Primeiro longa produzido pelo núcleo de cinema do Nós do Morro, A Festa de Léo, dirigido por Luciana Bezerra e Gustavo Melo, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 30/05, com um elenco formado pela comunidade vidigalense.
Ressaltando a força feminina, o filme narra a história de Rita, interpretada por Cintia Rosa, moradora do Morro do Vidigal, uma das favelas mais famosas do Rio de Janeiro, e mãe dedicada que deseja dar para o filho Léo, papel de Arthur Ferreira, uma festa de aniversário pelos seus doze anos. Porém, com a chegada da data, descobre que todo o dinheiro que havia juntado para a festa foi roubado por Dudu, seu marido, vivido por Jonathan Haagensen, para pagar uma dívida perigosa com os moradores locais. A trama gira em torno da corrida contra o tempo da busca de Rita por formas de conseguir o dinheiro para salvar a vida do pai de seu filho e poder comemorar com ele o aniversário.
Exibido no Festival do Rio, na Mostra de São Paulo e na Mostra de Cinema de Tiradentes, o longa rendeu o prêmio de melhor atriz para Cintia Rosa no FESTin, Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, em Portugal. Produzido pela Coqueirão Pictures, em coprodução com a Globo Filmes, Nós do Morro e RioFilme, e os produtores associados Rosane Svartman, Jorge Furtado e Favela dos Filmes, o título será distribuído pela Bretz Filmes.
O elenco conta também com Mary Sheyla, Neusa Borges, Babu Santana, Jonathan Azevedo, Luciano Vidigal, Márcio Vito, Roberta Rodrigues, Thiago Martins, Juan Paiva, entre outros. Produzido por Diogo Dahl, a fotografia é de Renato Falcão e a direção de arte de Wendel Barros; Maria Gorette assina o figurino e Wesley Pachu a maquiagem. A trilha sonora é de Jarbas Bittencourt e a montagem de Quito Ribeiro e Alessio Slossel.
Para falar mais sobre A Festa de Léo, conversamos com a protagonista Cintia Rosa e com o ator Jonathan Haagensen.
Filipe Bragança interpreta Sidney Magal em cinebiografia
Protagonizado por Filipe Bragança, a comédia romântica musical Meu Sangue Ferve por Você, dirigida por Paulo Machline, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 30/05, com a história de amor entre Sidney Magal, um astro em ascensão no final dos anos de 1970, e seu grande amor, Magali West.
A trama se passa em 1979, quando Magal, um dos artistas mais populares e celebrados do país, segue a rotina de shows e compromissos em Salvador, na Bahia. Durante um programa de TV, conhece a deslumbrante Magali, interpretada por Giovana Cordeiro, e é acometido por uma paixão inédita e avassaladora.
Para conquistá-la, precisará vencer a resistência de Jean Pierre, papel de Caco Ciocler, seu empresário passional, além da desconfiança da família, amigos e da própria Magali. Embalado por grandes sucessos, o filme narra os encontros e desencontros dessa explosão de amor que mudará para sempre a vida do casal Magal e Magali.
Com distribuição da Manequim Filmes e produção assinada pela Mar Filmes e Amaia Produções, o longa conta também com Emanuelle Araujo, Sidney Santiago Kuanza, Sol Menezzes, Pablo Morais e Tânia Toko. Na equipe artística, traz profissionais como: o diretor de fotografia Marcelo Durst; a diretora de arte Marinês Mencio; e a figurinista Masta Ariane. As coreografias são de Lili de Grammont e a preparação vocal é de Marcello Boffat; o elenco foi preparado por Christian Duurvoort.
O roteiro de Meu Sangue Ferve por Você, que foi exibido na Mostra de São Paulo e no Festival do Rio, é assinado por Roberto Vitorino e teve participação de Homero Olivetto, Thiago Dottori e do próprio diretor Paulo Machline, que conta que o filme traz elementos da época, mas também outros que são atemporais. A produção é de Diane Maia, Joana Mariani, Dan Klabin e Paulo Machline.
Para falar mais sobre o filme, fizemos dois programas especiais. Na primeira parte, conversamos com o icônico Sidney Magal e com o protagonista Filipe Bragança. Na segunda parte, o bate-papo traz a atriz Giovana Cordeiro e o diretor Paulo Machline.
Aperte o play e confira:
PARTE 1 | Entrevista com Filipe Bragança e Sidney Magal:
PARTE 2 | Entrevista com Giovana Cordeiro e Paulo Machline:
Karla Sofía Gascón: atriz premiada por Emilia Perez
Foram anunciados neste sábado, 25/05, os vencedores da 77ª edição do Festival de Cannes, que este ano contou com a cineasta, roteirista e atriz americana Greta Gerwig na presidência do júri. Ebru Ceylan, Lily Gladstone, Eva Green, Nadine Labaki, Juan Antonio Bayona, Pierfrancesco Favino, Hirokazu Koreeda e Omar Sy completavam o time responsável por avaliar e premiar os filmes da Competição.
Neste ano, a comédia dramática Anora, dirigida por Sean Baker e protagonizado por Mikey Madison, recebeu a Palma de Ouro, prêmio máximo do evento. A cerimônia contou ainda com a homenagem a George Lucas, que recebeu a Palma de Ouro honorária das mãos do amigo, o também consagrado cineasta Francis Ford Coppola.
Um dos momentos mais emocionantes da noite foi a entregue do prêmio de melhor atriz para o elenco feminino de Emilia Perez, do diretor Jacques Audiard. Karla Sofía Gascón, primeira mulher trans a vencer nesta categoria, subiu ao palco para representar também suas colegas de cena que foram premiadas, Selena Gomez, Adriana Paz e Zoe Saldana. Em seu discurso, disse: “Dedico para todas as pessoas trans que estão sofrendo todos os dias. Isso é para todas nós. Obrigada!”. E finalizou: “Amanhã, essa notícia estará cheia de comentários de gente terrível dizendo as mesmas coisas de sempre para todas nós. Apenas quero mandar uma mensagem de esperança. Todos temos a oportunidade de mudar para melhor, de sermos pessoas melhores. Então, vamos ver se vocês mudam, cabrones!”.
