (SP) Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta (MG) Encruzilhada, de Silvio Guedes (RN) Quando a Noite Ainda Não Existia, de Gabriel Coelho (PE) Yabá, de Rodrigo Sena (RN)
MOSTRA LAÇOS
Bege Euforia, de Anália Alencar (RN) Concha de Água Doce, de Lau Azevedo e João Pires (RS) Faísca, de Gabriela Monteiro (BA) Morro do Cemitério, de Rodrigo R. Meireles (MG) Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL)
MOSTRA AMOR NA TERCEIRA IDADE
Busco-me, de Maria Camila Ortiz, Suelen Rodrigues, Felipe Chiaretti e Santiago Mendez (PR) Desiré, de Catarina Calungueira (RN) Nação Comprimido, de Bruno Tadeu (MG) O Prazer é Todo Meu, de Vanessa Sandre (SC)
Sinopse: O documentário mostra uma visão crua e honesta dos bastidores da luta de Celine Dion contra uma doença que altera sua vida. Servindo como uma carta de amor aos seus fãs, o filme destaca como a música guiou a sua vida, ao mesmo tempo que mostra a resiliência do espírito humano.
O festival é dedicado ao documentário e à celebração do vínculo entre Cinema e História, com sua realização no Centro Histórico do terceiro território mais antigo do Brasil. Na Mostra Curtas Catarinenses e Latinos o melhor filme escolhido pelo Júri Oficial foi A Trilha Sonora de um Bairro, de Betinho Celanex e Danilo Custódio, que traça o retrato do bairro Cidade Industrial de Curitiba a partir da cena rapper. O filme também recebeu o prêmio do Júri Popular da Mostra Infantojuvenil, na escolha de mais de 600 crianças e adolescentes participantes.
Os filmes premiados irão receber R$ 27 mil em prêmios oferecidos pelas empresas parceiras da Associação Cultural Panvision. Tiago Santos, Diretor Executivo da Panvision, lembrou o pai, Antonio Celso dos Santos, falecido em 2023, que sempre agradecia à equipe incansável, assim como agradeceu à prefeitura e a todos os parceiros e apoiadores. Com isso, convidou toda a equipe do FALA São Chico 2024 ao palco, como uma forma de agradecer a quem faz o festival e mostrar ao público todos os envolvidos.
No palco, foi também entregue o Troféu Amigo do FALA à intérprete de Libras Adriane Klug, pelo seu envolvimento nas atividades e por integrar cada vez mais na missão de acessibilidade. Marilha Naccari, diretora-presidente da Associação Cultural Panvision e diretora de programação do FALA, dando continuidade ao legado do pai, também agradeceu à equipe incansável, “que colabora para completar aqui os sonhos compartilhados e continuar construindo mudanças sociais e mudanças na nossa história”.
O júri deste ano foi formado por: Carol Marins, Fahya Kury Cassins, Icaro Bittencourt, Meibe Rodrigues e Mikael de Melo Pereira. A noite de encerramento contou também com a exibição de dois filmes: O Primeiro Telefone da Cidade, de Marina Simioli, e Trilhos Históricos II: Ferrovia Dona Francisca, de Antonio Celso dos Santos, idealizador da Associação Cultural Panvision, que faleceu no ano passado, sendo esta a primeira grande homenagem a ele nos festivais da Panvision.
Conheça os vencedores do 3º FALA São Chico:
MELHOR CURTA | JÚRI OFICIAL A Trilha Sonora de um Bairro, de Betinho Celane e Danilo Custódio (Brasil, PR)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI A Menos que Bailemos, de Fernanda Pineda Palencia e Hanz Rippe Gabriel (Colômbia)
MENÇÃO HONROSA Mientras Todo Iba Pasando, de Sandra Rodríguez e Arón Núnez Curto (Peru)
JÚRI POPULAR Marta: Consertadora de Guarda Chuva, de Dannyel Leite (Brasil, SP)
MOSTRA INFANTOJUVENIL | JÚRI POPULAR A Trilha Sonora de um Bairro, de Betinho Celane e Danilo Custódio (Brasil, PR)
AMIGO DO 3º FALA SÃO CHICO Adriane Klug, intérprete de Libras
Luiz Melodia, no Coração do Brasil: filme vencedor
Foram anunciados nesta sexta-feira, 21/06, os vencedores da 16ª edição do In-Edit Brasil, Festival Internacional do Documentário Musical. Entre longas e curtas, nacionais e internacionais, inéditos no circuito comercial, a programação apresentou filmes com personalidades como Cyndi Lauper, Carlos Santana, Peter Doherty, Black Future, entre outros.
O longa Luiz Melodia, no Coração do Brasil, de Alessandra Dorgan, foi o grande vencedor deste ano e será exibido na edição do In-Edit Barcelona 2024. Através de diversas imagens de arquivo, o documentário é narrado pelo próprio Melodia sobre sua trajetória, desde a infância nos morros do Rio de Janeiro, até ser descoberto por artistas como Wally Salomão e Gal Costa, passando pelo sucesso radiofônico, os conflitos com gravadoras e com o showbiz.
