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Mostra Tiradentes | SP 2025: programação exibirá 27 filmes brasileiros

por: Cinevitor
Gilda Nomacce no terror Prédio Vazio, de Rodrigo Aragão

A 13ª edição da Mostra Tiradentes | SP acontecerá entre os dias 13 e 19 de março no CineSesc, em São Paulo, e no Circuito Spcine (no CCSP, na sala Paulo Emílio) com a exibição de 27 filmes, inéditos e em pré-estreia na cidade, e que fizeram parte da programação da 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes, realizada em janeiro.

A Universo Produção realiza uma edição personalizada e antecipa para o público paulista os destaques do cinema brasileiro contemporâneo de 2025. Esta iniciativa representa um diálogo a favor do cinema nacional, uma realização que possibilita vislumbrar novos horizontes do qual possam emergir formas de articulação, visibilidade e exibição do que é produzido no Brasil.

A programação conta com 14 longas e 13 curtas em 17 sessões. São filmes das mostras competitivas da edição mineira de 2025, filmes de diretores brasileiros e paulistas em destaque na cena contemporânea que integram a Mostra Aurora, Mostra Olhos Livres, Sessão Autorias e a Mostra Foco (dedicada à recente safra da produção de curtas-metragens). A 13ª Mostra Tiradentes | SP será norteada pela temática Que cinema é esse?, uma indagação que ganha novas vozes, discussões e perspectivas na capital paulista.

“A força do cinema brasileiro contemporâneo pode ser conhecida nas edições anuais da Mostra Tiradentes | SP que, em 2025, celebra 13 anos na capital paulista com o propósito de ampliar novos olhares, vozes e exibir um panorama múltiplo da produção audiovisual no Brasil. Sessões contam com debates após a exibição dos filmes com a presença de realizadores, provocando reflexão sobre as imagens e histórias do cinema como resposta ao seu tempo histórico. Graças à parceria com o Sesc São Paulo e, em 2025 com o apoio do Circuito Spcine, o cinema brasileiro ganha mais espaço e dimensão na cidade, e o público, a oportunidade de conhecer filmes que muitas vezes não chegam ao circuito comercial”, conta Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra Tiradentes | SP.

Entre os destaques da edição paulistana estão quatro filmes premiados da edição mineira: Deuses da Peste, da dupla Tiago Mata Machado e Gabriela Luíza, que foi o vencedor do Prêmio Carlos Reichenbach, concedido pelo Júri Oficial da Mostra Olhos Livres, e que será exibido na abertura do evento, no dia 13, às 20h, com entrada gratuita; o Júri Jovem escolheu como melhor longa da Mostra Aurora o filme Um Minuto é uma Eternidade para Quem Está Sofrendo, de Fábio Rogério e Wesley Pereira de Castro, uma produção de Sergipe; o Prêmio Helena Ignez, dedicado ao destaque feminino da Mostra e dado pelo Júri Oficial, foi entregue à atriz Ticiane Simões, por sua atuação em Entre Corpos; pela Mostra Foco, o Júri Oficial premiou o curta Entre Corpos, de Mayra Costa, por ser “sensualmente prosaico, numa colagem obsessivamente erótica dos corpos masculinos”; já o Prêmio Canal Brasil de Curtas foi para Marmita, de Guilherme Peraro.

Cena do premiado Deuses da Peste, de Tiago Mata Machado e Gabriela Luíza

Avaliadas pelo Júri Oficial, as mostras Olhos Livres (longas) e Foco (curtas) serão exibidas integralmente na programação da itinerância paulista, sendo sete longas da Olhos Livres (entre eles, Prédio Vazio, de Rodrigo Aragão, Batguano Returns: Roben na Estrada, de Tavinho Teixeira e Frederico Benevides e A Vida Secreta de Meus Três Homens, de Letícia Simões) e 13 curtas da Mostra Foco, bem como os 6 filmes que integram a Mostra Aurora, de cineastas que estão estreando na carreira de longas, avaliados pelo Júri Jovem. Além dos vencedores, destaca-se a presença em pré-estreia nacional da produção paulista Uma Montanha em Movimento, de Caetano Gotardo.

Além da exibição de curtas e longas, a Mostra contará também com bate-papos com a presença de diretores, equipes e curadoria após as sessões, garantindo maior interatividade com o público e ampliação da experiência cinematográfica. Ao todo, serão 13 bate-papos com realizadores das Mostra Aurora e Olhos Livres e um debate especial com o tema Que cinema é esse?, que busca discutir sobre como realizadores e realizadoras veem o tempo como elemento de criação e pensamento sobre as imagens e quais os critérios que se deve levar em consideração para construir uma política pública para o audiovisual que não implique em uma padronização dos tempos de produção e das formas audiovisuais. A conversa acontecerá na segunda-feira, 18 de março, às 19h, no hall do CineSesc e contará com a participação dos cineastas paulistas Caetano Gotardo, Helena Ignez e Julia Katharine com mediação do curador Francis Vogner dos Reis.

A 28ª Mostra Tiradentes realizou a terceira edição do Fórum de Tiradentes – Encontros pelo Audiovisual Brasileiro oferecendo um espaço de reflexões e buscando revisitar a complexidade atual do audiovisual, com a participação de mais de 90 profissionais de diversos segmentos do audiovisual do país. O trabalho coletivo e as colaborações dos GTs resultaram num conjunto de diretrizes e recomendações que a Universo Produção reuniu numa publicação que será apresentada em primeira mão em São Paulo, em um encontro com participação de profissionais do setor audiovisual e entidades de classe no dia 18 de março, terça-feira, às 10h, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, no Sesc 14 Bis, juntamente com a Carta de Tiradentes 2025.

Esta publicação será entregue também aos órgãos competentes dos poderes judiciário, legislativo e executivo nas esferas federal, estadual e municipal, entidades de classe, instituições de ensino, de guarda, financeiras, empresas, imprensa, profissionais do setor. 

Fotos: Divulgação.

Festival de Gramado 2025: inscrições abertas para as mostras competitivas brasileiras

por: Cinevitor
Fernanda Vianna e Camila Morgado na premiação do ano passado

A 53ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que acontecerá entre os dias 13 e 23 de agosto, está com inscrições abertas para as mostras competitivas brasileiras. Este ano, com edição 100% presencial, serão selecionados até oito longas-metragens brasileiros, até cinco longas documentais e doze curtas-metragens brasileiros.

Os filmes para essas categorias já podem ser inscritos no site (clique aqui) e as fichas devem ser enviadas até 30 de março de 2025. O regulamento completo desta edição está disponível no site oficial do festival (clique aqui). A curadoria da 53ª edição do Festival de Gramado é composta pelo jornalista, professor e crítico de cinema Marcos Santuario, pelo ator e diretor de cinema Caio Blat e pela atriz Camila Morgado, que passa a integrar o time.

