Elenco: John Galliano, Kate Moss, Anna Wintour, Charlize Theron, Penélope Cruz, Naomi Campbell, André Leon Talley, Alexander McQueen, Bernard Arnault, Hamish Bowles, Robin Givhan, Amanda Harlech, Alexis Roche, Steven Robinson, Vanessa Friedman, Sao Schlumberger, Sidney Toledano, Jonathan Newhouse, David Harrison, Hamish Bowles, Jeremy Healy, Johann Brun, Paul Frecker, Rosemarie Husband, Marie-Sophie Wilson, Edward Enninful, Amber Valletta, Tim Blanks, Katell Le Bourhis, Mesh Chhibber, Vicki Sarge, Suzanne Von Aichinger, Lenny Kravitz, Steven Tyler, Tricia Ronane, Sally Singer, Evelyne Tissier, Anne Nelson, Philippe Virgitti, Gerrard Tyrrell, Philippe Batel, Boris Cyrulnik, Abraham Foxman, Rabbi Barry Marcus, Oscar de la Renta.
Ano: 2023
Sinopse: Reconhecido como um dos estilistas mais influentes dos últimos tempos, John Galliano reinventou a indústria da moda e ajudou a transformar a alta-costura, que passou de um nicho elitista a um negócio global e multibilionário. Em 2011, a trajetória de sucesso de Galliano terminou abruptamente depois da divulgação de um vídeo em que ele aparece proferindo insultos antissemitas e racistas. O documentário investiga as múltiplas facetas e as contradições; além do contexto por trás desse fato, como as décadas de pressão da indústria e a dependência de drogas e álcool, que cercaram a queda de Galliano. Entrevistas com estrelas e imagens raras de arquivo registram a turbulenta carreira do estilista ao longo dos anos dentro e fora das passarelas.
Neste ano, a programação conta com 133 filmes em um recorte dentre os mais de 4.500 títulos inscritos. São obras representantes de 32 países, algumas consagradas em grandes festivais internacionais e outras totalmente inéditas. A equipe de curadoria foi formada por Gustavo Duarte, Karen Black, Marina Pessanha, Lucas Murari, Cristiana Giustino, Duda Leite e Carolina Alves, com a colaboração de Matheus Fortuna sob coordenação de Paulo Roberto Jr.
O mês de abril é agora a nova data do Festival Curta Cinema e, com isso, o evento acontecerá sempre no primeiro semestre. Para esta nova edição, o festival bateu recorde de inscrições com 1.370 nacionais e 3.380 internacionais, num total de 4.750 inscrições representativas de 114 países. Esse grande número de inscritos reforça a representatividade e a importância do Curta Cinema e desafia a equipe de compor a programação mais plural e abrangente possível.
Além disso, vale lembrar que o Curta Cinema é um festival que qualifica os ganhadores do Grande Prêmio da Competição Nacional e Internacional a pleitearem uma indicação ao Oscar, premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Além da exibição de filmes, o festival também promove atividades paralelas, como workshops, palestras e debates.
Conheça os filmes selecionados para o Curta Cinema 2024:
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL
Bença, de Mano Cappu (PR) Boi de Conchas, de Daniel Barosa (SP) Buraco de Minhoca, de Marília Hughes Guerreiro (BA) Cidade by Motoboy, de Mariana Vita (SP) Circuito, de Alan Sousa e Leão Neto (CE) Das Águas, de Adalberto Oliveira e Tiago Martins Rêgo (PE) Dentro de Mim, de Dayane Teles (AL) Dia de Preto, de Beto Oliveira (SP) Domingo em Rigel Kent, de André Ladeia (RJ) Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta (MG) Du bist so wunderbar, de Leandro Goddinho (Brasil/Alemanha) Engole o Choro, de Fabio Rodrigo (SP) Ernesto, de Fernanda Roque Fernandes (MG) Lapso, de Caroline Cavalcanti (MG) Lyb, de Felipe Poroger (SP) Maputo, de Lucas Birolli Abrahão (SP) Mborairapé, de Roney Freitas (SP) O Cacto, de Ricardo Kump (SP) O que Nos Espera, de Chico Bahia e Bruno Xavier (SP) Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ) Pastrana, de Melissa Brogni e Gabriel Motta (RS) Pedagogias da Navalha: Se a Palavra é um Feitiço, Minha Língua é uma Encruzilhada, de Colle Christine Avelar, Tiana dos Santos e Alma Flora (RJ) Quebrante, de Janaina Wagner (PA) Quinze Quase Dezesseis, de Thais Fujinaga (SP) Ramal, de Higor Gomes (MG) Sabão Líquido, de Fernanda Reis e Gabriel Faccini (RS) Sertão, América, de Marcela Ilha Bordin (ES) Toró, de Clara Ferrer e Marcella C. De Finis (RJ) Um Tropeço em Cinco Movimentos, de Valentina Rosset (Brasil) Você, de Elisa Bessa (RJ) Zagêro, de Victor Di Marco e Marcio Picoli (RS)
MOSTRA COMPETITIVA INTERNACIONAL
Avalancha, de Daniel Santiago Cortés (Colômbia) Basr & Salma In a Never Ending Comedy, de Khozy Rizal (Indonésia) Been There, de Corina Schwingruber Ilić (Suíça) Beutset, de Alicia Mendy (França) Bolero, de Nans Laborde-Jourdàa (França) Conte Sauvage, de Aline Quertain (Bélgica) Cross My Heart and Hope To Die, de Sam Manacsa (Filipinas) Death of An Extra, de Mikhail Zheleznikov (Israel/Rússia) El Tercer Mundo Después Del Sol, de Tiagx Vélez e Analú Laferal (Colômbia) Goodnight Baby, de Quynh Anh Le (Vietnã) Heimatfilm, de Marion Kellmann (Alemanha) Hold On For Dear Life, de Simone Fiorentino (Itália) Incident, de Bill Morrison (EUA) La Forêt des Abeilles, de Erwan Le Gal (França) La Historia se Escribe de Noche, de Alejandro Alonso (Cuba) Leptir, de Suncana Brkulj (Croácia) Marica, de Anouk Chambaz (Suíça) Mother Father Blood, de Kynan Tegar (Indonésia) Muna, de Warda Mohamed (Reino Unido) Peeper, de Chang-lok Han (Coreia do Sul) Pigeons Are Dying, When The City Is On Fire, de Stavros Markoulakis (Grécia) Pourquoi As-tu Laissé Le Cheval À Sa Solitude, de Faouzi Bensaïdi (França/Marrocos) Pravilo Br. 5: Promno Pratite Svog Covjeka, de Miro Manojlovic (Croácia) Queen Size, de Avril Besson (França) Retour À Hairy Hill, de Daniel Gies (Canadá) Reverrever, de Javier Estupiñán (Espanha) Slimane, de Carlos Pereira (Alemanha) Tayal Forest Club, de Laha Mebow (Taiwan) Uma Màe Vai à Praia, de Pedro Hasrouny (Portugal) Un Silencio Sísmico, de Julián Galay (Argentina) Warszawa, Holandia, de Ming-Wei Chiang (Polônia)
PANORAMA CARIOCA
A Última Noite no Bar dos Sonhos, de Gabriel Figueira e Diana Seelaender Aquela Mulher, de Marina Erlanger e Cristina Lago Aqui Onde Tudo Acaba, de Cláudia Cárdenas e Juce Filho Arruma um Pessoal pra Gente Botar uma Macumba num Disco, de Chico Serra Casa Segura, de Allan Ribeiro Celebracione, de Luiz Carlos Lacerda Esta Noite Seremos Felizes, de Diego dos Anjos Expresso Parador, de JV Santos Fossilização, de João Folharini Helena de Guaratiba, de Karen Black Macaleia, de Rejane Zilles Não Resta Silêncio, de Alice Rodrigues e Andre Di Kabulla NDOA, de Tadeu Fidalgo O Voo, de Igor Barradas Sem Fantasia, de Daniel Herz e Pedro Murad Spell, de Khalil Charif Sumidouro/Nada Continua, de Gabraz Sanna e Diana Sandes Tereza, de Bea Souza The Patriarcal Period, de Patricia Fróes Umidade, de Duda Gorter
PANORAMA LATINO AMERICANO
A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza (Brasil, RN) A Menos que Bailemos, de Hanz Rippe Gabriele e Fernanda Pineda Palencia (Colômbia) As Marias, de Dannon Lacerda (Brasil, MS) Audio y El Caimán, de Andrés I. Estrada (Venezuela) Bogota Story, de Esteban Pedraza (Colômbia) Casi Invisible, de Dalia Huerta Cano (Guatemala) Conserva, de Diego Benevides (Brasil, PB) Cuarto de Hora, de Nemo Arancibia (Chile) Estirpe, de Daniela Ruiz Coconubo e Ana Maria Ferro Gomez (Colômbia) Los Eucaliptus, de Nicolás Suárez e Ignacio Ragone (Argentina) Mala Facha, de Ilén Juambeltz (Uruguai) Moventes, de Jefferson Cabral (Brasil, RN) Night Of The Minotaur, de Juliana Zuluaga Montoya (Colômbia) O Rebanho de Quincas, de Rebeca Souza (Brasil, PB) Pablito, de Alex Sierra (Colômbia) Panadrilo, de Marcela Heilbron (Panamá) Sexto Continente, de Estrella Herrera (Argentina) Takanakuy, de Gustavo Vokos (Peru/Brasil) Tapir Memories, de Pedro Nel Cabrera Vanegas (Colômbia/Suíça) Tenemos Patria, de Mikel Garrido (Venezuela) Tigers, de Alfredo Marimon (Colômbia) You Are Already Dead, de Martin Pizarro Veglia (Chile)
PANORAMA PRIMEIROS QUADROS
152 AB, de Daniel Jaber e Jelton Oliveira (MG) À Noite Todos os Gatos são Pardos, de Matheus Moura (MG) A Última Foto, de Marcelo Meniquelli (SP) America, Made in Brasil, de Maria Clara Bastos (SP) Atravessaria a Cidade Toda de Bicicleta só pra te Ver Dançar, de Mauricio Abbade (SP) Dona Taquariana, uma Cabocla Brasileira, de Abimaelson Santos (MA) Exotismos, de Alessandra Regina Gama (GO) Expresso Santa Cruz, de Felipe Leão (RJ) João de Una Tem um Boi, de Pablo Monteiro (MA) Linea 604, de Cléa Gajan e Maria de Biase (RJ) Nossos Últimos Dias, de Jose Alexandre Arantes Toledo (SP) O Capitão que Não Podia Abandonar o Navio, de Camila C. Bastos (RJ) O Tempo, de Ellen Corrêa (RS) Tese de Mestrado em História, de Emi Ferreira de Carvalho (SP)
INTERZONA MIDNIGHT
Amor Irreal, de Lucas Reis (RS) Arapuca, de Joel Caetano (SP) Blockbuster, de Rafael Toledo (BH) Cáustico, de Wesley Gondim (DF) Olho Ruim, de Nicolas Lobato (RS) Pecã, de Aline Gutierres (RS)
SESSÃO ESCOLA | INFANTIL
A Baleia Mágica, de Douglas Alves Ferreira (SP) Anacleto, o Balão, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (PR) Coelhitos e Gambazitas, de Thomas Larson (SP) Maréu, de Nicole Schlegel (RJ) Quintal, de Mariana Netto (BA)
ABERTURA
A Short Film About Kids, de Ibrahim Handal (Palestina) Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro (RJ) Rosa, de Pedro Murad (RJ) Yaya, de Leticia Akel Escárate (Chile)
Foram anunciados nesta sexta-feira, 22/03, Dia Mundial da Água, em uma cerimônia virtual apresentada por Ana Célia Gomes e Vitor Búrigo, os vencedores da 17ª edição do Curta Taquary, que, mais uma vez, fortaleceu as contribuições do festival para a cidade de Taquaritinga do Norte e a região do agreste pernambucano.
