Elenco: Christian Friedel, Sandra Hüller, Freya Kreutzkam, Ralph Herforth, Max Beck, Ralf Zillmann, Imogen Kogge, Stephanie Petrowitz, Johann Karthaus, Marie Rosa Tietjen, Luis Noah Witte, Nele Ahrensmeier, Andrey Isaev, Medusa Knopf, Julia Polaczek, Daniel Holzberg, Zuzanna Kobiela, Martyna Poznanski, Lilli Falk, Kalman Wilson, Sascha Maaz, Anastazja Drobniak, Christopher Manavi, Cecylia Pekala, Wolfgang Lampl.
Ano: 2023
Sinopse: O comandante de Auschwitz Rudolf Höss desfruta uma vida aparentemente bucólica e dos sonhos com sua esposa Hedwig Höss. O casal e os filhos vivem em uma casa com jardim ao lado do campo de concentração.
*Filme visto na 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo
Foram anunciados neste sábado, 10/02, em Valladolid, os vencedores do Prêmio Goya, ou Premios Goya, no original, evento realizado pela Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha, que elege os melhores filmes e profissionais do cinema e é conhecido como o Oscar espanhol.
O drama A Sociedade da Neve, de J.A. Bayona, que estava indicado em treze categorias, foi consagrado nesta 38ª edição com doze prêmios, entre eles, melhor filme e melhor direção; 20.000 Espécies de Abelhas, de Estibaliz Urresola Solaguren, que liderava a lista com 15 indicações, foi premiado em três categorias.
A cerimônia, apresentada por Ana Belén, Javier Ambrossi e Javier Calvo, contou também com homenagens: o consagrado diretor de fotografia Juan Mariné, de Los guardiamarinas, foi homenageado com o Goya de Honor; a atriz norte-americana Sigourney Weaver recebeu o Goya Internacional. Em seu discurso, disse: “Quando penso no cinema espanhol, penso em excelência. Ser homenageada por vocês significa muito para mim”.
Outro momento emocionante da noite foi a celebração dos 25 anos da estreia do premiado longa Tudo Sobre Minha Mãe, de Pedro Almodóvar. O diretor subiu ao palco ao lado de suas atrizes Penélope Cruz, Cecilia Roth, Antonia San Juan e Marisa Paredes, para entregar o prêmio principal da noite. Além disso, Almodóvar também aproveitou a situação para discursar sobre os ataques que a indústria cinematográfica espanhola vem sofrendo: “O dinheiro que nós, cineastas, recebemos por antecipação, o devolvemos com acréscimos ao Estado”.
Conheça os vencedores do Prêmio Goya 2024:
MELHOR FILME A Sociedade da Neve
MELHOR DIREÇÃO J.A. Bayona, por A Sociedade da Neve
MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE Estibaliz Urresola Solaguren, por 20.000 Espécies de Abelhas
MELHOR ATOR David Verdaguer, por Saben aquell
MELHOR ATRIZ Malena Alterio, por Que nadie duerma
MELHOR ATOR COADJUVANTE Jose Coronado, por Cerrar los ojos
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Ane Gabarain, por 20.000 Espécies de Abelhas
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL 20.000 Espécies de Abelhas, escrito por Estibaliz Urresola Solaguren
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO Meu Amigo Robô, escrito por Pablo Berger
ATOR REVELAÇÃO Matías Recalt, por A Sociedade da Neve
ATRIZ REVELAÇÃO Janet Novás, por O corno
MELHOR DIREÇÃO DE PRODUÇÃO A Sociedade da Neve, por Margarita Huguet
MELHOR FOTOGRAFIA A Sociedade da Neve, por Pedro Luque
MELHOR MONTAGEM A Sociedade da Neve, por Andrés Gil e Jaume Martí
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE A Sociedade da Neve, por Alain Bainée
MELHOR FIGURINO A Sociedade da Neve, por Julio Suárez
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO A Sociedade da Neve, por Ana López-Puigcerver, Belén López-Puigcerver e Montse Ribé
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL A Sociedade da Neve, por Michael Giacchino
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL Yo solo quiero amor, por Rigoberta Bandini (Te estoy amando locamente)
MELHOR SOM A Sociedade da Neve, por Jorge Adrados, Oriol Tarragó e Marc Orts
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS A Sociedade da Neve, por Pau Costa, Félix Bergés e Laura Pedro
MELHOR ANIMAÇÃO Meu Amigo Robô, de Pablo Berger
MELHOR DOCUMENTÁRIO Mientras seas tú, el aquí y ahora de Carme Elias, de Claudia Pinto
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO A Memória Infinita, de Maite Alberdi (Chile)
MELHOR FILME EUROPEU Anatomia de uma Queda, de Justine Triet (França)
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO Aunque es de noche, de Guillermo García López
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO Ava, de Mabel Lozano
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO To bird or not to bird, de Martín Romero
Foram anunciados neste sábado, 10/02, no Beverly Hilton, em Beverly Hills, em cerimônia apresentada pela quinta vez pelo comediante Judd Apatow, os vencedores do 76º DGA Awards, prêmio organizado pelo Sindicato dos Diretores da América, Directors Guild of America, que elege a melhor direção em TV e cinema desde 1948.