O cineasta iraniano Mohammad Rasoulof, que fugiu de seu país depois de ter sido condenado a oito anos de prisão e açoitamento, recebeu o Prêmio Especial do Júri por The Seed of the Sacred Fig. O português Miguel Gomes foi consagrado com o prêmio de melhor direção por Grand Tour, que conta com o brasileiro Thales Junqueira na equipe como diretor de arte.
O cinema brasileiro se destacou em Cannes nesta edição com seis títulos, entre eles, Motel Destino, de Karim Aïnouz, que disputava a Palma de Ouro; e o curta-metragem Amarela, de André Hayato Saito, que também estava em competição.
Além disso, nas premiações paralelas, o crítico de cinema brasileiro Marcelo Janot participou do Prêmio FIPRESCI, realizado pela Federação Internacional de Críticos de Cinema, que destacou o iraniano The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof, entre outros. E mais: a cineasta brasileira Juliana Rojas participou do júri da Queer Palm, que foi presidido pelo diretor Lukas Dhont e que elege os melhores filmes com temáticas LGBT.
Confira a lista completa com os vencedores do Festival de Cannes 2024:
COMPETIÇÃO
PALMA DE OURO Anora, de Sean Baker (EUA)
GRAND PRIX All We Imagine as Light, de Payal Kapadia (França/Índia/Holanda/Luxemburgo)
PRÊMIO DO JÚRI Emilia Perez, de Jacques Audiard (México/EUA/França)
MELHOR DIREÇÃO Miguel Gomes, por Grand Tour
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof (Irã)
MELHOR ROTEIRO The Substance, escrito por Coralie Fargeat
MELHOR ATRIZ Selena Gomez, Karla Sofía Gascón, Adriana Paz e Zoe Saldaña, por Emilia Perez
MELHOR ATOR Jesse Plemons, por Kinds of Kindness
PALMA DE OURO | CURTA-METRAGEM The Man Who Could Not Remain Silent, de Nebojša Slijepčević (Croácia)
MENÇÃO ESPECIAL | CURTA-METRAGEM Mau por um Momento, de Daniel Soares (Portugal)
OUTROS PRÊMIOS
CÂMERA DE OURO | Caméra d’Or Armand, de Halfdan Ullmann Tøndel (Noruega/Holanda/Suécia/Alemanha) Menção Especial: Mongrel (白衣蒼狗), de Chiang Wei Liang e You Qiao Yin (Taiwan)
PRÊMIOS FIPRESCI | Federação Internacional de Críticos de Cinema Competição Oficial: The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof (Irã) Un Certain Regard: L’Histoire de Souleymane, de Boris Lojkine (França) Semana da Crítica/Quinzena de Cineastas: Namibia no sabaku, de Yôko Yamanaka (Japão)
L’Œil d’or (Olho de Ouro) | MELHOR DOCUMENTÁRIO Ernest Cole, photographe (Ernest Cole: Lost and Found), de Raoul Peck (EUA/França) Rafaat einy ll sama (The Brink of Dreams), de Nada Riyadh e Ayman El Amir (Egito/França/Dinamarca/Qatar/Arábia Saudita)
QUEER PALM Melhor longa-metragem: Trei kilometri până la capătul lumii, de Emanuel Parvu (Romênia) Melhor curta-metragem: Las novias del sur, de Elena López Riera (Suíça/Espanha)
PALM DOG Kodi, em Le Procès du chien (Who Let The Dog Bite?), de Lætitia Dosch (França)
*Clique aqui e conheça os vencedores da mostra Un Certain Regard e La Cinef
*Clique aqui e conheça os vencedores da Quinzena de Cineastas
*Clique aqui e conheça os vencedores da Semana da Crítica
Foram anunciados nesta sexta-feira, 24/05, os vencedores da mostra Un Certain Regard, também conhecida como Um Certo Olhar, que coloca em evidência filmes artísticos e artisticamente ousados dirigidos por novos cineastas, porém mais atípicos aos que disputam a Palma de Ouro no Festival de Cannes.
Neste ano, o chinês Gou Zhen (Black Dog), de Guan Hu, foi o grande vencedor do prêmio principal. O filme narra a história de Lang, que depois de ser libertado da prisão retorna à sua cidade natal, no noroeste da China, na orla do Deserto de Gobi. Como parte de uma patrulha canina encarregada de eliminar cães vadios antes das Olimpíadas de 2008, ele estabelece uma estranha relação com um deles. Essas duas almas solitárias embarcam em uma nova jornada juntas.
Neste ano, o júri foi presidido pelo ator e cineasta canadense Xavier Dolan, e contou também com: Maïmouna Doucouré, cineasta e roteirista francesa; Asmae El Moudir, diretora marroquina; Vicky Krieps, atriz luxemburguesa; e Todd McCarthy, crítico de cinema e cineasta americano.
Além disso, na quinta-feira, 23/05, também foram revelados os vencedores da 27ª edição da mostra La Cinef, que traz títulos inscritos por escolas e universidades de cinema do mundo todo. Os premiados foram: Sunflowers Were The First Ones To Know…, de Chidananda S Naik (Índia) (FTII, Pune), em primeiro lugar; Out The Window Through The Wall, de Asya Segalovich (EUA) (Columbia University) e The Chaos She Left Behind, de Nikos Kolioukos (Grécia) (Aristotle University of Thessaloniki), em segundo lugar; e Bunnyhood, de Mansi Maheshwari (Reino Unido) (NFTS), em terceiro lugar.
O júri de curtas-metragens deste ano foi presidido por Lubna Azabal e contou também com: Marie-Castille Mention-Schaar, Paolo Moretti, Claudine Nougaret e Vladimir Perišić.