A data escolhida foi simbólica, pois o eixo ambiental é primordial para o festival e, em 2024 teve uma importância ainda maior com o Rio Capibaribe eleito como o grande homenageado desta edição. Com atividades em Taquaritinga do Norte e Toritama, além da exibição de filmes, foram realizadas ações formativas, como oficinas, e ambientais, a exemplo do plantio de duas mil mudas para o reflorestamento da região.
Nesta edição, o Curta Taquary exibiu 67 curtas-metragens do Brasil e do exterior. Foram exibidos filmes de 16 estados, além de obras da Argentina, México, Chile, Peru, Espanha e Estados Unidos. Além disso, foram realizadas duas mostras não competitivas: LPG Taquaritinga do Norte, com produções que ressaltam a memória de personagens da cidade; e Toritama, com filmes dirigidos por uma nova geração do audiovisual da região.
Durante o festival também aconteceram exibições em parceria com o Kurta na Kombi, projeto de exibição ao ar livre vindo diretamente do Rio Grande do Norte, e que, além da praça principal de Taquaritinga do Norte, também mostrou filmes nos distritos de Sítio Jerimum, Gravatá do Ibiapina e Pão de Açúcar.
Conheça os vencedores do Curta Taquary 2024:
MOSTRA BRASIL *Júri: Katia Mesel, Marcelo Ikeda e Marcus Vilar
Melhor Filme: Pulmão de Pedra, de Torquato Joel (PB) Melhor Direção: Lula Gonzaga e Tiago Delácio, por Ciranda Feiticeira Melhor Roteiro: Ciranda Feiticeira, escrito por Silvana Delácio e Ana Porto Melhor Atriz: Ana Marlene, por Do Tanto de Telha no Mundo Melhor Ator: Sasá Carvalho, por Arrimo Melhor Fotografia: Pulmão de Pedra, por Rodolpho de Barros Melhor Direção de Arte: Navio, por Chica Caldas e Luna Isaac Melhor Figurino: Navio, por Judson Andrade Takará Melhor Edição: Navio, por Alex Rodrigues Melhor Trilha Sonora: Ciranda Feiticeira, por Lia de Itamaracá e Justino Passos Melhor Som: Pulmão de Pedra, por Ester Rosendo e Bruno Alves Melhor Cartaz: Ciranda Feiticeira
MOSTRA PERNAMBUCANA *Júri: Arlindo Bezerra, Bertrand Lira e Erlene Melo
Melhor Filme: Das Águas, de Adalberto Oliveira e Tiago Martins Rêgo Melhor Direção: Adalberto Oliveira e Tiago Martins Rêgo, por Das Águas Melhor Roteiro: Das Águas, escrito por Adalberto Oliveira, Israel Uçá e Tiago Martins Rêgo Melhor Atriz: Gheuza, por Dente Melhor Ator: Irton Santos (Mestre Batman), por O Som da Pele Melhor Fotografia: Das Águas, por Adalberto Oliveira Melhor Direção de Arte: O Som da Pele, por Chia Nascimento Melhor Figurino: Náufrago, de Vitória Vasconcellos Melhor Edição: Peixe de Casa, por Tágory Nascimento Melhor Trilha Sonora: O Som da Pele, por Rodrigo Coelho Melhor Som: O Som da Pele, por Lucas Ramalho Melhor Cartaz: Das Águas
MOSTRA AGRESTE *Júri: Arlindo Bezerra, Bertrand Lira e Erlene Melo
Melhor Filme: Seu Adauto, de Edvaldo Santos Melhor Direção: Edvaldo Santos, por Seu Adauto Melhor Roteiro: Magana Memórias do Meu Lugar, escrito por Yngrid Herly Melhor Atriz: Luna Safira, por Em Algum Lugar do Tempo Melhor Ator: Adauto Xavier, por Seu Adauto Melhor Fotografia: Em Algum Lugar do Tempo, por Erick Marinho Melhor Direção de Arte: Em Algum Lugar do Tempo, por Erick Marinho Melhor Figurino: Em Algum Lugar do Tempo Melhor Edição: Seu Adauto, por Edvaldo Santos Melhor Trilha Sonora: Seu Adauto, por Edson Pedro Melhor Som: Seu Adauto, por Edson Pedro Melhor Cartaz: Serra do Pará: Um Patrimônio Rupestre, de Robinson José dos Santos
MOSTRA CRIANCINE *Júri: Loren Arouche (Noan), Joseane do Espírito Santo e Fabi Melo
Melhor Filme: Bonita de Rosto, de Ana Squilanti (SP) Melhor Direção: Ana Squilanti, por Bonita de Rosto Melhor Roteiro: Maré Braba, escrito por Carla Vieira, Elena Meirelles, Lívia De Paiva, Romária Holanda e Pâmela Peregrino Melhor Atriz: Bia Capelossi, por Bonita de Rosto Melhor Ator: Kaik Pereira, por Sacis Melhor Fotografia: Sacis, por Jaques Cheuiche Melhor Direção de Arte: Sacis, por Leandro Silveira Melhor Figurino: O Cemitério Do Parque da Luz, por Loli Menezes Melhor Edição: Maré Braba, por Matheus Rocha e Eric Barbosa Melhor Trilha Sonora: Sacis, por Dudu Viana Melhor Som: Reflorescer, por Wallys Ferreira Melhor Cartaz: Maré Braba, por Paula Soares
MOSTRA CURTAS FANTÁSTICOS *Júri: Nayane Nayse, Caio Dornelas e João Marcelo
Melhor Filme: Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, de Anderson Bardot (ES) Melhor Direção: Anderson Bardot, por Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem Melhor Roteiro: Extinção, escrito por Maycon Carvalho Melhor Atriz: Norma Goes, por Extinção Melhor Ator: Murilo Gricolo, por Adam Melhor Fotografia: Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, por Willian Rubim Melhor Direção de Arte: Extinção, por Ana Dinniz Melhor Figurino: Adorável Evolução, por Eugênia Reksua Melhor Edição: Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, por Anderson Bardot Melhor Trilha Sonora: O Brilho Cega Melhor Som: Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, por Gisele Bernardes Melhor Cartaz: Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, por Anderson Bardot
MOSTRA DIVERSIDADE *Júri: Valtyennya Pires, Virgínia Guimarães e Raildon Lucena
Melhor Filme: Água Doce, de Antonio Miano (SP) Melhor Direção: Antonio Miano, por Água Doce Melhor Roteiro: Água Doce, escrito por Antonio Miano Melhor Atriz: Danielli Mendes, por Água Doce Melhor Ator: Jesuita Barbosa, por Água Doce Melhor Fotografia: Água Doce, por Caio Nigro e Padu Palmério Melhor Direção de Arte: Ficção Suburbana, por Ruã Santo Melhor Figurino: Ficção Suburbana, por Thamiris Moreira Melhor Edição: Pássaro Memória, por Lobo Mauro Melhor Trilha Sonora: Ficção Suburbana Melhor Som: Água Doce, por Rafael Veríssimo Melhor Cartaz: Pássaro Memória
MOSTRA POR UM MUNDO MELHOR *Júri: Micaele Xucuru, Karlinne Cordeiro e Lucio Vinicius
Melhor Filme: Luci e a Terra, de Kátia Klock (SC) Melhor Direção: Isabela Alves, por Amar a Ilha Melhor Roteiro: Amar a Ilha, escrito por Isabela Alves Melhor Atriz: Luci Choinacki, por Luci e a Terra Melhor Ator: João Alfredo da Silva, por Amar a Ilha Melhor Fotografia: Nosso Território Tem História: Rio Siqueira, por Gislândia Barros Melhor Direção de Arte: Luci e a Terra, por Eliza Makray Melhor Figurino: Resistência, de Juraci Júnior Melhor Edição: Resistência, por Vinícius Lima Melhor Trilha Sonora: Sobre o Tamanduateí, por Luiz Eduardo Galvão Melhor Som: Resistência, por Leandro Marques Melhor Cartaz: Sobre o Tamanduateí
MOSTRA PRIMEIROS PASSOS *Júri: Nayane Nayse, Caio Dornelas e João Marcelo
Melhor Filme: Você, de Tainá Bevilacqua (RJ) Melhor Direção: Pablo Félix, por Com Carinho Melhor Roteiro: Com Carinho, escrito por Pablo Félix Melhor Atriz: Dja Marthins, por Você Melhor Ator: Rogerio Cavalcante Castro, por Com Carinho Melhor Fotografia: Com Carinho, por Giulia Donato Melhor Direção de Arte: Você, por Clara Mol Melhor Figurino: Além da Cancela, por Elis Brito Melhor Edição: Pressure, por Che Marcheti Melhor Trilha Sonora: Você, de Tainá Bevilacqua Melhor Som: Pressure, por Pedro Caetano Melhor Cartaz: Mulheres Maratimbas
MOSTRA UNIVERSITÁRIA *Júri: Valtyennya Pires, Virgínia Guimarães e Raildon Lucena
Melhor Filme: Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP) Melhor Direção: Ana Graziela Aguiar, por Travessia Melhor Roteiro: Cida Tem Duas Sílabas, escrito por Giovanna Castellari Melhor Atriz: Mariana Muniz, por Cida Tem Duas Sílabas Melhor Ator: Justin Bernet Iraola, por Travessia Melhor Fotografia: Cida Tem Duas Sílabas, por Matteo Bonas Melhor Direção de Arte: Cida Tem Duas Sílabas, por Luca Salla Melhor Figurino: Cida Tem Duas Sílabas, por Julia Cassias e Maria Benevides Melhor Edição: Cida Tem Duas Sílabas, por Giovanna Castellari Melhor Trilha Sonora: Aurora, por Jonatas Braga Melhor Som: Cida Tem Duas Sílabas, por Alice Benvenuti e Fernando Ruban Melhor Cartaz: Além do Espectro
MOSTRA DÁLIA DA SERRA *Júri: Loren Arouche (Noan), Joseane do Espírito Santo e Fabi Melo