O júri, formado por Tila Chitunda, Bia Abramo e Claudinei Ferreira, concedeu ainda uma Menção Especial para Black Rio! Black Power!, de Emílio Domingos, sobre a cena dos bailes black surgida no Rio de Janeiro nos anos 1970. Tendo à frente Dom Filó, figura fundamental no surgimento da cena, e com depoimentos de outros personagens, o espectador é convidado a conhecer uma história de afirmação e que levava milhares de jovens pretos prontos para dançar, exibir suas roupas blaxploitation, seus penteados black power e cantar.
Além disso, entre os dias 24 e 26 de junho, no CineSesc, o In-Edit Brasil realizará sessões extras, exibindo alguns destaques desta edição; o ingresso para cada sessão terá valor único de dez reais.
Conheça os vencedores do 16º In-Edit Brasil:
MELHOR FILME Luiz Melodia, no Coração do Brasil, de Alessandra Dorgan (SP)
MENÇÃO ESPECIAL Black Rio! Black Power!, de Emílio Domingos (RJ)
Elenco: Miá Mello, Tatá Werneck, Otaviano Costa, Dani Calabresa, Leo Jaime, Katiuscia Canoro, Eli Ferreira, Fernando Mendonça, Sylvia Salustti, Cassiano Ávila, Silvia Goiabeira, Isabella Guarnieri, Amy Poehler, Maya Hawke, Kensington Tallman, Liza Lapira, Tony Hale, Lewis Black, Phyllis Smith, Ayo Edebiri, Lilimar, Grace Lu, Sumayyah Nuriddin-Green, Adèle Exarchopoulos, Diane Lane, Kyle MacLachlan, Paul Walter Hauser, Yvette Nicole Brown, Ron Funches, James Austin Johnson, Yong Yea, Steve Purcell, Dave Goelz, Kirk R. Thatcher, Frank Oz, Paula Pell, June Squibb, Pete Docter, Paula Poundstone, John Ratzenberger, Sarayu Blue, Flea, Bobby Moynihan, Kendall Coyne Schofield, Lori Alan, Raul Ceballos, Krysta Gonzales, Sherry Lynn, Mona Marshall.
Ano: 2024
Sinopse: Divertida Mente 2, da Disney e Pixar, volta a entrar na mente da agora adolescente Riley, no momento em que o centro de controle passa por uma repentina demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções! Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho, que há muito tempo comandam uma operação de sucesso, não sabem ao certo como se sentem quando Ansiedade, Vergonha, Tédio e Inveja chegam.
Por mais um ano, o evento bateu recorde de público com sessões esgotadas, sendo marcado por estreias mundiais e nacionais, com a exibição de produções de todo o mundo e promovendo a democratização do acesso à sétima arte.
Na Mostra Competitiva Brasileira, o filme Greice, do diretor Leonardo Mouramateus, levou o Prêmio Olhar de melhor longa-metragem. A produção trata com notável leveza de temas complexos ao redor das identidades e, em especial, das relações sociais e de gênero. O filme também ganhou os prêmios de melhor roteiro e melhor atuação para Amandyra.
O prêmio de melhor direção foi para Tijolo por Tijolo, de Victoria Alvares e Quentin Delaroche. O longa aborda temas relevantes ao Brasil de hoje, como maternidade, empreendedorismo, direitos reprodutivos e moradia, ressaltando o protagonismo coletivo que torna possível erguer as paredes de um lar dia após dia; a produção também levou o prêmio de melhor montagem e o Prêmio da Crítica, que contou com avaliação de Marden Machado, Maria Caú e Cristiano Castilho.
Ainda entre os longas brasileiros, Praia Formosa, dirigido por Julia De Simone, foi premiado nas categorias de melhor direção de arte e melhor direção de fotografia. O filme vagueia por encontros entre personagens e paisagens que reforçam, tanto a permanência cruel das raízes coloniais brasileiras, quanto a resiliência e os laços formados pela população afro-brasileira, com atenção especial às mulheres. Já os curtas ganhadores da Mostra Competitiva Brasileira foram Caravana da Coragem, de Pedro B. Garcia, e Povo do Coração da Terra, do Coletivo Guahu’i Guyra.
Os jurados convidados para avaliar os longas e curtas-metragens da Competitiva Brasileira, assim como o curta internacional, foram: o roteirista Bruno Ribeiro; o ator, diretor e produtor carioca Johnny Massaro; o programador de festivais e pesquisador Edvinas Puksta; a mestre em cinema Maria Campaña Ramia; e Paola Buontempo, programadora do Festival de Cinema de Mar del Plata.