O cineasta britânico Christopher Nolan foi o grande vencedor desta 76ª edição por sua direção em Oppenheimer. Celine Song, diretora de Vidas Passadas, levou o prêmio de melhor direção estreante; com isso, torna-se a quarta mulher a ser premiada nesta categoria. Entre as produções televisivas, destacaram-se: Peter Hoar, por The Last of Us; Christopher Storer, por O Urso; e Sarah Adina Smith, por Uma Questão de Química.
Como de costume, nomes importantes da indústria foram homenageados: o diretor televisivo David Nutter, de Game of Thrones, recebeu o Lifetime Achievement Award; a diretora de produção e assistente de direção Janet Knutsen, da série Justiça Sem Limites, foi honrada com o Frank Capra Achievement Award; e o stage manager Gary Natoli, de America: A Tribute to Heroes e Adele One Night Only, recebeu o Franklin J. Schaffner Achievement Award.
Conheça os vencedores do 76º Directors Guild of America Awards nas categorias de cinema:
MELHOR DIREÇÃO | LONGA-METRAGEM Christopher Nolan, por Oppenheimer
MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE | LONGA-METRAGEM Celine Song, por Vidas Passadas
MELHOR DIREÇÃO | DOCUMENTÁRIO Mstyslav Chernov, por 20 Dias em Mariupol
Foram anunciados neste sábado, 10/02, os vencedores da 28ª edição do Annual Excellence in Production Design Awards, que reconhece a excelência em design de produção (ou direção de arte, como é chamada no Brasil) no cinema, televisão, comerciais e videoclipes.
A cerimônia, realizada no Ray Dolby Ballroom do Ovation Hollywood, consagrou diversos filmes, entre eles, Pobres Criaturas, com design de produção de James Price e Shona Heath, que também foram indicados ao Oscar deste ano. Nas categorias televisivas, as séries The Last of Us, Succession, Treta e Reservation Dogs foram premiadas; o videoclipe I Can See You, de Taylor Swift, também se destacou.
Além disso, nomes importantes foram homenageados no ADG Awards: o Lifetime Achievement Award foi entregue para David Lowery, artista de storyboard da franquia Jurassic Park e The Mandalorian; Greg Papalia, diretor de arte de O Patriota, Planeta dos Macacos e Air: A História por Trás do Logo; Wynn P. Thomas, designer de produção de Destacamento Blood, Estrelas Além do Tempo e Marte Ataca!; e Francine West, artista cênica de Um é Pouco, Dois é Bom, Três é Demais e The Carol Burnett Show. A diretora e produtora Mimi Leder, da série The Morning Show, recebeu o Cinematic Imagery Award. O falecido desenhista de produção Lawrence G. Paull, indicado ao Oscar por Blade Runner: O Caçador de Androides, cujos créditos também incluem De Volta para o Futuro e Tudo por uma Esmeralda, entrou para o Hall da Fama da ADG.
Fundada em 1937, a Art Directors Guild (ADG, IATSE Local 800) reúne mais de 2.500 membros do mundo todo, principalmente americanos e canadenses, que trabalham como designers de produção, diretores de arte, cenógrafos, ilustradores, modeladores, assistentes de arte, entre outros. Vale lembrar que, dentro da estrutura do cinema brasileiro, o designer de produção é mais conhecido como diretor de arte.