Serão aceitos na competição: longas-metragens de ficção, longas documentais e curtas brasileiros produzidos por empresas produtoras nacionais independentes e finalizados a partir de maio de 2024. Os longas e os documentários não podem ter sido exibidos comercialmente ou publicamente no Brasil e os curtas devem ser inéditos no Rio Grande do Sul. As inscrições para as mostras de longas e curtas gaúchos serão em abril, com data a ser divulgada em breve; as produções gaúchas também podem ser inscritas nas mostras brasileiras.

São 14 categorias premiadas com o cobiçado kikito para longas-metragens brasileiros (LMB), 12 para curtas-metragens brasileiros (CMB) e uma, de melhor filme, para longa-metragem documental (LMD).

Os vencedores da 53ª edição do mais tradicional festival de cinema do Brasil recebem ainda premiação em dinheiro, além dos troféus e prêmios do Troféu Assembleia Legislativa – Mostra Gaúcha de Curtas, que são concedidos pelo festival e pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, e da mostra de longas gaúchos, que têm regulamento próprio. O festival promove ainda mostras paralelas fora de competição, cuja programação é definida pela organização.

Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto.

Oscar 2025: conheça os vencedores; Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, é premiado

por: Cinevitor
Walter Salles e Ainda Estou Aqui: primeiro Oscar para o Brasil

Foram anunciados neste domingo, 02/03, os vencedores da 97ª edição do Oscar. A cerimônia de premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, realizada no Dolby Theatre, em Hollywood, foi apresentada por Conan O’Brien, que assumiu a função pela primeira vez.

Dirigido por Sean Baker, Anora, que estava indicado em seis categorias, foi consagrado com cinco estatuetas douradas, entre elas, a de melhor filme; o musical francês Emilia Pérez, de Jacques Audiard, que liderava a lista com 13 indicações, levou dois prêmios.

Em 97 anos de premiação, Baker torna-se o primeiro nome a levar quatro estatuetas na mesma cerimônia pelo mesmo título (melhor filme como produtor, melhor direção, melhor roteiro e melhor edição). Em seu discurso, destacou a força do cinema independente: “Quero agradecer à Academia por reconhecer um filme verdadeiramente independente. Este filme é feito de sangue, suor e lágrimas de incríveis artistas independentes. Vida longa ao cinema independente!”.

Em um momento histórico, o cinema brasileiro foi premiado na categoria de melhor filme internacional com Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, sendo a primeira vez que o Brasil leva uma estatueta dourada. O longa, que já alcançou mais de cinco milhões de espectadores nos cinemas, promove o reencontro entre Fernanda Torres e Walter Salles depois de Terra Estrangeira e O Primeiro Dia. Na última parte do filme, Eunice Paiva é interpretada por Fernanda Montenegro, que volta a trabalhar com Walter Salles depois do consagrado Central do Brasil, que foi indicado ao Oscar em 1999.

Ovacionado pelo público, Walter Salles subiu ao palco, recebeu o prêmio das mãos de Penélope Cruz e fez um discurso emocionante: “Primeiramente, obrigado em nome do cinema brasileiro. Estou muito honrado em receber este prêmio em um grupo tão extraordinário de cineastas. Isso vai para uma mulher que, após uma perda sofrida durante um regime autoritário, decidiu não se curvar. E resistir. Então, este prêmio vai para ela e seu nome é Eunice Paiva. E vai para as duas mulheres extraordinárias que lhe deram vida: Fernanda Torres e Fernanda Montenegro. Muito obrigado!”.

Walter Salles e Fernanda Torres no anúncio do prêmio: emoção!

Da plateia, Fernanda Torres, que estava indicada na categoria de melhor atriz, mas infelizmente perdeu para Mikey Madison, de Anora, aplaudiu seu diretor com muita emoção. Vale lembrar que Ainda Estou Aqui também estava indicado a melhor filme, sendo um fato inédito e histórico para o Brasil.

Vencedor do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza do ano passado e estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, com participação especial de Fernanda Montenegro, Ainda Estou Aqui é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram; o roteiro é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, e Heitor Lorega.

A sinopse diz: Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice , cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas, é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.

Vale lembrar que, até então, a última vez que o cinema brasileiro concorreu na categoria de melhor filme internacional foi em 1999, com Central do Brasil, também de Walter Salles e com Fernanda Montenegro; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os semifinalistas na shortlist.

A noite também foi marcada por outros discursos emocionantes: Zoe Saldaña, melhor atriz coadjuvante por Emilia Pérez, honrou sua família ao reforçar ser a primeira atriz americana com descendência dominicana a ganhar o Oscar; Paul Tazewell, premiado pelo figurino de Wicked, tornou-se o primeiro homem negro a vencer nesta categoria; e Gints Zilbalodis, diretor de Flow, animação premiada, disse ser a primeira vez que a Letônia foi indicada ao Oscar.

Além do momento in memoriam, apresentado por Morgan Freeman, que homenageou, entre tantos nomes, seu amigo Gene Hackman, que faleceu recentemente, a cerimônia contou com apresentações de Ariana Grande e Cynthia Erivo; e Margaret Qualley, LiSA, Doja Cat e Raye em um especial sobre a franquia 007. Oprah Winfrey e Whoopi Goldberg homenagearam Quincy Jones no palco. 

Confira a lista completa com os vencedores do Oscar 2025:

MELHOR FILME
Anora

MELHOR DIREÇÃO
Sean Baker, por Anora

MELHOR ATRIZ
Mikey Madison, por Anora

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Zoe Saldaña, por Emilia Pérez

MELHOR ATOR
Adrien Brody, por O Brutalista

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Anora, escrito por Sean Baker

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Conclave, escrito por Peter Straughan

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Brasil)

MELHOR ANIMAÇÃO
Flow, de Gints Zilbalodis

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Sem Chão (No Other Land), de Yuval Abraham, Basel Adra, Rachel Szor e Hamdan Ballal

MELHOR FOTOGRAFIA
O Brutalista, por Lol Crawley

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Wicked, por Nathan Crowley e Lee Sandales

MELHOR FIGURINO
Wicked, por Paul Tazewell

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
A Substância, por Pierre-Olivier Persin, Stéphanie Guillon e Marilyne Scarselli

MELHOR EDIÇÃO
Anora, por Sean Baker

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
O Brutalista, por Daniel Blumberg

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
El Mal, por Clément Ducol, Camille e Jacques Audiard (Emilia Pérez)

MELHOR SOM
Duna: Parte 2, por Gareth John, Richard King, Ron Bartlett e Doug Hemphill

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Duna: Parte 2, por Paul Lambert, Stephen James, Rhys Salcombe e Gerd Nefzer

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO
I’m Not a Robot, de Victoria Warmerdam

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
A Única Mulher na Orquestra, de Molly O’Brie

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
In the Shadow of the Cypress, de Hossein Molayemi e Shirin Sohani

Foto: Phil McCarten/The Academy.