Melhor Filme: Minha Cidade Ideal, de Crianças e Adolescentes da EMEF Éber Louzada Zippinotti (ES) Melhor Direção: Crianças e Adolescentes da EMEF Éber Louzada Zippinotti, por Minha Cidade Ideal Melhor Roteiro: Minha Cidade Ideal, escrito por Crianças e Adolescentes da EMEF Éber Louzada Zippinotti Melhor Atriz: Vitoria Melissa, por Amaná Melhor Ator: Eduardo Yupuri, por Impacto Melhor Fotografia: Amaná, por Antônio Fargoni Melhor Direção de Arte: Amaná, por Ricardo Peres Melhor Figurino: Amaná Melhor Edição: Minha Cidade Ideal, por Analúcia Godoi e Gustavo Miaciro Melhor Trilha Sonora: Meu Lugar no Mundo, por Thulio Nascimento, Beto da Xambá e alunos Melhor Som: Minha Cidade Ideal, por Gustavo Louzada Melhor Cartaz: Amaná Menção Honrosa: Telefone Sem Fio, de Crianças e Adolescentes do GRIS Espaço Solidário, Recife e Crianças do Território Indígena Fulni-ô (PE), por possibilitar o intercâmbio cultural e linguístico, por meio de correspondências audiovisuais, de crianças do território indígena e da capital de Pernambuco. A interação instituída a partir da linguagem cinematográfica numa narrativa documental sobre as diferenças culturais, constituiu um resgate das tradições sociais e culturais presentes no estado de Pernambuco. O filme também constitui um incentivo para a constituição de futuros atores e diretores de filme.
MOSTRA INTERNACIONAL *Júri: Katia Mesel, Marcelo Ikeda e Marcus Vilar
Melhor Filme: La Voz del Huito, de Rita Sánchez, Joaquina Izaguirre e Mara Corrales (Peru) Melhor Direção: Rita Sánchez, Joaquina Izaguirre e Mara Corrales, por La Voz del Huito Melhor Roteiro: Balan, escrito por Guillermo Casarín Melhor Atriz: Valerie Brusauro, por Fogos Fátuos Melhor Fotografia: O Pássaro Melhor Direção de Arte: Balan, por Clément Sauvage Melhor Edição: La Voz del Huito Melhor Trilha Sonora: La Voz del Huito Melhor Som: Pedra Mágica, por Luciana Foglio e Paula Herrera Vivas Melhor Cartaz: La Voz del Huito
Foram anunciados nesta quarta-feira, 20/03, no Cine Glauber Rocha, em Salvador, os vencedores da 19ª edição do Panorama Internacional Coisa de Cinema, que contou com mostras competitivas, atividades paralelas e diversos convidados.
O evento baiano totalizou 26 prêmios e cada categoria foi avaliada por um Júri Oficial e um Júri Jovem, formado pelos participantes da oficina de crítica ministrada pelo Panorama: “Escolher é difícil. Ter essa curadoria e eleger qual é o campeão realmente é complicado”, afirmou Ciro Garcez, um dos membros do Júri Jovem da competitiva baiana do festival.
O festival foi dividido entre competitivas baianas, nacionais e internacionais, cada uma com suas determinadas categorias. No total, foram 138 produções inscritas, cabendo aos jurados o papel de assistir e analisar cada uma delas: “Normalmente, a gente ficava em média cinco horas no cinema assistindo filmes. Então foi um processo desafiador, mas também gratificante”, acrescentou Ciro.
Para Garcez, o festival serviu como uma forma de dar o devido destaque para o cinema nacional: “Eu acho que é de suma importância. A gente não tem mais tanto festival como antes. Talvez esse seja o último festival de cinema em Salvador que tenha fôlego ainda”, pontuou.
O grande vencedor da categoria nacional de melhor filme foi o longa A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora; o documentário revela a história e a resistência do povo indígena Krahô, cujo território fica no estado do Tocantins. Por sua vez, na competitiva baiana quem ficou com o título foi o filme No Rastro do Pé do Bode, de Marcelo Rabelo. Além do troféu, as produções também receberam premiações em serviços.
Ganhador de três das quatro categorias nas quais concorria, o documentário baiano No Rastro do Pé de Bode foi o filme mais premiado do XIX Panorama Internacional Coisa de Cinema: “Eu diria que a sanfona de 8 baixos é um instrumento erudito, não é um instrumento somente popular, não é aquela pequena sanfona que Januário ensinou ao Luiz Gonzaga, é um instrumento extremamente difícil de executar”, discursou o diretor durante a premiação. Ele também dedicou o prêmio a todos os mestres do instrumento e especialmente a Rato Branco, seu personagem central, que faleceu de Covid-19 em 2020.
Na categoria de curta-metragem, quem levou mais prêmios foi Lara Beck, diretora de O Tempo das Coisas. Parte da Competitiva Baiana, o documentário lança um olhar contemplativo sobre as histórias e saberes da comunidade rural de São Paulinho, no baixo sul da Bahia. A produção ganhou o Prêmio Flávia Abubakir e foi o escolhido pelo Júri Jovem.
Concedido pelo Instituto Flávia Abubakir, o prêmio homônimo contemplou o melhor curta baiano com R$ 10 mil e o melhor longa baiano com R$ 50 mil; os filmes foram escolhidos entre as produções do estado que integravam as competitivas. Além disso, os contemplados pelo Júri Oficial nas competitivas Baiana e Nacional receberam prêmios em serviços da Edina Fujii-CiaRio, Mistika, Griot, IgluLoc, 2N Audiovisual e MD Filmes.
A atriz e roteirista Bruna Linzmeyer, a cineasta e diretora de fotografia Heloisa Passos e o realizador audiovisual e pesquisador cabo-verdiano Tambla Almeida formam o júri da Competitiva Nacional. Na Competição Baiana, os filmes premiados serão escolhidos pelo curador Samuel Marotta, pela produtora Keity Souza e pela crítica Cecília Barroso.
Conheça os vencedores do XIX Panorama Internacional Coisa de Cinema:
JÚRI OFICIAL | COMPETITIVA NACIONAL | LONGA-METRAGEM Melhor Filme: A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora (Portugal/Brasil)
JÚRI OFICIAL | COMPETITIVA NACIONAL | CURTA-METRAGEM Melhor Filme: As Miçangas, de Emanuel Lavor e Rafaela Camelo (DF) Prêmio Especial do Júri: A Bata do Milho, de Eduardo Liron e Renata Mattar (SP/BA)
JÚRI OFICIAL | COMPETITIVA BAIANA Melhor Longa: No Rastro do Pé de Bode, de Marcelo Rabelo Prêmio Especial do Júri: Café, Pépi e Limão, de Adler Kibe Paz e Pedro Léo Melhor Curta: TAMBA: Sinfonia do Invisível, de Genilson Nery
JÚRI OFICIAL | COMPETITIVA INTERNACIONAL Melhor Longa: Acromático (Achrome), de Maria Ignatenko (Rússia/Alemanha/Israel) Prêmio Especial do Júri: Mátria (Matria), de Álvaro Gago (Espanha) Melhor Curta: Tria, de Giulia Grandinetti (Itália)
COMPETITIVA NACIONAL | PRÊMIO ORLANDO SENNA Melhor Longa: A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora (Portugal/Brasil) Prêmio Especial do Júri: A Batalha da Rua Maria Antônia, de Vera Egito (SP) Melhor Curta: Thuë pihi kuuwi: Uma Mulher Pensando, de Aida Harikariyoma Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yanomami (RR) Prêmio Especial do Júri: Deixa, de Mariana Jaspe (RJ)
COMPETITIVA BAIANA | PRÊMIO ORLANDO SENNA Melhor Longa: Cosmovisões, de Marcilia Cavalcante Prêmio Especial do Júri: Dois Sertões, de Caio Resende e Fabiana Leite Melhor Curta: É d’Oxum: A Força que Mora N’água, de Dayane Sena
JÚRI JOVEM | COMPETITIVA NACIONAL Melhor Longa: Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges (BA) Melhor Curta: Onde a Floresta Acaba, de Otavio Cury (SP)
JÚRI JOVEM | COMPETITIVA BAIANA Melhor Longa: No Rastro do Pé de Bode, de Marcelo Rabelo Melhor Curta: O Tempo das Coisas, de Lara Beck
PRÊMIO GAMA | CURTA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO Melhor Filme: Coelhitos e Gambazitas, de Thomas Larson (Brasil) Menção Honrosa: Quintal, de Mariana Netto (BA)
PRÊMIO AMAAV | MAQUIAGEM DESTAQUE Melhor Maquiagem: Café, Pépi e Limão, por Nayara Homem Menção Honrosa: Além da Cancela, por Elis Brito
PRÊMIO BRADA DE DIREÇÃO DE ARTE Longa Nacional: A Batalha da Rua Maria Antônia, por Valéria Costa Longa Baiano: Cosmovisões, por Clarissa Ribeiro
PRÊMIO INSTITUTO FLÁVIA ABUBAKIR Melhor Longa: No Rastro do Pé de Bode, de Marcelo Rabelo Melhor Curta: O Tempo das Coisas, de Lara Beck
O diretor-fundador do festival, Amir Labaki, apresentou o programa desta edição, que acontecerá entre os dias 3 e 14 de abril, simultaneamente em São Paulo e no Rio de Janeiro, com entrada gratuita. A itinerância do festival voltará neste ano a Belo Horizonte, em parceria com o Instituto Cultural Vale.