O júri das mostras Novos Olhares e Competitiva Internacional de longas contou com Fábio Andrade, Lorenna Rocha e Nathália Tereza; o Prêmio AVEC-PR foi avaliado por Flavio Rocha, Fernando Seliprandy e Débora Butruce.
Na Mostra Competitiva Internacional, o Prêmio Olhar de melhor longa-metragem foi para Pepe, de Nelson Carlos De Los Santos Arias, em que o diretor apresenta, com senso de humor e inventividade apurados, um filme que se reinventa a todo instante entre dispositivos, abordagens, relatos e memórias de África às Américas.
Na mostra Mirada Paranaense, que promove produções de cineastas do Paraná, o Prêmio AVEC-PR Ari Cândido Fernandes, Associação de Vídeo e Cinema do Paraná, de melhor filme foi para Quarto Vazio, da cineasta Julia Vidal, uma produção que gira em torno de um forte trauma enfrentado pela protagonista, que mesmo amparada por pessoas a sua volta, não consegue enfrentar o que a paralisa.
Conheça os vencedores do Olhar de Cinema 2024:
COMPETITIVA BRASILEIRA | LONGAS
PRÊMIO OLHAR | MELHOR FILME Greice, de Leonardo Mouramateus
MELHOR DIREÇÃO Victoria Alvares e Quentin Delaroche, por Tijolo por Tijolo
MELHOR ROTEIRO Greice, escrito por Leonardo Mouramateus
MELHOR ATUAÇÃO Amandyra, por Greice
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE Praia Formosa, por Ana Paula Cardoso
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA Praia Formosa, por Flávio Rebouças
MELHOR SOM A Mensageira, por Lucas Coelho, Ana Penna, Vinicius Barreto e David Terra
MELHOR MONTAGEM Tijolo por Tijolo, por Quentin Delaroche
COMPETITIVA BRASILEIRA | CURTAS
PRÊMIO OLHAR | MELHOR FILME Caravana da Coragem, de Pedro B. Garcia
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI Povo do Coração da Terra (Ava Yvy Pyte Ygua), de Coletivo Guahu’i Guyra
COMPETITIVA INTERNACIONAL
PRÊMIO OLHAR | MELHOR LONGA-METRAGEM Pepe, de Nelson Carlo De Los Santos Arias (República Dominicana/Namíbia/Alemanha/França)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI As Noites Ainda Cheiram a Pólvora, de Inadelso Cossa (Moçambique/França/Alemanha/Portugal)
PRÊMIO OLHAR | MELHOR CURTA-METRAGEM Minha Pátria (Mawtini), de Tabarak Abbas (Suíça)
NOVOS OLHARES
PRÊMIO OLHAR | MELHOR LONGA Idade da Pedra, de Renan Rovida (Brasil)
OUTROS PRÊMIOS
PRÊMIO DO PÚBLICO Melhor longa: Caminhos Cruzados (Crossing), de Levan Akin (Suécia/Dinamarca/França) Melhor curta: Viventes, de Fabrício Basílio
PRÊMIO ABRACCINE Melhor longa: Tijolo por Tijolo, de Victoria Alvares e Quentin Delaroche Melhor curta: Cavaram uma Cova no Meu Coração, de Ulisses Arthur
PRÊMIO AVEC-PR Melhor Filme: Quarto Vazio, de Julia Vidal Menção Honrosa: Baobab, de Bea Gerolin
Com direção de Cristiano Sousa e curadoria de Ricky Mastro, o festival recebeu 457 obras inscritas. O júri do IX DIGO foi formado por: Alex Amaral, Alana Castella, Wellington Dias, Bernardo de Assis, Gabriel Lodi, Julia Katharine, Paulo Vespúcio e Ida Feldman.
Entre os longas nacionais, Nós Somos o Amanhã, de Lufe Steffen, se destacou com três prêmios, entre eles, melhor filme. Já na mostra de longas goianos, Hastes Flexíveis com Pontas de Algodão, dirigido por Dostoiewski Champangnatte e Pedro Gui, foi premiado em duas categorias; o roteiro é assinado por Dostoiewski Champangnatte e Francisco Carbone.
Os homenageados do DIGO 2024 foram: Ludmylla Pimentel, Amanda Souto e Zander; Alexia Twister recebeu o Troféu Christian Petermann e o ator José Neto Barbosa, do monólogo A Mulher Monstro, se destacou com o Prêmio André Fischer.
Além dos filmes, aconteceu também a premiação do DIGO Literário, que tem como finalidade premiar uma obra literária inédita, nos gêneros romance, conto, crônica ou poesia, escrita em língua portuguesa, por autores brasileires LGBTI+ residentes no país. A obra em primeiro lugar recebe o prêmio de R$ 1.500 e será lançada pelas Edições Cândido, editora parceira do festival.