César 2025: Emilia Pérez é o grande vencedor do Oscar francês

por: Cinevitor
Karla Sofía Gascón e Zoe Saldaña em Emilia Pérez: filme premiado

A Academia de Artes e Técnicas do Cinema, Académie des Arts et Techniques du Cinéma, que conta com quase cinco mil membros, revelou nesta sexta-feira, 28/02, os vencedores do prêmio César 2025, conhecido como o Oscar francês.

Nesta 50ª edição, o musical Emilia Pérez, de Jacques Audiard, foi consagrado com sete prêmios, entre eles, melhor filme e melhor direção; O Conde de Monte Cristo, de Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte, que liderava a lista com quatorze indicações, foi premiado em duas categorias. A atriz espanhola Karla Sofía Gascón, protagonista de Emilia Pérez e que estava indicada, fez sua primeira aparição pública depois das polêmicas envolvendo seu nome.

Além disso, a cerimônia, realizada no Olympia, em Paris, que foi apresentada por Jean-Pascal Zadi e presidida pela renomada atriz francesa Catherine Deneuve, homenageou o cineasta grego-francês Costa-Gavras e a consagrada atriz Julia Roberts com o César Honorário. No palco, Roberts, que recebeu tal honraria das mãos do colega Clive Owen, com quem trabalhou em Closer: Perto Demais e Duplicidade, discursou: “Foram muitos anos em que tive a oportunidade, todos os dias, de vivenciar meu sonho. Sou grata às pessoas que me permitiram viver esse sonho. E as pessoas pelas quais sou mais grata, a quem mais devo, são: meu marido e meus três lindos filhos”

Conheça os vencedores do César 2025:

MELHOR FILME
Emilia Pérez

MELHOR DIREÇÃO
Jacques Audiard, por Emilia Pérez

MELHOR ATRIZ
Hafsia Herzi, por Borgo

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Nina Meurisse, por L’Histoire de Souleymane

MELHOR ATOR
Karim Leklou, por Le Roman de Jim

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Alain Chabat, por L’Amour Ouf

REVELAÇÃO FEMININA
Maïwène Barthelemy, por Vingt dieux

REVELAÇÃO MASCULINA
Abou Sangare, por L’Histoire de Souleymane

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
L’Histoire de Souleymane, escrito por Boris Lojkine e Delphine Agut

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Emilia Pérez, escrito por Jacques Audiard

MELHOR DOCUMENTÁRIO
La ferme des Bertrand, de Gilles Perret

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Zona de Interesse, de Jonathan Glazer (Reino Unido/Polônia/EUA)

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
Flow, de Gints Zilbalodis

MELHOR FILME DE ESTREIA
Vingt dieux, de Louise Courvoisier

MELHOR FOTOGRAFIA
Emilia Pérez, por Paul Guilhaume

MELHOR MONTAGEM
L’Histoire de Souleymane, por Xavier Sirven

MELHOR FIGURINO
O Conde de Monte Cristo, por Thierry Delettre

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
O Conde de Monte Cristo, por Stéphane Taillasson

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Emilia Pérez, por Camille e Clément Ducol

MELHOR SOM
Emilia Pérez, por Erwan Kerzanet, Aymeric Devoldère, Cyril Holtz e Niels Barletta

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Emilia Pérez, por Cédric Fayolle

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO
L’homme qui ne se taisait pas, de Nebojša Slijepčević

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
Beurk!, de Loïc Espuche

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Les Fiancées du sud, de Elena López Riera

Foto: Divulgação/Paris Filmes.

45º Framboesa de Ouro: conheça os vencedores do prêmio que elege os piores do cinema

por: Cinevitor
Francis Ford Coppola e Adam Driver nos bastidores de Megalópolis

Foram anunciados nesta sexta-feira, 28/02, os vencedores da 45ª edição do Framboesa de Ouro, prêmio criado pelo publicitário John Wilson, que elege os piores da sétima arte, conhecido também como uma sátira ao Oscar.

A cerimônia, transmitida no YouTube, consagrou o longa Madame Teia, dirigido por S.J. Clarkson, com três prêmios, entre eles, pior filme. Sobre o mais premiado deste ano, o comunicado oficial do Razzie Awards diz: “Os troféus, que custam US$ 4,97, foram para um filme baseado em uma história em quadrinhos que passou a maior parte de 2024 sendo elogiado por cinéfilos em todos os lugares como um sério concorrente ao Framboesa de Ouro”. Os votantes virtuais do já tradicional prêmio somam 1.217 membros, entre cinéfilos, críticos de cinema e jornalistas, de 49 estados americanos e mais algumas pessoas de países estrangeiros.

O Prêmio Redenção, dedicado a algum ator, atriz ou diretor que conseguiu dar a volta por cima depois de marcar presença constante entre os piores, foi entregue para Pamela Anderson, indicada em 1996 pelo filme Barb Wire: A Justiceira, que foi aclamada nesta temporada pela crítica por sua performance estelar em The Last Showgirl.

O aclamado cineasta Francis Ford Coppola, que foi premiado na categoria de pior direção por Megalópolis, postou um comunicado em suas redes sociais: “Estou emocionado por aceitar este prêmio em uma categoria importante e pela honra distinta de também ser indicado como pior roteiro e pior filme em um momento em que tão poucos têm coragem de ir contra as tendências predominantes da produção cinematográfica contemporânea! Neste naufrágio de um mundo hoje, onde a arte recebe pontuações como se fosse uma luta livre profissional, escolhi não seguir as regras covardes estabelecidas por uma indústria tão aterrorizada pelo risco que, apesar do enorme grupo de jovens talentos à sua disposição, pode não criar filmes que serão relevantes e vivos daqui 50 anos. Que honra estar ao lado de um grande e corajoso cineasta como Jacques Tati, que se empobreceu completamente para fazer um dos fracassos mais amados do cinema, Playtime! Meus sinceros agradecimentos a todos os meus brilhantes colegas que se juntaram a mim para fazer nossa obra de arte, Megalópolis, e vamos nos lembrar de que bilheteria é apenas sobre dinheiro e, como a guerra, a estupidez e a política não têm lugar verdadeiro em nosso futuro”.

Conheça os vencedores do 45º Framboesa de Ouro, também conhecido como Razzie Awards:

PIOR FILME
Madame Teia, de S.J. Clarkson

PIOR DIREÇÃO
Francis Ford Coppola, por Megalópolis

PIOR ATOR
Jerry Seinfeld, por A Batalha do Biscoito Pop-Tart

PIOR ATOR COADJUVANTE
Jon Voight, por Megalópolis, Reagan, Shadow Land e Strangers

PIOR ATRIZ
Dakota Johnson, por Madame Teia

PIOR ATRIZ COADJUVANTE
Amy Schumer, por A Batalha do Biscoito Pop-Tart

PIOR ROTEIRO
Madame Teia, escrito por Matt Sazama, Burk Sharpless, Claire Parker e S.J. Clarkson

PIOR REMAKE, CÓPIA OU SEQUÊNCIA
Coringa: Delírio a Dois, de Todd Phillips

PIOR COMBO EM CENA
Joaquin Phoenix e Lady Gaga em Coringa: Delírio a Dois

PRÊMIO REDENÇÃO
Pamela Anderson, por The Last Showgirl

Foto: Phil Caruso/Lionsgate.