O É Tudo Verdade 2024 exibirá 77 produções entre longas, médias e curtas-metragens de 34 países. A sessão de abertura para convidados do festival no Rio de Janeiro apresentará, no dia 3 de abril, a estreia mundial de Um Filme para Beatrice, de Helena Solberg, no Estação NET Botafogo. Inédito na América Latina, o documentário britânico O Competidor, de Clair Titley, será exibido na sessão de abertura para convidados em São Paulo, no dia 4 de abril, na Cinemateca Brasileira.
“Há muito que celebrar numa safra tão vigorosa de documentários como a que temos o privilégio de lançar no país nesta 29ª edição. É uma reafirmação do poder do cinema com rara intensidade”, comemora o diretor-fundador do É Tudo Verdade, Amir Labaki.
Neste ano, o circuito de exibição em São Paulo apresenta o Espaço Itaú de Cinema Augusta, Cinemateca Brasileira, Sesc 24 de Maio, Instituto Moreira Salles e Centro Cultural São Paulo. No Rio de Janeiro, as sessões acontecem no Estação NET Botafogo e em duas salas do Estação NET Rio.
A programação do É Tudo Verdade 2024 abrange as mostras competitivas de longas e médias-metragens brasileiros e internacionais e de curtas-metragens brasileiros e internacionais; e as mostras não-competitivas: Programas Especiais, O Estado das Coisas, Foco Latino-Americano, Clássicos É Tudo Verdade e Retrospectivas.
Os filmes vencedores dos prêmios dos júris nas competições brasileiras e internacionais de longas e/ou médias e de curtas-metragens estarão automaticamente classificados para apreciação à disputa pelo Oscar do ano que vem. Neste ano, a cerimônia de premiação acontecerá no sábado, 13 de abril, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. As produções premiadas pelos júris oficiais terão reapresentações especiais em ambas as cidades.
A programação inclui ainda uma série de atividades de formação: a 21ª Conferência Internacional do Documentário, em parceria com a Cinemateca Brasileira; o ciclo de palestras Da Ideia à Tela, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura e da Economia Criativa do Estado de São Paulo e do Desenvolve SP; o seminário A Escrita do Documentário, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc/SP; e A Formação Spcine Convida: É Tudo Verdade.
As Retrospectivas do É Tudo Verdade 2024 celebram o cineasta e fotógrafo brasileiro Thomaz Farkas (1924-2011), no ano do centenário de seu nascimento, e o diretor e ensaísta britânico Mark Cousins, que visita o Brasil pela primeira vez. Parte da comemoração oficial da efeméride Viva Farkas, o festival exibe os quatro documentários dirigidos (em um caso, codirigido) por Farkas e dois retratos dirigidos por Lauro Escorel e Walter Lima Jr. A obra de Farkas será tema também de um dos encontros da 21ª Conferência Internacional do Documentário.
A Conferência será aberta no dia 9 de abril por um masterclass de Mark Cousins, que no dia 11 participará de um debate no Rio de Janeiro. A Retrospectiva Cousins destaca oito documentários de sua prolífica carreira, incluindo seu mais recente filme, Cinema Tem Sido Meu Verdadeiro Amor: O Trabalho e A Vida de Lynda Myles, lançado no ano passado no Telluride Film Festival.
Dentro da mostra Clássicos É Tudo Verdade desta 29ª edição, o festival destaca ainda duas efemérides: o centenário de nascimento do documentarista americano Robert Drew (1924-2014) e os 50 anos da Revolução do Cravos em Portugal.
Vale destacar que entre os dias 15 e 30 de abril será possível assistir gratuitamente na plataforma de streaming Itaú Cultural Play aos nove títulos da Competição Brasileira de curtas-metragens e ao filme Paraíso, Juaréz da Retrospectiva Thomaz Farkas, 100.
Conheça os filmes selecionados para o É Tudo Verdade 2024:
COMPETIÇÃO BRASILEIRA | LONGAS OU MÉDIAS-METRAGENS
Diamantes, de Daniela Thomas, Sandra Corveloni e Beto Amaral Fernanda Young: Foge-me ao Controle, de Susanna Lira Hoje é o Primeiro Dia do Resto da Sua Vida, de Bel Bechara e Sandro Serpa Inutensílios, de Bruno Jorge Lampião, Governador do Sertão, de Wolney Oliveira Tesouro Natterer, de Renato Barbieri Verissimo, de Angelo Defanti
COMPETIÇÃO BRASILEIRA | CURTAS-METRAGENS
A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza Aguyjevete Avaxi’i, de Kerexu Martim As Placas são Invisíveis, de Gabrielle Ferreira Até Onde o Mundo Alcança, de Daniel Frota de Abreu Noite das Garrafadas, de Elder Gomes Barbosa Sem TÍtulo #9: Nem Todas as Flores da Falta, de Carlos Adriano Serão, de Caio Bernardo Sertão, América, de Marcela Ilha Bordin Utopia Muda, de Julio Matos
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | LONGAS OU MÉDIAS-METRAGENS
Celluloid Underground, de Ehsan Khoshbakht (Irã/Reino Unido) Cento e Quatro (Einhundertvier), de Jonathan Schörnig (Alemanha) Copa de 71 (Copa 71), de Rachel Ramsay e James Erskine (Reino Unido) Corpo (Body/Telo), de Petra Seliškar (Eslovênia/Macedônia do Norte/Croácia) Diários da Caixa Preta (Black Box Diaries), de Shiori Ito (Japão/EUA/Reino Unido) E Assim Começa (And so it Begins), de Ramona S. Diaz (EUA/Filipinas) Mamãe Suriname: Mama Sranan (Moeder Suriname: Mama Sranan), de Tessa Leuwsha (Holanda) Mixtape La Pampa, de Andrés di Tella (Argentina/Chile) O Mundo é Família (Vasudhaiva Kutumbakam), de Anand Patwardhan (Índia) O Relatório da Revolta de 1967 (The Riot Report), de Michelle Ferrari (EUA) Uma Estória Americana (Une Chronique Américaine), de Jean-Claude Taki e Alexandre Gouzou (França/Itália) Zinzindurrunkarratz, de Oskar Alegria (Espanha)
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | CURTAS-METRAGENS
Anseio de Luz (Anhel de Llum), de Alba Cros Pellisé (Espanha) Avalanche (Avalancha), de Daniel Cortés (Colômbia) Azul (Blue), de Violena Ampudia (Cuba/Bélgica) Como Agradar (How to Please), de Elina Talvensaari (Finlândia) Entre a Graça e a Violência (Zarafet ve Şiddet Arasında), de Şirin Bahar Demirel (Turquia/Holanda) Getty Abortions, de Franzis Kabisch (Áustria) Minha Irmã (Sister of Mine/Moja Siostra), de Mariusz Rusiński (Polônia) Parentesco Indesejado (Ungewollte Verwandtschaft), de Pavel Mozhar (Alemanha) Só a Lua Entenderá (Solo la Luna Comprenderá), de Kim Torres (Costa Rica/EUA)
PROGRAMAS ESPECIAIS
32 Sons (32 Sounds), de Sam Green (EUA) A Senhora das Flechas (The Lady With the Arrows), de Heidi Specogna (Alemanha/Suíça) Antonio Candido: Anotações Finais, de Eduardo Escorel (Brasil) As Cores e Amores de Lore, de Jorge Bodanzky (Brasil)
O ESTADO DAS COISAS
À Beira da Guerra: Ariane Mnouchkine e o Théâtre du Soleil em Kyiv (Au Bord de la Guerre, Ariane Mnouchkine et le Théâtre du Soleil à Kyiv), de Duccio Bellugi-Vannuccini e Thomas Briat (França) Adeus Tiberíades (Bye Bye Tibériade), de Lina Soualem (França/Palestina/Bélgica/Qatar) Anna Mariani: Anotações Fotográficas, de Alberto Renault (Brasil) Borderland | A Fronteira Interior (Borderland | The Line Within), de Pamela Yates (EUA) Brizola, de Marco Abujamra (Brasil) Neve Negra (Black Snow), de Alina Simone (EUA/Dinamarca) Retomada, de Ricardo Martensen (Brasil)
FOCO LATINO-AMERICANO
A Neve Entre os Dois (La Nieve Entre Los Dos), de Pablo Martínez Pessi (Uruguai/Suécia/Chile) Igualada, de Juan Mejía Botero (Colômbia/EUA/México) Órbita (Orbit), de Clea Eppelin Ugarte (Costa Rica/Chile/EUA) Os Médicos de Nietzsche (Los Médicos de Nietzsche), de Jorge Leandro Colas (Argentina/França)
CLÁSSICOS É TUDO VERDADE
Fellini, Confidências Revisitadas (Fellini, Confidences Retrouvées), de Jean-Christophe Rosé (França) Nurith Aviv: Mulher Com Uma Câmera (Nurith Aviv: Isha Im Matzlema), de Zohar Behrendt (Israel) O Cinema Por Dentro (The Cinema Within), de Chad Freidrichs (EUA) Say God Bye, de Thomas Imbach (Suíça)
HOMENAGEM | ROBERT DREW, 100
Faces de Novembro (Faces of November), de Robert Drew (1964) (EUA) Primárias (Primary), de Robert Drew (1960) (EUA)
HOMENAGEM | 50 ANOS DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
As Armas e o Povo, de Filme Coletivo (1975) (Portugal) Outro País, de Sérgio Tréfaut (2000) (Portugal)
RETROSPECTIVAS | THOMAZ FARKAS, 100
Hermeto, Campeão (Hermeto, The Champ), de Thomaz Farkas (1981) (Brasil) Improvável Encontro, de Lauro Escorel (2016) (Brasil) Paraíso, Juarez, de Thomaz Farkas (1971) (Brasil) Pixinguinha e a Velha Guarda do Samba, de Ricardo Dias (2006) (Brasil) Thomaz Farkas, Brasileiro, de Walter Lima Jr. (2004) (Brasil) Todomundo (Everybody), de Thomaz Farkas (1980) (Brasil)
RETROSPECTIVAS | MARK COUSINS
A História do Olhar (The Story of Looking), de Mark Cousins (2021) (Reino Unido) Cinema Tem Sido Meu Verdadeiro Amor: O Trabalho e A Vida de Lynda Myles (Cinema Has Been my True Love: The Work And Life of Lynda Myles), de Mark Cousins (2023) (Reino Unido) Eu Sou Belfast (I Am Belfast), de Mark Cousins (2015) (Reino Unido) Marcha Sobre Roma (Marcia su Roma), de Mark Cousins (2022) (Itália) Meu Nome é Alfred Hitchcock (My Name Is Alfred Hitchcock), de Mark Cousins (2022) (Reino Unido) Os Olhos de Orson Welles (The Eyes of Orson Welles), de Mark Cousins (2018) (Reino Unido) Uma História de Crianças e Cinema (A Story of Children and Film), de Mark Cousins (2013) (Reino Unido) Women Make Film: Episódio I, de Mark Cousins (2018) (Reino Unido)
SESSÕES DE ABERTURA O Competidor (The Contestant), de Clair Titley (Reino Unido) Um Filme para Beatrice, de Helena Solberg (Brasil)
SESSÃO DE ENCERRAMENTO Luiz Melodia: No Coração do Brasil, de Alessandra Dorgan (Brasil)
O longa Saudosa Maloca, de Pedro Serrano, traz Adoniran Barbosa, interpretado por Paulo Miklos, já no alto de seus 72 anos, narrando ao garçom de um bar histórias de uma São Paulo distante, lembrando com carinho dos amigos Mato Grosso, vivido por Gero Camilo, e Joca, papel de Gustavo Machado, vivendo numa maloca que já não existe mais, e ambos apaixonados por Iracema, interpretada por Leilah Moreno.