Conheça os vencedores da mostra Un Certain Regard 2024:
PRÊMIO UN CERTAIN REGARD Gou Zhen (Black Dog), de Guan Hu (China)
PRÊMIO DO JÚRI L’Histoire de Souleymane, de Boris Lojkine (França)
MENÇÃO ESPECIAL Norah, de Tawfik Alzaidi (Arábia Saudita)
MELHOR ATOR Abou Sangaré, por L’Histoire de Souleymane
MELHOR ATRIZ Anasuya Sengupta, por The Shameless
PRIX DE LA JEUNESSE Vingt Dieux!, de Louise Courvoisier (França)
MELHOR DIREÇÃO Roberto Minervini, por Les Damnés (The Damned) Rungano Nyoni, por On Becoming a Guinea Fowl
Equipe do filme canadense Une langue universelle, de Matthew Rankin
Foram anunciados nesta quinta-feira, 23/05, os vencedores da Quinzena de Cineastas, Quinzaine des Cinéastes, antes chamada de Quinzena dos Realizadores, mostra paralela ao Festival de Cannes, organizada pela La Société des réalisateurs de films (la SRF) desde 1969 e que destaca a produção anual de filmes de ficção, curtas e documentários no cenário independente e também popular.
Neste ano, pela primeira vez, um prêmio do público foi concedido. Em parceria com a Fondation Chantal Akerman, o longa canadense Une langue universelle, de Matthew Rankin, foi o mais votado pelos espectadores e recebeu 7.500 euros.
Sobre o voto popular, nunca antes vista na história do Festival de Cannes, a organização da mostra disse: “Não vemos o Choix du Public como um prêmio para o melhor filme da seleção, mas como uma afirmação de uma proposta cinematográfica única que abrange a individualidade e a liberdade de expressão cinematográfica. A escolha do público é uma marca de conquista destinada a ajudar este cineasta e o seu filme a encontrar mais públicos, dando assim um impulso a um filme surpreendente que tem cativado particularmente os espectadores do festival”.
Além disso, a cineasta britânica Andrea Arnold, que disputa a Palma de Ouro com Bird, foi a grande homenageada com o Carrosse d’Or na cerimônia de abertura. Grande exploradora das margens, dinamitadora de códigos sociais do cinema, a diretora e roteirista sonda o poder dos corpos e das mentes com maestria. O encerramento da 56ª edição contou com a exibição do francês Les Pistolets en plastique, de Jean-Christophe Meurisse.
Entre outros prêmios paralelos, o SACD, entregue pela Société des Auteurs et Compositeurs Dramatiques, escolheu Ma vie Ma gueule, o último longa-metragem da diretora Sophie Fillières, que faleceu em julho do ano passado. Protagonizado por Agnès Jaoui, o filme foi concluído postumamente pelos filhos de Fillières.
Nesta 56ª edição, o cinema brasileiro estava representado com o longa A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha.
Conheça os vencedores da Quinzena de Cineastas 2024:
PRÊMIO DO PÚBLICO | MELHOR FILME Une langue universelle, de Matthew Rankin (Canadá)
PRÊMIO SACD (Société des Auteurs et Compositeurs Dramatiques) Ma vie Ma gueule, de Sophie Fillières (França)
LABEL CINEMA EUROPA | MELHOR FILME EUROPEU Volveréis, de Jonás Trueba (Espanha)
Elenco: Anya Taylor-Joy, Chris Hemsworth, Tom Burke, Alyla Browne, George Shevtsov, Lachy Hulme, John Howard, Angus Sampson, Charlee Fraser, Elsa Pataky, Nathan Jones, Josh Helman, David Field, Rahel Romahn, David Collins, Goran D. Kleut, CJ. Bloomfield, Matuse, Ian Roberts, Guy Spence, Robert Jones, Clarence Ryan, Tim Burns, Tim Rogers, Florence Mezzara, Quaden Bayles, Peter Stephens, Sean Millis, Lee Perry, Dylan Adonis, David Barnett, Anna Adams, Peter Sammak, Shea Adams, Josh Randall, Karl Van Moorsel, Dawn Klingberg, Richard Norton, Stephen Amadasun, Nick Annas, Ripley Voeten, Shane Dundas, Maleeka Gasbarri, Keza Ishimwe, Nat Buchanan, Jacob Tomuri, Mark Wales, Bryan Probets, Darcy Bryce, Chudier Gatwech, Shivantha Wijesinha, Spencer Connelly, Ben Smith-Petersen, Jesse Turner, Harrison Norris, Ash Hodgkinson, Nikos Andronicos, Hiroshi Kasuga, Robert McFarlane, Shakriya Tarinyawat, Alex Time, Daniel Webber, Yeye Zhou.
Ano: 2024
Sinopse: Quando o mundo entra em colapso, a jovem Furiosa é sequestrada do Green Place das Muitas Mães e cai nas mãos da horda de motoqueiros liderada pelo Senhor da Guerra Dementus. Vagando pela terra desolada, eles encontram a Cidadela controlada por Immortan Joe. Enquanto os dois tiranos lutam por poder e controle, Furiosa terá que sobreviver a muitos desafios para encontrar e trilhar o caminho de volta para casa.
Cena do longa Terror Mandelão, de Felipe Larozza e GG Albuquerque
O In-Edit Brasil, Festival Internacional do Documentário Musical, divulgou a seleção completa de sua 16ª edição, que acontecerá entre os dias 12 e 23 de junho em São Paulo e também com parte da programação em formato on-line.
Com todas as sessões e atividades gratuitas, exceto no CineSesc, onde haverá sessões gratuitas e ingresso no valor único de dez reais, um recorte da programação estará disponível, também de forma gratuita, nas plataformas digitais Sesc Digital, Itaú Cultural Play e Spcine Play.