Conheça os vencedores do 28º Annual Excellence in Production Design Awards nas categorias de cinema:
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE ÉPOCA Oppenheimer, por Ruth De Jong
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE FANTASIA Pobres Criaturas, por James Price e Shona Heath
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME CONTEMPORÂNEO Saltburn, por Suzie Davies
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE ANIMAÇÃO Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Patrick O’Keefe
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME PARA TV/STREAMING OU SÉRIE LIMITADA Treta, por Grace Yun
Realizado pela primeira vez em 1987, em Austin, no Texas, o South by Southwest, também conhecido como SXSW, é um conjunto de festivais de cinema, música e tecnologia, que reúne profissionais do mundo todo interessados em compartilhar ideias por meio de exibições, exposições, sessões de filmes e diversas oportunidades de networking.
Nesta 31ª edição do SXSW Film Festival, que acontecerá entre os dias 8 e 16 de março, Matador de Aluguel, dirigido por Doug Liman e protagonizado por Jake Gyllenhaal, será o filme de abertura; o longa é uma releitura do título lançado em 1989, de Rowdy Herrington com Patrick Swayze. Para o encerramento, será exibido The Idea of You, de Michael Showalter, com Anne Hathaway e Nicholas Galitzine no elenco.
Em comunicado oficial, Claudette Godfrey, vice-presidente do festival de TV e cinema, disse: “Prepare-se para uma mistura épica de filmes, TV e experiências XR que proporcionarão um misto de entretenimento e inspiração de alta octanagem para o nosso público”.
Neste ano, o cinema brasileiro marca presença com o longa Pedágio, de Carolina Markowicz, na mostra Festival Favorite, que traz títulos aclamados em festivais ao redor do mundo. Estrelado por Maeve Jinkings e Kauan Alvarenga, a trama mostra Suellen, uma cobradora de pedágio que percebe que pode usar seu trabalho para fazer uma renda extra ilegalmente. Mas tudo por uma causa nobre: financiar a ida de seu filho à caríssima cura gay ministrada por um famoso pastor estrangeiro. O longa é um retrato da opressão e violência sofrida pela população LGBTQIA+ diante das incoerências e atrocidades promovidas por alguns setores da sociedade, de forma mais explícita nos últimos anos.
Cena de Seu Nome Era Gisberta, de Sérgio Galvão Roxo
Além disso, o documentário em realidade virtual e animação Seu Nome Era Gisberta, de Sérgio Galvão Roxo, uma coprodução entre Brasil e Portugal, será exibido na mostra XR Experience Spotlight. O filme, narrado por Alexia Vitória, retrata a vida e a morte de Gisberta Salce Júnior, mulher trans brasileira brutalmente assassinada por 14 jovens na cidade do Porto, em Portugal, em 2006.
Na mostra Narrative Spotlight, o suspense High Tide, dirigido pelo cineasta italiano Marco Calvani, conta com o ator brasileiro Marco Pigossi como protagonista. Na trama, ele interpreta Lourenço, um imigrante brasileiro à deriva e com o coração partido, que procura um propósito na meca queer de Provincetown, onde inicia um romance inesperado com Maurice, vivido por James Bland. O elenco conta também com Marisa Tomei, Andrew Keegan, Bill Irwin, Sonalii Castillo, Mya Taylor, Sean Mahon e Robert LaSardo.
Vale destacar também a presença da cineasta brasileira Ivete Lucas, radicada nos Estados Unidos, que exibirá The Passing, uma produção americana e codirigida por Patrick Bresnan, na mostra Texas Short Program. O curta documenta uma série de visitas domiciliares de um veterinário,que culmina em uma experiência dolorosa com um paciente especial.
Nesta 31ª edição, a Spcine marca presença em Austin promovendo o audiovisual paulistano, estabelecendo parcerias e atraindo investimentos para a cidade de São Paulo. Os destaques da participação incluem o patrocínio de seis profissionais do audiovisual paulistano para o evento, entre eles, Maeve Jinkings, renomada atriz brasileira, e Mailson Soares, fundador da produtora Favela Made. A comitiva paulistana também é composta por integrantes da Amplifica Cine e da Rede Afirmativa Spcine.