Com a ajuda do samba, Adoniran, Joca e Mato Grosso sobrevivem à pobreza e à fome, mas têm seu modo de vida ameaçado quando o bairro do Bixiga começa a passar por transformações vorazes, um sinal de que, se não arrumarem trabalho, podem ser engolidos pelo progresso. À medida que conta suas histórias, Adoniran estreita sua relação com Cícero, papel de Sidney Santiago Kuanza, e ambos são testemunhas do crescimento desenfreado da metrópole, que segue passando por cima de sua gente. A especulação imobiliária e os despejos ainda são as tintas que colorem a paisagem desigual. Combinando drama e fantasia, o longa resgata uma São Paulo lírica do passado que ficou imortalizada nas músicas de Adoniran Barbosa.
O universo de Adoniran não é novidade para o cineasta Pedro Serrano, que em 2015 lançou o curta Dá Licença de Contar, que já trazia o trio central no elenco fazendo os mesmos personagens, e, em 2020, lançou o documentário Adoniran: Meu Nome é João Rubinato. Agora com o longa, ampliou a história do curta trazendo mais elementos do universo do compositor paulista. Além de Saudosa Maloca, o roteiro traz episódios, falas e personagens presentes em diversos sambas do compositor, costurados numa só trama e compondo assim uma crônica social bem humorada da cidade de São Paulo.
Com produção da Pink Flamingo Filmes e distribuição da Elo Studios, o longa, que foi exibido na 47ª Mostra de São Paulo, tem roteiro de Serrano, Guilherme Quintela e Rubens Marinellie, com consultoria de Lusa Silvestre. O elenco conta também com Paulo Tiefenthaler, Carlos Gimenez, Izak Dahora, Zemanuel Piñero, Ney Piacentini, Noemi Marinho, Leiza Maria, Tassia Cabanas, Guilherme Rodio, Dagoberto Feliz, Raimundo Moura, Victor Salomão, Guilherme Conceição, Rodrigo Mazzoni, Eduardo Zanotti, Fabio Carvalho, Nataly Cabanas, Bruno Faldini e Alex Mazzanti.
Para falar mais sobre o filme, vencedor de quatro prêmios no Fest Aruanda e que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 21/03, conversamos com o diretor e com o protagonista Paulo Miklos. No bate-papo, falaram sobre a ideia do projeto, reencontro depois do curta, entrosamento do elenco, bastidores, ensaios, composição de personagem e cinema brasileiro.
Foram revelados nesta quinta-feira, 14/03, os indicados ao XI Prêmio Platino (ou Premios Platino del Cine Iberoamericano), premiação criada em 2014 que destaca as melhores produções ibero-americanas de 23 países.
Em sua 11ª edição, que acontecerá no Teatro Gran Tlachco Xcaret, em Riviera Maya, no México, no dia 20 de abril, o longa espanhol A Sociedade da Neve, de J.A. Bayona, se destaca com sete indicações; Cerrar los ojos e O Conde aparecem na sequência com seis indicações cada.
Neste ano, o audiovisual brasileiro, que estava entre os pré-selecionados com diversos títulos, não conseguiu uma vaga entre os finalistas. Porém, aparece representado em duas coproduções: Os Delinquentes, de Rodrigo Moreno; e Puan, de María Alché e Benjamín Naishtat.
Entre as produções nacionais e profissionais brasileiros que foram pré-selecionados entre os semifinalistas deste ano, porém, não foram classificados para etapa final, destacam-se: Pedágio, de Carolina Markowicz; Nosso Sonho, de Eduardo Albergaria; Alice Carvalho e Marcélia Cartaxo pela série Cangaço Novo; Lara Tremouroux por Medusa; Chico Diaz por Noites Alienígenas; entre muitos outros.
A atriz argentina Cecilia Roth, conhecida por diversos filmes, entre eles, Tudo sobre Minha Mãe, de Pedro Almodóvar será homenageada com o Platino de Honor. A cerimônia de premiação será apresentada por Esmeralda Pimentel e Májida Issa.
Conheça os indicados ao 11ºPrêmio Platino de Cinema Ibero-Americano:
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO | FICÇÃO A Sociedade da Neve, de J.A. Bayona (Espanha) Cerrar los ojos, de Víctor Erice (Espanha/Argentina) Os Delinquentes, de Rodrigo Moreno (Argentina/Brasil/Chile) Tótem, de Lila Avilés (México)
MELHOR COMÉDIA IBERO-AMERICANA DE FICÇÃO Bajo Terapia, de Gerardo Herrero (Espanha) Los Wanabis, de Santiago Paladines (Equador) Norma, de Santiago Giralt (Argentina/Uruguai) Te estoy amando locamente, de Alejandro Marín (Espanha)
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO Atiraram no Pianista, de Fernando Trueba e Javier Mariscal (Espanha/Portugal/Peru) El sueño de la sultana, de Isabel Herguera (Espanha) Home is Somewhere Else, de Carlos Hagerman e Jorge Villalobos (México) Meu Amigo Robô, de Pablo Berger (Espanha) Nayola, de José Miguel Ribeiro (Portugal)
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO DE ESTREIA | FICÇÃO 20.000 Espécies de Abelhas, de Estibaliz Urresola Solaguren (Espanha) Blondi, de Dolores Fonzi (Argentina/Espanha) La Pecera, de Glorimar Marrero (Porto Rico/Espanha) Os Colonos, de Felipe Gálvez Haberle (Chile/Argentina) Simón, de Diego Vicentini (Venezuela) Tenho Sonhos Elétricos, de Valentina Maurel (Costa Rica)
MELHOR DOCUMENTÁRIO A Memória Infinita, de Maite Alberdi (Chile) El juicio, de Ulises de la Orden (Argentina) La memoria del cine: una película sobre Fernando Méndez-Leite, de Moisés Salama (Espanha) Una jauría llamada Ernesto, de Everardo González (México)
MELHOR DIREÇÃO Isabel Coixet, por Un amor J.A. Bayona, por A Sociedade da Neve Lila Avilés, por Tótem Pablo Larraín, por O Conde
MELHOR ROTEIRO 20.000 Espécies de Abelhas, escrito por Estibaliz Urresola Solaguren Cerrar los ojos, escrito por Víctor Erice e Michel Gaztambide O Conde, escrito por Guillermo Calderón e Pablo Larraín Os Delinquentes, escrito por Rodrigo Moreno
MELHOR ATRIZ Carolina Yuste, por Saben aquell Dolores Fonzi, por Blondi Laia Costa, por Un amor Lola Amores, por La mujer salvaje Malena Alterio, por Que nadie duerma
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Alejandra Flechner, por Puan Ana Torrent, por Cerrar los ojos Ane Gabarain, por 20.000 Espécies de Abelhas Antonia Zegers, por O Conde
MELHOR ATOR Damián Alcázar, por El Caso Monroy David Verdaguer, por Saben aquell Enzo Vogrincic, por A Sociedade da Neve Jaime Vadell, por O Conde Marcelo Subiotto, por Puan
MELHOR ATOR COADJUVANTE Jose Coronado, por Cerrar los ojos Leonardo Sbaraglia, por Puan Luis Bermejo, por Un amor Matías Recalt, por A Sociedade da Neve
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Blondi, por Pedro Osuna La Pecera, por Sergio de la Puente Meu Amigo Robô, por Alfonso de Vilallonga Radical, por Pascual Reyes e Juan Pablo Villa
MELHOR EDIÇÃO A Memória Infinita, por Carolina Siraqyan A Sociedade da Neve, por Jaume Martí e Andrés Gil Huesera, por Adriana Martínez Os Deliquentes, por Manuel Ferrari, Rodrigo Moreno e Nicolas Goldbart
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE Cerrar los ojos, por Curru Garabal O Conde, por Rodrigo Bazaes Os Colonos, por Sebastián Orgambide Puan, por Julieta Dolinsky
MELHOR FOTOGRAFIA A Sociedade da Neve, por Pedro Luque Cerrar los ojos, por Valentín Álvarez La piel pulpo, por Simón Brauer e Tomás Astudillo Os Deliquentes, por Inés Duacastella e Alejo Maglio
MELHOR DESENHO DE SOM A Sociedade da Neve, por Oriol Tarragó, Marc Orts e Jorge Adrados Cuando acecha la maldad, por Pablo Isola Huesera, por Christian Giraud e Omar Pareja O Conde, por Miguel Hormazábal
PREMIO PLATINO AL CINE Y EDUCACIÓN EN VALORES 20.000 Espécies de Abelhas, de Estibaliz Urresola Solaguren (Espanha) A Memória Infinita, de Maite Alberdi (Chile) Puan, de María Alché e Benjamín Naishtat (Argentina/Itália/Alemanha/França/Brasil) Radical, de Christopher Zalla (México)
