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VIII Cine Jardim: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Brunu Kunk e Noan Arouche na premiação do Cine Jardim 2024

Foram anunciados neste sábado, 19/10, no Cine Teatro Cultura, os vencedores da oitava edição do Cine Jardim – Festival Latino-americano de Cinema de Belo Jardim, que contou com dezenas de filmes na programação. O longa Mais um Dia, Zona Norte, de Allan Ribeiro, e o curta-metragem Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta, se destacaram e foram premiados com o Troféu Conceição Moura

Na mostra competitiva de curtas-metragens latino-americanos, que contou com 14 títulos, o Júri Oficial foi formado por: Diego Benevides, jornalista e crítico de cinema, que também foi responsável pela oficina Crítica de Cinema desta edição; Priscila Urpia, jornalista, curadora, produtora, cineclubista e fotógrafa; e Leo Scott, produtor e coordenador de produção, atuando em diversas etapas de projetos culturais, entre eles, o Festival de Cinema de Gramado

Já na mostra competitiva de longas-metragens brasileiros, o Júri Oficial foi formado por: Daniel Jaber, ator, realizador audiovisual e cofundador do Cardume, streaming de curtas; Guto Bicalho, codiretor do longa de animação O Sonho de Clarice, que foi o filme de abertura do Cine Jardim 2024; e Danny Barbosa, atriz e diretora paraibana, que se destacou em Bacurau, entre outros títulos.

Nesta edição, o Cine Jardim contou também com o Júri da Crítica, que foi formado por: André Guerra (PE), Beatriz Saldanha (CE), Arthur Gadelha (CE), Kel Gomes (MG) e Marcela Freire (RN). Além do Júri Oficial, Crítica e Popular, a premiação apresentou o Júri Jovem, formado por participantes da oficina Crítica de Cinema. O festival também entregou prêmios de parceiros em serviços, entre eles, Prêmio Edina Fujii e Prêmio Mistika

O Prêmio da Crítica de melhor longa-metragem foi para o cearense Centro Ilusão, de Pedro Diogenes. A justificativa diz: “Na contradição entre a beleza de uma cidade e o esquecimento das suas margens, o filme faz da simplicidade sua maior qualidade, elaborando a aproximação de dois mundos aparentemente tão distantes que estão, na realidade, lado a lado. Por esse olhar envolvente na fusão de imagens, personagens e sentimentos, o Prêmio da Crítica vai para Centro Ilusão, de Pedro Diogenes”.

Já o Prêmio da Crítica de melhor curta-metragem foi para o mineiro Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta. A justificativa diz: “Na fantasia da resistência de um povo que parte da sua própria recriação, a obra atravessa paz e crueldade, restaurando uma ancestralidade que fascina na lucidez e no mistério. Pela ousadia hipnotizante dessas sensações que estão igualmente imersas no traço do desenho, na técnica da animação e nos rumos da própria narrativa, o Prêmio da Crítica de curta-metragem vai para Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta”.

Conheça os vencedores do VIII Cine Jardim:

MOSTRA COMPETITIVA | LONGAS-METRAGENS BRASILEIROS

Melhor Filme: Mais um Dia, Zona Norte, de Allan Ribeiro (RJ)
Melhor Filme | Prêmio da Crítica: Centro Ilusão, de Pedro Diogenes (CE)
Melhor Filme | Voto Popular: Centro Ilusão, de Pedro Diogenes
Prêmio Especial do Júri: Solange, de Nathália Tereza e Tomás Osten (PR)
Melhor Direção: Allan Ribeiro, por Mais um Dia, Zona Norte
Melhor Roteiro: Mais um Dia, Zona Norte, escrito por Allan Ribeiro
Melhor Imagem: Centro Ilusão, por Victor de Melo
Melhor Atuação: Cássia Damasceno, por Solange
Melhor Concepção de Som: Centro Ilusão, por Lucas Coelho
Melhor Montagem: Mais um Dia, Zona Norte, por Allan Ribeiro
Melhor Trilha: Frevo Michiles, por Jota Michiles

MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS LATINO-AMERICANOS

Melhor Filme: Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta (MG)
Melhor Filme | Prêmio da Crítica: Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta
Melhor Filme | Júri Jovem: Morro do Cemitério, de Rodrigo R. Meireles (MG)
Melhor Filme | Voto Popular: Galega, de Anna Lu Machado e Noan Arouche (PE)
Prêmio Especial do Júri: Jupiter, de Carlos Segundo (RN)
Melhor Direção: Luisa Arraes, por Dependências
Melhor Roteiro: Dependências, escrito por Luisa Arraes
Melhor Imagem: Fenda, por Petrus Cariry
Melhor Atuação: Marta Aurélia, por Circuito
Melhor Som: A Menina e o Pote, por Felippe Mussel
Melhor Montagem: Fenda, por Lis Paim

Foto: Lucas Marçal Bezerra.

CINEVITOR #474: Entrevista com Chico Diaz | Corisco e Dadá | Edição Especial

por: Cinevitor
Chico Diaz: cangaceiro em cena

Quase trinta anos depois do lançamento original, o longa-metragem Corisco e Dadá, dirigido pelo realizador cearense Rosemberg Cariry e protagonizado por Chico Diaz e Dira Paes, volta aos cinemas brasileiros em cópia restaurada 4K.

A cópia foi realizada com apoio da Cinemateca do MAM Rio, MIS Ceará, Arquivo Nacional, Link Digital, Iluminura Filmes, Sereia Filmes e Mapa Filmes, a partir de negativos de imagem e som originais. Para a produtora executiva Bárbara Cariry, a iniciativa recupera a memória de uma obra que investiga o Nordeste profundo do Brasil: “Esse é um filme histórico que marcou uma década importante de resistência do cinema brasileiro, que estava vivendo a sua Retomada. Fizemos, no Ceará, uma obra que lança luzes sobre o fenômeno histórico do cangaço, enquanto rebeldia popular, a partir de um olhar feminino. Um filme que segue, até hoje, como referência importante do audiovisual nacional, sendo celebrado como um clássico”.

Além de cineasta, Rosemberg Cariry é escritor e ensaísta. Tem se dedicado a pesquisar os movimentos culturais do Brasil, sobretudo os que aconteceram no Nordeste. Depois do filme, que foi selecionado para o Festival de Toronto, em 1996, uma extensão da pesquisa sobre os cangaceiros também foi publicada no livro Corisco e Dadá: Apontamentos Sobre o Filme, com organização de Sylvie Debs e colaboração do próprio cineasta.

Estrelado por Chico Diaz e Dira Paes, Corisco e Dadá reimagina a saga do cangaceiro Corisco, também conhecido como Diabo Louro, de sua companheira Dadá e das andanças de seu bando pelo sertão nordestino. A sinopse diz: o capitão Corisco é um condenado de Deus, cuja missão é lavar com sangue os pecados do mundo. Um dia ele rapta Dadá e suas vidas mudam completamente. Diante da morte de um filho, tomado de fúria, Corisco rompe com Deus e Dadá tenta salvá-lo do abismo do ódio, mas o terrível destino não tarda a chegar.

Rodado na região do Cariri, no sul do Ceará, entre as cidades de Barbalha, Crato, Missão Velha, Farias Brito, e Exu, em Pernambuco, o filme, baseado em uma entrevista realizada pelo próprio Rosemberg com Dadá, rendeu o prêmio de melhor ator para Chico Diaz no Festival de Gramado e de melhor atriz para Dira Paes no Festival de Brasília e no Festival de Cuiabá. Além disso, se destacou no Festival de Havana, em Cuba, na categoria de melhor edição para Severino Dadá.

Com direção de fotografia de Ronaldo Nunes, a direção de arte foi assinada por Renato Dantas e Valmir de Azevedo; Toinho Alves e Quinteto Violado foram responsáveis pela trilha musical e Márcio Câmara pelo som direto. O elenco conta também com Regina Dourado, Denise Milfont, Virginia Cavendish, Antônio Leite, Rodger Rogério, Chico Alves, B. de Paiva e Maira Cariry.

Para falar mais sobre o lançamento da cópia restaurada de Corisco e Dadá, que reestreia na semana em que o cinema cearense completa 100 anos, conversamos com o protagonista Chico Diaz. No bate-papo, falou da alegria de rever o filme nas telonas, contou como entrou no projeto (depois de participar da minissérie Memorial de Maria Moura), elogiou a colega Dira Paes e os outros integrantes do elenco, relembrou sua pesquisa sobre os cangaceiros (Corisco, Dadá, Lampião e Maria Bonita), falou do Brasil profundo retratado na obra, das condições de filmagens, do trabalho e amizade com Rosemberg Cariry, das lembranças do set e da expectativa para esse lançamento.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação/Cariri Filmes.

48ª Mostra de São Paulo: conheça os filmes selecionados e destaques da programação

por: Cinevitor
Mikey Madison em Anora, de Sean Baker: Palma de Ouro em Cannes

A 48ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo acontecerá entre os dias 17 e 30 de outubro com 415 filmes, de 82 países, na programação. As exibições serão realizadas em 29 salas de cinema, em espaços culturais e CEUS espalhados pela capital paulista, incluindo exibições gratuitas e ao ar livre.

Como anunciado anteriormente, o novo longa do cineasta chileno Pablo Larraín, Maria Callas, que disputou o Leão de Ouro recentemente no Festival de Veneza, será o filme de abertura deste ano. A trama faz um relato fictício dos últimos dias de vida de uma das mais celebradas cantoras de ópera da história. Angelina Jolie interpreta a soprano greco-americana Maria Callas nesta obra que mostra sua última semana na Paris dos anos 1970 e perpassa memórias, retratando seus amigos, seus amores e sua voz. O longa é o terceiro de Larraín que faz um retrato de um ícone feminino do século 20, seguindo Jackie (2016) e Spencer (2021). O cineasta chileno também dirigiu No, que abriu a 36ª Mostra, em 2012.

A cerimônia de abertura acontecerá na quarta-feira, 16/10, às 20h, na Sala São Paulo, com apresentação de Renata de Almeida e Serginho Groisman. O evento vai contar com a presença de profissionais do setor audiovisual, autoridades e patrocinadores.

Como de costume, a Mostra de São Paulo traz títulos de cineastas consagrados e exibidos recentemente em importantes festivais internacionais, como: Anora, de Sean Baker, vencedor da Palma de Ouro em Cannes este ano; Grand Tour, do cineasta português Miguel Gomes, que traz os brasileiros Thales Junqueira e Marcos Pedroso na direção de arte; Dahomey, de Mati Diop, vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim deste ano; Tudo que Imaginamos como Luz, da diretora indiana Payal Kapadia; Levados pelas Marés, de Jia Zhangke, exibido em competição em Cannes; Misericórdia, do francês Alain Guiraudie; duas obras do israelense Amos Gitai, Shikun e Por que a Guerra?; Abril, de Dea Kulumbegashvili, vencedor do Prêmio Especial do Júri em Veneza; entre outros.

Além disso, filmes inéditos que se destacaram nos principais festivais internacionais deste ano compõem a programação da 48ª Mostra. Do Festival de Veneza, o evento exibe Vermiglio, de Maura Delpero, vencedor do Grande Prêmio do Júri; o brasileiro Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, que levou o prêmio de melhor roteiro para Murilo Hauser e Heitor Lorega; Não Chore, Borboleta, de Duong Dieu Linh, vencedor do prêmio de melhor filme da Semana da Crítica; O Brutalista, de Brady Corbet, que recebeu o Leão de Prata de melhor direção; April, de Dea Kulumbegashvili; o brasileiro Manas, de Marianna Brennand, grande vencedor da mostra Giornate degli Autori; e Taxi Monamour, de Ciro De Caro, vencedor do Prêmio do Público da mesma mostra.

Ainda de Veneza, da mostra Orizzonti: Happy Holidays, de Scandar Copti, premiado como melhor roteiro; O Ano Novo que Nunca Veio, de Bogdan Mureşanu, eleito o melhor filme; Familiar Touch, de Sarah Friedland, que recebeu o prêmio de melhor direção; Um Daqueles Dias em que Hemme Morre, de Murat Firatoglu, vencedor do Prêmio Especial do Júri; e A Testemunha, de Nader Saeivar, que recebeu o Prêmio do Público da Orizzonti Extra.