Screen Actors Guild: conheça os vencedores do 31º SAG Awards

por: Cinevitor
Timothée Chalamet: melhor ator por Um Completo Desconhecido

Foram anunciados neste domingo, 23/02, no Shrine Auditorium & Expo Hall, em Los Angeles, os vencedores da 31ª edição do Screen Actors Guild Awards, também conhecido como SAG Awards. O prêmio, que elege os melhores atores e atrizes da TV e do cinema, é realizado anualmente pelo Sindicato dos Atores dos Estados Unidos e é conhecido como um dos termômetros para o Oscar.

Neste ano, nas categorias de cinema, Conclave, de Edward Berger, levou o prêmio de melhor elenco; Timothée Chalamet, que interpreta Bob Dylan em Um Completo Desconhecido, e Demi Moore, de A Substância, foram consagrados nas categorias principais de atuações. A cerimônia, apresentada pela atriz e cantora Kristen Bell, foi transmitida ao vivo pela Netflix

Além disso, a lendária atriz, escritora e ativista Jane Fonda foi homenageada com o SAG Life Achievement Award, que reconhece uma personalidade por conquistas profissionais e humanitárias e é concedido anualmente a um ator ou atriz que promove os melhores ideais da profissão; o prêmio foi apresentado pela atriz e comediante Julia Louis-Dreyfus.

Ovacionada pelo público, Fonda fez um discurso emocionante: “O que nós, atores, criamos é empatia. Nosso trabalho é entender o outro ser humano tão profundamente que possamos tocar suas almas”. E continuou: “Eu tive uma carreira muito estranha, totalmente sem estratégia. Eu me aposentei por 15 anos e voltei aos 65, o que não é comum. Fiz um dos meus filmes de maior sucesso na casa dos 80. E provavelmente na casa dos 90, estarei fazendo minhas próprias cenas de ação em um filme de ação”.

A presidente do SAG-AFTRA, Screen Actors Guild‐American Federation of Television and Radio Artists, Fran Drescher, também marcou presença na cerimônia; Lisa Kudrow, a eterna Phoebe Buffay de Friends, apresentou o momento in memoriam. E mais: o elenco de Conclave, que subiu ao palco para apresentar um clipe especial do filme, enviou uma mensagem sobre a saúde do pontífice: “Primeiramente, gostaríamos de desejar ao Papa Francisco uma rápida recuperação”, disse Isabella Rossellini ao lado de seus colegas.

Conheça os vencedores do 31º SAG Awards:

FILMES

MELHOR ELENCO
Conclave

MELHOR ATOR
Timothée Chalamet, por Um Completo Desconhecido

MELHOR ATRIZ
Demi Moore, por A Substância

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Zoe Saldaña, por Emilia Pérez

MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS
O Dublê

SÉRIES

MELHOR ELENCO | SÉRIE | DRAMA
Xógum: A Gloriosa Saga do Japão

MELHOR ATRIZ | SÉRIE | DRAMA
Anna Sawai, por Xógum: A Gloriosa Saga do Japão

MELHOR ATOR | SÉRIE | DRAMA
Hiroyuki Sanada, por Xógum: A Gloriosa Saga do Japão

MELHOR ELENCO | SÉRIE | COMÉDIA
Only Murders in the Building

MELHOR ATRIZ | SÉRIE | COMÉDIA
Jean Smart, por Hacks

MELHOR ATOR | SÉRIE | COMÉDIA
Martin Short, por Only Murders in the Building

MELHOR ATRIZ | FILME PARA TV ou MINISSÉRIE
Jessica Gunning, por Bebê Rena

MELHOR ATOR | FILME PARA TV ou MINISSÉRIE
Colin Farrell, por Pinguim

MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS
Xógum: A Gloriosa Saga do Japão

Foto: Divulgação/SAG-AFTRA.

American Society of Cinematographers anuncia os vencedores do 39º ASC Awards

por: Cinevitor
Angelina Jolie em Maria Callas, de Pablo Larraín 

Foram anunciados neste domingo, 23/02, no Beverly Hilton Hotel, os vencedores do ASC Awards, prêmio organizado pela American Society of Cinematographers, que elege a melhor direção de fotografia em TV e cinema.

Entre os longas, Maria Callas, dirigido por Pablo Larraín e com fotografia de Edward Lachman, foi consagrado pelos votantes desta 39ª edição. Nas categorias televisivas, as séries Ripley, por Robert Elswit, e Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, por Sam McCurdy, também se destacaram.

Fundada em 1919, a American Society of Cinematographers é uma organização, e não um sindicato, que reúne diretores e diretoras de fotografia com a intenção de discutir técnicas e promover o cinema como uma forma de arte; desde 1986 realiza sua premiação anual.

Conheça os vencedores do ASC Awards 2025 nas categorias de cinema:

MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Maria Callas, por Edward Lachman

MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Gaucho Gaucho, por Michael Dweck e Gregory Kershaw

MELHOR FOTOGRAFIA | FILME PARA TV ou SÉRIE LIMITADA
Ripley (episódio: Lucio), por Robert Elswit

PRÊMIO SPOTLIGHT
Jomo Fray, por Nickel Boys

Foto: Pablo Larraín/Netflix.

Motion Picture Sound Editors anuncia os vencedores do 72º MPSE Golden Reel Awards

por: Cinevitor
Cena do filme Saturday Night: A Noite que Mudou a Comédia, de Jason Reitman

Foram anunciados neste domingo, 23/02, os vencedores da 72ª edição do MPSE Golden Reel Awards, premiação realizada pela Motion Picture Sound Editors, que elege os melhores trabalhos nas áreas de edição de som na TV, no cinema e nos games.

Os membros da MPSE criam os efeitos sonoros dramáticos e inventam novos sons para mundos imaginários. Além dos editores de efeitos de som, a organização conta também com: editores de Foley, que reproduzem efeitos sonoros complementares para um filme (também conhecido como sonoplastia), como por exemplo, barulho de um vidro quebrando ou de um zíper sendo aberto; editores de diálogos, que são os artesãos que suavizam meticulosamente o som da produção gravado no local; editores de ADR, que ajudam a tecer o diálogo recriado e substituem faixas problemáticas; e editores de música, que trabalham com compositores e supervisores musicais que detectam pontos capazes de coser uma tapeçaria sônica da partitura original e da música pré-gravada em várias fontes.

Entre os longas-metragens deste ano, vários títulos se destacaram, como: Saturday Night: A Noite que Mudou a Comédia e Emilia Pérez. Nas categorias televisivas, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, Ripley, Sons do Planeta, Pinguim e Only Murders in the Building foram premiadas. A cerimônia, apresentada pelo ator e comediante Patton Oswalt, aconteceu no Wilshire Ebell Theatre, em Los Angeles.