MELHOR MINISSÉRIE OU SÉRIE IBERO-AMERICANA Barrabrava (Argentina/Uruguai) (Prime Video) Corpo em Chamas (Espanha) (Netflix) Iosi, o Espião Arrependido (2ª temporada) (Argentina) (Prime Video) Los mil días de Allende (Chile/Argentina/Espanha) (TVN)
MELHOR ATOR | MINISSÉRIE OU SÉRIE Alfredo Castro, por Los mil días de Allende Gustavo Bassani, por Iosi, o Espião Arrependido Javier Cámara, por Rapa Santiago Korovsky, por Divisão Palermo
MELHOR ATRIZ | MINISSÉRIE OU SÉRIE Aline Küppenheim, por Los mil días de Allende Lola Dueñas, por La Mesías Micaela Riera, por Amor e Música: Fito Paez Úrsula Corberó, por Corpo em Chamas
MELHOR ATOR COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU SÉRIE Andy Chango, por Amor e Música: Fito Paez Daniel Hendler, por Divisão Palermo Emiliano Zurita, por A Cabeça de Joaquín Murrieta Manolo Solo, por 30 Moedas
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU SÉRIE Carmen Machi, por La Mesías Minerva Casero, por Iosi, o Espião Arrependido Najwa Nimri, por 30 Moedas Pilar Gamboa, por Divisão Palermo
MELHOR CRIADOR | MINISSÉRIE OU SÉRIE Álex De La Iglesia, por 30 Moedas Daniel Burman, por Iosi, o Espião Arrependido Juan Pablo Kolodziej, por Amor e Música: Fito Paez Santiago Korovsky, por Divisão Palermo
Partindo da mitologia da primeira mulher na Terra, em Lilith, o cineasta Bruno Safadi lida com questões bastante contemporâneas da sociedade ao trabalhar os arquétipos de Adão e Eva. Protagonizado por Isabél Zuaa, Renato Góes e Nash Laila, o longa chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 14/03, com distribuição da Pandora Filmes.
No filme, Isabél interpreta Lilith, a primeira mulher do mundo, que se rebela contra a dominação de Adão, interpretado por Renato Góes. Após de se isolar no deserto, ela reaparece como um duplo, Eva, interpretada por Nash Laila, que realiza sua vingança comendo o fruto proibido, se vingando de Adão e se levantando contra o patriarcado.
“Era claro para mim, desde o início do projeto, que me interessava contar a história da Lilith ressignificada, a Lilith das artes, a Lilith da poesia, e contar esta história a partir do recorte da passagem de Lilith com Adão para pensar o lugar do masculino e do feminino nos dias de hoje”, explica o diretor, que assina o roteiro com Vera Egito e Fabio Andrade.
Filmado em uma cadeia de montanhas entre Nova Friburgo e Teresópolis, no Rio de Janeiro, além de cenas em Saquarema, na Argentina e em Israel, Lilith é um filme que dialoga com nossa própria época ao abordar um mito atemporal, levando o público a pensar em questões de gênero no presente: “O filme é uma ode ao feminino e uma busca pessoal de aprendizado enquanto homem branco. Estruturalmente nós homens temos muito que aprender e não estou fora deste esquadro. Fazer um filme para mim é aprender com a própria obra”.
Safadi explica que a escolha do elenco foi muito bem pensada e para a protagonista Lilith era importante encontrar uma atriz que estivesse à altura da força da personagem: “Era igualmente importante escolher uma Lilith que apontasse para uma nova era da humanidade e esta nova era deveria ser protagonizada por uma mulher preta. Há alguns anos, eu acompanhava com grande admiração o trabalho da atriz Isabél Zuaa. E por tudo isso, eu a convidei. Já para Adão, eu quis encontrar um ator que tivesse um tipo judaico-árabe para localizar o mito à sua origem geográfica”.
Em sua equipe artística, o longa conta com nomes como Luísa Horta na direção de arte; Daniela Aparecida Gavaldão no figurino; Karen Akerman assina a montagem; e Edson Secco a edição de som e a música original. A fotografia é de Lucas Barbi com quem Safadi já havia trabalhado antes.
Para falar mais sobre o longa, conversamos com o protagonista Renato Góes sobre sua preparação para o projeto, aprendizado, entrosamento com elenco e direção, ensaios e leituras, processo criativo, bastidores, filmagem em película, estrutura patriarcal e contemporaneidade, o momento atual do cinema brasileiro, ampliação da distribuição e exibição dos filmes nacionais, entre outros assuntos.
Foram anunciados neste domingo, 10/03, os vencedores da 96ª edição do Oscar. A cerimônia de premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, realizada no Dolby Theatre, em Hollywood, foi apresentada por Jimmy Kimmel, que assumiu a função pela quarta vez.
Dirigido por Christopher Nolan, Oppenheimer, que liderava a lista com treze indicações, foi consagrado com sete prêmios, entre eles, o de melhor filme; Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos, aparece na sequência com quatro estatuetas douradas.
Vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por seu trabalho em Os Rejeitados, Da’Vine Joy Randolph emocionou o público com seu discurso: “Não pensei que deveria fazer isso como carreira. Agradeço minha mãe por fazer isso. Agradeço a todas as pessoas que estiveram ao meu lado, me conduziram e me guiaram. Sempre quis ser diferente, mas agora percebo que só preciso ser eu mesma”.
Outro momento emocionante da noite foi a consagração de Emma Stone como melhor atriz por Pobres Criaturas: “Compartilho esse prêmio com as mulheres desta categoria. Estou maravilhada com vocês”. E continuou: “É sobre uma equipe que se uniu para fazer algo maior do que a soma de suas partes. E essa é a melhor parte sobre fazer filmes, somos todos nós juntos. Estou profundamente honrada em compartilhar isso com cada membro do elenco, com cada membro da equipe, com cada pessoa que derramou seu amor, seu cuidado e seu brilho na produção deste filme”. Vale lembrar que em 2017, a atriz foi premiada nesta mesma categoria por La La Land: Cantando Estações.
Da’Vine Joy Randolph: discurso emocionante
Mstyslav Chernov, diretor do documentário premiado 20 Dias em Mariupol, fez um discurso político: “Este é o primeiro Oscar da história da Ucrânia e estou honrado. Mas, provavelmente serei o primeiro diretor neste palco a dizer que gostaria de nunca ter feito este filme. Os russos estão matando dezenas de milhares de meus compatriotas ucranianos. Desejo que libertem todos os reféns, todos os soldados que protegem suas terras, todos os civis que estão agora nas suas prisões. Mas não posso mudar a história. Não posso mudar o passado”.
A noite contou também com diversas apresentações, entre elas, a de Ryan Gosling, que cantou I’m Just Ken no palco e empolgou o público. A canção de Barbie, que disputava o Oscar, empolgou a plateia e contou ainda com participação especial do guitarrista Slash, da banda Guns N’ Roses. Outro destaque musical desta 96ª edição foi a apresentação de Scott George e Osage Singers, de Assassinos da Lua das Flores.
Entre outros momentos marcantes da cerimônia, Al Pacino subiu ao palco para apresentar o prêmio de melhor filme e divertiu a plateia e os espectadores com um anúncio rápido sem nem apresentar o nome dos indicados. Emma Stone também garantiu risadas ao contar e mostrar, durante seu discurso, que o zíper de seu vestido abriu durante a premiação. Porém, um convidado muito especial chamou ainda mais atenção de todos: Messi, o cachorro de Anatomia de uma Queda.
Além disso, John Cena, em um momento descontraído, apareceu nu no palco para apresentar a categoria de melhor figurino; e os consagrados cineastas Wes Anderson, premiado pelo curta A Incrível História de Henry Sugar, e Hayao Miyazaki, vencedor da estatueta de melhor animação por O Menino e a Garça, não compareceram à cerimônia. A atriz brasileira Léa Garcia, que morreu em agosto do ano passado, foi homenageada no momento In memoriam.