Além disso, outros títulos foram anunciados, como: The Fall Guy, de David Leitch, com Ryan Gosling, Emily Blunt, Winston Duke, Aaron Taylor-Johnson, Hannah Waddingham e Stephanie Hsu no elenco; Monkey Man, dirigido e atuado por Dev Patel; A Nice Indian Boy, de Roshan Sethi; Arcadian, de Ben Brewer, com Nicolas Cage; I Love You Forever, de Cazzie David e Elisa Kalani; o documentário Cheech & Chong’s Last Movie, de David Bushell; Hood Witch, de Saïd Belktibia, com Golshifteh Farahani; entre outros.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou nesta quinta-feira, 08/01, uma nova categoria para o Oscar, que será entregue pela primeira vez durante a 98ª edição, que será realizada em 2026: a estatueta dourada de melhor elenco para filmes lançados em 2025.
O comunicado oficial, enviado pelo Conselho de Governadores, Board of Governors, diz: “Os diretores de elenco desempenham um papel essencial na produção cinematográfica e, à medida que a Academia evolui, temos orgulho de adicionar o elenco às disciplinas que reconhecemos e celebramos. Parabenizamos nossos membros do Casting Directors Branch por este marco emocionante e por seu comprometimento e diligência ao longo deste processo”, disseram Bill Kramer, CEO da Academia, e Janet Yang, presidente da Academia.
Richard Hicks, Kim Taylor-Coleman e Debra Zane, que fazem parte do Casting Directors Branch, completaram: “Em nome dos membros do Casting Directors Branch, gostaríamos de agradecer ao Conselho de Governadores, ao comitê de premiação e à liderança da Academia por esse apoio. Este prêmio é um reconhecimento merecido dos talentos excepcionais de nossos diretores de elenco e uma prova dos esforços dedicados de nossa indústria”.
As regras de elegibilidade da nova categoria, que consagrará os diretores de elenco, serão anunciadas em abril de 2025 junto com as regras completas do 98º Oscar. As especificidades da entrega do prêmio serão determinadas pelo Conselho de Governadores da Academia e pela sua liderança administrativa em uma futura data.
Vale destacar que a última nova categoria criada pela Academia foi a de melhor longa-metragem de animação, que consagrou Shrek, de Aaron Warner, em 2002. O Casting Directors Branch, formado por um grupo de diretores de elenco, foi criado em julho de 2013 e, atualmente, conta com 160 membros do ramo.
Entre os dias 15 e 25 de fevereiro, a Cinemateca Brasileira apresentará uma mostra dedicada a dois movimentos importantes da filmografia nacional: o Cinema Novo e o Cinema Marginal.
O Cinema Novo (anos 1960), compromissado a renovar a linguagem cinematográfica brasileira a partir de um realismo crítico, tinha como objetivo, também, ter um impacto político concreto a partir da mobilização das massas. O Cinema Marginal (anos 1960-1970) foi caracterizado por filmes radicais e experimentais, de forma a salientar as incoerências da realidade brasileira a partir de paisagens, personagens e temáticas marginalizadas.
O ponto de embate entre os dois movimentos reside no fato de os cineastas marginais se desapontarem com o rumo do Cinema Novo, cada vez mais preocupado em atingir um grande público e realizar espetáculos cinematográficos, deixando de lado o cinema de autor.
A mostra tem como objetivo evidenciar esses embates entre os dois movimentos, sendo complementada por um curso ministrado pelo professor Dr. Eduardo Morettin, professor de audiovisual na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e pesquisador da história do cinema brasileiro, com especial ênfase no período da ditadura civil-militar. O curso terá quatro aulas, nas quais serão discutidos filmes dos dois movimentos cinematográficos. Parte das vagas será distribuída por meio de inscrição prévia em formulário disponibilizado no site da Cinemateca Brasileira, e o restante distribuído uma hora antes do início de cada aula na bilheteria.
O curso será gravado e transmitido ao vivo pelo canal da Cinemateca Brasileira no YouTube. Tanto presencialmente quando on-line será acompanhado de tradução simultânea em Libras. Os filmes discutidos ao longo do curso serão exibidos dentro da mostra, logo antes de cada aula. É fundamental tê-los assistido para o acompanhamento e bem aproveitamento do curso.