Conheça os vencedores do DIGO 2024:
MOSTRA NACIONAL | LONGA Melhor Filme: Nós Somos o Amanhã, de Lufe Steffen (SP) Melhor Direção: Suellen Vasconcelos e Tati Franklin, por Toda Noite Estarei Lá Melhor Roteiro: Nós Somos o Amanhã, escrito por Lufe Steffen Melhor Atuação: Claudia Ohana, por Nós Somos o Amanhã
MOSTRA NACIONAL | CURTA Melhor Filme: Peixe Vivo, de Frederico Evaristo e Bob Yang (SP) Melhor Direção: Bruno Tadeu, por Nação Comprimido Melhor Roteiro: Peixe Vivo, escrito por Bob Yang, Frederico Evaristo e Nina Galindo Melhor Atuação: Elias Andreato e Teuda Bara, por Nação Comprimido
MOSTRA INTERNACIONAL | CURTA Melhor Filme: Los domingos que quedan, de Manolo Pavón (Espanha) Melhor Direção: Ryan Paige, por Making Up Melhor Roteiro: Los domingos que quedan, escrito por Manolo Pavón Melhor Atuação: Luz Valdenebro, por Los domingos que quedan
MOSTRA GOIANOS | LONGAS Melhor Filme: Hastes Flexíveis com Pontas de Algodão, de Dostoiewski Champangnatte e Pedro Gui Melhor Direção: Dostoiewski Champangnatte e Pedro Gui, por Hastes Flexíveis com Pontas de Algodão Melhor Roteiro: Capim Navalha, escrito por Michel Queiroz
MOSTRA GOIANOS | CURTAS Melhor Filme: Exotismos, de Alessandra Gama Melhor Direção: Alessandra Gama, por Exotismos Melhor Roteiro: Exotismos, escrito por Alessandra Gama Menção Honrosa: Sagrada Travesti do Evangelho, de Júlia F. Cândida
PRÊMIO DO PÚBLICO Casebre, de Henrique Raynal (DF)
MELHOR FILME DIGO DESEJOS E SENTIDOS O Prazer é Todo Meu, de Vanessa Sandre (SC)
PRÊMIO DIGO LITERÁRIO 1º lugar: Estrela-do-mar, de Júlio César da Silva Alves (RJ) 2º lugar: Magia, Dores E Tre(A)Mores, de Thalita Oliveira da Silva (RJ) 3º lugar: Primeiro, o Nome, de Carolina Ladeia Marini (PB)
A 52ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que acontecerá entre os dias 9 e 17 de agosto, abre suas portas para o mundo; em 2024 amplia as possibilidades do troféu Kikito de Cristal. A honraria, tradicionalmente entregue a grandes nomes do cinema ibero-americano, agora passa a ter status global.
Mariëtte Rissenbeek, diretora executiva do Festival de Berlim entre os anos de 2019 e 2024, será a primeira homenageada desta nova etapa. Nascida na Holanda, em 1956, estudou língua e literatura alemãs, estudos teatrais e sociologia na Rijksuniversiteit Utrecht e na Freie Universität Berlin. Depois de concluir o mestrado, mudou-se definitivamente para Berlim e começou a trabalhar na agência de relações públicas Löhlein & Schonert. Em 1986, ingressou na distribuidora Tobis Film.
Em 1995, passa a atuar na produção de filmes trabalhando na Ziegler Film, onde produziu vários longas-metragens para TV, além de curtas e médias-metragens. Em 1998, estabeleceu sua própria produtora em Hamburgo e trabalhou com Mika Kaurismäki. Na virada do milênio, passou a exercer funções na produtora Hofmann & Voges, com sede em Munique.
Em 2003, Mariëtte se tornou responsável pelas relações com festivais internacionais e relações públicas na German Films, organização para a promoção internacional do cinema alemão. Foi nomeada Diretora Adjunta da German Films em 2006, passando à Diretora Geral em 2011. A partir de 2019, atuou como Diretora Executiva do Festival Internacional de Cinema de Berlim, sendo a primeira mulher a assumir o cargo, encerrando sua colaboração com o festival alemão em sua 74ª edição.
“É uma nova fase de Gramado. Estamos alçando voos cada vez mais altos. Poder iniciar essa nova etapa do Kikito de Cristal com uma homenagem à Mariëtte, quando a imigração alemã completa duzentos anos em nosso país, é muito simbólico. Uma mulher com uma trajetória de pioneirismo que culmina na direção geral de um dos maiores festivais de cinema do mundo. Estamos honrados em recebê-la nesta edição do Festival”, comenta Rosa Helena Volk, presidente da Gramadotur, autarquia municipal responsável pelos eventos da cidade gaúcha.
Com direção de Fernando Fraiha, de Bem-Vinda, Violeta!, Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa, um dos filmes mais aguardados, divulgou seu primeiro cartaz e o teaser oficial. O longa tem estreia prevista para o dia 9 de janeiro de 2025.