Confira a lista completa com os vencedores do Oscar 2024:
MELHOR FILME Oppenheimer
MELHOR DIREÇÃO Christopher Nolan, por Oppenheimer
MELHOR ATRIZ Emma Stone, por Pobres Criaturas
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados
MELHOR ATOR Cillian Murphy, por Oppenheimer
MELHOR ATOR COADJUVANTE Robert Downey Jr., por Oppenheimer
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Anatomia de uma Queda, escrito por Arthur Harari e Justine Triet
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO Ficção Americana, escrito por Cord Jefferson
MELHOR FILME INTERNACIONAL Zona de Interesse, de Jonathan Glazer (Reino Unido)
MELHOR ANIMAÇÃO O Menino e a Garça, de Hayao Miyazaki
MELHOR DOCUMENTÁRIO 20 Dias em Mariupol, de Mstyslav Chernov
MELHOR FOTOGRAFIA Oppenheimer, por Hoyte van Hoytema
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO e/ou DIREÇÃO DE ARTE Pobres Criaturas, por James Price, Shona Heath e Szusza Mihalek
MELHOR FIGURINO Pobres Criaturas, por Holly Waddington
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO Pobres Criaturas, por Nadia Stacey, Mark Coulier e Josh Weston
MELHOR EDIÇÃO Oppenheimer, por Jennifer Lame
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Oppenheimer, por Ludwig Göransson
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL What Was I Made For?, por Billie Eilish e Finneas O’Connell (Barbie)
MELHOR SOM Zona de Interesse, por Tarn Willers e Johnnie Burn
MELHORES EFEITOS VISUAIS Godzilla Minus One, por Takashi Yamazaki, Kiyoko Shibuya, Masaki Takahashi e Tatsuji Nojima
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO A Incrível História de Henry Sugar, de Wes Anderson
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO A Última Loja de Consertos, de Kris Bowers e Ben Proudfoot
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko, de Dave Mullins
Foram anunciados neste sábado, 09/03, os vencedores da 44ª edição do Framboesa de Ouro, prêmio criado pelo publicitário John Wilson, que elege os piores da sétima arte, conhecido também como uma sátira ao Oscar.
A cerimônia on-line foi apresentada pelos comediantes Aaron Goldenberg e Jake Jonez, que formam a dupla Mean Gays. Neste ano, o terror Ursinho Pooh: Sangue e Mel venceu nas cinco categorias em que estava indicado, entre elas, pior filme; Megan Fox também se destacou e saiu vitoriosa em duas categorias. Os votantes do já tradicional prêmio somam 1.179 membros, entre cinéfilos, críticos de cinema e jornalistas, de 49 estados americanos e mais algumas pessoas de países estrangeiros,
Sobre o filme mais premiado deste ano, o comunicado oficial do Razzie Awards diz: “O grande vencedor existe apenas porque os direitos autorais do autor original sobre um personagem querido da literatura infantil expiraram em 2023. Em outras palavras, os cineastas poderiam usar legalmente a criação clássica de outra pessoa, mesmo sem sequer creditá-la. Ursinho Pooh: Sangue e Mel responde à velha pergunta: ‘O que um urso faz na floresta?’. O filme rendeu dinheiro com seu suposto orçamento de US$ 100.000. Mas também foi um grande sucesso entre os eleitores do Framboesa de Ouro”.
O Prêmio Redenção, dedicado a algum ator, atriz ou diretor que conseguiu dar a volta por cima depois de marcar presença constante entre os piores, foi entregue para Fran Drescher, indicada em 1998 pelo filme Um Conto Quase de Fadas, por seu brilhante desempenho como presidente do SAG-AFTRA durante a greve dos atores em Hollywood.
Conheça os vencedores do 44º Framboesa de Ouro, também conhecido como Razzie Awards:
PIOR FILME Ursinho Pooh: Sangue e Mel
PIOR DIREÇÃO Rhys Frake-Waterfield, por Ursinho Pooh: Sangue e Mel
PIOR ATOR Jon Voight, por Mercy: Golpe de Misericórdia
PIOR ATOR COADJUVANTE Sylvester Stallone, por Os Mercenários 4
PIOR ATRIZ Megan Fox, por Johnny & Clyde
PIOR ATRIZ COADJUVANTE Megan Fox, por Os Mercenários 4
PIOR ROTEIRO Ursinho Pooh: Sangue e Mel, escrito por Rhys Frake-Waterfield e A.A. Milne
PIOR REMAKE, CÓPIA OU SEQUÊNCIA Ursinho Pooh: Sangue e Mel
PIOR CASAL EM CENA Ursinho Pooh e Leitão como assassinos sedentos por sangue, em Ursinho Pooh: Sangue e Mel
Cena do curta potiguar Moventes, de Jefferson Cabral
A 12ª edição da Mostra Tiradentes | SP acontecerá entre os dias 13 e 19 de março no CineSesc, em São Paulo, com a exibição de 28 filmes, quase todos inéditos na cidade, e que fizeram parte da programação da 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes, realizada em janeiro.
A edição paulistana será norteada pela temática As Formas do Tempo, abordada na edição mineira, dando sequência e ampliando a reflexão com discussões e novas perspectivas: “A força do cinema brasileiro contemporâneo pode ser conhecida nas edições anuais da Mostra Tiradentes | SP que, em 2024, celebra 12 anos na capital paulista com o propósito de ampliar novos olhares, vozes e exibir um panorama múltiplo da produção audiovisual no Brasil. Sessões tem debates após a exibição dos filmes com a presença de realizadores, provocando reflexão sobre as imagens e histórias do cinema como resposta ao seu tempo histórico. Graças à parceria com o Sesc São Paulo, o cinema brasileiro ganha mais espaço e dimensão na cidade, e o público, a oportunidade de conhecer filmes que muitas vezes não chegam ao circuito comercial”, conta Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra Tiradentes | SP.
Com 10 longas e 18 curtas, a 12ª Mostra Tiradentes | SP traz um recorte da 27ª Mostra Tiradentes, que exibiu 145 produções, e levou um público estimado de 35 mil pessoas para a cidade mineira, número sete vezes maior que a população do município.
Entre os destaque da edição paulistana estão os seis premiados da edição mineira: o paranaense Lista de Desejos para Superagüi, de Pedro Giongo, eleito o melhor longa da Mostra Aurora pelo Júri Oficial e que será exibido na abertura do evento; Aquele que Viu o Abismo, de Gregorio Gananian e Negro Leo, vencedor do Prêmio Carlos Reichenbach da Mostra Olhos Livres; Maçãs no Escuro, de Tiago A. Neves, que recebeu Menção Honrosa da Mostra Aurora; o cearense Estranho Caminho, de Guto Parente, eleito o melhor longa da Mostra Autorias pelo Júri da Crítica Abraccine.
Edson Aquino no longa Maçãs no Escuro, de Tiago A. Neves
E mais: As Primeiras, de Adriana Yañez, eleito o melhor longa pelo Júri Popular; Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro, que recebeu o prêmio de melhor curta da Mostra Foco pelo Júri Oficial e Prêmio Canal Brasil de Curtas; Aguyjevete Araxi’I, de Kerexu Martim, que recebeu o Prêmio Helena Ignez; e Soneca e Jupa, de Rodrigo R. Meireles.
Avaliadas pelo Júri Oficial, as mostras Aurora (longas) e Foco (curtas) serão exibidas integralmente na programação da itinerância paulista, sendo sete longas da Aurora e os 13 curtas da Mostra Foco. Além dos vencedores, destaca-se a presença dos filmes paulistas Sofia Foi, de Pedro Geraldo; Eu Também Não Gozei, de Ana Carolina Marinho; e O Tubérculo, de Lucas Camargo de Barros e Nicolas Thomé Zetune. Na programação de curtas, destaque para O Materialismo Histórico da Flecha contra o Relógio, de Carlos Adriano; e Moventes, de Jefferson Cabral.
Realizada especialmente para a 12ª Mostra Tiradentes | SP, a Mostra Vertentes de curtas reúne quatro filmes marcados pelo fazer cinematográfico como ação social, histórica e política, ou com intenções mais diretamente atentas a esses aspectos das vidas real e ficcional de diferentes personagens. São documentários produzidos em São Paulo que demonstram a força do cinema contemporâneo paulista: Até o último sopro, de Benjamin Medeiros; Nagano, de Letícia Hayashi; Nosso Panfleto Seria Assim, de Leandro Olimpio; e Mborairapé, de Roney Freitas.
Além da exibição de curtas e longas, a Mostra contará também com bate-papos com a presença de diretores, equipes e curadoria após as sessões, garantindo maior interatividade com o público e ampliação da experiência cinematográfica. Ao todo, serão 12 bate-papos com realizadores e um debate especial com produtores e cineastas paulistas com o tema As Formas do Tempo no Cinema Contemporâneo Brasileiro: Trabalho e Criação, que busca discutir sobre como realizadores e realizadoras veem o tempo como elemento de criação e pensamento sobre as imagens e quais os critérios que deve-se levar em consideração para construir uma política pública para o audiovisual que não implique em uma padronização dos tempos de produção e das formas audiovisuais.
Bruno Jefferson e Ronnaldy Gomes no longa Saudade Fez Morada Aqui Dentro
Com quase 140 filmes de diversos gêneros e estilos nas mostras competitivas e paralelas, o XIX Panorama Internacional Coisa de Cinema acontecerá entre os dias 14 e 20 de março em Salvador. Sediado no Cine Glauber Rocha e com sessões também na Sala Walter da Silveira, o mais antigo festival cinematográfico da Bahia tem uma curadoria sintonizada com o melhor da produção mais recente do Brasil e de outros países do mundo.
Os 73 filmes selecionados para as competitivasNacional, Baiana e Internacional serão exibidos em sessões com longas e curtas capazes de dialogar por sua temática, estética e outras características. Nas mostras Nacional e Baiana, a tradição é reunir diretores e representantes dos filmes para um debate com o público.
A atriz e roteirista Bruna Linzmeyer, a cineasta e diretora de fotografia Heloisa Passos e o realizador audiovisual e pesquisador cabo-verdiano Tambla Almeida formam o júri da Competitiva Nacional. Na Competição Baiana, os filmes premiados serão escolhidos pelo curador Samuel Marotta, pela produtora Keity Souza e pela crítica Cecília Barroso.
Nove longas baianos estão em competição, dois deles na Competitiva Nacional, formada ainda por duas coproduções com países europeus e representantes do cinema produzido em Pernambuco, Ceará, São Paulo e no Distrito Federal. Na Competitiva Baiana, a soma de sete longas e 24 curtas demonstra um período produtivo no pós pandemia. Seis longas e 12 curtas produzidos em 17 países estão na Competitiva Internacional, oferecendo ao público baiano a oportunidade de ver filmes de cinematografias pouco exibidas no Brasil, como da Costa Rica, Gana e Camarões. O júri é composto pela atriz e diretora Márcia Limma, a pesquisadora Morgana Gama e o roteirista Feliphe Alencar.