Conheça os filmes que serão exibidos:
A Entrevista, de Helena Solberg (1966) A Falecida, de Leon Hirszman (1965) A Margem, de Ozualdo Candeias (1967) Audácia!, de Carlos Reichenbach e Antônio Lima (1970) BlaBlaBla, de Andrea Tonacci (1968) Caveira My Friend, de Alvaro Guimarães (1970) Desesperato, de Sergio Bernardes Filho (1968) Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha (1964) Hitler IIIº Mundo, de José Agrippino de Paula (1968) Jardim de Guerra, de Neville de Almeida (1969) Maioria Absoluta, de Leon Hirszman (1964) Matou a Família e Foi ao Cinema, de Júlio Bressane (1969) Memória de Helena, de David Neves (1969) O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla (1968) O Bravo Guerreiro, de Gustavo Dahl (1968) O Jardim das Espumas, de Luiz Rosemberg Filho (1970) Os Herdeiros, de Cacá Diegues (1969) Pindorama, de Arnaldo Jabor (1971) República da Traição, de Carlos Ebert (1969) Sagrada Família, de Sylvio Lanna (1970) Terra em Transe, de Glauber Rocha (1967) Tocaia no Asfalto, de Roberto Pires (1962) Viagem ao Fim do Mundo, de Fernando Coni Campos (1968)
Foram anunciados neste domingo, 04/03, em cerimônia apresentada pelo crítico de cinema Mark Kermode, no May Fair Hotel, em Londres, os vencedores do London Critics’ Circle Film Awards, prêmio realizado pela The Critics’ Circle, associação que conta com mais de 210 críticos do Reino Unido que se dividem entre teatro, música, filme, dança, artes visuais e livros.
Nesta 44ª edição, Zona de Interesse, de Jonathan Glazer, com Sandra Hüller e Christian Friedel no elenco, se destacou com três prêmios, entre eles, filme do ano; Todos Nós Desconhecidos, dirigido por Andrew Haigh, também foi premiado em três categorias.
Vale lembrar que os filmes são automaticamente elegíveis se forem lançados nos cinemas do Reino Unido ou em serviços de streaming de estreia entre meados de fevereiro de 2023 e meados de fevereiro de 2024.
A cerimônia contou também com prêmios especiais: Jeffrey Wright, protagonista de Ficção Americana, recebeu o Dilys Powell Award for Excellence in Film das mãos do diretor Cord Jefferson; Colman Domingo, de Rustin, foi honrado com o Derek Malcolm Award for Innovation.
Conheça os vencedores do 44º London Critics’ Circle Film Awards:
FILME DO ANO Zona de Interesse, de Jonathan Glazer
FILME ESTRANGEIRO DO ANO Vidas Passadas, de Celine Song (EUA/Coreia do Sul)
DOCUMENTÁRIO DO ANO 20 Dias em Mariupol, de Mstyslav Chernov
ANIMAÇÃO DO ANO O Menino e a Garça, de Hayao Miyazaki
FILME BRITÂNICO OU IRLANDÊS DO ANO | PRÊMIO ATTENBOROUGH Todos Nós Desconhecidos, de Andrew Haigh
DIREÇÃO DO ANO Jonathan Glazer, por Zona de Interesse
ROTEIRISTA DO ANO Arthur Harari e Justine Triet, por Anatomia de uma Queda
ATRIZ DO ANO Emma Stone, por Pobres Criaturas
ATOR DO ANO Andrew Scott, por Todos Nós Desconhecidos
ATRIZ COADJUVANTE DO ANO Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados
ATOR COADJUVANTE DO ANO Charles Melton, por Segredos de um Escândalo
REVELAÇÃO DO ANO Mia McKenna-Bruce, por How to Have Sex
INTERPRETAÇÃO DO ANO | ATOR ou ATRIZ BRITÂNICO/IRLANDÊS Paul Mescal, por Todos Nós Desconhecidos, Criaturas do Senhor, Intruso e Carmen
ATOR/ATRIZ JOVEM BRITÂNICO/IRLANDÊS DO ANO Lola Campbell, por Scrapper
CINEASTA BRITÂNICO/IRLANDÊS REVELAÇÃO DO ANO | PRÊMIO PHILIP FRENCH Molly Manning Walker, por How to Have Sex
CURTA-METRAGEM BRITÂNICO/IRLANDÊS DO ANO The Veiled City, de Natalie Cubides-Brady
TECHNICAL ACHIEVEMENT AWARD Zona de Interesse, por Mica Levi (trilha sonora) e Johnnie Burn (som)
DILYS POWELL AWARD | EXCELÊNCIA EM FILME Jeffrey Wright
Foram anunciados nesta sexta-feira, 02/02, os vencedores da 53ª edição do Festival Internacional de Cinema de Roterdã (IFFR, International Film Festival Rotterdam), considerado um dos maiores do mundo e que destaca talentos cinematográficos dirigidos por novos cineastas.