O influenciador Isaac Amendoim interpreta Chico Bento no live-action baseado na obra de Mauricio de Sousa, que conta também com a atriz Livia La Gatto como a mãe do protagonista e o ator Luis Lobianco como Nhô Lau, o dono da goiabeira mais famosa das histórias infantis.
“Galerinha, estou feliz demais da conta de apresentar procês as minhas primeiras cenas no filme. Cês vão ver um pouquinho da Vila Abobrinha”, revela o influenciador mineiro Isaac Amendoim, de 10 anos, em seu primeiro trabalho como ator. Com mais de três milhões de seguidores nas redes sociais, ele é conhecido por fazer vídeos que mostram sua rotina na roça de Cana Verde, sua cidade natal.
No teaser, é revelada a saga de Chico e seus amigos, Zé Lelé (Pedro Dantas), Tábata (Lorena de Oliveira), Hiro (Davi Okabe) e Zé da Roça (Guilherme Tavares). Quando a goiabeira maraviosa do rabugento Nhô Lau é colocada em risco pelo coronel Dotô Agripino (Augusto Madeira) e seu filho Genesinho (Enzo Henrique), Chico e sua turma se unem em uma aventura para salvar a árvore e a natureza ao redor da Vila da Abobrinha.
A cidade fictícia saiu diretamente dos quadrinhos criados por Mauricio de Sousa para o interior de São Paulo, onde os cenários foram recriados em quatro fazendas de Bragança Paulista e Itatiba. Ao todo, equipe e elenco passaram por dois meses de preparação e seis semanas de filmagens nas locações. Com roteiro de Elena Altheman, Fernando Fraiha e Raul Chequer, a produção é assinada pela Biônica Filmes em coprodução com a Mauricio de Sousa Produções, Paris Entretenimento e Paramount Pictures; a distribuição é da Paris Filmes.
Vinculado à causa ambiental, Chico Bento tornou-se embaixador da proteção das nascentes do Pantanal e do WWF-Brasil: “A Mauricio de Sousa Produções tem mostrado sua força e inovação, conquistando cada vez mais fãs de todas as idades. Personagens como o Chico Bento já fazem parte do imaginário nacional e representam a cultura brasileira de uma forma única e inclusiva”, pontua Marcos Saraiva, produtor-executivo do núcleo audiovisual da MSP.
Assista ao teaser oficial de Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa:
Bernardo Florim e Maju de Paiva: melhor direção por Avenida Beira-Mar
Foram anunciados neste sábado, 15/06, em cerimônia apresentada pelo ator mexicano Andrés Zuno, os vencedores da 39ª edição do Festival Internacional de Cine en Guadalajara, considerado um dos mais fortes da América Latina.
O longa No nos moverán, de Pierre Saint Martin, recebeu o Prêmio Mezcal de melhor filme, que destaca o cinema mexicano; a categoria de melhor interpretação consagrou o ator Juan Ramón López, por seu trabalho em Vergüenza.
Neste ano, o cinema brasileiro também se destacou na premiação: Pedágio, de Carolina Markowicz, foi eleito o melhor longa ibero-americano de ficção e ainda rendeu o prêmio de melhor interpretação para Maeve Jinkings. O filme, que apresenta um retrato da opressão e violência sofrida pela população LGBTQIA+, também foi consagrado com o Prêmio Maguey, que divulga e promove um cinema que começa com histórias acompanhadas por uma orientação sexual aberta e diversa, celebrando o melhor da cinematografia LGBTQ do mundo.
Além disso, Avenida Beira-Mar, dirigido por Maju de Paiva e Bernardo Florim, levou o troféu de melhor direção; e também uma Menção Honrosa no Prêmio Maguey. Com Andrea Beltrão e Isbael Teixeira no elenco, a trama discute diversidade de gênero de maneira sensível e delicada: pela perspectiva da infância. A história destaca a amizade entre duas meninas de 13 anos de idade, que se tornam inseparáveis.
Nesta 39ª edição do festival mexicano, o Brasil também marcou presença com o curta-metragem Mala Facha, de Ilén Juambeltz, uma coprodução com o Uruguai; e com o longa Penal Cordillera, de Felipe Carmona, uma coprodução com o Chile. E mais: a brasileira Enoe Lopes Pontes integrou o júri do Prêmio Fipresci, realizado pela Federação Internacional de Críticos de Cinema.