O festival traz uma seleção de documentários nacionais e internacionais entre longas e curtas, incluindo lançamentos e alguns clássicos em versões restauradas. Além dos tradicionais Panorama Brasileiro e Panorama Mundial, o festival promove este ano o especial Música e Máquinas com uma série de filmes e atividades que apresentam criadores de música e dispositivos musicais eletrônicos, e conclui a programação de filmes com a Mostra Flashback, dedicada ao resgate de títulos históricos nunca exibidos pelo festival.
O evento apresenta também uma variada programação paralela que inclui encontros, masterclasses, debates, apresentações musicais exclusivas, sessões comentadas, a tradicional Feira de Vinil e, pela primeira vez, uma Feira de Livros, com centenas de títulos sobre música e cinema a preços especiais.
A cerimônia de abertura acontecerá no dia 12 de junho, às 20h30, no CineSesc, em sessão gratuita para público e convidados, com a première nacional do documentário Devo, de Chris Smith, sobre a icônica banda formada em 1973 que conseguiu unir crítica social e hits radiofônicos, como Whip It e That’s Good, sem renunciar a seus princípios artísticos.
O Panorama Brasileiro, dividido nas categorias Competição Nacional, Mostra Brasil, Brasil.Doc, Curta um Som e Sessões Especiais, traz uma seleção com 28 documentários que evidenciam a diversidade e a potência da música brasileira, presente em uma imensa gama de artistas contemporâneos e de épocas passadas.
Dois filmes serão exibidos em sessões únicas e especiais: na primeira, o longa Acordo com Lampião? Só Na Boca Do Fuzil!, de Marcelo Felipe Sampaio, sobre a história dos Nazarenos, que enfrentaram Lampião e a Coluna Prestes, será exibido com trilha musical executada ao vivo pelo guitarrista Lúcio Maia (ex-integrante da Nação Zumbi); na outra, o curta Outras Histórias do Mar (BNegão Canta Caymmi), no qual a diretora Carolina Rolim registra o mergulho do artista BNegão nas canções praieiras de Dorival Caymmi. A exibição será seguida de show com BNegão e o violonista Bernardo Bosisio.
O Panorama Mundial contempla uma seleção de 22 filmes inéditos vindos de países como África do Sul, Alemanha, Austrália, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Países Baixos, Japão, Reino Unido, Ucrânia, Essuatíni (ex-Suazilândia), Suíça e Turquia, com grandes nomes do cinema e da música internacional.
Documentário sobre Cyndi Lauper: Let the Canary Sing, de Alison Ellwood
Uma das atrações é a première brasileira e americana de Misty: The Erroll Garner Story, de Georges Gachot, baseado no livro Erroll Garner: The Most Happy Piano, do escritor e biógrafo James M. Doran. O cineasta franco-suíço, que já retratou grandes nomes da música brasileira como João Gilberto e Maria Bethânia, está confirmado na sessão de estreia, que acontecerá no dia 15 de junho, data em que Erroll Garner completaria 103 anos de idade.
O Panorama Mundial também destaca outros títulos importantes, como Carlos, de Rudy Valdez, que conta a jornada do guitarrista mexicano Carlos Santana; Let the Canary Sing, de Alison Ellwood, sobre a vida da cantora Cyndi Lauper; Omar and Cedric: If This Ever Gets Weird, de Nicolas Jack Davies, sobre a amizade e a música de Omar Rodríguez-López e Cedric Bixler-Zavala, das cultuadas bandas The Mars Volta e At The Drive-in; The 9 Lives of Barbara Dane, de Maureen Gosling, uma homenagem à lendária Barbara Dane e seu legado musical e ativista; Mutiny in Heaven: The Birthday Party, de Ian White, sobre a jornada caótica e impactante da banda pós-punk australiana The Birthday Party, liderada pela relação explosiva entre Nick Cave e Rowland S. Howard; entre outros.
A Mostra Flashback mistura clássicos e descobertas com grandes histórias em versões restauradas e revisadas, como Crazy, de Heddy Honigmann, que mostra soldados neerlandeses e as canções que os fazem relembrar seus momentos; Let’s Get Lost, de Bruce Weber, clássico sobre o jazzista Chet Baker em versão restaurada em 4k; Mustache Funk, de Oleksandr Kovsh, explora a música pop ucraniana dos anos 70; Saravah, de Pierre Barouh, que registra o samba com grandes nomes como Pixinguinha e Maria Bethânia, também restaurado em 4k; Um Homem de Moral, de Ricardo Dias, que celebra o centenário de Paulo Vanzolini mostrando sua vida e obra musical com participações de Inezita Barroso, Chico Buarque, entre outros; e a première nacional de Dig! XX, de Ondi Timoner, no qual a diretora revisita seu celebrado documentário sobre as cultuadas bandas Dandy Warhols e Brian Jonestown Massacre, realizado originalmente em 2004.
Para comemorar o centenário dos primeiros sons artificiais, o 16º In-Edit Brasil apresenta o Especial Música e Máquinas, uma seleção de sete filmes que exploram a interseção entre música e tecnologia, destacando pioneiros e inovações que transformaram o cenário musical. São eles: 8 Bar: The Evolution Of Grime, de Ewen Spencer, que narra a evolução do Grime com depoimentos de Dizzee Rascal e Skepta; Cyborg Generation, de Miguel Morillo Vega, que acompanha o jovem Kai em sua jornada para desenvolver um órgão cibernético instalado em seu corpo que permita ouvir raios cósmicos; Deep Listening: The Story Of Pauline Oliveros, de Daniel Weintraub, que retrata a vida da compositora e pioneira eletrônica Pauline Oliveros; Eletrônica:mentes, de Dácio Pinheiro, Denis Giacobelis e Paulo Beto, que investiga o desenvolvimento da música eletrônica no Brasil.
E mais: I Dream Of Wires, de Robert Fantinatto, que traça a história dos sintetizadores modulares, destacando nomes como Trent Reznor e Gary Numan; Moog, de Hans Fjellestad, explora a vida e as ideias do inventor Robert Moog, criador dos sintetizadores modulares; e Subotnick: Portrait Of An Electronic Music Pioneer, de Robert Fantinatto, que celebra Morton Subotnick, um dos grandes nomes da música eletrônica, no 50º aniversário de seu álbum Silver Apples of the Moon.