O melhor filme da Tiger Competition, eleito pelo júri formado por Marco Müller, Ena Sendijarević, Nadia Turincev, Billy Woodberry e Herman Yau, foi o japonês Rei, de Tanaka Toshihiko. A justificativa diz: “O júri decidiu atribuir o prêmio para um realizador em ascensão que optou por desenvolver o seu filme de estreia em um ambiente livre e ilimitado”.
O filme de encerramento desta edição foi a comédia dramática La Luna, uma coprodução entre Singapura e Malásia, com direção de M. Raihan Halim. O festival apresentou 424 títulos na programação, incluindo 183 estreias mundiais.
Neste ano, o cinema brasileiro marcou presença com diversos títulos, entre eles, Levante, de Lillah Halla, que levou o prêmio de melhor filme segundo o Júri Jovem, formado por admiradores da sétima arte com idade entre 16 e 22 anos. A justificativa diz: “O filme que escolhemos é ousado, destemido e representativo das experiências e emoções turbulentas pelas quais passam os jovens. É um filme que encontra o equilíbrio entre ser desafiador e ressoar com um público jovem, com uma longevidade promissora, um filme que permanece com seus espectadores muito depois de eles saírem do cinema. Além disso, o filme que escolhemos espalha uma mensagem poderosa que tocou os nossos corações e que nós, como jovens, gostaríamos de apoiar”.
O longa narra os desafios de Sofía, interpretada por Ayomi Domenica, uma jovem de 17 anos que, às vésperas do campeonato de vôlei decisivo para seu futuro como atleta, descobre uma gravidez indesejada. Na tentativa de interrompê-la clandestinamente, ela acaba se convertendo em alvo de um grupo fundamentalista decidido a detê-la a qualquer preço, mas nem Sofía nem aqueles que a amam estão dispostos a se render ante o fervor cego da manada.
Com distribuição da Vitrine Filmes, e com estreia marcada para 22 de fevereiro, o elenco conta também com Loro Bardot, Grace Passô, Gláucia Vandeveld, Rômulo Braga, Larissa Siqueira, Onna Silva, Lorre Motta, Isabella Pinheiro, Heloísa Pires, Helô Campello, Karina Rie Ishida e Lorena Costa.
O Prêmio Robby Müller, que homenageia um criador de imagem (diretor de fotografia, cineasta ou artista visual), foi entregue para o fotógrafo Grimm Vandekerckhove, da Bélgica, conhecido por seu trabalho delicado e humanista com o cineasta Bas Devos.