De Cannes, além do vencedor da Palma de Ouro, serão exibidos na Mostra SP: Tudo que Imaginamos Como Luz, da indiana Payal Kapadia, que venceu o Grande Prêmio do Júri; Grand Tour, de Miguel Gomes, que recebeu o prêmio de melhor direção; Os Malditos, de Roberto Minervini, vencedor do prêmio de melhor direção da mostra Un Certain Regard; Vira-Lata, de Chiang Wei Liang, que recebeu Menção Especial do prêmio Caméra d’Or; Esta Minha Vida, de Sophie Fillières, vencedor do Prêmio SACD da Quinzena de Cineastas; o brasileiro Baby, de Marcelo Caetano, que rendeu o prêmio de ator revelação para Ricardo Teodoro na Semana da Crítica; Holy Cow, de Louise Courvoisier, vencedor do Prêmio da Juventude da Un Certain Regard; Ao Contrário, de Jonás Trueba, vencedor do prêmio de melhor filme europeu da Quinzena de Cineastas; Ernest Cole: Achados e Perdidos, de Raoul Peck, premiado como melhor documentário; e o japonês Sol de Inverno, de Hiroshi Okuyama, exibido na Un Certain Regard.

Kani Kusruti em Tudo que Imaginamos como Luz, da diretora indiana Payal Kapadia

Do Festival de Berlim, além do filme Pequenas Coisas como Estas, de Tim Mielants, longa de abertura do evento que rendeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante para Emily Watson, estão confirmados nesta edição: Dahomey, de Mati Diop, consagrado com o Urso de Ouro; Dying: A Última Sinfonia, de Matthias Glasner, vencedor do prêmio de melhor roteiro; O Maior Bocejo da História, de Aliyar Rasti, vencedor do Prêmio Especial do Júri da mostra Encounters; e No Other Land, de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor, vencedor do prêmio de melhor documentário e do Prêmio do Público da mostra Panorama.

Dos premiados no Festival de San Sebastián, terão sessões os filmes: Os Vislumbres, de Pilar Palomero, que rendeu o prêmio de melhor atriz para Patricia López Arnaiz; o já citado April, de Dea Kulumbegashvili, vencedor do Prêmio Zabaltegi-Tabakalera; Sujo, de Astrid Rondero e Fernanda Valadez, que recebeu o Prêmio Spanish Cooperation; e Eu Sou Nevenka, de Iciar Bollain, Euskadi Basque Country 2030 Agenda Award.

Do Festival de Locarno, a 48ª Mostra exibe: Afogamento Seco, de Laurynas Bareiša, vencedor do prêmio de melhor direção e melhor atuação para Gelminė Glemžaitė, Agnė Kaktaitė, Giedrius Kiela e Paulius Markevičius; Salve Maria, de Mar Coll, que recebeu Menção Especial do Júri; Lua, de Kurdwin Ayub, vencedor do Prêmio Especial do Júri; Através do Fluxo, de Hong Sang-soo, vencedor do prêmio de melhor atuação para Kim Minhee; Hanami, de Denise Fernandes, vencedora do prêmio de melhor cineasta emergente; Agora, de Ala Eddine Slim, vencedor do prêmio Pardo Verde; Linha Verde, de Sylvie Ballyot, que recebeu o Prêmio MUBI de filme de estreia; e Escute as Vozes, de Maxime Jean Baptiste, vencedor do Prêmio Especial do Júri Ciné+.

Do Festival de Sundance, integram a seleção da Mostra de São Paulo 2024: o já citado Sujo, de Astrid Rondero e Fernanda Valadez, vencedor do Grande Prêmio do Júri da Competição Internacional de Drama; Lidando com os Mortos, de Thea Hvistendahl, vencedor do Prêmio Especial do Júri para música original; Gaucho Gaucho, de Michael Dweck e Gregory Kershaw, vencedor do Prêmio Especial do Júri de melhor documentário norte-americano; Noturnos, de Anupama Srinivasan e Anirban Dutta, que recebeu o Prêmio Especial do Júri da mostra World Cinema Documentary; Sugarcane, de Julian Brave NoiseCat e Emily Kassie, vencedor do prêmio de melhor direção de documentário norte-americano; e Guerra de Porcelana, de Brendan Bellomo e Slava Leontyev, vencedor do Grande Prêmio do Júri da Competição Americana de Documentário.

Do Festival Internacional de Cinema de Animação de Annecy, serão exibidos: Memórias de um Caracol, de Adam Elliot, vencedor do prêmio de melhor filme; Vivendo em Excesso, de Kristina Dufková, Prêmio Contrechamp do Júri; e Totto-Chan: A Menina na Janela, de Shinnosuke Yakuwa, vencedor do Prêmio Paul Grimault.

Serão exibidas também 13 obras já indicadas por seus respectivos países para concorrer a uma vaga ao Oscar 2025 na categoria de melhor filme internacional: da Áustria, O Banho do Diabo, de Veronika Franz e Severin Fiala, que venceu o Urso de Prata de Contribuição Artística para a fotografia de Martin Gschlacht no Festival de Berlim; Julie Permanece em Silêncio, de Leonardo Van Dijl, representante da Bélgica, premiado na Semana da Crítica em Cannes; do Brasil, o já consagrado internacionalmente Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, com Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro; o espanhol Segundo Prêmio, de Isaki Lacuesta e Pol Rodríguez, premiado no Festival de Málaga; da Geórgia, As Antiguidades, de Rusudan Glurjidze, exibido na Giornate degli Autori em Veneza; Vermiglio, de Maura Delpero, representante da Itália e premiado em Veneza; da Lituânia, Afogamento Seco, de Laurynas Bareiša; o mexicano Sujo, de Astrid Rondero e Fernanda Valadez; do Paquistão, a animação O Vidreiro, de Usman Riaz, exibido no Festival de Annecy; da Polônia, Sob o Vulcão, de Damian Kocur, exibido no London Film Festival; o português Grand Tour, de Miguel Gomes; da República Tcheca, Ondas, de Jirí Mádl, vencedor do Prêmio do Público no Festival de Karlovy Vary; e do Senegal, Dahomey, de Mati Diop.

Também integram a seleção da 48ª Mostra mais de 80 filmes brasileiros, entre obras contemporâneas, clássicas e infantis. Os filmes da Mostra Brasil estão divididos nas seções Apresentação Especial e Competição Novos Diretores. Os que estão na Mostra Brasil são inéditos em São Paulo, assim como os da Competição Novos Diretores, que exibe obras de cineastas que já dirigiram no máximo dois longas. Os filmes da competição concorrem ao Troféu Bandeira Paulista de melhor filme, entregue pelo Júri Internacional. Além disso, todos os brasileiros da Perspectiva Internacional e da Competição Novos Diretores concorrem ao Prêmio do Público, que inclui o Troféu Bandeira Paulista de melhor filme brasileiro.

Ia Sukhitashvili em Abril, de Dea Kulumbegashvili: filme premiado em Veneza

A seleção nacional traz títulos como: Baby, de Marcelo Caetano, e Malu, de Pedro Freire, recentemente consagrados no Festival do Rio; o pernambucano Lispectorante, de Renata Pinheiro, com Marcélia Cartaxo; Filhos do Mangue, de Eliane Caffé, premiado no Festival de Gramado; o documentário 3 Obás de Xangô, de Sergio Machado, premiado com o Troféu Redentor no Rio; A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha, exibido na Quinzena de Cineastas, em Cannes; Betânia, de Marcelo Botta, exibido na mostra Panorama em Berlim; o cearense Centro Ilusão, de Pedro Diogenes, premiado no Festival do Rio; Apocalipse nos Trópicos, de Petra Costa, exibido em Veneza fora de competição; Entrelaços, de Fernando Grostein Andrade e Fernando Siqueira; Dormir de Olhos Abertos, de Nele Wohlatz, produzido por Emilie Lesclaux e Kleber Mendonça Filho, e exibido na mostra Encounters em Berlim; O Palhaço de Cara Limpa, de Camilo Cavalcante.

E mais: Os Enforcados, de Fernando Coimbra, com Leandra Leal e Irandhir Santos, e exibido no Festival de Toronto; Enterre Seus Mortos, de Marco Dutra, com Selton Mello, Marjorie Estiano, Danilo Grangheia e Betty Faria, exibido em competição no Rio; o documentário Mambembe, de Fabio Meira; Kasa Branca, de Luciano Vidigal, consagrado no Festival do Rio; Malês, de Antonio Pitanga; o documentário No Céu da Pátria Nesse Instante, de Sandra Kogut, exibido no Festival Biarritz Amérique Latine e vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de Brasília; Oeste Outra Vez, de Erico Rassi, o grande vencedor do Festival de Gramado; o documentário Parque de Diversões, de Ricardo Alves Jr.; Praia Formosa, de Julia De Simone, premiado no Olhar de Cinema e exibido no Festival de Roterdã; Precisamos Falar, de Pedro Waddington e Rebeca Diniz, com Marjorie Estiano, Alexandre Nero, Emílio de Mello e Hermila Guedes; o documentário Topo, de Eugenio Puppo; Alma do Deserto, de Mónica Taboada Tapia, vencedor do Queer Lion em Veneza; Salão de Baile, de Juru e Vitã, premiado no Rio; Serra das Almas, de Lírio Ferreira; Bicho Monstro, de Germano de Oliveira; entre outros.

A 48ª Mostra fez uma seleção especial com cerca de 30 longas indianos contemporâneos e clássicos para apresentar ao público brasileiro o Foco Índia, que inclui também a retrospectiva ao cineasta Satyajit Ray. A programação oferece uma visão abrangente da cinematografia do país, líder mundial na produção de filmes. A Índia e seu cinema são muitos. Para além de Bollywood, termo que designa os filmes de estúdios produzidos em Bombaim, outras regiões do país, étnica e linguisticamente distintas, preferem filmar histórias locais e narrativas menos codificadas.

Compõem o Foco Índia um dos filmes mais comentados do ano, Tudo que Imaginamos como Luz, segundo longa da diretora Payal Kapadia, premiado em Cannes. E mais: Vivendo de Mentiras, de Ishan Shukla, premiado no Festival de Roterdã; Segunda Chance, de Subhadra Mahajan, exibido na competição do Festival de Karlovy Vary; o documentário Marchando na Escuridão, de Kinshuk Surjan, premiado no CPH:DOX; Roubado, do estreante Karan Tejpal, exibido no Festival de Veneza; Noturnos, de Anupama Srinivasan, premiado no Festival de Sundance; A Fábula, de Raam Reddy, exibido na mostra Encounters da Berlinale; e Na Barriga de um Tigre, de Siddhartha Jatla.

O cartaz da 48ª edição da Mostra é assinado pelo cineasta indiano Satyajit Ray (1921-1992), que além de diretor foi também artista gráfico, compositor, roteirista, publicitário, escritor, diretor de arte, de fotografia, de som, editor, entre outros. O desenho escolhido para a arte desta edição faz parte do storyboard criado por Ray durante a preparação de A Canção da Estrada (1955), seu primeiro longa, que foi premiado em Cannes e indicado ao BAFTA.

A Mostra também preparou uma retrospectiva que reúne sete filmes da primeira e mais decisiva década da filmografia de Ray; A Canção da Estrada é um dos longas que compõem a programação. O filme inaugura a trilogia Apu, que já foi descrita como uma das séries mais luminosas da história do cinema. Os dois trabalhos posteriores, O Invencível (1956), vencedor do Leão de Ouro em Veneza, e O Mundo de Apu (1959), que entrou na lista da National Board of Review, finalizam o tríptico e também integram a retrospectiva. Completam a retrospectiva: O Covarde, de 1965, retrato das mudanças comportamentais na Índia; O Herói, de 1966, que junto com A Grande Cidade, de 1963, traduz os riscos da modernidade e do fardo das tradições; e A Esposa Solitária, de 1964, considerado uma obra-prima sobre a condição feminina.

Além do cartaz principal da Mostra, Satyajit Ray também assina o pôster da 1ª Mostrinha, que vai apresentar uma seleção de filmes voltados às crianças como parte da 48ª edição do evento. A programação voltada ao público que está descobrindo o cinema tem abertura no dia 17 de outubro, com a exibição da coprodução entre Brasil e Índia: Arca de Noé, de Sergio Machado e Alois di Leo. A animação, que conta uma versão do dilúvio bíblico inspirada na obra de Vinicius de Moraes, conta com as vozes de Rodrigo Santoro, Marcelo Adnet, Alice Braga, Lázaro Ramos, Gregorio Duvivier, Julio Andrade, Bruno Gagliasso, Giovanna Ewbank, Eduardo Sterblitch, Ingrid Guimarães e Heloisa Périssé.