Fundada em 1953, a MPSE, Motion Picture Sound Editors, é uma organização dedicada a melhorar o reconhecimento de seus membros, que já somam mais de mil, educando o público e o resto da comunidade cinematográfica quanto ao mérito artístico da edição sonora.

Conheça os vencedores do 72º MPSE Golden Reel Awards nas categorias de cinema:

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | DIÁLOGOS/ADR
Saturday Night: A Noite que Mudou a Comédia, por David Butler, Will Files, Lee Gilmore, Helen Luttrell, Emma Present e Matt Cloud

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | EFEITOS/FOLEY
Duna: Parte 2, por Richard King, Dave Whitehead, Michael Babcock, Lee Gilmore, Randy Torres, Brent Burge, Hayden Collow, Melanie Graham, Michael Mitchell, Jeff Sawyer, Matt Stutter, Chris Terhune, Chris Flick, Willard Overstreet, John Cucci e Dan O’Connell

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO
Robô Selvagem, por Brian Chumney, Leff Lefferts, Randy Thom, David Farmer, David Hughes, Jamey Scott, Rich Quinn, Malcolm Fife, Dee Selby, Ronni Brown e Jana Vance

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO
The Blue Angels, por Robert Stambler, Ryan Sully Sullivan e Emma Present

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME INTERNACIONAL
Emilia Pérez, por Aymeric Devoldère, Cyril Holtz, Hortense Bailly, Carolina Santana, Antoine Swertvaegher e Gregory Vincent

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA | FICÇÃO
Wicked, por Jack Dolman, Catherine Wilson e Robin Baynton

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA | DOCUMENTÁRIO
A Música de John Williams, por Ramiro Belgardt, Christopher Barnett e Mike Matessino

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME | STREAMING
Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes, por Scott Hecker, Chuck Michael, Nick Interlandi, Bryan Jerden, Alexander Pugh, Andrew Vernon, Greg ten Bosch, Brad Sokol, Jessie Anne Spence, Michael Hertlein, Arielle McGrail, Byron Wilson, Mark Pappas, Gary Hecker, Jeff Gross, Michael Broomberg e Mike Horton

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO | STREAMING
Apollo 13: Sobrevivendo no Espaço, por Paul Darling, Greg Gettens, Olly Freemantle e Rebecca Heathcote

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO | STREAMING
Arcane (episódio: The Dirt Under Your Nails), por Brad Beaumont, Eliot Connors, Stephen P. Robinson, Alexander Temple, Andrew Kierszenbaum, Sebastien Najand, Alex Seaver, PJ Pascual, John Cucci e Dan O’Connell

STUDENT FILM | VERNA FIELDS AWARD
Songbirds (Savannah College of Art and Design), por Eugenio Mirafuentes

Foto: Hopper Stone/Sony Pictures.

Cinema Audio Society anuncia os vencedores do 61º CAS Awards

por: Cinevitor
Cena do documentário Beatles ’64, de David Tedeschi: premiado

Foram anunciados neste sábado, 22/02, em cerimônia apresentada pelo comediante Tom Papa, no Beverly Hilton International Ballroom, os vencedores da 61ª edição do CAS Awards, premiação realizada pela Cinema Audio Society, que elege a melhor mixagem de som em produções televisivas e cinematográficas.

Entre os indicados deste ano, Um Completo Desconhecido, de James Mangold, com Timothée Chalamet como Bob Dylan, se destacou e levou o prêmio de melhor mixagem de som em longa-metragem. Nas categorias televisivas, as séries Xógum: A Gloriosa Saga do Japão e O Urso foram premiadas.

O engenheiro de som Peter Kurland, presidente da CAS, disse: “Os vencedores deste ano transportaram o público para campos de batalha históricos, para cozinhas movimentadas e momentos profundamente pessoais de um ícone americano, provando mais uma vez que o som é o ritmo no coração dos filmes. De épicos cinematográficos arrebatadores a retratos íntimos da vida, a arte da mixagem de som continua a expandir os limites criativos e técnicos. Esses profissionais excepcionais não apenas aprimoram histórias, eles as definem. Hoje à noite, celebramos sua dedicação, inovação e o impacto duradouro de sua arte”.

A Cinema Audio Society é uma organização filantrópica e sem fins lucrativos, que foi fundada em 1964 com o objetivo de compartilhar informações entre os profissionais de som da TV e do cinema. Como de costume, anualmente realiza uma premiação para eleger a melhor mixagem de som em TV e cinema.

Conheça os vencedores do 61º CAS Awards nas categorias de cinema:

MELHOR MIXAGEM DE SOM | LONGA-METRAGEM
Um Completo Desconhecido, por Tod A. Maitland, Paul Massey, David Giammarco, Nick Baxter, David Betancourt e Kevin Schultz

MELHOR MIXAGEM DE SOM | ANIMAÇÃO
Robô Selvagem, por Ken Gombos, Leff Lefferts, Gary A. Rizzo, Alan Meyerson e Richard Duarte

MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO
A Música de John Williams, por Noah Alexander, Christopher Barnett e Roy Waldspurger

MELHOR MIXAGEM DE SOM | FILME PARA TV ou SÉRIE LIMITADA
Mestres do Ar (1ª temporada, episódio 5: Part Five), por Tim Fraser, Michael Minkler, Duncan McRae, Shane Stoneback, Thor Fienberg, Sean Moher e Randy K. Singer

MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO PARA TV | VARIEDADE ou MUSICAL | SÉRIE ou ESPECIAL
Beatles ’64, por Josh Berger e Giles Martin

Foto: Courtesy of Apple Corps.

Independent Spirit Awards 2025: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Mikey Madison: melhor interpretação por Anora

Foram anunciados neste sábado, 22/02, em Santa Mônica, na Califórnia, em cerimônia apresentada pela atriz Aidy Bryant e transmitida pela internet, os vencedores do Independent Spirit Awards 2025, prêmio que elege as melhores produções independentes do ano.

A 40ª edição consagrou o longa Anora, dirigido por Sean Baker, que liderava a lista de indicações e levou três prêmios, entre eles, melhor filme. A comédia dramática Dìdi, de Sean Wang, se destacou com dois troféus.

Nas categorias televisivas, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, Hollywood Black e Como Morrer Sozinha foram premiadas; Nava Mau, Richard Gadd e Jessica Gunning, de Bebê Rena, foram consagrados por suas atuações.

Os comitês de indicações do Spirit Awards, conhecido como o Oscar do cinema independente, selecionaram indicados de 17 países com orçamentos variando entre US$ 112.000 e US$ 28 milhões. Os membros contam com roteiristas, diretores, produtores, diretores de fotografia, editores, atores, críticos, diretores de elenco, programadores de festivais e outros profissionais da sétima arte.