Conheça os vencedores do International Film Festival Rotterdam 2024:
TIGER COMPETITION Melhor Filme: Rei, de Tanaka Toshihiko (Japão) Prêmio Especial do Júri: Kiss Wagon, de Midhun Murali (Índia) Prêmio Especial do Júri: Flathead, de Jaydon Martin (Austrália)
BIG SCREEN COMPETITION Melhor Filme: The Old Bachelor, de Oktay Baraheni (Irã)
PRÊMIO FIPRESCI Kiss Wagon, de Midhun Murali (Índia)
PRÊMIO NETPAC Schirkoa: In Lies We Trust, de Ishan Shukla (Índia/França/Alemanha)
MELHOR FILME | JÚRI JOVEM Levante, de Lillah Halla (Brasil/França/Uruguai)
AMMODO TIGER SHORT AWARDS Crazy Lotus, de Naween Noppakun (Tailândia) Few Can See, de Frank Sweeney (Irlanda) Workers’ Wings, de Ilir Hasanaj (Kosovo)
PRÊMIO KNF | CURTA-METRAGEM Daphne was a torso ending in leaves, de Catriona Gallagher (Itália/Grécia)
PRÊMIO DO PÚBLICO Green Border, de Agnieszka Holland (Polônia)
PRÊMIO ROBBY MÜLLER Grimm Vandekerckhove
*Clique aqui e confira a lista completa com os premiados
Elenco: Emma Stone, Willem Dafoe, Mark Ruffalo, Ramy Youssef, Christopher Abbott, Suzy Bemba, Kathryn Hunter, Hanna Schygulla, Jerrod Carmichael, Margaret Qualley, Vicki Pepperdine, Jack Barton, Charlie Hiscock, Kate Handford, Owen Good, Attila Dobai, Emma Hindle, Anders Olof Grundberg, Attila Kecskeméthy, Jucimar Barbosa, Carminho, Angela Paula Stander, Gustavo Gomes, Zen Joshua Poisson, Vivienne Soan, Jerskin Fendrix, Tom Stourton, Miles Jovian, Jeremy Wheeler, János Geréb, Patrick de Valette, Raphaël Thiéry, Boris Gillot, Dorina Kovacs, Yorgos Stefanakos, Hubert Benhamdine, Gábor Patay, Laurent Borel, Laurent Winkler, Andrew Hefler, Damien Bonnard, Noah Breton, Donovan Fouassier, Wayne Brett, Christopher Abbott, John Locke, Keeley Forsyth, David Bromley, Roderick Hill, Hisham Omer, Sam J. Schiavo, Celina Schleicher, Alexandra Tóth.
Ano: 2023
Sinopse: O filme narra a fantástica evolução de Bella Baxter, uma jovem que é trazida de volta à vida pelo brilhante e pouco ortodoxo cientista Dr. Godwin Baxter. Sob a proteção de Baxter, Bella está ansiosa para aprender. Desejando conhecer mais sobre o mundo, ela foge com Duncan Wedderburn, um advogado astuto e debochado, para uma aventura por vários continentes. Livre dos preconceitos de sua época, Bella se firma em seu propósito de defender a igualdade e a libertação. Baseado no livro de Alasdair Gray.
Foram anunciados nesta quarta-feira, 31/01, os vencedores do Prêmio Abraccine 2023. O resultado foi revelado em uma transmissão ao vivo no canal da entidade no YouTube com a participação de associados e associadas da Associação Brasileira de Críticos de Cinema, que votaram, definiram e elegeram seus lançamentos favoritos.
Além dos três premiados, a Abraccine divulgou também seu TOP 10 de melhores filmes em cada uma das três categorias, a partir da mesma votação e em ordem alfabética de título. A transmissão foi mediada por Renato Silveira, presidente da entidade, e contou ainda com comentários de Flavia Guerra, Francisco Carbone, Daniel Oliveira, Kel Gomes, Enoe Lopes Pontes e Marcelo Miranda.
Um momento marcante da premiação foi a participação do cineasta Eugenio Puppo, que recebeu, em nome de José Mojica Marins, o Prêmio Honorário concedido ao filme A Praga. Último trabalho inédito de Mojica, A Praga recebeu o reconhecimento da Abraccine pelo esforço de resgate, finalização e restauração empreendido por Puppo e sua equipe, que culminou com o lançamento do média-metragem em circuito comercial em 2023.
O anúncio dos vencedores também contou com a participação especial de Bernardo Oliveira, codiretor de Caixa Preta, vencedor do prêmio de melhor curta ou média-metragem brasileiro. Além disso, vale destacar que esta categoria traz, pela primeira vez, três filmes representantes da região Norte: o paraense Cabana, de Adriana de Faria; o rondoniense Ela Mora Logo Ali, de Rafael Rogante e Fabiano Barros; e Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel Ɨramari, representante de Roraima.