Conheça os filmes selecionados para o In-Edit Brasil 2024:
PANORAMA BRASILEIRO
COMPETIÇÃO NACIONAL
Black Future, Eu sou o Rio, de Paulo Severo Black Rio! Black Power!, de Emílio Domingos Luiz Melodia, no Coração do Brasil, de Alessandra Dorgan O Homem Crocodilo, de Rodrigo Grota Terra de Ciganos, de Naji Sidki
MOSTRA BRASIL
Aldo Baldin: Uma Vida pela Música, de Yves Goulart Funk Favela, de Kenya Zanatta Germano Mathias: O Catedrático do Samba, de Caue Angeli e Hernani de Oliveira Ramos Moacyr Luz, O Embaixador Dessa Cidade, de Tarsilla Alves Nas Ondas de Dorival Caymmi, de Locca Faria Terror Mandelão, de Felipe Larozza e GG Albuquerque Viamão, de Sérgio Pererê e Leandro Miranda e Gibran
BRASIL.DOC
Eu Sou o Samba, Mas Pode me Chamar de Zé Ketti, de Luiz Guimarães de Castro Mandinga, de Egler Cordeiro Na Terra de Marlboro, de Cavi Borges No Rastro do Pé de Bode, de Marcelo Rabelo Pagano, de Carlos Nascimbeni
CURTA UM SOM
Até o último sopro, de Benjamin Medeiros De Par em Par, de Tais Melo É D’Oxum: a força que mora n’água, de Day Sena MBORAIRAPÉ, de Roney Freitas O Carnaval de Rua é Festa do Povo, de Uilton Oliveira O Som da Pele, de Marcos Santos Pisa na Tradição, de Coraci Ruiz Sagrado Compor, de Marcelo Abreu e Henrique Dantas
PANORAMA MUNDIAL
Andrés Godoy: El Arte de Perder, de Sebastian Saam (Chile/Alemanha) Bring Minyo Back!, de Yuji Moriwaki (Japão) Carlos, de Rudy Valdez (EUA) Dusty & Stones, de Jesse Rudoy (EUA) Even Hell Has Its Heroes. The Music of Earth, de Clyde Petersen (EUA) In Restless Dreams: The Music of Paul Simon, de Alex Gibney (EUA) Joan Baez: I Am a Noise, de Karen O’Connor, Miri Navasky e Maeve O’Boyle (EUA) Karen Carpenter: Starving for Perfection, de Randy Martin (EUA) La Singla, de Paloma Zapata (Espanha) Let the Canary Sing, de Alison Ellwood (EUA/Reino Unido) Love, Deutschmarks and Death, de Cem Kaya (Alemanha) Misty: The Erroll Garner Story, de Georges Gachot (Suíça/Alemanha/França) Mutiny in Heaven: The Birthday Party, de Ian White (Austrália) Omar and Cedric: If This Ever Gets Weird, de Nicolas Jack Davies (Alemanha) Peter Doherty: Stranger In My Own Skin, de Katia De Vidas (França) The 9 lives of Barbara Dane, de Maureen Gosling (EUA) The Legacy of J Dilla, de Esther Dere e Christopher Frierson (EUA) The Stones & Brian Jones, de Nick Broomfield (Reino Unido) This is a Film About The Black Keys, de Jeff Dupre (EUA) Zef: The Story Of Die Antwoord, de Jon Day (África do Sul)
Foram anunciados nesta quarta-feira, 22/05, os vencedores da Semana da Crítica, mostra paralela ao Festival de Cannes, que concentra-se na descoberta de novos talentos. Desde que foi criada pelo Syndicat Français de la Critique de Cinéma, em 1962, busca explorar e revelar cineastas inovadores do mundo todo.
Neste ano, em sua 63ª edição, a Semaine de la Critique teve o cineasta espanhol Rodrigo Sorogoyen como presidente do júri; a atriz ruandesa Eliane Umuhire, a produtora francesa Sylvie Pialat, a diretora de fotografia belga Virginie Surdej e o crítico de cinema canadense Ben Croll completavam o time de jurados.
O cinema brasileiro se destacou na premiação com Baby, de Marcelo Caetano, que rendeu o Prêmio Louis Roederer Foundation de Revelação para o ator Ricardo Teodoro: “Eu trabalho há anos como ator de teatro e sempre pensei que, se algum dia eu tivesse uma oportunidade, iria agarrá-la com toda a minha força. E quando o personagem do Ronaldo apareceu, lutei muito para fazê-lo com a minha alma. Vim de uma cidade de 4 mil habitantes, no interior de Minas, e sempre sonhei em estar em um festival como Cannes. Voltar com esse prêmio é sensacional”, disse, emocionado, o protagonista.
Com direção de Marcelo Caetano, de Corpo Elétrico, que assina o roteiro ao lado de Gabriel Domingues, Baby narra a história de uma paixão tumultuada, de uma amizade cheia de desencontros. Quando o jovem Wellington, interpretado por João Pedro Mariano, deixa o Centro de Detenções sem o apoio da família biológica, é acolhido por um garoto de programa, Ronaldo, vivido por Ricardo Teodoro. Priscila, papel de Ana Flavia Cavalcanti, a ex-mulher de Ronaldo e mãe de seu filho, e sua parceira Janaína, vivida por Bruna Linzmeyer, abrem as portas de sua casa para que Baby possa se encontrar em uma nova família.
Ricardo Teodoro e João Pedro Mariano, de Baby, na premiação
A fotografia é assinada por Joana Luz e Pedro Sotero; a direção de arte é de Thales Junqueira e a montagem de Fabian Remy; Gabriela Campos assina o figurino e a maquiagem é de Tatiana Manfrim. A trilha sonora original é de Bruno Prado e Caê Rolfsen.