Fernanda Torres em Ainda Estou Aqui, de Walter Salles: filme brasileiro aclamado no exterior

Também integram a programação outros filmes inéditos no Brasil que passaram em festivais internacionais, como: a coprodução holandesa e belga Corações Jovens, de Anthony Schatteman, que recebeu Menção Especial da mostra Generation Kplus do Festival de Berlim; o francês O Grande Natal dos Animais, de Caroline Attia, Ceylan Beyoğlu, Olesya Shchukina, Haruna Kishi, Camille Alméras e Natalia Chernysheva, exibido no Festival de Annecy; a coprodução entre Luxemburgo e França, Um Barco no Jardim, de Jean-François Laguionie, exibido nos festivais de Cannes e Annecy; o alemão Vencedores, de Soleen Yusef, exibido no Festival de Berlim; a coprodução entre República Tcheca, Eslováquia e França, Vivendo em Excesso, de Kristina Dufková, exibido no Festival de Annecy; o francês Angelo na Floresta Misteriosa, de Vincent Paronnaud e Alexis Ducord, exibido nos festivais de Cannes e Annecy; a coprodução entre Holanda, Luxemburgo e Bélgica, A Raposa e a Lebre Salvam a Floresta, de Mascha Halberstad, exibido no Festival de Berlim e no BAFICI; e o indiano Boong, de Lakshmipriya Devi, exibido no Festival de Toronto.

A Mostrinha também vai homenagear as três décadas do programa Castelo Rá-Tim-Bum, da TV Cultura, e os 25 anos do longa homônimo de Cao Hamburger baseado na série. A programação também faz um tributo a Ziraldo (1932-2024), com a exibição de Menino Maluquinho: O Filme (1995), de Helvécio Ratton, e Menino Maluquinho 2: A Aventura (1998), de Fernando Meirelles, que contam a história do personagem mais famoso criado pelo cartunista.

A Mostrinha também revisita o japonês Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar (2008), de Hayao Miyazaki, premiado em Veneza, e a versão restaurada do indiano Kummatty (1979), de Govindan Aravindan, que integra também o Foco Índia.

Todos os anos a Mostra concede o Prêmio Humanidade para personalidades que demonstram questões humanistas, sociais e políticas pertinentes ao seu tempo de forma corajosa e sensível. Nesta 48ª edição, o cineasta haitiano Raoul Peck vai receber a honraria por sua obra que combate o racismo, engajada em uma luta que não separa indignação e beleza. Peck nasceu no Haiti e foi criado entre Congo, Estados Unidos, França e Alemanha. Ensinou roteiro e direção na Tisch School of the Arts da Universidade de Nova York e foi presidente da La Fémis, em Paris. Além disso, foi ministro da Cultura do Haiti entre 1996 e 1997.

É diretor, entre outros, de O Homem nas Docas (1993), exibido no Festival de Cannes, Lumumba (2000), que estreou na Quinzena dos Realizadores, também em Cannes, e Abril Sangrento (2005), que participou da competição do Festival de Berlim. Seu filme Eu Não Sou Seu Negro (2016), que tem James Baldwin como tema, foi indicado ao Oscar de melhor documentário e ganhou o Prêmio do Público no Festival de Toronto e de Berlim. O Jovem Karl Marx (2017), exibido na 41ª Mostra, foi apresentado no Festival de Berlim e Silver Dollar Road (2023), no Festival de Toronto. Peck é também diretor da série Extermine Todos os Brutos (2021), que investe contra a crença da história como progresso.

E mais: a 48ª Mostra exibe o filme mais recente do cineasta: Ernest Cole: Achados e Perdidos, premiado como melhor documentário no Festival de Cannes. O longa conta a história do fotógrafo sul-africano Ernest Cole (1940-1990), o primeiro a expor os horrores do apartheid para além das fronteiras da África do Sul.

Além disso, três longas com roteiro e direção do cineasta palestino Michel Khleifi serão revisitados na Mostra: A Memória Fértil (1980); Núpcias na Galiléia (1987), vencedor do Prêmio da Crítica no Festival de Cannes e do prêmio de melhor filme no Festival de San Sebastián; e O Conto das Três Joias Perdidas (1995).

Gonçalo Waddington em Grand Tour, do cineasta português Miguel Gomes

A Mostra também exibe títulos que trazem diversos olhares sobre o Oriente Médio, como: Contos de Gaza, do palestino Mahmoud Nabil Ahmed; Happy Holidays, do palestino Scandar Copti; Israel Palestina na TV Sueca 1958-1989, do sueco Göran Olsson; A Lista, da iraniana Hana Makhmalbaf; No Other Land, dos palestinos Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor; o libanês Linha Verde, de Sylvie Ballyot, premiado em Locarno; Por Que a Guerra? e Shikun, ambos do diretor israelense Amos Gitai.

Integra a programação de obras restauradas: o brasileiro Também Somos Irmãos (1949), de José Carlos Burle, restaurado pela Cinemateca Brasileira e um dos primeiros filmes a abordar o racismo no Brasil. Também serão exibidas cópias restauradas de: Onda Nova: Gayvotas Futebol Clube (1983), de Ícaro (Francisco) C. Martins e José Antonio Garcia, exibido na 7ª Mostra e logo em seguida proibido pela censura, que traz Carla Camurati, Cristina Mutarelli, Cida Moreira, Regina Casé, Tânia Alves, Neide Santos e Patrício Bisso no elenco; Um é Pouco, Dois é Bom (1970), de Odilon Lopez; Brincando nos Campos do Senhor (1991), de Hector Babenco e indicado ao Globo de Ouro; e o curta inédito Auto de Vitória (1966), do baiano Geraldo Sarno, com sessão com debate com o cantor Tom Zé. Em homenagem a Rogério Sganzerla, morto há 20 anos, a Mostra exibe a versão digitalizada do longa Abismu (1977), que teve roteiro e direção do catarinense. A nova cópia do filme foi exibida no Festival de Locarno em 2023.

A Mostra também celebra os 40 anos de lançamento de Paris, Texas (1984), de Wim Wenders, vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes, com a exibição da restauração digital do negativo original. Além dele, homenageia os 20 anos de Edukators: Os Educadores (2004), dirigido por Hans Weingartner, exibido em Cannes, que estará presente no evento, com sessões do longa restaurado. Também exibirá a nova cópia do documentário Tokyo Melody: Um Filme sobre Ryuichi Sakamoto (1985), de Elizabeth Lennard. Também será exibida em memória aos 50 anos da Revolução dos Cravos a cópia restaurada de Capitães de Abril (2000), de Maria de Medeiros, vencedor do Prêmio do Júri de melhor filme da 24ª Mostra. A exibição será seguida de uma conversa com a diretora.

Os 100 anos de nascimento do italiano Marcello Mastroianni serão celebrados com a exibição de Marcello Mio (2024), de Christophe Honoré, exibido no Festival de Cannes. Cópias restauradas de seis filmes com o ator produzidos em diferentes países completam a homenagem pelo centenário: Um Homem em Estado… Interessante (1973), de Jacques Demy; O Apicultor (1986), de Theo Angelopoulos; Olhos Negros (1987), de Nikita Mikhalkov, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar; Três Vidas e Só uma Morte (1996), de Raúl Ruiz; e Viagem ao Princípio do Mundo (1997), de Manoel de Oliveira.

Após o sucesso das exibições da Mostra em Manaus no ano passado, filmes da seleção partem nesta 48ª edição para Belém. As sessões na capital paraense, uma parceria com o Cine Líbero Luxardo, equipamento de cultura vinculado à Fundação Cultural do Estado do Pará, ocorrem entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro. Entre os filmes que integram a programação da itinerância está Retrato de um Certo Oriente, de Marcelo Gomes, exibido no Festival de Roterdã. A sessão contará com a participação do diretor. A tradicional itinerância promovida pelo Sesc por cidades paulistas ocorrerá em 10 unidades, de 15 de novembro a 15 de dezembro; os filmes da Mostra serão exibidos nos Sesc Araraquara, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Preto, São Carlos, Birigui, Sorocaba, Jundiaí e Campinas.

A exibição de filmes acompanhados por apresentações musicais já é uma tradição na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Nesta edição, a Mostra apresenta o formato Cine-Concerto, uma apresentação com trilha sonora tocada ao vivo e em tempo real, que ocorrerá durante exibições especiais de cada um dos filmes dirigidos por Rodrigo Areias presentes na programação; todas as apresentações ocorrerão na Sala Grande Otelo, na Cinemateca Brasileira.

Pelo sexto ano, produções em realidade virtual ganham espaço na Mostra. As exibições especiais de filmes no formato estarão disponíveis no Sesc 14 Bis, na Cinemateca Brasileira e no Metrô Itaquera. Entre os trabalhos internacionais estão obras exibidas no Festival de Veneza, como The Art of Change, de Simone Fougnier e Vincent Rooijers; A Simple Silence, de Craig Quintero; e a animação Mamie Lou, de Isabelle Andreani. Já entre os filmes brasileiros, além de diversos trabalhos da produção recente do realizador Tadeu Jungle, acompanhamos a trajetória emocional de uma família pelo olhar de uma menina na animação brasileira 40 Dias sem o Sol, de João Carlos Furia.

A animação Arca de Noé, de Sergio Machado e Alois Di Leo: coprodução entre Brasil e Índia

O IV Encontro de Ideias Audiovisuais, dedicado a fomentar o mercado audiovisual, acontecerá entre os dias 24 e 26 de outubro, na Cinemateca Brasileira. As salas de cinema Oscarito e Grande Otelo, o Espaço Petrobras na Mostra, exclusivamente montado para o evento, e o jardim do local abrigam a programação; o evento é gratuito e aberto ao público em geral. O Encontro é formado por três eventos: III Mercado, o VIII Fórum e o VIII Da Palavra à Imagem e traz mais de 60 convidados.

Para finalizar, a 48ª Mostra concederá o Troféu Bandeira Paulista, uma criação da artista plástica Tomie Ohtake, aos filmes da seção Competição Novos Diretores. Os longas desta seção mais bem votados pelo público após as exibições são submetidos ao júri, que escolherá os vencedores nas categorias melhor filme de ficção, melhor documentário e outras categorias que os jurados desejarem.

O júri deste ano será formado: pela produtora argentina Hebe Tabachnik, pelo ator português Gonçalo Waddington, pelo norte-americano Kyle Stroud (produtor de O Brutalista, Harvest, Eephus e The Line, que integram a seleção da Mostra), pelo crítico francês Thierry Meranger, pela atriz brasileira Camila Pitanga e pelo cineasta iraniano Mohsen Makhmalbaf, que terá seus mais recentes filmes, Aqui as Crianças Não Brincam Juntas e Falando com Rios, exibidos no evento.

Outras duas premiações também serão entregues no encerramento do festival. Prêmio da Crítica | Cinema Internacional: desde 2001, o vencedor é escolhido por um grupo de jornalistas especializados em cinema que cobrem o evento e que escolhem o melhor filme estrangeiro. E o Prêmio Abraccine | Cinema Brasileiro: desde 2012, um júri indicado pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema escolhe o melhor filme brasileiro de diretores estreantes exibido na Mostra, que não tenha sido premiado pela Abraccine em outros festivais pelo país.

Além deles, a Netflix entregará pelo segundo ano consecutivo um prêmio, concedido a um filme brasileiro participante da 48ª Mostra que ainda não tenha contrato com um serviço de streaming, a partir da escolha de uma comissão julgadora liderada pela plataforma. O filme vencedor será adquirido pela Netflix e exibido em diversos países. No ano passado, o premiado foi Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges.

O Projeto Paradiso também volta a oferecer o Prêmio Paradiso de apoio à distribuição nos cinemas a um dos filmes selecionados para a seção Mostra Brasil. O objetivo é apoiar o lançamento comercial da obra escolhida e estimular a conexão do longa com o público. A escolha do vencedor será feita por meio de uma comissão externa a partir dos títulos mais bem votados pelo público; também será entregue o 3º Prêmio Brada de Direção de Arte.

Vale destacar que nesta edição 109 filmes dirigidos por mulheres serão exibidos na programação. E mais: ao todo, 28 títulos da 48ª Mostra terão recursos de acessibilidade (para pessoas com deficiência auditiva ou visual) por meio da plataforma Mobi LOAD.

Fotos: Divulgação/Courtesy of Neon.

Festival do Rio 2024: conheça os vencedores

por: Cinevitor
João Pedro Mariano: melhor ator por Baby

Foram anunciados neste domingo, 13/10, no Cine Odeon – Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro, os vencedores do Festival do Rio 2024, que contou com 51 filmes na competição principal e na Novos Rumos e 35 produções ao Prêmio Felix na disputa pelo Troféu Redentor. A atriz Fabiula Nascimento e o ator Juan Paiva apresentaram a cerimônia.