Em sua 19ª edição, o Panorama homenageia Glauber Rocha e Castro Alves, artistas baianos nascidos em 14 de março, o cineasta em 1939, o poeta em 1847; e com papel fundamental na cultura brasileira: “Ambos eram românticos, eloquentes e trágicos. Castro e Glauber eram carismáticos e magnéticos, os dois gritavam as grandes causas e falavam com o coração. Quiseram os deuses e os homens que a Praça Castro Alves ficasse de frente para o Cine Glauber Rocha. A estátua e a rosácea. A palavra e a imagem. Dois artistas singulares, que romperam o tempo-espaço”, comenta Cláudio Marques, idealizador e coordenador do Panorama.
Permanentemente homenageado nomeando o cinema sede do Panorama, Glauber Rocha será foco de uma mostra, a ser iniciada na programação de abertura do XIX Panorama. Produzido em 1962, Barravento será exibido no dia 14 de março, em sessão com a presença da sua filha Paloma Rocha.
Esta edição apresenta ainda uma mostra de animação, uma programação de filmes para crianças e o Panorama Brasil, com 16 longas e 12 curtas da mais recente safra do cinema produzido no país. A música também está presente no festival, com atrações diárias no terraço do Cine Glauber Rocha, com destaque para Karina Buhr.
O incentivo à reflexão sobre a arte cinematográfica vai além dos debates ao final das sessões, incluindo atividades formativas como a Oficina de Escrita Crítica, de Rafael Carvalho, com inscrições gratuitas já abertas. Há ainda os PanLabs de montagem e de roteiro; o primeiro será ministrado presencialmente por Cristina Amaral e o segundo acontece on-line, com o trio Iana Cossoy Paro, Aleksei Abib e Ceci Alves.
A curadoria dos longas foi formada por: Cláudio Marques (competitivas Baiana e Nacional), Marília Hughes Guerreiro (competitivas Baianas, Nacional e Internacional) e Adolfo Gomes (competitiva Internacional). A curadoria de curtas contou com: Marília Hughes Guerreiro (competitivas Baianas, Nacional e Internacional), Gênesis Nascimento (competitivas Baiana e Nacional), João Paulo Barreto (competitivas Baiana e Nacional), Rafael Carvalho (competitivas Baiana e Nacional), Ceci Alves (competitivas Baiana e Nacional) e Rafael Saraiva (competitiva Internacional).
Conheça os filmes selecionados para o 19º Panorama Internacional Coisa de Cinema:
COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS
A Batalha da Rua Maria Antônia, de Vera Egito (SP) A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora (Portugal/Brasil) Ecos do Silêncio, de André Luiz Oliveira (DF) Eros, de Rachel Daisy Ellis (PE) Estranho Caminho, de Guto Parente (CE) Not Dead, de Isaac Donato (BA) Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges (BA) Sem Coração, de Nara Normande e Tião (Brasil/França/Itália)
COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS
A Bata do Milho, de Eduardo Liron e Renata Mattar (SP/BA) A Fumaça e o Diamante, de Bruno Villela, Fábio Bardella e Juliana Almeida (DF) As Miçangas, de Emanuel Lavor e Rafaela Camelo (DF) Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP) Cassino, de Gianluca Cozza (RS) Deixa, de Mariana Jaspe (RJ) Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro (RJ) Helena de Guaratiba, de Karen Black (RJ) Jussara, de Camila Cordeiro Ribeiro (BA) Lyb, de Felipe Poroger (SP) O Cavalo de Pedro, de Daniel Nolasco (RJ) Ode, de Diego Lisboa (BA) Onde a Floresta Acaba, de Otavio Cury (SP) Queima Minha Pele, de Leonardo Amorim (AL) Remendo, de Roger Ghil (ES)
COMPETITIVA BAIANA | LONGAS
A Matriarca, de Lula Oliveira Café, Pépi e Limão, de Adler Kibe Paz e Pedro Léo Cosmovisões, de Marcilia Cavalcante Diário da Primavera, de Fabíola Aquino e Juliano de Paula Santos Dois Sertões, de Caio Resende e Fabiana Leite No Rastro do Pé de Bode, de Marcelo Rabelo Sysyphus, de George Neri
COMPETITIVA BAIANA | CURTAS
56 Dias, de Lara Carvalho A Faísca, de Gabriela Monteiro Além da Cancela, de Margarete Jesus Benção, de Mamirawá e Tainã Pacheco Caluim, de Marcos Alexandre Camaleoa, de Eduardo Tosta Cobaias Habitam Meu Sonho, de Ramon Coutinho Curacanga, de Mateus Di Mambro Desamarras, de Ianca Oliveira É d’Oxum: A Força que Mora N’água, de Dayane Sena Felipa, de Ana Clara Pereira Kiriri 11/11, de Kian Shaikhzadeh Lamento às Águas, de Vilma Carla Martins Movimentos Migratórios, de Rogério Cathalá Mulher Vestida de Sol, de Patrícia Moreira O Homem que Virou Castanha, de Natan Fox O Tempo das Coisas, de Lara Beck O Tratado do Vão Combate ou A Pequena História de uma Bixinha Qualquer, de Márcio Januário e Henrique Drebes Por que Não Ensinaram Bixas Pretas a Amar?, de Juan Rodrigues Sagrado Compor, de Henrique Dantas e Marcelo Abreu Solange Não Veio Hoje, de Hilda Lopes Pontes e Klaus Hastenreiter Sucata Esperança, de Rogério Luiz Oliveira e Filipe Gama TAMBA: Sinfonia do Invisível, de Genilson Nery Todos os Olhos, de Wayner Tristão
PANORAMA BRASIL | LONGAS
A Última Vanguarda, de Peu Lima (BA) A Vida é da Cor que Pintamos, de Candida-Luz Liberato e Jorge Alfredo Guimarães (BA) Assexybilidade, de Daniel Gonçalves (RJ) Comigo Num Se Pode, de Tássia Araújo (PI) Corpos Invisíveis, de Quézia Lopes (RJ) Crônicas de uma Jovem Família Preta!, de Davidson D. Candanda (RJ) Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia, de José Carlos Arandiba Zebrinha (BA) Neirud, de Fernanda Faya (SP) O Dia que te Conheci, de André Novais Oliveira (MG) O Primeiro Beijo, de Urânia Munzanzu (BA) Othelo, o Grande, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ) Peixe Abissal, de Rafael Saar (RJ) Reggae Resistência, de Cecilia Amado e Pablo Oliveira (BA) Rumo, de Bruno Victor e Marcus Azevedo (DF) Salut, mes ami.e.s!, de Liliane Mutti (BA) Sede de Rio, de Marcelo Abreu Góis (BA)
PANORAMA BRASIL | CURTAS
As Lavadeiras do Rio Acaraú Transformam a Embarcação em Nave de Condução, de Kulumym-Açu (CE) Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio (PE) Coisas Desmoronam, de Jon Lewis (BA) Do Tanto de Telha no Mundo, de Bruno Brasileiro (CE) Ela Mora Logo Ali, de Rafael Rogante e Fabiano Barros (RO) Elle, Marielle Franco, de Liliane Mutti e Daniela Ramalho (Brasil/França) Lilith, de Nayane Nayse (PE) Me Enxergo Quando Te Vejo, de Guillermo Alves e Michelle Brito (SP) Memórias do Subúrbio: O que é o Acervo da Laje, de Cecilia Veras, Diana Miranda, Tainã Pacheco e Yan Azevedo (BA) O Último Rock, de Diego de Jesus (ES) Quinze Quase Dezesseis, de Thais Fujinaga (SP) Toda Menina Baiana, de Cecília Amado (BA)
PANORAMA DE ANIMAÇÃO
Canos (Pipes), de Jessica Meier, Kilian Feusi e Sujanth Ravichandran (Suíça) Coelhitos e Gambazitas, de Thomas Larson (Brasil) Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta (Brasil) Ernesto, de Fernanda Roque (Brasil) Escala (Scale), de Joseph Pierce (França/Reino Unido/Bélgica) Meu Querido Filho (My Dear Son), de Lilian Fu (Reino Unido/Hong Kong) Pelo (Fur), de Zhen Li (EUA) Well Wishes My Love, Your Love, de Gabriel Gabriel Garble (Suécia/Malásia)
COMPETITIVA INTERNACIONAL | LONGAS
A Audiência (L’Audience), de Émilie B. Guérette e Peggy Nkunga Ndona (Canadá) Acromático (Achrome), de Maria Ignatenko (Rússia/Alemanha/Israel) Astracã 79 (Astrakan 79), de Catarina Mourão (Portugal) Júlia Não se Case (Julia no te cases), de Pablo Levy (Argentina) Mátria (Matria), de Álvaro Gago (Espanha) O Espectro do Boko Haram (Le Spectre de Boko Haram), de Cyrielle Raingou (Camarões/França)
COMPETITIVA INTERNACIONAL | CURTAS
48 Horas (48 Hours), de Azadeh Moussavi (Irã) A Árvore Frutífera (The Fruit Tree), de Isabelle Tollenaere (Bélgica) A Passagem (The Passing), de Ivete Lucas e Patrick Bresnan (EUA) Aqueronte, de Manuel Muñoz Rivas (Espanha) Criando Praias Luminosas (Hacer Orillas Luminosas), de Maira Ayala (Paraguai/Argentina) De Volta (Back), de Yazan Rabee (Holanda) Dildotectônica (Dildotectónica), de Tomás Paula Marques (Portugal) Nada Disso (Nada de Todo Esto), de Patricio Martínez e Francisco Cantón (Argentina/Espanha/EUA) Os Nadadores (Los Nadadores), de Charlie López (Costa Rica) Swan no Centro (Swan dans le Centre), de Iris Chassaigne (França) Tria, de Giulia Grandinetti (Itália) Yaa, de Amartei Armar (Gana/França)
FILMES DE ABERTURA Barravento, de Glauber Rocha (1962) (Brasil) Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges (Brasil)
FILME DE ENCERRAMENTO A Alegria é a Prova dos Nove, de Helena Ignez (Brasil)
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