Conheça os vencedores do 39º Festival Internacional de Cinema de Guadalajara:
PRÊMIO MEZCAL
Melhor Filme Mexicano: No nos moverán, de Pierre Saint Martin Menção Honrosa | Filme: Tratado de invisibilidad, de Luciana Kapla Melhor Direção: Isabel Cristina Fregoso, por La arriera Melhor Fotografia: La arriera, por María Sarasvati Herrera Melhor Interpretação: Juan Ramón López, por Vergüenza Menção Honrosa | Interpretação: Luisa Huertas, por No nos moverán Prêmio do Público: No nos moverán, de Pierre Saint Martin Prêmio do Júri Jovem: Tratado de invisibilidad, de Luciana Kaplan
CURTA-METRAGEM IBERO-AMERICANO
Melhor Curta: A Rosa Nasce Nas Pedras, de Sebastian Molina Ruiz (México) Menção Honrosa: Pesudo, de Miquel Díaz Pont (Espanha)
LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO DE FICÇÃO
Melhor Filme: Pedágio, de Carolina Markowicz (Brasil/Portugal) Melhor Direção: Maju de Paiva e Bernardo Florim, por Avenida Beira-Mar(Brasil) Melhor Roteiro: Yo vi tres luces negras, escrito por Fernando del Razo e Santiago Lozano Álvarez Melhor Interpretação: Maeve Jinkings, por Pedágio Melhor Fotografia: Yo vi tres luces negras, por Juan Velásquez Melhor Filme de Estreia: Fenómenos naturales, de Marcos Díaz Sosa (Cuba/Argentina/França) Menção Honrosa | Filme: Volveréis, de Jonás Trueba (Espanha/França) Menção Honrosa | Ator Revelação: Franklin Aro Huasco, por El ladrón de perros
PRÊMIO MAGUEY
Melhor Filme: Pedágio, de Carolina Markowicz (Brasil/Portugal) Prêmio do Júri: Crossing, de Levan Akin (Suécia/Dinamarca/França/Turquia/Geórgia) Melhor Interpretação: Elenco de Los amantes astronautas Menção Honrosa: Avenida Beira-Mar, de Bernardo Florim e Maju de Paiva (Brasil)
LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL DE ANIMAÇÃO
Melhor Filme: Flow, de Gints Zilbalodis (Letônia/França/Bélgica) Menção Honrosa: Heavies Tendres, de Juanjo Sáez, Carlos Pérez-Reche e Joan Tomás Monfort (Espanha)
LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO DE DOCUMENTÁRIO
Melhor Filme: La fabulosa máquina de cosechar oro, de Alfredo Pourailly de la Plaza (Chile/Holanda) Melhor Direção: Macu Machín, por La hojarasca Melhor Direção de Fotografia: Las almas, por Marcos Rostagno
MOSTRA HECHO EN JALISCO
Melhor Longa: Corina, de Urzula Barba Hopfner (México) Melhor Curta: Bumbumpapá, de Alexis Gómez (México) Menção Honrosa: La carretera de los perros, de Carlos Rueda (México)
CINE SOCIOAMBIENTAL
Melhor Filme: The Battle for Laikipia, de Daphne Matziaraki e Peter Murimi (Quênia/EUA) Menção Honrosa: Salvaxe, Salvaxe, de Emilio Fonseca (Espanha) e Tongo Saa, de Nelson Makengo (República Democrática do Congo/Bélgica/Alemanha/Burkina Faso/Qatar)
OUTROS PRÊMIOS
Prêmio FIPRESCI:Tratado de invisibilidad, de Luciana Kaplan (México) Prêmio FEISAL: La fabulosa máquina de cosechar oro, de Alfredo Pourailly de la Plaza (Chile/Holanda)
*Clique aqui e confira a lista completa com os premiados
Equipe do filme Ginga Reggae na Jamaica Brasileira, de Naýra Albuquerque
Foram anunciados nesta sexta-feira, 14/06, no Teatro João do Vale, em São Luís, no Maranhão, os vencedores da 47ª edição do Festival Guarnicê de Cinema, que exibiu mais de 150 títulos em sua programação. O mais longevo festival do Norte e Nordeste, e um dos mais importantes do país, celebra o audiovisual maranhense e nacional há 47 anos.
Entre os longas-metragens nacionais, o pernambucano Sekhdese, de Graciela Guarani e Alice Gouveia, foi eleito o melhor filme e também venceu na categoria de melhor montagem. Já o cearense Quando eu me Encontrar, de Amanda Pontes e Micheline Helena, se destacou com cinco prêmios, entre eles, melhor ator para David Santos.
O Festival Guarnicê de Cinema 2024 mobilizou mais de 3.200 pessoas de modo presencial e mais de 35.000 espectadores em formato on-line. Agora, parte da programação do festival segue disponível na plataforma Itaú Cultural Play até 30 de junho.
Além dos prêmios, a noite de encerramento contou também com a exibição de Betânia, longa dirigido por Marcelo Botta, exibido no Festival de Berlim, e composto por elenco totalmente maranhense. A protagonista Diana Mattos recebeu uma homenagem surpresa na cerimônia.
O júri desta 47ª edição foi formado por: Rose Panet, Fabrício Duque e Zienhe Castro nas mostras nacionais; e Pedro Severien, Lúcio Vilar e Fabiana Lima nas mostras maranhenses. A Mostra Universitária contou com Rafaela Gonçalves, Alexandre Gouveia e Cecília Leite no time de jurados.