Neste ano, o prêmio de melhor filme foi entregue para dois títulos: Baby, de Marcelo Caetano, que narra a história de uma paixão tumultuada e de uma amizade cheia de desencontros; e Malu, de Pedro Freire, sobre uma mulher de meia idade com um passado glorioso que se vê presa em um caos existencial. Ao total, as duas obras levaram quatro prêmios cada um.

Entre os discursos da noite, João Pedro Mariano, eleito o melhor ator por Baby, emocionou: “Eu quero agradecer à pessoa mais importante da minha vida: a minha mãe, que nunca teve o direito de sonhar. Ela é empregada doméstica. Venho de uma cidade muito pequena. Estou vivendo um sonho. E queria dizer que eu amo, amo ser viado. Muito obrigado!”.

A vencedora do Redentor de melhor atriz, Yara de Novaes, por Malu, também discursou: “Esse prêmio é para a Malu Rocha, pela Malu Rocha. Quero muito que as pessoas coloquem o nome dela no Google e descubram a grande atriz que ela era. Quero agradecer à Tati Leite, que é a produtora mais linda e maravilhosa da vida. E ao Pedro, que oferece generosamente para a gente as suas memórias”.

Nesta 26ª edição, o time de jurados foi formado por: Mercedes Morán (presidenta), Emilie Lesclaux, Gabriela Sandoval, Juliana Vicente, Maria Muricy, Marcello Ludwig Maia e Yann Le Quellec na Competição Principal da Première Brasil; Lucas Paraizo (presidente), Ricardo Alves Jr., Simone Yunes e Natara Ney na Première Brasil Novos Rumos; e Rogério Espírito Santo, Alma Flora e Indira Nascimento no Prêmio Felix, que celebra os filmes de temática LGBTQIAP+ em toda a programação e que completa dez anos nesta edição.

Com o intuito de valorizar ainda mais os aspectos técnicos e artísticos das produções nacionais, o Festival do Rio 2024 ampliou a seleção de categorias a serem premiadas. Dentro da Competição Principal da Première Brasil, agora também são entregues as estatuetas do Redentor para melhor som e melhor trilha sonora; dois elementos fundamentais na construção da narrativa cinematográfica.

Já na competição dedicada aos novos realizadores e novas linguagens da produção audiovisual brasileira, a mostra Novos Rumos passa a contemplar pela primeira vez as categorias de melhor atriz e melhor ator. A inclusão dessas premiações reforça o compromisso do Festival do Rio em promover e incentivar jovens intérpretes que estão despontando na indústria cinematográfica.

Ilda Santiago, diretora-executiva do Festival do Rio, agradeceu aos patrocinadores do evento e também aos realizadores que enviam seus filmes para o festival: “A gente sabe que os Redentores vão ser para alguns e não para todos, mas para nós, o importante é ter aberto esse momento de convívio. A gente sempre pensa que cinema é a maior diversão, e cinema é a maior conversão, é isso que a gente quer fazer. Converter todos para o cinema, fazer com que eles estejam cheios o ano inteiro, e que a gente esteja aqui no ano que vem com mais filmes e com vocês”, afirmou.

Conheça os vencedores do Festival do Rio 2024:

PREMIÈRE BRASIL

Melhor Filme | Ficção: Baby, de Marcelo Caetano (SP) e Malu, de Pedro Freire (RJ)
Prêmio Especial do Júri: Jamilli Correa, por Manas
Melhor Direção | Ficção: Luciano Vidigal, por Kasa Branca
Melhor Roteiro: Malu, escrito por Pedro Freire
Melhor Curta: A Menina e o Pote, de Valentina Homem (PE)
Melhor Documentário: 3 Obás de Xangô, de Sergio Machado (RJ)
Melhor Direção | Documentário: Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha, por A Queda do Céu
Melhor Atriz: Yara de Novaes, por Malu
Melhor Ator: João Pedro Mariano, por Baby
Melhor Atriz Coadjuvante: Carol Duarte e Juliana Carneiro da Cunha, por Malu
Melhor Ator Coadjuvante: Diego Francisco, por Kasa Branca
Menção Honrosa: Diana Mattos, por Betânia
Melhor Fotografia: Kasa Branca, por Arthur Sherman
Melhor Direção de Arte: Baby, por Thales Junqueira
Melhor Montagem: Salão de Baile, por Peterkino
Melhor Som: A Queda do Céu, por Marcos Lopes, Guile Martins e Toco Cerqueira
Melhor Trilha Sonora: Kasa Branca e Quando Vira a Esquina, por Fernando Aranha e Guga Bruno

PREMIÈRE BRASIL | NOVOS RUMOS 

Melhor Longa: Centro Ilusão, de Pedro Diogenes (CE)
Melhor Atriz: Mayara Santos, por Ainda Não é Amanhã
Melhor Ator: Reynier Morales, por O Deserto de Akin
Prêmio Especial do Júri: Paradeiros, de Rita Piffer (RJ)
Melhor Direção: Davi Pretto, por Continente
Melhor Curta: Carne Fresca, de Giovani Barros (RJ)
Menção Honrosa | Curta: O Céu Não Sabe o Meu Nome, de Carol Aó (BA) e E Seu Corpo é Belo, de Yuri Costa (RJ)

PRÊMIO FÉLIX

Melhor Filme Brasileiro: Avenida Beira-Mar, de Maju de Paiva e Bernardo Florim (RJ)
Melhor Filme Internacional: Tudo Vai Ficar Bem (Cong jin yihou), de Ray Yeung (Hong Kong)
Melhor Documentário: A Bela de Gaza (La Belle de Gaza), de Yolande Zauberman (França)
Menção Honrosa | Documentário: Vollúpya, de Éri Sarmet e Jocimar Dias Jr. (RJ) e Salão de Baile, de Juru e Vitã (RJ)
Prêmio Especial do Júri: Baby, de Marcelo Caetano (SP)

Foto: Christian Rodrigues.

Fest Aruanda 2024 anuncia seleção de curtas-metragens nacionais

por: Cinevitor
Titina Medeiros e Solana Bandeira no curta Ladeira Abaixo, de Ismael Moura

A 19ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro acontecerá entre os dias 5 e 11 de dezembro em João Pessoa, na Paraíba. O evento, que terá entrada franca em todas as sessões, será realizado na rede Cinépolis do Manaíra Shopping.

Nesta segunda-feira, 07/10, a organização do festival divulgou a seleção oficial dos 12 curtas-metragens que farão parte da Competição Nacional. Com recorde de inscrições nesta edição, com 880 filmes inscritos (entre curtas e longas), o Comitê de Seleção foi formado pelos jornalistas e críticos de cinema Amilton Pinheiro (SP) e Rodrigo Fonseca (RJ) e a roteirista e crítica Vivi Pistache (BH).

Em comunicado oficial, Lúcio Vilar, fundador e produtor executivo do evento, disse: “O Fest Aruanda experimenta, esse ano, uma virada de chave que terá efeitos generalizados em sua edição de 19 anos”. O festival chega esse ano com nomenclatura renovada: passa a ser o Festival do Audiovisual Internacional da Paraíba.

“A grande novidade é que dobramos a aposta na valorização do curta-metragem enquanto categoria, experimental por excelência, e, como sabemos, trampolim para o longa-metragem na carreira de qualquer realizador. Além das tradicionais mostras competitivas de curta-metragem nacional, paraibana e de estudantes da Universidade Federal da Paraíba, vamos amplificar substancialmente o nosso braço internacional. Vem se somar aos curtas-metragistas da União Europeia, filmes da San Diego State University (SDSU/Califórnia, EUA) e da China nesta edição, o que será um sopro de renovação no fluxo de intercâmbio com conteúdos audiovisuais de quatro continentes”, explicou Vilar.

Sobre os filmes escolhidos: “A seleção deste ano celebra o espírito de diversidade e de coragem do cinema brasileiro recente na triagem por temáticas urgentes (assombradas por fantasmas da exclusão) que servem de pólvora para narrativas combativas, que não largam mão da dialética”, disse Rodrigo Fonseca, crítico de cinema, dramaturgo e roteirista.

Segundo Amilton Pinheiro: “Uma ótima leva de curtas-metragens com diversidade temática, que passa pelas questões identitárias a temas mais universais, como: envelhecimento, morte, nossa latinidade; e propostas de dispositivos de linguagem. Os realizadores desses filmes não esqueceram que cinema é uma linguagem”.

“Face a uma profícua safra de filmes nacionais, essa edição do Fest Aruanda faz uma aposta curatorial diversa, coletiva e de apuro afiado, que resulta no acolhimento não apenas dos filmes que vibraram mais consensuais, bem como das obras que se revelaram maravilhosamente improváveis. Assim, essa edição do festival traz um conjunto de um conjunto de filmes que convidam a revisitar a nação brasileira fabulando amálgamas e bálsamos”, disse Vivi Pistache, roteirista, pesquisadora e curadora.

Foram selecionados realizadores experientes, diretores de longas, inclusive, junto com estreantes e curtas-metragistas com mais de um filme. Vale destacar o fato da seleção apresentar mais filmes vindos da região Nordeste do que do Sudeste, seis no total, o que mostra a força das produções feitas na região: “Outra coisa a ser destacada é que os três curtas paraibanos pressentes na mostra nacional foram produzidos fora da capital [Cuité, Coxixola e Cabaceiras]. Todos do interior do estado, mostrando que a descentralização é uma realidade em todo país”, completou Amilton.

O Fest Aruanda contará também com o Prêmio Canal Brasil de Curtas no valor de 15 mil reais para o melhor curta do festival. O Prêmio Canal Brasil de Curtas tem como objetivo estimular a nova geração de cineastas, contemplando os vencedores na categoria curta-metragem e uma forma de contemplar o festival em sua relação de parceria com o canal do cinema brasileiro.

Conheça os curtas-metragens nacionais selecionados para o 19º Fest Aruanda:

A Última Valsa, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP)
A Voz de Guadakan, de Joel Pizzini (MS)
Almadia, de Mariana Medina (CE)
Eu Fui Assistente de Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro (RJ)
Helena de Guaratiba, de Karen Black (RJ)
Jupiter, de Carlos Segundo (MG)
Ladeira Abaixo, de Ismael Moura (PB)
Movimentos Migratórios, de Rogério Cathalá (BA)
Navio, de Alice Carvalho, Larinha R. Dantas e Vitória Real (RN)
Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ)
Serão, de Caio Bernardo (PB)
Umbilina e sua Grande Rival, de Marlom Meirelles (PE/PB)

Foto: Divulgação.

15º Festival de Cinema de Triunfo: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Betty Faria no curta Como Chorar Sem Derreter, de Giulia Butler

A 15ª edição do Festival de Cinema de Triunfo, que acontecerá entre os dias 9 e 14 de dezembro, no Theatro Cinema Guarany, no Sertão do Pajeú, em Pernambuco, contará com 40 filmes na programação entre curtas, médias e longas-metragens.

Os filmes selecionados concorrem ao Troféu Caretas com prêmios do Júri Oficial e Júri Popular. Cada prêmio destinará R$ 3 mil para o melhor longa, R$ 2 mil para os melhores curtas de cada categoria e R$ 1 mil para o melhor filme experimental. O Troféu Caretas também será entregue em outras categorias; já o Troféu Fernando Spencer será concedido para o melhor personagem das obras concorrentes.

O festival, que em breve anunciará outras atividades em sua programação, é realizado pelo Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura e Fundarpe.