Conheça os vencedores do Independent Spirit Awards 2025 nas categorias de cinema:

MELHOR FILME
Anora, produzido por Sean Baker, Alex Coco e Samantha Quan

MELHOR FILME DE ESTREIA
Dìdi, de Sean Wang

MELHOR DIREÇÃO
Sean Baker, por Anora

MELHOR ROTEIRO
A Verdadeira Dor, escrito por Jesse Eisenberg

MELHOR ROTEIRO DE ESTREIA
Dìdi, escrito por Sean Wang

MELHOR INTERPRETAÇÃO
Mikey Madison, por Anora

MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor

MELHOR INTERPRETAÇÃO REVELAÇÃO
Maisy Stella, por Meu Eu do Futuro

MELHOR DOCUMENTÁRIO
No Other Land, de Yuval Abraham, Basel Adra, Hamdan Ballal e Rachel Szor

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Flow, de Gints Zilbalodis (Letônia/França/Bélgica)

MELHOR FOTOGRAFIA
Nickel Boys, por Jomo Fray

MELHOR EDIÇÃO
Setembro 5, por Hansjörg Weissbrich

PRÊMIO JOHN CASSAVETES
Girls Will Be Girls, de Shuchi Talati

PRODUCERS AWARD
Sarah Winshall

SOMEONE TO WATCH AWARD
Sarah Friedland, diretora de Familiar Touch

TRUER THAN FICTION AWARD
Rachel Elizabeth Seed, diretora de A Photographic Memory

PRÊMIO ROBERT ALTMAN | MELHOR ELENCO
As Três Filhas, de Azazel Jacobs; direção de elenco: Nicole Arbusto
Elenco: Jovan Adepo, Jasmine Bracey, Carrie Coon, Jose Febus, Rudy Galvan, Natasha Lyonne, Elizabeth Olsen, Randy Ramos Jr. e Jay O. Sanders

Foto: Getty Images.

56º NAACP Image Awards: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Kerry Washington em Batalhão 6888: premiada

Os vencedores da 56ª edição do NAACP Image Awards, premiação multicultural, criada em 1970, que destaca os afro-americanos mais influentes do cinema, da televisão, da literatura, da música e da internet, foram anunciados neste sábado, 22/02, em cerimônia apresentada pelo ator Deon Cole no Pasadena Civic Auditorium, na Califórnia.

Neste ano, Batalhão 6888, dirigido por Tyler Perry, foi consagrado em diversas categorias, entre elas, melhor filme e melhor atriz para Kerry Washington. Nas categorias televisivas, Abbott Elementary, Poppa’s House, Fantasmas, Detetive Alex Cross, Power Book II: Ghost, The Equalizer: A Protetora, The Chi, Fight Night: The Million Dollar Heist, entre outras, se destacaram. Na música, Beyoncé levou o prêmio de melhor álbum do ano com Cowboy Carter.

Como de costume, a premiação também homenageou nomes importantes: a ex-vice-presidenta dos Estados Unidos, Kamala Harris, recebeu o Chairman’s Award; e o comediante Dave Chappelle, vencedor do Emmy por Saturday Night Live, Dave Chappelle: Sticks & Stones e Dave Chappelle: Equanimity, foi honrado com o President’s Award.

Fundada em 12 de fevereiro de 1909, a NAACP, National Association for the Advancement of Colored People (na tradução, Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor), é a maior e mais antiga organização apartidária de direitos civis dos Estados Unidos. Sua premiação é uma das celebrações anuais mais icônicas da excelência negra, que atrai as maiores e mais brilhantes estrelas de Hollywood.

O principal objetivo da NAACP é assegurar a igualdade política, educacional, social e econômica dos cidadãos dos grupos minoritários dos Estados Unidos e acabar com o preconceito racial. A NAACP procura eliminar todas as barreiras da discriminação racial através dos processos democráticos. Desde 1970, realiza o NAACP Image Awards, reconhecida globalmente como uma das mais ilustres premiações multiculturais, que segue uma tradição de excelência, elevando valores que inspiram igualdade, justiça e mudança progressiva, além de destacar artistas comprometidos com esse propósito.

Conheça os vencedores do 56º NAACP Image Awards nas categorias de cinema:

MELHOR FILME
Batalhão 6888, de Tyler Perry

MELHOR FILME INDEPENDENTE
Sing Sing, de Greg Kwedar

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Emilia Pérez, de Jacques Audiard (França)

MELHOR DIREÇÃO
RaMell Ross, por Nickel Boys

MELHOR ATOR
Martin Lawrence, por Bad Boys: Até o Fim

MELHOR ATRIZ
Kerry Washington, por Batalhão 6888

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Denzel Washington, por Gladiador 2

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Ebony Obsidian, por Batalhão 6888

MELHOR ROTEIRO
Nickel Boys, escrito por RaMell Ross e Joslyn Barnes

MELHOR ANIMAÇÃO
Divertida Mente 2, de Kelsey Mann

MELHOR VOZ ORIGINAL
Blue Ivy Carter, por Mufasa: O Rei Leão

MELHOR FOTOGRAFIA
Nickel Boys, por Jomo Fray

REVELAÇÃO
Ebony Obsidian, por Batalhão 6888

REVELAÇÃO CRIATIVA
Malcolm Washington, por Piano de Família

MELHOR INTERPRETAÇÃO JOVEM
Skylar Aleece Smith, por Piano de Família

MELHOR ELENCO
Batalhão 6888

MELHOR ELENCO DE DUBLÊ
Rebel Ridge

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Luther: Never Too Much, de Dawn Porter

MELHOR DOCUMENTÁRIO | TV ou STREAMING
A Primeira Barbie Negra, de Lagueria Davis

MELHOR DIREÇÃO | DOCUMENTÁRIO | FILME OU TV
Dawn Porter, por Luther: Never Too Much

MELHOR FILME PARA TV ou SÉRIE ou ESPECIAL
Fight Night: The Million Dollar Heist

MELHOR DIREÇÃO | FILME PARA TV ou ESPECIAL
Tina Mabry, por Três Amigas, Todos os Domingos

MELHOR ROTEIRO | FILME PARA TV ou ESPECIAL
Young. Wild. Free., escrito por Juel Taylor, Tony Rettenmaier e Thembi L. Banks

MELHOR ATRIZ | FILME PARA TV ou SÉRIE ou ESPECIAL
Naturi Naughton, por Sequestrada na Universidade

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | FILME PARA TV ou SÉRIE ou ESPECIAL
Taraji P. Henson, por Fight Night: The Million Dollar Heist

MELHOR ATOR | FILME PARA TV ou SÉRIE ou ESPECIAL
Aaron Pierre, por Rebel Ridge

MELHOR ATOR COADJUVANTE | FILME PARA TV ou SÉRIE ou ESPECIAL
Samuel L. Jackson, por Fight Night: The Million Dollar Heist

MELHOR CURTA-METRAGEM | LIVE ACTION
Superman Doesn’t Steal, de Tamika Lamison

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
Peanut Headz: Black History Toonz (episódio: Jackie Robinson)

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
How to Sue the Klan, de John Beder

MELHOR FIGURINO | FILME OU TV
Wicked, por Paul Tazewell

MELHOR MAQUIAGEM | FILME OU TV
Shirley, por Debi Young

MELHOR CABELO E PENTEADO
Fight Night: The Million Dollar Heist, por Lawrence Davis

MELHOR TRILHA SONORA | ÁLBUM | FILME OU TV
Wicked: The Soundtrack

PRÊMIO ESPECIAL | ARTISTA DO ANO
Keke Palmer

*Clique aqui e confira a lista completa com os vencedores em todas as categorias

Foto: Bob Mahoney/Courtesy of Netflix.