Baby é uma coprodução entre Brasil, França e Holanda e contou com recurso públicos geridos pela ANCINE, Agência Nacional do Cinema, e apoio do Aide Aux Cinémas Du Monde, Centre national du cinéma et de l’image animée e do Institut Français. Foi produzido com o apoio do HBF, Hubert Bals Fund, do Festival de Roterdã, e do NFF, Netherlands Film Fund. É uma coprodução da Spcine, Telecine, Canal Brasil e Vitrine Filmes, que também assina a distribuição.
O cinema brasileiro também marcou presença nesta edição com o curta-metragemA Menina e o Pote, de Valentina Homem, que foi exibido em competição, mas, infelizmente, não foi premiado.
Conheça os vencedores da Semana da Crítica 2024:
GRANDE PRÊMIO Simon de la montaña (Simon of the mountain), de Federico Luis (Argentina/Chile/Uruguai)
PRÊMIO DO JÚRI Blue Sun Palace, de Constance Tsang (EUA)
PRÊMIO LOUIS ROEDERER FOUNDATION | REVELAÇÃO Ricardo Teodoro, por Baby
MELHOR CURTA-METRAGEM | PRÊMIO DISCOVERY LEITZ CINE Montsouris, de Guil Sela (França)
PRÊMIO GAN FOUNDATION DE DISTRIBUIÇÃO Julie zwijgt (Julie Keeps Quiet), de Leonardo Van Dijl (Bélgica/Suécia) (Jour2Fête)
PRÊMIO SACD (Society of Dramatic Authors and Composer) Julie zwijgt (Julie Keeps Quiet), escrito por Ruth Becquart e Leonardo Van Dijl
PRÊMIO CANAL+ | CURTA-METRAGEM Noksan, de Cem Demirer (Turquia)
Morando com o Crush, nova comédia romântica de Hsu Chien, apresenta Giulia Benite, da franquia Turma da Mônica, e Vitor Figueiredo, em seu primeiro longa-metragem nos cinemas, como Luana e Hugo, dois jovens que vivem as emoções do primeiro amor.
Mas a história, que estreia nas telonas nesta quinta-feira, 23/05, tem um desdobramento inusitado: quando ainda estão se conhecendo, por coincidência, seus pais começam a namorar e eles acabam indo morar na mesma casa.
No roteiro de Sylvio Gonçalves, Luana é uma adolescente dedicada aos estudos que sonha em passar no vestibular para medicina e construir uma carreira, a exemplo da mãe, que faleceu. Ela vive com o pai, Fábio, interpretado por Marcos Pasquim, com quem tem uma forte relação de cumplicidade e parceria, e de quem acha que herdou uma completa falta de sorte no amor. Mas quando se apaixona à primeira vista por Hugo, Luana conta com a ajuda da amiga Sofia, vivida por Luísa Bastos, para deixar a timidez de lado e investir no crush.
A maré de azar da garota parece ter acabado quando Hugo convida Luana para um encontro nas férias. Porém, tudo vai por água abaixo quando ela precisa trocar os planos no cinema por um jantar com Antônia, papel de Carina Sacchelli, a nova namorada do pai; que ela descobre ser ninguém menos do que a mãe de Hugo. A vida dos dois adolescentes vira de cabeça para baixo quando seus pais decidem aceitar uma proposta de emprego e morar juntos na mesma casa, em uma cidade no interior. Agora, Luana e Hugo vão precisar aprender a conviver e lidar com a nova dinâmica familiar, além de disfarçar os sentimentos que têm um pelo outro, já que o relacionamento dos pais acabou gerando uma situação delicada: agora eles são considerados praticamente irmãos.
Com produção da Paris Entretenimento, em coprodução com a Paramount Pictures e da Simba Content, e apoio do Telecine, o longa, que será distribuído pela Paris Filmes, conta também com Júlia Olliver, Ryancarlos de Oliveira, Juliana Alves, Amaurih Oliveira, Ed Gama, Sara Alves, Alice Baltezam, Jenifer Ramos, Narjara Turetta, Edu Mendonça, Mariana Catalane, Laura Tietz, Yonara Karam, Manuela Freitas e Diego de Lima no elenco.
Para falar mais sobre Morando com o Crush, conversamos com os protagonistas Giulia Benite e Vitor Figueiredo sobre bastidores e expectativa para o lançamento.
Sophie Charlotte em O Rio do Desejo: filme premiado
Foram anunciados neste sábado, 18/05, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, em cerimônia apresentada pela atriz Karine Teles, os vencedores do Prêmio ABC 2024, realizado pela Associação Brasileira de Cinematografia.
Nesta 24ª edição, o filme O Rio do Desejo, de Sérgio Machado, e a série Cangaço Novo, exibida no Prime Video, se destacaram com dois prêmios cada. Os vencedores foram anunciados pelo diretores de fotografia Mustapha Barat, Walter Carvalho e Jorge Mario Vera, pelas atrizes Iza Moreira, Camila Márdila, Juliana Albuquerque e Virginia Cavendish, pelos atores Fernando Pavão, Ricardo Corte Real, Wesley Salatiel e Christian Malheiros, pelo diretor Pedro Serrano e pela montadora Coti Donoso, além de representantes de diversas empresas parceiras.
Durante a cerimônia, que foi transmitida pelo YouTube, também foram anunciados os sócios e as sócias que receberam o direito de assinar com a sigla ABC: os diretores de fotografia Alexandre Ramos, André Horta, João Castelo Branco, Leo Sassen, Popy Ribeiro, Reynaldo Zangrandi e William Andrade; as diretoras de arte Ana Mara Abreu e Glauce Queiroz; o diretor de arte Chico de Andrade; e o técnico de som Pedro Sá Earp.
Outro destaque da cerimônia foi a entrega do Prêmio ABC para a diretora de fotografia Kátia Coelho, homenageada da noite por sua trajetória. A homenagem contou com um texto escrito e apresentado pela diretora Lina Chamie.