Conheça os filmes selecionados para o 15º Festival de Cinema de Triunfo:

LONGA-METRAGEM NACIONAL

Cervejas no Escuro, de Tiago A. Neves (PB)
Citrotoxic, de Julia Zakia (SP)
Légua Tirana, de Diogo Fontes Ek’derô e Marcos Carvalho Xôlaka (PE)
Sekhdese, de Graciela Guarani e Alice Gouveia (PE)
Tijolo por Tijolo, de Victória Álvares e Quentin Delaroche (PE)

CURTA E MÉDIA-METRAGEM PERNAMBUCANO

Carniceiros, de Geisla Fernandes e Wllyssys Wolfgang (Petrolina)
Damião, de Hórus (São Lourenço da Mata)
De Pés: Dom Santana, de Cora Fagundes (Cabo de Santo Agostinho)
Dinho, de Leo Tabosa (Recife)
Flor do Coco, de Vinícius Tavares (Toritama)
Mulher Maracatu, de Carlota Pereira e Dani Cano (Tracunhaém/Nazaré da Mata)
O Som da Pele, de Marcos Santos (Recife)
Socorro & Mazé, de João Marcelo (Surubim)
Sua Majestade, o Passinho, de Carol Correia e Mannu Costa (Recife)
Uma Irmã Mais Velha, de Drica Mendes (Recife)

CURTA E MÉDIA-METRAGEM DOS SERTÕES

Carol, de Bruna Tavares (Afogados da Ingazeira, PE)
É Cantando que Eu me Liberto, de Tatá Farias (Triunfo, PE)
KRUARÃ: Território Ancestral, de Zinid (Triunfo, PE)
Lilith, de Nayane Nayse (Afogados da Ingazeira, PE)
Mestre Orlando do Couro: Ancestralidade Viva na Pele Talhada, de Bruno Marques (Poço Redondo, SE)
Miração, de Agamenon Porfírio (Ouricuri, PE)
Moagem, de Odília Nunes (Tabira, PE)

CURTA E MÉDIA-METRAGEM NACIONAL

A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza (RN)
Cinemas de Rua de Guaxupé, de Eudaldo Monção Jr. (MG)
Emerenciana, de Larissa Nepomuceno (PR)
Mansos, de Juliana Segóvia (MT)
Navio, de Alice Carvalho, Larinha R. Dantas e Vitória Real (RN)
Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL)
Ser Trava no Sertão Transgressora, de Luís Massilon da Silva Filho (PE)
Solange Não Veio Hoje, de Hilda Lopes Pontes e Klaus Hastenreiter (BA)

CURTA E MÉDIA-METRAGEM INFANTOJUVENIL

Como Chorar Sem Derreter, de Giulia Butler (RJ)
Cósmica, de Ana Bárbara Ramos (PB)
Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (PB)
Super-Heróis, de Rafael de Andrade (DF)
Yadedwa Seetô, de Coletivo Cinema no Interior: Comunidade Indígena Angico Pankararu (PE)

CURTA E MÉDIA-METRAGEM EXPERIMENTAL

BucóliCALL, de Fábio Narciso (MG)
Búfala, de Tothi Santos (GO)
O Bombeiro, de Mozart Albuquerque (PE)
RHEUM, de Rayana França (BA)
Sustenta a Pisada!, de Jéssika Betânia (PE)

Foto: Divulgação.

Emilia Pérez

por: Cinevitor

Direção: Jacques Audiard

Elenco: Zoe Saldaña, Karla Sofía Gascón, Selena Gomez, Adriana Paz, Edgar Ramírez, Mark Ivanir, Eduardo Aladro, Emiliano Hasan, Gaël Murguia-Fur, Tirso Pietriga, Xiomara Melissa Ahumada Quito, Magali Brito, Jarib dit Javier Zagoya Montiel, Sébastien Fruit, Alejandra Reyes, Anabel Lopez, Daniel Velasco-Acosta, James Gerard, Braulio Gómez Bernal, Stéphane Ly-Cuong, Tulika Srivastava, Jonas Paz-Benavides, Zelda Rittner, Eric Geynes, Lin Chun-Ting, Rose Harlean, Yohan Levy, Daniel Peraldi, Paul Kai Te, Johanna Rebolledo Marin, Alejandra Ambrosi, Karla Lazo, Gabriela Ceceña, Lucile Chriqui, Sarah Gfeller, Luis Gabriel Gonzalez, Loïc Percheron Lazo, Rosario Zamora, Nathalie Saucedo, Marysol Cordourier, Monica Ortiz, Alonso Venegas Flores, Ana Laura Fortuit, Tiphanie Ham, Théo Guarin, Lucas Varoclier, Clara Jimenez, Ángel Romero, Eduardo Lubo, Manuel Sol Mateo.

Ano: 2024

Sinopse: México, hoje. Superqualificada e desvalorizada, a advogada Rita trabalha em uma empresa que prefere encobrir crimes do que servir à justiça. Um dia, ela recebe uma proposta inesperada para ajudar um chefe de cartel a se aposentar e desaparecer. Há anos ele planeja se transformar na mulher que sempre sonhou ser.

*Filme visto no Festival do Rio 2024

Nota do CINEVITOR:

Coringa: Delírio a Dois

por: Cinevitor

Joker: Folie à Deux

Direção: Todd Phillips

Elenco: Joaquin Phoenix, Lady Gaga, Brendan Gleeson, Catherine Keener, Zazie Beetz, Steve Coogan, Harry Lawtey, Leigh Gill, Ken Leung, Jacob Lofland, Bill Smitrovich, Sharon Washington, Alfred Rubin Thompson, Connor Storrie, Gregg Daniel, Mac Brandt, George Carroll, John Lacy, Tim Dillon, Wayne Dehart, Troy Fromin, Ajgie Kirkland, Terrance T.P. Polite, Jimmy Walker Jr., Toney Wilson, June Carryl, Don McManus, G.L. McQueary, Angela D. Watson, Murphy Guyer, Carson Higgins, Gattlin Griffith, Hudson Oz, Ray Lykins, Will Ropp, Ashton Moio, Stephen Stanton, Martin Kildare, Laurie Dawn, Barry Bonder, Kaylah Sharve’ Baker, Celeste Butler, Anthony Gullotta, Haley Handson, Greg Hoffman, Tom Johnson, Robert Loftus, Eddy Mejia, Troy Metcalf, Dane Alexander Peplinski, Alanna Phillips, Angelica Quinonez, Suki Úna Rae, Joseph Scarpino, Brad Trettien.

Ano: 2024

Sinopse: Nesta sequência, Arthur Fleck está institucionalizado em Arkham à espera do julgamento por seus crimes como Coringa. Enquanto luta com sua dupla identidade, Arthur não apenas se depara com o amor verdadeiro em Lee Quinzel, como encontra a música que sempre esteve dentro dele.

Nota do CINEVITOR:

Festival do Rio 2024: conheça os filmes internacionais selecionados

por: Cinevitor
Saoirse Ronan no longa The Outrun, de Nora Fingscheidt

Depois de anunciar os títulos brasileiros, o Festival do Rio 2024, que acontecerá entre os dias 3 e 13 de outubro, revelou mais de 150 títulos internacionais que serão exibidos ao longo da programação com produções aclamadas nos maiores festivais do mundo e os indicados por seus países ao Oscar.

Nesta 26ª edição, uma seleção imperdível de produções internacionais ganha destaque na mostra Panorama Mundial. Entre os mais aguardados está O Quarto ao Lado, vencedor do Leão de Ouro em Veneza e o primeiro filme falado em inglês do cineasta espanhol Pedro Almodóvar. O longa, estrelado por Tilda Swinton e Julianne Moore, aborda o reencontro de duas amigas em meio a lembranças do passado e desafios atuais.

Parthenope, do premiado diretor italiano Paolo Sorrentino, que disputou a Palma de Ouro no Festival de Cannes deste ano, também se destaca. O drama fantástico, descrito como uma carta de amor a Nápoles, é o primeiro filme do cineasta a ter uma protagonista feminina: Celeste Dalla Porta e Stefania Sandrelli interpretam a personagem-título ao lado de Gary Oldman.

Outro destaque é The Seed Of The Sacred Fig, dirigido por Mohammad Rasoulof, cineasta iraniano exilado, vencedor do Prêmio Especial do Júri e do Prêmio FIPRESCI em Cannes. O filme foi rodado sob sigilo no Irã, o que resultou na condenação do diretor à prisão, que precisou fugir de seu país, cruzando a fronteira pelas montanhas, para não ser encarcerado. Já O Aprendiz, de Ali Abbasi, retrata a ascensão do magnata Donald Trump nos anos 1970 e 1980, com performances marcantes de Sebastian Stan e Jeremy Strong, e conquistou a crítica após sua estreia em Cannes.

Além disso, o festival traz Unicórnios, um drama queer dirigido por Sally El Hosaini e James Krishna Floyd, e estrelado por Jason Patel e Ben Hardy. Outros destaques incluem: o novo drama da cineasta alemã Nora Fingscheidt, The Outrun, exibido na mostra Panorama do Festival de Berlim, protagonizado por Saoirse Ronan e baseado no livro de memórias da jornalista Amy Liptrot; o aclamado drama Bird, da cineasta britânica Andrea Arnold, que foi exibido em Cannes; The End, de Joshua Oppenheimer, que disputou a Concha de Ouro no Festival de San Sebastián e traz Tilda Swinton no elenco; a comédia de horror Canina, de Marielle Heller, com Amy Adams; entre outros.

A seleção do Festival do Rio traz títulos já indicados por seus respectivos países que disputarão uma vaga na categoria de melhor filme internacional do Oscar 2025. Até agora já estão confirmados: o francês Emilia Pérez, de Jacques Audiard, que será o filme de abertura, e venceu o Prêmio do Júri e o prêmio de melhor atriz para Selena Gomez, Karla Sofía Gascón, Adriana Paz e Zoe Saldaña no Festival de Cannes; A Garota da Agulha, de Magnus von Horn, representante da Dinamarca e que disputou a Palma de Ouro; o chileno No Lugar da Outra, de Maite Alberdi, que foi exibido em San Sebastián; o canadense Linguagem Universal, de Matthew Rankin, que ganhou o Prêmio do Público na Quinzena de Cineastas em Cannes; Assassina, de Eva Nathena, representante da Grécia, que foi consagrado no Festival Internacional de Cinema de Xangai; Encontro com Ditador, de Rithy Panh, do Camboja e exibido em Cannes; Todo Mundo Ama Touda, de Nabil Ayouch, representante do Marrocos.

Tilda Swinton e Julianne Moore em O Quarto ao Lado, de Pedro Almodóvar

E mais títulos na disputa pela estatueta dourada completam a programação: o argentino Matem o Jóquei!, de Luis Ortega, que disputou o Leão de Ouro em Veneza; Três Quilômetros para o Fim do Mundo, de Emanuel Pârvu, da Romênia, que foi o vencedor da Queer Palm em Cannes e premiado no Festival de Sarajevo; Rainhas, de Klaudia Reynicke, representante da Suíça e grande vencedor da mostra Generation Kplus em Berlim; Caminho da Vida, de Min Bahadur Bham, do Nepal, que disputou o Urso de Ouro em Berlim e foi exibido em Locarno; Memórias de um Corpo Ardente, de Antonella Sudasassi Furniss, representante da Costa Rica e que recebeu o Prêmio do Público na mostra Panorama na Berlinale; o norueguês Armand e os Limites das Famílias, de Halfdan Ullmann Tøndel, vencedor da Caméra d’Or em Cannes; e o consagrado The Seed Of The Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof, representante da Alemanha.

Além disso, a mostra Panorama Mundial traz outras diversas obras consagradas ao redor do mundo. Do Festival de Cannes destacam-se: Sem Pudor, de Konstantin Bojanov, que rendeu o prêmio de melhor atriz para Anasuya Sengupta na mostra Un Certain Regard; Um Filme Inacabado, de Lou Ye, exibido fora de competição; A Mais Preciosa das Cargas, de Michel Hazanavicius, que disputou a Palma de Ouro e foi exibido também no Festival de Annecy; Viver, Morrer e Renascer, de Gaël Morel, e É Tempo de Amar, de Katell Quillévéré, exibidos na mostra Cannes Premiere; Meu nome é Maria, de Jessica Palud, que retrata a vida da icônica atriz francesa Maria Schneider, famosa por seu papel polêmico em O Último Tango em Paris; e Loucos por Cinema!, de Arnaud Desplechin, exibido fora de competição e também em San Sebastián.

A seleção da Panorama Mundial segue também com destaques do Festival de Berlim: Black Tea: O Aroma do Amor, de Abderrahmane Sissako, diretor de Timbuktu, que disputou o Urso de Ouro; As Aventuras de uma Francesa, de Hong Sang-soo, com Isabelle Huppert, que venceu o Grande Prêmio do Júri; Tudo Vai Ficar Bem, de Ray Yeung, vencedor do Teddy Award e do mesmo diretor de Suk Suk: Um Amor em Segredo; Meu Bolo Favorito, de Maryam Moghaddam e Behtash Sanaeeha, consagrado com o Prêmio FIPRESCI, da Federação Internacional de Críticos de Cinema; Architecton, de Victor Kossakovsky, Tempo Suspenso, de Olivier Assayas, e Língua Estrangeira, de Claire Burger, que disputaram o Urso de Ouro; e o português Mãos no Fogo, de Margarida Gil, exibido na mostra Encounters.

Do Festival de Veneza, a mostra Panorama Mundial traz: Campo de Batalha, de Gianni Amelio, e Juventude: De Volta ao Lar, de Wang Bing, que disputaram o Leão de Ouro; e Happyend: Liberdade em Vigilância, de Neo Sora, exibido na mostra Orizzonti.