Festival de Berlim 2025: O Último Azul, de Gabriel Mascaro, é premiado; conheça os vencedores

por: Cinevitor
O Último Azul, de Gabriel Mascaro: filme brasileiro premiado

Foram anunciados neste sábado, 22/02, em cerimônia apresentada por Désirée Nosbusch, os vencedores da 75ª edição do Festival de Berlim. O Urso de Ouro, prêmio máximo do evento, foi entregue para o norueguês Drømmer, de Dag Johan Haugerud.

Ao total, 19 filmes, de 26 países, foram selecionados para a Competição. O cineasta e roteirista americano Todd Haynes presidiu o Júri Internacional, que contou também com Nabil Ayouch, Fan Bingbing, Bina Daigeler, Rodrigo Moreno, Amy Nicholson e Maria Schrader. A consagrada atriz Tilda Swinton foi homenageada com o Urso de Ouro Honorário.

O brasileiro O Último Azul (em inglês, The Blue Trail), dirigido por Gabriel Mascaro, com Denise Weinberg, Rodrigo Santoro, Miriam Socarrás e Adanilo, foi consagrado com o Grande Prêmio do Júri, que recebe o Urso de Prata. O longa se passa na Amazônia, em um Brasil quase distópico, onde o governo transfere idosos para uma colônia habitacional para desfrutar seus últimos anos de vida. Antes de seu exílio compulsório, Tereza, uma mulher de 77 anos, embarca em uma jornada para realizar seu último desejo.

Uma aventura sobre resistência e amadurecimento ao longo dos rios da Amazônia, o filme tem previsão para chegar aos cinemas brasileiros ainda em 2025, com distribuição da Vitrine Filmes. A produção é da Desvia (Brasil) e Cinevinay (México), em coprodução com a Globo Filmes (Brasil), Quijote Films (Chile) e Viking Film (Países Baixos); foi produzido por Rachel Daisy Ellis e Sandino Saravia Vinay.

O Último Azul também recebeu o prêmio de melhor filme da Competição pelo Júri Ecumênico. Desde 1992, as organizações cinematográficas internacionais das Igrejas Protestantes e Católicas, Interfilm e SIGNIS, são representadas pelo Júri Ecumênico. Ele é composto por seis membros e concede os prêmios para diretores que conseguem retratar ações ou experiências humanas que estão de acordo com os Evangelhos, ou em sensibilizar os espectadores para valores espirituais, humanos ou sociais. E mais: o filme de Mascaro levou também o Berliner Morgenpost Readers’ Jury Award, formado por doze leitores do jornal diário Berliner Morgenpost.

Na categoria de melhor roteiro, o romeno Radu Jude foi premiado pela comédia dramática Kontinental ’25, que é protagonizada por Eszter Tompa; o longa traz também o brasileiro Rodrigo Teixeira, da RT Features, como um dos produtores.

O cinema brasileiro, que estava representado com diversas obras nesta 75ª edição, também se destacou em outras categorias: Hora do Recreio, documentário de Lucia Murat, recebeu Menção Especial do Júri Jovem da mostra Generation 14plus. A justificativa diz: “Um filme cujos visuais por si só deixaram um profundo impacto em nós. Ao abordar temas importantes com uma mistura de diversas formas artísticas e uma narrativa clara e estruturada, nos levou a uma jornada emocional, uma jornada que ressoou profundamente, ao mesmo tempo em que oferece uma visão esperançosa e inspiradora para o futuro. Com sua narrativa simbólica, mas facilmente acessível, é um filme vital para os nossos tempos, retratando as lutas contra a discriminação sistêmica, a desigualdade e a violência, ao mesmo tempo em que fornece uma plataforma para destacar a resiliência e as contribuições para a sociedade. Um filme que merece mais discussão e reconhecimento”.

Hora do Recreio combina documentário com uma abordagem ficcional com temas como violência, racismo e tráfico de drogas. Com o objetivo de provocar a discussão sobre a educação no país sob a perspectiva de alunos dos ensinos fundamental e médio, com idades entre 14 e 19 anos, o documentário, que será distribuído pela Imovision, aponta os problemas vividos por adolescentes de quatro escolas de diferentes comunidades e bairros do Rio de Janeiro e suas famílias. Partindo de uma pesquisa realizada com professores da rede pública, geralmente apresentados por meio de estatísticas, o projeto une debates com os alunos em sala de aula, sobre os temas evasão escolar, racismo, tráfico de drogas, bala perdida, feminicídio e gravidez precoce, com performances ficcionais.

A partir da dramatização da peça de teatro baseada no livro Clara dos Anjos, de Lima Barreto, escrito no início do século XX, que mostra o abuso sofrido por uma jovem negra suburbana, realizada pelos grupos Nós do Morro, do Vidigal; Grupo de Teatro VOZES, do Cantagalo; e Instituto Arteiros, da Cidade de Deus; os jovens comparam as interpretações às suas vivências como moradores do Morro da Previdência, Morro do Alemão, Colégio e Vidigal.

Na mesma mostra, o Brasil também se destacou com o curta-metragem Atardecer en América, de Matías Rojas Valencia, uma coprodução com Chile e Colômbia, que recebeu Menção Especial. A justificativa diz: “Nossos nomes serão escritos nessas fronteiras? Este solo reterá o suor do meu povo? Este mar me culpará por esses cadáveres inquietos? O sol secará as lágrimas da minha mãe? A lua testemunhará nossa passagem? Os ventos sussurrarão nossas histórias para o céu, Ou eles se afogarão no silêncio daqueles que morreram? O cenário do filme é profundamente inspirador e captura uma jornada difícil. Ele evoca uma sensação de deslocamento e perda, nos deixando refletir sobre os imensos desafios enfrentados por aqueles que buscam uma nova vida. Este é um filme sobre uma infância perdida”.

No Prêmio da Fipresci, Federação Internacional de Críticos de Cinema, a crítica brasileira Ivonete Pinto participou da escolha da mostra Panorama. No Berlinale Documentary Award, o júri, formado pela brasileira Petra Costa ao lado de Lea Glob e Kazuhiro Sōda, escolheu Holding Liat, de Brandon Kramer.