A Associação Brasileira de Cinematografia, hoje presidida por Mustapha Barat, foi fundada em 2 de janeiro de 2000 e reúne profissionais do audiovisual brasileiro, especialmente diretores e diretoras de fotografia, com o objetivo de incentivar a troca de ideias e informações para democratizar e multiplicar o aperfeiçoamento técnico e artístico da categoria.
Conheça os vencedores do Prêmio ABC 2024:
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO O Rio do Desejo, por Adrian Teijido
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO Vento na Fronteira, por Alziro Barbosa
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO O Sequestro do Voo 375, por Rafael Ronconi
MELHOR MONTAGEM | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO O Rio do Desejo, por Ricardo Farias, Marcelo Junqueira e Felipe Duarte Ferpa
MELHOR MONTAGEM | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você, por João Wainer
MELHOR SOM | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO Mussum, o Filmis, por Evandro Lima, Rodrigo Noronha, Gustavo Loureiro, Acácia Lima e Tomás Alem
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | CURTA-METRAGEM Yãmî Yah-Pá, por Bento Marzo
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | SÉRIE DE TV Cangaço Novo (episódio 3), por Azul Serra
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE | SÉRIE DE TV Rio Connection (episódio 4), por Valéria Costa
MELHOR SOM | SÉRIE DE TV Cangaço Novo (episódio 3), por George Saldanha, Anderson Ferreira, Alessadro Laroca, Guilherme Marinho e Eduardo Virmond
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | VIDEOCLIPE Fé nas Maluca, de IZA e MC Carol; por Victor Alencar
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | FILME PUBLICITÁRIO Ninho: Aprendendo Juntos, por Lícia Arosteguy
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | FILME ESTUDANTIL Os Peixes Mais Lindos do Mundo, por Gabriel Saraiva e Gabriela Pazini (ESPM Rio)
Leona Jhovs em Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, de Anderson Bardot
A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais divulgou recentemente os títulos inscritos para o primeiro turno do Prêmio Grande Otelo 2024, antes chamado de Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que acontecerá no dia 28 de agosto, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.
Os títulos serão avaliados pelos membros da Academia, que depois escolherão os finalistas da 23ª edição em 29 categorias. No ano passado, o longa Marte Um, de Gabriel Martins, foi o grande vencedor com oito troféus. Os curtas premiados em 2023 foram: Big Bang, de Carlos Segundo; Território Pequi, de Takumã Kuikuro; e A Menina Atrás do Espelho, de Iuri Moreno.
Neste ano, a Academia repete a parceria com o site Porta Curtas e os indicados ao Troféu Grande Otelo nas categorias de curta-metragem neste primeiro turno estão disponíveis gratuitamente para o público (clique aqui). A seleção apresenta alguns dos filmes mais instigantes da última temporada, compondo um panorama diversificado da rica produção de curtas do ano que passou; são 62 filmes brasileiros entre ficção, documentário e animação.
O resultado da votação interna da comunidade do Porta Curtas, que não interfere no resultado final do Prêmio Grande Otelo, será divulgado no próprio site. Paralelamente, os membros da Academia Brasileira de Cinema escolhem os finalistas em cada categoria entre todos os selecionados deste primeiro turno e, depois, elegem os vencedores.
Vale destacar que os filmes Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel Ɨramari; O Condutor da Cabine, de Cristiano Burlan; Peixes Vivos, de Bob Yang, Frederico Evaristo e Bru Fotin; e Thuë pihi kuuwi: Uma Mulher Pensando, de Aida Harikariyoma Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yanomami também foram selecionados pela Academia Brasileira de Cinema, mas não estão disponíveis para exibição por questões contratuais.
Conheça os curtas selecionados para o primeiro turno de 2024 e disponíveis no Porta Curtas:
FICÇÃO
A Menina e o Mar, de Gabriel Mellin (RJ) A Pia, de Eduardo Mattos (SP) Cabana, de Adriana de Faria (PA) Deixa, de Mariana Jaspe (RJ) Lapso, de Caroline Cavalcanti (MG) Mergulho, de Marton Olympio e Anderson Jesus (SP) Moventes, de Jefferson Cabral (RN) Nina e o Abismo, de Alice Name-Bomtempo (RJ) O Cavalo de Pedro, de Daniel Nolasco (GO) O Último Rock, de Diego de Jesus (ES) Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, de Renato Sircilli (SP) Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, de Anderson Bardot (ES) Quentinha, de Rwanyto Oscar Santos (CE) Quinze Quase Dezesseis, de Thais Fujinaga (SP) Ramal, de Higor Gomes (MG) Remendo, de Roger Ghil (Gg Fakolade) (ES) Se Precisar de Algo, de Mariana Cobra (SP) Solos, de Pedro Vargas (SP) Vão das Almas, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape (DF) Yãmî Yah-Pá: Fim da Noite, de Vladimir Seixas (RJ)
DOCUMENTÁRIO
A Alma das Coisas, de Douglas Soares e Felipe Herzog (RJ) A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza (RN) Arruma um Pessoal pra Gente Botar uma Macumba num Disco, de Chico Serra (RJ) As Marias, de Dannon Lacerda (MS) Caixa Preta, de Bernardo Oliveira e Saskia (RJ/SP) Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP) Céu, de Valtyennya Pires (PB) Dourado, de Marx Braga (RJ) E Nada Mais Disse, de Julia Menna Barreto (RJ) Eu, Negra, de Juh Almeida (BA) Ferro’s Bar, de Aline A. Assis, Fernanda Elias, Nayla Guerra e Rita Quadros (SP) Macaléia, de Rejane Zilles (RJ) Onde a Floresta Acaba, de Otavio Cury (SP) Pastrana, de Gabriel Motta e Melissa Brogni (RS) Pirenopolynda, de Bruno Victor, Izzi Vitório e Tita Maravilha (GO) Por Favor Leiam para que Eu Descanse em Paz, de Anna Costa e Silva e Nanda Félix (RJ) Pulmão de Pedra, de Torquato Joel (PB) Quem de Direito, de Ana Galizia (RJ) Vãnh Gõ Tõ Laklãnõ, de Flávia Person, Barbara Pettres e Walderes Coctá Priprá (SC)