Neste ano, a consagrada atriz Bete Mendes foi a grande homenageada e a identidade visual do festival foi criada pelo artista Romildo Rocha.
Conheça os vencedores do 47º Festival Guarnicê de Cinema:
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | LONGA-METRAGEM
Melhor Filme: Sekhdese, de Graciela Guarani e Alice Gouveia (PE) Melhor Direção: Antonio Fargoni, por No Caminho Encontrei o Vento Melhor Ator: David Santos, por Quando eu me Encontrar Melhor Atriz: Pipa, por Quando eu me Encontrar Melhor Ator Coadjuvante: Lucas Limeira, por Quando eu me Encontrar Melhor Atriz Coadjuvante: Di Ferreira, por Quando eu me Encontrar Melhor Roteiro: O Sonho de Clarice, escrito por Cesar Lignelli, Fernando Gutiérrez, Oko e Guto Bicalho Melhor Direção de Fotografia: No Caminho Encontrei o Vento, por Antonio Fargoni Melhor Direção de Arte: Quando eu me Encontrar, por Thaís de Campos Melhor Montagem: Sekhdese, por Alice Gouveia Melhor Trilha Sonora Original: O Sonho de Clarice, por Cesar Lignelli Melhor Desenho de Som: O Sonho de Clarice, por Cesar Lignelli, Fernando Gutierrez e Francisco Vasconcelos Menção Honrosa: Transo, de Lucca Messer (SP); pela originalidade do objeto, quebra de tabus e coragem de abordar um tema pouco explorado como a sexualidade e a intimidade do corpo com deficiência; e pelo conjunto do elenco e pela coragem em falar em primeira pessoa da sexualidade, intimidade e corpos com deficiência
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | CURTA-METRAGEM
Melhor Filme: O Último Rock, de Diego de Jesus (ES) Melhor Direção: Julio Matos, por Utopia Muda Melhor Ator: Jorge Neto, por Cidade by Motoboy Melhor Atriz: Beatriz Oliveira, por Lapso Melhor Ator Coadjuvante: Dante Preto, por Cidade by Motoboy Melhor Atriz Coadjuvante: Luana Vitra, por O Lado de Fora Fica Aqui Dentro Melhor Roteiro: O Último Rock, escrito por Diego de Jesus Melhor Direção de Fotografia: 152 AB, por Augusto Brasil Melhor Direção de Arte: 152 AB, por Bruna Maynart Melhor Montagem: Utopia Muda, por Lucas Lazarini e Júlio Matos Melhor Trilha Sonora Original: Jussara, por Bob Bastos Melhor Desenho de Som: Jussara, por Luciano Tucunduva Menção Honrosa: O Lado de Fora Fica Aqui Dentro, de Larissa Barbosa (MG); pelo tema e a abordagem estética sobre o racismo e o trabalho escravo Menção Honrosa: Por Favor Leiam Para que eu Descanse em Paz, de Anna Costa e Silva e Nanda Félix (RJ); pela escolha sensível e necessária sobre o tema do esquecimento, da invisibilidade e opressão no corpo e na alma feminina Menção Honrosa: Por que Não Ensinaram Bixas Pretas a Amar?, de Juan Rodrigues (BA); pela coragem em abordar um tema necessário e urgente que é a negritude, a necropolítica, o racismo e a violência
MOSTRA COMPETITIVA | LONGA-METRAGEM MARANHENSE
Melhor Filme: Ginga Reggae na Jamaica Brasileira, de Naýra Albuquerque Melhor Direção: Naýra Albuquerque, por Ginga Reggae na Jamaica Brasileira Melhor Ator: Rei Zulu, por Rei Zulu Melhor Atriz: Célia Sampaio, por Ginga Reggae na Jamaica Brasileira Melhor Ator Coadjuvante: Marcos Santos, por Muleque Té Doido 4 Melhor Atriz Coadjuvante: Mathy Lemos e Thaynara OG, por Tire 5 Cartas Melhor Roteiro: José, escrito por Beto Matuck Melhor Direção de Fotografia: José, por Beto Matuck Melhor Direção de Arte: Ginga Reggae na Jamaica Brasileira, por Gê Viana Melhor Montagem: José, por Beto Matuck Melhor Trilha Sonora Original: Ginga Reggae na Jamaica Brasileira, por Célia Sampaio e Adnon Soares Melhor Desenho de Som: Ginga Reggae na Jamaica Brasileira, por Naýra Albuquerque
MOSTRA COMPETITIVA | CURTA-METRAGEM MARANHENSE