Conheça os vencedores do Festival de Berlim 2025:

COMPETIÇÃO OFICIAL | LONGA-METRAGEM

URSO DE OURO | MELHOR FILME
Drømmer, de Dag Johan Haugerud (Noruega)

URSO DE PRATA | GRANDE PRÊMIO DO JÚRI
O Último Azul, de Gabriel Mascaro (Brasil/México/Chile/Holanda)

URSO DE PRATA | PRÊMIO DO JÚRI
El mensaje, de Iván Fund (Argentina/Espanha)

URSO DE PRATA | MELHOR DIREÇÃO
Huo Meng, por Sheng xi zhi di (Living the Land)

URSO DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO
Rose Byrne, por If I Had Legs I’d Kick You

URSO DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE
Andrew Scott, por Blue Moon

URSO DE PRATA | MELHOR ROTEIRO
Kontinental ’25, escrito por Radu Jude

URSO DE PRATA | MELHOR CONTRIBUIÇÃO ARTÍSTICA
La Tour de Glace, de Lucile Hadžihalilović, por seu elenco criativo

COMPETIÇÃO OFICIAL | CURTA-METRAGEM

URSO DE OURO | MELHOR CURTA-METRAGEM
Lloyd Wong, Unfinished, de Lesley Loksi Chan (Canadá)

URSO DE PRATA | PRÊMIO DO JÚRI
Futsu no seikatsu (Ordinary Life), de Yoriko Mizushiri (França/Japão)

CUPRA FILMMAKER AWARD
Quenton Miller, por Koki, Ciao

PRÊMIO DO PÚBLICO

MELHOR FILME | MOSTRA PANORAMA
1º lugar: Sorda, de Eva Libertad (Espanha)
2º lugar: Lesbian Space Princess, de Emma Hough Hobbs e Leela Varghese (Austrália)
3º lugar: Hjem kaere hjem (Home Sweet Home), de Frelle Petersen (Dinamarca)

MELHOR FILME | MOSTRA PANORAMA | DOCUMENTÁRIO
1º lugar: Die Möllner Briefe, de Martina Priessner (Alemanha)
2º lugar: Yalla Parkour, de Areeb Zuaiter (Suécia/Qatar/Arábia Saudita/Palestina)
3º lugar: Khartoum, de Anas Saeed, Rawia Alhag, Ibrahim Snoopy, Timeea M Ahmed e Phil Cox (Sudão/Reino Unido/Alemanha/Qatar)

MOSTRA GENERATION 14PLUS | JÚRI INTERNACIONAL

Melhor Filme | Grande Prêmio: Christy, de Brendan Canty (Reino Unido/Irlanda)
Menção Especial: Têtes Brûlées, de Maja-Ajmia Yde Zellama (Bélgica)
Prêmio Especial do Júri | Curta-metragem: Ne réveillez pas l’enfant qui dort (Don’t Wake the Sleeping Child), de Kevin Aubert (Senegal/França/Marrocos)
Menção Especial: Beneath Which Rivers Flow, de Ali Yahya (Iraque)

MOSTRA GENERATION 14PLUS | JÚRI JOVEM

Melhor Filme | Urso de Cristal: Sunshine, de Antoinette Jadaone (Filipinas)
Menção Especial: Hora do Recreio, de Lucia Murat (Brasil)
Melhor curta-metragem | Urso de Cristal: Wish You Were Ear, de Mirjana Balogh (Hungria)
Menção Especial: Atardecer en América, de Matías Rojas Valencia (Brasil/Chile/Colômbia)

MOSTRA GENERATION KPLUS | JÚRI INTERNACIONAL

Melhor Filme | Grande Prêmio: Zhi Wu Xue Jia (The Botanist), de Jing Yi (China)
Menção Especial: Umibe é Iku Michi (Seaside Serendipity), de Satoko Yokohama (Japão)
Prêmio Especial do Júri | Curta-metragem: Autokar, de Sylwia Szkiłądź (Bélgica/França)
Menção Especial: Akababuru: Expresión de asombro, de Irati Dojura Landa Yagarí (Colômbia)

MOSTRA GENERATION KPLUS | JÚRI INFANTIL

Melhor Filme | Urso de Cristal: Maya, donne-moi un titre, de Michel Gondry (França)
Menção Especial: Zirkuskind (Circusboy), de Julia Lemke e Anna Koch (Alemanha)
Melhor curta-metragem | Urso de Cristal: Little Rebels Cinema Club, de Khozy Rizal (Indonésia)
Menção Especial: Down in the Dumps, de Vera van Wolferen (Holanda)

TEDDY AWARD

Melhor Filme | Longa-metragem: Lesbian Space Princess, de Emma Hough Hobbs e Leela Varghese (Austrália)
Melhor Documentário/Filme Ensaio: Satanische Sau (Satanic Sow), de Rosa von Praunheim (Alemanha)
Melhor Filme | Curta-metragem: Lloyd Wong, Unfinished, de Lesley Loksi Chan (Canadá)
Prêmio do Júri: Wenn du Angst hast nimmst du dein Herz in den Mund und lächelst (If You Are Afraid You Put Your Heart into Your Mouth and Smile), de Marie Luise Lehner (Áustria)
Prêmio Teddy EspecialTodd Haynes

PRÊMIO FIPRESCI

Competição: Drømmer, de Dag Johan Haugerud (Noruega)
Perspectives: Kaj ti je deklica, de Urška Djukić (Eslovênia/Itália/Croácia/Sérvia)
Panorama: Bajo las banderas, el sol, de Juanjo Pereira (Paraguai/Argentina/EUA/França/Alemanha)
Forum: La memoria de las mariposas, de Tatiana Fuentes Sadowski (Peru/Portugal)

JÚRI ECUMÊNICO

Competição: O Último Azul, de Gabriel Mascaro (Brasil/México/Chile/Holanda)
Panorama: The Heart Is a Muscle, de Imran Hamdulay (África do Sul/Arábia Saudita)
Forum: Holding Liat, de Brandon Kramer (EUA)

OUTROS PRÊMIOS

BERLINER MORGENPOST READERS’ JURY AWARD
O Último Azul, de Gabriel Mascaro (Brasil/México/Chile/Holanda)

BERLINALE DOCUMENTARY AWARD
Holding Liat, de Brandon Kramer (EUA)

BERLINALE DOCUMENTARY AWARD | MENÇÃO ESPECIAL
La memoria de las mariposas, de Tatiana Fuentes Sadowski (Peru/Portugal) e Canone effimero, de Gianluca De Serio e Massimiliano De Serio (Itália)

BERLINALE CAMERA
Rainer Rother

MELHOR FILME DE ESTREIA | PRÊMIO GWFF
El Diablo Fuma (y guarda las cabezas de los cerillos quemados en la misma caja), de Ernesto Martínez Bucio (México)

MELHOR FILME DE ESTREIA | PRÊMIO GWFF | MENÇÃO ESPECIAL
On vous croit, de Arnaud Dufeys e Charlotte Devillers (Bélgica)

*Para conferir a lista completa com os vencedores, clique aqui.

Foto: Reprodução/YouTube.