ANIMAÇÃO
A Tábua de Esmeralda, de Felippe Moraes (SP) Apontamentos de Curva _ Correnteza, de Flavia Regaldo (SP) Barra Nova, de Diego Maia (CE) Cadim, de Luiza Pugliesi Villaça (SP) Carcinização, de Denis Souza (RS) Cem Pilum: A História do Dilúvio, de Thiago Morais (AM) Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio (PE) Depois do Sonho, de Ayodê França (PE) Diafragma, de Robson Cavalcante (AL) Diamantes de Acayaca, de Fernanda Roque e Francisco Franco (MG) Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (PB) Ernesto, de Fernanda Roque (MG) Eu Nunca Contei a Ninguém, de Douglas Duan (PE) Guaracy, de Daniel Bruson e Eliete Della Violla (SP) Jussara, de Camila Cordeiro Ribeiro (BA) Lapso, de Mônica Moura (SP) Maréu, de Nicole Schlegel (RJ) Mulher Vestida de Sol, de Patrícia Moreira (BA) Noite no Ar, de Nino Pereira (SP) Pária, de Daniel Bruson (SP) Pressure, de Che Marcheti (SP) Quintal, de Mariana Netto (BA) Secret Id, de Nivaldo Godoy Jr. (SP)
Cena do curta alagoano O Canto, de Isa Magalhães e Izabella Vitório
A terceira edição do Festival Audiovisual Latino-Americano de São Francisco do Sul, o FALA São Chico, acontecerá entre os dias 19 e 22 de junho e registrou recorde em número de inscritos com 467 filmes; 20% a mais que no ano anterior.
Neste ano, a programação exibirá 16 curtas-metragens documentais. Entre os selecionados pelo evento realizado pela Associação Cultural Panvision, destaque para a forte presença da temática socioecológica nas obras, além da participação de um país inédito no festival.
Na lista, filmes da Argentina, Brasil, Colômbia, Cuba, Peru e Porto Rico, país que terá, pela primeira vez, um filme exibido no FALA; oito estados brasileiros contam com pelo menos um representante. E, de Santa Catarina, três obras foram selecionadas.
A curadoria do 3º FALA São Chico, que destaca documentários, foi composta por Marilha Naccari, Marina Simioli e Spike Luu. De acordo com o grupo, a seleção foi desafiadora dada a qualidade dos filmes recebidos: “Estamos sempre em busca de entender o diálogo entre público e filmes inscritos. Temos desafios regionais, além da interlocução com documentários para o público infantojuvenil. Como parte dessa construção conjunta, neste ano teremos oficialmente um espaço de diálogo e perguntas ao final das sessões noturnas”, explica Marilha Naccari, diretora de programação da Panvision.
No FALA 2024, a temática socioecológica ganha força com filmes que retratam sobre desmatamento, reciclagem, reutilização, entre outras abordagens. A seleção também traz outros temas políticos-sociais, com diversas visões, de várias localidades; expressões artísticas e culturais, da música à culinária; e representações de personagens e seus ofícios. A presença de mulheres na direção das obras também é destaque: 10 dos 16 filmes selecionados contam com diretoras.
“Recebemos um número incrível de obras muito boas, de bastante qualidade. O trabalho da curadoria é sempre um desafio muito gostoso, onde buscamos alinhar os objetivos e especificidades do festival, da localidade, do público e do contexto atual, ao mesmo tempo que também buscamos experimentar e proporcionar novas realizações e temáticas para os espectadores. O público que for presenciar o festival com certeza vai se divertir, se emocionar, refletir e vai sair completamente diferente de como chegou para assistir a sessão”, destaca o diretor e roteirista audiovisual Spike Luu.
Dos diretores selecionados, sete fazem sua estreia. Cinco filmes terão sua primeira exibição no 3º FALA São Chico. Ainda, três serão exibidos pela primeira vez no Brasil e oito estreiam em terras catarinenses. Os filmes que serão exibidos na mostra Infantojuvenil e o longa de encerramento serão anunciados em breve.
Conheça os filmes selecionados para o FALA São Chico 2024:
MOSTRA CURTAS
A Trilha Sonora de um Bairro, de Betinho Celane e Danilo Custódio (Brasil, PR) Camilo e Lucia: Dois Corações de um Lugar, de Daniel Lobo (Brasil, RJ/Peru) Depois da Margem, de Rodrigo Guimarães (Brasil, MG) Linha Final, de Valentina Peroni (Brasil, RS) Marta: Consertadora de Guarda Chuva, de Dannyel Leite (Brasil, SP) Néctar do Tempo, de Pedro Rodrigues (Brasil, BA) O Canto, de Isa Magalhães e Izabella Vitório (Brasil, AL) O Fundo do Ar é Cinza, de Carol Magalhães (Brasil, RJ)
MOSTRA CURTAS | FILMES CATARINENSES
Falando em Cifras, de Maria Clara Dinali (Joinville) Grupo Escola Felipe Schmidt: Um Lugar de Memórias de São Francisco do Sul, de Alcides Goularti Filho (São Francisco do Sul) Quando Cresce a Bela Polenta, de Joana Victorino Deschamps (Brusque/Nova Trento)
MOSTRA CURTAS | FILMES LATINO-AMERICANOS
A Menos que Bailemos, de Fernanda Pineda Palencia e Hanz Rippe Gabriel (Colômbia) Dos Años Sin Miguel, de Stefania Gozzer Arias, Enrico Guerreschi, Rafael Regalado e Vitor Colares (Brasil, MG/Cuba) Ensayo para la Memoria, de Denise Chirich (Argentina) Mientras Todo Iba Pasando, de Sandra Rodríguez e Arón Núnez Curto (Peru) Réplicas, de Natasha Julyanne (Porto Rico)