Melhor Filme: João de Una Tem um Boi, de Pablo Monteiro e LAB+SLZ Melhor Direção: Pablo Monteiro e LAB+SLZ, por João de Una Tem um Boi Melhor Ator: Pai João, por João de Una Tem um Boi Melhor Atriz: Zezita Matos, por Antes de Partir Melhor Ator Coadjuvante: Rafael Lobato, por É só Contar Melhor Atriz Coadjuvante: Jaqueline Lince, por Clair de Lune Melhor Roteiro: Mar.Ina, escrito por Caique, Jeyci Elizabeth Silva e Marcelo Almeida Melhor Direção de Fotografia: Entre a Fé e a Tradição: Tenda de Senhor Ogum, por Ben Hur Real e Zezinho Neto Melhor Direção de Arte: Mar.Ina, por Patricia Medeiros, Ana Beatriz Carvalho, Wesley Santos, Pedro Creative, Alexander Avellar, Maria Eduarda Souza e Cris Quaresma Melhor Montagem: João de Una Tem um Boi, por Pablo Monteiro Melhor Trilha Sonora Original: Mariô, por Brena Maria e Cahhi Silva Melhor Desenho de Som: João de Una Tem um Boi, por Gabriel Portela
MOSTRA COMPETITIVA | VIDEOCLIPES
Melhor Videoclipe | Júri Técnico: Voguebike, de Getúlio Abelha Melhor Videoclipe | Júri Popular: A Flor do Beco da Mina, de Jesiel Bives Menção Honrosa: Baculejo, de O Shoock e Chorando se Foi, de Catharina Bravin
MOSTRA UNIVERSITÁRIA
Melhor Filme: Nosso Terreiro, de Ana Carolina Santos, Samyre Protázio, Fernando Lucas Santos e Ranyere Serra Melhor Videoclipe: Agora Têm, de Yann Kaminski
MOSTRA COMPETITIVA | JOGOS DIGITAIS
Melhor Jogo Maranhense | Júri Popular: Ayrumã, por Crafteca Melhor Jogo Maranhense | Júri Técnico: Hexxed, por Osvaldo Neto Melhor Jogo Nordestino: Road Out, por Rastrolabs Melhor Narrativa: Hexxed, por Osvaldo Neto Melhor Áudio: Scarlet Manor: The Hair, por Astral Game Studio Melhor Arte: Estrada Bus, por Estrada Digital Games Melhor Game Design: Divinastros, por Astral Game Studio
PRÊMIO ASSEMBLEIA | JÚRI POPULAR Muleque Té Doido 4, de Erlanes Duarte (MA)
PRÊMIO ITAÚ CULTURAL PLAY João de Una Tem um Boi, de Pablo Monteiro e LAB+SLZ
A sétima edição da Quelly, Mostra Internacional de Gênero e Sexualidade, apresentada pelo Centro Cultural Vale Maranhão e Kasarão Filmes, acontecerá entre os dias 20 e 22 de junho, em São Luís, no Maranhão, com filmes LGBTQI+ maranhense e de diversas partes do Brasil em sua programação.
Durante os últimos anos, a Mostra Quelly tornou-se um dos principais eventos de mapeamento e exibição de obras queer no Maranhão. O projeto foi idealizado em 2019 por George Pedrosa, com produção da Kasarão Filmes e dos produtores Josh Baconi e Gabriel Marques: “Mesmo com o avanço de diversas discussões sobre sexualidade ainda precisamos bater na tecla de direitos básicos em pleno 2024. Esse ano, selecionamos filmes que retratam o acesso ao aborto legal e seguro, a presença de pessoas LGBTQIA+ em espaços religiosos, sem perder o foco na difusão de obras que fogem de retratar a sexualidade de uma norma conservadora de representação”, disse Pedrosa, que também assina a curadoria.
Neste ano, a noite de abertura contará com as exibições especiais do curta Se Eu Tô Aqui é Por Mistério, de Clari Ribeiro, e do premiado longa Levante, dirigido por Lillah Halla. Depois da sessão, acontecerá um bate-papo com Lorre Mota, que atua em ambos os filmes. Além das exibições, o evento também realizará a oficina Dispositivo Animal: Oficina de Consciência Corporal para um diálogo entre expressão e movimento, com Lorre Yégo Motta.
Conheça os filmes selecionados para a 7ª Mostra Quelly:
27, de Flóra Anna Buda (França/Hungria) A Lama da Mãe Morta, de Camilo Pellegrini (RJ) Homem de Verdade, de Rafael Rudolf (SP) Levante, de Lillah Halla (SP) Mar.Ina, de Direção Coletiva (MA) O Cavalo de Pedro, de Daniel Nolasco (GO) O Prazer é Todo Meu, de Vanessa Sandre (SC) Pirinepolynda, de Tita Maravilha, Izzi Vitório e Bruno Victor (GO) Se Eu Tô Aqui é Por Mistério, de Clari Ribeiro (RJ) Toda Noite Estarei Lá, de Suellen Vasconcelos e Tati Franklin (ES)