Conheça os vencedores do Prêmio Abraccine 2023:
LONGA-METRAGEM BRASILEIRO
VENCEDOR Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta (DF)
COMPLETAM O TOP 10 EM ORDEM ALFABÉTICA Capitu e o Capítulo, de Julio Bressane (RJ) Incompatível com a Vida, de Eliza Capai (RJ) Luz nos Trópicos, de Paula Gaitán (RJ) Medusa, de Anita Rocha da Silveira (RJ) Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho (AC) Pedágio, de Carolina Markowicz (SP) Propriedade, de Daniel Bandeira (PE) Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho (PE) Tia Virgínia, de Fabio Meira (RJ)
LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO
VENCEDOR Assassinos da Lua das Flores, de Martin Scorsese (EUA)
COMPLETAM O TOP 10 EM ORDEM ALFABÉTICA Afire, de Christian Petzold (Alemanha) Close, de Lukas Dhont (Bélgica/Holanda/França) Folhas de Outono, de Aki Kaurismäki (Finlândia/Alemanha) John Wick 4: Baba Yaga, de Chad Stahelski (EUA/Alemanha) Monster, de Hirokazu Kore-eda (Japão) Os Fabelmans, de Steven Spielberg (EUA/Índia) Saint Omer, de Alice Diop (França) Sem Ursos, de Jafar Panahi (Irã) Tár, de Todd Field (EUA)
CURTA ou MÉDIA-METRAGEM BRASILEIRO
VENCEDOR Caixa Preta, de Bernardo Oliveira e Saskia (RJ/SP)
COMPLETAM O TOP 10 EM ORDEM ALFABÉTICA A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza (RN) Cabana, de Adriana de Faria (PA) Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP) Ela Mora Logo Ali, de Rafael Rogante e Fabiano Barros (RO) Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel Ɨramari (RR) Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, de Renato Sircilli (SP) Pulmão de Pedra, de Torquato Joel (PB) Ramal, de Higor Gomes (MG) Remendo, de GG Fákọ̀làdé (ES)
A Associação Paulista de Críticos de Artes anunciou os vencedores do Prêmio APCA 2023, que conta com os melhores do ano nas seguintes categorias: Arquitetura, Artes Visuais, Cinema, Dança, Literatura, Música Popular, Rádio, Teatro, Teatro Infantojuvenil e Televisão.
Na categoria Cinema, os jornalistas e críticos Flavia Guerra, Francisco Carbone, Luiz Carlos Merten, Orlando Margarido e Walter Cezar Addeo escolheram o longa Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, como o melhor filme do ano que passou. O título, exibido no Festival de Cannes, é o segundo documentário do cineasta pernambucano, fruto de sete anos de trabalho e pesquisa, filmagens e montagem; e tem como personagem principal o centro da cidade do Recife como local histórico e humano, revisitado através dos grandes cinemas que atravessaram o século 20 como espaços de convívio.
Além disso, em outras áreas do Prêmio APCA, como Música Popular, Ludmilla foi consagrada como Artista do Ano e Jards Macalé ficou com o Grande Prêmio da Crítica. Já em Televisão, Alice Carvalho foi premiada na categoria Revelação por sua atuação na série Cangaço Novo; Vai na Fé, da TV Globo, foi eleita a melhor novela e Os Outros recebeu o prêmio de melhor série de ficção. No Teatro, a atriz Grace Gianoukas se destacou por seu trabalho em Nasci pra ser Dercy.
Em comunicado oficial, Maria Fernanda Teixeira, presidente da APCA, disse: “2023 foi um ano de retomada e vimos as atividades artísticas e culturais retornando paulatinamente à rotina. A APCA esteve e continua atenta às mais variadas expressões da artes, de forma a sempre valorizar os artistas e profissionais que trabalham pela cultura no Brasil”.
Em Assembleia Geral realizada no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, os associados se reuniram e definiram os vencedores nesta segunda-feira, 29/01. A cerimônia de entrega dos troféus da 67ª edição aos artistas contemplados acontecerá no dia 22 de abril, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, em uma parceria viabilizada pela Associação Paulista Amigos da Arte e Secretaria de Estado da Cultura.
Conheça os vencedores do Prêmio APCA 2023 na categoria de Cinema:
MELHOR FILME | LONGA-METRAGEM Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho
MELHOR DOCUMENTÁRIO Incompatível com a Vida, de Eliza Capai
MELHOR DIREÇÃO Paula Gaitán, por Luz nos Trópicos
MELHOR ROTEIRO Noites Alienígenas, escrito por Sérgio de Carvalho, Camilo Cavalcanti e Rodolfo Minari
MELHOR ATOR Juan Paiva e Lucas Penteado, por Nosso Sonho
MELHOR ATRIZ Vera Holtz, por Tia Virgínia
MELHOR FOTOGRAFIA Mato Seco em Chamas, por Joana Pimenta