Georgina Epiayu, mulher trans da etnia Wayúu, em Alma do Deserto, de Mónica Taboada Tapia

Outros destaques ao redor do mundo completam a seleção: Trilha Sonora para um Golpe de Estado, de Johan Grimonprez, vencedor do prêmio Cinematic Innovation no Festival de Sundance; Sabbath Queen, de Sandi DuBowski, exibido no Festival de Tribeca; Juventude: Tempos Difíceis, de Wang Bing, vencedor do Prêmio FIPRESCI em Locarno; Ao Pó Voltaremos, de Carlos Marques-Marcet, eleito o melhor filme da mostra Platform no Festival de Toronto; Banzo: Uma Mortal Nostalgia, de Margarida Cardoso, premiado no IndieLisboa; Transamazônia, dirigido pela sul-africana Pia Marais, que disputou o Leopardo de Ouro em Locarno, uma coprodução entre França, Alemanha, Suíça, Taiwan e Brasil; Uma Bela Vida, de Costa-Gavras, exibido em competição no Festival de San Sebastián; o documentário O Efeito Casa Branca, dirigido pelo brasileiro Pedro Kos ao lado de Bonni Cohen e Jon Shenk; A Contadora de Filmes, de Lone Scherfig, com Bérénice Bejo e Daniel Brühl; Todo Tempo que Temos, de John Crowley, com Andrew Garfield, Florence Pugh e Grace Delaney no elenco; entre outros.

Já a Première Latina, uma das mostras mais longevas da programação do Festival do Rio, vai exibir 17 longas-metragens representando os países Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Panamá, Peru e Uruguai. As produções selecionadas abordam questões sociais, políticas e existenciais que refletem a diversidade cultural e histórica de cada  região retratada. A Première Latina existe desde a segunda edição do Festival do Rio, realizada no ano 2000, e visa promover a aproximação cultural entre os povos latino-americanos.

Destacam-se: Alma do Deserto, de Mónica Taboada Tapia, uma coprodução entre Brasil e Colômbia, que recebeu o Queer Lion no Festival de Veneza; O Homem que Amava Discos Voadores, de Diego Lerman, exibido em San Sebastián; Dormir de Olhos Abertos, de Nele Wohlatz, uma coprodução entre Brasil, Alemanha, Taiwan e Argentina, que passou pela Berlinale e San Sebastián; Raiz, de Franco García Becerra, que recebeu Menção Especial na mostra Generation Kplus em Berlim; O Castigo, de Matías Bize, premiado no Cine Ceará e no Festival de Málaga; entre outros.

A mostra Midnight Movies vem para provocar, assustar, excitar e fazer rir, sem preconceito ou tabu, com a seleção de filmes que usam e abusam da linguagem do cinema. Na seleção deste ano, destacam-se longas que passaram por alguns dos principais festivais mundiais, como: O Império, de Bruno Dumont, vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Berlim; Rainhas do Drama, primeiro longa de Alexis Langlois, exibido na Semana da Crítica, em Cannes; o documentário alemão Baldiga: Coração Aberto, de Markus Stein, exibido na mostra Panorama em Berlim; Herege, de Scott Beck e Bryan Woods, com Hugh Grant e Sophie Thatcher; Os Hiperbóreos, de Cristóbal León e Joaquín Cociña, destaque na Semana da Crítica em Cannes; O Crepúsculo do Pé Grande, de David Zellner e Nathan Zellner, com Jesse Eisenberg, exibido no SXSW Film Festival; O Intruso, de Bruce LaBruce, da mostra Panorama de Berlim; e No Nosso Sangue, dirigido pelo brasileiro Pedro Kos, que já foi indicado ao Oscar pelo curta Onde Eu Moro.

Mahsa Rostami, Soheila Golestani e Setareh Maleki em The Seed of the Sacred Fig

Na mostra Itinerários Únicos, o Festival do Rio reúne 11 títulos com histórias de personalidades e lugares singulares, que marcaram seu tempo com novas ideias, quebra de tabus e preconceitos, ou que se destacaram na luta por liberdade e individualidades, entre eles, em estreia mundial, Twiggy, de Sadie Frost, resgata a trajetória da supermodelo da década de 1960, cantora, atriz e produtora Twiggy; o filme traz depoimentos dela própria e de nomes como Paul McCartney, Lulu, Poppy Delevingne, Brooke Shields, Pattie Boyd e Zandra Rhodes. E mais: outro ícone, agora do cinema, Humphrey Bogart, é retratado em Humphrey Bogart: A Vida Vem em Flashes, de Kathryn Ferguson; exibido na mostra Sessões Especiais do Festival de Cannes, A Bela de Gaza, de Yolande Zauberman, é um documentário sobre mulheres transgênero em Israel; entre outros.

A seleção internacional do Festival do Rio completa-se com a mostra Expectativa, que também traz diversos títulos consagrados internacionalmente e outras obras, como: Tóxico, de Saulė Bliuvaitė, vencedor do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno; Maré Alta, de Marco Calvani, com o brasileiro Marco Pigossi, que foi exibido no SXSW e premiado no FilmOut San Diego; Bring Them Down, de Christopher Andrews, com Barry Keoghan, exibido no London Film Festival; Uma Família, de Christine Angot, da mostra Encounters da Berlinale; De Volta à Alexandria, de Tamer Ruggli, exibido no Festival de Zurique; A Verdadeira Dor, de Jesse Eisenberg, premiado como melhor roteiro no Festival de Sundance; Amável, de Lilja Ingolfsdottir, vencedor do Prêmio Especial do Júri e melhor atriz para Helga Guren no Karlovy Vary International Film Festival; Bruxas, de Elizabeth Sankey, consagrado no Festival de Tribeca; A Garota da Vez, dirigido pela atriz Anna Kendrick, que passou pelo Palm Springs International Film Festival; O Soldado Sem Rastros, de Dani Rosenberg, da seleção de Locarno do ano passado.

Do Festival de Cannes, a mostra Expectativa conta com: O Cão Preto, de Guan Hu, melhor filme da mostra Un Certain Regard; Eat the Night, de Caroline Poggi e Jonathan Vinel, exibido na Quinzena de Cineastas; O Julgamento do Cachorro, de Laetitia Dosch, Santosh: Vozes da Hierarquia, de Sandhya Suri, Niki, de Céline Sallette, e Viet e Nam, de Truong Minh Quý, da Un Certain Regard; As Mulheres da Sacada, de Noémie Merlant, exibido na Sessão da Meia-Noite; Animale, de Emma Benestan, que foi o filme de encerramento da Semana da Crítica; e O Retrato de Norah, de Tawfik Alzaidi, que recebeu Menção Especial na mostra Un Certain Regard.

Marco Pigossi em Maré Alta, do cineasta italiano Marco Calvani

A programação da Expectativa segue com títulos do Festival de Berlim, como: A Quem Eu Pertenço?, de Meryam Joobeur, Gloria! Acordes para a Liberdade, de Margherita Vicario, e Caminho da Vida, de Min Bahadur Bham, que disputaram o Urso de Ouro; A Perda de Faruk, de Asli Özge, vencedor do Prêmio FIPRESCI da mostra Panorama; Interceptado, de Oksana Karpovych, que recebeu Menção Especial do Júri Ecumênico; Semana Santa, de Andrei Cohn, exibido na mostra Forum; O Divórcio de Andrea, de Josef Hader, e Todos os que Você É, de Michael Fetter Nathansky, destaque da mostra Panorama; e Ela Estava Sentada, Como Todas as Outras, de Youjia Qu, que recebeu Menção Especial na mostra Generation 14plus.

Do Festival de Veneza, a mostra Expectativa traz: Cidade do Vento, de Lkhagvadulam Purev-Ochir, que rendeu o prêmio de melhor ator para Tergel Bold-Erdene na mostra Orizzonti do ano passado; September 5, de Tim Fehlbaum, filme de abertura da Orizzonti Extra; E Seus Filhos Depois Deles, de The Boukherma Brothers, que consagrou Paul Kircher com o Prêmio Marcello Mastroianni de Ator Revelação da Competição Internacional; Aïcha: Uma Outra Chance, de Mehdi M. Barsaoui, e Pedaço de Mim, de Anne-Sophie Bailly, exibidos na mostra Orizzonti; e Familia, de Francesco Costabile, que rendeu o prêmio de melhor ator para Francesco Gheghi na mostra Orizzonti deste ano.

Completam a mostra Expectativa do Festival do Rio: Na Terra de Irmãos, de Raha Amirfazli e Alireza Ghasemi, vencedor do prêmio de melhor direção em Sundance; Clandestina, de Maria Mire, exibido no Doclisboa; Swimming Home: Ao Redor da Piscina, de Justin Anderson, destaque no Festival de Tribeca; Johatsu: Os Evaporados, de Andreas Hartmann e Arata Mori, exibido no Krakow Film Festival; Sempre Garotas, de Shuchi Talati, premiado em Berlim e vencedor do Prêmio do Público e melhor atriz para Preeti Panigrahi; Pierce: Marchar e Romper, de Nelicia Low, exibido no Karlovy Vary International Film Festival; Sebastian, de Mikko Mäkelä, destaque em Sundance e Guadalajara; o português Manga d’Terra, de Basil da Cunha, que disputou o Leopardo de Ouro em Locarno; e Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal, de Raven Jackson, indicado ao Gotham Awards e ao Spirit Awards, destaque na lista da National Board of Review e exibido em competição em Sundance e San Sebastián.

Como parte das homenagens do festival, será celebrada a vida e carreira de Christopher Reeve, o eterno Superman, que completaria 72 anos em 2024, com a exibição do documentário Super/Man: A História de Christopher Reeve, dirigido por Ian Bonhôte e Peter Ettedgui.

Para a Gala de Encerramento Internacional, o Festival do Rio traz ao público Conclave, uma adaptação do best-seller homônimo de Robert Harris e centra-se em um dos eventos mais secretos e antigos do mundo: a seleção de um novo Papa. O longa, protagonizado por Ralph Fiennes, é dirigido por Edward Berger, vencedor do Oscar de melhor filme internacional em 2023 por Nada de Novo no Front.

Conheça os filmes internacionais selecionados para o Festival do Rio 2024:

PANORAMA MUNDIAL

A Contadora de Filmes (La Contadora de Películas), de Lone Scherfig (França/Espanha/Chile)
A Garota da Agulha (Pigen Med Nålen), de Magnus von Horn (Dinamarca/Polônia/Suécia)
A Hora do Orvalho (Il Punto di Rugiada), de Marco Risi (Itália)
A Mais Preciosa das Cargas (La Plus Précieuse Des Marchandises), de Michel Hazanavicius (França/Bélgica)
Ao Pó Voltaremos (Polvo Serán), de Carlos Marques-Marcet (Espanha/Itália/Suíça)
Architecton, de Victor Kossakovsky (Alemanha/França)
As Aventuras de uma Francesa (Yeohaengjaui Pilyo), de Hong Sang-soo (Coreia do Sul)
As Gigantes (The Giants), de Laurence Billiet (Austrália)
Banzo: Uma Mortal Nostalgia, de Margarida Cardoso (Portugal/França/Holanda)
Bird, de Andrea Arnold (Reino Unido/França)
Black Tea: O Aroma do Amor, de Abderrahmane Sissako (França/Luxemburgo/Taiwan/Mauritânia/China)
Campo de Batalha (Campo di Battaglia), de Gianni Amelio (Itália)
Canina (Nightbitch), de Marielle Heller (EUA)
É Tempo de Amar (Le Temps d’aimer), de Katell Quillévéré (França/Bélgica)
Encontro com Ditador (Rendez-Vous avec Pol Pot), de Rithy Panh (França/Camboja/Taiwan/Qatar/Turquia)
Happyend: Liberdade em Vigilância, de Neo Sora (Japão)
Juventude: De Volta ao Lar (Qing Chun: Gui), de Wang Bing (França/Luxemburgo/Holanda)
Juventude: Tempos Difíceis (Qingchun: Ku), de Wang Bing (França/Luxemburgo/Holanda)
Língua Estrangeira (Langue Étrangère), de Claire Burger (França/Alemanha/Bélgica)
Loucos por Cinema! (Spectateurs!), de Arnaud Desplechin (França)
Mãos no Fogo, de Margarida Gil (Portugal)
Meu Bolo Favorito (Keyke Mahboobe Man), de Maryam Moghaddam e Behtash Sanaeeha (Irã/França/Suécia/Alemanha)
Meu Nome é Maria (Maria), de Jessica Palud (França)
O Aprendiz (The Apprentice), de Ali Abbasi (Canadá/Dinamarca/Irlanda)
O Efeito Casa Branca (The White House Effect), de Pedro Kos, Bonni Cohen e Jon Shenk (EUA)
O Monge e a Arma (The Monk and the Gun), de Pawo Choyning Dorji (Butão/França/EUA/Taiwan)
O Quarto ao Lado, de Pedro Almodóvar (Espanha)
O Quintal Americano (L’orto americano), de Pupi Avati (Itália)
Parthenope, de Paolo Sorrentino (Itália/França)
Sabbath Queen, de Sandi DuBowski (EUA)
Sem Pudor (The Shameless), de Konstantin Bojanov (Suíça/Bulgária/França/Taiwan/Índia)
Super/Man: A História de Christopher Reeve (Super/Man: The Christopher Reeve Story), de Ian Bonhôte e Peter Ettedgui (EUA/Reino Unido)
Teleférico do Amor (Gondola), de Veit Helmer (Alemanha/Geórgia)
Tempo Suspenso (Hors du Temps), de Olivier Assayas (França)
Tesouro (Treasure), de Julia von Heinz (Alemanha/França)
The End, de Joshua Oppenheimer (Dinamarca/Alemanha/Irlanda/Itália/Reino Unido/Suécia)
The Outrun, de Nora Fingscheidt (Alemanha/Reino Unido)
The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof (Alemanha/França/Irã)
Todo Mundo Ama Touda (Everybody Loves Touda), de Nabil Ayouch (França/Marrocos/Bélgica/Dinamarca/Holanda)
Todo Tempo que Temos (We Live in Time), de John Crowley (Reino Unido/França)
Transamazônia (Transamazonia), de Pia Marais (França/Alemanha/Suíça/Taiwan/Brasil)
Três Quilômetros para o Fim do Mundo (Trei Kilometri pâna la Capatul Lumii), de Emanuel Pârvu (Romênia)
Trilha Sonora para um Golpe de Estado (Soundtrack to a Coup d’Etat), de Jonah Grimonprez (Bélgica/França/Holanda)
Tudo Vai Ficar Bem (Cong jin yihou), de Ray Yeung (Hong Kong)
Um Caso Comum (Le Fil), de Daniel Auteuil (França)
Um Filme Inacabado (An Unfinished Film), de Lou Ye (Singapura/Alemanha)
Uma Bela Vida (Le Dernier Souffle), de Costa-Gavras (França)
Unicórnios (Unicorns), de Sally El Hosaini (Reino Unido/EUA/Suécia)
Viver, Morrer e Renascer (Vivre, mourir, renaître), de Gaël Morel (França)

PREMIÈRE LATINA

Alma do Deserto (Alma del Desierto), de Mónica Taboada Tapia (Brasil/Colômbia)
Confio em Ti (En Vos Confío), de Agustín Toscano (Argentina)
Dormir de Olhos Abertos, de Nele Wohlatz (Brasil/Alemanha/Taiwan/Argentina)
Estado de Silêncio (Estado de Silencio), de Santiago Maza (México)
Matem o Jóquei! (El Jockey), de Luis Ortega (Argentina/México/Espanha/Dinamarca/EUA)
Memórias de um Corpo Ardente (Memorias de un Cuerpo que Arde), de Antonella Sudasassi Funiss (Costa Rica/Espanha)
No Lugar da Outra (El Lugar de la Otra), de Maite Alberdi (Chile)
O Aroma do Pasto Recém-Cortado (El Aroma del Pasto Recién Cortado), de Celina Murga (Argentina/Uruguai/Alemanha/México/EUA)
O Castigo (El Castigo), de Matías Bize (Chile/Argentina)
O Homem que Amava Discos Voadores (El Hombre que Amaba los Platos Voladores), de Diego Lerman (Argentina)
O Ladrão de Cães (El Ladrón de Perros), de Vinko Tomičić Salinas (Chile/França/México/Bolívia/Itália/Equador)
Os Sonhos de Pepe (Los Sueños de Pepe: Movimiento 2052), de Pablo Trobo (Uruguai)
Pimpinero: Sangue e Gasolina (Pimpinero: Sangre y Gasolina), de Andrés Baiz (Colômbia)
Querido Trópico, de Ana Endara (Panamá/Colômbia)
Rainhas (Reinas), de Klaudia Reynicke (Suíça/Peru/Espanha)
Raiz (Raíz), de Franco García Becerra (Peru/Chile)
Vera e o Prazer dos Outros (Vera y el Placer de los Otros), de Romina Tamburello e Federico Actis (Argentina)

EXPECTATIVA

A Garota da Vez (Woman of the Hour), de Anna Kendrick (EUA)
A Perda de Faruk (Faruk), de Asli Özge (Alemanha/Turquia/França)
A Quem Eu Pertenço? (Mé el Aïn), de Meryam Joobeur (Tunísia/França/Canadá)
A Verdadeira Dor (A Real Pain), de Jesse Eisenberg (EUA/Polônia)
Aïcha: Uma Outra Chance, de Mehdi M. Barsaoui (França/Tunísia/Itália/Arábia Saudita/Qatar)
Amal: Dos Muros para Dentro, de Jawad Rhalib (Bélgica)
Amável (Elskling), de Lilja Ingolfsdottir (Noruega)
Animale, de Emma Benestan (França/Bélgica/Arábia Saudita)
Armand e os Limites das Famílias, de Halfdan Ullmann Tøndel (Noruega/Holanda/Suécia/Alemanha)
As Mulheres da Sacada (Les Femmes au Balcon), de Noémie Merlant (França)
Assassina (Fonissa), de Eva Nathena (Grécia)
Bring Them Down, de Christopher Andrews (Irlanda/Reino Unido/Bélgica)
Bruxas (Witches), de Elizabeth Sankey (Reino Unido)
Caminho da Vida (Shambhala), de Min Bahadur Bham (Nepal/França/Noruega/Hong Kong/Turquia/Taiwan/EUA/Qatar)
Cidade do Vento (Ser Ser Salhi), de Lkhagvadulam Purev-Ochir (França/Alemanha/Mongólia/Holanda/Portugal/Qatar)
Clandestina, de Maria Mire (Portugal)
Daddio, de Christy Hall (EUA/Canadá)
De Volta à Alexandria (Retour en Alexandrie), de Tamer Ruggli (Suíça/França/Qatar)
E Seus Filhos Depois Deles (Leurs Enfants Après Eux), de The Boukherma Brothers (França)
Eat the Night, de Caroline Poggi e Jonathan Vinel (França)
Ela Estava Sentada, Como Todas as Outras (Kai Shi De Qiang), de Youjia Qu (China)
Entrelaços (Necklace), de Fernando Grostein Andrade e Fernando Siqueira (Brasil/EUA)
Familia, de Francesco Costabile (Itália)
Gloria! Acordes para a Liberdade, de Margherita Vicario (Itália/Suíça)
Interceptado (Intercepted), de Oksana Karpovych (Canadá/França/Ucrânia)
Johatsu: Os Evaporados, de Andreas Hartmann e Arata Mori (Alemanha/Japão)
Linguagem Universal (Universal Language), de Matthew Rankin (Canadá)
Manga d’Terra, de Basil da Cunha (Portugal/Suíça)
Maré Alta (High Tide), de Marco Calvani (EUA)
Meu Lugar é Aqui (Il Mio Posto È Qui), de Daniela Porto e Cristiano Bortone (Itália/Alemanha)
Na Terra de Irmãos (In the Land of Brothers), de Raha Amirfazli e Alireza Ghasemi (Irã/França/Holanda/EUA)
Niki, de Céline Sallette (França)
O Cão Preto (Gou Zhen), de Guan Hu (China)
O Divórcio de Andrea (Andrea Lässt Sich Scheinden), de Josef Hader (Áustria)
O Julgamento do Cachorro (Le Procès du Chien), de Laetitia Dosch (França/Suíça)
O Retrato de Norah (Norah), de Tawfik Alzaidi (Arábia Saudita)
O Soldado Sem Rastros (The Vanishing Soldier), de Dani Rosenberg (Israel)
Pedaço de Mim (Mon Inséparable), de Anne-Sophie Bailly (França)
Pierce: Marchar e Romper, de Nelicia Low (Singapura/Taiwan/Polônia)
Santosh: Vozes da Hierarquia, de Sandhya Suri (Reino Unido)
Sebastian, de Mikko Mäkelä (Reino Unido/Bélgica/Finlândia)
Seis Palmos sobre a Terra (Six Pieds sur Terre), de Karim Bensalah (França)
Semana Santa (Saptamana Mare), de Andrei Cohn (Romênia/Suíça/Reino Unido)
Sempre Garotas (Girls Will Be Girls), de Shuchi Talati (Índia/França/EUA/Noruega)
September 5, de Tim Fehlbaum (Alemanha/EUA)
Swimming Home: Ao Redor da Piscina, de Justin Anderson (Reino Unido/Brasil/Holanda/Grécia)
Temporada de Seca (Sucho), de Bohdan Sláma (Alemanha/Eslováquia/República Tcheca)
Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal (All Dirt Roads Taste of Salt), de Raven Jackson (EUA)
Todos os que Você É (Alle Die Du Bist), de Michael Fetter Nathansky (Alemanha/Espanha)
Tóxico (Akipleša), de Saulė Bliuvaitė (Lituânia)
Uma Família (Une Famille), de Christine Angot (França)
Viet e Nam (Viet and Nam), de Truong Minh Quý (Vietnã/Filipinas/Singapura/França/Holanda/Itália/Alemanha)

MIDNIGHT MOVIES

A Herança, de João Cândido Zacharias (Brasil)
A Tristeza (Ku Bei), de Rob Jabbaz (Taiwan)
Abraço de Mãe, de Cristian Ponce (Brasil/Acrotíri e Deceleia)
Baldiga: Coração Aberto (Baldiga: Entsichertes Herz), de Markus Stein (Alemanha)
Deadstream, de Joseph Winter e Vanessa Winter (EUA)
Força Bruta: Condenação (Beomjoidosi 4), de Heo Myeong-haeng (Coreia do Sul)
Herege (Heretic), de Scott Beck e Bryan Woods (EUA)
Infestação (Vermines), de Sébastien Vaniček (França)
Mad God, de Phil Tippett (Canadá)
Não Fale o Mal (Speak No Evil), de Christian Tafdrup (Dinamarca) (2022)
No Nosso Sangue (In Our Blood), de Pedro Kos (EUA)
O Crepúsculo do Pé Grande (Sasquatch Sunset), de David Zellner e Nathan Zellner (EUA)
O Império (L’Empire), de Bruno Dumont (França/Alemanha/Itália/Portugal/Bélgica)
O Intruso (The Visitor), de Bruce LaBruce (Reino Unido)
Os Hiperbóreos (Los Hiperbóreos), de Cristóbal León e Joaquín Cociña (Chile)
Rainhas do Drama (Les Reines du Drame), de Alexis Langlois (França/Bélgica)
Stopmotion, de Robert Morgan (Reino Unido)
Tokyo Revengers 2, Arco Halloween de Sangue, Parte 1: Destino (Tokyo Revengers 2 Part 1: Bloody Halloween: Destiny), de Tsutomu Hanabusa (Japão)
Tokyo Revengers 2, Arco Halloween de Sangue, Parte 2: Confronto (Tokyo Revengers 2: Bloody Halloween: Decisive Battle), de Tsutomu Hanabusa (Japão)
Tokyo Revengers, de Tsutomu Hanabusa (Japão)

ITINERÁRIOS ÚNICOS

A Bela de Gaza (La Belle de Gaza), de Yolande Zauberman (França)
Brian Jones e os Rolling Stones (The Stones and Brian Jones), de Nick Broomfield (Reino Unido)
Humphrey Bogart: A Vida Vem em Flashes (Bogart: Life Comes in Flashes), de Kathryn Ferguson (Reino Unido)
In the Mood for Art: O Museu M+ e Arte Contemporânea em Hong Kong (In the Mood for Art: The M+ Museum and the Art Scene in Hong Kong), de Michael Schindhelm (Suíça)
Jean Genet Agora (Jean Genet Ahora), de Miguel Zeballos (Argentina)
Misty: A História de Erroll Garner (Misty: The Erroll Garner Story), de Georges Gachot (Suíça/França/Alemanha)
O Poeta Rei, de Carlos Gomes (Portugal)
Promessa: A Arquitetura de BV Doshi (Das Versprechen: Architekt BV Doshi), de Jan Schmidt-Garre (Alemanha)
Riefenstahl: Cinema e Poder, de Andres Veiel (Alemanha)
Twiggy, de Sadie Frost (Reino Unido)
Uma Visão Repentina às Coisas Profundas (A Sudden Glimpse to Deeper Things), de Mark Cousins (Reino Unido)

*Clique aqui e conheça os longas brasileiros selecionados para a Première Brasil

*Clique aqui e conheça os curtas-metragens brasileiros selecionados para a Première Brasil

Fotos: Divulgação.

18ª CineBH e 15º Brasil CineMundi: conheça os vencedores

por: Cinevitor
O Rio de Lágrimas Corre no Vale do Amor, de Ulisses Arthur: projeto alagoano premiado

Foram anunciados neste domingo, 29/09, no Cine Theatro Brasil Vallourec, os vencedores da 18ª edição da CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte e do 15º Brasil CineMundi – International Coproduction Meeting.

A cerimônia de encerramento revelou os projetos premiados no maior programa de coprodução do audiovisual brasileiro; e de longas-metragens da Mostra Território em três categorias, que contou com Ariel Kuaray Ortega, Bárbara Colen, Everlane Moraes, Pedro Ortega e Rebeca Gutiérrez no Júri Oficial

O prêmio de melhor longa-metragem da mostra Território, de caráter competitivo, foi concedido ao argentino Las Almas, dirigido por Laura Basombrío. O Júri Oficial destacou o filme por sua “escuta consciente do território retratado”, elogiando como a obra respeita o ritmo do espaço filmado e oferece “um ponto de vista claro de direção, em coerência com a fotografia e o design sonoro”. A interpretação do relato em off da protagonista também foi mencionada como um ponto alto do filme, conduzindo o espectador “ao terreno e ao onírico”, abordando temas como “a dor, a cura, os lutos, a violência de gênero e a resiliência”. A sensibilidade poética e o detalhismo da produção foram decisivos para sua vitória.

Las Almas também foi reconhecido com o Prêmio Abraccine, concedido pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema. O Júri da Crítica, formado por Ana Paula Barbosa, Marcos Santuario e Rodrigo James, destacou a “capacidade do filme de utilizar a narrativa do documentário com força cênica social e criativa”, incorporando elementos da ficção de maneira habilidosa. O trabalho de imagem e som foi elogiado por estar “a serviço do resgate de memória”, demonstrando “sensibilidade e competência” no uso dos recursos técnicos, reforçando o impacto da obra no festival.

Pelo Júri Oficial, o prêmio de melhor presença foi entregue à personagem Karina, do filme Mala Reputação, de Marta García e Sol Infante, do Uruguai. Segundo o júri, Karina se destaca por ser “empática, leve e esperta”, além de conseguir transmitir uma corporeidade que “é o próprio filme”. A atuação da personagem estabelece uma forte conexão com o público, “atravessando em um sentido de moralidade contraposto à humanidade”. O júri elogiou ainda a “forma muito autêntica de mostrar sua vida em frente à câmera”, garantindo assim o reconhecimento como a melhor presença em cena.

Por fim, o Júri Oficial deu o prêmio de destaque à fotografia de Carropasajero, de Juan Pablo Polanco Carranza e Cesar Alejandro Jaimes, da Colômbia. O filme foi celebrado pela “fotografia exuberante e poética”, que cria uma “dimensão espiritual” e aproxima o espectador da “escuta interior e do silêncio”. A composição visual, com um trabalho cuidadoso de luzes e sombras, foi apontada como essencial para transmitir a corporalidade dos personagens e criar uma “atmosfera nostálgica entre o silêncio e o vento”.

Enquanto isso, na 15ª edição do Brasil CineMundi, o estado de Alagoas saiu como o grande vencedor com O Rio de Lágrimas Corre no Vale do Amor, premiado pelo Júri Oficial como o melhor projeto da categoria Horizonte. O júri foi formado por Thiago Macêdo Correia, Christine Tröstrum e Lidia Damatto. Ao agradecer o prêmio, Ulisses Arthur disse sentir falta de filmes brasileiros que retratem a juventude no interior do Nordeste e que seu projeto tem esse entre seus objetivos.

Conheça os vencedores de 2024 da CineBH e do Brasil CineMundi:

MOSTRA TERRITÓRIO | CineBH

MELHOR FILME
Las Almas, de Laura Basombrío (Argentina)

MELHOR PRESENÇA
Karina Nuñez, por Mala Reputación

DESTAQUE DO JÚRI
Carropasajero; fotografia de Angello Faccini

JÚRI DA CRÍTICA | PRÊMIO ABRACCINE
Las Almas, de Laura Basombrío (Argentina)

BRASIL CineMundi

PROJETO EM DESENVOLVIMENTO | TROFÉU HORIZONTE
O Rio de Lágrimas Corre no Vale do Amor, de Ulisses Arthur (AL)
Produção: Alessandra Moretti
Empresa Produtora: Céu Vermelho Fogo Filmes
Prêmios: DOT Cine, Mistika, Naymovie Edina Fujii, O2 Pós, Parati Films e Ventana Sur

MENÇÃO HONROSA | MOSTRA HORIZONTE
Enseada, de Sara Pinheiro e Pablo Lamar (MG)
Produção: Luana Melgaço
Empresa Produtora: Anavilhana

PRÊMIO DocBrasil Meeting
O Rio Diante da Curva, de Renan Barbosa Brandão (RJ)
Prêmios: DOT Cine e Naymovie Edina Fujii

PRÊMIO MAAF | ESPANHA | PROJETO PARADISO
A Estirada, de Sérgio de Carvalho (AC)

PRÊMIO FIDBA | ARGENTINA
Na Passagem do Trópico, de Francisco Miguez (SP)

PRÊMIO NUEVAS MIRADAS | CUBA
Zumbido, de Karen Akerman (RJ)

PRÊMIO WORLD CINEMA FUND | ALEMANHA
Zumbido, de Karen Akerman (RJ)

PRÊMIO RIDM | CANADÁ
O Lugar da Falta, de Mariana de Melo (MG)

PRÊMIO DocSP
Cartas para um Futuro Esquecido, de Pablo Francischelli e Takumã Kuikuro (RJ)

PRÊMIO CENTRO DE ESTUDOS DocSP
Pretos Novos do Valongo, de Laís Dantas e Monica Sanches (RJ)

PRÊMIO COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO | BURNING | COLÔMBIA
Até o Amanhecer, de Lara Carvalho (BA)

PRÊMIO COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO | CONECTA | CHILE
O Rio Diante da Curva, de Renan Barbosa Brandão (RJ)

FOCO MINAS | PRÊMIO Naymovie EDINA FUJII
Desejo é o Nome do Homem que Eu Amo, de Lea Monteiro (MG)

PRÊMIO ANAVILHANA | PARADISO MULTIPLICA
Vestígios, de Milena Times (PE)

WIP | WORK IN PROGRESS
Prêmio O2 Pós: Lira, de Beth Formaggini e Maria Lira Marques
Prêmio Mistika: Sangue do Meu Sangue, de Rafaela Camelo (DF)
Prêmio The End: Notas Sobre o Distrito de Miguel Burnier, de João Dumans (MG)

Foto: Leo Lara/Universo Produção.

LABRFF 2024: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
João Miguel em Estômago 2: O Poderoso Chef, de Marcos Jorge

A 17ª edição do LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival, acontecerá entre os dias 4 e 7 de novembro, no The Culver Theater, localizado no coração de Los Angeles ao lado de grandes estúdios, como Sony Pictures, Amazon Studios e Apple Studios.

A seleção deste ano contará com diversos títulos em mostras competitivas e paralelas, que discutem temas atuais e importantes. Pelo terceiro ano, o curta-metragem vencedor do LABRFF é automaticamente selecionado para os festivais de Vassouras, Curta Caicó e para a seleção do Festival Internacional de Paraty, reiterando a importância da troca cultural entre o Brasil e o mundo.

Fundado em 2008 pela produtora de cinema Meire Fernandes e pelo jornalista Nazareno Paulo, o LABRFF preencheu uma lacuna na Meca do cinema, tornando-se uma vitrine para as produções brasileiras em Hollywood. O festival já exibiu mais de 1.450 títulos, premiou mais de 600 profissionais do cinema e contribuiu para a realização de longas-metragens no Brasil em parceria com os Estados Unidos, além de ter colaborado para o licenciamento de diversos títulos brasileiros para majors de distribuição americana.

Conheça os filmes selecionados para o LABRFF 2024:

MOSTRA COMPETITIVA | LONGA-METRAGEM

Atena, de Caco Souza
Café, Pepi, e Limão, de Adler Paz e Pedro Léo
Dois é Demais em Orlando, de Rodrigo Van Der Put
Entre Raiz e Asas, de Gabriel Muglia e Wlado Herzog
Estômago 2: O Poderoso Chef, de Marcos Jorge
Grande Sertão, de Guel Arraes
Inexplicável, de Fabricio Bittar
Infinimundo, de Bruno Martins e Diego Müller
Maníaco do Parque, de Maurício Eça
Meu Sangue Ferve por Você, de Paulo Machline
Ninguém Sai Vivo Daqui, de André Ristum
O Barulho da Noite, de Eva Pereira
O Clube das Mulheres de Negócios, de Anna Muylaert
Retrato de um Certo Oriente, de Marcelo Gomes
Saudosa Maloca, de Pedro Serrano

MOSTRA COMPETITIVA BRASILEIRA | DOCUMENTÁRIO

Diamantes, de Daniela Thomas, Sandra Corveloni e Beto Amaral
Nas Ondas de Dorival Caymmi, de Locca Faria
Neirud, de Fernanda Faya
Othelo, o Grande, de Lucas H. Rossi
Pantanal, Planície das Águas, de Lygia Barbosa
Vai pra Cuba, Eduardo!, de Juliana Baroni
WR Discos Uma Invenção Musical, de Maira Cristina e Nuno Penna

MOSTRA COMPETITIVA | CURTA-METRAGEM

2 Brasis, de Carol Aó e Helder Fruteira
Aquela Mulher, de Marina Erlanger e Cristina Lago
As Marias, de Dannon Lacerda
Batalha de Flores, de Luis Villaverde
Bodas de Ouro, de Liza Gomes
Cartas a uma Jovem Mulher, de Pedro Belchior Costa
Deixa, de Mariana Jaspe
Eletricidade, de Gustavo de Carvalho
Encruzilhada Bar, de Johann Jean
Escadaria do Amor, de Gui Agustini
Eu Não Sei se Vou Ter que Falar Tudo de Novo, de Thassilo Weber e Vitoria Fallavena
Eu Tenho uma Voz, de Barbara Ramos e Juliana Albuquerque
Fenda, de Lis Paim
Firmina, de Izah Neiva
Julião, Filhos da Praia, de Mônica Mac Dowell
Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz, de Lucas Assunção
O Entardecer, de Rodrigo Frota e Thiago Oliveira
O Louco, de Guilherme Suman
Umbilina e sua Grande Rival, de Marlom Meirelles

MOSTRA COMPETITIVA | CURTA-METRAGEM INTERNACIONAL

American Smiles, de Victor Cardoso e Thales Côrrea
Before Everything Changes, de Giulia Guzzo
Days of Eden, de Gabriel Dimilo e Christopher Maldonado
Família, de Germano Kuerten
Safe, de Bia Oliveira
Saudade, de Lucca de Oliveira
Sunflower, de Lury Pinto
The Roomate, de Fabio Anfe
To the End, de Gui Agustini

MOSTRA PARALELA | CURTA-METRAGEM

Bom Comportamento, de Matthews Silva
Conexão, de Julie Ketlem
Correnteza, de Diego Müller e Pablo Müller
Eu Estou Aqui, de André Santos
Gostou do Meu Batom?, de Kathia Calil
Margem, de Domingos Antonio
Pastrana, de Gabriel Motta e Melissa Brogni

EXIBIÇÃO ESPECIAL
The Midway Point, de Lucca Vieira

Foto: Divulgação/Paris Filmes.

O Dia que te Conheci

por: Cinevitor

Direção: André Novais Oliveira

Elenco: Renato Novaes, Grace Passô, Kelly Crifer, Fabricio FBC, Stan Alba.

Ano: 2023

Sinopse: Todo dia Zeca tenta levantar cedinho para pegar o ônibus e chegar, uma hora e meia depois, na escola da cidade vizinha, onde trabalha como bibliotecário. Acordar cedo anda cada vez mais difícil. Há algo que o impede de manter esse cotidiano. Um dia Zeca conhece Luísa.

*Filme visto na 47ª Mostra de São Paulo

Nota do CINEVITOR: